Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>50 Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>XV. BENS PÚBLICOS</p><p>O termo bem público refere-se ao conjunto de bens móveis e imóveis, corpóreos e incorpóreos, pertencentes</p><p>às pessoas jurídicas de direito público interno. Ou seja, são bens públicos os bens da União, dos Estados,</p><p>do Distrito Federal, dos Municípios e bens das respectivas autarquias e fundações públicas de direito público.</p><p>Todos os demais bens são bens privados e pertencem a pessoas jurídicas de direito privado.</p><p>Nesse sentido, dispõe o art. 98 do CC:</p><p>Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público in-</p><p>terno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem .</p><p>Desse modo, resta claro que o ordenamento jurídico brasileiro adotou o critério subjetivo nessa definição, ou seja,</p><p>é utilizado o parâmetro “titularidade” para definir se um bem é, ou não, um bem público. Esse posicionamento,</p><p>albergado pela jurisprudência pátria, é muito criticado pela doutrina, uma vez que exclui do conceito de bens</p><p>públicos os bens das empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviço público.</p><p>Nesse sentido, parte da doutrina entende que seriam bens públicos aqueles que pertencem às pessoas jurídicas</p><p>de direito público e os bens das pessoas jurídicas de direito privado que estejam afetados à prestação de um</p><p>serviço público, inclusive os bens das concessionárias e permissionárias de serviços públicos. Contudo, o en-</p><p>tendimento mais aceito pelas bancas de concurso público no país tem sido a corrente baseada no art. 98 do Có-</p><p>digo Civil, a qual considera públicos somente os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público.</p><p>Portanto, os bens das pessoas jurídicas de direito privado integrantes</p><p>da Administração Pública Indireta são bens privados, assim como os</p><p>bens de uma empresa privada concessionária de serviço público. Con-</p><p>tudo, cabe destacar que quando esses bens estiverem sendo utilizados</p><p>na prestação de um serviço público, os mesmos passam a se revestir</p><p>de algumas características próprias do regime de bens públicos, es-</p><p>pecialmente no que tange à impenhorabilidade e não onerabilidade.</p><p>Portanto, para fins de prova, são bens públicos os bens que pertencem às pessoas jurídicas de direito público.</p><p>Entretanto, os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito privado que encontram-se atrelados à prestação</p><p>de serviços públicos possuem garantias/prerrogativas/características dos bens públicos. Ex: os bens das</p><p>empresas estatais que estão vinculados à prestação dos serviços públicos não estão sujeitos à penhora.</p><p>Destaca-se que, no que tange às empresas estatais exploradoras de atividade econômica,</p><p>seus bens não gozam de nenhuma garantia dos bens públicos. Entretanto, na situação</p><p>em que a referida empresa for extinta, mediante autorização legal, os bens que pertencem a</p><p>esta serão devolvidos ao ente federado criador (pessoa jurídica de direito público).</p><p>1. DOMÍNIO PÚBLICO</p><p>O estudo dos bens públicos exige a definição de alguns conceitos, como o conceito de</p><p>QUESTÃO CESPE</p><p>Os bens públicos de uso especial, in-</p><p>tegrados no patrimônio de ente político</p><p>e afetados à execução de um serviço</p><p>público, são inalienáveis, impre-</p><p>scritíveis e impenhoráveis.</p><p>Correto</p><p>Videoaula</p><p>Questões</p><p>Audioaula</p><p>51Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>“domínio público” que pode ser analisado em sentido amplo e sentido estrito. Em sentido</p><p>amplo, o termo domínio público refere-se ao poder que o Estado exerce frente a todos os</p><p>bens que se encontram em seu território, poder de soberania exercida dentro do ter-</p><p>ritório nacional. O referido poder é o fundamento de todas as eventuais restrições, criadas</p><p>pelo Estado, que incidem sobre a propriedade privada do particular, para fins de garantir o</p><p>interesse público e a função social da propriedade.</p><p>Em sentido estrito, por sua vez, o termo domínio público refere-se ao conjunto de bens que</p><p>pertencem ao poder público.</p><p>2. COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR</p><p>Conforme estabelece o art. 22, I da CF/88, a competência para legislar sobre bens públicos é privativa da</p><p>União. Entretanto, os demais entes federados poderão expedir normas específicas acerca do uso, ocupação,</p><p>alienação desses bens, em conformidade com as normas gerais.</p><p>3. CLASSIFICAÇÃO</p><p>3.1. QUANTO A TITULARIDADE</p><p>Os bens podem ser classificados em conformidade com a sua titularidade em bens federais, estaduais, munici-</p><p>pais e distritais.</p><p>3.2. QUANTO A SUA DESTINAÇÃO</p><p>O Código Civil trata da classificação dos bens públicos quanto à sua forma de utilização, dividindo-os em bens</p><p>de uso comum do povo, uso especial e dominicais. Nesse sentido, estabelece a lei:</p><p>Art 99. São bens públicos:</p><p>I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;</p><p>II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da adminis-</p><p>tração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;</p><p>III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de di-</p><p>reito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.</p><p>Conforme transcrito acima, os bens de uso comum do povo são bens cujo direito de uso pertence a todos os</p><p>indivíduos em igualdade de condições, independentemente de consentimento pelo poder público. Ou seja, a</p><p>utilização ordinária/normal desses bens é livre a todos, uma vez que esses bens encontram-se à disposição da</p><p>população gratuitamente. São exemplos de bens de uso comum: praças, ruas, praias, etc. Cumpre ressaltar que</p><p>os referidos bens, enquanto mantiverem essa qualidade, não podem ser alienados ou onerados, somente após</p><p>a desafetação.</p><p>Os bens de uso especial, por sua vez, são bens que possuem uma destinação específica (execução de</p><p>serviços administrativos/serviços públicos em geral). Portanto, são bens de uso especial os edifícios de</p><p>repartições públicas, mercados municipais, cemitérios públicos, veículos da Administração, as terras indígenas</p><p>que, embora sejam de titularidade da União, são utilizadas pelos índios com o fito de preservação de sua cultura</p><p>e etc. Os referidos bens, enquanto mantiverem essa qualidade, não podem ser al-</p><p>ienados ou onerados, somente mediante a desafetação. Ex: uma Universidade Pública</p><p>deve ser utilizada pelos professores, alunos e servidores com o fito de prestar o serviço de</p><p>educação.</p><p>A doutrina trata, ainda, a respeito dos bens de uso especial indireto, os quais a Adminis-</p><p>tração não faz uso diretamente, contudo, realiza a sua conservação visando proteger</p><p>determinado interesse da coletividade. Ex: terras ocupadas por índios.</p><p>Audioaula</p><p>Questões</p><p>52 Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>Por fins, os bens dominicais são aqueles de titularidade das pessoas jurídicas de direito</p><p>público, mas aos quais não foi conferida nenhuma finalidade pública. Em outras palavras,</p><p>trata-se do bem público que não possui destinação pública. São exemplos de bens domin-</p><p>icais as terras devolutas, prédios públicos desativados, os bens móveis inservíveis, terrenos</p><p>baldios, carteiras escolares danificadas e etc.</p><p>Afetação e Desafetação</p><p>O termo afetação refere-se à utilização/destinação do bem público, diz respeito à finalidade do bem. Os bens</p><p>que possuem destinação pública são denominados bens afetados, ou seja, atrelados ao interesse público. Os</p><p>bens que não possuem finalidade/destinação pública, por sua vez, são denominados bens desafetados.</p><p>Ex: prédio de um Munícipio que não esteja sendo utilizado para nenhum fim.</p><p>Portanto, afetar o bem é conferir a este uma destinação pública e desafetar é retirar deste bem a destinação a que</p><p>estava atrelado. A afetação não depende de ato formal, pode ser feita mediante lei, por ato administrativo</p><p>ou em decorrência da simples utilização do bem. A afetação do bem público torna esse bem inalienável,</p><p>haja vista que o mesmo está destinado a atender ao interesse público.</p><p>A desafetação, por sua vez, depende de lei, ato administrativo ou fato da natureza.</p><p>A referida desafetação</p><p>torna o bem passível de alienação, conforme requisitos estabelecidos em lei. Portanto, a desafetação deve ser</p><p>formalizada, ou seja, decorre de um ato administrativo ou de uma lei. Não existe desafetação tácita, ou seja,</p><p>não existe desafetação em razão da falta de uso, porém excepcionalmente, os bens podem ser desafeta-</p><p>dos em virtude de fatos da natureza.</p><p>3.3. QUANTO À DISPONIBILIDADE</p><p>Quanto à disponibilidade, os bens públicos classificam-se em:</p><p>• Bens indisponíveis por natureza: tratam-se</p><p>dos bens que possuem uma condição não patri-</p><p>monial, encontram-se insuscetíveis a alienação.</p><p>Os bens de uso comum do povo são, em regra,</p><p>bens absolutamente indisponíveis como os mares,</p><p>rios, as estradas.</p><p>• Bens patrimoniais indisponíveis: são bens</p><p>dotados de uma natureza patrimonial, contudo, o</p><p>poder público não pode dispor desses em razão</p><p>de encontrarem-se afetados a uma destinação es-</p><p>pecífica. Portanto, são bens</p><p>patrimoniais indisponíveis os</p><p>bens de uso especial, os bens de uso comum susceptíveis de avaliação patrimonial, sejam</p><p>bens móveis ou imóveis.</p><p>• Bens patrimoniais disponíveis: bens passíveis de alienação, como as terras devolutas.</p><p>Esses bens são bens que possuem natureza patrimonial e, por não estarem afetados a certa</p><p>finalidade pública, podem ser alienados em conformidade com a lei.</p><p>FICA A DICA</p><p>Os bens de uso comum do povo e os bens de uso especial encontram-se AFETADOS (destinados) a atender</p><p>ao interesse público. Os bens dominicais, por sua vez, são bens DESAFETADOS, ou seja, bens que não pos-</p><p>suem qualquer destinação pública.</p><p>“Como assim prof.?”</p><p>Em razão de um incêndio, torna-se impossível a utilização de determinado bem público para o cumprimento da finalidade pública que</p><p>lhe incumbia. Nesse caso, a administração poderá alienar o bem ou afetá-lo a um novo interesse público.</p><p>TRADUÇÃO JURÍDICA</p><p>Pessoas Jurídicas</p><p>de Direito Público</p><p>Bens de uso</p><p>comum</p><p>Bens indisponíveis</p><p>por natureza</p><p>Bens de uso</p><p>especial</p><p>Bens patrimoniais</p><p>indisponíveis</p><p>Bens patrimoniais</p><p>disponíveis</p><p>Bens dominicais</p><p>Bens patrimoniais</p><p>indisponíveis</p><p>Audioaula</p><p>Questões</p><p>53Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>4. CARACTERÍSTICAS e GARANTIAS DOS BENS PÚBLICOS</p><p>4.1. IMPENHORABILIDADE</p><p>Os bens públicos encontram-se sujeitos a um re-</p><p>gime diferenciado e características especiais,</p><p>dentre essas a impenhorabilidade. A caracte-</p><p>rística quanto à impenhorabilidade refere-se ao</p><p>fato de que os bens públicos não são passíveis</p><p>de constrição judicial, ou seja, não podem ser utilizados para ga-</p><p>rantir o juízo ou para forçar o cumprimento da sentença, haja</p><p>vista que o Estado garante o juízo mediante a utilização do próprio</p><p>orçamento (ordem cronológica de precatórios) nos termos do art. 100</p><p>da CF/88:</p><p>Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em vir-</p><p>tude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios</p><p>e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamen-</p><p>tárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.</p><p>Portanto, as pessoas de direito público devem incluir nos respectivos orçamentos a verba necessária para paga-</p><p>mento dos precatórios que decorrem das sentenças transitadas em julgado, cabendo ao Poder Judiciário</p><p>proferir decisão para fins de determinar esse pagamento. Destaca-se que cabe ao Poder Judiciário, ainda, au-</p><p>torizar o sequestro da quantia respectiva nos casos de preterição da ordem de precatórios/direito de precedência</p><p>e não alocação orçamentária necessária à satisfação do débito (art. 100, 6º).</p><p>No que tange aos débitos inscritos em precatórios, deve ser observada a seguinte ordem de pagamento:</p><p>1. os débitos de natureza alimentícia especial cujos titulares tenham 60 anos ou mais, e os portadores de doença</p><p>grave até o montante equivalente ao triplo da importância fixada como “obrigação de pequeno valor” devem ser</p><p>pagos primeiro;</p><p>2. demais débitos alimentícios (não especiais);</p><p>3. débitos de natureza não alimentícia;</p><p>4.2. NÃO-ONERABILIDADE</p><p>A não-onerabilidade consiste na impossibilidade de sofrer constrição extrajudicial</p><p>(não podem ser objeto de direito real de garantia), ou seja, a Administração não</p><p>pode oferecer os bens públicos como garantia, para satisfação do credor no caso de</p><p>inadimplemento da obrigação, por meio de institutos como penhor, anticrese, hipoteca,</p><p>etc. Portanto, nenhum ônus real pode recair sobre os bens públicos.</p><p>4.3. IMPRESCRITIBILIDADE</p><p>A imprescritibilidade aquisitiva trata da impossibilidade de o bem ser usucapido (aquisição</p><p>da propriedade mediante prescrição aquisitiva). Nesse sentido, o Código Civil estabelece:</p><p>“Como assim prof.?”</p><p>Pessoal, nas situações em que o Estado, em virtude de uma sentença judicial, possuir o dever de pagar uma quantia ao particular,</p><p>esse pagamento deverá ser realizado através do orçamento público e não através dos bens públicos que, conforme estudado,</p><p>são impenhoráveis.</p><p>TRADUÇÃO JURÍDICA</p><p>FICA A DICA</p><p>Essa regra específica para satisfação dos créditos de terceiros contra a Fazenda Pública contempla uma única exceção: as obrigações</p><p>de pequeno valor, que encontram-se excluídas do regime de precatórios.</p><p>QUESTÃO CESPE</p><p>Os pagamentos devidos pelas Fazen-</p><p>das Públicas Federal, Estaduais, Distrital</p><p>e Municipais, em virtude de sentença ju-</p><p>diciária, far-se-ão exclusivamente na ordem</p><p>cronológica de apresentação dos precatórios</p><p>e à conta dos créditos respectivos, proibida</p><p>a designação de casos ou de pessoas nas</p><p>dotações orçamentárias e nos créditos adi-</p><p>cionais abertos para este fim.</p><p>Correto</p><p>QUESTÃO CESPE</p><p>Uma praça pública pode</p><p>ser objeto de hipoteca.</p><p>Errado</p><p>Audioaula</p><p>Questões</p><p>54 Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.</p><p>A utilização contínua e pacífica da coisa pública não enseja sequer o direito de posse,</p><p>muito menos o direito de propriedade. Nesse ponto convém destacar que, ainda que os</p><p>bens públicos sejam imprescritíveis, a Administração Pública pode usucapir bens dos par-</p><p>ticulares, nos moldes da legislação civil.</p><p>4.4. INALIENABILIDADE RELATIVA/ALIENABILIDADE</p><p>CONDICIONADA</p><p>Conforme preceitua o art. 100 do Código Civil os “bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são</p><p>inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar”.</p><p>Ou seja, os bens públicos não podem ser alienados enquanto conservarem a sua qualificação como bens públi-</p><p>cos ou bens de uso especial, exceto se houver se houver a desafetação.</p><p>Conforme dispõe o artigo acima, os bens dominicais podem ser alienados desde que sejam observadas as</p><p>exigências da lei, quais sejam: demonstração do interesse público na alienação, prévia avaliação do valor</p><p>do bem, licitação pública e, caso se tratar de bem imóvel, autorização legislativa. Decorre da inalienabilidade</p><p>relativa a conclusão de que os bens públicos não podem ser vendidos livremente, não podem ser embargados,</p><p>hipotecados, desapropriados, penhorados, reivindicados, usufruídos, nem objeto de servidão.</p><p>Portanto, são requisitos para a alienação dos bens: estar o bem desafetado, demonstração de interesse público</p><p>na alienação, realização do regular procedimento licitatório e, caso tratar-se de bem imóvel, autorização legisla-</p><p>tiva. Cumpre ressaltar que, a rigor, são absolutamente inalienáveis aqueles bens que, pela sua própria natureza,</p><p>não possuem valor patrimonial como rios, mares, praias – bens indisponíveis.</p><p>5. ALIENAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS</p><p>Conforme estudado, os bens desafetados poderão ser alienados pelo poder público e, em conformidade com</p><p>os artigos 17 e 19 da Lei 8.666/93, são requisitos para alienação dos bens públicos desafetados: declaração de</p><p>interesse público na alienação, avaliação prévia do bem e realização de prévio procedimento licitatório.</p><p>No que se refere à licitação para alienação de bens imóveis, a utilização da modalidade licitatória</p><p>concorrência é obrigatória,</p><p>salvo nas situações compreendidas no art. 19 da Lei 8.666/93 nas quais é admitida</p><p>alienação mediante leilão, para alienação de bens adquiridos pelo Estado por dação em</p><p>pagamento ou em razão de decisão judicial e a autorização legislativa é exigida.</p><p>A alienação de bens móveis, por sua vez, não carece de autorização legislativa específica</p><p>e não é exigida a utilização da modalidade concorrência. Destaca-se que a venda de bens</p><p>móveis inservíveis, apreendidos e penhorados, poderá ser realizada mediante a modalidade</p><p>leilão, desde que não ultrapassem o valor de R$650.000,00. Caso o valor ultrapasse esse</p><p>limite, a utilização da concorrência será obrigatória.</p><p>“Como assim prof.?”</p><p>Os bens de uso comum e os de uso especial são passíveis de conversão em bens dominicais. Ou seja, os bens que possuem uma</p><p>destinação/afetação especifica podem ser convertidos a bens que não possuem uma afetação, bens que não estejam atrelados a</p><p>uma finalidade específica -> bens dominicais. Destaca-se que esses últimos são passíveis de alienação, haja vista que não se</p><p>encontram destinados a uma finalidade pública específica (conceito que será estudado a seguir). Nesse sentido, o art. 101 do Código</p><p>Civil estabelece:</p><p>Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.</p><p>TRADUÇÃO JURÍDICA</p><p>FICA A DICA</p><p>A despeito de o ordenamento adotar o critério subjetivo, os bens das pessoas jurídicas de direito privado que estiverem atrelados a</p><p>prestação de serviço público também podem se sujeitar ao regime especial de bens públicos, no que tange à impenhorabilidade e</p><p>não onerabilidade.</p><p>Audioaula</p><p>Questões</p><p>55Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>Além disso, os bens públicos podem ser vendidos através de doação, permuta, dação em</p><p>pagamento, concessão de domínio, investidura, incorporação, retrocessão e legitimação de</p><p>posse.</p><p>6. BENS EM ESPÉCIE</p><p>A Constituição Federal especifica quais entes federados serão titulares de determinados bens. Nesse sentido,</p><p>são bens da União dos Estados, Distrito Federal e Municípios:</p><p>6.1. BENS DA UNIÃO</p><p>O art. 20 da CF/88 determina que:</p><p>Art. 20. São bens da União:</p><p>I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;</p><p>II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das</p><p>vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;</p><p>III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um</p><p>Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem</p><p>como os terrenos marginais e as praias fluviais;</p><p>IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceâni-</p><p>cas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afeta-</p><p>das ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;</p><p>V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;</p><p>VI - o mar territorial;</p><p>VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;</p><p>VIII - os potenciais de energia hidráulica;</p><p>IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;</p><p>X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;</p><p>XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios Infere-se do dispositivo supra transcrito que pertencem</p><p>à União o mar territorial (12 milhas marítimas), os recursos naturais encontrados na plataforma continental</p><p>e/ou na zona econômica exclusiva (200 milhas), terrenos de marinha (faixa de terra 33 metros contados da</p><p>linha de pré a mar) e terras indígenas (índios são usufrutuários vitalícios);</p><p>6.2. BENS DOS ESTADOS</p><p>O art. 26 da Constituição Federal prescreve que:</p><p>Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:</p><p>I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalva-</p><p>das, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;</p><p>II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas</p><p>FICA A DICA</p><p>Para alienar bem público:</p><p>1. O bem deve estar desafetado;</p><p>2. Deve ser demonstrado o interesse público na alienação do bem;</p><p>3. Realização de avaliação prévia do bem;</p><p>4. Licitação prévia;</p><p>5. A alienação de bens imóveis deve ser realizada mediante licitação na modalidade concorrência, salvo nas situações de venda de</p><p>bens imóveis adquiridos pelo Estado em razão de decisão judicial ou dação em pagamento, situações nas quais será possível ao</p><p>poder público utilizar a modalidade leilão.</p><p>6. Nas situações de alienação de bens imóveis, mostra-se necessário, ainda, autorização legislativa específica.</p><p>7. A venda de bens móveis inservíveis, apreendidos ou penhorados poderá ser realizada através do leilão, respeitado o limite de</p><p>R$650.000,00. Acima desse valor deverá ser utilizada a concorrência;</p><p>Audioaula</p><p>Questões</p><p>56 Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;</p><p>III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;</p><p>IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.</p><p>No que tange ao inciso IV, convém esclarecer que as terras devolutas serão de titularidade</p><p>dos Estados membros em cujo território estejam localizadas, exceto as áreas indispensáveis</p><p>à defesa das fronteiras, fortificações e construções militares, vias federais de comunicação e</p><p>preservação ambiental que pertencerão à União.</p><p>Na mesma esteira, os rios e correntes d’água pertencem aos Estados-membros em que</p><p>estejam localizados. Contudo, os rios que: (i) tiverem outro país como origem ou destino, (ii) banharem mais de</p><p>um estado da Federação ou (iii) tiverem potencial de energia hidráulica são de titularidade da União.</p><p>6.3. BENS PÚBLICOS DO MUNICÍPIO</p><p>Consideram-se bens do município todos aqueles bens de uso comum da sociedade local, bens em que se encon-</p><p>tram instalados repartições públicas municipais, e os bens indispensáveis para a prestação dos serviços públicos</p><p>de atribuição do Município. Desse modo, pertencem ao município: estradas municipais, ruas, parques, praças,</p><p>logradouros públicos e outros bens da mesma espécie.</p><p>6.4. BENS PÚBLICOS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA</p><p>Conforme estabelecido pelo Código Civil, os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público da</p><p>Administração Pública Indireta são bens públicos. Entretanto, os bens das pessoas jurídicas de direito privado que</p><p>compõem a Administração Pública Indireta, empresas estatais e sociedade economia mista, são bens privados.</p><p>6.5. BENS DAS CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS DE SERVIÇO</p><p>PÚBLICO</p><p>Os bens das concessionárias e permissionárias de serviço público não são considerados bens públicos,</p><p>tendo em vista que pertencem às pessoas jurídicas de direito privado alheias à administração. Entretanto, os</p><p>bens afetados à prestação de serviços públicos, mesmo que pertencentes a pessoas jurídicas de direito privado</p><p>que não fazem parte da Administração Pública, gozam de atributos/prerrogativas dos bens públicos como</p><p>a impenhorabilidade.</p><p>7. USO ANORMAL DE BENS PÚBLICOS</p><p>Na grande maioria das situações os bens públicos serão utilizados de uma forma normal pelos particulares em</p><p>geral, sendo usufruído por toda a coletividade. Contudo, em algumas situações a utilização desses bens pode se</p><p>dar de uma forma anormal ou especial. A utilização anormal está presente quando o particular utiliza o bem de</p><p>forma distinta e privativa: Ex: a Prof. que tem o sonho de casar na praia, ou o cidadão que deseja fechar a rua</p><p>para realizar uma festa junina e etc.</p><p>Destaca-se que quando o particular pretender fazer o uso de forma anormal e privativa de um bem público, será</p><p>necessário o consentimento do Estado que, em sede de juízo discricionário e caráter precário, poderá conceder:</p><p>• Autorização para utilização especial de bem público: trata-se de ato administrativo</p><p>unilateral discricionário e precário (pode ser desfeito a qualquer tempo e sua revogação</p><p>não gera direito de indenização),</p><p>sem licitação prévia, por meio do qual a Administração fac-</p><p>ulta o uso do bem público ao particular, no interesse desse, por um curto período de tempo.</p><p>Entretanto, caso a autorização tenha sido concedida com prazo determinado, na eventual</p><p>hipótese de revogação antecipada cabe indenização ao particular prejudicado. Ex: fecha-</p><p>mento de via pública durante um final de semana para realização de um festival de rock.</p><p>Audioaula</p><p>Questões</p><p>57Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>• Permissão: trata-se de ato administrativo unilateral, discricionário e precário por meio do qual a Administração</p><p>confere ao particular o uso privativo do bem público, contudo, nesse caso a fi nalidade e utilização do bem está</p><p>voltada ao atendimento do interesse público, por um período de tempo maior que aquele previsto para a</p><p>autorização.</p><p>Em regra, a permissão é defi nida por prazo indeterminado, podendo ser revogada a qualquer tempo, sem direito</p><p>à indenização ao particular. Entretanto, caso a permissão tenha sido concedida com prazo determinado, na hipó-</p><p>tese de revogação antecipada caberá indenização ao particular prejudicado. Exemplo: permissão do município</p><p>para bares e restaurantes colocarem mesas e cadeiras em calçadas.</p><p>• Concessão de uso de bem público: trata-se de um contrato administrativo fi rmado, mediante prévia licitação</p><p>e, portanto, não se trata de ato precário, que confere ao particular a utilização de um determinado bem público</p><p>de forma privativa. Na concessão de uso a utilização do bem pode ser gratuita ou remunerada.</p><p>Esse contrato administrativo possui prazo determinado e, caso extinto antes do prazo, deverá ser paga indeni-</p><p>zação ao particular. Portanto, em se tratando de um vínculo contratual, sua rescisão antecipada pode ensejar</p><p>o dever de indenizar, desde que não haja culpa do concessionário. Ex: concessão para exploração de mina de</p><p>água ou para lavra de jazida mineral.</p><p>• Concessão de direito real de uso: modalidade de uso privativo de bem público regulamentada no Decreto-</p><p>Lei 271/1967, para fi ns de regularização fundiária, urbanização, industrialização, edifi cação, cultivo da</p><p>terra, aproveitamento sustentável das várzeas, industrialização, preservação de comunidades tradicio-</p><p>nais e outras modalidades de interesse social em áreas urbanas. A concessão pode recair sobre terrenos</p><p>públicos ou espaço aéreo, sendo este um direito real de uso que pode ser transferido por ato “inter vivos”.</p><p>8. AQUISIÇÃO DE BENS</p><p>O ente estatal se torna proprietário de bens mediante a assinatura de contratos, fenômenos</p><p>da natureza e, até mesmo, através da lei. A referida aquisição poderá ocorrer de forma</p><p>originária ou derivada. Destaca-se que a aquisição originária ocorre independentemente da</p><p>vontade do antigo proprietário, ou seja, nos casos de usucapião, desapropriação, aluvião</p><p>e etc.</p><p>FICA A DICA</p><p>A característica mais relevante da autorização de uso de bem público é o predominante interesse do particular.</p><p>Portanto, a autorização será concedida a pedido e para atender interesse do particular. Ex: eu tenho o sonho de</p><p>casar na praia e pretendo, se tudo der certo e o Santo Antônio ajudar rsrs, casar na praia de Ipanema no sábado</p><p>à tarde. Aí eu te pergunto: eu posso fazer isso? Fechar a praia e inviabilizar a utilização desse bem público</p><p>pelas demais pessoas? “Prof. você pode tudo (essa é a sua resposta, tenho certeza).” Eu sei que eu posso kkk-</p><p>kkkkkkk, mas para isso eu preciso de uma autorização do poder público para utilizar aquele bem de uma forma</p><p>privativa. Nesse caso, o Estado vai analisar o pedido e decidir discricionariamente se irá, ou não, conceder a</p><p>autorização para mim. Mas convenhamos, não é muito razoável fechar a praia inteira e impedir o acesso às</p><p>demais pessoas para o casamento da Prof., não é verdade? Eu sei gente que esse acontecimento será histórico #DesceDaiProf, mas</p><p>eu acho que eu estou exagerando um pouco. #Aguardem</p><p>“Como assim prof.?”</p><p>O particular requereu uma permissão de uso da praça pública da cidade para realizar uma grande feira de artesanato e comércio.</p><p>Nesse caso, a utilização do bem de forma privativa, no dia da mencionada feira, está ligada ao interesse público e gera um benefício</p><p>à coletividade e não somente ao particular (ao contrário do que acontece no casamento de celebridade da prof. aqui #SóOsApro-</p><p>vadosSerãoConvidados).</p><p>TRADUÇÃO JURÍDICA</p><p>ATENÇÃO</p><p>Nos termos do disposto no art. 2º da Lei 8.666/93, a outorga de permissão pressupõe a realização de licitação, mediante a utilização</p><p>qualquer modalidade licitatória. Entretanto, a interpretação do referido dispositivo enseja o entendimento de que a referida regra é</p><p>aplicável apenas às permissões de serviço público.</p><p>ATENÇÃO</p><p>Audioaula</p><p>Questões</p><p>58 Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>Portanto, a aquisição originária decorre da aquisição/previsão legal ou em razão de fenô-</p><p>menos da natureza, como nos casos de desapropriação, acessão natural (art. 1248 e 1253</p><p>do Código Civil), testamento (é possível, por meio de testamento, transferir bens ao Estado),</p><p>reversão de bens, perda de bens acrescidos ilicitamente (art. 12 da Lei de Improbidade). A</p><p>aquisição derivada, por sua vez, decorre do consenso entre as partes, ou seja, através do</p><p>contrato de compra e venda, dação em pagamento, permuta, doação e etc.</p><p>Súmulas do STF</p><p>• Súmula n. 340: Desde a vigência do código civil, os bens dominicais, como os demais bens públicos, não</p><p>podem ser adquiridos por usucapião,</p><p>• Súmula n. 477: As concessões de terras devolutas situadas na faixa de fronteira, feitas pelos estados, au-</p><p>torizam, apenas, o uso, permanecendo o domínio com a união, ainda que se mantenha Inerte ou tolerante,</p><p>em relação aos possuidores,</p><p>• Súmula n. 479: As margens dos rios navegáveis são de domínio público, Insuscetíveis de expropriação e,</p><p>por isso mesmo, excluídas de indenização. Súmula n. 480: Pertencem ao domínio e administração da união,</p><p>nos termos dos arts, 4º, iv, e 186, da constituição federal de 1967, as terras ocupadas por silvícolas. Súmula</p><p>n. 650: Os incisos i e xí do art 20 da constituição federal não alcançam terras de aldeamentos extintos, ainda</p><p>que ocupadas por indígenas em passado remoto.</p><p>• Súmula n. 650: Os Incisos I e XI do art. :zo da Constituição Federal não alcançam terras de aldeamentos</p><p>extintos, ainda que ocupadas por indígenas em passado remoto.</p><p>• Súmula n. 480: Pertencem ao domínio e administração da União, nos termos dos artigos 4, IV, e 186, da</p><p>Constituição Federal de 1967, as terras ocupadas por silvícolas.</p><p>• Súmula n. 479: As margens dos rios navegáveis são domínio público, insuscetíveis de expropriação e, por</p><p>isso mesmo, excluídas de indeniZação.</p><p>• Súmula n. 477: As concessões de terras devolutas situadas na faixa de fronteira, feitas pelos estados, au-</p><p>torizam, apenas, o uso, permanecendo o domínio com a união, ainda que se mantenha inerte ou tolerante,</p><p>em relação aos possuidores.</p><p>• Súmula n. 103: Incluem-se entre os imóveis funcionais que podem ser vendidos os administrados pelas</p><p>forças armadas e ocupados pelos servidores civis.</p><p>• Súmula n. 496: Os registros de propriedade particular de imóveis situados em terrenos de marinha não são</p><p>oponíveis à União.</p><p>META DE DESEMPENHO TOTAL DO CAPÍTULO</p><p>Número total de acertos no capítulo</p><p>Número total de questões respondidas</p><p>= = %</p><p>Audioaula</p><p>Questões</p>

Mais conteúdos dessa disciplina