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<p>Introdução</p><p>História</p><p>Wilhelm conrad rontgen- 8 nov 1895</p><p>Estuda efeito da florescência “ ampola de crooks”: caixa escura + ampola+ corrente elétrica</p><p>=radiação fluorescente, folha de platinocianeto de bário, radiação sobre a mão da esposa primeira</p><p>imagem radiográfica formada- museu de Munique , nobel de física 1901</p><p>Radiologia anos – 70 anos , veterinária 1915</p><p>Outros métodos:</p><p>1. Ultrassom US, som , energia mecânica , não invasiva, efeitos deletérios, sedação, técnica</p><p>rápida, vasos doppler, ossos, gás e ar, ofegante/cardiopatas, grandes animais, operador</p><p>dependente</p><p>2. Tomografia computadorizada TM, raios x ionizante, contraste 3D, qualidade de imagem</p><p>sobreposição, rápida aquisição da imagem, radiação ionizante efeitos deletérios, capacidade</p><p>de interpretação, sedação, alto custo/ túnel de varredura</p><p>3. Ressonância magnética RM, ondas de raio, magnetismo, campos magnéticos e ondas de</p><p>radiofrequência, restrito para pacientes com partes de metal envolvida, melhor resolução e</p><p>contraste conhecidas, medula, tendões, ligamentos, ricos em hidrogênio, sedação, custo</p><p>alto, tempo de aquisição das imagens</p><p>4. Radiografia, raios x ionizante, princípios: diferentes densidades das estruturas nos mostram</p><p>imagens claro/escuro, estrutura densa cor branco, com ar escuro.</p><p>5. Termografia detecta o calor pictorial, necessita, de ambiente controlado, aclimatação 20-40</p><p>minunots, não se recomenda uso de medicamentos</p><p>6. Cintilografia detecta radiação emitida pelo organismo após administração de radiofarmaco,</p><p>fases vascular, tecidos moles e ósseo</p><p>***5 e 6 são consideradas técnicas localizadoras diagnostico não elucidado e ponto de</p><p>partida</p><p>EXAMES DE IMAGEM: energia enviada ao objeto, interação com o objeto, captada a interação por</p><p>algum sistema sensível, transformada em luz visível (imagem)</p><p>RADIODIAGNOSTICO</p><p>Exames de imagem dão ênfase em alterações anatômicas e estruturais, radiologia imagem estatística</p><p>laudos posteriores e laudos por terceiros, laudos interpretação da imagem, sugerindo alterações e</p><p>informações médicas relevantes ao clinico.</p><p>Informações do animal e do exame, descrição das alterações e achados radiográficos,</p><p>sugestão/conclusão</p><p>RADIOGRAFIA CONVENCIONAL</p><p>Filme radiográfico custo, processamento e revelação, armazenamento e deterioração ( guarda 5</p><p>anos), cópias de difícil execução perda de informações</p><p>RADIOGRAFIA DIGITAL</p><p>CR X DR, armazenamento fácil, baixo custo, replicação fácil, envio de imagens, edição arrumar</p><p>contraste e mensurações</p><p>QUANDO USAR: necessidade, indicação, tomada de decisão, mudança de conduta, alterações</p><p>anatômicas funcionais, sensibilidade da técnica, riscos ao paciente, preço e disponibilidade</p><p>EFEITOS IONIZANTES</p><p>Ruptura das ligações do material genético, mutações celulares, danos aos tecidos vivos, acumulam-se</p><p>por toda a vida (efeito somático), células germinativas e geração futuras</p><p>PROTEÇÃO RADIOLOGICA</p><p>Princípio de justificação do exame, princípio de otimização, princípio da limitação da dose individual:</p><p>paredes, óculos, aventais e protetores plumbífero, tempo de exposição, distância do fofo</p><p>radiográfico, limitar números de pessoas a sala, dosímetro radiação dispersa</p><p>GERAÇÃO DO RAIO X</p><p>Cabeçote blindagem e janela radiográfica</p><p>Tubo ou carcaça de vidro (vácuo)</p><p>Tungstênio (calor)</p><p>Polos negativos cátodo x positivo Ânodo</p><p>Elétrons de chocam, raio x + calor 99%</p><p>RADIOGRAFIA: Registro fotográfico visível, pela passagens dos raios ionizantes pelo objeto em</p><p>estudo, modificando o filme fotográfico, formado uma imagem estática</p><p>EQUIPAMENTO</p><p>GRADE DE BUCKY- finas fibras de chumbo, evitam o borramento da imagem por radiação dispersa</p><p>FILME RADIOGRAFICA- emulsão de prata (brometo de prata), após sensibilização por radiação e</p><p>passado por processo de revelação se torna prata metálica responsável pela formação da imagem.</p><p>CHASSI- suporte para o écran que suporta o filme radiográfico, geralmente de plástico /metal</p><p>PROPRIEDADES RAIO X</p><p>Se propagam em linha reta, pode ser absorvido, refletido ou ultrapassar o objeto radiográfico,</p><p>capacidade de gerar respostas biológicas nos tecidos (radiação), ondas se atenuam facilmente longe</p><p>da fonte de radiação</p><p>FORMAÇÃO DA IMAGEM</p><p>Sensibilização da prata do filme (radiografia convencional), sensibilização do écran digital (digital)</p><p>FATORES PARA FORMAR BOA IMAGEM:</p><p> Distância do fofo do aparelho e o corpo do animal (80 cm a 1,5 m)</p><p> Distância do corpo do animal e o filme écran radiográfico (menor possível)</p><p> Espessura do objeto radiográfico</p><p> Posição radiográfica</p><p> Qualidade do filme radi.</p><p> Qualidade dos reveladores e do filme</p><p>TECNICA E FATORES DE EXPOSIÇÃO</p><p>KV quilovoltagem</p><p>- KV alto, maior velocidade dos elétrons</p><p>-maior força de colisão</p><p>- menor comprimento de ondas</p><p>- maior penetração nos tecidos</p><p>- determina o contraste de imagem</p><p>mA’s miliamperagem /segundo</p><p>- determinam a quantidade de elétrons emitidos dentro do tubo e o tempo de exposição do objeto</p><p>- quanto maior mA’s maior o número de raio x gerado e maior o escurecimento da imagem</p><p>- definem a nitidez e detalhes da imagem radiográfica</p><p>RADIOPACIDADES</p><p>Definida como grau de negridão / escurecimento da radiografia</p><p>Menor opacidade = tons mais escuros</p><p>Maior opacidade = tons mais claros</p><p>Estruturas radiopacas- inibem a passagem da radiação</p><p>Estruturas radiotransparentes- permitem a passagem da radiação</p><p>Cinco radiopacidades bem definidas- metal, osso, agua, gordura, ar</p><p>CONTRASTES</p><p>Técnicas contrastadas são utilizadas para avaliação de alguns sistemas e órgãos do organismo.</p><p>Empregadas principalmente: gastrointestinal, urinário, canal medular</p><p>Tipos de contraste: geralmente moléculas de alto peso molecular e sensíveis a radiação ionizante</p><p>( radiopacas)</p><p>- Bário- quando não há suspeita de ruptura do órgão, geralmente usado em sistema gastrointestinal.</p><p>Não é absorvido pelo organismo.</p><p>-Iodo – contraste hidrossolúvel. Suspeita de ruptura. Geralmente usados no sistema urinário. Risco</p><p>de alergia ao medicamento.</p><p>PROCESSAMENTO DO FILME</p><p>CAMARA ESCURA- radiologia convencional, local onde o filme está livre do comprimento de onda da</p><p>luz comum que influi na emulsão de prata e causa velamento da imagem. Geralmente comporta uma</p><p>luz vermelha em seu interior.</p><p>ETAPAS: revelador, fixador, agua, secagem</p><p>REVELADOR: converte a imagem latente em imagem visível, pela redução dos sais de prata</p><p>sensibilizados pelo raio x em prata metálica ( metal, hidroquinona, carbonato de sódio, sulfito de</p><p>sódio, brometo de potássio)</p><p>FIXADOR: Interrompe a transformação dos sais de prata sensibilizados e remove os que não foram,</p><p>promove fixação definitiva da imagem no filme.</p><p>Processo de revelação:</p><p>-manual, colgaduras tanques de imersão, lavagem e suporte para secagem</p><p>- Automática, filmes radiográficos são transportados para solução reveladora, fixadora, agua e</p><p>secagem por meio de cilindros rodantes</p><p>POSICIONAMENTO: está relacionado a posição anatômica que se deseja avaliar e sempre é nomeado</p><p>apartir de onde o feixe de raio x penetra para onde ele se dispersa.</p><p>LATEROLATERAL E D; VENTRODORSAL, DORSOVENTRAL, MEDIOLATERAL , CRANIOCAUDAL,</p><p>CAUDOCRANIAL Combinações obliquas combinadas , extensões , flexões e de boca aberta</p><p>CONSTRANTE NEGATIVO- usa ar como forma de contraste radiotransparente</p><p>DUPLO CONTRASTE – utiliza se em proporções adequadas componentes químicos iodo e bário como</p><p>contrastes positivos, assim como o ar é contraste negativo.</p><p>PROCESSAMENTO DE IMAGEM- Radiografia digital CR DR</p><p>ESTUDO RADIOGRÁFICO DOS OSSOS</p><p>INJÚRIA ÓSSEA</p><p>DIMINUIÇÃO OU AUMENTO DA OPACIDADE ÓSSEA</p><p>Diminuição → destruição ou reabsorção óssea (mais poroso, perda de cálcio, reabsorvido).</p><p>Generalizada: osteopenia.</p><p>Localizada: osteólise.</p><p>EX.: Desuso, doença metabólica (causa mais comum; hiperparatireoidismo</p><p>nutricional), neoplasias (osteossarcoma mais comum), infecções (osteomielite),</p><p>traumatismo.</p><p>Aumento → alta taxa de mineralização do osso (neoplasias).</p><p>Estresse: espessamento de cortical (fisioculturista, altas cargas).</p><p>Esclerose: alteração inflamatória (defesa óssea; inflamação ou instabilidade óssea).</p><p>*Neoplasias podem apresentar caráter misto.</p><p>Periósteo: papel na restruturação de</p><p>fraturas; pode reagir, demonstrando</p><p>injúria óssea.</p><p>Linha fisária: linha do crescimento.</p><p>Metáfise: entre a epífise e a diáfise.</p><p>Epífise é composta por osso esponjoso.</p><p>Osteólise.</p><p>Osteopenia.</p><p>Esclerose com</p><p>proliferação óssea (1).</p><p>REAÇÃO DO PERIÓSTEO</p><p>Ocorre pela irritação periosteal, em consequência, geralmente, de um processo neoplásico ou</p><p>de repetidas lesões. Pode ter caráter agressivo ou não.</p><p>- Agressivo: Invasão de tecidos moles e desorganização.</p><p>- Não Agressivo: Liso e Intacto.</p><p>- Lamelar: Em finas camadas sobrepostas e organizadas.</p><p>- Paliçada: Periósteo em reação desorganizada (sugere-se Osteopatia Hipertrófica).</p><p>Esclerose com alta</p><p>proliferação óssea</p><p>(círculo vermelho).</p><p>Reação do periósteo</p><p>(seta azul).</p><p>“Dentes flutuantes”.</p><p>Osteopenia por doença nutricional.</p><p>Crânio normal.</p><p>- Sun Burst: Reação periosteal intensa em forma de raios de sol (sugere-se</p><p>Osteossarcoma/Osteomielite).</p><p>- Triângulo de Codman: flap do periósteo (possível processo agressivo).</p><p>Triângulo de Codman.</p><p>Lamelar (alteração no</p><p>trabeculado).</p><p>Sun Burst. Sun burst ou lamelar (observa</p><p>animal como um todo para</p><p>classificar.</p><p>TAMANHO E CONTORNOS</p><p>Pode ocorrer após traumatismo, enfermidades da placa de crescimento e de forma iatrogênica</p><p>(pós-cirúrgico → Ex.: correção de desvio ou tratamento de fratura).</p><p>A angulação também interfere na conformidade óssea.</p><p>- Valgus: Se afasta da linha mediana</p><p>- Varus: Se aproxima da linha mediana</p><p>ALTERAÇÃO DO PADRÃO TRABECULAR (tecido ósseo em si, cortical e medular)</p><p>Visualizado em ossos esponjosos, principalmente da epífise e metáfise. Tendem a desaparecer</p><p>na diáfise. Primeiro sinal de alteração óssea.</p><p>FRATURAS</p><p>Perda da continuidade óssea, que o divide em dois ou mais fragmentos;</p><p>São geralmente ocasionadas por uma alta descarga de energia nos ossos, gerando</p><p>descontinuidade, seja completa ou parcial (“trinca” ou doenças metabólicas – osso dobra).</p><p>Por que radiografar?</p><p>- Confirmação do diagnóstico (local da fratura e se há outras).</p><p>- Designar idade da fratura.</p><p>Recente ou não;</p><p>1. Hematoma</p><p>2. Organização e reabsorção do hematoma</p><p>3. Substituição por tecido fibroso</p><p>4. Início da formação do calo ósseo</p><p>5. Calo ósseo exuberante</p><p>6. Calo é reabsorvido</p><p>Correção nos primeiros dias ou pode cicatrizar com erros angulares.</p><p>- Designar melhor tratamento.</p><p>- Controle e evolução (após cirurgia).</p><p>Laudo:</p><p>Tipo de fratura; Linha da fratura; Localização; Eixo osteanatômico e Desvio (para qual lado a</p><p>porção torta/solta está desviada).</p><p>ORIGEM DAS FRATURAS</p><p>A etimologia das fraturas pode se dar por fontes externas ou internas:</p><p>- Externas (Energia)</p><p>- Direta → Fratura próxima ao ponto de impacto.</p><p>- Indireta → Distância do ponto onde a energia foi descarregada, esta é transmitida</p><p>através do osso ou músculo até o ponto de fratura.</p><p>- Internas (Doença óssea)</p><p>- Geralmente são causadas por processos patológicos/ metabólicos, não estando</p><p>associadas diretamente com uma energia externa direcionada ao osso – Neoplasias;</p><p>Hiperparatireoidismo nutricional; Osteomielite.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS</p><p>A classificação da fratura proporciona ao radiologista uma melhor organização dos dados</p><p>observados na radiografia, além de proporcionar ao clínico/cirurgião a formação de um</p><p>protocolo visando a conduta adequada.</p><p>Classifica-se quanto:</p><p>- Exposição da lesão (aberta ou fechada);</p><p>- Extensão da lesão (completa ou incompleta);</p><p>- Localização anatômica (quanto mais específico, melhor);</p><p>- Linha de fratura (oblíqua, em espiral, transversa...);</p><p>- Número de fragmentos (simples, múltipla);</p><p>- Deslocamento do segmento ósseo (caudal, medial, cranial).</p><p>EXPOSIÇÃO DA LESÃO</p><p>- Fechada: A Pele que recobre o osso acometido permanece intacta. Não há exposição óssea</p><p>ao ambiente.</p><p>- Aberta: Há comunicação do foco de fratura com o ambiente externo, gerando contaminação</p><p>da fratura (pode gerar osteomielite).</p><p>EXTENSÃO DA LESÃO</p><p>- Completa: Interrupção total da continuidade óssea, geralmente com fragmentos ósseos e desvio</p><p>angulares.</p><p>- Incompleta: Mantém-se parcialmente a continuidade óssea. Caracterizadas por fraturas em galho</p><p>verde e fissuras ósseas.</p><p>Fechada. Aberta.</p><p>LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA</p><p>- Epifisária: A linha da fratura localiza-se em</p><p>Epífise óssea.</p><p>- Metafisária: A linha de fratura localiza-se em</p><p>Metáfise óssea.</p><p>- Diafisária: A linha de fratura localiza-se em</p><p>Diáfise óssea.</p><p>Proximal; Média; Distal.</p><p>- Mista: Linhas de fratura em mais de uma região</p><p>óssea.</p><p>- Salter-Herris: Classifica-se as fraturas das linhas</p><p>fisárias (metafisária se encaixa aqui).</p><p>Fissura. Galho verde. Completa.</p><p>Proximal</p><p>Distal</p><p>Médio</p><p>Diafisária em terço medial.</p><p>*Crista da tíbia em animais</p><p>jovens é separada (círculo azul).</p><p>Metafisária/ Salter-Herris.</p><p>- Salter-Herris: Subdivide-se em seis graus:</p><p>- I - Afastamento da linha fisária;</p><p>- II - Fragmento em metáfise;</p><p>- III - Fragmento em epífise;</p><p>- IV - Fragmento em epífise e metáfise;</p><p>- V - Compressão da linha fisária;</p><p>- VI – Compressão em um dos bordos da linha fisária.</p><p>LINHA DE FRATURA</p><p>- Transversa: Linha de fratura forma um ângulo reto com o eixo ósseo acometido.</p><p>- Obliqua: Linha de fratura forma uma diagonal em relação ao eixo ósseo acometido.</p><p>Curta ou longa (+30º).</p><p>- Espiral: Linha de fratura circunda o eixo ósseo, geralmente com exposição da cavidade</p><p>medular (Bisel; expõe a medular).</p><p>VI</p><p>Espiral. Obliqua. Transversa.</p><p>NÚMERO DE FRAGMENTOS</p><p>- Fratura Simples: Só a os dois segmentos ósseos envolvidos.</p><p>- Fratura Fragmentada: Presença de esquirola óssea (fragmento de osso) próximo ao foco da</p><p>fratura.</p><p>Não confundir com esteófito: nova formação óssea decorrente de doença óssea.</p><p>- Fratura Múltipla: Mais de um foco de fratura com presença ou não de esquirola óssea</p><p>(Passível de redução).</p><p>Pode ter regiões fragmentadas e regiões cominutivas.</p><p>- Fratura Cominutiva: Incontáveis esquirolas ósseas (Irredutível → não possível reconstruir o</p><p>osso).</p><p>Transversa. Espiral. Obliqua.</p><p>DESLOCAMENTO DO SEGMENTO ÓSSEO</p><p>- Compactação: O segmento ósseo fraturado penetra ou comprime o outro; Geralmente</p><p>vertebras.</p><p>- Afastamento: Ocorre afastamento do segmento ósseo fraturado, geralmente em fraturas por</p><p>avulsão (Salter-Harris tipo I).</p><p>- Rotação: Rotação de um dos segmentos, e outro em seu eixo normal (comum).</p><p>- Afundamento: Forma uma depressão côncava, geralmente ocorre em ossos do crânio e</p><p>costelas.</p><p>CONSOLIDAÇÃO DA FRATURA</p><p>- Pode progredir para a não união (organismo desiste, se tornando uma região atrófica e tende</p><p>a reabsorver o osso).</p><p>FRATURA HIPERTRÓFICA</p><p>- Presença de calo ósseo sem formação de ponte (nunca fixa um osso no outro);</p><p>- Linha de fratura claramente visível;</p><p>- Extremidades ósseas arredondadas e escleróticas.</p><p>FRATURA ATRÓFICA</p><p>- Pouca ou nenhuma formação calosa;</p><p>- Linha de fratura claramente visível;</p><p>- Extremidades ósseas estreitas e escleróticas (tende a reabsorver).</p><p>FATORES PRÉ-DISPONENTES</p><p>- Estabilização inadequada</p><p>- Vascularização deficiente</p><p>- Afastamento excessivo dos fragmentos ósseos</p><p>- Doença concomitante</p><p>- Fatores idiopáticos</p><p>OSTEOMIELITE</p><p>- Ferida infectada</p><p>- Multiplicação de microrganismos (bactérias ou fungos)</p><p>- Osso sem vascularização ou pouca vascularização (necrose)</p><p>- Osso responde de forma agressiva (reação em sun burst)</p><p>MÁ UNIÃO</p><p>- Consolidação em orientação não anatômica (Angulação/ Rotação)</p><p>- Enxerto ósseo ou amputação para o tratamento</p><p>Calo, mas ainda há</p><p>linha de fratura.</p><p>DOENÇA DA FRATURA</p><p>- Degeneração muscular</p><p>- Rigidez muscular</p><p>- Osteoporose</p><p>METALOSE</p><p>- Reação à estrutura de metal auxiliadora no tratamento da fratura</p><p>- Osteólise ao redor da estrutura</p><p>- Calo ósseo exuberante (intende que tem instabilidade e pode ter reação de periósteo)</p><p>Implante coxofemoral (displasia coxofemoral) com reação do periósteo exacerbada, calo</p><p>ósseo exuberante e áreas de reabsorção óssea (osteólise) ao redor do implante. METALOSE.</p><p>Geralmente ocorre por desuso</p><p>e/ou imobilização do membro</p><p>por tempo prolongado;</p><p>DESCREVENDO AS FRATURAS</p><p>FRATURA SIMPLES, COMPLETA, TRANSVERSA EM TERÇO DISTAL DE DIÁFISE</p><p>DO RÁDIO DIREITO, COM DESLOCAMENTO LATERAL DO FRAGMENTO DISTAL.</p><p>Fissura óssea em ulna associada.</p><p>FRATURA SIMPLES, COMPLETA,</p><p>OBLIQUA EM TERÇO MÉDIO DE</p><p>DIÁFISE DO RÁDIO ESQUERDO E</p><p>TERÇO DISTAL DE DIÁFISE DE</p><p>ULNA ESQUERDA, COM</p><p>DESLOCAMENTO CRANIAL DOS</p><p>FRAGMENTOS DISTAL.</p><p>Animal jovem → linha de</p><p>crescimento (círculos verdes).</p><p>FRATURA COMPLETA,</p><p>FRAGMENTADA (PRESENÇA DE</p><p>ESQUIROLA ÓSSEA NO FOCO DE</p><p>FRATURA), TRANSVERSA EM</p><p>TERÇO DISTAL DE DIÁFISE DE</p><p>RÁDIO E ULNA DIREITO, COM</p><p>DESLOCAMENTO LATERAL DO</p><p>FRAGMENTO DISTAL.</p><p>Pode ser classificada também</p><p>como simples com esquírola.</p><p>Tecido edemaciado pela</p><p>contusão e fratura.</p><p>Catéter em membro esquerdo.</p><p>REAÇÃO PERIOSTEAL INTENÇA DO TIPO “SUNBURST”, SUGESTIVO DE NEOPLASIA ÓSSEA/</p><p>OSTEOMIELITE (biópsia óssea) EM REGIÃO DISTAL DE RÁDIO E ULNA.</p><p>Lise e esclerose da região central do osso.</p><p>Osteossarcoma geralmente causa lesão monostóticas (não passa para outros ossos) e ocorre</p><p>mais em região distal de rádio ou ulna e fêmur, mas faz metástase para pulmão. Muito</p><p>doloroso.</p><p>Osteomielite causa destruição de toda a região, atingindo ossos próximos.</p><p>Presença de reabsorção óssea com contornos escleróticos; reação periosteal em paliçada em</p><p>região distal de rádio; Neoplasia óssea ou osteomielite</p><p>Presença de reabsorção óssea</p><p>(osteólise) seguida de reação</p><p>periosteal em sunburst; triângulo de</p><p>Codman (setas).</p><p>Proliferação óssea adjascente.</p><p>Mais agressiva: osteomielite grave</p><p>ou neoplasia óssea.</p><p>Limites córtico-medulares não</p><p>delimitados.</p><p>FRATURA COMPLETA,</p><p>FRAGMENTADA, EM ESPIRAL</p><p>EM TERÇO MÉDIO DE DIÁFISE</p><p>DO FÊMUR DIREITO, COM</p><p>DESLOCAMENTO CRANIAL DO</p><p>FRAGMENTO DISTAL.</p><p>Pode ser uma fratura simples.</p><p>FRATURA COMPLETA COMINUTIVA,</p><p>EM TERÇO MÉDIO DE DIÁFISE DE</p><p>TÍBIA ESQUERDA, COM</p><p>PERMANENCIA ANATÔMICA DO EIXO</p><p>ÓSSEO.</p><p>FRATURA SIMPLES COMPLETA E OBLIQUA LONGA, EM TERÇO DISTAL DE</p><p>DIÁFISE DA TÍBIA ESQUERDA, COM PERMANENCIA ANATÔMICA DO EIXO</p><p>ÓSSEO.</p><p>FRATURA SIMPLES COMPLETA,</p><p>TRANSVERSA EM TERÇO DISTAL</p><p>DE DIÁFISE DO METACARPO</p><p>DIREITO, COM DESLOCAMENTO</p><p>CAUDAL DO FRAGMENTO DISTAL.</p><p>Sobreosso – Reação periosteal em</p><p>paliçada, acometendo falange</p><p>proximal e média.</p><p>FRATURA INCOMPLETA, EM “GALHO</p><p>VERDE” EM TERÇO MÉDIO DE DIÁFISE DO</p><p>FÊMUR ESQUERDO, ACOMPANHADO DE</p><p>OSTEOPENIA (ossos radiolucentes).</p><p>Cortical do osso fina.</p><p>Deficiência nutricional.</p><p>FRATURA SIMPLES COMPLETA OBLIQUA EM TERÇO MÉDIO DE DIÁFISE DE</p><p>ÚMERO ESQUERDO COM DESVIO CAUDAL DO FRAGMENTO DISTAL.</p><p>ESTUDO RADIOGRÁFICO DA COLUNA VERTEBRAL</p><p>COLUNA VERTEBRAL</p><p>Vertebras Cervicais</p><p> C1 Atlas</p><p> C2 Axis</p><p> C7 >></p><p>podendo ser confundido como corpo estranho no esôfago)</p><p> Posicionamento >> LL e VD (membros tracionados caudalmente)</p><p>Vertebras Torácicas</p><p> Corpos vertebrais mais curtos em relação as lombares</p><p> Espaço intervertebral entre T10 -T11 mais estreitos>>>> (espaço entre uma vertebra</p><p>e outra, onde se insere o disco intervertebral >>> fibrocartilagem> mobilidade da</p><p>coluna e amortecimento do impacto)</p><p> Posicionamento >> LL de escolha</p><p>Vertebras Lombares</p><p>(Ernias de disco são mais frequentes nas lombares, pq na região tóracica tem o ligamento</p><p>que faz com que o disco não seja protuído facilmente.)</p><p> Corpos vertebrais mais longos</p><p> Posicionamento >> LL e VD (Membros pélvicos paralelos e sem rotação da coluna)</p><p>Vertebras sacrais >> 3 fundidas</p><p>Vertebras coccígeas>> Variáveis</p><p>O disco também além de comprimir a medula ele pode comprimir uma raiz nervosa (forame)</p><p>>> o animal terá sinais neurológicos do mesmo jeito com paraparesia, perda da</p><p>propriocepção>> dor.</p><p>DISCOS INTERVERTEBRAIS</p><p> Ricos em água</p><p> Anel fibroso >> Fibrocartilagem</p><p> Núcleo pulposo >> Material gelatinoso</p><p> Ligamento Dorsal Longitudinal >> Estabilidade</p><p> Absorvem impacto</p><p> Proporcionam flexibilidade</p><p> C1- C2 e vertebras sacrais >> Exceções >>>> (onde não possuem discos)</p><p> Ligamento intercapital >>> liga uma região de um bordo da vertebra ao outro bordo</p><p>da vertebra (está presente nas vertebras torácicas). Como tem um ligamento que</p><p>obstrua a passagem do disco para dentro da medulla óssea e é mais dificil ocorrer</p><p>uma protusão ou extrusão do disco para dentro da medulla.</p><p>CONTRASTE</p><p>(Baixa sensibilidade para determiner a lesão na medula do Raio-X. O mais indicado para</p><p>determinar lesão na medula e tomografia computadorizada e ressonância.)</p><p>Mielografia >>Introdução do meio de contraste no espaço subaracnóideo</p><p> Radiografia simples precedente</p><p> Indicada para qualquer alteração que cause compressão medular</p><p> Anestesia geral</p><p> 24 a 48h >> Evitar (Formação da barreira hematoencefálica e medular)</p><p>Meios de Contraste (Positivo)>> Iopamidol (0,3mL/kg)</p><p>• Compostos iodados não Iônicos</p><p>• Solúveis em água</p><p>• Baixa neurotoxicidade</p><p>• Excretados pelos rins >> 48h</p><p>Todo meio de contraste químico pode gerar reações à Diazepam</p><p>Mielografia</p><p>Administração:</p><p> Cisterna Magna (entre o atlas e os condilos do occipital)>>> ventro flexão de cabeça</p><p> Vertebras Lombares >> L5-L6</p><p> Liquido Cefalorraquidiano flui da agulha</p><p> Infusão do contraste lentamente >>2 min</p><p>(colocar o animal com os braços para cima no colo para que com a gravidade o contraste</p><p>desce)</p><p>(não se faz entre os espaços L6-L7, pq não teria acesso ao contorno medular apenas os</p><p>ramos de nervos da cauda equina.)</p><p>Principais Alterações Radiográficas</p><p> Desvio da coluna de contraste</p><p> Preenchimento inapropriado do contraste</p><p> Fluxo interrompido do contraste</p><p>Radiografia Cervico-torácica em LL de um cão, demonstrando</p><p>preenchimento normal da coluna de contraste em uma Mielografia</p><p>Toda radiografia contrastada procede uma radiografia simples</p><p>Os forames sadios</p><p>formam uma meia seta</p><p>ou cabeça de cavalo.</p><p>Alterações em Vertebras</p><p>Anomalias vertebrais congênitas:</p><p> Vertebras em bloco</p><p> Hemivertebras</p><p> Alteração na curvature vertebral</p><p> Vertebras de transição</p><p>Anomalias vertebrais degenerativas:</p><p>• Doença do disco intervertebral</p><p>• Espondilose</p><p>• Síndrome de Woobler</p><p>• Síndrome da cauda equina</p><p>Enfermidades Infecciosas:</p><p> Discoespondilite >>>> infecção do disco intervertebral que acomete tambem a região</p><p>da cartilagem das extremidades vertebrais.</p><p>>> Fraturas de coluna vertebral</p><p>>>Luxações e subluxação de coluna vertebral</p><p>>> Neoplasias de coluna vertebral</p><p>Vertebras torácicas demonstrando diminuição de</p><p>espaço vertebral (Seta vermelha) e desvio dorsal da</p><p>coluna de contraste (Seta preta)</p><p>A: Radiografia convencional de coluna vertebral. B:</p><p>Radiografia contrastada (Mielografia); Seta branca à</p><p>Agulha de infusão de contraste.</p><p>Vertebras em bloco</p><p> Caracteriza-se pela união de dois ou mais corpos vertebrais, influenciando na</p><p>flexibilidade vertebral e predispondo à doenças degenerativas</p><p>• Raças braquicefálicas e Teckel</p><p>• Geralmente são achados radiográficos, sem significado clínico no momento</p><p>do exame radiográfico</p><p>• Pode-se verificar alterações em cão jovens por se tratar de anomalia congênita</p><p>Hemivertebras (metade)</p><p> Caracteriza-se pelo desenvolvimento incompleto do corpo vertebral, ocorrendo ou</p><p>não um desenvolvimento compensatório das vertebras adjacentes. As vertebras</p><p>cometidas assumem formato de “borboleta” ou “cunha”</p><p>• Ocorre com mais frequência em vertebras torácicas</p><p>• Raças braquicefálicas são mais comumente acometidas</p><p>• Casos graves pode acarretar em afecções neurológicas</p><p>• Diferenciar de lesão por compactação >>> diferenciar hemivertebra não possui sinal</p><p>clinico de dor</p><p>Alterações de curvatura</p><p>Cifose: Dorsal à LL</p><p>Lordose: Ventral à LL</p><p>Escoliose: Lateral à VD</p><p>Vertebras transicionais</p><p> Vertebras de transição:>>>>> (são todas as vertebras de região anti-clinal>> transição</p><p>entre vertebras de uma coluna para outra onde os possíveis espaços intervertebrais</p><p>estão menores.)</p><p> C7 – T1</p><p> T13 – L1</p><p> L7 – S1</p><p> Apresentam características em comum dos dois tipos de vertebras>>>> (as vertebras</p><p>transicionais podem apresentar caracteristicas de uma vertebra anterior an ela, ou</p><p>seja, a vertebra que vai se transicionar apresentando caracteristicas da vertebra</p><p>posterior an ela.</p><p>• Termos:</p><p>• Lombarização >> toracica se torna lombar</p><p>• Sacralização>> vertebra lombar se torna sacral</p><p>• Toraquilização>> quando uma vertebra cervical, aparenta ser uma torácica</p><p>Doença do disco intervertebral</p><p>Caracteriza-se pela alteração do tipo I ou II do disco intervertebral, levando ou não an</p><p>alterações neurológicas</p><p>Hansen tipo I >> Extrusão</p><p>(o anel se rompe e o núcleo puposo acaba comprimindo a medulla)</p><p>Hansen tipo II >> Protrusão</p><p>(degeneração do anel protui para dentro do canal medular) >> Hansen do tipo II > não tem</p><p>sinal de compressão, os espaços estão preservados. Entretanto, o disco protui para a região</p><p>medular, a lesiona e depois retorna para o seu local de origem. (o disco vai e volta)</p><p>**** não tem diferença radiograficamente, somente na tomografia e ressonância</p><p>Doença do disco intervertebral</p><p>Hansen tipo I >> Extrusão</p><p> Núcleo pulposo (gelatinoso) se torna calcificado >> Enfraquecimento do anel fibroso</p><p>>>> Extrusão do núcleo pulposo (ruptura para dentro do canal medular) >> Compressão</p><p>medular</p><p> Geralmente animais de meia vida à idosos</p><p>• Raro em felinos</p><p>• Sinais dependem da localização e gravidade da compressão</p><p>• Acomete geralmente discos da região toracolombar</p><p>Hansen tipo II à Protrusão</p><p> Degeneração do anel fibroso >> Proeminência discal sem ruptura do anel à</p><p>compressão medular</p><p>• Ocorre compressão progressiva</p><p>• Sinais clínicos crescentes</p><p>• Animais Idosos à > 6 anos</p><p>Nas duas doenças do disco intervertebral teremos sinais neurológicos. Em uma extrusão de</p><p>disco ocorre de forma aguda a manifestação do sinal clínico, pq o disco acabou de extruir</p><p>instantaneamente.</p><p>Já a protusão a compressão ocorre de forma progressiva de forma mais branda de</p><p>propriocepção.)</p><p>Alterações radiográficas Hansen tipo I e II</p><p> Calcificação de disco Intervertebral</p><p> Estreitamento do espaço intervertebral</p><p> Opacidade do forame interverbral (Tipo I)</p><p>Deslocamento dorsal da coluna de contraste (Mielografia)</p><p>Espondilose</p><p>Caracteriza-se pela formação de osteófitos na região ventrocranial ou ventrocaudal dos</p><p>corpos vertebrais. Podem surgir também em região dorsacaudal e dorsocranial dos corpos</p><p>vertebrais, mas são mais raras devidos aos processos articulares da vertebra</p><p> Instabilidade</p><p> Anquilose deformante>>> que é quando as bordas vertebrais acabam</p><p>Se unindo, formando uma ponte devido a instabilidade</p><p> Vertebras Torácicas e Lombares</p><p>Sinais Radiográficos:</p><p>• Inicio: Pequenas proeminências ósseas em forma de gancho</p><p>• Avançado: Formação de pontes ósseas entre uma ou mais vertebras</p><p>Espondilomielopatia Cervical</p><p> Síndrome de Woobler</p><p>• Dobermann; Dogue Alemão</p><p>• Multifatorial à Síndrome (Crescimento; Nutrição; Fatores Mecânicos e Genéticos)</p><p> Estenose do canal vertebral; Instabilidade vertebral; Hansen tipo II; Hipertrofia</p><p>do ligamento amarelo e longitudinal dorsal; Hipertrofia do anel fibroso e</p><p>produção de osteófitos</p><p> Comprensão medular:</p><p>Dobermann: Hipertrofia do anel fibroso</p><p>Dogue Alemão: Instabilidade Articular</p><p>Acontece geralmente em cães de raça grande pq eles têm crescimento acelerado (o</p><p>crescimento do snc muitas vezes não acompanha o crescimento ósseo>> sinais neurológicos.</p><p> Tipos:</p><p> Dinâmica à Sinais em flexão</p><p>(sinais que acontece quando o pescoço e flexionando ou extendendo >>> como o pescoço</p><p>flexionado aumenta a pressão da região medular >>> aparecimento dos sinais clinicos o</p><p>animal fica descoordenado não consegue ficar em pé e acaba caindo, e essa flexão geralmente</p><p>é uma ventro flexão (queixo ao peito)>>> comprime</p><p> Não Dinâmica à Sinais evidentes permanentes</p><p> 4 Projeções: LL Neutra; LL flexionada; LL Estendida; VD</p><p> Mielografia é essencial</p><p> Licor à Diferencial</p><p>Alterações Radiográficas:</p><p>• Deformidade das vertebras cervicais</p><p>• Calcificação de disco intervertebral</p><p>• Osteófitos e esclerose das extremidades vertebrais</p><p>• Deslocamento e luxação das vertebras</p><p>• Compreensão medular dorsal/ Ventral</p><p>Síndrome da cauda equina</p><p> Estenose lombosacra >>>> (compressão dos ramos dos nervos da cauda equina)</p><p> Cães de grande porte</p><p> Compressão dos ramos nervosos da medula em região lombosacra</p><p> Hansen tipo I e II</p><p> Hipertrofia ligamentares</p><p> Instabilidade articular</p><p> Alterações do canal vertebral</p><p> Incontinência Urinária/ Fecal</p><p> Sinais neurológicos à Membros pélvicos</p><p>Alterações Radiográficas:</p><p> Deformidade do canal vertebral</p><p> Calcificação de disco intervertebral</p><p> Osteófitos e esclerose das extremidades vertebrais</p><p> Deslocamento e luxação das vertebras (degrau – sacro)</p><p> Compreensão dorsal/ Ventral</p><p>Discoespondilite</p><p> Infecção e inflamação do disco intervertebral, seguido de Osteomielite das vertebras</p><p>adjacentes</p><p>• Staphylococcus spp.</p><p>• Via hematógena à Imunossupressão/ Traumas/ Iatrogênico</p><p>• Capacidade de disseminação para articulações e demais ossos</p><p>• Região Lombosacra à Mais Acometidas</p><p>• Compressão medular</p><p>• Raro em gatos</p><p>Sinais Radiográficos:</p><p> Diminuição do espaço intervertebral</p><p> Destruição óssea das extremidades dos corpos vertebrais</p><p> Mielografia pode evidenciar compressão</p><p> Reação periosteal dos corpos vertebrais</p><p>Fraturas Vertebrais</p><p>Coluna Cervical à C1 e C2 (Rigidez Articular)</p><p> Processo Odontóide do Axis</p><p>Coluna Torácica à Compressivas/ Cominutivas à T13</p><p>• Mielografia à Desvio da coluna de contraste (Hematoma)</p><p>Coluna Lombar à Podem não causar sinais graves</p><p>• Consolidação à Diferenciar de alterações congênitas/ Infeciosas/ Neoplásicas</p><p>Coluna Sacral e coccígeas à Comum em atropelamentos</p><p>• Levam a relaxamento da cauda e do esfíncter anal</p><p>**Processos espinhosos à Sinais Ausentes</p><p>**Manuseio do paciente</p><p>Subluxação e Luxação Vertebral</p><p>Na syndrome de Woobler>> luxação ou subluxação na cervical.</p><p>Subluxações>>> cauda equina</p><p>Luxações mais evidentes</p><p> Subluxação à Difícil visualização</p><p> Espaços intervertebrais diminuídos</p><p> Leve interrupção na linha de continuidade vertebral</p><p> Corpo de L4 mais ventral que L3 à Fisiológico</p><p> Espaço entre o arco do atlas e processo espinhoso do Axis à Maior</p><p>que o normal</p><p> Mielografia se faz necessária à Compressão medular</p><p>Neoplasias</p><p>Podem ocorrer nas vertebras</p><p> Osteosarcoma; Osteocondroma</p><p> Proliferação e reabsorção óssea</p><p> Presença de fratura patológica</p><p>Podem ocorrer em medula espinhal</p><p>• Linfoma – Gatos; Plasmocitoma; Meningioma; Hemangiosarcoma,</p><p>Linfosarcoma</p><p>• Intramedular ou Extramedular Mielografia</p><p>ESTUDO RADIOGRAFICO DO TÓRAX PARTE 1</p><p> Vísceras que dá pra ser avaliada – coração, vasos</p><p>cardíacos, pulmão, vasos pulmonares</p><p> Tem radiopacidade do ar no tórax (alvéolos cheios de ar)</p><p>– o coração faz contraste (delimita as bordas)</p><p>IMPORTÂNCIA</p><p> Auxílio diagnostico</p><p> Sugere prognóstico – pneumonia (é severa, é branda?)</p><p>massas (metastática, tumor em tórax é inoperável)</p><p> Terapêutica- acompanhar tratamento</p><p> Evolução de enfermidades</p><p> Avaliação torácica de forma panorâmica</p><p> Estruturas- presença ou não de todas as estruturas do</p><p>tórax</p><p>→TOPOGRAFIA</p><p> Radiografia ortogonal (perpendicular a outra)</p><p> Não adianta fazer latero lateral direita e esquerda, preciso</p><p>de uma perpendicular lateral (ventro dorsal)</p><p> Latero lateral: raio x entra de um lado do animal e sai do</p><p>outro</p><p> O lado que o raio x sai é DIREITO OU ESQUERDO</p><p>OBS: quando fazemos latero lateral DIREITA eu avalio os</p><p>lobos pulmonares ESQUERDOS – quando o animal esta</p><p>deitado de lado o pulmão em contato com a mesa com o peso</p><p>corporal está mais colabado (vice versa)</p><p> Coração de gato: triangular e fino</p><p>Regiões pulmonares</p><p> A) HILIAR: região de entrada e saída e vasos (no coração)</p><p> B) PERIHILIAR: entre as 2 (ao redor do coração)</p><p> C) ALVEOLAR: próximo a parede torácica (mais afastado</p><p>da base do coração)</p><p> + cranial, dorsal, ventral, caudal</p><p>→INTRODUÇÃO E TECNICA RADIOGRAFICA</p><p> Densidade radiográfica (ar) “PRETO”, predominantemente</p><p>radiolucente</p><p> PROJEÇÕES PERPENDICULARES (2) ex: latero lateral +</p><p>ventrodorsal</p><p> Pesquisa de metástase em pulmão (3 projeções) – ponto</p><p>branco, 2 laterais (esquerda e direita) e 1 ventrodorsal</p><p> Posicionamento- articulação escapulo- umeral/ rebordo</p><p>costal (L2, L3), membros anteriores</p><p> Respiração: inspiração (disparar o raio x) – na</p><p>INSPIRAÇÃO, com mais ar, contraste é melhor p/</p><p>encontrar alguma alteração</p><p> Contraste fisiológico – MA’s baixo/ Kv alto (boa</p><p>penetração, imagem efetiva p/ avaliação)</p><p> Animais dispneicos – LL em estação e DV (dorso ventral,</p><p>com decúbito esternal) – deitar de barriga pra cima</p><p>acentua a dispneia</p><p> Quanto mais insulflado está o pulmão melhor para</p><p>encontrar uma coisa densa (ar- preto)</p><p> Se esta hipoinsulflado (não tem ar) então ele fica</p><p>radiopaco (esbranquiçado) – massa pode se esconder</p><p> POR ISSO DEVE FAZER 3 PROJEÇÕES PARA</p><p>PROCURA DE MASSAS</p><p> O raio x NÃO DEVE ser colocado primeiro que o paciente</p><p> Colocar membros torácicos para frente</p><p> Coluna paralela à mesa</p><p>→ESTUDO RADIOGRAFICO DOS PULMÕES</p><p> Avaliar através de padrões</p><p> Diferem conforme a patologia/anormalidade</p><p> PADRÃO ALVEOLAR</p><p> PADRÃO INTERSTICIAL</p><p> PADRÃO BRONQUIAL</p><p> PADRÃO VASCULAR</p><p> PADRÃO MISTO</p><p>→PADRÃO ALVEOLAR</p><p> Caracteriza-se pelo preenchimento alveolar por líquidos,</p><p>debris celulares (O AR VAI PARA OS BRONQUIOS=</p><p>AGORA EU CONSIGO VER; BRONCOGRAMA AEREO),</p><p>infiltração neoplásica e alvéolos colapsados (sem ar). O ar</p><p>que estaria nos alvéolos é deslocado e o contraste é</p><p>perdido</p><p> Aspecto de algodão doce/ nevoado – aumento de</p><p>radiodensidade, sem ar, liquido-faz uma mancha branca</p><p>com esse aspecto</p><p> Ar que estava nos alvéolos vai p/ brônquios-</p><p>BRONCOGRAMAS AEREOS: patognomonicos de doença</p><p>de padrão ALVEOLAR</p><p> Alvéolos preenchidos de liquido: ar dos brônquios mais</p><p>visível</p><p> Perda das definições dos vasos- todas estruturas</p><p>torácicas</p><p> Doenças que se encontram esse padrão:</p><p>edema/hemorragia, pneumonia, granuloma e atelectasia</p><p>→PADRÃO INTERSTICIAL – por fora, na trama que suporta os</p><p>alvéolos e brônquios</p><p> Caracteriza-se pelo acumulo de fluído ou material celular</p><p>neste tecido que suporta os vasos sanguíneos, linfáticos,</p><p>brônquios e alvéolos</p><p> Tecido fibroso pode acometer esse padrão (cicatrização</p><p>no interstício)</p><p> Neoplasia pode aparecer no interstício</p><p> Liquido (do coração por ex)</p><p>Não estruturado</p><p> Diminuição geral do contraste</p><p> Favos de mel: padrão reticular ao raio x</p><p> Normal em animais idosos</p><p>Estruturado</p><p> Opacidades nodulares</p><p> Padrão intersticial miliar pulmonar: 0,3 – 0,5 cm</p><p> Padrão intersticial nodular pulmonar: 0,5 – 3,0 cm</p><p> Massa pulmonar: >3,0 cm</p><p> Pneumonia (intersticial ou fúngica-gatos principalmente),</p><p>granuloma, infestações parasitarias, neoplasia e edema-</p><p>pode ocorrer inicialmente no interstício: padrão não</p><p>estruturado, evolui p/ padrão alveolar – liquido na parte +</p><p>baixa dos lóbulos (liquido desce)</p><p> Padrão intersticial não estruturado- pode ser confundido</p><p>com padrão alveolar</p><p> Padrão miliar- vários pontos de radiopacidade altamente</p><p>difuso no parênquima</p><p>→PADRÃO BRONQUIAL</p><p> Caracteriza-se pela alteração nos brônquios, seja de</p><p>densidade (+grosso, aparece no RX), espessura da</p><p>parede (>) e aumento de diâmetro (bronquiectasia-</p><p>brônquio se dilata tanto que não consegue retornar ao</p><p>tamanho normal, sinais de tosse crônica)</p><p> Verifica arvore brônquica mais evidente (MAIS ESPESSO)</p><p> Calcificação das paredes brônquicas (muito radiodenso os</p><p>brônquios)</p><p> Dilatação ou diminuição do lúmen dos brônquios</p><p> Corte de brônquio transversal- parece um donuts</p><p> Verifica-se em BRONQUITE, ASMA em felinos e</p><p>BRONQUIECTASIA</p><p>→PADRÃO VASCULAR-raro</p><p> Caracteriza-se por qualquer alteração que mude de</p><p>tamanho, forma ou contorno dos vasos</p><p> Projeção LL: veias ventrais/artérias dorsais do pulmão</p><p> Projeção VD: veias mediais/artérias laterais do pulmão</p><p>Hipervascularização- número e tamanho dos vasos aumenta</p><p> Maior opacidade pulmonar (transparência diminuída)</p><p> Causas como insuficiência cardíaca direita e</p><p>descolamento cardíaco aumentam a visibilização dos</p><p>vasos</p><p>Hipovascularização: escassez dos vasos pulmonares</p><p>(pulmão mais transparente)</p><p> Periferia pulmonar + radiotransparente</p><p> Desidratação e choque hipovolêmico</p><p>→PADRÃO MISTO</p><p> Caracteriza-se pela associação de + de um tipo de</p><p>padrão, principalmente em doenças associadas ou</p><p>crônicas</p><p> Ex: padrão bronquial e intersticial</p><p>→SINAL DE SILHUETA</p><p> Positivo: mesma radiodensidade (estrutura no pulmão)</p><p>das margens cardíacas - margens não definidas</p><p> Negativo: radiodensidades diferentes: contraste</p><p> + EDEMA</p><p>→ESTUDO RADIOGRAFICO DO CORAÇÃO</p><p> Conformação cardíaca</p><p> Ápice a base- 2/3 da altura do tórax e largura 2,5-3,5 e</p><p>intercostais</p><p> VD: ocupa 2/3 da cavidade</p><p>VHS – vertebral heart size</p><p> Avalia o tamanho cardíaco</p><p> Medida de comparação</p><p> Diâmetro vertical + horizontal</p><p> 8,5 a 10,5 vertebras</p><p> A partir da 4° vertebra torácica</p><p> Atletas: coração mais atrofiado</p><p> DA CARINA ATE O APICE (4° VERTEBRA TORACICA)</p><p>CONTAR QUANTAS VERTEBRAS TEM</p><p> Comprimento+largula= 10,5 vertebras (NORMAL)</p><p> Associar VHS com AVALIZAÇÃO SUBJETIVA</p><p> Cintura cardíaca: base larga e ápice afilado</p><p>O método VHS só é visível quando tem aumento cardíaco</p><p>generalizado</p><p>Aumento do átrio direito: aumento ventricular associado –</p><p>abaulamento da margem direita</p><p>Lado direito sempre em direção ao esterno</p><p>Lado esquerdo em direção ao dorso</p><p> Difícil a ser diagnosticado radiograficamente</p><p> Acompanha ventrículo direito dilatado</p><p>- Litíase / colecistite enfisematosa</p><p>- Bordas Afiladas - Não ultrapassa gradil costal</p><p>- Principal Alteração visível ao raio-x - Hepatomegalia</p><p>6.1.Hepatomegalia</p><p>- Causas - Lipidose, ICC, Neoplasias, Hepatite Hepatomegalia</p><p>7.Baço</p><p>- Projeções - LL: abdome ventral</p><p>- VD: abdome cranial esquerdo</p><p>- Tamanho Variável</p><p>- Principal Alteração - Esplenomegalia - Localizada: Neoplasias; Hematoma; Abcesso - Generalizada:</p><p>Parasitismo; Toxemia; Torção; Linfoma; Anestesia (Acepromazina)</p><p>8.Parede Abdominal/ Cavidade Peritoneal</p><p>- Principais Alterações: - Hérnias - Inguinal; Umbilical</p><p>- Ascite - Aumento generalizado de radiopacidade por extravasamento de líquido - Tumores;</p><p>Congestão; Rupturas</p><p>- Pneumoperitônio - Presença de radioluscência em abdome dorsal (LL) - Geralmente causado por</p><p>trauma/ Ruptura/ laceração diafragmática</p><p>9.Rins/ Ureteres/ Bexiga/ Uretra</p><p>- A Avaliação renal - Tamanho e forma( 2 -3 vezes o Tamanho de L2) - Neoplasias, Doença renal</p><p>crônica/ aguda; Hidronefrose</p><p>- Topografia ( Direito mais cranial que esquerdo)/ Ectopia</p><p>- Quantidade (Agenesia; Duplicação)</p><p>- Radiodensidade aumentada - Nefrocalcinose/ Cálculo</p><p>- Ureteres - Não são visíveis em radiografia simples</p><p>- Uretrocistografia Excretora - Avaliação da filtração renal - Avaliação da anatomia dos Ureteres -</p><p>Ectopia; Dilatação; Cálculo; Ruptura; Estenose - Avaliação da Anatomia e repleção vesical</p><p>- Contraste endovenoso ativo radiograficamente - Diatrizoato de meglumina 60% (1 a 3mL/kg)</p><p>- Radiografias Seriadas</p><p>- Bexiga - Silhueta Ovoide</p><p>- Calculos radiopacos - Oxalato; Fosfato; Sílica</p><p>- Calculos radioluscentes - Cistina; Urato - Ruptura/ Neoplasias</p><p>- Contrastes (Cistografia) - Positivo (Iodo Organico 6-12mL/kg) - Negativo (Ar 6-12 mL/kg) - Duplo</p><p>contraste</p><p>- Uretra - Porção prostática (Machos) - Pélvica – Peniana</p><p>- Pequena parte é vista no abdome - Repleção vesical</p><p>- Principais alterações - Dilatação - Cálculos – Estenose</p><p>10.Ovários/ Útero/ Próstata</p><p>- O Raiografia x Ultrassonografia</p><p>- Ovários - Alterações de radiodensidade em topografia podem indicar alteração ovariana</p><p>- Útero - Piometra/ Hemometra/ Hidrometra/ Mucometra - Endometrite/ Piometra de Coto -</p><p>Ultrassom - Gestação - 41 a 45 dias cão - 35 a 39 dias gato - Número de fetos - Mumificação -</p><p>Aumento de densidade sem lise/ desordem - Maceração - Sobreposição fetal; Lise e gás presente</p><p>10.Ovários/ Útero/ Próstata</p><p>- Próstata - Pequena parte fora do assoalho pélvico (30%) - Repleção vesical - Prostatomegalia -</p><p>Neoplasias - Aumento benigno</p><p>*O aumento prostático forma um triangulo radioluscente entre o cólon descendente, reto e bexiga</p><p>ESTUDO RADIOGRÁFICO DAS PRINCIPAIS ENFERMIDADES ÓSSEAS</p><p>ARTICULARES, NUTRICIONAIS E METABÓLICAS</p><p>INTRODUÇÃO</p><p> Ossos são afetados por alterações em sua composição, assim como as anormalidades de</p><p>metabolismo podem ser refletidas nos mesmos</p><p> Diminuição da porção mineral do osso, principalmente cálcio deve estar reduzida</p><p>aproximadamente 30 - 50% para a visualização de alterações radiográficas</p><p> Geralmente, suspeita-se de alterações metabólicas quando se tem a alteração em vários</p><p>ossos</p><p>Osteodistrofia Fibrosa</p><p> Hiperparatireoidismo Nutricional Secundário; Doença da cara inchada ( em grandes animais)</p><p> Caracterizada pela secreção compensatória aumentada de paratormônio, devido a dieta</p><p>desbalanceada na relação Cálcio e Fósforo (2:1)</p><p> Alta taxa de fósforo na dieta Vísceras; Milho e Farelo de Trigo. Baixa ingestão de Cálcio.</p><p>Deficiência da Vitamina D  hiperparatireoidismo nutricional</p><p> Hipocalcemia estimula paratireoide  PTH</p><p> PTH é hipercalcimiante</p><p> Calcitonina é hipocalcimiante</p><p> Rins aumentam absorção de cálcio e diminuem de fósforo</p><p> Osteoclastos aumentam reabsorção óssea  Libera cálcio no sangue</p><p> Reabsorção óssea  Osteopenia (Crânio, Metáfises, Vertebras, Cortical de ossos longos)</p><p> SINAIS RADIOGRÁFICOS: Osteopenia ( ossos do crânio, vertebras,metáfises); Contraste</p><p>Osso/Tecido mole drasticamente reduzido; Adelgaçamento de cortical óssea; Fraturas</p><p>patológicas em galho verde; Curvatura anormal em coluna vertebral.</p><p>Osteodistrofia Hipertrófica</p><p> Osteopatia Metafiseal; Doença de Moeller-Barlow</p><p> Caracterizada pela destruição das trabéculas metafisárias, principalmente em cães jovens de</p><p>médio/ grande porte (crescimento acelerado)</p><p> Etiologia discutida - Hipernutrição e Dietas hipercalóricas; Dietas ricas em Cálcio;</p><p>Microrganismos Infecciosos; Idiopático</p><p> Suspeita-se de um distúrbio vascular em região metafisária, levando à um atraso da</p><p>ossificação.</p><p> Leva ao edema e aumento da temperatura no local, além de dor e relutância ao exercício</p><p> SINAIS RADIOGRÁFICOS: Linha radiotransparente simulando uma segunda linha fisária;</p><p>Calcificação irregular ao redor da região metafisária com aumento da radiopacidade óssea da</p><p>região; Edema de tecidos moles adjacentes; Alterações geralmente bilaterais e simétricas.</p><p>‘</p><p>Hiperparatireoidismo Renal Secundário</p><p> Caracterizada pela complicação da doença/Insuficiência renal crônica (IRC), gerando alta</p><p>taxa de reabsorção óssea, principalmente em ossos da face.</p><p> Hiperparatireoidismo renal secundário: IRC  Perda da função excretora e reguladora;</p><p>Excreção de fósforo comprometida Hiperfosfatemia; Falha em secretar</p><p>calcitriolHipocalcemia</p><p> SINAIS RADIOGRÁFICOS: Calcificação de tecidos moles; Aspecto de “dentes flutuantes”;</p><p>Aspecto de “mandíbula de borracha”; Reabsorção óssea generalizada, principalmente em</p><p>ossos da face.</p><p>Osteopatia Hipertrófica</p><p> Afecção incomum, secundária a um processo patológico em tórax (Neoformações; Caráter</p><p>Infecioso ou Parasitário)</p><p> Etiologia Desconhecida; Afeta principalmente falanges, metatarso e metacarpo</p><p> Após tratamento da afecção torácica as lesões ósseas tendem a regredir rapidamente.</p><p>SINAIS RADIOGRÁFICOS: Reação periosteal em padrão lamelar ou paliçada; Ossos tendem a</p><p>se tornar lisos com o tempo; Alteração pulmonar evidenciada radiograficamente</p><p>ENFERMIDADES ARTICULARES</p><p>Articulação</p><p> Ponto de junção das superfícies ósseas</p><p> 3 tipos: Fibrosas, Cartilagíneas e Sinoviais</p><p> Função de mobilidade, fixação estrutural e absorção de impacto</p><p> Artropatias : - Caráter inflamatório  Artrite (Infeciosas ou não); Caráter não inflamatório</p><p> ( Traumática/ Neoplásica/ Artrose)</p><p>Artrite</p><p> Caracterizada pela inflamação das estruturas da articulação, com infiltrado celular na</p><p>membrana sinovial/ líquido sinovial</p><p> Infecciosas: Pode ocorrer por via hematógena (Infecção umbilical e endocardites); Pode</p><p>ocorrer por via exógena (Traumática, pós cirúrgico e injeções locais contaminadas)</p><p> Não Infecciosas: - Artrite reumatoide e Lúpus Eritematoso Sistêmico (Imunomediadas)</p><p> SINAIS RADIOGRÁFICOS: Aumento da massa sinovial; Presença de osteófitos periarticular;</p><p>Presença de enteseófito; Erosão e esclerose do osso subcondral; Presença ou não de cistos</p><p>ósseos.</p><p>Artrose</p><p> Caracteriza a doença articular degenerativa, pela condição não inflamatória, com perda da</p><p>cartilagem articular, matriz hialina e morte dos condrócitos</p><p> Alterações nas articulações tendem à artrose, quando não resolvidas.</p><p> Primária: Cães idosos devido à senilidade</p><p> Secundária: Qualquer pressão/lesão anormal na articulação, que impossibilite seu</p><p>funcionamento adequado.</p><p> SINAIS RADIOGRÁFICOS: Formação de osteófitos e enteseófito; Esclerose do osso</p><p>subcondral; Estreitamento do espaço articular; Opacificação/ Calcificação</p><p>intrarticular ;Remodelamento ósseo.</p><p>Doença Articular</p><p> Distúrbios do desenvolvimento: Osteocondrose; Displasia do cotovelo; Necrose asséptica da</p><p>cabeça do fêmur; Displasia coxofemoral.</p><p>Osteocondrose –OCD</p><p> Caracterizada pela falha no amadurecimento da cartilagem (do osso subcondral), não</p><p>ocorrendo a sua ossificação (Multifatorial)</p><p> A cartilagem articular</p><p>se torna espessa e sujeita a lesões</p><p> Osteocondrose dissecante (OCD): Quando observa-se um retalho cartilaginoso separado</p><p>parcialmente da cartilagem articular, acompanhado de um processo inflamatório</p><p> Articulações do cotovelo, joelho e ombro ( articulação escapulo-umeral é a mais frequente)</p><p> Não tem causa definida</p><p> Próprio movimento articular pode machucar a cartilagem</p><p> Raças grandes  crescimento rápido</p><p> SINAIS RADIOGRÁFICOS: Esclerose do osso subcondral (osso fica branco); Fragmentos da</p><p>cartilagem ossificada intrarticular; Espessamento da cartilagem do osso subcondral</p><p> Flap da cartilagem causa atrito com articulação e inflama</p><p>Seta branca linha fisária ainda aberta paciente jovem</p><p>Displasia do Cotovelo ( desenvolvimento anormal)</p><p> Caracterizada por um desenvolvimento anormal da articulação do cotovelo (úmero-rádio-</p><p>ulnar), principalmente em cães de grande porte. Acontece durante a fase de crescimento e é</p><p>uma das principais causas de claudicação nos cães jovens (do membro torácico)</p><p> As principais causas são: Não união do processo Ancôneo (fica em contato com a fossa do</p><p>olécrano); Fragmentação do processo coronóide medial da ulna</p><p> Não união do processo Ancôneo: A radiografia deve ser feita em projeção médio-lateral da</p><p>articulação do cotovelo em flexão extrema</p><p> SINAIS RADIOGRÁFICOS: Linha radiotransparente entre processo ancôneo e ulna; Margens da</p><p>separação escleróticas; Sinais de doença articular degenerativa (Artrose)</p><p>Linha corta o processo ancôneo na segunda imagem</p><p>Processo ancôneo nasce separado nos animais,mas tende a se unir, se não unir depois do</p><p>crescimento e tiver claudicação, ai sim será displasia do cotovelo</p><p> Fragmentação do processo coronóide medial da ulna: A radiografia deve ser feita em</p><p>projeções obliqua :crâniomedial-caudolateral e mediolateral para melhor visualização do</p><p>processo coronóide. A Tomografia computadorizada se mostra mais eficiente para o</p><p>diagnóstico desta afecção (pega os fragmentos mesmo que mínimos).</p><p> Sinais Radiográficos: Linha radiotransparente entre processo coronóide o e ulna</p><p>(remodelada); Margens da separação escleróticas; Sinais de doença articular degenerativa</p><p>(Artrose)</p><p> Processo coronóide pode estar fragmentado em pequenos pedaços  não pega no raio x</p><p>Tem muita sobreposição  dificulta a visualização</p><p>Tomografia computadorizada</p><p>Necrose Asséptica da cabeça do Fêmur –</p><p> Caracterizada pela perda do suprimento sanguíneo em epífise proximal femoral, levando a</p><p>necrose óssea.</p><p> Causa ainda é incerta, acredita-se ser hereditária</p><p> SINAIS RADIOGRÁFICOS: Área de esclerose no inicio da doença, seguindo de lise óssea</p><p>(OSTEÓLISE) em cabeça e colo femorais. Espaço articular aumentado. Arrasamento</p><p>acetabular e porção cranial achatada. Consequente displasia coxofemoral</p><p> Geralmente acomete raças toys</p><p>Luxação e Subluxação ( só em articulações)</p><p> Luxação: Superfícies articulares totalmente separadas</p><p> Subluxação: Superfícies articulares em contato parcial</p><p> Pode ocorrer em qualquer membro articulado, porém as mais comuns são: Luxação patelar</p><p>e Luxação Coxofemoral</p><p> Subluxações discretas são mais difíceis de serem avaliadas</p><p>Luxação/ Subluxação de Patela</p><p> Anomalia do desenvolvimento (Congênito – geralmente medial) ou após traumas</p><p> Má formação troclear femoral</p><p> Alinhamento entre Fêmur e Tíbia</p><p> Rotação medial da tíbia - Fatores combinados</p><p> Observa-se em raças pequenas como Yorkshire e Poodle, porém gatos e cães maiores</p><p>podem ser acometidos</p><p> 70% Luxação Medial</p><p> 30%  Bilateral</p><p> Classifica-se em graus de 1 à 4</p><p> GRAUS:</p><p>• I: Se desloca com ajuda de manipulação, porém retorna ao lugar espontaneamente</p><p>(achado radiográfico)</p><p>• II: Se desloca sem manipulação, porém retorna espontaneamente</p><p>• III: Se desloca sem manipulação, porém só retorna com manipulação ou movimentação</p><p>contundente do próprio cão</p><p>• IV: Se desloca irreversivelmente (Interversão cirúrgica)</p><p> SINAIS RADIOGRÁFICOS: Incidência craniocaudal a patela encontra-se lateral ou medial aos</p><p>côndilos femorais; Incidência mediolateral a patela encontra-se sobreposta aos côndilos</p><p>femorais; Alterações como rotação tibial e arrasamento do sulco troclear podem estar</p><p>presentes</p><p>Normal luxação medial luxação lateral</p><p>Luxação/ Subluxação Coxofemoral</p><p> Pode ter caráter congênito consequente da displasia coxofemoral</p><p> Pode ocorrer por lesão traumática</p><p> Geralmente a suspeita de luxação ocorre em animais que passaram por trauma agudo em</p><p>região pélvica</p><p> SINAIS RADIOGRÁFICOS: Radiografias em incidência ventrodorsal e lateral evidenciam um</p><p>deslocamento dorsocranial (na maioria dos casos) da cabeça do fêmur</p><p>Displasia Coxofemoral</p><p> Se caracteriza por uma mal formação de epífise femoral e do acetábulo, acarretando em</p><p>degeneração da articulação</p><p> É uma doença multifatorial de caráter hereditário: Genética, Nutrição, Hormônios,</p><p>Musculoesquelético e Ambientais influenciam o seu desenvolvimento</p><p> Geralmente ocorre uma sobrecarga na articulação, além da instabilidade devido ao atraso</p><p>no crescimento dos tecidos moles adjacentes</p><p> A posição radiográfica é um fator especialmente importante para determinar esta patologia:</p><p>VD é a projeção preconizada, com os membros posteriores esticados e rotacionados</p><p>internamente (Patelas devem estar sobreposta aos fêmures); Os Fêmures devem estar</p><p>paralelos e a pelve simétrica. (Uso da calha acolchoada pode ser requerida). A colimação</p><p>deve abranger as asas dos íleos e as articulações femorotíbio-patelar, com o feixe do raio-x</p><p>centrado nas duas articulações coxofemorais. Incidências adicionais: LL e Frog-Leg. Sedação</p><p>pode ser requisitada, pois a maioria dos animais sente dor durante a realização do exame.</p><p> Ângulo de Norberg: • Baseia-se na formação de duas linhas: A primeira conecta o centro das</p><p>duas cabeças femorais; • A segunda se estende desde o centro das cabeças femorais até as</p><p>bordas craniais do acetábulo • A Angulação pode variar de 55 à 115 graus • Ângulos > ou = a</p><p>105 graus não considerados normais • Ângulos 105º</p><p>• Categoria B (HD +/-): Cabeça femoral e acetábulo incongruentes e ÂN>105º ou Cabeça</p><p>femoral e acetábulo congruentes e ÂN</p>- Litíase / colecistite enfisematosa 
 - Bordas Afiladas - Não ultrapassa gradil costal 
- Principal Alteração visível ao raio-x - Hepatomegalia 
6.1.Hepatomegalia 
- Causas - Lipidose, ICC, Neoplasias, Hepatite Hepatomegalia 
 
7.Baço 
- Projeções - LL: abdome ventral 
- VD: abdome cranial esquerdo 
 - Tamanho Variável 
 - Principal Alteração - Esplenomegalia - Localizada: Neoplasias; Hematoma; Abcesso - Generalizada: 
Parasitismo; Toxemia; Torção; Linfoma; Anestesia (Acepromazina) 
 
 8.Parede Abdominal/ Cavidade Peritoneal 
- Principais Alterações: - Hérnias - Inguinal; Umbilical 
 - Ascite - Aumento generalizado de radiopacidade por extravasamento de líquido - Tumores; 
Congestão; Rupturas 
- Pneumoperitônio - Presença de radioluscência em abdome dorsal (LL) - Geralmente causado por 
trauma/ Ruptura/ laceração diafragmática 
 
9.Rins/ Ureteres/ Bexiga/ Uretra 
 - A Avaliação renal - Tamanho e forma( 2 -3 vezes o Tamanho de L2) - Neoplasias, Doença renal 
crônica/ aguda; Hidronefrose 
 - Topografia ( Direito mais cranial que esquerdo)/ Ectopia 
 - Quantidade (Agenesia; Duplicação) 
 - Radiodensidade aumentada - Nefrocalcinose/ Cálculo 
- Ureteres - Não são visíveis em radiografia simples 
- Uretrocistografia Excretora - Avaliação da filtração renal - Avaliação da anatomia dos Ureteres - 
Ectopia; Dilatação; Cálculo; Ruptura; Estenose - Avaliação da Anatomia e repleção vesical 
 - Contraste endovenoso ativo radiograficamente - Diatrizoato de meglumina 60% (1 a 3mL/kg) 
 - Radiografias Seriadas 
- Bexiga - Silhueta Ovoide 
- Calculos radiopacos - Oxalato; Fosfato; Sílica 
 - Calculos radioluscentes - Cistina; Urato - Ruptura/ Neoplasias 
- Contrastes (Cistografia) - Positivo (Iodo Organico 6-12mL/kg) - Negativo (Ar 6-12 mL/kg) - Duplo 
contraste 
- Uretra - Porção prostática (Machos) - Pélvica – Peniana 
 - Pequena parte é vista no abdome - Repleção vesical 
- Principais alterações - Dilatação - Cálculos – Estenose 
 
10.Ovários/ Útero/ Próstata 
 - O Raiografia x Ultrassonografia 
 - Ovários - Alterações de radiodensidade em topografia podem indicar alteração ovariana 
- Útero - Piometra/ Hemometra/ Hidrometra/ Mucometra - Endometrite/ Piometra de Coto - 
Ultrassom - Gestação - 41 a 45 dias cão - 35 a 39 dias gato - Número de fetos - Mumificação - 
Aumento de densidade sem lise/ desordem - Maceração - Sobreposição fetal; Lise e gás presente 
10.Ovários/ Útero/ Próstata 
- Próstata - Pequena parte fora do assoalho pélvico (30%) - Repleção vesical - Prostatomegalia - 
Neoplasias - Aumento benigno 
*O aumento prostático forma um triangulo radioluscente entre o cólon descendente, reto e bexiga 
 
 
 
 
ESTUDO RADIOGRÁFICO DAS PRINCIPAIS ENFERMIDADES ÓSSEAS 
ARTICULARES, NUTRICIONAIS E METABÓLICAS 
INTRODUÇÃO 
 Ossos são afetados por alterações em sua composição, assim como as anormalidades de 
metabolismo podem ser refletidas nos mesmos 
 Diminuição da porção mineral do osso, principalmente cálcio deve estar reduzida 
aproximadamente 30 - 50% para a visualização de alterações radiográficas 
 Geralmente, suspeita-se de alterações metabólicas quando se tem a alteração em vários 
ossos 
Osteodistrofia Fibrosa 
 Hiperparatireoidismo Nutricional Secundário; Doença da cara inchada ( em grandes animais) 
 Caracterizada pela secreção compensatória aumentada de paratormônio, devido a dieta 
desbalanceada na relação Cálcio e Fósforo (2:1) 
 Alta taxa de fósforo na dieta Vísceras; Milho e Farelo de Trigo. Baixa ingestão de Cálcio. 
Deficiência da Vitamina D  hiperparatireoidismo nutricional 
 Hipocalcemia estimula paratireoide  PTH 
 PTH é hipercalcimiante 
 Calcitonina é hipocalcimiante 
 Rins aumentam absorção de cálcio e diminuem de fósforo 
 Osteoclastos aumentam reabsorção óssea  Libera cálcio no sangue 
 Reabsorção óssea  Osteopenia (Crânio, Metáfises, Vertebras, Cortical de ossos longos) 
 SINAIS RADIOGRÁFICOS: Osteopenia ( ossos do crânio, vertebras,metáfises); Contraste 
Osso/Tecido mole drasticamente reduzido; Adelgaçamento de cortical óssea; Fraturas 
patológicas em galho verde; Curvatura anormal em coluna vertebral. 
 
 
 
 
 
 
 
Osteodistrofia Hipertrófica 
 Osteopatia Metafiseal; Doença de Moeller-Barlow 
 Caracterizada pela destruição das trabéculas metafisárias, principalmente em cães jovens de 
médio/ grande porte (crescimento acelerado) 
 Etiologia discutida - Hipernutrição e Dietas hipercalóricas; Dietas ricas em Cálcio; 
Microrganismos Infecciosos; Idiopático 
 Suspeita-se de um distúrbio vascular em região metafisária, levando à um atraso da 
ossificação. 
 Leva ao edema e aumento da temperatura no local, além de dor e relutância ao exercício 
 SINAIS RADIOGRÁFICOS: Linha radiotransparente simulando uma segunda linha fisária; 
Calcificação irregular ao redor da região metafisária com aumento da radiopacidade óssea da 
região; Edema de tecidos moles adjacentes; Alterações geralmente bilaterais e simétricas. 
 
 
‘ 
 
 
Hiperparatireoidismo Renal Secundário 
 Caracterizada pela complicação da doença/Insuficiência renal crônica (IRC), gerando alta 
taxa de reabsorção óssea, principalmente em ossos da face. 
 Hiperparatireoidismo renal secundário: IRC  Perda da função excretora e reguladora; 
Excreção de fósforo comprometida Hiperfosfatemia; Falha em secretar 
calcitriolHipocalcemia 
 SINAIS RADIOGRÁFICOS: Calcificação de tecidos moles; Aspecto de “dentes flutuantes”; 
Aspecto de “mandíbula de borracha”; Reabsorção óssea generalizada, principalmente em 
ossos da face. 
 
 
 
 
 
 
Osteopatia Hipertrófica 
 Afecção incomum, secundária a um processo patológico em tórax (Neoformações; Caráter 
Infecioso ou Parasitário) 
 Etiologia Desconhecida; Afeta principalmente falanges, metatarso e metacarpo 
 Após tratamento da afecção torácica as lesões ósseas tendem a regredir rapidamente. 
SINAIS RADIOGRÁFICOS: Reação periosteal em padrão lamelar ou paliçada; Ossos tendem a 
se tornar lisos com o tempo; Alteração pulmonar evidenciada radiograficamente 
 
 
ENFERMIDADES ARTICULARES 
Articulação 
 Ponto de junção das superfícies ósseas 
 3 tipos: Fibrosas, Cartilagíneas e Sinoviais 
 Função de mobilidade, fixação estrutural e absorção de impacto 
 Artropatias : - Caráter inflamatório  Artrite (Infeciosas ou não); Caráter não inflamatório 
 ( Traumática/ Neoplásica/ Artrose) 
Artrite 
 Caracterizada pela inflamação das estruturas da articulação, com infiltrado celular na 
membrana sinovial/ líquido sinovial 
 Infecciosas: Pode ocorrer por via hematógena (Infecção umbilical e endocardites); Pode 
ocorrer por via exógena (Traumática, pós cirúrgico e injeções locais contaminadas) 
 Não Infecciosas: - Artrite reumatoide e Lúpus Eritematoso Sistêmico (Imunomediadas) 
 SINAIS RADIOGRÁFICOS: Aumento da massa sinovial; Presença de osteófitos periarticular; 
Presença de enteseófito; Erosão e esclerose do osso subcondral; Presença ou não de cistos 
ósseos. 
 
Artrose 
 Caracteriza a doença articular degenerativa, pela condição não inflamatória, com perda da 
cartilagem articular, matriz hialina e morte dos condrócitos 
 Alterações nas articulações tendem à artrose, quando não resolvidas. 
 Primária: Cães idosos devido à senilidade 
 Secundária: Qualquer pressão/lesão anormal na articulação, que impossibilite seu 
funcionamento adequado. 
 SINAIS RADIOGRÁFICOS: Formação de osteófitos e enteseófito; Esclerose do osso 
subcondral; Estreitamento do espaço articular; Opacificação/ Calcificação 
intrarticular ;Remodelamento ósseo. 
 
 
 
Doença Articular 
 Distúrbios do desenvolvimento: Osteocondrose; Displasia do cotovelo; Necrose asséptica da 
cabeça do fêmur; Displasia coxofemoral. 
Osteocondrose –OCD 
 Caracterizada pela falha no amadurecimento da cartilagem (do osso subcondral), não 
ocorrendo a sua ossificação (Multifatorial) 
 A cartilagem articularse torna espessa e sujeita a lesões 
 Osteocondrose dissecante (OCD): Quando observa-se um retalho cartilaginoso separado 
parcialmente da cartilagem articular, acompanhado de um processo inflamatório 
 Articulações do cotovelo, joelho e ombro ( articulação escapulo-umeral é a mais frequente) 
 Não tem causa definida 
 Próprio movimento articular pode machucar a cartilagem 
 Raças grandes  crescimento rápido 
 SINAIS RADIOGRÁFICOS: Esclerose do osso subcondral (osso fica branco); Fragmentos da 
cartilagem ossificada intrarticular; Espessamento da cartilagem do osso subcondral 
 Flap da cartilagem causa atrito com articulação e inflama 
 
 
 
Seta branca linha fisária ainda aberta paciente jovem 
Displasia do Cotovelo ( desenvolvimento anormal) 
 Caracterizada por um desenvolvimento anormal da articulação do cotovelo (úmero-rádio-
ulnar), principalmente em cães de grande porte. Acontece durante a fase de crescimento e é 
uma das principais causas de claudicação nos cães jovens (do membro torácico) 
 As principais causas são: Não união do processo Ancôneo (fica em contato com a fossa do 
olécrano); Fragmentação do processo coronóide medial da ulna 
 Não união do processo Ancôneo: A radiografia deve ser feita em projeção médio-lateral da 
articulação do cotovelo em flexão extrema 
 SINAIS RADIOGRÁFICOS: Linha radiotransparente entre processo ancôneo e ulna; Margens da 
separação escleróticas; Sinais de doença articular degenerativa (Artrose) 
 
Linha corta o processo ancôneo na segunda imagem 
 
Processo ancôneo nasce separado nos animais,mas tende a se unir, se não unir depois do 
crescimento e tiver claudicação, ai sim será displasia do cotovelo 
 Fragmentação do processo coronóide medial da ulna: A radiografia deve ser feita em 
projeções obliqua :crâniomedial-caudolateral e mediolateral para melhor visualização do 
processo coronóide. A Tomografia computadorizada se mostra mais eficiente para o 
diagnóstico desta afecção (pega os fragmentos mesmo que mínimos). 
 Sinais Radiográficos: Linha radiotransparente entre processo coronóide o e ulna 
(remodelada); Margens da separação escleróticas; Sinais de doença articular degenerativa 
(Artrose) 
 Processo coronóide pode estar fragmentado em pequenos pedaços  não pega no raio x 
 
Tem muita sobreposição  dificulta a visualização 
 
Tomografia computadorizada 
Necrose Asséptica da cabeça do Fêmur – 
 Caracterizada pela perda do suprimento sanguíneo em epífise proximal femoral, levando a 
necrose óssea. 
 Causa ainda é incerta, acredita-se ser hereditária 
 SINAIS RADIOGRÁFICOS: Área de esclerose no inicio da doença, seguindo de lise óssea 
(OSTEÓLISE) em cabeça e colo femorais. Espaço articular aumentado. Arrasamento 
acetabular e porção cranial achatada. Consequente displasia coxofemoral 
 Geralmente acomete raças toys 
 
Luxação e Subluxação ( só em articulações) 
 Luxação: Superfícies articulares totalmente separadas 
 Subluxação: Superfícies articulares em contato parcial 
 Pode ocorrer em qualquer membro articulado, porém as mais comuns são: Luxação patelar 
e Luxação Coxofemoral 
 Subluxações discretas são mais difíceis de serem avaliadas 
Luxação/ Subluxação de Patela 
 Anomalia do desenvolvimento (Congênito – geralmente medial) ou após traumas 
 Má formação troclear femoral 
 Alinhamento entre Fêmur e Tíbia 
 Rotação medial da tíbia - Fatores combinados 
 Observa-se em raças pequenas como Yorkshire e Poodle, porém gatos e cães maiores 
podem ser acometidos 
 70% Luxação Medial 
 30%  Bilateral 
 Classifica-se em graus de 1 à 4 
 GRAUS: 
• I: Se desloca com ajuda de manipulação, porém retorna ao lugar espontaneamente 
(achado radiográfico) 
• II: Se desloca sem manipulação, porém retorna espontaneamente 
• III: Se desloca sem manipulação, porém só retorna com manipulação ou movimentação 
contundente do próprio cão 
• IV: Se desloca irreversivelmente (Interversão cirúrgica) 
 SINAIS RADIOGRÁFICOS: Incidência craniocaudal a patela encontra-se lateral ou medial aos 
côndilos femorais; Incidência mediolateral a patela encontra-se sobreposta aos côndilos 
femorais; Alterações como rotação tibial e arrasamento do sulco troclear podem estar 
presentes 
 
 Normal luxação medial luxação lateral 
 
 
 
 
 
Luxação/ Subluxação Coxofemoral 
 Pode ter caráter congênito consequente da displasia coxofemoral 
 Pode ocorrer por lesão traumática 
 Geralmente a suspeita de luxação ocorre em animais que passaram por trauma agudo em 
região pélvica 
 SINAIS RADIOGRÁFICOS: Radiografias em incidência ventrodorsal e lateral evidenciam um 
deslocamento dorsocranial (na maioria dos casos) da cabeça do fêmur 
 
 
Displasia Coxofemoral 
 Se caracteriza por uma mal formação de epífise femoral e do acetábulo, acarretando em 
degeneração da articulação 
 É uma doença multifatorial de caráter hereditário: Genética, Nutrição, Hormônios, 
Musculoesquelético e Ambientais influenciam o seu desenvolvimento 
 Geralmente ocorre uma sobrecarga na articulação, além da instabilidade devido ao atraso 
no crescimento dos tecidos moles adjacentes 
 A posição radiográfica é um fator especialmente importante para determinar esta patologia: 
VD é a projeção preconizada, com os membros posteriores esticados e rotacionados 
internamente (Patelas devem estar sobreposta aos fêmures); Os Fêmures devem estar 
paralelos e a pelve simétrica. (Uso da calha acolchoada pode ser requerida). A colimação 
deve abranger as asas dos íleos e as articulações femorotíbio-patelar, com o feixe do raio-x 
centrado nas duas articulações coxofemorais. Incidências adicionais: LL e Frog-Leg. Sedação 
pode ser requisitada, pois a maioria dos animais sente dor durante a realização do exame. 
 Ângulo de Norberg: • Baseia-se na formação de duas linhas: A primeira conecta o centro das 
duas cabeças femorais; • A segunda se estende desde o centro das cabeças femorais até as 
bordas craniais do acetábulo • A Angulação pode variar de 55 à 115 graus • Ângulos > ou = a 
105 graus não considerados normais • Ângulos < que 105 graus indicam displasia 
coxofemoral • O diagnóstico definitivo deve ser realizado a partir dos 2 anos de idade. 
 
 Classificação Radiológica da DCF: 
 • Categoria A (HD -): Sem sinais de DCF; Cabeça femoral e acetábulo congruentes; Espaço 
articular regular; ÂN>105º 
 • Categoria B (HD +/-): Cabeça femoral e acetábulo incongruentes e ÂN>105º ou Cabeça 
femoral e acetábulo congruentes e ÂN < 105º ( essa categoria não define se tem displasia) 
•Categoria C (HD +): Cabeça femoral e acetábulo incongruentes e ÂN100 – 105º; Sinais 
discretos de osteoartrose (Lise e remodelamento de cabeça femoral, arrasamento acetabular 
e espessamento de colo femoral) 
• Categoria D (HD ++): Incongruência nítida entre cabeça femoral e acetábulo; Aparente 
subluxação; ÂN 90-100º; Sinais de osteoartrose evidentes 
 • Categoria E (HD+++): Subluxação ou luxação da cabeça femoral; ÂN< 90º, osteoartrose 
evidente estabelecida. 
Método de pennhip  melhor

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