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02 [06.03.2013] Memorial

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PROFESSORA: SHEILA RÉGIO DE SECUTE
DATA DA AULA: 06/03/2013
REDATORES: ANA LÚCIA DA SILVA E APRÍGIO LUIZ DE MELO GUSMÃO 
AVISOS!
Quem participar efetivamente no debate já terá garantida a pontuação equivalente e ficará eximido de fazer a síntese do que foi proposto, quem não participar, para ganhar a pontuação terá que fazer a síntese da introdução e do primeiro capítulo do livro “A luta pelo direito” e entregar na próxima aula(13.03.2013). A síntese terá que ser entregue digitada para a professora.
Foi passada um abaixo assinado para quem preferia mudar da sala 05 para a sala 06 em virtude do mau funcionamento do ar-condicionado.
Quem participar na aula receberá um traço ao lado do nome, para que no final seja analisado o quanto cada um participou em sala.
Foi criado um grupo de estudos para a sala no google, aqueles que forem acessar passem os seus e-mails para Aprígio ou mandem um e-mail para aprigioluiz@gmail.com solicitando o ingresso no grupo. 
No grupo da sala foi postado um link referente a uma aula online intitulada de “Língua Portuguesa nos Concursos de 2013”, lembrando que ela gera um certificado o qual poderá ser usado no abono das horas das atividades complementares, essa aula ocorrerá no dia 07.03.2013 às 19h30.
Ficou acordado que na próxima aula(13.03.2013) será discutido a questão da quantidade de horas que devemos estudar, se almejamos algum concurso.
Ler o segundo e o terceiro capítulo, para que sejam discutidos no dia 20.03.2013.
MEMORIAL DESCRITIVO
ASSUNTOS ABORDADOS:
REGRAS DE ETIQUETA DO OPERADOR DO DIREITO
BREVE CONCEITO DO DIREITO
LEITURA DE UM CASO PRÁTICO
DEBATE DO LIVRO: “A LUTA PELO DIREITO”
REGRAS DE ETIQUETA DO OPERADOR DO DIREITO
A carreira jurídica é bastante formal e conservadora, e é prezado em algumas regras de etiqueta social, as quais estão caindo no esquecimento por algumas pessoas. Algumas das etiquetas sociais que devem ser observadas:
Ao chegar no horário de um determinado evento, temos o direito de escolher o local que melhor nos agrade, caso se chegue atrasado devemos nos dirigir aos assentos ao fundo da sala para não chamar atenção, evitando assim desrespeitar o palestrante. Deve-se também entrar com o máximo de silêncio possível e evitar arrastar as cadeiras.
Não se pode saudar os presentes ao chegar atrasado, pois isso irá interromper a fala do palestrante, desconcentrá-lo e quebrar todo um raciocínio, essa é uma gafe bastante grave. 
Educado é respeitar os horários e chegar na hora exata.
Quem precisar se ausentar mais cedo do ambiente não pode ficar sentado na frente, pois como irá ter que se levantar antes, deverá fazê-lo com o máximo de discrição possível, pois, essa atitude poderá ficar mal vista não só pelo palestrante, mas também por todos aqueles que estão presentes, já que causa a impressão de desinteresse pela palestra. Por tanto, quem for sair mais cedo dê preferência aos assentos detrás. 
Caso necessite sair, aproveite o momento certo para isso, ou seja, o ideal seria quando o palestrante estiver de costas para você.
Não devemos nos esquecer que tudo no mundo tem uma causa e uma consequência, então temos que nos policiar quanto a nossas atitudes, para que elas não sejam mal interpretadas, pois uma coisa boa que fazemos a alguém muitas vezes são esquecidas, mas uma atitude negativa fica eternizada.
BREVE CONCEITO DO DIREITO
O direito é uma ciência abrangedora e ela abarca toda a vida mesmo antes de ser concebida e após morte. Antes mesmo de o ser humano nascer, ele já tem a perspectiva de vida e de direito, ou seja, ele já pode ser arrolado na questão da herança e mesmo quando morre, essa pessoa está gerando consequência jurídica para esse plano, por tanto o direito engloba toda a vida. O Estado está para amparar o direito de cada um, para que tenhamos o mínimo básico para se achar gente, para se perceber cidadão, pois onde não há o amparo da lei o homem volta a sua condição primitiva.
O direito terá que se dividir em várias especialidades para que o ser humano possa ter o provimento magistral de forma especializada para cuidar de determinado assunto. Por isso o direito vem se dividindo em ramos do direito, tais como: Direito Civil, Direito Constitucional, Direito Penal, Direito Trabalhista, etc... Cada área do direito irá se especializar num objeto, ou seja, o objeto é qualquer coisa, tema, fenômeno que nós possamos colocar diante de nós para que possa ser observado e buscado o entendimento da completitude daquilo que está sendo observado. A ideia de ter divido o direito em ramos do direito, foi com o intuito de evitar que nos perdêssemos na vastidão da ciência do direito para que a partir dessa especialização pudéssemos tentar resolver em tempo hábil, pois o homem tem necessidades emergenciais.
LEITURA DE UM CASO PRÁTICO
Foi entregue aos alunos um texto contendo um caso prático a ser debatido em sala, esse texto é uma parte complementar da apostila disponibilizada pela professora no portal do aluno. Esse caso relata a consequência de um julgamento feito por um juiz despreparado, onde um comerciante necessitando de um transplante urgente, veio a óbito por não ter recebido a autorização judicial para a retirada e transplante de um dos rins de uma pessoa a qual se disponibilizou a ajudá-lo.
O que mais chamou atenção ao caso foi a questão de que o magistrado irresponsavelmente se absteve de julgar o caso por simples ausência de lei, atitude essa contrária ao que o CPC impõe:
“Código de Processo Civil, Art. 126. O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito.“
O magistrado nesse caso poderia ter se utilizado da jurisprudência, que nada mais é do que uma função atípica do juiz, mas só em casos de necessidade. Nessa situação o juiz iria legislar, já que não tinha lei para dar amparo a uma sentença, pois todo juiz tem que fundamentar através da lei. Diante do ocorrido notou-se que o juiz agiu com culpa, visto que ele foi imprudente, imperito e negligente. Negligente pois ele se negou a agira, logo isso gerou uma imprudência, isto é, era da competência do magistrado saber buscar uma solução ao que foi relatado, nisso o juiz também mostrou-se imperito, porque ele deveria ter o conhecimento pelo cargo ou função que ocupa, teria que ter qualificação técnica e não teve, pois o magistrado não demonstrou saber da sua função típica e nem atípica. 
É fato também notar que o advogado também foi imprudente, imperito e negligente, pois ele desconhecia que o tribunal poderia dar provimento de uma sentença magistral que foi desfavorável à vida. O hospital também teve uma parcela de culpa, já que poderia ter realizado o transplante. Notamos também o quão contraditório mostrou-se o magistrado ao tentar se explicar alegando que “Os Tribunais existem exatamente para modificar uma decisão do juiz, caso julguem que ele cometeu erro” e noutro momento afirmar que quanto a posição do hospital “não se precisa de lei especial para salvar vidas”, ou seja, é o notório o despreparo desse juiz.
Desafio: As leis dão conta de regulamentar todas as relações do homem na sociedade?
Vimos que não há como prever tudo o que pode acontecer a nossa volta, pois estamos em constantes mudanças e as previsões das leis ainda que sejam vastas, não dão para suprir todos os acontecimentos sociais. Pois aquilo que um dia estava previsto em lei, pode cair em desuso e não mais valer para outros tempos, visto que os costumes mudam.
 
DEBATE DO LIVRO: “A LUTA PELO DIREITO”
-INTRODUÇÃO-
A lei é dura, mas é lei. O operador do direito positivista ele vê que a lei é fundamento, se não houver lei ele se exime. O positivismo trabalha em cima da lei, se a lei confere eu confiro, se a lei tira eu tiro, ou seja, não busca enxergar além o humano que está imbuído na lei, é aí que entra os humanistas que no direito são chamados de jus naturalistas os quais pregam o direito natural. O jus naturalistassão aqueles que têm uma visão de mundo voltado para o humano, ou seja, o que o homem anseia como justo, como ideal de valores, por tanto é conhecido de direito jus natural, isto é, aquilo que é natural ao ser humano. 
“A luta pelo direito” por si só já indica que o direito é luta. Nota-se que só é promulgado uma lei quando, ocasionado de um fenômeno social, gerou vontade coletiva e para aquilo ter sido consagrado em lei foi preciso muita luta. Tudo isso ocorreu para que a vontade coletiva se tornasse real, mas não no mundo fático e sim real para a lei, pois na realidade já é real só que não tinha o amparo da legislação e todo fenômeno desamparado da legislação cria vulnerabilidade, cria a desvalorização humana, cria injustiça.
A luta não é sinônimo de violência, por si só a luta é um instrumento de uma possível conquista, pois se fosse assim Gandhi não lutava pela independência do seu país. A luta é inerente da condição humana, pois até quando nascemos nós travamos uma luta pela sobrevivência. 
O objetivo do direito não é a justiça e sim a paz, mas não aquela paz metafórica ao contrário da guerra, mas sim a paz social. O direito é uma ideia de força, por isso temos o símbolo da balança e da espada. A balança dá a ideia de ponderar o direito, equilibrar, já a espada nos remete ao sentido de que para se fazer valer o direito é necessário utilizar-se de um meio coercitivo, a espada traz a sanção. Vale salientar que utilizar a espada sem ponderação da força, ou seja, sem a balança, faz da espada um instrumento de violência e por conseguinte ao invés de trazer a justiça acaba trazendo a injustiça. 
No mais, lembramos que o Estado só poderá conseguir manter a ordem legal, caso ele se mantenha numa luta constante contra aqueles que o atacam. Um bom exemplo que foi citado em sala, referia-se ao caso da Lei Seca, a qual enquadra como crime o ato de dirigir alcoolizado e que isso pode levar o indivíduo à cadeia, sendo que há sempre aqueles que tentam desobedecer essa lei, e o Estado através de medidas mais rígidas busca continuamente por ordem no sistema e mostrar que a sociedade deve obedecê-lo, caso contrário ele perderia toda a credibilidade e a anarquia se instauraria, gerando assim um verdadeiro caos social.
PARTICIPANTES DO DEBATE
	Andréia
	|
	Carla
	||
	Luis Carlos
	|
	Gilmar
	|
	Madalena
	||
	Daniel
	|
	Sulanita
	|
	Amaro
	|
	Josimar
	|
	Dayane
	||
	Ramon
	|
	Janaína
	|
	Saturnino
	|
	Aprígio
	|
	Andreza
	||
	Jonathan
	|
	Ana Célia
	|
	Bruno
	|
	Ana Lúcia
	|
	Renata
	|

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