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Teoria da Comunicação - resumo ESCOLA DE CHICAGO finalizado

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Teoria da Comunicação
A Escola de Chicago
Contexto histórico: Década de 1910 seguindo até ás vésperas da Segunda Guerra Mundial – 1940 – quando a MCR vem se instalando nos Estados Unidos. 
Entre 1915 e 1935, as contribuições mais importantes de seus pesquisadores são consagradas à questão da imigração e da integração dos imigrantes na sociedade americana. 
Na década de 1910, formou-se nos Estados Unidos uma escola de pesquisas sociológicas que se contrapôs à sociologia especulativa praticada na Europa. Ao invés de procurar edificar grandes sistemas sociais, preferiu-se realizar pesquisas a partir de “situações concretas, suscetíveis de ajudá-los a forjar ferramentas para a análise das atitudes e dos comportamentos”.
O empirismo da Escola de Chicago surge em contraposição ao tipo de estudo sociológico conduzido na época por maior parte das escolas europeias: enquanto estas baseavam-se muito mais na reflexão teórico-filosófica e, de certa forma, ainda com certas doses de Idealismo Hegeliano, a Escola de Chicago buscava uma abordagem não totalizante, que considerasse o homem em seu meio social. Noção de que o homem só pode ser considerado em seu contexto de interação social é uma das ideias que nortearam a formação da Escola. É a partir dos princípios do pragmatismo e do empirismo que surge a abordagem metodológica que vem a caracterizar a Escola de Chicago: pesquisas qualitativas e quantitativas que buscavam compreender as interações simbólicas dentro do contexto social.
Pensadores
Herbert Blumer
Interacionismo simbólico: O elemento chave nesse processo é o símbolo, sendo ele algo que representa outra coisa.  O modo como um indivíduo interpreta os fatos e age perante outros indivíduos ou coisa depende do significado que ele atribui a esses outros indivíduos e coisas sendo resultado dos processos de interação social e que podem mudar com o passar do tempo. PALAVRAS-CHAVE: RELAÇÃO E INTERAÇÃO. 
Ecologia Humana = Economia Biológica (1921) – Robert Ezra Park e E. W. Burgess. 
A cidade como um laboratório social. 
 Tomaram o termo ecologia emprestado da biologia, pois, em seu sentido mais amplo, se refere a todas as condições de existência que um organismo possui em relação ao ambiente em que vive.
Segundos seus estudos, três elementos definem uma comunidade:
Uma população organizada em um território, cujos membros vivem numa relação de interdependia mútua de caráter simbiótico (Biologia: Associação recíproca de dois ou mais organismos diferentes que lhes permite viver com benefício). 
A luta de espaço que rege as relações interindividuais. Na sociedade, competição e -divisão de trabalho resulta em formas não- planificadas de cooperação competitiva, que constituem as relações simbióticas, ou o nível biótico da organização. 
Park contrapõe o “biótico” a um segundo nível, uma espécie de superestrutura erguida sobre a “subestrutura biótica”, e que a ela se impõe como “instrumento de direção e controle” – ou seja, uma ordem moral – cuja função é regular a competição, permitindo aos indivíduos, desse modo, partilhar uma experiência, vincular-se à sociedade.
Metodologia etnográfica 
 
Método proposto para analisar e estudar as iterações sociais encontra-se na base de uma microssociologia que parte das manifestações subjetivas do ator. Contando com outro pensador – lembrar-se de Park e Burguess – temos Colley quem, pela primeira vez, utiliza a expressão “grupo primário” para designar os grupos que se caracterizam por uma associação e cooperação íntimas entre si. São primários em vários sentidos, sobretudo por se encontrar na base da formação da natureza social e dos ideais do indivíduo. 
A opção etnográfica é, por sua vez, comandada por uma concepção dos processos de individualização, onde o indivíduo é capaz de uma experiência singular, única, que traduz sua história de vida, sendo ao mesmo tempo submetido às forças de nivelamento e homogeneização do comportamento. 
SE EXISTE COMUNICAÇÃO É EM VIRTUDE DAS DIVERSIDADES INDIVIDUAIS 
O Organismo Social 
“A sociedade como um ser vivo.”
Resumidamente, a sociedade é um desdobramento natural do agrupamento de indivíduos e por isso repete, em maior escala, a realidade do menor, que é parte de sua própria realidade e configuração de base empírica. 
Conclusão
Após a II Guerra Mundial, os pesquisadores da Escola de Chicago viram mudar rapidamente o cenário de suas pesquisas. Com a influência dos interesses de empresas e do Estado, o próprio departamento de pesquisas de Chicago viu-se voltado cada vez mais para pesquisas do tipo survey, ou seja, pesquisas de caráter puramente quantitativo. O departamento tornou-se assim menos aberto às pesquisas sociais de teor antropológico, o que atingiu diretamente as pesquisas de microssociologia desenvolvidas pela maior parte dos pesquisadores da Escola. Assim, do empirismo e pragmatismo subtraiu-se o que havia de interesse em relação às interações simbólicas e às particularidades dos indivíduos em sociedade para que restassem apenas os números e dados que interessavam à funcionalidade social, conforme esta era vista tanto por setores do Estado quanto do mercado.

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