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06 [03.04.2013] memorial descritivo

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PROFESSORA: SHEILA RÉGIO DE SECUTE
DATA DA AULA: 03/04/2013
REDATORES: ANA CÉLIA E DANIEL SANTOS 
AVISO!
Foi solicitado pela professora Sheila que o memorial referente à aula do dia 27.03.2013 fosse reformulado, tanto quanto a questão das pontuações e concordâncias quanto a certos conteúdos os quais não foram tratados em sala, e outros que estavam pouco objetivos. Nesse mesmo momento, a professora pediu que duas pessoas fossem voluntárias para ajudar a colega na reformulação do memorial do dia 27.03.2013, e que o prazo para a postagem no e-mail da turma era até sexta-feira (05.04.2013).
A leitura dos memoriais, tanto o do dia 27.03.2013 quanto o do dia 03.04.2013, será feita antes da prova.
Michela, a redatora do memorial do dia 27.03.2013, nos ensinou uma grande lição a qual deve ser seguida por todos, ou seja, ela nos mostrou que na vida não devemos esperar pelo outro, pois a iniciativa deve vir de nós mesmos, ainda que o trabalho seja árduo devemos dar o nosso melhor independente se o outro estará presente ou não, pois muitas vezes temos que nos sacrificar e fazer o trabalho não só por nós mesmos, mas também pelo nosso próximo. Mas também devemos entender que em certos momentos da vida temos que ser generoso e procurar compreender o lado daquela pessoa que não pode nos ajudar naquele momento, visto que nunca se sabe o dia de amanhã, ou melhor, um dia esse outro poderá ser qualquer um de nós.
O operador do direito tem que se portar de forma exemplar, deve saber se reportar à autoridade de forma condizente, falar apenas quando pedir a fala. Devemos evitar ao máximas as gafes para que não se crie uma imagem negativa de nós mesmos.
ASSUNTOS ABORDADOS:
CONCEITO DOGMÁTICO DA NORMA JURÍDICA
DISCUSSÃO DO LIVRO: “CONVITE À FILOSOFIA”
Conceito Dogmático da Norma Jurídica
	Norma jurídica é uma espécie de imperativo despsicologizado, por tanto a norma jurídica é um imperativo porque dela demanda uma ordem e é despsicologizado porque se psicologizado fosse, teria um nome a quem seria o destinatário da mesma, mas por ser despsicologizado você não vai identificar no código, nem a autoria do artigo da lei, quem fez ou quem a idealizou, e nem mesmo o destinatário da mesma. Ou seja, não há a vinculação de quem fez o artigo, sua criação é impessoal, mas há casos que a Lei recebe um nome por questões meramente associativas, como a Lei Maria da Penha, sendo que essa Lei recebe um número e não um nome, até porque o nome dado serve apenas para reconhecimento social e nesse caso da Lei Maria da Penha, não foi Maria da Penha quem idealizou o projeto de Lei, da mesma forma com a Lei Carolina Dieckmann. Devemos lembrar que psicologizado é a sentença, pois a sentença é um instrumento normativo que irá trazer uma sanção para o indivíduo, mas o destinatário deverá ser identificado, pois a sentença é dirigida para alguém, logo é um imperativo psicologizado, pois além de demandar uma ordem, nela também é contida o nome das partes e sem tirar os efeitos da sanção.
	Na norma jurídica, nós também trabalhamos com destinatário, pois são aqueles que sofrerão os efeitos da lei. E a lei para ser lei, considerada norma jurídica, o destinatário dela tem que ser geral, mesmo que dentro de uma amostragem específica ela continua geral, como por exemplo o estatuto do idoso, o estatuto da criança e do adolescente e a lei Maria da Penha. Dentro do destinatário há duas divisões, o destinatário geral e o individualizado, geral são todos sem dividir por amostragem, a exemplo do artigo 5º da constituição federal o qual diz: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...)”. Já o destinatário individualizado não é o indivíduo, mas sim o individualizado por amostragem, a exemplo do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente),ou seja, ele é geral, mas dentro de uma individualidade, de uma amostragem.
	As normas jurídicas elas podem ser escritas, orais e expressas de modo não verbal. A norma jurídica pode ser realizada de forma expressa e de forma subliminar, ou seja, numa linguagem não escrita, e que também não é verbal, é uma linguagem simbólica, temos como exemplo o semáforo. Vale lembrar que para ser lei, o projeto de lei vai ser votado, promulgado (tornado público) e divulgado no diário oficial, por tanto a premissa da nossa lei no Brasil ela é escrita, agora como ela irá se desdobrar para conhecimento do público, ela poderá ser feita de forma simbólica. Quanto à finalidade, a norma jurídica ela pode ser proibitiva, permissiva ou preceptiva. A proibitiva pode proibir um ato completamente. A permissiva proíbe aos outros. A preceptiva tem em vista a descrição de uma conduta ou um comportamento. A norma jurídica muitas vezes ela vem coibir, tentar extinguir algumas práticas de conduta do ser dentro da sociedade, mas também existem normas jurídicas que vem para incentivar, a exemplo do caso do pagamento de impostos em tempo previsto, como ocorre no caso do IPTU que se pago em tempo hábil o indivíduo é contemplado com um desconto nesse pagamento. Também há casos em que a norma jurídica cria um padrão de comportamento e conduta social, como por exemplo a questão do reconhecimento da união estável de um casal homoafetivo, o objetivo aqui trata-se do respeito. 
Quanto ao espaço, a norma jurídica pode incidir em variados espaços e respeitar determinados limites espaciais de incidência, quando você não consegue ver a orientação de espaço na lei, é porque a aplicabilidade dela é em todo território nacional. Quanto ao tempo, as normas podem variar conforme o momento da vigência, por exemplo, no caso das medidas provisórias elas têm um lapso temporal de três meses, há também normas que possuem critério de tempo para iniciar o direito, como a questão da capacidade civil plena a qual se dá aos 18 anos. Existe um prazo inicial de preparação logo após a promulgação da lei, esse tempo se chama vacatio legis, ou seja, é o tempo no qual a lei nova não gera efeitos, desse modo dá um tempo para que a sociedade possa se adaptar a essa nova legislação. Quando não houver o tempo da vacatio legis descrito na lei, o prazo é de 45 dias nacionalmente, já para ela ter validade para um brasileiro que esteja no exterior o prazo é de 3 meses.
A norma também pode ter incidência mediata ou imediata. A imediata ocorre quando a lei possui por si só um sentido completo, ou seja, ela consegue gerar seus efeitos sem a necessidade de um outro artigo, ou uma nova lei para completar seu sentido, ela é independente, ou melhor, ela é autônoma. Já a incidência mediata, dá-se quando a lei por si só não consegue gerar efeitos porque ela precisa de complementação legislativa para gerar seus efeitos. A norma jurídica sempre gera uma consequência, ou seja, a sanção seja ela jurídica ou espontânea. Quanto a estrutura, as normas jurídicas podem ser autônomas ou dependentes, as autônomas são as que tem um sentido completo, equivalem às normas de incidência imediata, já as normas dependentes exigem combinação com outras normas jurídicas, equivalem às normas de incidência mediata. Quanto à subordinação, as normas podem ser de origem ou derivadas, a nossa constituição federal é uma norma de origem.
Discussão do Livro Convite à Filosofia
- Unidade 02: Capítulo 01, A Razão –
O nome e o significado próprio devem ser respeitado. Não sendo os casos de aberrações, a regra geral é que não se muda o prenome. Muitas vezes aplicamos nomes que possuem significados específicos e aplicamos de forma errônea em certos momentos, dando um contexto anômalo. Vale lembrar que mesmo utilizando-se de gírias e essas num determinado grupo possuir algum sentido, gíria é um costume reiterado e para o ignorante tudo vai ter lógica, mas para a linguagem formal é como se nada tivesse sido dito. Tudo no mundo tem uma identidade que é o nome, e por essa identidade gera-se um significado e esse significado com esse nomesó será racional se for empregado no contexto certo. A razão é a capacidade de pensar e refletir sobre algo que onde eu coloco sobre esse algo o princípio da identidade e que esse significado próprio mesmo não sendo único deve ser empregado num contexto condizente, caso seja empregado de forma incondizente, sendo assim, podemos estar cometendo um ato que poderá ferir os quatro princípios da razão, os quais são: o princípio da identidade, o princípio da não-contradição, o princípio do terceiro-excluído e o da razão suficiente.
O princípio da identidade é a condição do pensamento e que sem ele não podemos pensar, ou seja, algo só pode ser conhecido e pensado se for percebido e conservado com sua identidade. O princípio da não-contradição, afirma que uma ideia ou uma coisa que negue a si mesma se audestroem, desaparecem e que as coisas e ideias contraditórias são impensáveis e impossíveis. O princípio do terceiro-excluído define a decisão de um dilema: “ou isso ou aquilo“ e exige que apenas uma das alternativas seja verdadeira. Já o princípio da razão suficiente afirma que tudo o que existe e tudo o que acontece tem uma razão para existir ou para acontecer, e que tal razão pode ser conhecida pela nossa razão, ou seja, a razão afirma a existência de relações ou conexões internas entre as coisas, entre fatos, ou entre ações e acontecimentos. Devemos lembrar também que a razão não se perde, pois nós somos dotados dela, o que podemos perder é o juízo, o bom senso.

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