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<p>Ventilação mecânica no paciente neurológico</p><p>Fisiopatologia da hipertensão intracraniana</p><p>· Lesão cerebral</p><p>· Primária = Pós trauma craniano, resulta do impacto direto ao tecido cerebral</p><p>· Secundária = Causada por uma resposta bioquímica e celular a agressão inicial</p><p>Pressão intracraniana</p><p>· Caixa craniana</p><p>· 10% = Liquor</p><p>· 80% = Tecido cerebral</p><p>· 10% = Sangue</p><p>· O desequilíbrio dessas proporções trás o aumento da pressão intracraniana</p><p>· Herniação é quando o tecido cerebral não tem para onde expandir e ele procura espaços para isso</p><p>· Não adianta ter um controle rigoroso da PIC (Pressão intracraniana) se não proporcionamos uma PPC (Pressão de perfusão cerebral) adequada.</p><p>· PPC</p><p>· PAM (Pressão Arterial Média) – PIC</p><p>· Fluxo sanguíneo Cerebral (FSC)</p><p>· FSC = PPC dividido pela Resistencia Vascular Cerebral</p><p>· Se eu aumento a resistência vascular o fluxo diminui e vice e versa</p><p>· CO2 é um potente vasodilatador cerebral</p><p>Quando monitorar a PIC</p><p>· Complicações da monitorização</p><p>· Infecção intracraniana</p><p>· Associada ao cateter de PIC</p><p>Tratamento</p><p>· Hiperventilação</p><p>· Drenagem do liquor</p><p>· Agentes diuréticos – Manitol</p><p>· Barbitúricos</p><p>· Craniectomia descompressiva , indicação de suporte ventilatório</p><p>· Glasgow menor ou igual a 8</p><p>· Perda dos reflexores protetores de VA</p><p>· Garantir níveis adequados dos gases</p><p>Ventilação mecânica no paciente neurológico</p><p>· Troca gasosa -> Oxigênio</p><p>· Evitar hipoxemia em pacientes com lesão neurológica</p><p>· Podemos otimizar a FiO2</p><p>· Na fase aguda as vezes buscamos até a hiperoxigenação</p><p>· Quando não tem lesão pulmonar associada, não precisamos administrar a PEEP</p><p>· Gás carbônico</p><p>· Tomar cuidado com a hiperventilação profilática</p><p>· O CO2 é um ótimo vasodilatador</p><p>· Indicações à hiperventilação em casos de herniação cerebral</p><p>· Hiperventilar é aumentar a frequência ou aumentar o ritmo volume por minuto</p><p>· Pacientes com AVE isquêmico nós evitamos hiperventilar</p><p>· Sinais de herniação</p><p>· Pupilas dilatadas (Midriase)</p><p>· Postura anormal</p><p>· Hipertensão inexplicável</p><p>· Bradicardia</p><p>Modos Ventilatórios</p><p>· Utilizar o modo volume controlado</p><p>· Isso ocorre na lesão neurológica</p><p>· Melhor para evitar oscilações de VC</p><p>Complicações</p><p>· Pneumonia aspirativa</p><p>· Prevenção através de decúbito elevado e cuff insuflado</p><p>· TOMAR MUITO CUIDADO com a mudança de decúbito</p><p>Desmame</p><p>· PIC estabilizada abaixo de 20 por pelo menos 24h</p><p>· Realizada com Pressão de suporte</p><p>· Condições neurológicas boas para ocorrer o desmame</p>