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Direitos Primitivos e da Antiguidade

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DIREITOS PRIMITIVOS E DA ANTIGUIDADE.
DIREITOS PRIMITIVOS
1) Povos sem escrita:
Mesmo renunciando a formulação de uma trajetória unívoca e retilínea para as 
instituições sociais de todos os povos, acreditamos que os homens primitivos eram 
nômades e a associação humana era determinada pelas relações individuais e pelos 
laços de parentesco.
Nesse período, temos a horda, o clã e a tribo. Mais tarde, o homem se fixa ao solo e 
o vínculo social vai lentamente se transformando de individual para territorial. A vida 
sedentária provoca o aparecimento de aglomerações mais densas formando as 
cidades, que unidas entre si formam a Nação, e esta institucionaliza o Estado, como 
máquina político-administrativa, cuja finalidade maior é garantir o Bem Comum e a 
Segurança Pública da população que vive em seu Território.
CARACTERÍSTICAS DOAS POVOS SEM ESCRITA:
A) Não havendo escrita, naturalmente que as “regras jurídicas abstratas” quase não 
existiam. Era um direito de casos concretos.
B) Como cada comunidade possuía os seus costumes, e viviam de forma isolada, 
existia uma grande diversidade dos direitos, inclusive com contradição. 
C)Claro que havia, na maior parte, coincidências entre os direitos, na medida em que 
as organizações sociais humanas eram semelhantes. Diferenças de clima, recursos 
naturais e tamanho do clã faziam diferença.
D) Direito e religião estão completamente ligados. Havia o medo do sobrenatural.
E) É um aglomerados de pequenas regras de costumes, sem organização. 
FONTES:
A fonte era o COSTUME do local. Cumpria-se o costume com medo de ser afastado 
do grupo ou medo do sobrenatural.
TERMOS GERAIS:
Clã: constitui-se num grupo de pessoas unidas por parentesco e linhagem e que é 
definido pela descendência de um ancestral comum. 
Não havia interesse em acumular ou negociar. A ideia era apenas viver. (MUJICA)
DIREITOS DA ANTIGUIDADE
Três foram os principais catalisadores da transição das sociedades primitivas, para 
sociedade com certa organização na Antiguidade:
a) Surgimento das cidades
b) Invenção e domínio da escrita
c) iniciação do comércio.
***** Há escritos de 3.100 a.C.
– Egito:
Um grande motivo para a concentração populacional no Egito, foi o fato do Rio Nilo 
propiciar a agricultura. O povo deixa de ser nômade quando encontra condições 
ideais.
Era uma país Teocrático: o sistema de governo em que as ações políticas, jurídicas e 
policiais são submetidas às normas de alguma religião. O poder teocrático pode ser 
exercido direta ou indiretamente pelos clérigos de uma religião: os governantes, 
juízes e demais autoridades podem ser os próprios líderes religiosos (tal como foi 
Justiniano I) ou podem ser cidadãos leigos submetidos ao controle dos clérigos (como 
ocorre atualmente no Irã, onde os chefes de governo, estado e poder judiciário estão 
submetidos ao aiatolá e ao conselho dos clérigos). 
O Faraó detinha o poder político, jurídico e religioso. Coordenava todo território. O 
Estado Egípcio era organizado e rico. 
– Hebreus
Povo que escreveu a Bíblia.
Nômades que fugiram do Egito “liderados” por moisés e etc..
Torá (do hebraico, significando instrução, apontamento, lei) é o nome dado aos 
cinco primeiros livros do Tanakh (também chamados de Hamisha Humshei Torah, - 
as cinco partes da Torá) e que constituem o texto central do judaísmo. Contém os 
relatos sobre a criação do mundo, da origem da humanidade, do pacto de Deus com 
Abraão e seus filhos, e a libertação dos filhos de Israel do Egito e sua peregrinação de 
quarenta anos até a terra prometida. Inclui também os mandamentos e leis que teriam 
sido dadas a Moisés para que entregasse e ensinasse ao povo de Israel.
Chamado também de Lei de Moisés (Torat Moshê, ה �ש!מ־ת%רות), hoje a maior parte 
dos estudiosos do Criticismo Superior concordam que Moisés não é o autor do texto 
que possuímos, mas sim que se trate de uma compilação posterior, enquanto os 
estudiosos do Criticismo Inferior acreditam que o texto foi escrito pelo próprio 
Moisés, incluindo as partes que falam sobre sua morte. Por vezes o termo "Torá" é 
usado dentro do judaísmo rabínico para designar todo o conjunto da tradição judaica, 
incluindo a Torá escrita, a Torá oral (ver Talmud) e os ensinamentos rabínicos. O 
cristianismo baseado na tradução grega Septuaginta também conhece a Torá como 
Pentateuco, que constitui os cinco primeiros livros da Bíblia cristã.
CARACTERÍSTICAS DO DIREITO:
– Os hebreus criaram três tribunais com função específica:
a) Tribunal dos três: julgava alguns delitos e todas as causas de interesse pecuniário.
b) Tribunal dos Vinte e três: recebia apelações e os processos criminais com 
punição de pena de morte.
c) Sinédrio ( Tribunal dos setenta): era a magistratura suprema dos hebreus. 
Deveria interpretar leis, julgar senadores e profetas. 
PRINCIPAIS INSTITUTOS:
Família: patriarcal, vitalício, pai responde pelo crime dos filhos, possibilidades de 
vender as filhas como escravas. (pater famílias)
Casamento: Comprava-se a esposa, pagava-se com dinheiro ou serviços. Se fosse 
repudiada, voltava para a sua família. O homem não podia ser repudiado. O único 
caso de punição seria adultério com mulher casada. 
Sucessão: Apenas o filho primogênito tinha direito de herança, ninguém mais.
Penal: Penas de origem religiosa e extremamente agressivas. Ex: Apedrejamento. 
– Mesopotâmia.
– É mesopotâmia pois está entre os rios Tigre e Eufrates. (hoje Iraque e Kuwait)
– São tidos como direitos Cuneiformes em virtude da escrita em forma de 
cunhas.
– Divisão em cidades-estado. Diversidade de língua e cultura.
Primeiros documentos escritos. 
Povos da Mesopotâmia: Sumérios, acadianos, babilônicos e assírios.
CARACTERÍSTICAS DO DIREITO: (códigos) (sem técnica)
Código de Ur-NAmmu (2040 a.C) – Surge na Suméria, é o mais antigo da história. 
São costumes que foram escritos, com decisões em casos concretos.
Regras de direito penal em sua maioria. (Importante destacar que as penas neste 
código eram em sua maioria pecuniária)
Código Esnunna (1930 a.C) 60 artigos de penal e civil. Vai embasar o Código de 
Hamurabi.
Código de Hamurabi ( rei da babilônia) (1694 a.C) (Louvre)
São 282 artigos. Há um sistema jurídico. Negócios jurídicos muito desenvolvidos. 
(claro, resultado do comércio da mesopotâmia)
Lei de Talião está no código de Hamurábi. Inspiração divina. 
PRINCIPAIS INSTITUTOS:
Contratos: venda, arrendamento, depósito (warrant), empréstimo a juros, títulos de 
crédito, etc.
Família: monogâmico e patriarcal, mas aceitava-se o concubinato. Ambos podiam 
repudiar-se. 
Adoção: Existia e amplamente regulado.
Sucessão: limitações sobre e disposição do patrimônio, especialmente se possuía 
descendentes.
Penal: Bem mais severo. Penas de morte, retaliação, forca, fogueira e etc.)
– Índia:
Geografia dificultou o contato com outros povos. Himalaia ao norte.
Denominam-se Vedas os quatro textos, escritos em sânscrito por volta de 1500 a.C., 
que formam a base do extenso sistema de escrituras sagradas do hinduísmo, que 
representam a mais antiga literatura de qualquer língua indo-europeia. A palavra 
Veda, em sânscrito, da raiz vid- (reconstruída como sendo derivada do Proto-Indo-
Europeu weid-) que significa conhecer, escreve-se veda no alfabeto devanágari e 
significa "conhecimento". É a forma guna da raiz vid- acrescida do sufixo nominal -a. 
O primeiro dos VEDAS, ( TRAZIA O SISTEMA DE CASTAS);
Os PÁRIAS Hoje são chamados de haridchens, haryens , dalit ou intocaveis. Com o 
passar do tempo, ocorreram centenas de subdivisões, que não param de se multiplicar. 
Siddhartha Gautama, mestre religioso e fundador do budismo no século VI antes de 
Cristo. Ele seria, portanto, o último buda de uma linhagem de antecessores cuja 
história perdeu-se no tempo. Conta a história que ele atingiu a iluminação durante 
uma meditação sob a árvore Bodhi, quando mudou seu nome para Buda,que quer 
dizer "desperto".
Existe uma passagem nas escrituras [Anguttara Nikaya (II, 37)] - a qual é 
frequentemente interpretada de maneira superficial - na qual o Buda nega ser alguma 
forma de ser sobrenatural, mas esclarece:
"Brâmane, assim como uma flor de lótus azul, vermelha ou branca nasce nas 
águas, cresce e mantém-se sobre as águas intocada por elas; eu também, que 
nasci no mundo e nele cresci, transcendi o mundo e vivo intocado por este. 
Lembre-se de mim como aquele que é desperto." 
Com isso, ele rejeitava qualquer possibilidade de ser tomado como um deus, mas 
reafirmava a característica transcendente da sua vivência espiritual e do caminho de 
libertação que oferecia para os demais seres. Nesse sentido, o Buda exerceu um papel 
importante de democratização da religião, que, até então, estava sujeita ao arbítrio da 
casta dos brâmanes.
A ideia de BUDA é que todos fossem iguais perante a sociedade.
CARACTERÍSTICAS DO DIREITO
O direito Indiano (hinduísta) era determinado pelo Brâmanes
Basicamente as regras envolviam o respeito às CASTAS:
O Código de Manu (do sânscrito - Manu Smriti") é parte de uma coleção de livros 
bramânicos, enfeixados em quatro compêndios: o Mahabharata, o Ramayana, os 
Puranas e as Leis Escritas de Manu. Inscrito em sânscrito, constitui-se na legislação 
do mundo indiano e estabelece o sistema de castas na sociedade Hindu. Redigido 
entre os séculos II a.C. e II d.C. em forma poética e imaginosa, as regras no Código 
de Manu são expostas em versos. Cada regra consta de dois versos cuja metrificação, 
segundo os indianos, teria sido inventada por um santo eremita chamado Valmiki, em 
torno do ano 1500 a.C.
Existem estudos indicando que originalmente o Código era composto por mais de 
cem mil dísticos (grupo de dois versos) e que, através de manipulações e cortes feitos 
em épocas diferentes, tenham sido reduzidas para torna menos cansativa a leitura 
integral do texto; nas edições hoje conhecidas constam 2.685 dísticos distribuídos em 
doze livros.
História
Historicamente, as leis de Manu são tidas como a primeira organização geral da 
sociedade sob a forte motivação religiosa e política. O Código é visto como uma 
compilação das civilizações mais antigas. O Código de Manu não teve uma projeção 
comparável ao Código de Hamurabi(lembramos que o Código de Hamurabi, mais 
antigo que o de Manu em pelo menos 1500 anos), porém se infiltrou na Assíria, 
Judéia e Grécia. Em certos aspectos é um legado, para essas civilizações, comparado 
ao deixado por Roma à modernidade.
As leis de Manu são concebidas como um calabouço profundo, onde o Hindu de 
classe média ou inferior encontrava um abismo legal diante de suas ações inseguras. 
Isto é justificado, em face da concepção de que o castigo e a coação são essenciais 
para se evitar o caos na sociedade.
Privilégios das BRÂMANES:
a) era deles as heranças vacantes (no brasil são do estado)
b) crimes contra elas eram severamente punidos, a favor, brandas.
PRINCIPAIS INSTITUTOS
Casamento: crianças prometidas para o casamento; mulher não escolhe.
Divórcio: Só o marido podia. (EX: esterilidade, parto apenas de mulheres, tagarelice) 
Adultério: Assim como o estupro, as penas eram de morte. (Penas violentas)
Herança: destinada ao filho mais velho. Para os sudras, dividia-se entre os herdeiros. 
Se não houvesse descendente, então iria para os ascendentes.
– China:
É um povo de tradições. O direito tem relação com querer resolver o conflito e não 
com imposição estatal. Valem sim as regras de conduta.
A china possui uma cultura de mais de 4.000 anos. 
CARACTERÍSTICAS DO DIREITO
O direito chinês fora fundado no consenso. Mais importante que a condenação é 
diluir o conflito com transação.
PRINCIPAIS INSTITUTOS
Codificação apenas em 1912, com poucos regras de convivência. Leis escassas e 
jurisprudência também. O motivo é óbvio, a ideia é a conciliação.
Direito penal é severo, todavia. (penas de morte)
 
– Grécia:
 Embora os gregos não tenham desenvolvido cientificamente o estudo do direito, 
tiveram imensa importância. Para os gregos todos os cidadãos deveriam, durante sua 
educação, conhecer o direito vigente. Isto forma um colchão de cultura jurídica.
O gregos contribuíram muito mais com a filosofia do que com a ciência do direito:
Sócrates: filósofo ateniense. 
Platão: um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de 
diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira 
instituição de educação superior do mundo ocidental. Juntamente com seu mentor, 
Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia 
natural, da ciência e da filosofia ocidental 
Aristóteles: foi um filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o 
Grande. Seus escritos abrangem diversos assuntos, como a física, a metafísica, as leis 
da poesia e do drama, a música, a lógica, a retórica, o governo, a ética, a biologia e a 
zoologia. Juntamente com Platão e Sócrates (professor de Platão), Aristóteles é visto 
como um dos fundadores da filosofia ocidental. 
Participar da vida pública era uma honra e apenas cidadãos poderiam. ( homens, 
nascidos em Atenas, com mais de 20 anos).
CARACTERÍSTICAS DO DIREITO
Leis de Drácon 621 a.C. Severo. De origem aristocrática, Drácon recebeu em 621 
a.C. poderes extraordinários para por fim ao conflito social provocado pelo golpe de 
estado de Cilón e o exílio de Megacles. Incumbido pelos atenienses de preparar um 
código de leis escritas (até então eram orais), Drácon elaborou um rígido código de 
leis baseado nas normas tradicionais arbitradas pelos juízes. Ele foi considerado o 
primeiro a fazer leis para os atenienses.
As leis draconianas têm um importante papel na história do Direito, mas não são o 
primeiro código de leis escrita, como havia sido proposto antes. O primeiro código de 
leis escritas de que a humanidade tem registro é o código de Ur-Nammu (cerca de 
2040 a.c.).
E uma de suas características era a previsão de penas pecuniárias.
Afirmava, essencialmente, a supremacia dos poderes públicos. Consagrava o direito 
de jurisdição do pai sobre o filho, mas suprimiu a vingança particular. Para os crimes 
graves, aqueles submetidos ao Areópago, as penas eram a morte ou o exílio. O código 
escrito por Drácon, contudo, não era uma constituição pois não contemplava os 
problemas econômicos e sociais. Estes, somente seriam resolvidos por Sólon de 
Atenas.
Deve-se a Drácon o começo de um importante princípio do Direito Penal: a diferença 
entre o homicídio involuntário, voluntário e legítima defesa.
Mais adiante em 594 e 593 a.C, SÓLON promoveu uma revolução nas Leis 
Atenienses:
Economia: Incentivou a agricultura (oliveiras e etc.)
Social: obrigou os pais a ensinarem aos filhos um ofício.
Institucional: criou o Tribunal de HELIAIA. É um tribunal recursal.
Jurídica: Limitou o poder dos pais, impossibilitou a escravidão por dívidas e retirou a 
propriedade coletiva dos clãs. 
Cada cidadão defendia seus próprios direitos por meio da retórica. Advogados eram 
vistos com maus olhos.
PRINCIPAIS INSTITITOS
Direito Privado: O direito privado de hoje em dia passou pelo direito romano, de 
onde temos a maior raiz.
Direito Público: Havia clara distinção entre lei material e processual.
Tanto é assim que havia:
Árbitro Privado: era uma forma mais simples de resolução de conflito, por meio da 
composição. (similar a nossa arbitragem).
Árbitro Público: Em alguns tipos de processo o árbitro era escolhido por uma 
magistrado para julgar uma causa. 
Ação Pública: Podia ser proposta por qualquer cidadão que se considerasse lesado 
pelo Estado.
Ação Privada: conflito judiciário entre dois ou mais litigantes reivindicando um 
direito contra outra pessoa. 
O DIREITO PROCESSUAL possuía as seguintes características:
a) direito popular de acusação e de julgamento; (qualquer um podia acusarno direito 
penal também!!)
b) Publicidade;
c) prisão preventiva;
d) liberdade provisória com caução, salvo nos crimes contra a ordem pública.
JURISDIÇÕES CRIMINAIS ATENIENSES:
a) Assembleia do povo: composta por senadores e magistrados que discutiam apenas 
crimes mais graves;
b) Aerópago: Importante Tribunal, no início julgava todos os crimes, depois dedicou-
se apenas os crimes apenados com morte;
c) Tribunal dos Efetas: 51 juízes escolhidos pelo senado, que julgavam homicídios 
não premeditados.
d) Tribunal de Heliaia: Em praça pública, julgavam RECURSOS.
PROVAS: 
Desenvolveu-se a prova testemunhal. Os escravos podiam ser torturados para dizer a 
“verdade”.
a) Provas naturais: contratos, juramentos e existência de lei.
b) Provas Artificiais: é a hermenêutica traduzida pela retórica.
JÚRI: é uma invenção grega (atenas). São leigos julgando no lugar de especialistas. É 
a ideia de democracia. 
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