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Itens para elaboração do relatório de intervenção ergonômica

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Itens para elaboração do relatório de intervenção ergonômica
Estrutura do Relatório
Introdução
Problema
Objetivo (O que vai conseguir?)
Justificativa (por quê a intervenção?)
Sistematização
Problematização – categorização dos problemas
Parecer Ergonômico – técnica de GUT
Conclusão – Com Sugestões de Melhoria
Referências (bibliografia)
1. INTRODUÇÃO 
“Os textos são escritos para que outros leiam. Introduzir um texto é oferecer ao leitor um panorama geral a respeito daquilo que encontrará durante a leitura.
Embora a introdução seja a primeira parte importante do texto que o leitor encontrará ao ler, é a última a ser redigida. Isto porque, para que se escreva a respeito do texto, é necessário que esteja pronto, concluído. Uma boa introdução deve conter alguns elementos básicos, que porém, não se constituirão em subtítulos.
Inicia-se com um relato a respeito da importância e abrangência do tema.
Ressalta-se primeiro para o leitor a área de interesse humano para qual o trabalho contribui...” 
(SANTOS, 1999:119)
“... É fundamental a menção de publicações (livros, periódicos etc.) que, de alguma forma, demonstraram interesse pela mesma temática, e que tipo de interesse foi demonstrado. Apresentam-se, agora, ao leitor, os objetivos iniciais da pesquisa.
Primeiro, o objetivo geral, que quase sempre é apresentado abrindo o parágrafo, assim: ’O presente trabalho pretende provar que limão é eficaz no combate a resfriados’. Embora não seja uma exigência, podem-se aqui tecer comentários a respeito de como se chegou a esse objetivo, isto é, qual foi o tema e sua problematização, que originou qual hipótese, da qual se extraiu o objetivo. 
(SANTOS, 1999:119)
2. PROBLEMA
	Como afirma REIS (1980), a primeira etapa do processo compreende a identificação da situação. 
Neste ponto procura-se “levantar a maior quantidade de informação possível sobre a situação que permita”:
a. Perfeita definição do problema;
b. Análise do meio ambiente;
c. Delimitação da área de atuação. 
 "(...) deve ficar bem clara a definição do problema, pois de sua perfeita definição depende toda a seqüência de passos que se toma a seguir".
 Como diz Dewey (apud KING, 1981), "não formular o problema é andar às cegas, no escuro".
 A maneira pela qual se concebe o problema é que possibilita decidir o que se deve considerar ou desprezar, que elementos selecionar ou rejeitar, e qual o critério para a relevância ou não da hipótese e da estruturação dos conceitos.
 Sem uma formulação bem feita do problema, não se sabe que solução se procura e, conseqüentemente, é impossível encontrá-lo”. 
RUDIO (1986)
“O fato, por exemplo, de um motor estar parado não constitui um problema; mas o dele estar parado quando deveria estar funcionando é um problema e requer solução, pois causará dificuldades a alguém. 
Identicamente, se o motor funciona quando deveria estar parado, tal implica uma situação problemática. BARBOSA (1980)
“A queda das folhas das plantas não nos diz muito, mas se esse fato baixa a produção e a produtividade agrícola, configura-se uma situação problemática. 
A falta de mercado para uma economia com excesso de produção ou a falta de produtos para atender à demanda do mercado em expansão são situações problemáticas". 
BARBOSA (1980) 
Para melhor apreender os problemas quando das primeiras visitas ao local de trabalho, durante a Apreciação Ergonômica cumpre ter como orientação categorias de problemas que compreendem deficiências e faltas e falhas específicas. 
Com as categorias de problemas em mente, torna-se mais fácil e eficiente para o ergonomista realizar observações assistemáticas em campo e propor questões durante a entrevista focalizada.
3. OBJETIVO
“O objetivo geral de um projeto é a ‘espinha dorsal’. Deve expressar claramente aquilo que o pesquisador pretende conseguir com a investigação. 
Não é o que ele ‘vai fazer’ (isto se prevê nos procedimentos), mas o que ele pretende conseguir como resultado final. São os objetivos de uma pesquisa que delimitam e dirigem os raciocínios a serem desenvolvidos. O enunciado de objetivos inicia-se com o verbo no infinitivo.” 
(SANTOS, 1999:60)
4. JUSTIFICATIVA 
“Justificar é oferecer razão suficiente para que algo tenha acontecido ou aconteça. A justificativa de um projeto consiste em apresentar motivos bons o bastante para o desenvolvimento de pesquisa a respeito do tema. O conteúdo de uma justificativa deve contemplar dois aspectos: importância ou relevância do tema; abrangência do assunto, isto é, o relato do interesse no presente, em relação ao tema que se quer pesquisar. Um tema pode ter importância social, científica ou acadêmica.” 
(SANTOS, 1999:70)
O que se pretende, enfim, na justificativa, é que o leitor adquira convicção semelhante à do pesquisador: o tema é relevante e abrangente bastante ...” 
(SANTOS, 1999:70)
5. SISTEMATIZAÇÃO e PROBLEMATIZAÇÃO 
(Capítulo 6 MOREAES, pág. 53) 
1 - Caracterização e posição serial do sistema 
2 - Ordenação hierárquica do sistema 
3 - Fluxograma funcional ação-decisão 
4 - Problematização do sistema homem-tarefa-máquina
Meta do sistema: compreende o propósito, a missão principal, função básica do sistema o 'para que serve o sistema'. É por onde se começa a análise do sistema em operação - do 'o que é o sistema'. A meta define determinantes para o desempenho do sistema, implica, portanto, requisitos e funções.
Requisitos do sistema: características que o sistema deve ter para que se atinjam as metas. Consistem em definições qualitativas e, sempre que possível, quantitativas. Os requisitos derivam da meta e estão em oposição aos problemas, já que são justamente os problemas que prejudicam o atingimento da meta. A consecução dos requisitos implica o desempenho de determinadas funções.
Restrições do sistema: influências do ambiente no sistema sobre as quais não se tem controle, ou nada pode ser feito para alterá-las e que afetarão o funcionamento, a obtenção e, conseqüentemente, os resultados do sistema. É possível que uma limitação imposta ou uma restrição atue por um certo tempo no desenvolvimento do sistema, mas, em algum momento, cesse de afetar o sistema, seja pelo seu desaparecimento ou mudança. A restrição funciona como um impeditivo à implementação das funções e, conseqüentemente, à consecução dos requisitos.
Entradas (recursos requeridos): entradas (recursos) são o conjunto de objetos fornecidos ao sistema para que sua existência seja preservada e seus objetivos sejam atingidos. Entradas ou insumos ('inputs') compreende tudo o que ingressa no sistema para fazê-lo funcionar - caracterizam as forças que fornecem ao sistema o material, os dados, a informação e a energia para a operação ou processo.
Saídas (resultados esperados): correspondem aos resultados do processo de transformação das entradas. As entradas devidamente processadas e convertidas em resultados são exportadas de novo para o ambiente, na forma de informações, produtos, serviços ou novos comportamentos. As saídas devem apresentar coerência com a meta do sistema. Para facilitar o controle e avaliação do sistema, as saídas devem ser quantificáveis, de acordo com parâmetros previamente fixados - os padrões de desempenho.
Resultados despropositados: também são saídas do sistema, no entanto são aquelas que explicitam as disfunções do sistema. São excessos de refugos, resíduos que poluem a atmosfera, acidentes ou incidentes. Tem-se ainda absenteísmo, a rotatividade dos Trabalhadores, problemas com prazos, perda de qualidade, entre outros.
4 - PROBLEMATIZAÇÃO DO SISTEMA HOMEM-TAREFA-MÁQUINA 
INTERFACIAIS/POSTURAIS 
Posturas prejudiciais resultantes de inadequações: 
. do campo de visão/ tomada de informações; 
. do envoltório acional/ alcances; 
. do posicionamento de componentes 
comunicacionais.
INTERFACIAIS/POSTURAIS 
Conseqüência da desconsideração dos usuários extremos, com prejuízos para para os sistemas muscular e esquelético.
INSTRUMENTAIS 
Arranjos físicos incongruentes de painéis de informações e de comandos, que acarretam dificuldades de tomadade informações e de acionamentos, em face de inconsistências de navegação e de exploração visual, com prejuízos para a memorização e para a aprendizagem.
INFORMACIONAIS/VISUAIS 
Deficiências na detecção, discriminação e identificação de informações, em telas, painéis, mostradores e placas de sinalização; 
Resultantes da má visibilidade, legibilidade e compreensibilidade de signos visuais, com prejuízos para a percepção visual.
ACIONAIS: MANUAIS 
Constrangimentos biomecânicos no ataque acional a comandos e empunhaduras; ângulos, movimentação e aceleração, que agravam as lesões por traumas repetitivos; 
Dimensões, conformação e acabamento, que prejudicam a apreensão e acarretam pressões localizadas e calos.
COMUNICACIONAIS: ORAIS/ GESTUAIS 
Falta de dispositivos de comunicação à distância; 
Má audibilidade das mensagens radiofônicas e/ou telefônicas; 
Ruídos na transmissão de informações sonoras ou gestuais
COGNITIVOS 
Dificuldade de decodificação, aprendizagem, memorização, em face de inconsistências lógicas e de navegação dos subsistemas comunicacionais; 
Resultam perturbações para a seleção de informações, para a resolução de problemas e para a tomada de decisões.
INTERACIONAIS/COMPUTACIONAIS 
Dificuldades no diálogo computadorizado, devidas à navegação, encadeamento e apresentação de informações em telas de programas; 
Problemas de utilidade (realização da tarefa), usabilidade (diálogo) e amigabilidade (apresentação das telas), de interfaces informatizadas.
DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS 
Excesso de peso, distância do curso da carga, freqüência de movimentação dos objetos a levantar ou transportar; 
Desrespeito aos limites recomendados de movimentação manual de materiais, com riscos para os sistemas muscular e esquelético.
DE DESLOCAMENTO ESPACIAL 
Grandes distâncias a serem percorridas para a realização das atividades da tarefa.
DE ACESSIBILIDADE 
Despreocupação com a independência e a autonomia dos usuários portadores de deficiência, dos idosos e das crianças, considerando locomoção e acessos, nas ruas e edificações e nos sistemas de transporte; 
Má acessibilidade, espaços inadequados para movimentação de cadeiras de rodas, falta de apoios para utilização de equipamentos especiais.
URBANÍSTICOS 
Ausência de pontos e/ou marcos de referência que auxiliem a orientação e circulação dos usuários no espaço urbano; 
Deficiência na circulação dos usuários no espaço da cidade; 
Falta de áreas públicas de lazer e integração.
ESPACIAIS/ARQUITETURAIS/INTERIORES 
Deficiência de fluxo, circulação, isolamento; 
Insolação, iluminação; isolamento acústico, térmico, radioativo; 
Falta de otimização luminosa, da cor, da ambiência gráfica, do paisagismo.
FÍSICO AMBIENTAIS 
Temperatura, ruído, iluminação, vibração, radiação, acima ou abaixo dos níveis recomendados.
QUÍMICO AMBIENTAIS 
Partículas, elementos tóxicos e aero-dispersóides em concentração no ar acima dos limites permitidos.
BIOLÓGICOS 
Falta de higiene e assepsia, o que permite a proliferação de germes patogênicos (bactérias e vírus) fungos e outros microorganismos.
NATURAIS 
Exposição às intempéries; 
Exposição excessiva ao sol.
Parecer Ergonômico
Paracer Ergonômico
Matriz GUT - modelo para resolver problemas
Uma das técnicas mais famosas para tomada de decisão e resolução de problemas, e uma das mais simples também 
Matriz GUT
Uma técnica proposta por Kepner e Tregoe, chamada GUT (Gravidade, Urgência, Tendência) visa facilitar esta priorização. Para priorizar as ações a serem implementadas, fazem-se três perguntas a respeito de cada problema encontrado: 
1) Qual a gravidade do desvio? Esta pergunta gerará novas perguntas: - Que efeitos surgirão a longo prazo, caso o problema não seja corrigido? 
-Qual o impacto do problema sobre coisas, pessoas, resultados? 
2) Qual a urgência de se eliminar o problema ? 
(relacionando com o tempo disponível para resolvê-lo) 
3) Qual a tendência do desvio e seu potencial de crescimento? 
Esta irá originar perguntas relativas ao futuro: 
- Será que o problema se tornará progressivamente maior? 
- Será que tenderá a diminuir e desaparecer por si só?
A técnica propõe que o analista/ ergonomista proceda com a avaliação GUT com todos (ou com o maior número possível) os operadores/ usuários do sistema. 
Isto permite uma avaliação participativa e fornece subsídios para as sugestões e conclusões da etapa da Apreciação Ergonômica. O ergonomista solicita que cada 
operador/usuário responda a cada uma das perguntas anteriores e pontue, segundo os valores apresentados na tabela a seguir.
No Parecer Ergonômico, a Conclusão é um fechamento onde se pode mencionar os problemas, focalizar os problemas priorizados e apresentar algumas 
sugestões de métodos a serem utilizados. 
A Conclusão apresenta ainda as possíveis formas de solução do problema.
GUT 
Primeiro, você lista todos os problemas (ou riscos) relacionados com o que você irá tratar, seja sua empresa, seu projeto, sua casa. 
Em seguida, atribui uma nota para cada problema, em 3 aspectos: Gravidade, Urgência e Tendência (daí o nome GUT). 
A Gravidade é o tamanho do impacto daquele problema, caso ele venha a acontecer. 
A Urgência é relacionada ao tempo que esse problema deverá levar para acontecer, quanto maior a urgência menor o tempo disponível para resolver esse problema. 
A Tendência é o potencial do problema, ou seja, "Se eu não resolver esse problema agora, ele vai piorar pouco a pouco ou vai piorar bruscamente?".
(Gravidade, Urgência e Tendência), temos uma prioridade. Os problemas com maior prioridade são os que você deve tratar primeiro, justamente por serem os de maior Gravidade, Urgência e Tendência. Os demais você pode deixar para mais tarde, ou até ignorar, se necessário.
Estrutura do Relatório 
-Introdução 
-Problema 
-Objetivo (O que vai conseguir?) 
-Justificativa (por quê a intervenção?) 
-Sistematização 
-Problematização – categorização dos problemas 
-Parecer Ergonômico – técnica de GUT 
-Conclusão – Com Sugestões de Melhoria 
-Referências (bibliografia)

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