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Aula 2 - História Natural-Social da Doença

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15/04/13	
  
1	
  
História	
  Natural	
  e	
  Prevenção	
  das	
  Doenças	
  
Modelos	
  de	
  interpretação	
  do	
  processo	
  saúde-­‐
doença.	
  
Carlos	
  Henrique	
  Alencar	
  
carllosalencar@ufc.br	
  
DIAGNÓSTICO DE SAÚDE DA COMUNIDADE 
 
Modelo	
  biomédico	
  
•  Conceito	
  de	
  Doença	
  
– Desajuste	
  ou	
  falha	
  nos	
  mecanismos	
  de	
  
adaptação	
  do	
  organismo	
  ou	
  uma	
  ausência	
  de	
  
reação	
  aos	
  esLmulos	
  a	
  cuja	
  ação	
  está	
  exposto	
  
–  [...]	
  processo	
  (que)	
  conduz	
  a	
  uma	
  perturbação	
  
da	
  estrutura	
  ou	
  da	
  função	
  de	
  um	
  órgão,	
  de	
  um	
  
sistema	
  ou	
  de	
  todo	
  o	
  organismo	
  ou	
  de	
  suas	
  
funções	
  vitais.	
  
(Jénicek	
  e	
  Cléroux,	
  1985	
  )	
  
Doenças	
  infecciosas	
  e	
  não-­‐infecciosas.	
  
Modelo	
  biomédico	
  
•  Doença	
  infecciosa	
  	
  
– É	
  uma	
  doença	
  do	
  homem	
  ou	
  dos	
  animais	
  que	
  
resulta	
  de	
  uma	
  infecção	
  (OMS,	
  1992)	
  
•  O	
  modelo	
  biomédico	
  foi	
  desenvolvido	
  
privilegiando-­‐se	
  as	
  doenças	
  infecciosas.	
  Neste	
  
modelo,	
  as	
  doenças	
  não-­‐infecciosas	
  são	
  
definidas	
  por	
  exclusão.	
  
Modelo	
  processual	
  
•  A	
  noção	
  de	
  prevenção	
  tem	
  como	
  fundamento	
  primordial	
  um	
  
modelo	
  processual	
  dos	
  fenômenos	
  patológicos.	
  
História	
  Natural	
  das	
  Doenças	
  
Conjunto	
  de	
  processos	
  que	
  interagem	
  entre	
  si,	
  criando	
  o	
  
esLmulo	
  patológico	
  no	
  ambiente,	
  ou	
  em	
  qualquer	
  outro	
  lugar,	
  
passando	
  pela	
  resposta	
  do	
  homem	
  ao	
  esLmulo,	
  até	
  as	
  
alterações	
  que	
  levam	
  a	
  uma	
  deformidade,	
  invalidez,	
  
recuperação	
  ou	
  morte.	
  
(Leavell	
  e	
  Clark,	
  1976)	
  
Domínios	
  do	
  modelo	
  	
  
História	
  Natural	
  das	
  Doenças	
  
•  Meio	
  Externo	
  –	
  onde	
  interagem	
  determinantes	
  e	
  
agentes.	
  Desenvolvem-­‐se	
  todas	
  as	
  etapas	
  
necessárias	
  à	
  implantação	
  da	
  doença.	
  
–  Fatores	
  de	
  natureza	
  hsica,	
  biológica	
  e	
  sociopolíica-­‐
cultural	
  
•  Meio	
  Interno	
  –	
  onde	
  se	
  processaria,	
  de	
  forma	
  
progressiva	
  modificações	
  bioquímicas,	
  fisiológicas	
  e	
  
histológicas,	
  próprias	
  de	
  uma	
  determinada	
  
enfermidade.	
  
As	
  fases	
  da	
  História	
  Natural	
  das	
  
Doenças	
  
15/04/13	
  
2	
  
Pré-­‐Patogênese	
  
•  Compreende	
  a	
  evolução	
  das	
  inter-­‐relações	
  dinâmicas	
  
entre	
  condicionantes	
  que	
  leva	
  ao	
  estabelecimento	
  
de	
  uma	
  configuração	
  de	
  fatores	
  propícios	
  à	
  
instalação	
  da	
  doença.	
  
– Condicionantes:	
  
•  Ecológicos	
  e	
  socioeconômicos-­‐culturais;	
  
•  Intrínsecas	
  do	
  indivíduo;	
  
•  Natureza	
  hsica,	
  química,	
  biológica,	
  nutricional	
  ou	
  
genéica	
  
Pré-­‐patogênico:	
  
Tríade	
  epidemiológica	
  das	
  doenças	
  
Hospedeiro	
  
•  Idade,	
  sexo,	
  estado	
  civil,	
  ocupação,	
  
escolaridade	
  
•  Caracterísicas	
  genéicas,	
  histórico	
  patológico,	
  
estado	
  imunológico	
  e	
  emocional	
  
Ambiente	
  
•  Determinantes	
  hsico-­‐químicos	
  (temperatura,	
  umidade,	
  
poluição,	
  acidentes)	
  
•  Determinantes	
  biológicos	
  (acidentes,	
  infecções)	
  
•  Determinantes	
  sociais	
  (comportamentos,	
  organização	
  
social)	
  
Agente	
  
•  Biológicos	
  (microorganismos)	
  
•  Químicos	
  (mercúrio,	
  álcool,	
  medicamentos)	
  
•  Físicos	
  (trauma,	
  calor,	
  radiação)	
  
•  Nutricionais	
  (carência,	
  excesso)	
  
Pré-­‐Patogênese:	
  Determinantes	
  
•  	
  Determinantes	
  Econômicos	
  
•  	
  Determinantes	
  Culturais	
  
•  	
  Determinantes	
  Ecológicos	
  
•  	
  Determinantes	
  Biológicos	
  
•  	
  Determinantes	
  Psicossociais	
  
15/04/13	
  
3	
  
Patogênese	
  
•  Este	
  modelo	
  considera	
  quatro	
  níveis	
  de	
  
evolução	
  da	
  doença	
  no	
  período	
  de	
  
patogênese:	
  	
  
– Interação	
  agente-­‐sujeito	
  
– Alterações	
  bioquímicas,	
  histológicas	
  e	
  
fisiológicas	
  
– Sinais	
  e	
  Sintomas	
  
– Cronicidade	
  
As	
  fases	
  da	
  História	
  Natural	
  das	
  
Doenças	
  
Níveis	
  de	
  aplicação	
  das	
  medidas	
  
prevenivas	
  
Níveis	
  de	
  aplicação	
  das	
  medidas	
  
prevenivas	
  
Aplicação	
  de	
  Medidas	
  Prevenivas	
   Prevenção Primária 
•  Estratégias	
  para	
  prevenir	
  a	
  exposição	
  ao	
  
fator	
  de	
  risco	
  ou	
  para	
  promover	
  sua	
  
cessação	
  	
  
– Ex:	
  tabagismo;	
  ingestão	
  de	
  gorduras;	
  tratamento	
  
para	
  deixar	
  de	
  fumar.	
  
15/04/13	
  
4	
  
Prevenção	
  primária	
  
•  Promoção	
  da	
  Saúde	
  -­‐	
  Medidas	
  de	
  ordem	
  
geral	
  
– Moradia	
  adequada	
  
– Educação	
  em	
  todos	
  os	
  níveis	
  
– Áreas	
  de	
  lazer	
  
– Alimentação	
  adequada	
  
Prevenção	
  primária	
  
•  Proteção	
  específica	
  
– Imunização	
  
– Saúde	
  ocupacional	
  
– Higiene	
  pessoal	
  e	
  do	
  lar	
  
– Proteção	
  contra	
  acidentes	
  
– Aconselhamento	
  genéico	
  
– Controle	
  de	
  vetores	
  
Prevenção Secundária 
•  Diagnósico	
  Precoce	
  rastreamento	
  
(screening)	
  para	
  idenificar	
  a	
  doença	
  num	
  
estágio	
  inicial	
  e	
  então	
  melhorar	
  o	
  seu	
  
prognósico	
  (aumentar	
  a	
  probabilidade	
  de	
  
cura	
  ou	
  prolongar	
  o	
  tempo	
  de	
  sobrevida)	
  	
  
–  Ex:	
  papanicolau	
  para	
  detecção	
  precoce	
  de	
  câncer	
  de	
  
cérvix	
  uterino	
  
Prevenção	
  secundária	
  
•  Diagnósico	
  Precoce	
  
–  Inquéritos	
  para	
  a	
  descoberta	
  de	
  casos	
  na	
  
comunidade	
  
– Exames	
  periódicos,	
  individuais,	
  para	
  a	
  detecção	
  
precoce	
  de	
  casos	
  
–  Isolamento	
  para	
  evitar	
  a	
  propagação	
  de	
  doenças	
  
– Tratamento	
  para	
  evitar	
  a	
  progressão	
  de	
  doenças	
  
•  Limitação	
  de	
  Incapacidade	
  
– Evitar	
  futuras	
  complicações	
  
– Evitar	
  sequelas	
  
Prevenção	
  secundária:	
  Programas	
  de	
  
Rastreamento	
  
•  Importante	
  para	
  a	
  práica	
  clínica	
  e	
  saúde	
  pública;	
  
•  Objeivo:	
  beneficiar	
  os	
  indivíduos	
  com	
  a	
  detecção	
  precoce	
  
da	
  doença;	
  
–  A	
  doença	
  pode	
  ser	
  detectada	
  precocemente?	
  
–  Especificidade	
  e	
  sensibilidade	
  e	
  valor	
  prediivo	
  do	
  teste	
  
–  Qual	
  a	
  gravidade	
  do	
  problema	
  para	
  os	
  falsos	
  posiivos?	
  
–  Qual	
  o	
  custo	
  (financeiro	
  e	
  emocional)	
  da	
  detecção	
  precoce?	
  
–  Os	
  pacientes	
  foram	
  “lesados”	
  pelo	
  teste	
  de	
  rastreamento?	
  
–  Os	
  indivíduos	
  com	
  doença	
  detectada	
  precocemente	
  se	
  
beneficiaram	
  dessa	
  detecção	
  precoce	
  e	
  existe	
  um	
  benehcio	
  
global	
  para	
  aqueles	
  que	
  foram	
  rastreados?	
  
•  Ponto	
  biológico	
  p	
  
–  Quando	
  o	
  tratamento	
  é	
  mais	
  efeivo,	
  ponto	
  após	
  o	
  qual	
  o	
  diagnósico	
  
resulta	
  em	
  pior	
  prognósico	
  
•  Tempo	
  de	
  antecipação	
  	
  
–  Intervalo	
  pelo	
  qual	
  o	
  tempo	
  do	
  diagnósico	
  é	
  antecipado	
  pelo	
  
rastreamento.	
  
15/04/13	
  
5	
  
Prevenção Terciária 
•  Prevenção	
  de	
  incapacidade	
  através	
  de	
  
medidas	
  desinadas	
  à	
  reabilitação.	
  	
  
– Ex:	
  o	
  processo	
  de	
  reeducação	
  e	
  readaptação	
  de	
  
pessoas	
  com	
  defeitos	
  após	
  acidentes	
  ou	
  devido	
  a	
  
sequelas	
  de	
  doenças.	
  	
  
Prevenção	
  terciária	
  
•  Reabilitação	
  	
  
– Impedir	
  incapacidade	
  total	
  
– Fisioterapia	
  
– Terapia	
  ocupacional	
  
– Emprego	
  para	
  o	
  reabilitado	
  
Causas	
  proximais	
  e	
  distais	
  na	
  Prevenção	
  Primária	
  
Hipertensão	
  como	
  fator	
  de	
  risco	
  para	
  AVC	
  
Estratégia	
  de	
  altorisco:	
  idenificação	
  e	
  tratamento	
  de	
  
paciente	
  com	
  hipertensão	
  grave	
  
15/04/13	
  
6	
  
Estratégia	
  populacional:	
  baixa	
  de	
  pressão	
  arterial	
  em	
  
toda	
  a	
  população	
  
O	
  deslocamento	
  da	
  curva	
  de	
  PA	
  para	
  a	
  esquerda	
  beneficiaria	
  
não	
  só	
  aqueles	
  com	
  HA	
  moderada,	
  mas	
  também	
  os	
  indivíduos	
  
com	
  HA	
  grave.	
  
Estratégia	
  populacional	
  
 ESTRATÉGIAS 
 
 
POPULACIONAL INDIVIDUAL 
 
 
VANTAGENS 
 
ƒ�Benefício potencial para 
toda população 
ƒ�Reconhece influências 
sociais no 
comportamento 
individual 
ƒ�Mais radical 
 
ƒ�Benefício 
potencialmente alto 
ƒ�Mais motivação 
ƒ�Fácil de envolver 
pessoal da saúde 
ƒ�Bom custo-benefício 
 
 
 
 
 
 
 
MPr131 Epidemiologia 
Departamento de Medicina Preventiva 
FMUSP 
 
 
ESTRATÉGIAS 
 
 
POPULACIONAL INDIVIDUAL 
 
 
DESVANTAGENS 
 
ƒ�Pequeno benefício para 
o indivíduo (paradoxo) 
ƒ�Atenção igual aos 
indivíduos com alto risco 
e àqueles com baixo 
risco 
ƒ�Difícil de motivar 
pacientes e pessoal da 
área da saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ƒ�Impacto limitado na 
saúde pública 
ƒ�Difícil de identificar 
indivíduos com alto risco 
ƒ�Efeito é temporário e 
tem que repetir 
estratégia qdo novos 
indivíduos entram para o 
grupo de alto risco 
ƒ�Não dá conta das 
influências no 
comportamento 
MPr131 Epidemiologia 
Departamento de Medicina Preventiva 
FMUSP 
Modelo	
  processual	
  
•  Para	
  Leavell	
  &	
  Clark	
  as	
  ações	
  de	
  Promoção	
  de	
  
Saúde	
  não	
  se	
  dirigem	
  à	
  determinada	
  doença	
  
ou	
  desordem,	
  mas	
  servem	
  para	
  aumentar	
  a	
  
saúde	
  e	
  o	
  bem-­‐estar	
  	
  
•  Os	
  autores	
  destacam	
  a	
  educação	
  sanitária	
  
como	
  elemento	
  importante	
  para	
  esse	
  
objeivo,	
  com	
  enfoque	
  no	
  indivíduo	
  e	
  na	
  
família	
  	
  
•  Não	
  há	
  ênfase	
  no	
  ambiente	
  	
  
Modelo	
  sistêmico	
  
Sistema	
  –	
  um	
  conjunto	
  de	
  elementos,	
  de	
  tal	
  forma	
  
relacionados,	
  que	
  uma	
  mudança	
  no	
  estado	
  de	
  
qualquer	
  elemento	
  provoca	
  mudanças	
  no	
  estado	
  
dos	
  demais	
  elementos.	
  
Ecossistema	
  –	
  quando	
  inclui	
  seres	
  vivos	
  e	
  seres	
  
inanimados	
  em	
  interação	
  dinâmica.	
  
15/04/13	
  
7	
  
Sistema	
  Epidemiológico	
  
Conjunto	
  formado	
  por	
  agente	
  susceLvel	
  e	
  pelo	
  
ambiente,	
  dotado	
  de	
  uma	
  organização	
  interna	
  que	
  
regula	
  as	
  interações	
  determinantes	
  da	
  produção	
  da	
  
doença,	
  juntamente	
  com	
  os	
  fatores	
  vinculados	
  a	
  
cada	
  um	
  dos	
  elementos	
  do	
  sistema.	
  
Sistema	
  Epidemiológico-­‐social	
  –	
  formado	
  pelo	
  
ambiente,	
  população,	
  economia	
  e	
  cultura.	
  
(San	
  Marin,	
  1981).	
  
Diarréia	
   Desnutrição	
  
Agentes	
  Patogênicos	
  
Bioagentes,	
  F.Nutricionais,	
  F.Congênitos	
  
	
  	
  	
  Fatores	
  Ambientais	
  	
  
Moscas,	
  Lixo,	
  Solo	
  Fecal,	
  Alimentos	
  
Contaminados,	
  Falta	
  de	
  Esgoto,	
  Água	
  
Contaminada	
  
Fatores	
  Culturais	
  -­‐Crendices,	
  
Ignorância,	
  Uso	
  abusivo	
  de	
  
Medicamentos,	
  Desmame	
  
Precoce,	
  Falta	
  de	
  Higiene.	
  
Fatores	
  PolíOcos	
  e	
  Sócio-­‐Econômios	
  
Escassez	
  de	
  Alimentos,	
  	
  Falta	
  de	
  Escolas,	
  Pobreza,	
  Desemprego	
  e	
  subemprego,	
  
Falta	
  de	
  esLmulo	
  agrícola,	
  Habitação	
  insalubre,	
  baixo	
  poder	
  aquisiivo,	
  
Laifúndio.	
  
Possíveis	
  caminhos	
  dos	
  efeitos	
  das	
  mudanças	
  climáicas	
  sobre	
  as	
  
condições	
  de	
  saúde	
  
Relatório	
  Lalonde	
  -­‐	
  Canadá	
  
•  (Re)Surgimento	
  de	
  novas	
  concepções	
  do	
  
processo	
  saúde-­‐enfermidade-­‐cuidado,	
  mais	
  
globalizantes,	
  que	
  ariculam	
  Saúde	
  e	
  
Condições	
  de	
  vida.	
  
Relatório	
  Lalonde	
  -­‐	
  Canadá	
  
•  Primeiro	
  documento	
  oficial	
  a	
  usar	
  o	
  termo	
  
“Promoção	
  de	
  Saúde”	
  	
  
•  Primeiro	
  a	
  colocar	
  a	
  “Promoção	
  de	
  Saúde”	
  
como	
  prioridade	
  nas	
  políicas	
  de	
  saúde	
  	
  
– “informar,	
  influenciar	
  e	
  assisir	
  a	
  indivíduos	
  e	
  
organizações	
  para	
  que	
  assumam	
  maiores	
  
responsabilidades	
  e	
  sejam	
  mais	
  aivos	
  em	
  matéria	
  
de	
  saúde	
  	
  
Campo	
  da	
  Saúde	
  x	
  Determinantes	
  
1.  Esilo	
  de	
  Vida	
  	
  
2.  Biologia	
  Humana	
  	
  
3.  Ambiente	
  	
  
4.  Organização	
  da	
  Assistência	
  	
  
	
  
“apesar	
  de	
  grande	
  parte	
  dos	
  invesimentos	
  se	
  
concentrarem	
  na	
  organização	
  da	
  assistência,	
  a	
  origem	
  
das	
  principais	
  causas	
  de	
  morbimortalidade	
  está	
  nos	
  
outros	
  03	
  componentes”	
  	
  
15/04/13	
  
8	
  
ESTADO	
  DE	
  
SAÚDE	
  
Elementos	
  do	
  Estado	
  de	
  Saúde	
  
Caracteres	
  Raciais	
  e	
  
Antropológicos	
  
Caracteres	
  Genéicos	
  e	
  
Hereditários	
   Sexo	
  e	
  Idade	
  
Hábitos,	
  Vícios,	
  
Abuso	
  de	
  Drogas	
  
Outros:	
  Alimentação,	
  
Exercício,	
  etc.	
  
Lazer,	
  Recreação.	
  
Físico	
  
Biológico	
  
Sócio-­‐Econômico	
  
(ocupação,	
  salário,	
  etc)	
  
AMBIENTE	
   SERVIÇOS	
  DE	
  SAÚDE	
  
ESTILO	
  DE	
  
VIDA	
  
BIOLOGIA	
  
Reabilitação	
  
Tratamento	
  
Prevenção	
  e	
  	
  
Promoção	
  
TRANSIÇÃO	
  DEMOGRÁFICA	
  E	
  
EPIDEMIOLÓGICA	
  
Composição	
  absoluta	
  da	
  população,	
  
por	
  idade	
  e	
  sexo	
  -­‐	
  Brasil	
  -­‐	
  1980/2050	
  
Composição	
  absoluta	
  da	
  população,	
  
por	
  idade	
  e	
  sexo	
  -­‐	
  Brasil	
  -­‐	
  1980/2050	
  
15/04/13	
  
9	
  
15/04/13	
  
10	
  
Razão	
  de	
  
sexo	
  na	
  
população	
  
total	
  -­‐	
  
Brasil	
  -­‐	
  
1980/2050	
  
Excedente	
  
feminino	
  
na	
  
população	
  
total	
  -­‐	
  
Brasil	
  -­‐	
  
1980/2050	
  
POPULAÇÃO	
  RESIDENTE	
  POR	
  SEXO	
  E	
  FAIXA	
  ETÁRIA.	
  
FORTALEZA,	
  1872	
  
Fonte:	
  IBGE	
  -­‐	
  Censos	
  Demográficos	
  e	
  Contagem	
  
1872
0 — 4
5 — 9
10 — 14
15 — 19
20 — 24
25 — 29
30 — 39
40 — 49
50 — 59
60 — 69
70 — 79
80 — 89
90 — 99
100 e +
MulherHomem
POPULAÇÃO	
  RESIDENTE	
  POR	
  SEXO	
  E	
  FAIXA	
  ETÁRIA.	
  
FORTALEZA,	
  1980	
  
 1980
0 a 4
5 a 9
10 a 14
15 a 19
20 a 24
25 a 29
30 a 34
35 a 39
40 a 44
45 a 49
50 a 54
55 a 59
60 a 64
65 a 69
70 a 74
75 a 79
80 e +
Homem Mulher
POPULAÇÃO	
  RESIDENTE	
  POR	
  SEXO	
  E	
  FAIXA	
  ETÁRIA.	
  
FORTALEZA,	
  2000	
  
POPULAÇÃO	
  RESIDENTE	
  POR	
  SEXO	
  E	
  FAIXA	
  ETÁRIA.	
  
FORTALEZA,	
  2006	
  
Evolução	
  Urbana	
  Século	
  XIX	
  –	
  Planta	
  da	
  Cidade	
  de	
  
Fortaleza	
  e	
  subúrbios	
  1875	
  –	
  Adolfo	
  Herbster	
  
15/04/13	
  
11	
  
Evolução	
  Urbana	
  Século	
  XIX	
  –	
  Levantamento	
  Aerofotogramétrico	
  
1959	
  (exército)	
  
Fortaleza:	
  Densidade	
  Populacional	
  	
  
	
  Censo	
  Demográfico	
  1970	
  
Fortaleza:	
  Densidade	
  Populacional	
  	
  
Censo	
  Demográfico	
  1980	
  
Fortaleza:	
  Densidade	
  Populacional	
  
Censo	
  Demográfico	
  1991	
  
Fortaleza:	
  Densidade	
  Populacional	
  	
  
Censo	
  Demográfico	
  2000	
  
Nascimentos,	
  óbitos	
  e	
  crescimento	
  
vegetaivo	
  absoluto	
  implícitos	
  
na	
  projeção	
  -­‐	
  Brasil	
  -­‐	
  1980/2038	
  
15/04/13	
  
12	
  
Evolução	
  da	
  população	
  total,	
  segundo	
  os	
  censos	
  
demográficos	
  e	
  projeção	
  
Brasil	
  -­‐	
  1950/2050	
  
Taxa	
  média	
  geométrica	
  de	
  crescimento	
  anual	
  da	
  
população	
  total,segundo	
  os	
  censos	
  demográficos	
  e	
  
projeção	
  -­‐	
  Brasil	
  -­‐	
  1950/2050	
  
Esimaivas	
  e	
  projeção	
  da	
  esperança	
  de	
  vida	
  ao	
  nascer,	
  
por	
  sexo	
  Brasil	
  -­‐	
  1940/2100	
  
0	
  
20	
  
40	
  
60	
  
80	
  
100	
  
120	
  
140	
  
160	
  
180200	
  
1950	
   1960	
   1970	
   1980	
   1991	
   2000	
   2010	
  
Urbana	
   Rural	
   Total	
  
População	
  do	
  Brasil	
  em	
  milhões	
  de	
  hab.	
  1950	
  a	
  
2010	
  -­‐	
  IBGE	
  
População	
  do	
  Ceará	
  em	
  milhões	
  de	
  hab.	
  
1950	
  a	
  2010	
  -­‐	
  IBGE	
  
0	
  
1	
  
2	
  
3	
  
4	
  
5	
  
6	
  
7	
  
8	
  
9	
  
1950	
   1960	
   1970	
   1980	
   1991	
   2000	
   2010	
  
Urbana	
   Rural	
   Total	
  
0	
  
10	
  
20	
  
30	
  
40	
  
50	
  
60	
  
70	
  
80	
  
90	
  
100	
  
1940	
   1950	
   1960	
   1970	
   1980	
   1991	
   2000	
   2007	
  
Norte	
   Nordeste	
   Sudeste	
   Sul	
   Centro	
  Oeste	
  
Razão	
  de	
  urbanização:	
  
	
  Regiões	
  do	
  Brasil	
  
15/04/13	
  
13	
  
Estágios da Transição Epidemiológica	
  
1.  Período das pragas e da fome: níveis de mortalidade e 
fertilidade elevados, predomínio de doenças infecciosas e 
parasitárias, desnutrição, problemas de saúde reprodutiva.	
  	
  
2.  Período do desaparecimento das pandemias	
  
3.  Período das doenças degenerativas e provocadas pelo 
homem	
  
4.  Período do declínio da mortalidade por doenças 
cardiovasculares, envelhecimento populacional, 
modificações no estilo de vida, doenças emergentes e 
ressurgimento de doenças	
  
5.  Período de longevidade paradoxal, emergência de doenças 
enigmáticas e capacitação tecnológica para a sobrevivência 
do inapto.	
  	
  
Modelos de transição epidemiológica	
  
•  Modelo clássico ou ocidental	
  
•  EUA, Canadá, Europa 
•  Modelo de transição acelerada e semiocidental 	
  
•  Argentina, Uruguai, Chile, Costa Rica, Cuba 
 •	
  	
  	
  Modelo de transição retardada com suas variações transicionais	
  
–  A variante transicional rápida em sociedades recém-
industrializadas e/ou em rápido desenvolvimento 
•  Brasil, Colombia, México, Venezuela	
  
–  A variante transicional intermediária em países de renda média	
  
•  República Dominicana, Equador, Paraguai, Peru	
  
–  A variante transicional lenta em países menos desenvolvidos	
  
•  Bolivia, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras e Nicarágua	
  
Orçamento	
  executado	
  em	
  aquisições	
  de	
  
imunobiológicos	
  (1995	
  –	
  2001)	
  	
  
Cobertura	
  de	
  vacinas	
  em	
  crianças	
  até	
  1	
  ano	
  de	
  idade,	
  
Brasil,	
  2001	
  a	
  2010	
  	
  
80	
  
85	
  
90	
  
95	
  
100	
  
105	
  
110	
  
115	
  
2001	
   2002	
   2003	
   2004	
   2005	
   2006	
   2007	
   2008	
   2009	
   2010	
  
%	
  
BCG	
   HEPATITE	
  B	
   POLIO	
   TETRA	
  (DTP+Hib)	
   TRIPLICE	
  VIRAL	
  
*	
  2010	
  –	
  dados	
  sujeitos	
  a	
  revisão	
  
15/04/13	
  
14	
  
VIII	
  -­‐	
  Doenças	
  Preveníveis	
  por	
  
Vacinas	
  
3
12
8
6
2
0
4 4
2
0 0
1 1
0 0 0 0
0
2
4
6
8
10
12
14
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Fonte: SMS/COPS/Célula de Vigilância Epidemiológica 
N.º de Casos
Tétano	
  Neonatal	
  em	
  Fortaleza,	
  1991	
  a	
  2007	
  
41
52
43
34
46 45
34
37
17 17
19
15
18 17
13 12
0
10
20
30
40
50
60
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte: SMS/COPS/Célula de Vigilância Epidemiológica 
*Dados sujeitos a alterações
Tétano	
  Acidental	
  em	
  Fortaleza,	
  1991	
  a	
  2006	
   Sarampo	
  em	
  Fortaleza,	
  1998	
  a	
  2007*	
  
128
39
0 0 0 25 5 4 0 0 0 1 0 0 0 0
1127
0
200
400
600
800
1000
1200
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Fonte: SMS/COPS/Célula de Vigilância Epidemiológica 
246
93
41
31
60
46
12 12
26
57
9 7 1
10 13 8
0
50
100
150
200
250
300
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte: SMS/COPS/Célula de Vigilância Epidemiológica 
*Dados Sujeitos a Alterações
Coqueluche	
  em	
  Fortaleza,	
  1991	
  a	
  2006*	
  
60
102
126
248
269
336
97
58
298
131
6 2 1 0 0 0
46
0
50
100
150
200
250
300
350
400
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Fonte: SMS/COPS/Célula de Vigilância Epidemiológica 
Rubéola	
  em	
  Fortaleza,	
  1998	
  a	
  2007	
  
15/04/13	
  
15	
  
2
0
1
0
1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0
1
2
3
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005*
Fonte: SMS/COPS/Célula de Vigilância Epidemiológica
 *Dados sujeitos a alterações
Dineria	
  em	
  Fortaleza,	
  1991	
  a	
  2005	
  
15/04/13	
  
16	
  
Epidemiologia das desigualdades em saúde no Brasil: um estudo exploratório / Elisabeth Carmen Duarte ... [et al.]. – Brasília: 
Organização Pan-Americana da Saúde, 2002. 
DISTRIBUIÇÃO DA EXPECTATIVA DE VIDA AO NASCER 
SEGUNDO SEXO, NAS REGIÕES BRASILEIRAS, 1991 E 1999. 
Fonte:ONU/ Revista Veja 
Medindo as desigualdades em saúde no Brasil: uma proposta de monitoramento / Solon Magalhães Viana ... [et al.]. – Brasília: 
Organização Pan-Americana da Saúde, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2001. 
Epidemiologia das desigualdades em saúde no Brasil: um estudo exploratório / Elisabeth Carmen Duarte ... [et al.]. – 
Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2002. 
CORRELAÇÃO ENTRE COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR 
DOENÇAS CARDIOVASCULARES (PADRONIZADAS POR IDADE) 
NA POPULAÇÃO MASCULINA E TAXA DE POBREZA, NOS 
ESTADOS BRASILEIROS, 1999. 
Medindo as desigualdades em saúde no Brasil: uma proposta de monitoramento / Solon Magalhães Viana ... [et al.]. – Brasília: Organização 
Pan-Americana da Saúde, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2001. 
CORRELAÇÃO ENTRE A TAXA DE URBANIZAÇÃO E 
INCIDÊNCIA DE AIDS (POR 100.000 HAB.) NOS ESTADOS 
BRASILEIROS, 1999. 
Epidemiologia das desigualdades em saúde no Brasil: um estudo exploratório / Elisabeth Carmen Duarte ... [et al.]. – Brasília: 
Organização Pan-Americana da Saúde, 2002. 
15/04/13	
  
17	
  
CORRELAÇÃO ENTRE AS TAXAS DE HOMICÍDIOS 
(PADRONIZADOS POR IDADE E SEXO) E A TAXA DE 
URBANIZAÇÃO E INCIDÊNCIA DE AIDS (POR 100.000 HAB.) NOS 
ESTADOS BRASILEIROS, 1999. 
Epidemiologia das desigualdades em saúde no Brasil: um estudo exploratório / Elisabeth Carmen Duarte ... [et al.]. – Brasília: 
Organização Pan-Americana da Saúde, 2002. 
Transição	
  Epidemiológica	
  
Evolução	
  da	
  mortalidade	
  segundo	
  grupos	
  de	
  causas	
  no	
  Brasil*,	
  1930	
  
a	
  2000	
  
Mortalidade 
 
•  D. Infecciosas e 
Parasitárias: 
 46% em 1930, 
 5% em 2001 
 
 
•  D.cardiovasculares: 
12% em 1930, 
31% em 2001 
12
14,5 14,5
22
24 25,2
27,17 28,11 27,36
46
44
36,5
27
16
9,26
6,34 5,1 4,33 4,7
3
8
9,5 9,01 10,16
11,08
3 3 3,8
5
27,5
8,16
12,7
5,6
4,5
8
12,5
12,8512,32
10,899,35
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
1930 1940 1950 1960 1970 1980 1985 1990 1995 2000
* Até 1970, os dados referem-se apenas às capitais 
Fonte: Barbosa da Silva e cols. In: Rouquairol & Almeida Filho: Epidemiologia & Saúde, 2003 pp. 293. 
M
or
ta
lid
ad
e 
po
r 1
00
.0
00
 h
ab
it 
 
DCV DIP NEO CE
2005	
   2008	
  
Ordem	
  	
   Causas	
  	
   Ordem	
  	
   Causas	
  	
  
1	
   Doenças	
  cerebrovasculares	
   1	
   Doenças	
  cerebrovasculares	
  
2	
   Doenças	
  isquêmicas	
  do	
  coração	
   2	
   Doenças	
  isquêmicas	
  do	
  coração	
  
3	
   Agressões	
   3	
   Diabetes	
  mellitus	
  
4	
   Diabetes	
  mellitus	
   4	
   Agressões	
  
5	
   Pneumonia	
   5	
   Pneumonia	
  
6	
   Doenças	
  Crônicas	
  das	
  Vias	
  
Respiratórias	
  Inferiores	
  
6	
   Doenças	
  hipertensivas	
  
7	
   Acidentes	
  de	
  transporte	
   7	
   Acidentes	
  de	
  transporte	
  
8	
   Doenças	
  hipertensivas	
   8	
   Doenças	
  Crônicas	
  das	
  Vias	
  
Respiratórias	
  Inferiores	
  
9	
   Insuficiência	
  Cardíaca	
   9	
   Insuficiência	
  Cardíaca	
  
10	
   Afecções	
  período	
  perinatal	
  	
   10	
   CA	
  Pulmão	
  
10	
  primeiras	
  Causas	
  de	
  óbito.	
  
Brasil,	
  2005	
  e	
  2008	
  
15/04/13	
  
18	
  
Mortalidadepor	
  doenças	
  cerebro-­‐vasculares,	
  	
  
segundo	
  sexo	
  e	
  faixa	
  etária	
  em	
  Fortaleza	
  2001	
  a	
  2006	
  
5,3 2,85
410,02
4,5
38,2
2,516,0
54,7
508,2
565,7 571,6
46,3
5,6 5,9
55,9
661,5
4,2
46,5
481,6
37,7443,8
4,9
39,0
421,0 409,2 425,0
40,3
4,8 2,3
40,5
482,2
3,8
44,5
361,1
33,06
378,78
0
100
200
300
400
500
600
700
20-39 40-59 60 e + 20-39 40-59 60 e + 20-39 40-59 60 e + 20-39 40-59 60 e + 20-39 40-59 60 e + 20-39 40-59 60 e +
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte:SMS/COPS/Célula de Vigilância Epidemiológica/TABDANT
Ta
xa
 p
or
 1
00
.0
00
 h
ab
Masc Fem
Mortalidade	
  por	
  doenças	
  isquêmicas	
  do	
  coração,	
  	
  
segundo	
  sexo	
  e	
  faixa	
  etária	
  em	
  Fortaleza	
  2001	
  a	
  2006	
  
2,6 3,1 2,2 2,2 2,6 3,11
56,87
278,03
22,53
238,99
38,845,9
341,9 339,4
409,1
344,9
287,2
43,337,046,7
0,22
16,0
185,7
1,20,7 10,8
14,3
1,0 0,5
16,8 17,5
0,7
219,1 218,3
189,4
216,5
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
20-­‐39 40-­‐59 60	
  e	
  + 20-­‐39 40-­‐59 60	
  e	
  + 20-­‐39 40-­‐59 60	
  e	
  + 20-­‐39 40-­‐59 60	
  e	
  + 20-­‐39 40-­‐59 60	
  e	
  + 20-­‐39 40-­‐59 60	
  e	
  +
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte:SMS/COPS/Célula de Vigilância Epidemiológica/TABDANT
Ta
xa
 p
or
 1
00
.0
00
 h
ab
Masc Fem
Mortalidade	
  por	
  diabetes,	
  segundo	
  sexo	
  e	
  faixa	
  etária	
  	
  
Fortaleza	
  2001	
  a	
  2006	
  
14,35
140,42
8,93
120,40
144,3
173,2
201,6
211,0
236,2
21,2 17,314,0
22,223,7
134,6
151,9
196,4
219,5
195,9
10,411,210,9
18,018,8
0
50
100
150
200
250
40-59 60 e + 40-59 60 e + 40-59 60 e + 40-59 60 e + 40-59 60 e + 40-59 60 e +
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte:SMS/COPS/Célula de Vigilância Epidemiológica/TABDANT
Ta
xa
 p
or
 1
00
.0
00
 h
ab
Masc Fem
Mortalidade	
  por	
  câncer	
  de	
  traquéia,	
  brônquios	
  e	
  pulmões,	
  	
  
segundo	
  sexo	
  e	
  faixa	
  etária	
  em	
  Fortaleza	
  2001	
  a	
  2006	
  
17,9
12,22
120,76
6,3
58,38
18,9
135,8
119,9121,8
19,4
130,0127,4
17,917,1
13,18
50,0
14,3
61,3
56,7
12,7
47,7
12,5
50,5
12,2
0
20
40
60
80
100
120
140
160
40-59 60 e + 40-59 60 e + 40-59 60 e + 40-59 60 e + 40-59 60 e + 40-59 60 e +
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte:SMS/COPS/Célula de Vigilância Epidemiológica/TABDANT
Ta
xa
 p
or
 1
00
.0
00
 h
ab
Masc Fem
COEFICIENTE	
  DE	
  MORTALIDADE	
  POR	
  TUBERCULOSE	
  POR	
  100.000	
  
HABITANTES	
  	
  BRASIL	
  	
  1980-­‐1999	
  	
  
 
FONTE: SIM 
 
15/04/13	
  
19	
  
Evolução	
  dos	
  casos	
  confirmados	
  de	
  LV,	
  Brasil,	
  
Ceará	
  e	
  Fortaleza	
  	
  
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
BRASIL CEARÁ FORTALEZA
BRASIL 2805 2692 3279 3606 3727 4526
CEARÁ 321 274 268 342 505 780
FORTALEZA 55 38 63 62 115 239
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan – (Brasil) 
 SESA (Ceará) e SMS/Célula de Vigilância Epidemiológica/Sinan (Fortaleza) 
Número	
  de	
  casos,	
  coeficiente	
  de	
  incidência	
  (por	
  100.000	
  habitantes)	
  e	
  coeficiente	
  
de	
  letalidade	
  (percentual)	
  de	
  LV	
  em	
  residentes	
  em	
  Fortaleza,	
  Ceará,	
  segundo	
  ano	
  
de	
  diagnósOco,	
  no	
  período	
  de	
  2001	
  a	
  2007	
  
ANO Casos Óbitos
Coeficiente 
Letalidade
Coeficiente 
Incidência
2001 55 6 10,9 2,5
2002 38 2 5,3 1,7
2003 63 4 6,3 2,8
2004 62 8 12,9 2,7
2005 115 7 6,1 4,8
2006 239 13 5,4 9,9
2007 204 14 6,9 8,3
Fonte: SMS/Célula de Vigilância Epidemiológica/SIM (Atualizado em abril/2008)
15/04/13	
  
20	
  
Polarização	
  epidemiológica	
  
•  Redução	
  do	
  coeficiente	
  de	
  mortalidade	
  infanil	
  
•  Redução	
  da	
  natalidade	
  
•  Aumento	
  da	
  expectaiva	
  de	
  vida	
  
•  Redução	
  das	
  doenças	
  infecciosas	
  
•  Elevação	
  de	
  doenças	
  não	
  infecciosas	
  
–  DCV,	
  neoplasias,	
  diabetes	
  
•  Elevação	
  das	
  mortes	
  violentas	
  
•  Persistência	
  das	
  doenças	
  da	
  pobreza	
  
•  Emergência	
  de	
  doenças	
  infecciosas	
  e	
  parasitárias	
  
Cenário	
  mundial	
  complexo	
  
•  Globalização	
  →	
  mercado	
  comanda	
  a	
  vida	
  
•  Abismo	
  entre	
  Países	
  	
  
•  Abismo	
  de	
  Desigualdades	
  dentro	
  dos	
  Países	
  
•  Direitos	
  do	
  capital	
  não	
  veem	
  fronteiras	
  
•  Direitos	
  dos	
  trabalhadores	
  desaparecem	
  com	
  seus	
  empregos	
  
•  Desigualdade	
  +	
  Super-­‐exploração	
  +	
  Miséria	
  +	
  Velocidade	
  dos	
  
Meios	
  de	
  Transporte	
  +	
  Novas	
  tecnologias	
  +	
  Desorganização	
  
dos	
  Estados	
  
•  África,	
  Ásia,	
  América	
  Laina,	
  Europa	
  Oriental	
  
•  Superexposição	
  +	
  Fragilidade	
  
Doenças	
  infecciosas	
  emergentes	
  e	
  
reemergentes	
  
•  AIDS	
  	
  
•  Tuberculose	
  
•  Cólera	
  
•  Dengue	
  
•  Malária	
  
•  Febre	
  Amarela	
  
•  Hantavirose	
  
•  Ebola	
  
•  Hepaites	
  
•  Anthrax	
  
•  Gripes	
  
•  SRAG	
  
•  Escherichia	
  coli…	
  
Doenças	
  infecciosas	
  emergentes	
  e	
  
reemergentes	
  
•  Associadas	
  aos	
  seguintes	
  fatores:	
  	
  
–  modelos	
  de	
  desenvolvimento	
  econômico	
  determinando	
  alterações	
  
ambientais;	
  migrações	
  e	
  processos	
  de	
  urbanização,	
  etc.;	
  
–  aumento	
  do	
  intercâmbio	
  internacional,	
  que	
  assume	
  o	
  papel	
  de	
  
"vetor	
  cultural"	
  na	
  disseminação	
  das	
  doenças	
  infecciosas;	
  
–  incorporação	
  de	
  novas	
  tecnologias	
  médicas;	
  
–  ampliação	
  do	
  consumo	
  de	
  alimentos	
  industrializados,	
  
especialmente	
  os	
  de	
  origem	
  animal;	
  
–  desestruturação	
  dos	
  serviços	
  de	
  saúde	
  e/ou	
  desatualização	
  das	
  
estratégias	
  de	
  controle	
  de	
  doenças;	
  
–  aprimoramento	
  das	
  técnicas	
  de	
  diagnósico	
  
–  processo	
  de	
  evolução	
  de	
  microrganismos.	
  
0
100
200
300
400
500
600
700
60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 0 1 2 3 4 5 6 7 anos
n. Casos x 1.000
Casos falciparum vivax
Número	
  de	
  casos	
  de	
  malária.	
  	
  
Brasil,	
  1960	
  a	
  2007	
  
Fonte:	
  SISMAL/SIVEP/SVS/MS	
  –	
  atualizado	
  em	
  24.10.2008 
•  Idenificação	
  de	
  agregados	
  
no	
  Brasil	
  
–  PNCH	
  2007	
  –	
  SINAN	
  
–  10	
  clusters	
  	
  
–  1173	
  municípios	
  
–  53,5%	
  dos	
  casos	
  novos	
  
–  Apenas	
  17,5%	
  da	
  população	
  
do	
  país.	
  
Agregados	
  Espaciais	
  como	
  Espaços	
  
Prioritários	
  da	
  Hanseníase	
  
15/04/13	
  
21	
  
ESTUDO DE COORTE COM 20.000 MÉDICOS COEFICIENTES 
DE MORTALIDADE POR 100.000 MÉDICOS COM 35 ANOS OU 
MAIS, EM RELAÇÃO AO CONSUMO DE TABACO APÓS 10 
ANOS DE ACOMPANHAMENTO 
CAUSA DO ÓBITO NÃO FUMANTE 
CONSUMO DE TABACO 
(no de cigarros por dia) 
 1-14 15-24 25 ou mais 
CÂNCER DE PULMÃO 10 78 127 251 
DOENÇA 
CORONARIANA 413 608 652 792 
 
Fonte: Doll & Hill, 1948 
Cronologia	
  dos	
  Acidentes	
  de	
  Trânsito	
  –	
  Fortaleza,	
  2005	
  
Veículos Pedestres e Ciclistas
Um ciclista morto 
a cada 
6,3 dias
Um pedestre morto 
a cada 2,3 dias
Um acidente 
registrado a cada 
21,7 minutos
Um acidente sem 
vítimas a cada 
44,9 minutos
Um atropelamento a 
cada 2,9 h e acid. c/ 
ciclista a cada 3,8 h
Uma pessoa ferida 
a cada 
36,8 minutos
Um acidente com
 vítimas a cada
 72,9 minutos
Um motociclista 
morto a cada 
5,0 dias
Uma pessoa morta 
a cada 1,0 dia
Um acidente com 
mortos a cada 
58,8 horas
Um acidente com 
feridos a cada 
74,4 minutos
Um pedestre ferido a 
cada 2,7 h e um 
ciclista a cada 3,7 h
Fonte:	
  AMC/NUTRAN/DIENG/SIAT-­‐FOR

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