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<p>28</p><p>deste ano. Apesar de outubro já apresentar uma melhora, ain-</p><p>da há um esforço de redução de estoques por parte da indús-</p><p>tria, pois se criou uma expectativa maior do que efetivamente</p><p>aconteceu.</p><p>ROSA, Bruno. Indústria tem a maior queda desde abril. O Globo, Rio de</p><p>Janeiro, 02 nov. 2011, seção Economia, p. 24. Adaptado.</p><p>No Texto I, aparecem substantivos grafados com ç que são</p><p>derivados de verbos, como produção, redução, desaceleração,</p><p>projeção.</p><p>Os verbos a seguir formam substantivos com a mesma grafia:</p><p>a) admitir, agredir, intuir</p><p>b) discutir, emitir, aferir</p><p>c) inquirir, imprimir, perseguir</p><p>d) obstruir, intervir, conduzir</p><p>e) reduzir, omitir, extinguir</p><p>105. (CESGRANRIO – 2011) Os vocábulos “discussão”, “atingi-</p><p>mos” e “empresa” são grafados, respectivamente, com ss, g e s.</p><p>São grafadas, respectivamente, com essas mesmas letras as</p><p>seguintes palavras:</p><p>a) a___ambarcar, o___eriza, requi___ito.</p><p>b) la___idão, impin___ir, irri___ório.</p><p>c) ob___ecado, here___e, he___itar.</p><p>d) re___uscitar, gor___eta, parali___ar.</p><p>e) can___aço, la___e, morali___ar.</p><p>Æ PONTUAÇÃO (PONTO, VÍRGULA, TRAVESSÃO,</p><p>ASPAS, PARÊNTESES ETC)</p><p>106. (CESGRANRIO – 2018) A questão baseia no texto apresen-</p><p>tado abaixo.</p><p>O vício da tecnologia</p><p>Entusiastas de tecnologia passaram a semana com os</p><p>olhos voltados para uma exposição de novidades eletrônicas</p><p>realizada recentemente nos Estados Unidos. Entre as inova-</p><p>ções, estavam produtos relacionados a experiências de reali-</p><p>dade virtual e à utilização de inteligência artificial — que hoje</p><p>é um dos temas que mais desperta interesse em profissionais</p><p>da área, tendo em vista a ampliação do uso desse tipo de tec-</p><p>nologia nos mais diversos segmentos.</p><p>Mais do que prestar atenção às novidades lançadas no</p><p>evento, vale refletir sobre o motivo que nos leva a uma ansie-</p><p>dade tão grande para consumir produtos que prometem inova-</p><p>ção tecnológica. Por que tanta gente se dispõe a dormir em filas</p><p>gigantescas só para ser um dos primeiros a comprar um novo</p><p>modelo de smartphone? Por que nos dispomos a pagar cifras</p><p>astronômicas para comprar aparelhos que não temos sequer</p><p>certeza de que serão realmente úteis em nossas rotinas?</p><p>A teoria de um neurocientista da Universidade de Oxford</p><p>(Inglaterra) ajuda a explicar essa “corrida desenfreada” por</p><p>novos gadgets. De modo geral, em nosso processo evolutivo</p><p>como seres humanos, nosso cérebro aprendeu a suprir neces-</p><p>sidades básicas para a sobrevivência e a perpetuação da espé-</p><p>cie, tais como sexo, segurança e status social.</p><p>Nesse sentido, a compra de uma novidade tecnológica</p><p>atende a essa última necessidade citada: nós nos sentimos</p><p>melhores e superiores, ainda que momentaneamente, quando</p><p>surgimos em nossos círculos sociais com um produto que qua-</p><p>se ninguém ainda possui.</p><p>Foi realizado um estudo de mapeamento cerebral que</p><p>mostrou que imagens de produtos tecnológicos ativavam par-</p><p>tes do nosso cérebro idênticas às que são ativadas quando</p><p>uma pessoa muito religiosa se depara com um objeto sagrado.</p><p>Ou seja, não seria exagero dizer que o vício em novidades tec-</p><p>nológicas é quase uma religião para os mais entusiastas.</p><p>O ato de seguir esse impulso cerebral e comprar o mais</p><p>novo lançamento tecnológico dispara em nosso cérebro a</p><p>liberação de um hormônio chamado dopamina, responsável</p><p>por nos causar sensações de prazer. Ele é liberado quando</p><p>nosso cérebro identifica algo que represente uma recompensa.</p><p>O grande problema é que a busca excessiva por recompen-</p><p>sas pode resultar em comportamentos impulsivos, que incluem</p><p>vícios em jogos, apego excessivo a redes sociais e até mesmo</p><p>alcoolismo. No caso do consumo, podemos observar a situação</p><p>problematizada aqui: gasto excessivo de dinheiro em aparelhos</p><p>eletrônicos que nem sempre trazem novidade –– as atualizações</p><p>de modelos de smartphones, por exemplo, na maior parte das</p><p>vezes apresentam poucas mudanças em relação ao modelo ante-</p><p>rior, considerando-se seu preço elevado. Em outros casos, gas-</p><p>ta-se uma quantia absurda em algum aparelho novo que não se</p><p>sabe se terá tanta utilidade prática ou inovadora no cotidiano.</p><p>No fim das contas, vale um lembrete que pode ajudar a con-</p><p>ter os impulsos na hora de comprar um novo smartphone ou</p><p>alguma novidade de mercado: compare o efeito momentâneo</p><p>da dopamina com o impacto de imaginar como ficarão as fatu-</p><p>ras do seu cartão de crédito com a nova compra. O choque ao</p><p>constatar o rombo em seu orçamento pode ser suficiente para</p><p>que você decida pensar duas vezes a respeito da aquisição.</p><p>DANA, S. O Globo. Economia. Rio de Janeiro, 16 jan. 2018. Adaptado.</p><p>A vírgula foi plenamente empregada de acordo com as exigên-</p><p>cias da norma-padrão da língua portuguesa em:</p><p>a) A conexão é feita por meio de uma plataforma específica,</p><p>e os conteúdos, podem ser acessados pelos dispositivos</p><p>móveis dos passageiros.</p><p>b) O mercado brasileiro de automóveis, ainda é muito gran-</p><p>de, porém não é capaz de absorver uma presença maior de</p><p>produtos vindos do exterior.</p><p>c) Depois de chegarem às telas dos computadores e celulares,</p><p>as notícias estarão disponíveis em voos internacionais.</p><p>d) Os últimos dados mostram que, muitas economias apre-</p><p>sentam crescimento e inflação baixa, fazendo com que os</p><p>juros cresçam pouco.</p><p>e) Pode ser que haja uma grande procura de carros impor-</p><p>tados, mas as montadoras vão fazer os cálculos e ver, se a</p><p>importação vale a pena.</p><p>107. (CESGRANRIO – 2018)</p><p>Memórias Póstumas de Brás Cubas</p><p>Lobo Neves, a princípio, metia-me grandes sustos. Pura</p><p>ilusão! Como adorasse a mulher, não se vexava de mo dizer</p><p>muitas vezes; achava que Virgília era a perfeição mesma, um</p><p>conjunto de qualidades sólidas e finas, amorável, elegante,</p><p>austera, um modelo. E a confiança não parava aí. De fresta</p><p>que era, chegou a porta escancarada. Um dia confessou-me</p><p>que trazia uma triste carcoma na existência; faltava -lhe a</p><p>glória pública. Animei-o; disse-lhe muitas coisas bonitas, que</p><p>ele ouviu com aquela unção religiosa de um desejo que não</p><p>quer acabar de morrer; então compreendi que a ambição dele</p><p>andava cansada de bater as asas, sem poder abrir o voo. Dias</p><p>depois disse-me todos os seus tédios e desfalecimentos, as</p><p>amarguras engolidas, as raivas sopitadas; contou-me que a</p><p>vida política era um tecido de invejas, despeitos, intrigas, perfí-</p><p>dias, interesses, vaidades. Evidentemente havia aí uma crise de</p><p>melancolia; tratei de combatê-la.</p><p>— Sei o que lhe digo, replicou-me com tristeza. Não pode</p><p>imaginar o que tenho passado. Entrei na política por gosto, por</p><p>família, por ambição, e um pouco por vaidade. Já vê que reuni</p><p>em mim só todos os motivos que levam o homem à vida públi-</p><p>ca; faltou-me só o interesse de outra natureza. Vira o teatro</p><p>pelo lado da plateia; e, palavra, que era bonito! Soberbo cená-</p><p>rio, vida, movimento e graça na representação. Escriturei-me;</p><p>deram-me um papel que... Mas para que o estou a fatigar com</p><p>isto? Deixe- me ficar com as minhas amofinações. Creia que</p><p>tenho passado horas e dias... Não há constância de sentimen-</p><p>tos, não há gratidão, não há nada... nada.... nada...</p><p>Calou-se, profundamente abatido, com os olhos no ar,</p><p>parecendo não ouvir coisa nenhuma, a não ser o eco de seus</p><p>próprios pensamentos. Após alguns instantes, ergueu-se e</p><p>estendeu-me a mão: — O senhor há de rir-se de mim, disse</p><p>ele; mas desculpe aquele desabafo; tinha um negócio, que me</p><p>mordia o espírito. E ria, de um jeito sombrio e triste; depois</p>

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