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Aula 6 - Indicadores de Saúde

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20/05/13	
  
1	
  
Indicadores	
  em	
  Saúde	
  Cole7va	
  
	
  
Carlos	
  Henrique	
  Alencar	
  
carllosalencar@ufc.br	
  
Obje7vos	
  
•  Quan7ficar	
  os	
  Problemas	
  de	
  Saúde.	
  
–  Morbidade,	
  Mortalidade	
  e	
  Fontes	
  de	
  Dados.	
  
–  Incidência	
  e	
  Prevalência.	
  
–  Indicadores	
  demográficos,	
  econômico-­‐sociais	
  e	
  de	
  saúde.	
  
–  Coeficientes	
  e	
  Índices.	
  
–  Perfil	
  de	
  morbi-­‐mortalidade	
  da	
  população	
  brasileira	
  e	
  do	
  
Ceará.	
  
•  A	
  epidemiologia	
  desenvolve	
  tecnologias	
  efe7vas	
  
para	
  o	
  chamado	
  diagnós(co	
  de	
  saúde	
  da	
  
comunidade,	
  fornecendo	
  instrumentos	
  para	
  o	
  
planejamento	
  e	
  a	
  organização	
  das	
  ações	
  de	
  
saúde.	
  
Informações	
  epidemiológicas	
  
•  A	
  inves7gação	
  epidemiológica	
  possibilita,	
  
ainda,	
  o	
  avanço	
  do	
  conhecimento	
  sobre	
  os	
  
determinantes	
  do	
  processo	
  saúde/doença.	
  
Informações	
  epidemiológicas	
  
•  Avaliação	
  de	
  programas	
  
•  A7vidades	
  e	
  procedimentos	
  preven7vos	
  e	
  
terapêu7cos	
  
–  sistemas	
  de	
  prestação	
  de	
  serviços	
  
–  medidas	
  de	
  saúde	
  sobre	
  a	
  população	
  
Uso	
  do	
  método	
  epidemiológico 	
  	
  
•  Como	
  está	
  a	
  situação	
  de	
  saúde	
  dessa	
  população?	
  
•  Quais	
  são	
  as	
  polí7cas	
  públicas	
  des7nadas	
  à	
  
transformação	
  dessa	
  realidade?	
  
•  Que	
  resultados	
  podemos	
  alcançar?	
  
•  Como	
  avaliar	
  o	
  atendimento	
  prestado?	
  
•  Quais	
  foram	
  os	
  resultados	
  alcançados?	
  
•  Qual	
  o	
  impacto	
  das	
  ações	
  realizadas?	
  
Disponibilidade	
  de	
  informações	
  –	
  
indicadores	
  de	
  saúde	
  
20/05/13	
  
2	
  
•  Onde	
  estamos	
  nesse	
  momento?	
  	
  
–  Aqui...	
  
•  Onde	
  devemos	
  estar	
  no	
  futuro?	
  	
  
–  Lá...	
  
•  Como	
  ir	
  Daqui	
  até	
  Lá?	
  
Preguntas	
  fundamentais	
   Definição	
  
•  Qualquer	
  medida	
  contada	
  ou	
  calculada	
  e	
  
mesmo	
  qualquer	
  observação	
  classificável	
  
capaz	
  de	
  “revelar”	
  uma	
  situação	
  que	
  não	
  é	
  
aparente	
  por	
  si	
  só.	
  	
  
	
  
-­‐	
  	
  Natureza:	
  qualita7va	
  ou	
  quan7ta7va	
  
•  Permitem	
  a	
  avaliação	
  do	
  estado	
  de	
  saúde	
  de	
  
uma	
  população.	
  
– Comparação	
  das	
  populações	
  	
  
• Áreas	
  	
  
• Períodos	
  
Indicadores	
  de	
  saúde	
  
•  Indicadores	
  sobre	
  o	
  diagnós7co	
  de	
  saúde	
  da	
  
população	
  	
  
–  referentes	
  a	
  um	
  território	
  específico	
  
•  Indicadores	
  sobre	
  as	
  possibilidades	
  técnicas	
  para	
  
implementação	
  de	
  uma	
  polí7ca	
  social	
  
•  Indicadores	
  sobre	
  a	
  dimensão	
  dos	
  resultados	
  
alcançados	
  pelas	
  polí7cas	
  sociais	
  (Cazes,	
  1972).	
  
Classificação	
  dos	
  Indicadores 	
  	
  
•  Medidas	
  do	
  estado	
  de	
  saúde	
  de	
  uma	
  população	
  
–  Importantes	
  no	
  início	
  do	
  processo	
  de	
  tomada	
  de	
  decisão	
  
–  Onde	
  estamos	
  nesse	
  momento?	
  
•  Medidas	
  da	
  necessidade	
  de	
  saúde	
  
–  Construídos	
  a	
  par7r	
  de	
  modificações	
  nos	
  indicadores	
  do	
  
estado	
  de	
  saúde	
  
•  Diminuição	
  da	
  taxa	
  de	
  mortalidade	
  infan7l,	
  aumento	
  da	
  
expecta7va	
  de	
  vida,	
  etc.	
  
–  Onde	
  devemos	
  estar	
  no	
  futuro?	
  	
  
Diagnós7co	
  de	
  saúde	
  de	
  uma	
  
população	
  
•  Esses	
  indicadores	
  precisam	
  ser	
  desagregados	
  em	
  
vários	
  níveis:	
  
–  Diferentes	
  regiões	
  demográficas,	
  
–  Diferentes	
  segmentos	
  de	
  uma	
  população	
  (distribuição	
  
por	
  sexo,	
  idade,	
  renda,	
  escolaridade),	
  
–  Diferentes	
  demandas,	
  quando	
  os	
  recursos	
  são	
  
insuficientes	
  para	
  atender	
  a	
  todas.	
  
Indicadores	
  de	
  saúde	
  
20/05/13	
  
3	
  
•  Exemplos:	
  
– População	
  por	
  sexo	
  e	
  faixa	
  etária,	
  
–  Índice	
  de	
  natalidade,	
  
–  Índice	
  de	
  mortalidade,	
  
– Mortalidade	
  por	
  causas,	
  
– Cobertura	
  de	
  saneamento	
  básico....	
  	
  
Indicadores	
  de	
  saúde	
  
•  É	
  necessário	
  consultar	
  múl7plas	
  fontes	
  de	
  dados	
  
externas	
  ao	
  setor	
  
–  composição	
  da	
  população,	
  saneamento	
  básico,	
  escolaridade,	
  
renda,	
  acesso	
  aos	
  recursos	
  públicos.	
  
•  É	
  preciso	
  não	
  esquecer	
  de	
  fontes	
  informais,	
  tais	
  como:	
  	
  
–  associações	
  de	
  bairro	
  e	
  en7dades	
  religiosas,	
  os	
  quais,	
  
frequentemente,	
  dispõem	
  de	
  dados	
  significa7vos,	
  mesmo	
  
que	
  muitas	
  vezes	
  fragmentados.	
  
Fontes	
  de	
  dados	
  
Tipos	
  de	
  indicadores	
  
1.   Números	
  absolutos	
  
•  Incidência	
  absoluta	
  
•  Es7ma7vas	
  de	
  prevalência	
  
– Número	
  de	
  pessoas	
  que	
  por	
  um	
  hábito	
  
estão	
  expostas	
  a	
  riscos	
  
Tipos	
  de	
  cancer	
  mais	
  incidentes	
  es7mados	
  para	
  2010	
  
na	
  população	
  brasileira	
  (exceto	
  pele	
  não	
  melanoma).	
  
Fonte:	
  INCA	
  
Tipos	
  de	
  indicadores	
  
2.   Números	
  rela(vizados	
  –	
  cálculos	
  
•  Esperança	
  de	
  vida	
  (expecta7va	
  de	
  vida)	
  
•  Medidas	
  rela7vizadas	
  (índice	
  /	
  razão	
  /	
  proporção	
  /	
  
taxas)	
  
•  Medidas	
  de	
  tendência	
  central	
  (médias,	
  mediana)	
  
–  Média	
  de	
  dentes	
  perdidos	
  
–  contagem	
  de	
  parasitos	
  no	
  sangue	
  
•  Medidas	
  de	
  dispersão	
  (desvio	
  padrão)	
  
Proporção	
  de	
  nascimentos	
  (%)	
  com	
  sete	
  ou	
  mais	
  consultas	
  
de	
  pré-­‐natal.	
  Brasil	
  e	
  grandes	
  regiões,	
  2000	
  e	
  2007	
  
20/05/13	
  
4	
  
	
  Índices	
  
•  Medidas	
  que	
  integram	
  múl7plas	
  dimensões	
  ou	
  elementos	
  de	
  
diversas	
  naturezas	
  –	
  numa	
  única	
  medida,	
  vários	
  aspectos	
  de	
  uma	
  
determinada	
  situação	
  saúde-­‐doença.	
  
–  Índice	
  de	
  Quetelet	
  (massa	
  corpórea	
  -­‐	
  IMC)	
  -­‐	
  peso/altura2	
  
–  Óbitos	
  acidentes	
  de	
  trânsito/número	
  de	
  carros	
  da	
  frota	
  
–  Número	
  de	
  leitos	
  hospitalares/população	
  
–  FIM	
  (Func%onal	
  Indenpendence	
  Measure)	
  –	
  escala	
  de	
  avaliação	
  de	
  
independência	
  funcional	
  (seqüela	
  neurológica),	
  com	
  6	
  grupos	
  de	
  
critérios	
  quali/quan7ta7vos	
  
–  Escala	
  de	
  Glasgow	
  (avaliação	
  clínica	
  e	
  prognós7ca	
  de	
  coma)	
  
–  APGAR	
  (vitalidade	
  em	
  neonatos)	
  
Consultas	
  médicas	
  por	
  habitante	
  -­‐	
  Nordeste	
  
1,52	
  
2,11	
  
1,8	
  
2,07	
  
2,14	
  
1,93	
  
1,55	
  
1,92	
  
1,63	
  
1,95	
  
1,86	
  
1,77	
  
0	
  
0,5	
  
1	
  
1,5	
  
2	
  
2,5	
  
	
  Norte	
   	
  Nordeste	
   	
  Sudeste	
   	
  Sul	
   	
  Centro-­‐Oeste	
   Brasil	
  
2005	
   2010	
  
 Número de leitos hospitalares por habitante –
Regiões Brasil -2005 e 2010	
   Medidas	
  do	
  7po	
  razão	
  
•  Expressa	
  a	
  relação	
  entre	
  duas	
  magnitudes	
  da	
  mesma	
  
dimensão	
  (unidade	
  de	
  mensuração)	
  e	
  natureza.	
  
•  Numerador	
  corresponde	
  a	
  uma	
  mesma	
  categoria	
  que	
  
exclui	
  o	
  denominador	
  (não	
  faz	
  parte	
  do	
  denominador)	
  
–  Exemplo:	
  Razão	
  de	
  sexos	
  
•  Quantas	
  vezes	
  o	
  evento	
  ocorre	
  a	
  mais	
  nos	
  indivíduos	
  
do	
  numerador	
  em	
  relação	
  ao	
  denominador.	
  
Pirâmide	
  etária	
  Brasil	
  –	
  2000	
  e	
  2010	
  
2000	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  2010	
  
Faixa	
  Etária Masculino Feminino 
Menor	
  1 	
  78	
  144	
   	
  75	
  131	
   
1	
  a	
  4 	
  319	
  590	
   	
  308	
  533	
   
5	
  a	
  9 	
  421	
  513	
   	
  408	
  454	
   
10	
  a	
  14419	
  605	
   	
  404	
  050	
   
15	
  a	
  19 	
  429	
  627	
   	
  414	
  411	
   
20	
  a	
  29 	
  814	
  830	
   	
  822	
  229	
   
30	
  a	
  39 	
  581	
  470	
   	
  624	
  841	
   
40	
  a	
  49 	
  461	
  211	
   	
  514	
  953	
   
50	
  a	
  59 	
  294	
  101	
   	
  348	
  695	
   
60	
  a	
  69 	
  193	
  772	
   	
  237	
  779	
   
70	
  a	
  79 	
  108	
  333	
   	
  145	
  619	
   
80	
  e	
  + 	
  50	
  211	
   	
  70	
  648	
   
Total 	
  4	
  172	
  407	
   	
  4	
  375	
  343	
   
	
  	
  1,04	
  	
  	
  	
  1,04	
  	
  	
  	
  1,03	
  	
  	
  	
  1,04	
  	
  	
  	
  1,04	
  	
  
	
  	
  0,99	
  	
  
	
  	
  0,93	
  	
  	
  	
  0,90	
  	
  
	
  	
  0,84	
  	
  	
  	
  0,81	
  	
  
	
  	
  0,74	
  	
  	
  	
  0,71	
  	
  
	
  -­‐	
  	
  
	
  	
  0,20	
  	
  
	
  	
  0,40	
  	
  
	
  	
  0,60	
  	
  
	
  	
  0,80	
  	
  
	
  	
  1,00	
  	
  
	
  	
  1,20	
  	
  
Me
no
r	
  1
	
  
1	
  a
	
  4	
  
5	
  a
	
  9	
  
10
	
  a	
  
14
	
  
15
	
  a	
  
19
	
  
20
	
  a	
  
29
	
  
30
	
  a	
  
39
	
  
40
	
  a	
  
49
	
  
50
	
  a	
  
59
	
  
60
	
  a	
  
69
	
  
70
	
  a	
  
79
	
  
80
	
  e	
  
+	
  
População	
  residente	
  
por	
  faixa	
  etária	
  e	
  sexo,	
  
Ceará	
  2009	
  	
  
Razão	
  entre	
  sexos	
  por	
  
faixa	
  etária,	
  Ceará	
  2009	
  	
  
20/05/13	
  
5	
  
2,43	
  
2,31	
  
1,88	
  
1,04	
  
0,92	
  
1,81	
  
0	
  
200	
  
400	
  
600	
  
800	
  
1000	
  
1200	
  
0	
  
0,5	
  
1	
  
1,5	
  
2	
  
2,5	
  
3	
  
Sudeste	
   Centro-­‐oeste	
   Sul	
   Nordeste	
   Norte	
   Brasil	
  
Razão	
  médicos/pop	
   Razão	
  pop/médicos	
  
Concentração	
  de	
  médicos	
  por	
  mil	
  hab.	
  regiões	
  
brasileiras	
  -­‐	
  2010	
  
Concentração	
  de	
  médicos	
  por	
  mil	
  hab.	
  e	
  habitantes	
  por	
  
médicos.	
  Estados	
  do	
  Brasil	
  -­‐	
  2010	
  
0	
  
200	
  
400	
  
600	
  
800	
  
1000	
  
1200	
  
1400	
  
1600	
  
1800	
  
0	
  
0,5	
  
1	
  
1,5	
  
2	
  
2,5	
  
3	
  
3,5	
  
4	
  
DF
	
  
RJ
	
  
GO
	
  
SP
	
  
RS
	
  
ES
	
  
SC
	
  
M
G	
   PR
	
  
M
S	
   PE
	
  
RR
	
  
TO
	
  
RN
	
  
PB
	
  
M
T	
   AL
	
  
BA
	
  
AM
	
  
CE
	
  
AP
	
  
RO
	
  
AC
	
  
PI
	
  
SE
	
  
PA
	
  
M
A	
  
Razão	
  médicos/pop	
   Razão	
  pop/médicos	
  
Mortalidade	
  materna	
  
•  As	
  mortes	
  maternas	
  são	
  aquelas	
  devidas	
  a	
  complicações	
  da	
  
gravidez,	
  do	
  parto	
  e	
  do	
  puerpério,	
  reunidas	
  no	
  capítulo	
  XV	
  
da	
  10a	
  revisão	
  da	
  CID.	
  	
  
–  O	
  puerpério	
  é	
  o	
  período	
  de	
  42	
  dias	
  que	
  se	
  segue	
  ao	
  parto.	
  
•  Causas	
  obstétricas	
  diretas	
  	
  
–  Próprias	
  ou	
  específicas	
  do	
  ciclo	
  gravídico-­‐puerperal,	
  como	
  
toxemia	
  gravídica	
  e	
  descolamento	
  prematuro	
  de	
  placenta.	
  
•  Causas	
  indiretas	
  
–  Não	
  específicas	
  da	
  gravidez,	
  parto	
  ou	
  puerpério,	
  mas	
  agravadas	
  
ou	
  complicadas	
  nesses	
  períodos,	
  como	
  diabetes	
  ou	
  doenças	
  
cardíacas.	
  
Mortalidade	
  materna	
  
CMM = Mod +Moi( )NV
•  Onde:	
  
– Mod	
  e	
  Moi	
  representam	
  as	
  mortes	
  maternas	
  
devido	
  às	
  causa	
  obstétricas	
  diretas	
  e	
  indiretas,	
  
respec7vamente	
  
– NV	
  –	
  número	
  de	
  nascidos	
  vivos 	
  	
  
Coeficiente	
  de	
  Mortalidade	
  Materna	
  
0,0	
  
10,0	
  
20,0	
  
30,0	
  
40,0	
  
50,0	
  
60,0	
  
70,0	
  
80,0	
  
90,0	
  
100,0	
  
2001	
   2002	
   2003	
   2004	
   2005	
   2006	
   2007	
   2008	
   2009	
   2010	
  
Po
r	
  m
il	
  
Ceará	
   Brasil	
  
Medidas	
  do	
  Tipo	
  Proporção	
  
1.  Numerador	
  con7do	
  (subconjunto)	
  vem	
  um	
  
denominador	
  mais	
  amplo	
  
2.  Adimensionais	
  (sem	
  medida	
  de	
  mensuração)	
  
3.  Variam	
  de	
  0	
  (ausência	
  de	
  probabilidade	
  do	
  evento)	
  a	
  
1	
  (sua	
  total	
  ocorrência)	
  
•  Forma	
  de	
  se	
  expressar	
  o	
  resultado:	
  fração	
  ou	
  
representações	
  decimais	
  (x	
  100;	
  x	
  1000	
  ou	
  outros	
  
múl7plos	
  de	
  10),	
  dependendo	
  da	
  frequência	
  do	
  evento	
  
MORTALIDADE	
  PROPORCIONAL	
  /COEFICIENTES	
  
20/05/13	
  
6	
  
Proporção	
  de	
  nascimentos	
  com	
  baixo	
  peso	
  
segundo	
  7po	
  de	
  parto	
  –	
  Brasil,	
  2000	
  e	
  2007	
  
Mortalidade	
  Proporcional	
  
•  Número	
  de	
  óbitos	
  por	
  determinada	
  causa/
total	
  de	
  óbitos	
  
•  Número	
  de	
  óbitos	
  em	
  uma	
  faixa	
  etária/total	
  
de	
  óbitos	
  
•  Número	
  de	
  óbitos	
  em	
  um	
  sexo/total	
  de	
  óbitos	
  
– Óbitos/óbitos	
  (denominador)	
  não	
  representa,	
  
risco!	
  
Variação	
  proporcional	
  de	
  mortalidade	
  por	
  homicídios	
  na	
  
população	
  masculina	
  com	
  idades	
  entre	
  20	
  a	
  39	
  anos–capitais,	
  
2006-­‐2008	
  e	
  2001-­‐2003	
  
Indicador	
  de	
  Swaroop	
  e	
  Uemura	
  
Razão	
  de	
  mortalidade	
  proporcional	
  –	
  RMP	
  –	
  Óbitos	
  em	
  ≥	
  50	
  anos/
total	
  de	
  óbitos	
  
•  1º	
  nível	
  (RMP	
  ≥	
  75%):	
  	
  
–  75%	
  ou	
  mais	
  da	
  população	
  morre	
  com	
  50	
  anos	
  ou	
  mais	
  de	
  idade,	
  
pico	
  de	
  países	
  desenvolvidos;	
  
•  2º	
  nível	
  (RMP	
  entre	
  50%	
  e	
  74%):	
  	
  
–  Regiões	
  com	
  certo	
  desenvolvimento	
  econômico	
  e	
  regular	
  organização	
  
dos	
  serviços	
  de	
  saúde;	
  
•  3º	
  nível	
  (RMP	
  entre	
  25%	
  e	
  49%):	
  	
  
–  Regiões	
  em	
  estágio	
  atrasado	
  de	
  desenvolvimento	
  das	
  questões	
  
econômicas	
  e	
  de	
  saúde;	
  e	
  
•  4º	
  nível	
  (RMP	
  abaixo	
  de	
  25):	
  	
  
–  Regiões	
  onde	
  75%	
  ou	
  mais	
  dos	
  óbitos	
  ocorrem	
  em	
  pessoas	
  com	
  
menos	
  de	
  50	
  anos,	
  caracterís7co	
  de	
  alto	
  grau	
  de	
  subdesenvolvimento.	
  
Curvas	
  de	
  Mortalidade	
  Proporcional	
  
(Moraes,	
  1959)	
  
	
  
0	
  
10	
  
20	
  
30	
  
40	
  
50	
  
60	
  
<	
  1	
   1	
  a	
  4	
   5	
  a	
  19	
   20	
  a	
  49	
   >50	
  
Nível	
  3	
  
0	
  
10	
  
20	
  
30	
  
40	
  
50	
  
60	
  
<	
  1	
   1	
  a	
  4	
   5	
  a	
  19	
   20	
  a	
  49	
   >50	
  
Nível	
  2	
  
0	
  
10	
  
20	
  
30	
  
40	
  
50	
  
60	
  
70	
  
80	
  
<	
  1	
   1	
  a	
  4	
   5	
  a	
  19	
   20	
  a	
  49	
   >50	
  
Nível	
  1	
  
0	
  
10	
  
20	
  
30	
  
40	
  
50	
  
60	
  
<	
  1	
   1	
  a	
  4	
   5	
  a	
  19	
   20	
  a	
  49	
   >50	
  
Nível	
  4	
  
Mortalidade	
  proporcional	
  
	
  Brasil,	
  Nordeste	
  e	
  Ceará,	
  2010	
  
0	
  
5	
  
10	
  
15	
  
20	
  
25	
  
30	
  
Me
no
r	
  1
	
  an
o	
  
1	
  a
	
  4	
  
an
os
	
  
5	
  a
	
  9	
  
an
os
	
  
10
	
  a	
  
14
	
  an
os
	
  
15
	
  a	
  
19
	
  an
os
	
  
20
	
  a	
  
29
	
  an
os
	
  
30
	
  a	
  
39
	
  an
os
	
  
40
	
  a	
  
49
	
  an
os
	
  
50
	
  a	
  
59
	
  an
os
	
  
60
	
  a	
  
69
	
  an
os
	
  
70
	
  a	
  
79
	
  an
os
	
  
80
	
  an
os
	
  e	
  
ma
is	
  
Brasil	
   Nordeste	
   Ceará	
  
20/05/13	
  
7	
  
Curvas	
  de	
  mortalidade	
  proporcional	
  segundo	
  
faixas	
  etárias	
  e	
  sexo,	
  Brasil	
  -­‐	
  2008	
  
Mortalidade	
  proporcional	
  por	
  Acidentes	
  de	
  Transporte	
  
Terrestre,	
  segundo	
  faixa	
  etária	
  e	
  7po	
  de	
  usuário	
  do	
  
sistema	
  viário,	
  Brasil	
  -­‐	
  2008	
  
Quan7ficação	
  do	
  indicador	
  de	
  Nelson	
  
de	
  Moraes	
  (Guedes,	
  1973)	
  
•  pontos	
  posi7vos	
  para	
  >	
  50	
  anos	
  	
  
–  aumento	
  revela	
  uma	
  melhoria	
  de	
  saúde	
  
•  pontos	
  nega7vos	
  para	
  <	
  50	
  anos	
  
–  aumento	
  revela	
  piora	
  do	
  nível	
  de	
  saúde	
  
Faixa	
  etária	
   Peso	
  	
  
<	
  1	
  ano	
  	
   -­‐4	
  
1-­‐4	
  anos	
  	
   -­‐2	
  
5-­‐19	
  anos	
  	
   -­‐1	
  
20-­‐49	
  anos	
  	
   -­‐3	
  
≥50	
  anos	
  	
   +5	
  
Quan7ficador	
  de	
  Guedes	
  –	
  Cálculo	
  	
  
Mortalidade	
  proporcional	
  
>50	
  anos	
  
Peso	
  	
   Mort.	
  x	
  Peso	
  
23,67	
   -­‐4	
   -­‐94,68	
  
4,86	
   -­‐2	
   -­‐9,72	
  
3,66	
   -­‐1	
   -­‐3,66	
  
20,77	
   -­‐3	
   -­‐62,31	
  
47,04	
   5	
   235,2	
  
Quan(ficador	
  de	
  Guedes	
  (soma/10)	
   64,83/10	
  ≅	
  6,5	
  
0	
  
5	
  
10	
  
15	
  
20	
  
25	
  
30	
  
35	
  
2001	
   2002	
   2003	
   2004	
   2005	
   2006	
   2007	
   2008	
   2009	
   2010	
  
DIP	
   Neoplasias	
   Ap.	
  circulatório	
   Ap.	
  respiratório	
  
Afec	
  período	
  perinatal	
   Causas	
  externas	
   Demais	
  causas	
  
Mortalidade proporcional por grupos de 
causas - Brasil	
  
0	
  
5	
  
10	
  
15	
  
20	
  
25	
  
30	
  
35	
  
2001	
   2002	
   2003	
   2004	
   2005	
   2006	
   2007	
   2008	
   2009	
   2010	
  
DIP	
   Neoplasias	
   Ap.	
  circulatório	
   Ap.	
  respiratório	
  
Afec	
  período	
  perinatal	
   Causas	
  externas	
   Demais	
  causas	
  
Mortalidade proporcional por grupos de 
causas - Ceará	
  
20/05/13	
  
8	
  
Mortalidade	
  proporcional	
  por	
  causa	
  
mal	
  definidas	
  -­‐	
  1998	
  
Mortalidade	
  proporcional	
  por	
  causa	
  
mal	
  definidas	
  -­‐	
  2010	
  
0	
  
2	
  
4	
  
6	
  
8	
  
10	
  
12	
  
14	
  
16	
  
18	
  
Am
az
on
as
	
  
Ac
re
	
  
Am
ap
á	
  
Ba
hi
a	
  
Pa
rá
	
  
M
in
as
	
  G
er
ai
s	
  
Ro
nd
ôn
ia
	
  
Al
ag
oa
s	
  
Pa
ra
íb
a	
  
Ri
o	
  
de
	
  Ja
ne
iro
	
  
Br
as
il	
  
M
ar
an
hã
o	
  
Sã
o	
  
Pa
ul
o	
  
Go
iá
s	
  
Pe
rn
am
bu
co
	
  
Se
rg
ip
e	
  
Sa
nt
a	
  
Ca
ta
rin
a	
  
Ce
ar
á	
  
Pa
ra
ná
	
  
Ro
ra
im
a	
  
Ri
o	
  
Gr
an
de
	
  d
o	
  
Su
l	
  
Pi
au
í	
  
M
at
o	
  
Gr
os
so
	
  
Ri
o	
  
Gr
an
de
	
  d
o	
  
N
or
te
	
  
To
ca
n7
ns
	
  
Es
pí
rit
o	
  
Sa
nt
o	
  
M
at
o	
  
Gr
os
so
	
  d
o	
  
Su
l	
  
Di
st
rit
o	
  
Fe
de
ra
l	
  
%	
  
Mortalidade	
  proporcional	
  por	
  causas	
  mal	
  
definidas	
  2001,	
  2005	
  e	
  2010.	
  
2001	
  
2005	
  
2010	
  
0	
  
5	
  
10	
  
15	
  
20	
  
25	
  
30	
  
2001	
   2002	
   2003	
   2004	
   2005	
   2006	
   2007	
   2008	
   2009	
   2010	
  
Mortalidade	
  proporcional	
  por	
  causa	
  
mal	
  definidas	
  -­‐Ceará	
  
Coeficientes	
  
•  Os	
  eventos	
  do	
  numerador	
  representam	
  um	
  risco	
  de	
  
ocorrência	
  em	
  relação	
  ao	
  denominador.	
  
–  COEFICIENTE	
  DE	
  PREVALÊNCIA	
  
•  Proporção	
  que	
  em	
  um	
  determinado	
  momento	
  é	
  
portadora	
  do	
  evento	
  de	
  interesse	
  em	
  relação	
  ao	
  total	
  
da	
  população	
  inves7gada	
  neste	
  mesmo	
  momento,	
  com	
  
base	
  em	
  uma	
  aferição.	
  
–  mensuração	
  da	
  probabilidade	
  de	
  eventos	
  mórbidos	
  
–  avaliação	
  da	
  frequência	
  de	
  fatores	
  de	
  risco	
  e	
  de	
  proteção	
  
Coeficiente	
  de	
  incidência	
  
•  Proporção	
  de	
  indivíduos	
  que,	
  no	
  começo	
  do	
  
acompanhamento,	
  não	
  7nham	
  desenvolvido	
  o	
  
evento	
  de	
  interesse	
  e	
  que	
  ao	
  longo	
  dele	
  mudaram	
  de	
  
status	
  ao	
  desenvolvê-­‐lo.	
  
–  Outros	
  eventos	
  incidentes	
  poderiam	
  ser	
  tratados	
  nessa	
  
perspec7va:	
  
•  iniciação	
  sexual,	
  gravidez,	
  mortalidade,	
  natalidade...	
  
•  Incidência	
  acumulada	
  
20/05/13	
  
9	
  
Coeficientes	
  de	
  mortalidade	
  
•  Ferramentas	
  mais	
  importantes	
  para	
  a	
  avaliação	
  do	
  
estado	
  de	
  saúde	
  da	
  população	
  com	
  propósitos	
  de	
  
monitoramento	
  e	
  vigilância	
  epidemiológica	
  
–  Coeficiente	
  de	
  mortalidade	
  geral	
  (x	
  1000	
  habitantes)	
  
–  Coeficiente	
  de	
  mortalidade	
  por	
  causa	
  específica	
  (x	
  
100.000)	
  
–  Coeficiente	
  de	
  mortalidade	
  por	
  faixas	
  etárias	
  (x	
  100.000)	
  	
  
Coeficiente	
  de	
  Mortalidade	
  Geral	
  
•  Es7ma	
  o	
  risco	
  de	
  morrer	
  a	
  que	
  está	
  sujeita	
  uma	
  
pessoa	
  de	
  uma	
  determinada	
  área,	
  num	
  
determinado	
  ano.	
  
•  Seu	
  valor	
  é	
  afetado	
  pela	
  composição	
  etária	
  da	
  
população:	
  
–  Populações	
  velhas	
  tem	
  maior	
  CMG	
  que	
  aquele	
  
verificado	
  em	
  populações	
  jovens	
  
–  Padronização	
  –	
  para	
  comparar	
  áreas	
  com	
  diferentes	
  
estruturas	
  populacionais	
  
Coeficientes	
  Específicos	
  de	
  Mortalidade	
  por	
  
causas	
  
•  Es7ma	
  o	
  risco	
  de	
  morrer	
  a	
  que	
  está	
  sujeita	
  uma	
  pessoa	
  por	
  
uma	
  determinada	
  causa	
  
•  Expressa	
  gravidade	
  	
  
•  Não	
  abrangem	
  todo	
  o	
  espectro	
  de	
  eventos	
  que	
  acometem	
  a	
  
população	
  	
  (alta	
  incidência	
  com	
  baixa	
  letalidade)	
  
•  Podem	
  subs7tuir	
  indicadores	
  de	
  morbidade	
  quando	
  estes	
  não	
  
estão	
  disponíveis	
  
•  Alta	
  taxa	
  de	
  letalidade	
  da	
  morbidade	
  da	
  população	
  (ex.	
  Câncer	
  
de	
  pâncreas,	
  raiva)	
  
Coeficientes	
  Específicos	
  de	
  Mortalidade	
  
por	
  causas	
  evitáveis	
  
•  Causa	
  evitáveis:	
  doenças	
  ou	
  agravos	
  que	
  raramente	
  
ou	
  nunca	
  deveriam	
  evoluir	
  para	
  óbito	
  
•  Expressa	
  baixa	
  qualidade	
  de	
  serviços	
  assistenciais	
  	
  
Coeficiente	
  de	
  mortalidade	
  infan7l	
  por	
  Regiões.	
  
0	
  
10	
  
20	
  
30	
  
40	
  
50	
  
60	
  
1997	
   1998	
   1999	
   2000	
   2001	
   2002	
   2003	
   2004	
   2005	
   2006	
   2007	
   2008	
   2009	
  
Ó
bi
to
s/
10
00
	
  
Norte	
   Nordeste	
   Sudeste	
   Sul	
   Centro-­‐Oeste	
   Brasil	
  
Coeficiente	
  de	
  mortalidade	
  infan7l	
  por	
  Regional	
  
de	
  Saúde	
  do	
  Ceará,	
  2011.	
  
2007	
  
2009	
  
2011	
  
20/05/13	
  
10	
  
Coeficiente	
  de	
  letalidade	
  
•  Tipo	
  “especial”	
  de	
  coeficiente	
  de	
  incidência.	
  
– Probabilidade	
  de	
  um	
  indivíduo	
  ir	
  a	
  óbito	
  por	
  uma	
  
determinada	
  causa,	
  dado	
  que	
  essa	
  pessoa	
  tem	
  a	
  
doença.	
  
– Expressa	
  a	
  gravidade	
  de	
  uma	
  doença	
  ou	
  agravo.	
  
0%	
  
5%	
  
10%	
  
15%	
  
20%	
  
25%	
  
30%	
  
35%	
  
40%	
  
45%	
  
50%	
  
0	
  
100	
  
200	
  
300	
  
400	
  
500	
  
600	
  
700	
  
800	
  
19
86
	
  
19
87
	
  
19
88
	
  
19
89
	
  
19
90
	
  
19
91
	
  
19
92
	
  
19
93
	
  
19
94
	
  
19
95
	
  
19
96
	
  
19
97
	
  
19
98
	
  
19
99
	
  
20
00
	
  
20
01
	
  
20
02
	
  
20
03
	
  
Casos	
   Óbitos	
   Taxa	
  de	
  Letalidade	
  
Casos,	
  óbitos	
  e	
  letalidade	
  por	
  dengue	
  hemorrágica	
  
	
  no	
  Brasil	
  de	
  1986	
  a	
  2003	
  
Medidas	
  do	
  7po	
  Taxas	
  
•  Expressa	
  a	
  magnitude	
  da	
  mudança	
  em	
  relação	
  ao	
  
tempo.	
  
–  NUMERADOR:	
  número	
  simples	
  de	
  eventos	
  em	
  uma	
  
dimensão	
  (número	
  de	
  pessoas	
  que	
  desenvolvem	
  um	
  
evento	
  incidente)	
  
–  DENOMINADOR:	
  inclui,	
  de	
  alguma	
  maneira,	
  a	
  dimensão	
  de	
  
tempo	
  (no	
  coeficiente,	
  é	
  importante	
  mas	
  não	
  está	
  incluído	
  
no	
  cálculo)	
  
•  	
   	
   Analogia:	
  velocidade	
  e	
  fluxo	
  (Km/h)	
  
Taxa	
  de	
  incidência	
  
Razão	
  entre	
  o	
  número	
  de	
  casos	
  novos	
  de	
  uma	
  doença	
  e	
  a	
  soma	
  
dos	
  períodos	
  durante	
  os	
  quais	
  cada	
  indivíduo	
  componente	
  da	
  
população	
  esteve	
  exposto	
  ao	
  risco	
  de	
  adoecer	
  e	
  foi	
  observado.	
  	
  
–  quan7dade	
  de	
  pessoa-­‐tempo	
  de	
  exposição	
  
Pessoa-­‐tempo:	
  Medida	
  composta	
  pelos	
  i	
  
indivíduos	
  que	
  integram	
  uma	
  população,	
  
e	
  pelo	
  intervalo	
  de	
  tempo	
  durante	
  o	
  qual	
  
cada	
  um	
  deles.	
  
Taxa	
  de	
  incidência	
  
•  Casos	
  Incidentes/número	
  de	
  pessoas-­‐tempo–  PESSOA-­‐TEMPO:	
  soma	
  da	
  contribuição	
  individual	
  no	
  
seguimento	
  (pessoa	
  x	
  tempo	
  em	
  observação)	
  
•  Até	
  o	
  evento	
  resultante	
  
•  A	
  saída	
  da	
  coorte	
  (abandono,	
  migração,	
  morte)	
  
•  O	
  término	
  do	
  estudo	
  
•  Pessoas-­‐semana	
  /	
  Pessoas-­‐mês	
  /	
  Pessoas-­‐ano	
  
•  Interpretação:	
  número	
  de	
  eventos	
  incidentes	
  
detectados	
  para	
  cada	
  pessoa	
  tempo	
  de	
  
observação.	
  
Expecta7va	
  de	
  vida,	
  esperança	
  de	
  vida	
  
ou	
  vida	
  média	
  
•  Número	
  esperado	
  de	
  anos	
  a	
  serem	
  vividos,	
  
em	
  média,	
  pelos	
  indivíduos	
  integrantes	
  de	
  
uma	
  coorte.	
  
•  Resume	
  a	
  experiência	
  de	
  vida	
  e	
  morte	
  de	
  uma	
  
população.	
  
20/05/13	
  
11	
  
Expecta7va	
  de	
  vida	
  
•  Indica	
  o	
  número	
  médio	
  de	
  anos	
  que	
  um	
  indivíduo,	
  de	
  
uma	
  determinada	
  idade,	
  tem	
  a	
  probabilidade	
  de	
  
viver	
  
•  É	
  um	
  indicador	
  de	
  síntese;	
  
•  Expressa	
  as	
  caracterís7cas	
  da	
  mortalidade	
  por	
  idade;	
  
•  Avalia	
  as	
  condições	
  de	
  saúde	
  de	
  uma	
  população;	
  
•  Combinação	
  da	
  mortalidade	
  nas	
  diversas	
  idades,	
  
obtendo-­‐se	
  um	
  único	
  valor;	
  
•  Pode	
  ser	
  comparada	
  diretamente	
  pois	
  leva	
  em	
  conta	
  
as	
  forças	
  de	
  mortalidade	
  agindo	
  sobre	
  todas	
  as	
  
idades.	
  
Esperança	
  de	
  vida	
  ao	
  nascer	
  estados	
  do	
  
Brasil,	
  2000	
  
Anos	
  ganhos	
  na	
  expecta7va	
  de	
  vida	
  ao	
  nascer,	
  segundo	
  Regiões	
  Brasil,	
  no	
  
período	
  de	
  1991	
  a	
  2010.	
  
60	
  
62	
  
64	
  
66	
  
68	
  
70	
  
72	
  
74	
  
76	
  
78	
  
19
91
	
  
19
92
	
  
19
93
	
  
19
94
	
  
19
95
	
  
19
96
	
  
19
97
	
  
19
98
	
  
19
99
	
  
20
00
	
  
20
01
	
  
20
02
	
  
20
03
	
  
20
04
	
  
20
05
	
  
20
06
	
  
20
07
	
  
20
08
	
  
20
09
	
  
20
10
	
  
Norte	
   Nordeste	
   Sudeste	
   Sul	
   Centro-­‐Oeste	
   Brasil	
  
Coef	
  mortalidade	
  infan7l	
  e	
  
espec7a7va	
  de	
  vida,	
  2000	
  
Fonte:	
  ONU	
  -­‐	
  2002	
  
Outros	
  indicadores	
  
•  Anos	
  Potenciais	
  de	
  Vida	
  Perdidos	
  
– Expressa	
  o	
  efeito	
  das	
  mortes	
  ocorridas	
  
precocemente	
  em	
  relação	
  à	
  duração	
  de	
  vida	
  
esperada,	
  para	
  uma	
  determinada	
  população	
  
(Romeder	
  &	
  Mc	
  Whinnie,	
  1977).	
  
– Medida	
  de	
  mortalidade	
  que	
  leva	
  em	
  consideração	
  
a	
  idade	
  ao	
  morrer	
  e	
  a	
  morte	
  em	
  si.	
  
Anos	
  Potenciais	
  de	
  Vida	
  Perdidos	
  
•  Onde:	
  
•  L	
  é	
  um	
  limite	
  do	
  tempo	
  de	
  vida,	
  estabelecido	
  
arbitrariamente,	
  ou	
  seja,	
  somente	
  os	
  óbitos	
  com	
  
idades	
  inferiores	
  a	
  L	
  serão	
  considerados;	
  
•  x	
  é	
  a	
  idade	
  em	
  que	
  o	
  óbito	
  ocorre,	
  sendo	
  x<L;	
  
•  dx	
  representa	
  o	
  número	
  de	
  óbitos	
  com	
  idade	
  x,	
  em	
  
uma	
  população.	
  
APVP = dx(L − x)
X=0
L
∑
20/05/13	
  
12	
  
Desafios	
  para	
  o	
  futuro	
  
•  Os	
  indicadores	
  clássicos	
  de	
  morbidade	
  e	
  de	
  
mortalidade	
  não	
  estão	
  sendo	
  mais	
  suficientes	
  
como	
  meio	
  para	
  avaliar	
  a	
  situação	
  de	
  saúde	
  e	
  
orientar	
  as	
  polí7cas	
  públicas.	
  
•  Surgimento	
  de	
  novos	
  indicadores	
  
– Anos	
  Potenciais	
  de	
  Vida	
  Perdidos	
  Ajustados	
  para	
  
Incapacidades	
  (DALY)	
  
DALY-­‐	
  Disability	
  adjusted	
  life	
  year	
  
•  Soma	
  dos	
  anos	
  de	
  vida	
  perdidos	
  em	
  função	
  das	
  mortes	
  
prematuras	
  e	
  dos	
  anos	
  de	
  vida	
  perdidos	
  devido	
  a	
  problemas	
  de	
  
saúde	
  não	
  fatais.	
  	
  
•  Os	
  anos	
  de	
  vida	
  com	
  alguma	
  incapacidade	
  são	
  ajustados	
  em	
  
função	
  da	
  magnitude	
  da	
  limitação	
  funcional	
  (Murray,	
  1994).	
  
•  Possibilidade	
  através	
  de	
  estudos	
  que	
  avaliam	
  a	
  “carga”	
  /	
  “fardo”	
  
de	
  doenças,	
  podendo	
  ser	
  u7lizada	
  tanto	
  a	
  nível	
  individual	
  
quanto	
  cole7vo.	
  
Padronização	
  de	
  coeficientes	
  
PADRONIZAÇÃO	
  
Tem	
  como	
  obje7vo	
  controlar	
  o	
  efeito	
  de	
  diferentes	
  
estruturas	
  etárias	
  sobre	
  os	
  valores	
  dos	
  coeficientes	
  
de	
  mortalidade	
  geral	
  brutos,	
  possibilitando	
  a	
  
comparação	
  entre	
  eles.	
  
MÉTODOS	
  
Direto:	
  população	
  padrão	
  deve	
  ser	
  selecionada	
  
Indireto:	
  quando	
  se	
  conhece	
  apenas	
  o	
  número	
  total	
  de	
  
óbitos	
  sem	
  detalhes	
  sobre	
  as	
  faixas	
  etárias.	
  
	
  
Exemplo	
  	
  
Exemplo	
  	
   Padronização	
  de	
  coeficientes	
  pela	
  pop.	
  dos	
  EUA	
  
Pop.	
  padrão	
  x	
  coeficientes=	
  óbitos	
  esperados	
  
CMG	
  (ajustado)=	
  2.535.169,19	
  x	
  1000	
  =	
  10,9	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  231.534.000	
  
20/05/13	
  
13	
  
Padronização	
  	
  
•  Interpretação:	
  
–  Se	
  o	
  Brasil	
  7vesse	
  a	
  mesma	
  estrutura	
  etária	
  dos	
  EUA	
  e	
  
man7vesse	
  seus	
  coeficientes	
  de	
  mortalidade	
  por	
  
grupo	
  etário,	
  apresentaria	
  um	
  coeficiente	
  de	
  
mortalidade	
  geral	
  de	
  10,9	
  e	
  não	
  de	
  6,2/1000	
  
habitantes.	
  
–  CMG	
  Brasil/CMG	
  EUA	
  =	
  1,26	
  
–  A	
  mortalidade	
  no	
  brasil	
  é	
  26%	
  maior	
  que	
  nos	
  EUA,	
  
quando	
  controladas	
  as	
  estruturas	
  etárias.

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