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<p>Professor Wagner Damazio</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo (Resolvidas e Comentadas)</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>549</p><p>1436</p><p>Comentários</p><p>Resposta: alternativa “c”.</p><p>Correta a alternativa “c” porque são atributos dos atos administrativos a presunção de legitimidade</p><p>e de veracidade, a autoexecutoriedade, a tipicidade e a imperatividade. A presunção de legitimidade</p><p>quer dizer que o ato foi produzido de acordo com o ordenamento jurídico.</p><p>Incorreta a alternativa “a” porque os atos administrativos estão sujeitos ao regime jurídico público,</p><p>em especial ao regime jurídico administrativo.</p><p>Incorretas as alternativas “b” e “d” porque, conforme súmula 473 do STF, a administração pode</p><p>anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se</p><p>originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os</p><p>direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial dos atos ilegais. Portanto,</p><p>atos ilegais não se revogam, são nulos ou anuláveis. Já atos inconvenientes ou inoportunos não se</p><p>anulam e sim são revogados.</p><p>Incorreta a alternativa “e” porque nos atos vinculados não há margem de subjetividade ao agente</p><p>público.</p><p>15. 2017/FCC/TST/Juiz do Trabalho</p><p>Sobre o ato administrativo, é correto afirmar:</p><p>a) Os atos que apresentarem defeitos sanáveis, em decisão na qual se evidencie não</p><p>acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, serão convalidados pela</p><p>própria Administração com efeitos ex nunc.</p><p>b) O órgão competente para decidir o recurso administrativo poderá confirmar, modificar,</p><p>anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua</p><p>competência, dispensando-se a oitiva do recorrente na hipótese de reformatio in pejus.</p><p>c) O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos</p><p>favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram</p><p>praticados, salvo comprovada má-fé, sendo certo que, no caso de efeitos patrimoniais</p><p>contínuos, o prazo decadencial contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.</p><p>d) O poder de revogar atos administrativos fundamenta-se juridicamente na normal</p><p>competência de agir da autoridade administrativa e tem como características nucleares a</p><p>renunciabilidade, a transmissibilidade e a prescritibilidade.</p><p>e) Pode haver revogação de ato administrativo vinculado, a exemplo da licença.</p><p>Comentários</p><p>Resposta: alternativa “c”.</p>