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Aula 4 - Epidemiologia Descritiva

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Epidemia lenta
Epidemia propagada
Epidemia de fonte comum
4
FREQUÊNCIA: Mensuração ou quantificação da existência ou ocorrência de um evento (exposição ou doença) 
DISTRIBUIÇÃO: 
Quem adoece/exposto
Onde adoece/exposto 
Quando adoece/exposto
Padrão de ocorrência da doença 
Formulação de Hipóteses 
DETERMINANTES: Testagem de hipóteses causais
Essa definição determina a divisão da epidemiologia em duas áreas de interesse:
Estudo da distribuição dos eventos
Epidemiologia Descritiva 
Responde às questões: Quem? Onde? Quando? 
Busca dos fatores determinantes dos eventos
Epidemiologia Analítica
Responde à questão: Por quê? 
Epidemiologia descritiva
São estudos que fornecem informações sobre a frequência, características e distribuição de um agravo em uma população, em um período de tempo específico.
A exposição e o evento são medidos durante um determinado período ou em um ponto no tempo.
definicao
6
Epidemiologia descritiva
“Um elemento essencial de um estudo descritivo é uma clara, específica e mensurável definição da doença ou agravo em questão”
O que está ocorrendo?
Um estudo descritivo responde às 3 questões básicas:
Quem (quem tem a doença?)
Quando (como muda com o tempo?)
Onde (onde está ocorrendo o problema?)
E a uma outra, implícita
E aí, o que fazer?
PESSOA
Quem adoece ?
Pessoa – Quem adoece ?
Características gerais
Idade
Sexo
Características familiares
Estado civil
Idade da mãe
Posição na ordem de nascimentos
Herança genética - morbidade familiar por causas específicas
Características étnicas
Raça/grupo étnico
Cultura
Religião
Local de nascimento
Proporção de casos de dengue nas populações de <15 anos e >15 anos, Fortaleza
Pessoa – Quem adoece ?
Ocorrências acidentais
Acidentes sofridos
Exposição à violência
Ocorrências estressantes
Comportamento e estilo de vida
Atividades ocupacionais
Uso de medicamentos ou drogas lícitas ou ilícitas
Características da dieta
Atividade física e repouso
Variação proporcional de mortalidade por homicídios na população masculina com idades entre 20 a 39 anos–capitais, 2006‐2008 e 2001‐2003
Mortalidade proporcional por Acidentes de Transporte Terrestre, segundo faixa etária e tipo de usuário do
sistema viário, Brasil - 2008
TEMPO
Quando adoece ?
TEMPO - Quando adoece ?
Quando a doença ocorre mais frequentemente ou mais raramente ?
A frequência atual é diferente daquela do passado ?
Sazonalidade
Tendência secular
Distribuição cronológica
Objetivos
Avaliar de medidas de controle
Compreender eventos inusitados
Detectar epidemias
Fornecer subsídios para explicações causais
Apoiar o planejamento em saúde
Número de casos de malária. 
Brasil, 1960 a 2007
Fonte: SISMAL/SIVEP/SVS/MS – atualizado em 24.10.2008
18
Série temporal
Variação sazonal
Valores máximos e mínimos ocorrem sempre no mesmo período.
Doença respiratória em menores de 15 anos por mes de ocorrência.
J. Pediatr. (Rio J.) vol.84 no.6 Porto Alegre Nov./Dec. 2008
Casos de Dengue, segundo o mês da notificação, 2007, 2008 e 2009
Variações Cíclicas
* Dados fictícios
Variações Cíclicas
Tendência Secular
* Dados fictícios
Número de casos de Leishmaniose visceral no município de Fortaleza nos anos de 2001 a 2007
Linha tendencia… animacao
25
Série temporal
Variações irregulares 
Surtos
LUGAR
Onde adoece ?	
LUGAR - Onde adoece ?
Onde as doenças são mais frequentes e onde são mais raras ? 
Mais Urbana ou rural?
EPIDEMIA DE CÓLERA EM LONDRES
1 óbito 
1 óbito 
3 óbitos
3 óbitos
3 óbitos
5 óbitos
5 óbitos
5 óbitos
6 óbitos
6 óbitos
7 óbitos
9 óbitos
15 óbitos
LUGAR - Onde adoece ?
Variáveis Geopolíticas
Subdivisão do espaço em grandes áreas segundo critérios geográficos e políticos: países, grandes regiões, continentes, etc.
Permite análises comparativas
51
Mortalidade proporcional por causas mal definidas 2001, 2005 e 2010.
2001
2005
2010
Casos por 100 mil
Densidade demográfica Brasil – 2010	
Fonte: IBGE - 2010
Número de Casos de Leishmaniose Visceral em Fortaleza – 2001 a 2008*
* Dados parciais
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
O espaço enquanto totalidade
"O espaço deve ser considerado como uma totalidade, a exemplo da própria sociedade que lhe dá vida". 
A análise do conceito de espaço total deve ser realizada simultaneamente em termos de forma, função e estrutura, observando a maneira com interagem para criar e moldar o espaço através do tempo (processo relacionado à dimensão do tempo histórico). 
(Santos, 1992)
63
Primeira Lei da Geografia
 “Tudo está relacionado a tudo, mas as coisas mais próximas estão mais relacionadas entre si, que as coisas mais distantes” (Tobler, 1979)
Métodos de análise espacial em epidemiologia
Estudos ecológicos e espaciais
Mapeamento temático
Difusão espaço-temporal de doenças e agentes infecciosos
Geoprocessamento em saúde
Indicadores de saúde e condições de vida
John Snow: ¨Epidemia de cólera, Londres em 1854¨ associação espacial entre mortes por cólera e suprimento de água, mesmo sem conhecer seu agente etiológico.
66
John Snow: ¨Epidemia de cólera, Londres em 1854¨ associação espacial entre mortes por cólera e suprimento de água, mesmo sem conhecer seu agente etiológico.
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Identificação de agregados no Brasil
PNCH 2007 – SINAN
10 clusters 
1173 municípios
53,5% dos casos novos
Apenas 17,5% da população do país.
Agregados Espaciais como Espaços Prioritários da Hanseníase
Refere-se às circunstâncias em que as doenças e agravos à saúde ocorrem em populações
Perfil Epidemiológico
69
A epidemiologia descritiva estuda a variabilidade da freqüência das doenças ao nível coletivo, em função de variáveis ligadas ao tempo, ao espaço _ ambientais e populacionais _ e à pessoa. Refere-se às circunstâncias em que as doenças e agravos à saúde ocorrem nas coletividades. 
Os dados básicos devem incluir para cada observação individual, informações sobre o tempo, local e atributos pessoais: idade, sexo, etnia, estado civil, ocupação, nível socio-econômico, hábitos alimentares, relação com outros doentes, etc.
Situação SAÚDE-DOENÇA
Descrição do estado atual 
Trata de captar e registrar a situação média num determinado intervalo cronológico.
Descrição da tendência histórica 
Através da justaposição de uma série de descrições momentâneas, colhidas em tempos consecutivos, visa a mostrar a dinâmica do processo e sua tendência no tempo
Endemia
Endemia
Qualquer doença espacialmente localizada, temporalmente ilimitada, habitualmente presente entre os membros de uma população e cujo nível de incidência se situa nos limites de uma faixa endêmica que foi previamente convencionada para uma população e época determinadas
Portanto, Endemia, refere-se a doença habitualmente presente entre uma determinada população.
Erros conceituais no trato dos fenômenos endêmicos
Historicamente denominadas “grandes endemias” apesar de nem todas serem exatamente grandes em termos de magnitude ou área de distribuição (exemplo da filariose).
Historicamente tratadas como “endemias tropicais” ou “doenças de massa”: termo herdado da era colonialista e utilizado para designar as doenças transmissíveis mais prevalentes nos países de clima quente.
Até recentemente controladas através de medidas verticais e centralizadas.
Historicamente não trabalhadas à nível do espaço de organização social.
Doenças endêmicas
Em grande parte são transmitidas por um vetor
Têm como determinantes o ambiente físico e social em que ocorrem
Afetam quase sempre grupos populacionais de menor poder aquisitivo, sujeitos a más condições de habitação, desnutrição e desinformação
Afetam por muitos anos populações, predominantemente rurais, apesar da tendência de urbanização que vem sendo observada, produto não só da migração campo-cidade, mas do crescente empobrecimento das populações já residentes nos centros urbanos.
Epidemia
É uma alteração espacial e cronologicamente delimitada, do estado de saúde/doença de uma população, caracterizada por uma evolução progressivamente crescente e inesperada
dos coeficientes de incidência de determinada doença, ultrapassando valores acima do limiar epidêmico pré-estabelecido.
Considerações sobre o conceito de epidemia
População:
Conjunto de indivíduos expostos ao risco 
O número de casos registrados excede o número médio de casos observados, em mais de dois desvios padrão
Toma-se como referência o período anterior em geral dez anos, excluídos os anos epidêmicos.
Aspectos diferenciais das epidemias
Epidemia Explosiva
É a que apresenta uma rápida progressão, até atingir a incidência máxima, num curto espaço de tempo.
Epidemia lenta
A qualidade de “lenta” refere-se à velocidade com que é atingida a incidência máxima.
Epidemia Progressiva ou Propagada
O critério diferenciador é a existência de um mecanismo de transmissão de hospedeiro a hospedeiro. Neste caso a doença é difundida de pessoa a pessoa. 
Epidemia por fonte comum
Neste a veiculação do agente transmissor se dá pela água, alimentos, ar ou introduzido por inoculação.
Epidemia explosiva
Fonte comum com casos 
secundários
Fonte comum prolongada
Estudo descritivo da AIDS no Brasil
Tempo:
Número acumulado de casos notificados (1980- jun 2011): 608.230
Coeficiente de Incidência (2010): 17,9/100.000 habitantes; 2009 – 20,1/100.000 
Número de casos novos por ano (2000-2010): 19.620
Estudo descritivo da AIDS no Brasil
Pessoa e Lugar:
Coefiientes médios de incidência segundo sexo e faixas etárias:
Maiores estão nas faixas etárias de adulto jovem (20 a 49 anos) em todas as regiões do Brasil. Além disso, evidencia-se crescimento na faixa etária dos 50 a 59 anos, entre 1994 e 2005.
No Brasil, observa-se diminuição nos coeficientes médios de incidência no sexo masculino, de 13 a 39 anos, principalmente na região Sudeste.
No sexo feminino observa-se crescimento em todasas faixas etárias. A razão M:F é de 1,5:1.
Estudo descritivo da AIDS no Brasil
Pessoa:
A população de Homens que Fazem Sexo com Homens (HSH) foi a mais severamente afetada no início da epidemia. Em 2004, enquanto a incidência de aids na população de HSH foi de 226,5 por 100.000 HSH, na população geral foi de 19,5 casos de aids por 100.000 habitantes.
Lugar:
Esse coeficiente varia de 133/100.000 HSH na região Nordeste a 475 por 100.000 no Centro-Oeste. Os dados mostram, de 1980 a junho de 2007, que dos 85.444 homens que fazem sexo com homens diagnosticados com aids, cerca de 35% estão incluídos na subcategoria de exposição bissexual
Estudo descritivo da AIDS no Brasil
Pessoa (idade e sexo)
Nos casos de aids em maiores de 13 anos, sexo masculino, observa-se tendência ao crescimento proporcional da subcategoria de exposição heterossexual, estabilização entre homo/bissexuais e redução entre os UDI (usuários de drogas injetáveis).
No sexo feminino há maior transmissão é devida a relações heterossexuais.
Proposta de Esquema de Estudo
91
92
EPIDEMIOLOGIA 
DESCRITIVA
DISTRIBUIÇÃO DE 
FREQÜÊNCIAS DAS DOENÇAS 
E AGRAVOS À SAUDE COLETIVA
DETALHAR O PERFIL 
EPIDEMIOLÓGICO
TEMPO
ESPAÇO
PESSOA
ESTUDA
PROMOÇÃO DA SAUDE 
EM NÍVEL COLETIVO
OBJETIVO
CIRCUNSTÂNCIAS 
DO PROCESSO
SAÚDE-DOENÇA
ONDE, QUANDO E SOBRE 
 QUEM OCORRE A DOENÇA.
 HÁ GRUPOS ESPECIAIS.
EXISTE ALGUMA ÉPOCA DO ANO 
 QUE AUMENTA O NÚMERO DE CASOS.
EM QUE ÁREAS É MAIS FREQUENTE.
HÁ DISPARIDADES REGIONAIS.
QUE FAIXA ETÁRIA É MAIS ATINGIDA.
HÁ DIFERENÇA DE RISCO POR 
 CLASSE SOCIAL.
DETERMINAM
DESCRIÇÃO DO 
ESTADO ATUAL
DESCRIÇÃO DA 
TENDÊNCIA HISTÓRICA
FOTOGRAFIA
DINÂMICA DO 
EVENTO AO 
LONGO DO TEMPO
FORMULAÇÃO 
DE
HIPÓTESES
ABERTURA DE 
CAMINHOS PARA UM 
NOVO CONHECIMENTO
EPIDEMIOLOGIA
ANALÍTICA
POSSIBILITA
POR QUE
DIRETRIZES
VARIÁVEIS
1
93
PERFIL 
EPIDEMIOLÓGICO
REGIONALIZAÇÃO
HIERARQUIZAÇÃO
RELAÇÃO 
SAÚDE - DOENÇA
DIFICULDADE DE
GENERALIZAÇÃO
DESAFIO
DIFERENTES 
REALIDADES 
DO BRASIL
PLANEJAMENTO DAS 
AÇÕES DE SAÚDE
NECESSIDADE
1
94
VARIÁVEIS 
RELACIONADAS AO TEMPO
INTERVALO CRONOLÓGICO
INTERVALO DE TEMPO
PERÍODO
TEMPO DECORRIDO 
ENTRE DOIS PERÍODOS
TEMPO NO 
CALENDÁRIO OFICIAL
PERTES DE UM 
INTERVALO 
CRONOLÓGICO
MARCADOS 
CRONOLOGICAMENTE
E ESPECIFICADOS
DISTRIBUIÇÃO
 CRONOLÓGICA
SEQÜÊNCIA DE MARCOS 
SUCESSIVOS E UMA 
VARIÁVEL DE
FREQÜÊNCIA
MOSTRAR O 
TIPO DE VARIÇÃO DO 
PROCESSO ESTUDADO
EXIBIR A AÇÃO 
DA DOENÇA – AGRAVO 
AO LONGO DO TEMPO
CARÁTER 
ENDÊMICO-EPIDÊMICO
DA DOENÇA
TENDÊNCIA 
SECULAR
HISTÓRIA 
DO EVENTO
CÍCLICO–ERRÁTICO
SAZONAL OU NÃO
FREQÜÊNCIA 
DOS CASOS
MORBIDADE - MORTALIDADE
INSTRUMENTO
CONCEITOS BÁSICOS
2
3
95
2
DISTRIBUIÇÃO 
CRONOLÓGICA
AVALIAÇÃO DAS 
MEDIDAS DE 
CONTROLE
COMPREENSÃO DE 
EVENTOS INUSITADOS
DETECÇÃO DE 
EPIDEMIAS
USO DE 
SÉRIE 
HISTÓRICA
AUMENTO DA INCIDÊNCIA
 DE DETERMINADO
 EVENTO NÃO 
ESPERADO
IMPORTÂNCIA
INFLUÊNCIA NA QUEDA 
DA FREQÜÊNCIA DE
 CASOS AO LONGO 
DO TEMPO
DIAGRAMA DE
 CONTROLE
96
VARIÇÃO DO 
PROCESSO ESTUDADO
VARIAÇÃO ATÍPICA
VARIAÇÃO CÍCLICA
VARIAÇÃO SAZONAL
3
NÃO É POSSÍVEL 
DETECTAR
 ALGUMA COERÊNCIA 
OU ALGUMA
 LEI GERAL 
DE VARIAÇÃO
HÁ REPETIÇÃO 
DE UM PADRÃO 
EM INTERVALOS 
DE TEMPO 
SEMELHANTES
PADRÃO QUE É 
REITERADO DE 
INTERVALO A 
INTERVALO
MÁXIMOS E MÍNIMOS 
OCORREM SEMPRE 
NO MESMO PERÍODO 
DO INTERVALO
 CRONOLÓGICO
PROPRIEDADE QUE 
CARACTERIZA UM 
FENÔMENO 
COMO PERIÓDICO
REPETIÇÃO NA 
MESMA 
ESTAÇÃO DO ANO
SAZONALIDADE
CICLO
Chart1
	40	0	0
	37	5	32
	68	22	46
	110	37	72
	110	41	68
	104	46	57
	107	57	49
	95	51	43
	76	41	35
	52	28	24
	52	26	26
	77	43	33
	82	48	34
	77	39	37
	64	28	36
	89	39	49
	86	34	52
	101	39	62
	117	47	69
	154	56	97
	170	68	99
	197	76	119
	222	97	123
	298	144	150
	378	202	172
	399	210	187
	444	241	200
	509	266	238
	560	283	277
	578	271	302
	560	248	308
	542	215	323
	577	241	336
	483	173	307
	555	194	356
	565	200	360
	444	128	311
	405	95	305
	472	103	364
	637	118	511
	615	125	478
	390	77	306
	350	77	269
	403	83	316
	464	104	354
	604	147	449
	549	146	403
	456	96	360
Casos
falciparum
vivax
anos
n. Casos x 1.000
Sheet1
	
	
	
	
	
	
		60	61	62	63	64	65	66	67	68	69	70	71	72	73	74	75	76	77	78	79	80	81	82	83	84	85	86	87	88	89	90	91	92	93	94	95	96	97	98	99	0	1	2	3	4	5	6	7
	Casos	40	37	68	110	110	104	107	95	76	52	52	77	82	77	64	89	86	101	117	154	170	197	222	298	378	399	444	509	560	578	560	542	577	483	555	565	444	405	472	637	615	390	350	403	464	604	549	456
	falciparum	-	5	22	37	41	46	57	51	41	28	26	43	48	39	28	39	34	39	47	56	68	76	97	144	202	210	241	266	283	271	248	215	241	173	194	200	128	95	103	118	125	77	77	83	104	147	146	96
	vivax	-	32	46	72	68	57	49	43	35	24	26	33	34	37	36	49	52	62	69	97	99	119	123	150	172	187	200	238	277	302	308	323	336	307	356	360	311	305	364	511	478	306	269	316	354	449	403	360
Sheet2
	
Sheet3

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