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<p>01</p><p>Provas Objetivas e Discursivas</p><p>Comentado</p><p>POLÍCIA PENAL DO ESPÍRITO SANTO</p><p>SIMULADO COMPLETO</p><p>POLÍCIA E NADA MAIS | WWW.CAVEIRA.COM | @PROJETOCAVEIRA</p><p>“Sucesso é o acúmulo</p><p>de pequenos esforços,</p><p>repetidos dia e noite...”</p><p>Robert Collier</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>GABARITO - 1º Simulado PPES (Pós-Edital)</p><p>1 2 3 4 5 6 7 8 9 10</p><p>D A D C A E C D X C</p><p>11 12 13 14 15 16 17 18 19 20</p><p>C D B D C B A C E C</p><p>21 22 23 24 25 26 27 28 29 30</p><p>C A B E B D C A E D</p><p>31 32 33 34 35 36 37 38 39 40</p><p>B D E A D A C E B E</p><p>41 42 43 44 45 46 47 48 49 50</p><p>A C B E D C C E D B</p><p>51 52 53 54 55 56 57 58 59 60</p><p>E D C E C B D C B A</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>1</p><p>PROVA DISCURSIVA – PROJETO CAVEIRA</p><p>TEMA 02 – PP-ES</p><p>Uma pesquisa realizada pelo Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança</p><p>Pública, em 2016, apontou que 57% da população de grandes cidades brasileiras concorda com</p><p>a frase "bandido bom é bandido morto". Na prática, a afirmação é uma violação aos direitos</p><p>humanos. Significa que mais da metade da população de grandes cidades defende a justiça feita</p><p>pelas próprias mãos, atropelando o devido processo penal do Estado democrático de direito e</p><p>defendendo o fim da vida de alguém, ou seja, violando o princípio mais básico dos direitos</p><p>humanos: o direito à vida. Zylbersztajn lembra que "uma pessoa que comete crime tem direito à</p><p>defesa, ao devido processo legal, e que cumpra pena à qual ela foi julgada. Os direitos humanos</p><p>não vão garantir impunidade, vão garantir que a pessoa tenha defesa, tenha um processo justo.</p><p>Isso é difícil de entender, às vezes", diz, citando os sentimentos de "vingança", de "não querer</p><p>que criminosos tenham direitos protegidos". A proteção dos direitos humanos de criminosos</p><p>garante que os direitos humanos sejam universais. Ou seja, direitos humanos serem coisa de</p><p>"bandido" seria muito mais um discurso do que uma crença verdadeira. Quando questionadas,</p><p>as pessoas identificaram direitos básicos como o que são de fato: saúde e educação para todos,</p><p>entre outros.</p><p>GRAGANI, J. BBC NEWS. O que são direitos humanos e por que há quem acredite que seu</p><p>propósito é a defesa de 'bandidos'? Publicado em 25/03/18. Disponível em [link].</p><p>Com base na reflexão promovida pelo texto acima elencado e nos seus conhecimentos gerais,</p><p>redija um texto dissertativo-argumentativo, com 20 a 50 linhas, considerando a seguinte temática:</p><p>Segurança pública e direitos humanos: Como garantir a proteção dos cidadãos sem violar</p><p>seus direitos fundamentais?</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>https://www.bbc.com/portuguese/brasil-43465988</p><p>2</p><p>TEMA 01 – COMENTADO – PP-ES</p><p>PONTO DE IGNIÇÃO</p><p>Aquecendo os motores!</p><p>Olá, Caveira! Pronto para treinar para a sua discursiva? O primeiro ponto que você deve</p><p>voltar a sua atenção é quanto ao gênero solicitado pela banca. Com base na sua última prova,</p><p>a banca pode solicitar ou um texto com o gênero descritivo, ou um texto com o gênero</p><p>dissertativo.</p><p>Devido à maior complexidade desse segundo tipo textual, hoje, nosso treinamento estará</p><p>voltado a ele. Destaca-se que, no gênero dissertativo, estão presentes argumentação, valores,</p><p>crenças, hipóteses.</p><p>O gênero dissertativo-argumentativo demanda que você escreva sobre o tema sugerido</p><p>sob determinado ponto de vista (ou tese), e busque justificar esse ponto de vista com</p><p>argumentos que o validem.</p><p>Deve-se voltar à atenção, a seguir, ao atendimento da estrutura introdução-</p><p>desenvolvimento-conclusão, pois as bancas também atribuem pontos ao atendimento dessa</p><p>estrutura, típica da dissertação.</p><p>Sugerimos que, em um texto de 20 a 50 linhas, você utilize dois a três parágrafos de</p><p>desenvolvimento para validar o seu ponto de vista, assim, proporcionando distintos pontos de</p><p>convencimento do leitor/examinador, e fazendo a banca atribuir uma melhor pontuação ao seu</p><p>texto!</p><p>E aí, bora treinar?</p><p>DUAS TESES E ARGUMENTOS POSSÍVEIS</p><p>Depois de aquecer os motores... aceleramos.</p><p>Nada mais justo, Caveira!</p><p>Na primeira parte dessa apresentação eu te mostrei como lidar com a estrutura de um</p><p>texto dissertativo-argumentativo.</p><p>Só para ajudar a memória, você vai lidar com: introdução – desenvolvimento –</p><p>conclusão.</p><p>Agora, nas linhas abaixo, você vai ter a chance de verificar alguns modelos de teses e</p><p>argumentos possíveis para encaixar no tema proposto. Desde já, eu preciso combinar algumas</p><p>coisas com você:</p><p>1. As teses e argumentos apresentados são exemplos, apenas;</p><p>2. Você não precisa concordar com nenhuma das teses/argumentos. Você é totalmente</p><p>livre para desenvolver os seus! Lembre-se, contudo, de sempre embasar o seu ponto de</p><p>vista.</p><p>3. Existem infindos tipos de teses e argumentos além dos apresentados aqui, e você pode</p><p>usar, estes últimos, em outros tipos de teses.</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>3</p><p>EXEMPLO DE TESE 1</p><p>O equilíbrio entre segurança pública e direitos humanos deve ser alcançado através do</p><p>fortalecimento de políticas de prevenção e inteligência, priorizando abordagens não</p><p>violentas e garantindo o devido processo legal para suspeitos</p><p>A) Primeiro argumento em defesa da tese: Investimento em políticas de prevenção e</p><p>inteligência</p><p>A segurança pública é uma preocupação constante das sociedades, e encontrar</p><p>meios eficazes de combater a criminalidade sem comprometer os direitos fundamentais dos</p><p>cidadãos é um desafio complexo e essencial para uma sociedade justa e democrática. Uma das</p><p>formas mais efetivas de alcançar esse equilíbrio é através do investimento em políticas de</p><p>prevenção e inteligência.</p><p>O investimento em políticas de prevenção se baseia na ideia de que, ao endereçar</p><p>as causas sociais e econômicas que levam ao crime, é possível reduzir a incidência de delitos.</p><p>Muitos estudos têm mostrado que a pobreza, a falta de acesso à educação e oportunidades de</p><p>emprego são fatores que podem impulsionar pessoas para a criminalidade. Portanto, ao</p><p>implementar programas sociais que visem à inclusão, educação e capacitação profissional, é</p><p>possível criar um ambiente menos propenso ao surgimento de atividades criminosas.1</p><p>Além disso, o fortalecimento da inteligência das forças policiais é uma ferramenta</p><p>poderosa para lidar com a criminalidade de forma mais precisa e menos violenta. Com o avanço</p><p>da tecnologia, a análise de dados e o uso de ferramentas de inteligência artificial podem auxiliar</p><p>na identificação de padrões criminais, na previsão de áreas de maior risco e na alocação</p><p>estratégica dos recursos policiais. Dessa forma, a polícia pode atuar de forma mais eficiente,</p><p>antecipando-se aos crimes e evitando ações que possam afetar os direitos individuais dos</p><p>cidadãos.</p><p>A política de prevenção e inteligência não apenas reduz a necessidade de ações</p><p>reativas, muitas vezes violentas, mas também promove uma maior sensibilidade para com a</p><p>comunidade, aproximando a polícia da população. O resultado é uma atuação mais humanizada,</p><p>baseada no respeito aos direitos humanos e na busca por soluções colaborativas para os</p><p>desafios da segurança pública.2</p><p>B) Segundo argumento em defesa da tese: Ênfase na formação e capacitação dos agentes</p><p>de segurança</p><p>Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2020 mostram que o Brasil</p><p>enfrenta desafios significativos relacionados à violência e à atuação das forças de segurança.</p><p>Em 2019, por exemplo, o país registrou cerca de 47 mil homicídios, o que representa uma taxa</p><p>de aproximadamente 22,7 homicídios por 100 mil habitantes. Essa taxa coloca o Brasil entre os</p><p>países mais violentos do mundo.3</p><p>Além disso, casos de abusos e violações dos direitos humanos por parte de alguns</p><p>agentes das forças de segurança foram denunciados em diversas ocasiões. Esses casos</p><p>incluem abordagens violentas, uso excessivo da força, tortura e execuções extrajudiciais, o que</p><p>gera preocupação e desconfiança na população em relação à atuação policial.</p><p>Assim, a formação</p><p>o próximo número dessa sequência corresponde</p><p>a:</p><p>38</p><p>2 = 1.444 → 1.444 + 2 = 1.446</p><p>Contudo, como a questão solicita a metade desse termo</p><p>encontrado, temos:</p><p>1.446</p><p>2</p><p>= 723</p><p>• 2ª etapa: Análise final:</p><p>Portanto, a alternativa correta corresponde à letra B.</p><p>26. Conjuntos são uma ideia que permeia vários campos</p><p>da matemática desde seus primórdios. Considerando A =</p><p>{x | x é um número par natural maior ou igual a 5} e B {y</p><p>| y é um número ímpar natural menor ou igual a 10},</p><p>podemos afirmar que A ∩ B = C.</p><p>Qual é a descrição mais CORRETA para o conjunto C?</p><p>A) C = {z | z é um número par natural maior do que 5}.</p><p>B) C = {z | z é um número ímpar natural maior do que 5}.</p><p>C) C = {z | z é um número par natural menor ou igual a</p><p>10}.</p><p>D) C = { }.</p><p>E) C = {0}.</p><p>Gabarito: D</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>DICA: O que significa cada símbolo:</p><p>• A∪B – União de Conjuntos;</p><p>• A∩B – Interseção de Conjuntos;</p><p>• A⊂B – Está contido, ou seja, o conjunto A está</p><p>contido dentro do conjunto B;</p><p>• 𝐴𝐶 – Complementar, é o mesmo que dizer que o</p><p>evento complementar ao evento A é o conjunto dos</p><p>elementos do espaço amostral que não pertencem a A.</p><p>Assim, é necessário seguir as seguintes etapas:</p><p>• 1ª etapa: Análise do item:</p><p>Perceba que a banca informa que o conjunto C é igual à</p><p>interseção entre os conjuntos A e B, logo, temos:</p><p>C=A∩B</p><p>Assim, lembre-se que a interseção entre dois conjuntos</p><p>corresponde a um conjunto formado pelos elementos em</p><p>comum a eles.</p><p>Logo, nesse caso temos os elementos que pertencem</p><p>tanto ao conjunto A como ao conjunto B.</p><p>Contudo, o conjunto A informado pela banca é formado</p><p>pelos números naturais pares maiores ou iguais a 5 e o</p><p>conjunto B é formado pelos números naturais ímpares</p><p>menores ou iguais a 10.</p><p>Dessa forma, note que não teremos nenhum número que</p><p>pertença simultaneamente aos dois conjuntos, isto é, um</p><p>número que seja simultaneamente par e ímpar.</p><p>Portanto, o conjunto C não terá elementos, ou seja, pode</p><p>ser representado como um conjunto vazio, veja:</p><p>C = { } = Ø</p><p>• 2ª Parte: Análise final:</p><p>Diante do exposto, a alternativa correta corresponde à</p><p>letra D.</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>15</p><p>27. Sabe-se que o valor de um equipamento vai</p><p>diminuindo de forma exponencial, no decorrer do tempo</p><p>(em anos).</p><p>Se um determinado equipamento, que foi comprado por</p><p>R$ 80.000, sofre desvalorizações de 10% do valor em</p><p>relação ao ano anterior, julgue o item a seguir.</p><p>O equipamento custará R$ 47.239,20 após quantos</p><p>anos?</p><p>A) 7 anos.</p><p>B) 6 anos.</p><p>C) 5 anos.</p><p>D) 4 anos.</p><p>E) 3 anos.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>É necessário seguir as seguintes etapas:</p><p>• 1ª etapa: Analisando o item:</p><p>Note que o valor do equipamento diminui em 10%, logo,</p><p>significa que esse equipamento custará 90% do valor</p><p>anterior.</p><p>Assim, podemos descrever a situação expressa na</p><p>alternativa por meio da seguinte função exponencial:</p><p>𝑓(𝑡) = 80.000 · (0,90)𝑡</p><p>Como queremos encontrar o valor que faz com que</p><p>𝑓(𝑡) = 47.239,20, temos:</p><p>80.000 · (0,90)𝑡 = 47.239,20</p><p>(0,90)𝑡 =</p><p>47.239,20</p><p>80.000</p><p>(0,90)𝑡 =</p><p>47.239,20</p><p>80.000</p><p>= 0,59049</p><p>(0,90)𝑡 = 0,59049</p><p>Note que: 0,9</p><p>5</p><p>= 0,59049, assim:</p><p>0,9𝑡 = 0,95</p><p>𝑡 = 5 𝑎𝑛𝑜𝑠</p><p>• 2ª etapa: Análise final</p><p>Diante do exposto, a alternativa correta corresponde à</p><p>letra C.</p><p>28. O policial Mévio afirmou para Tício que 4</p><p>𝑥 = 20.</p><p>É correto afirmar que o valor de (5) corresponde a:</p><p>A) 𝑥 − 1.</p><p>B) 𝑥.</p><p>C) 𝑥 + 1.</p><p>D) 𝑥 + 2.</p><p>E) 𝑥 + 3..</p><p>Gabarito: A</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR</p><p>Dica: Propriedades Logarítmicas:</p><p>É necessário seguir as seguintes etapas:</p><p>• 1ª etapa: Análise do item:</p><p>Note que temos o seguinte cálculo:</p><p>Lembre-se que:</p><p>Para 4</p><p>𝑥</p><p>= 20:</p><p>4</p><p>𝑥</p><p>= 20</p><p>20 = 𝑥</p><p>Com isso, temos o seguinte cálculo:</p><p>20 = 𝑥</p><p>(4 · 5) = 𝑥</p><p>Aplicando a 1ª propriedade: 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑏. 𝑐 = 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑏 + 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑐</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>16</p><p>Logo: (4 · 5) = 𝑥 , corresponde a: (4) + (5) = 𝑥 . Com</p><p>isso:</p><p>(4) + (5) = 𝑥</p><p>OBS: Quando a base for igual ao logaritmando, o</p><p>resultado será igual a 1. Exemplo: (4) = 1 . Com isso,</p><p>temos:</p><p>1 + (5) = 𝑥</p><p>(5) = 𝑥 − 1</p><p>Portanto, o valor de (5) corresponde a 𝑥 − 1.</p><p>• 2ª Parte: Análise final:</p><p>Diante do exposto, a alternativa correta corresponde à</p><p>letra A.</p><p>29. Em uma ala do principal presídio do Estado, temos 6</p><p>policiais penais, 5 psicólogos e 4 nutricionistas.</p><p>A fim de formar uma equipe, serão escolhidos 4 desses</p><p>profissionais, de modo que haja pelo menos um de cada</p><p>habilitação profissional.</p><p>A quantidade de diferentes quartetos que podem assumir</p><p>essa equipe corresponde a:</p><p>A) 300.</p><p>B) 420.</p><p>C) 480.</p><p>D) 540.</p><p>E) 720.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR</p><p>DICA: Diferença entre arranjo e combinação:</p><p>É necessário seguir as seguintes etapas:</p><p>• 1ª etapa: Análise do item:</p><p>Note que nessa ala do presídio, temos 6 policiais penais,</p><p>5 psicólogos e 4 nutricionistas. Veja que devemos</p><p>escolher 4 desses profissionais de forma que haja pelo</p><p>menos um de cada habilitação profissional.</p><p>Assim, a equipe pode ter:</p><p>>> 2 policiais penais, 1 psicólogo e 1 nutricionista:</p><p>Para escolher os 2 policiais penais dentre os 6</p><p>disponíveis, podemos fazer uma combinação de 6</p><p>elementos, tomados 2 a 2. Assim, estamos diante da</p><p>seguinte combinação:</p><p>𝐶6,2 =</p><p>6!</p><p>2! 𝑥 (6 − 2)!</p><p>=</p><p>6 𝑥 5 𝑥 4!</p><p>2 𝑥 1 𝑥 4!</p><p>=</p><p>30</p><p>2</p><p>= 15</p><p>Veja que teremos 5 opções de escolha para os</p><p>psicólogos, 4 opções de escolha para os nutricionistas,</p><p>ou seja, basta multiplicar o número de maneiras de</p><p>escolher os membros da equipe, logo, nessa</p><p>configuração, teremos a seguinte quantidade de equipes:</p><p>15 x 5 x 4 = 300 equipes</p><p>>> 1 policial penal, 2 psicólogos e 1 nutricionista:</p><p>Para escolher os 2 psicólogos dentre os cinco</p><p>disponíveis, temos que fazer uma combinação de 5</p><p>elementos tomados de 2 a 2, ou seja, estamos diante da</p><p>seguinte combinação:</p><p>𝐶5,2 =</p><p>5!</p><p>2! 𝑥 (5 − 2)!</p><p>=</p><p>5 𝑥 4 𝑥 3!</p><p>2 𝑥 1 𝑥 3!</p><p>=</p><p>20</p><p>2</p><p>= 10</p><p>Veja que teremos 6 opções de escolha para os policiais</p><p>penais, 4 opções de escolha para os nutricionistas, ou</p><p>seja, basta multiplicar o número de maneiras de escolher</p><p>os membros da equipe, logo, nessa configuração,</p><p>teremos a seguinte quantidade de equipes:</p><p>10 x 6 x 4 = 240 equipes</p><p>>> 1 policial penal, 1 psicólogo e 2 nutricionistas:</p><p>Para escolher os 2 nutricionistas dentre os quatro</p><p>disponíveis, temos que fazer uma combinação de 4</p><p>elementos tomados de 2 a 2, ou seja, estamos diante da</p><p>seguinte combinação:</p><p>𝐶4,2 =</p><p>4!</p><p>2! 𝑥 (4 − 2)!</p><p>=</p><p>4 𝑥 3 𝑥 2!</p><p>2 𝑥 1 𝑥 2!</p><p>=</p><p>12</p><p>2</p><p>= 6</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>17</p><p>Veja que teremos 6 opções de escolha para os policiais</p><p>penais, 5 opções de escolha para os psicólogos, ou seja,</p><p>basta multiplicar o número de maneiras de escolher os</p><p>membros da equipe, logo, nessa configuração, teremos</p><p>a seguinte quantidade de equipes:</p><p>6 x 6 x 5 = 180 equipes</p><p>Dessa forma, somando os números de equipes de cada</p><p>configuração calculada acima, é possível obter o total de</p><p>equipes</p><p>que podemos formar. Veja:</p><p>300 + 240 + 180 = 720 equipes</p><p>• 2ª etapa: Análise final</p><p>Diante do exposto, a alternativa E se encontra correta.</p><p>30. Um cilindro possui diâmetro de sua base equivalente</p><p>a um terço de n, onde n representa a raiz cúbica de 27.</p><p>Considerando π como 3,1 e a altura do cilindro 10 cm,</p><p>qual é o valor do volume desse sólido geométrico em</p><p>cm³?</p><p>A) 4,34 cm³.</p><p>B) 6,34 cm³.</p><p>C) 7,35 cm³.</p><p>D) 7,75 cm³.</p><p>E) 8,75 cm³.</p><p>Gabarito: D</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR</p><p>Dica: Área superficial e volume de um cilindro com base</p><p>circular</p><p>É necessário seguir as seguintes etapas:</p><p>• 1ª etapa: Analisando o item:</p><p>Note que precisamos calcular o volume de um cilindro,</p><p>mas seus dados não foram dados de forma explícita,</p><p>logo, precisamos identificá-los primeiro.</p><p>Perceba que o cilindro possui diâmetro de sua base</p><p>equivalente a um terço de n, sendo que n representa a</p><p>raiz cúbica de 27. Assim, temos:</p><p>𝑑 =</p><p>𝑛</p><p>3</p><p>𝑛 = √27</p><p>3</p><p>Veja que podemos fatorar o número 27, pois 27 = 3</p><p>3</p><p>,</p><p>dessa forma, temos:</p><p>𝑛 = √3</p><p>3</p><p>3</p><p>𝑛 = 3</p><p>Dessa forma, o diâmetro do cilindro corresponde a:</p><p>𝑑 =</p><p>𝑛</p><p>3</p><p>=</p><p>3</p><p>3</p><p>= 1 𝑐𝑚</p><p>Assim, o seu raio corresponde à metade do valor</p><p>encontrado acima, logo, temos:</p><p>𝑅𝑎𝑖𝑜 =</p><p>1</p><p>2</p><p>𝑐𝑚</p><p>Por fim, vamos calcular o volume desse sólido</p><p>geométrico, veja:</p><p>𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 · ℎ</p><p>𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 𝜋𝑟2ℎ</p><p>Veja que a altura do cilindro foi informada, que no caso</p><p>corresponde a 10 cm. Veja que o valor de 𝜋 também foi</p><p>informado: 𝜋 = 3,14.</p><p>Portanto, calculando o volume, temos:</p><p>𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 𝜋𝑟2ℎ</p><p>𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = (3,14) · (</p><p>1</p><p>2</p><p>)</p><p>2</p><p>· (10)</p><p>𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = (31) · (</p><p>1</p><p>4</p><p>)</p><p>𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 =</p><p>31</p><p>4</p><p>𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 7,75 𝑐𝑚3</p><p>• 2ª etapa: Análise final</p><p>Diante do exposto, a alternativa correta corresponde à</p><p>letra D.</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>18</p><p>Atualidades</p><p>31. O Espírito Santo tem aumento no desmatamento de</p><p>bioma em 2022. Organizações apontam um</p><p>desmatamento de 20,075 mil hectares do bioma em todo</p><p>país. Fonte: Folha Vitória, maio/2023.</p><p>Assinale a alternativa que corresponde corretamente ao</p><p>bioma mencionado no texto:</p><p>A) Cerrado.</p><p>B) Mata Atlântica.</p><p>C) Pampa.</p><p>D) Pantanal.</p><p>E) Caatinga.</p><p>Gabarito: B</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a Mata Atlântica abriga quase 70% da</p><p>população nacional e responde por cerca de 80% da</p><p>economia do Brasil, além de produzir 50% dos alimentos</p><p>consumidos no país.</p><p>Dados da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto</p><p>Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que o</p><p>Espírito Santo está na lista dos 5 estados que mais</p><p>registraram aumento na taxa de desflorestamento da</p><p>Mata Atlântica entre os meses de outubro de 2021 e de</p><p>2022.</p><p>Apesar do crescimento na taxa, o Estado não integra o</p><p>grupo de maiores desmatadores do país.</p><p>Logo, a alternativa B está correta.</p><p>32. Lula sanciona lei para ampliar oferta de vagas na</p><p>educação básica. Programa tem a meta de criar 1 milhão</p><p>de novas vagas neste ano. União repassará recursos a</p><p>estados e municípios para ampliar oferta. Fonte: G1,</p><p>julho/2023.</p><p>Segundo a matéria do G1, qual é o nome desse</p><p>programa?</p><p>A) Programa Escola para Todos.</p><p>B) Todos pela Escola.</p><p>C) Programa de Universalização do Ensino.</p><p>D) Programa Escola em Tempo Integral.</p><p>E) Programa Brasil na Escola.</p><p>Gabarito: D</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Guerreiros e Guerreiras, O presidente Luiz Inácio Lula da</p><p>Silva sancionou nesta segunda-feira (31) a lei que cria o</p><p>Programa Escola em Tempo Integral.</p><p>A nova lei estabelece medidas, como assistência técnica</p><p>e repasse de recursos a estados e municípios, para que</p><p>o governo federal incentive o aumento de matrículas em</p><p>tempo integral na educação básica.</p><p>Assim, a alternativa D está correta.</p><p>33. O Palácio do Planalto anunciou nesta quinta-feira (13)</p><p>a troca no comando num dos Ministérios. Com a</p><p>mudança, sai a deputada Daniela Carneiro (União Brasil-</p><p>RJ) e entra o também deputado Celso Sabino (União</p><p>Brasil-PA). Fonte: G1, julho/2023.</p><p>O Ministério ao qual se refere a reportagem é o do/da(s):</p><p>A) Saúde.</p><p>B) Educação.</p><p>C) Infraestrutura e Transportes.</p><p>D) Cidades.</p><p>E) Turismo.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, essa troca ministerial abordada na questão</p><p>ocupou grande espaço na mídia e movimentou a política</p><p>em Brasília.</p><p>O Palácio do Planalto anunciou nesta quinta-feira (13) a</p><p>troca no comando do Ministério do Turismo. Com a</p><p>mudança, sai a deputada Daniela Carneiro (União Brasil-</p><p>RJ) e entra o também deputado Celso Sabino (União</p><p>Brasil-PA).</p><p>O fato é que Celso Sabino já é ministro há quase um mês</p><p>e já vem se preparando para o cargo. A Daniela ficou</p><p>como ex-ministra interina pelo mesmo período.</p><p>Logo, a alternativa E está correta.</p><p>34. A Cúpula da Amazônia começa nesta terça-feira (8)</p><p>na cidade de Belém, no Pará, com uma grande</p><p>expectativa por acordos concretos que permitam</p><p>interromper a destruição da maior floresta tropical do</p><p>planeta. Fonte: ISTOÉ, agosto/2023.</p><p>É objetivo do referido encontro:</p><p>A) A interrupção do desmatamento, ocasionado, dentre</p><p>outros motivos, pela criação de pastagens para o gado.</p><p>B) A implantação de torres de energia eólica.</p><p>C) O aumento da produção de etanol.</p><p>D) A inclusão de cooperativa de agricultores nas</p><p>fronteiras agrícolas.</p><p>E) A revisão de ocupação das terras indígenas em</p><p>regiões do agronegócio.</p><p>Gabarito: A</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Guerreiros e Guerreiras, a Cúpula da Amazônia começa</p><p>nesta terça-feira (8) na cidade de Belém, no Pará, com</p><p>uma grande expectativa por acordos concretos que</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>19</p><p>permitam interromper a destruição da maior floresta</p><p>tropical do planeta.</p><p>Liderados pelo presidente do Brasil, os oito países da</p><p>Organização do Tratado de Cooperação Amazônia</p><p>(OTCA) discutirão estratégias contra o desmatamento, o</p><p>crime organizado e ações para o desenvolvimento</p><p>sustentável da região, que abriga quase 10% da</p><p>biodiversidade do planeta.</p><p>Um dos principais desafios será conseguir um</p><p>compromisso conjunto para erradicar o</p><p>desmatamento, motivado especialmente para a</p><p>criação de pastagens para o gado, mas que também</p><p>é alimentado pelo garimpo ilegal e o tráfico de</p><p>madeira, de armas e drogas.</p><p>Logo, nosso gabarito é a alternativa A.</p><p>35. Decreto sobre o controle de armas é assinado pelo</p><p>presidente Lula. Nova norma foi construída no Ministério</p><p>da Justiça e Segurança Pública e estabelece redução da</p><p>quantidade armas e munições acessíveis para civis.</p><p>Fonte: Agência Brasil, julho/2023.</p><p>São consequências desse Decreto, EXCETO:</p><p>A) O fim do porte de trânsito municiado para caçadores,</p><p>atiradores e colecionadores.</p><p>B) Restrições às entidades de tiro desportivo.</p><p>C) Redução da validade dos registros de armas de fogo.</p><p>D) Suspensão por prazo indeterminado para concessão</p><p>de novos portes de armas.</p><p>E) Migração progressiva de competência referente às</p><p>atividades de caráter civil envolvendo armas e munições</p><p>para a Polícia Federal.</p><p>Gabarito: D</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, o novo decreto de armas é tema quente para</p><p>sua prova, dada a repercussão que o tema vem tomando.</p><p>As principais alterações dizem respeito à redução de</p><p>armas e munições acessíveis para civis, entre eles</p><p>caçadores, atiradores e colecionadores; retomada da</p><p>distinção entre as armas de uso dos órgãos de segurança</p><p>e as armas acessíveis aos cidadãos comuns.</p><p>A norma também decreta o fim do porte de trânsito</p><p>municiado para caçadores, atiradores e</p><p>colecionadores;</p><p>restrições às entidades de tiro</p><p>desportivo; redução da validade dos registros de</p><p>armas de fogo; e a migração progressiva de</p><p>competência referente às atividades de caráter civil</p><p>envolvendo armas e munições para a Polícia Federal.</p><p>Logo, a alternativa D é a única incorreta.</p><p>CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS</p><p>Noções de Direitos Humanos</p><p>36. Acerca do desenvolvimento histórico dos direitos</p><p>humanos, assinale a assertiva que não contém um</p><p>documento da Idade Moderna na Inglaterra.</p><p>A) Declaração de Direitos do Bom Povo de Virgínia, de</p><p>1776.</p><p>B) Petition of Rights, de 1628.</p><p>C) Bill of Rights, de 1689.</p><p>D) “Habeas Corpus Act”, de 1679.</p><p>E) “Act of Settlement”, de 1701.</p><p>Gabarito: A</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a questão trata do desenvolvimento histórico</p><p>dos direitos humanos. Vejamos a análise das assertivas.</p><p>ALTERNATIVA A – CORRETA – apesar de ser um</p><p>documento da Idade Moderna, não se trata de um</p><p>documento assinado na Inglaterra e sim nos EUA. A</p><p>Declaração de Direitos do Bom Povo de Virgínia</p><p>(16/06/1776) estabelece que todo poder emana do povo,</p><p>que em seu nome deve ser exercido, reconhecendo que</p><p>todo ser humano tem direitos fundamentais, como a</p><p>igualdade, a liberdade, os direitos inatos, a previsão e a</p><p>separação dos poderes executivo, legislativo e judiciário</p><p>etc.</p><p>ALTERNATIVA B – INCORRETA – trata-se de um</p><p>documento da Idade Média assinado na Inglaterra. O</p><p>Petition of Rights, de 1628, proclamava direitos e</p><p>liberdades para os súditos do Rei e ainda estabelecia,</p><p>expressamente, que os impostos só poderiam ser</p><p>cobrados com o consentimento do Parlamento, que não</p><p>poderia haver prisão sem justa causa apresentada e que</p><p>a lei marcial (restrição dos direitos) não poderia ser</p><p>utilizada em tempo de paz.</p><p>ALTERNATIVA C – INCORRETA – trata-se de um</p><p>documento da Idade Média assinado na Inglaterra. O Bill</p><p>of Rights, de 1689, repetia os direitos protegidos pela</p><p>Magna Carta de 1215 e previa independência do</p><p>Parlamento e, assim, a divisão dos poderes.</p><p>ALTERNATIVA D – INCORRETA – trata-se de um</p><p>documento da Idade Média assinado na Inglaterra. O</p><p>“Habeas Corpus Act”, de 1679, lei do Parlamento criada</p><p>durante o reinado de Rei Charles II, reforçava o já</p><p>existente “habeas corpus” (existia no direito</p><p>consuetudinário inglês) como garantia da liberdade</p><p>individual contra prisão ilegal, abusiva ou arbitrária.</p><p>Serviu de modelo para a criação de outras formas de</p><p>proteção das liberdades fundamentais, como o juicio de</p><p>amparo, na América Latina.</p><p>ALTERNATIVA E – INCORRETA – trata-se de um</p><p>documento da Idade Média assinado na Inglaterra. O “Act</p><p>of Settlement”, de 1701, estabeleceu procedimentos e</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>20</p><p>garantias para sucessão protestante do trono inglês e o</p><p>poder do Parlamento, e ainda reafirmou que os</p><p>governantes se submetiam ao princípio da legalidade,</p><p>independência e autonomia dos órgãos jurisdicionais,</p><p>inclusive acima da vontade da Coroa, além da</p><p>responsabilidade política dos agentes políticos e</p><p>possibilidade de “impeachment”.</p><p>Pelo exposto, o gabarito é a letra A.</p><p>37. Julgue os itens abaixo de acordo com o</p><p>universalismo e o relativismo cultural.</p><p>I. O universalismo considera que os valores empregados</p><p>sejam os mesmos para todos.</p><p>II. O relativismo considera cada cultura em si mesma, não</p><p>postulando um modelo, ou um padrão, mas considerando</p><p>cada uma em sua singularidade, permitindo assim</p><p>liberdade de pensamento, liberdade de ser.</p><p>III. Em nenhuma hipótese, o relativismo poderá ser um</p><p>problema.</p><p>Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):</p><p>A) I e III, apenas.</p><p>B) II e III, apenas.</p><p>C) I e II, apenas.</p><p>D) III, apenas.</p><p>E) I, II e III.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a questão trata do universalismo e do</p><p>relativismo cultural. Vejamos a análise das assertivas.</p><p>ASSERTIVA I – CORRETA – de fato, o universalismo</p><p>considera que os valores empregados sejam os mesmos</p><p>para todos.</p><p>ASSERTIVA II – CORRETA – de fato, o relativismo</p><p>levanta justamente a bandeira de considerar cada cultura</p><p>em si mesma, não postulando um modelo, ou um padrão,</p><p>mas considerando cada uma em sua singularidade,</p><p>permitindo assim liberdade de pensamento, liberdade de</p><p>ser.</p><p>ASSERTIVA III – INCORRETA – O relativismo pode ser</p><p>um problema por abrir espaço para uma série de atos e</p><p>práticas que signifiquem um ataque à dignidade humana</p><p>e levem sofrimento a várias pessoas. Mesmo sem um</p><p>vencedor definido, o que importa é sempre considerar a</p><p>pessoa humana e garantir que esta nunca se sinta</p><p>desamparada.</p><p>Pelo exposto, o gabarito é a letra C.</p><p>38. Assinale a alternativa incorreta, de acordo com a</p><p>definição de direitos humanos.</p><p>A) Os direitos humanos são aqueles que objetivam a</p><p>dignidade da pessoa humana e estão inscritos em</p><p>tratados e declarações ou previstos em costumes</p><p>internacionais.</p><p>B) Os direitos humanos abrangem interesses e carências</p><p>essenciais aos seres humanos, ocupam uma posição de</p><p>prioridade no sistema jurídico, sua validade independe da</p><p>positivação pela norma jurídica, sua aplicação depende</p><p>de algum tipo de limitação no caso concreto e têm por</p><p>titulares todo e qualquer ser humano.</p><p>C) Os direitos humanos são garantias jurídicas universais</p><p>que protegem indivíduos e grupos contra ações ou</p><p>omissões dos governos que atentem contra a dignidade</p><p>humana.</p><p>D) Os direitos humanos consistem no conjunto de direitos</p><p>indispensáveis para uma vida humana pautada na</p><p>liberdade, igualdade e dignidade. São indispensáveis à</p><p>vida digna.</p><p>E) Direitos humanos consistem na expressão de cunho</p><p>jusnaturalista que conota a série de direitos naturais, ou</p><p>seja, ainda não positivados, aptos à proteção global do</p><p>homem e válidos em todos os tempos.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a questão trata das definições de direitos</p><p>humanos. Vejamos a análise das assertivas.</p><p>ALTERNATIVA A – CORRETA – de fato os direitos</p><p>humanos visam à dignidade da pessoa humana e estão</p><p>positivados em tratados internacionais ou presentes em</p><p>costumes também internacionais.</p><p>ALTERNATIVA B – CORRETA – trata-se da definição de</p><p>direitos humanos de Robert Alexy.</p><p>ALTERNATIVA C – CORRETA – trata-se da definição de</p><p>direitos humanos dada pela ONU.</p><p>ALTERNATIVA D – CORRETA – trata-se da definição de</p><p>direitos humanos de André Carvalho Ramos.</p><p>ALTERNATIVA E – INCORRETA – não se trata da</p><p>definição de direitos humanos e sim da definição de</p><p>direitos do homem, que são direitos inerentes ao ser</p><p>humano, mas que não estão positivados.</p><p>Pelo exposto, o gabarito é a letra E.</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>21</p><p>39. Acerca dos sistemas normativos de direito humanos,</p><p>assinale a alternativa que contém um documento do</p><p>Sistema Global.</p><p>A) Declaração Americana de direitos e deveres do</p><p>homem.</p><p>B) Pacto Internacional dos direitos civis e políticos.</p><p>C) Pacto de São José da Costa Rica.</p><p>D) Protocolo de San Salvador.</p><p>E) Convenção de Belém do Pará.</p><p>Gabarito: B</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a questão trata dos Sistemas Normativos, mais</p><p>especificamente do Sistema Global. Vejamos a análise</p><p>das assertivas.</p><p>ALTERNATIVA A – INCORRETA – a Declaração</p><p>Americana dos Direitos e Deveres do Homem é um</p><p>documento do Sistema Regional.</p><p>ALTERNATIVA B – CORRETA – de fato é um</p><p>documento do Sistema Global, que se dirige, de forma</p><p>geral, a todos e de forma específica ao sujeito de direito</p><p>especificado no tratado.</p><p>ALTERNATIVA C – INCORRETA – o Pacto de São José</p><p>da Costa Rica (CADH) é um documento do Sistema</p><p>Regional.</p><p>ALTERNATIVA D – INCORRETA – o Protocolo de San</p><p>Salvador</p><p>(Protocolo adicional à Convenção Americana</p><p>sobre Direitos Humanos) é um documento do Sistema</p><p>Regional.</p><p>ALTERNATIVA E – INCORRETA – a Convenção de</p><p>Belém do Pará (Convenção Interamericana para</p><p>Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher)</p><p>é um documento do Sistema Regional.</p><p>Pelo exposto, o gabarito é a letra B.</p><p>40. Assinale a alternativa correta de acordo com as</p><p>disposições acerca da Corte Interamericana de Direitos</p><p>Humanos.</p><p>A) Deve haver dois juízes da mesma nacionalidade.</p><p>B) Os juízes da Corte serão eleitos por um período de 2</p><p>anos e só poderão ser reeleitos uma vez.</p><p>C) O quórum para as deliberações da Corte é constituído</p><p>por sete juízes.</p><p>D) A Corte compor-se-á de 5 juízes, nacionais dos</p><p>Estados membros da Organização, eleitos a título</p><p>pessoal dentre juristas da mais alta autoridade moral, de</p><p>reconhecida competência em matéria de direitos</p><p>humanos, que reúnam as condições requeridas para o</p><p>exercício das mais elevadas funções judiciais, de acordo</p><p>com a lei do Estado do qual sejam nacionais, ou do</p><p>Estado que os propuser como candidatos.</p><p>E) A Comissão comparecerá em todos os casos perante</p><p>a Corte.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a questão trata da Corte Interamericana de</p><p>Direitos Humanos, que está disciplinada no Pacto de São</p><p>José da Costa Rica (CADH). Vejamos a análise das</p><p>assertivas.</p><p>ALTERNATIVA A – INCORRETA – de acordo com o</p><p>artigo 52.2 da CADH:</p><p>2. Não deve haver dois juízes da mesma nacionalidade.</p><p>ALTERNATIVA B – INCORRETA – de acordo com o</p><p>artigo 54.1 da CACH, são 6 anos, admitida uma</p><p>reeleição:</p><p>1. Os juízes da Corte serão eleitos por um período de 6</p><p>anos e só poderão ser reeleitos uma vez. O mandato de</p><p>três dos juízes designados na primeira eleição expirará</p><p>ao cabo de três anos. Imediatamente depois da referida</p><p>eleição, determinar-se-ão por sorteio, na Assembleia</p><p>Geral, os nomes desses três juízes.</p><p>ALTERNATIVA C – INCORRETA – de acordo com o</p><p>artigo 56 da CADH, são 5 juízes:</p><p>Artigo 56 - O quórum para as deliberações da Corte é</p><p>constituído por cinco juízes.</p><p>ALTERNATIVA D – INCORRETA – de acordo com o</p><p>artigo 52.1 da CADH, são 7 juízes:</p><p>Artigo 52 1. A Corte compor-se-á de 7 juízes, nacionais</p><p>dos Estados membros da Organização, eleitos a título</p><p>pessoal dentre juristas da mais alta autoridade moral, de</p><p>reconhecida competência em matéria de direitos</p><p>humanos, que reúnam as condições requeridas para o</p><p>exercício das mais elevadas funções judiciais, de acordo</p><p>com a lei do Estado do qual sejam nacionais, ou do</p><p>Estado que os propuser como candidatos.</p><p>ALTERNATIVA E – CORRETA – trata-se da literalidade</p><p>do artigo 57 da CADH:</p><p>Artigo 57 - A Comissão comparecerá em todos os casos</p><p>perante a Corte.</p><p>Pelo exposto, o gabarito é a letra E.</p><p>Noções de Direito Administrativo</p><p>41. Assinale a alternativa que contém apenas princípios</p><p>expressos do direito administrativo, conforme o artigo 37</p><p>da Constituição Federal de 1988.</p><p>A) Legalidade, impessoalidade e eficiência.</p><p>B) Pessoalidade, publicidade e proporcionalidade.</p><p>C) Moralidade, legalidade e segurança jurídica.</p><p>D) Especialidade, moralidade e eficiência.</p><p>E) Interesse público, legalidade e impessoalidade.</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>22</p><p>Gabarito: A</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a questão trata dos princípios do direito</p><p>administrativo. Os princípios expressos estão no artigo</p><p>37 da CF/88:</p><p>Art. 37. A administração pública direta e indireta de</p><p>qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito</p><p>Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de</p><p>legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e</p><p>eficiência e, também, ao seguinte: [...]</p><p>Como podemos ver, os demais princípios são implícitos,</p><p>razão pela qual o gabarito é a letra A.</p><p>42. Entidade sem fins lucrativos, criada em virtude de</p><p>autorização legislativa, para o desenvolvimento de</p><p>atividades que não exijam execução por órgãos ou</p><p>entidades de direito público, com autonomia</p><p>administrativa, patrimônio próprio gerido pelos</p><p>respectivos órgãos de direção, e funcionamento</p><p>custeado por recursos da União e de outras fontes.</p><p>O texto acima trata do seguinte ente da Administração</p><p>Indireta:</p><p>A) Autarquia.</p><p>B) Empresa Pública.</p><p>C) Fundação Pública.</p><p>D) Sociedade de Economia Mista.</p><p>E) Consórcio Público.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a questão trata dos entes da Administração</p><p>Pública, mais especificamente da Fundação Pública.</p><p>Vejamos a análise das assertivas.</p><p>ALTERNATIVA A – INCORRETA – autarquia consiste</p><p>em serviço autônomo, criado por lei, com personalidade</p><p>jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar</p><p>atividades típicas da Administração Pública, que</p><p>requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão</p><p>administrativa e financeira descentralizada.</p><p>ALTERNATIVA B – INCORRETA – empresa pública</p><p>consiste em entidade, com patrimônio próprio e capital</p><p>exclusivo público, criado por lei para a exploração de</p><p>atividade econômica que o Governo seja levado a</p><p>exercer por força de contingência ou de conveniência</p><p>administrativa, podendo revestir-se de qualquer das</p><p>formas admitidas em direito.</p><p>ALTERNATIVA C – CORRETA – de fato, a fundação</p><p>pública se trata de entidade sem fins lucrativos, criada em</p><p>virtude de autorização legislativa, para o</p><p>desenvolvimento de atividades que não exijam execução</p><p>por órgãos ou entidades de direito público, com</p><p>autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos</p><p>respectivos órgãos de direção, e funcionamento</p><p>custeado por recursos da União e de outras fontes.</p><p>ALTERNATIVA D – INCORRETA – sociedade de</p><p>economia mista consiste em entidade criada por lei para</p><p>a exploração de atividade econômica, sob a forma de</p><p>sociedade anônima, cujas ações com direito a voto</p><p>pertençam em sua maioria ao poder público ou à</p><p>entidade da Administração Indireta.</p><p>ALTERNATIVA E – INCORRETA – consórcio público é</p><p>uma espécie de contrato firmado entre entes da</p><p>federação para realização de objetivos de interesse</p><p>comum, em geral, prestação de algum serviço público.</p><p>Pelo exposto, o gabarito é a letra C.</p><p>43. Assinale a alternativa correta de acordo com os atos</p><p>administrativos e o entendimento dos Tribunais</p><p>Superiores.</p><p>A) Revogação ou anulação, pelo Poder Executivo, de</p><p>aposentadoria, ou qualquer outro ato aprovado pelo</p><p>Tribunal de Contas, produz efeitos antes de aprovada por</p><p>aquele tribunal, ressalvada a competência revisora do</p><p>Judiciário.</p><p>B) Praticado o ato por autoridade, no exercício de</p><p>competência delegada, contra ela cabe o mandado de</p><p>segurança ou a medida judicial.</p><p>C) A Administração Pública não pode declarar a nulidade</p><p>dos seus próprios atos.</p><p>D) A Administração não pode anular seus próprios atos</p><p>quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque</p><p>deles se originam direitos.</p><p>E) A competência é um atributo do ato administrativo.</p><p>Gabarito: B</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a questão trata dos atos administrativos e do</p><p>entendimento dos Tribunais Superiores. Vejamos a</p><p>análise das assertivas.</p><p>ALTERNATIVA A – INCORRETA – de acordo com a</p><p>Súmula 6 do STF, não produz efeitos antes de aprovada</p><p>por aquele tribunal, ressalvada a competência revisora</p><p>do Judiciário:</p><p>Súmula 06 do STF – Revogação ou anulação, pelo Poder</p><p>Executivo, de aposentadoria, ou qualquer outro ato</p><p>aprovado pelo Tribunal de Contas, não produz efeitos</p><p>antes de aprovada por aquele tribunal, ressalvada a</p><p>competência revisora do Judiciário.</p><p>ALTERNATIVA B – CORRETA – trata-se da literalidade</p><p>da Súmula 510 do STF:</p><p>Súmula 510 do STF – Praticado o ato por autoridade, no</p><p>exercício de competência delegada, contra ela cabe o</p><p>mandado de segurança ou a medida judicial.</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA</p><p>1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>23</p><p>ALTERNATIVA C – INCORRETA – de acordo com a</p><p>Súmula 346 do STF, a Administração pode:</p><p>Súmula 346 do STF – A Administração Pública pode</p><p>declarar a nulidade dos seus próprios atos.</p><p>ALTERNATIVA D – INCORRETA – de acordo com a</p><p>Súmula 473 do STF, a Administração pode anular porque</p><p>deles não se originam direitos:</p><p>Súmula 473 do STF – A Administração pode anular seus</p><p>próprios atos quando eivados de vícios que os tornam</p><p>ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-</p><p>los, por motivo de conveniência ou oportunidade,</p><p>respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos</p><p>os casos, a apreciação judicial.</p><p>ALTERNATIVA E – INCORRETA – a competência é um</p><p>requisito/elemento do ato.</p><p>BIZU: Requisitos/elementos do ato – COFIFOMOB</p><p>- Competência</p><p>- Finalidade</p><p>- Forma</p><p>- Motivo</p><p>- Objeto</p><p>Atributos/características do ato – PATI</p><p>- Presunção de legitimidade</p><p>- Autoexecutoriedade</p><p>- Tipicidade</p><p>- Imperatividade</p><p>Pelo exposto, o gabarito é a letra B.</p><p>44. É uma sociedade de economia mista:</p><p>A) Caixa Econômica Federal.</p><p>B) Infraero.</p><p>C) Correios.</p><p>D) Embrapa.</p><p>E) Petrobrás.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a questão trata da sociedade de economia</p><p>mista, que é uma entidade dotada de personalidade</p><p>jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração</p><p>de atividade econômica, sob a forma de Sociedade</p><p>Anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em</p><p>sua maioria à União ou à entidade da Administração</p><p>Indireta.</p><p>BIZU: Será constituída sob a forma de sociedade</p><p>anônima.</p><p>Difere-se da Empresa Pública, que é a entidade dotada</p><p>de personalidade jurídica de direito privado, com</p><p>patrimônio próprio e capital exclusivo da entidade</p><p>federativa, criada por lei para a exploração de atividade</p><p>econômica que o Governo seja levado a exercer por força</p><p>de contingência ou de conveniência administrativa,</p><p>podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas no</p><p>Direito.</p><p>BIZU: Admitida, em regra, qualquer forma societária.</p><p>Vejamos a análise das assertivas.</p><p>ALTERNATIVA A – INCORRETA – trata-se de uma</p><p>Empresa Pública.</p><p>ALTERNATIVA B – INCORRETA – trata-se de uma</p><p>Empresa Pública.</p><p>ALTERNATIVA C – INCORRETA – trata-se de uma</p><p>Empresa Pública.</p><p>ALTERNATIVA D – INCORRETA – trata-se de uma</p><p>Empresa Pública.</p><p>ALTERNATIVA E – CORRETA – a Petrobrás é uma</p><p>sociedade de economia mista.</p><p>Pelo exposto, o gabarito é a letra E.</p><p>45. Assinale a alternativa correta de acordo com a</p><p>temática da Responsabilidade Civil do Estado.</p><p>A) A responsabilidade de Sociedade de Economia Mista</p><p>e Empresas Públicas que não prestam serviço público,</p><p>ou seja, exploradoras de atividade econômica, é objetiva.</p><p>B) A responsabilidade das pessoas jurídicas de direito</p><p>privado prestadoras de serviço público é subjetiva.</p><p>C) O direito de regresso é objetivo.</p><p>D) A responsabilidade do Estado é objetiva. Não</p><p>depende de demonstração de culpa, basta a presença do</p><p>ato, nexo causal e do dano sofrido. Seja de forma dolosa,</p><p>seja de forma culposa (negligência, imprudência ou</p><p>imperícia), o Estado responde.</p><p>E) Os atos da vida privada do agente público ensejam a</p><p>responsabilidade objetiva do Estado.</p><p>Gabarito: D</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a questão trata da Responsabilidade da</p><p>Administração Pública. Vejamos a análise das assertivas.</p><p>ALTERNATIVA A – INCORRETA – A responsabilidade</p><p>de Sociedade de Economia Mista e Empresas Públicas</p><p>que não prestam serviço público, ou seja, exploradoras</p><p>de atividade econômica, é subjetiva, reguladas pelas</p><p>normas do direito civil ou legislação empresarial própria.</p><p>Respondem da mesma forma que respondem as demais</p><p>pessoas privadas.</p><p>ALTERNATIVA B – INCORRETA – A responsabilidade</p><p>das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de</p><p>serviço público é objetiva (Sociedade de Economia Mista,</p><p>Empresas Públicas, Empresas públicas subsidiárias,</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>24</p><p>Consórcios Públicos e Concessionárias e</p><p>Permissionárias de serviço público).</p><p>ALTERNATIVA C – INCORRETA – O direito de regresso</p><p>é subjetivo, ou seja, o Estado deve promover uma ação</p><p>contra o agente público e provar que esse agiu com dolo</p><p>ou culpa, isso porque a responsabilidade do servidor</p><p>perante o Estado é subjetiva.</p><p>ALTERNATIVA D – CORRETA – de fato, a</p><p>responsabilidade do Estado é objetiva. Não depende de</p><p>demonstração de culpa, basta a presença do ato, nexo</p><p>causal e do dano sofrido. Seja de forma dolosa, seja de</p><p>forma culposa (negligência, imprudência ou imperícia), o</p><p>Estado responde.</p><p>ALTERNATIVA E – INCORRETA – O agente público</p><p>deve atuar nessa qualidade para ser caracterizada a</p><p>responsabilidade do Estado. Atos da vida privada,</p><p>obviamente, não ensejam tal responsabilidade. No</p><p>entanto, excepcionalmente, pode ser que a atuação na</p><p>vida privada seja decorrente da função pública exercida,</p><p>por exemplo, policial sem estar em serviço e que se</p><p>identifica como tal e usa de suas prerrogativas para</p><p>cometer abuso de autoridade ou usa a arma da</p><p>corporação para cometer ilícito.</p><p>Pelo exposto, o gabarito é a letra D.</p><p>46. Não é uma excludente de responsabilidade civil do</p><p>Estado:</p><p>A) Força maior.</p><p>B) Caso fortuito.</p><p>C) Culpa concorrente.</p><p>D) Culpa exclusiva da vítima.</p><p>E) Fato exclusivo de terceiro.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a questão trata das causas excludentes de</p><p>responsabilidade do Estado. Vejamos a análise das</p><p>assertivas.</p><p>ALTERNATIVA A – INCORRETA – é uma causa</p><p>excludente de responsabilidade do Estado. Trata-se de</p><p>acontecimento natural imprevisível, inevitável e estranho</p><p>à vontade das partes. Exemplo: eventos da natureza.</p><p>ALTERNATIVA B – INCORRETA – é uma causa</p><p>excludente de responsabilidade do Estado. Trata-se de</p><p>acontecimento imprevisível, mas decorrente de ato</p><p>humano.</p><p>ALTERNATIVA C – CORRETA – não se trata de</p><p>excludente de responsabilidade civil do Estado e sim de</p><p>uma atenuante.</p><p>Na culpa concorrente, há uma “concorrência de causas</p><p>ou de culpas” da vítima e do Estado.</p><p>ALTERNATIVA D – INCORRETA – é uma causa</p><p>excludente de responsabilidade do Estado. Nesse caso o</p><p>particular é responsável integral pelo evento danoso.</p><p>ALTERNATIVA E – INCORRETA – é uma causa</p><p>excludente de responsabilidade do Estado, em regra.</p><p>Exemplo: usuário de transporte público morre baleado</p><p>durante um assalto no ônibus.</p><p>Pelo exposto, o gabarito é a letra C.</p><p>Noções de Direito Penal</p><p>47. A extinção da própria vida já foi objeto de</p><p>sancionamento penal em diversos países. Esclarece</p><p>Galdino Siqueira (Tratado, tomo III, p. 68) que o direito</p><p>romano punia com confisco de bens o ato de suicidar-se</p><p>para fugir a uma acusação ou à pena por outro delito. A</p><p>mesma pena foi aplicada na França. O confisco -</p><p>segundo o autor - persistia na Inglaterra no início do</p><p>século XX, desde que o suicídio não fosse efeito de uma</p><p>desordem mental provada. Tendo por base o confisco de</p><p>bens outrora pertencentes ao suicida - que tem herdeiros</p><p>- como forma de punição penal, é correto afirmar que</p><p>responsabilização de terceiros pela conduta de alguém</p><p>viola o princípio penal denominado:</p><p>A) Individualização da pena.</p><p>B) Taxatividade.</p><p>C) Intranscendência.</p><p>D) Ofensividade.</p><p>E) Humanidade.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A) Errada. Caveira, o princípio da individualização da</p><p>pena está expressamente previsto no art. 5º, XLVI, da</p><p>Constituição Federal. De acordo com Cleber Masson,</p><p>repousa no princípio da justiça, segundo o qual se deve</p><p>distribuir a cada indivíduo o que lhe cabe, de acordo com</p><p>as circunstâncias específicas do seu comportamento – o</p><p>que, em matéria penal, significa a aplicação da pena</p><p>levando em conta não a norma penal em abstrato, mas,</p><p>especialmente, os aspectos subjetivos e objetivos do</p><p>crime. Portanto,</p><p>deve-se respeitar a proporção entre a</p><p>conduta praticada e a pessoa do autor. Dessa forma, não</p><p>pode haver uma padronização para todos aqueles que</p><p>cometem determinado crime, mas sim uma consideração</p><p>das circunstâncias específicas de cada fato e</p><p>a individualização da pena para cada agente.</p><p>Constituição Federal:</p><p>XLVI - a lei regulará a individualização da pena e</p><p>adotará, entre outras, as seguintes:</p><p>a) privação ou restrição da liberdade;</p><p>b) perda de bens;</p><p>c) multa;</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>25</p><p>d) prestação social alternativa;</p><p>e) suspensão ou interdição de direitos.</p><p>B) Errada. O princípio da taxatividade informa que a lei</p><p>penal deve ser precisa, prevendo exatamente aquilo que</p><p>é considerado infração penal. O fundamento jurídico de</p><p>uma lei ordena que ela seja taxativa, certa e</p><p>determinada. Portanto, não se pode criar uma lei penal</p><p>aberta e vaga, pois esse tipo de lei é típico de governos</p><p>ditatoriais.</p><p>C) Correta. O Princípio intranscendência da pena ou da</p><p>Personalidade informa que a pena não pode passar da</p><p>pessoa do condenado. Está previsto no artigo 5º, inciso</p><p>XLV, da Constituição:</p><p>XLV - nenhuma pena passará da pessoa do</p><p>condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a</p><p>decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei,</p><p>estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até</p><p>o limite do valor do patrimônio transferido.</p><p>Caveira, conforme ensina Cleber Masson, ninguém</p><p>pode ser responsabilizado por fato cometido por</p><p>terceira pessoa. Consequentemente, a pena não pode</p><p>passar da pessoa do condenado.</p><p>D) Errada. Caveira, o princípio da ofensividade ou</p><p>lesividade informa que não há infração penal quando a</p><p>conduta não tiver oferecido ao menos perigo de lesão ao</p><p>bem jurídico alheio.</p><p>E) Errada. O princípio da humanidade defende a</p><p>inconstitucionalidade de criação de tipos penais ou a</p><p>cominação de penas que violam a incolumidade física ou</p><p>moral de alguém. Exemplo: proibição de penas de</p><p>torturas, desumanas ou degradantes.</p><p>48. No conceito tripartido, crime é também o fato típico e</p><p>ilícito, praticado por um agente culpável. Acerca desse</p><p>conceito, assinale corretamente:</p><p>A) A exigibilidade de conduta diversa é um dos elementos</p><p>da tipicidade.</p><p>B) O furto famélico não é considerado crime, excluindo,</p><p>nesse caso, a tipicidade material da conduta.</p><p>C) No ordenamento jurídico brasileiro, é possível ocorrer</p><p>a legítima defesa real recíproca. Por outro lado, não se</p><p>admite a legítima defesa sucessiva.</p><p>D) Considera-se em estado de necessidade quem pratica</p><p>o fato para salvar de perigo atual ou iminente, que não</p><p>provocou por sua vontade, nem podia de outro modo</p><p>evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas</p><p>circunstâncias, não era razoável exigir-se</p><p>E) De acordo com a doutrina majoritária, o consentimento</p><p>do ofendido é atualmente aceito como causa supralegal</p><p>de exclusão de ilicitude.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A) Errada. Caveira, a Exigibilidade de conduta diversa</p><p>é um dos elementos da culpabilidade, só se pode</p><p>reprovar a conduta de quem tinha condições, ao tempo</p><p>do fato, de agir de modo diverso. Caso não seja possível</p><p>exigir do sujeito um comportamento diferente, sua ação</p><p>ou omissão não é reprovável e, deste modo, fica afastada</p><p>a sua culpabilidade. Vamos revisar os elementos que</p><p>compõem a culpabilidade:</p><p>IMPUTABILIDADE: doença mental; embriaguez</p><p>acidental completa; menoridade.</p><p>POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE: Erro de</p><p>proibição inevitável (ou escusável).</p><p>EXIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA: Coação moral</p><p>irresistível; obediência hierárquica à ordem não</p><p>manifestamente ilegal.</p><p>B) Errada. Negativo, caveira, de acordo com a doutrina,</p><p>não se pune o furto quando praticado para saciar a fome</p><p>(furto famélico). Todavia, o furto famélico exclui a</p><p>ILICITUDE da conduta, por meio do (Estado de</p><p>Necessidade).</p><p>C) Errada. Caveira, a legítima defesa real pressupõe uma</p><p>agressão injusta. De acordo com Cleber Masson, não é</p><p>possível, pois o pressuposto da legítima defesa é a</p><p>existência de uma agressão injusta. E, se a agressão de</p><p>um dos envolvidos é injusta, automaticamente a reação</p><p>do outro será justa, pois continuará uma simples atitude</p><p>de defesa. Consequentemente, apenas este último</p><p>estará protegido pela causa de exclusão de ilicitude da</p><p>legítima defesa. Por outro lado, a legítima defesa</p><p>sucessiva é permitida. Ocorre a legítima defesa</p><p>sucessiva quando alguém reage, por exemplo, contra o</p><p>excesso de legítima defesa. Veja este exemplo</p><p>mencionado por Cleber Masson: “A” profere palavras de</p><p>baixo calão contra “B”, o qual, para calá-lo, desfere-lhe</p><p>um soco. Em seguida, com “A” já em silêncio, “B”</p><p>continua a agredi-lo fisicamente, autorizando o emprego</p><p>de força física pelo primeiro para defender-se. É possível</p><p>essa legítima defesa, pois o excesso sempre representa</p><p>uma agressão injusta.</p><p>Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando</p><p>moderadamente dos meios necessários, repele injusta</p><p>agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.</p><p>Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no</p><p>caput deste artigo, considera-se também em legítima</p><p>defesa o agente de segurança pública que repele</p><p>agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém</p><p>durante a prática de crimes.</p><p>D) Errada. Para ocorrer o Estado de Necessidade, o</p><p>perigo deve ser ATUAL, apenas. Observe que o perigo</p><p>atual, de acordo com Cleber Masson, é a exposição do</p><p>bem jurídico a uma situação de probabilidade de dano.</p><p>Sua origem pode vir de um fato da natureza ( Ex: uma</p><p>inundação, subtraindo o agente um barco para</p><p>sobreviver), de seres irracionais (ex: ataque de um cão</p><p>raivoso) ou mesmo de uma atividade humana (Ex:</p><p>motorista que dirige em excesso de velocidade atropela</p><p>um transeunte, com o objetivo de chegar rapidamente a</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>26</p><p>um hospital e socorrer um enfermo que se encontra no</p><p>interior do veículo.</p><p>Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem</p><p>pratica o fato para salvar de perigo atual, que não</p><p>provocou por sua vontade, nem podia de outro modo</p><p>evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas</p><p>circunstâncias, não era razoável exigir-se.</p><p>§ 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem</p><p>tinha o dever legal de enfrentar o perigo.</p><p>§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do</p><p>direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a</p><p>dois terços.</p><p>E) Correta. Cleber Masson ensina que o consentimento</p><p>do ofendido, entendido como a anuência do titular do</p><p>bem jurídico ao fato praticado por alguém, é atualmente</p><p>aceito como causa supralegal de exclusão da</p><p>ilicitude. O consentimento do ofendido como tipo penal</p><p>permissivo tem aplicabilidade restrita aos delitos em que</p><p>o único titular do bem ou interesse juridicamente</p><p>protegido é a pessoa que aquiesce (“acordo” ou</p><p>“consentimento”) e que pode livremente dele dispor. De</p><p>uma maneira geral, estes delitos podem ser incluídos em</p><p>quatro grupos diversos: delitos contra o patrimônio;</p><p>delitos contra a integridade física; delitos contra a honra</p><p>e delitos contra a liberdade individual.</p><p>49. São elementos caracterizadores do concurso de</p><p>pessoas (coautoria e participação em sentido estrito),</p><p>entre outros:</p><p>A) Acordo de vontades entre os agentes e relevância</p><p>causal das condutas.</p><p>B) Pluralidade de agentes e acordo de vontades entre os</p><p>agentes.</p><p>C) Liame subjetivo e pluralidade de infrações penais.</p><p>D) Liame subjetivo e relevância causal das condutas.</p><p>E) Pluralidade de agentes e pluralidade de infrações</p><p>penais.</p><p>Gabarito: D</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>física</p><p>ou mental.</p><p>E) Errada. Caveira, a assertiva, apenas, inverteu o termo</p><p>(homicídio culposo por “doloso” e homicídio doloso por</p><p>“culposo”). Pode ser bobagem, mas no dia da sua prova,</p><p>com o cansaço e todas as adversidades, você pode</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>28</p><p>vacilar, então, estamos te alertando desde agora. FIQUE</p><p>ATENTO A CADA QUESTÃO.</p><p>Aumento de pena</p><p>§ 4º No HOMICÍDIO CULPOSO, a pena é AUMENTADA</p><p>de 1/3 (um terço), se o crime RESULTA de</p><p>inobservância de regra técnica de profissão, arte ou</p><p>ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro</p><p>à vítima, não procura diminuir as consequências do seu</p><p>ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo</p><p>DOLOSO O HOMICÍDIO, a pena é AUMENTADA de 1/3</p><p>(um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor</p><p>de 14(quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.</p><p>51. Acerca dos crimes contra o patrimônio, assinale a</p><p>alternativa correta:</p><p>A) A majorante do repouso noturno, que aumenta em 1/3</p><p>a pena do furto, só se aplica quando o crime é praticado</p><p>durante o repouso noturno em residência habitada.</p><p>B) A adulteração do medidor de energia elétrica para</p><p>registrar consumo inferior e gerar pagamento menor pelo</p><p>consumidor configura o delito de furto mediante fraude.</p><p>C) Há crime de roubo qualificado, caso a vítima esteja em</p><p>serviço de transporte de valores e o agente conheça tal</p><p>circunstância.</p><p>D) O crime de receptação só é punido a título de dolo.</p><p>E) O roubo impróprio só admite violência própria.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A) Errada. Negativo, caveira, muita atenção. De acordo</p><p>com o entendimento dos Tribunais Superiores, a</p><p>majorante prevista no §1° do artigo 155, que aumenta em</p><p>1/3 a pena do furto, não se limita a casos de furto em</p><p>residência habitada. Essa majorante será aplicada</p><p>sempre que o furto ocorrer durante o período de</p><p>repouso noturno, independentemente do local da</p><p>ocorrência do crime (residência habitada,</p><p>estabelecimento comercial, via pública, residência</p><p>desabitada ou em veículos). O repouso noturno</p><p>compreende o período em que a população se recolhe</p><p>para descansar, devendo o julgador atentar-se às</p><p>características do caso concreto.</p><p>- A situação de repouso está configurada quando</p><p>presente a condição de sossego/tranquilidade do período</p><p>da noite, caso em que, em razão da diminuição ou</p><p>precariedade de vigilância dos bens, ou, ainda, da menor</p><p>capacidade de resistência da vítima, facilita-se a</p><p>concretização do crime.</p><p>- São irrelevantes os fatos de as vítimas estarem, ou não,</p><p>dormindo no momento do crime, ou o local de sua</p><p>ocorrência, em estabelecimento comercial, via pública,</p><p>residência desabitada ou em veículos, bastando que o</p><p>furto ocorra, obrigatoriamente, à noite e em situação de</p><p>repouso.</p><p>REsp 1.979.989-RS, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik,</p><p>Terceira Seção, por unanimidade, julgado em</p><p>22/06/2022. (Tema 1144)</p><p>B) Errada. Caveira, a adulteração do medidor de energia</p><p>elétrica para registrar consumo inferior e gerar</p><p>pagamento menor pelo consumidor configura o delito de</p><p>ESTELIONATO. De acordo com a doutrina e o</p><p>entendimento recente do STJ, o agente que realiza essa</p><p>conduta se vale de um ardil, uma fraude, para enganar a</p><p>concessionária do serviço de energia elétrica e pagar</p><p>menos do que efetivamente consumiu. Nessa</p><p>situação, não ocorre uma subtração da coisa alheia, que</p><p>é o elemento central do furto, mas sim uma fraude na</p><p>contabilização do consumo, caracterizando o estelionato.</p><p>Já a subtração direta de energia elétrica do poste,</p><p>conhecida como "gato", configura o delito de furto</p><p>mediante fraude.</p><p>No estelionato, o agente ativo utiliza de uma fraude para</p><p>manter a vítima em erro, dessa forma, a própria vítima</p><p>entrega o bem jurídico (no caso da assertiva, a própria</p><p>concessionária entrega a energia elétrica).</p><p>No furto mediante fraude, o agente utiliza uma fraude</p><p>para reduzir a vigilância da vítima sobre o bem, e o</p><p>próprio agente ativo o subtrai.</p><p>Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia</p><p>móvel:</p><p>Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.</p><p>Furto qualificado</p><p>§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e</p><p>multa, se o crime é cometido:</p><p>I - com destruição ou rompimento de obstáculo à</p><p>subtração da coisa;</p><p>II - com abuso de confiança, ou mediante fraude,</p><p>escalada ou destreza;</p><p>III - com emprego de chave falsa;</p><p>IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.</p><p>Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita,</p><p>em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em</p><p>erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio</p><p>fraudulento:</p><p>Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de</p><p>quinhentos mil réis a dez contos de réis.</p><p>C) Errada. Não se trata de uma qualificadora, mas sim de</p><p>um caso de aumento de pena.</p><p>Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para</p><p>outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa,</p><p>ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à</p><p>impossibilidade de resistência:</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>29</p><p>Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.</p><p>§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de</p><p>subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou</p><p>grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime</p><p>ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.</p><p>§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até</p><p>metade:</p><p>II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;</p><p>III - se a vítima está em serviço de transporte de</p><p>valores e o agente conhece tal circunstância.</p><p>IV - se a subtração for de veículo automotor que</p><p>venha a ser transportado para outro Estado ou para o</p><p>exterior;</p><p>V - se o agente mantém a vítima em seu poder,</p><p>restringindo sua liberdade.</p><p>VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou</p><p>de acessórios que, conjunta ou isoladamente,</p><p>possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.</p><p>VII - se a violência ou grave ameaça é exercida</p><p>com emprego de arma branca;</p><p>§ 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços):</p><p>I – se a violência ou ameaça é exercida com</p><p>emprego de arma de fogo;</p><p>II – se há destruição ou rompimento de obstáculo</p><p>mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo</p><p>que cause perigo comum.</p><p>§ 2º-B. Se a violência ou grave ameaça é exercida</p><p>com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido,</p><p>aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo.</p><p>§ 3º Se da violência resulta:</p><p>I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7</p><p>(sete) a 18 (dezoito) anos, e multa;</p><p>II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30</p><p>(trinta) anos, e multa.</p><p>D) Errada. Negativo, caveira, o código penal previu a</p><p>modalidade culposa. Ocorre quando o agente age com</p><p>imprudência, adquirindo um bem em circunstâncias fora</p><p>do comum, sem atentar para o fato de que é bem</p><p>provável que seja produto de crime.</p><p>Vejamos abaixo:</p><p>Art.180:</p><p>§ 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza</p><p>ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela</p><p>condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por</p><p>meio criminoso.</p><p>E) Correta. Caveira, o roubo próprio pode ser praticado</p><p>mediante violência própria e violência imprópria. Porém,</p><p>de acordo a doutrina majoritária, o roubo impróprio só</p><p>admite violência própria. Vejamos abaixo as suas</p><p>diferenças:</p><p>Roubo próprio: Art. 157 -</p><p>Subtrair coisa móvel alheia,</p><p>para si ou para outrem, mediante grave ameaça</p><p>(violência própria) ou violência a pessoa (violência</p><p>própria), ou depois de havê-la, por qualquer meio,</p><p>reduzido à impossibilidade de resistência (violência</p><p>imprópria).</p><p>Roubo impróprio ou por aproximação: Na mesma</p><p>pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa,</p><p>emprega violência contra pessoa (Violência própria) ou</p><p>grave ameaça (Violência própria), a fim de assegurar a</p><p>impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou</p><p>para terceiro (é o furto que se tornou um roubo).</p><p>Violência própria: consistente no emprego da força</p><p>física ou do constrangimento físico sobre a vítima.</p><p>Violência imprópria: é a redução da vítima à</p><p>possibilidade de resistência. Exemplo: um agente</p><p>emprega um sonífero no copo de bebida da vítima, para</p><p>subtrair o seu celular.</p><p>52. Consoante a Lei de Tortura (Lei n° 9.455/1997),</p><p>assinale a alternativa correta.</p><p>A) O crime de tortura é inafiançável e suscetível de graça</p><p>ou anistia.</p><p>B) Se o crime é cometido contra criança, gestante,</p><p>portador de deficiência, adolescente ou maior de 70</p><p>(setenta) anos, aumenta-se a pena um sexto até a</p><p>metade.</p><p>C) A condenação pela prática do crime de tortura</p><p>acarretará a perda do cargo, função ou emprego público</p><p>e a interdição para seu exercício pelo triplo do prazo da</p><p>pena aplicada.</p><p>D) A Lei de Tortura aplica-se ainda quando o crime não</p><p>tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima</p><p>brasileira ou encontrando-se o agente em local sob</p><p>jurisdição brasileira.</p><p>E) O condenado por crime previsto na Lei de Tortura, via</p><p>de regra, iniciará o cumprimento da pena em regime</p><p>semiaberto.</p><p>Gabarito: D</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A) Errada. O crime de tortura é inafiançável e</p><p>INSUSCENTÍVEL de graça ou anistia. Outro ponto,</p><p>caveira, o crime de tortura é PRESCRITÍVEL.</p><p>Art. 5º, XLIII, da CF: a lei considerará crimes</p><p>inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática</p><p>da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins,</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>30</p><p>o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por</p><p>eles respondendo os mandantes, os executores e os que,</p><p>podendo evitá-los, se omitirem.</p><p>B) Errada. Caveira, não é maior de 70 (setenta) anos,</p><p>mas sim maior de 60 (sessenta) anos.</p><p>Art.1º. § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:</p><p>I - se o crime é cometido por agente público;</p><p>II – se o crime é cometido contra criança, gestante,</p><p>portador de deficiência, adolescente ou maior de 60</p><p>(sessenta) anos;</p><p>III - se o crime é cometido mediante sequestro.</p><p>C) Errada. A perda do cargo, função ou emprego público</p><p>e a interdição para seu exercício é pelo DOBRO DO</p><p>PRAZO da pena aplicada. Esse dispositivo é o carro</p><p>chefe das bancas de concurso (qualquer banca) sempre</p><p>cobra esse dispositivo. A condenação por crime de</p><p>tortura tem um efeito extrapenal administrativo quando</p><p>o agente do crime é funcionário público. Nesse caso, o</p><p>funcionário público condenado perderá seu cargo,</p><p>função ou emprego e ficará proibido de exercê-lo</p><p>novamente pelo período equivalente ao dobro da pena</p><p>imposta.</p><p>Tanto o Supremo Tribunal Federal (STF) quanto o</p><p>Superior Tribunal de Justiça (STJ) já decidiram que esse</p><p>efeito decorre automaticamente da condenação, ou</p><p>seja, não é necessária uma determinação específica</p><p>adicional para que essa penalidade seja aplicada.</p><p>Art. 1º. § 5º A condenação acarretará a perda do cargo,</p><p>função ou emprego público e a interdição para seu</p><p>exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.</p><p>D) Correta. Caveira, o artigo 2º da Lei de Tortura</p><p>(9.455/1997) estabelece que as disposições dessa lei</p><p>também podem ser aplicadas mesmo quando o crime</p><p>não foi cometido em território nacional, desde que sejam</p><p>atendidos dois critérios: a vítima do crime é brasileira;</p><p>o agente que cometeu o crime se encontra em um local</p><p>sob jurisdição brasileira, onde a lei brasileira é, em</p><p>geral, aplicável. Essa abrangência extraterritorial visa</p><p>garantir a proteção e aplicação da Lei de Tortura em</p><p>casos envolvendo vítimas brasileiras ou agente em</p><p>território sob a jurisdição brasileira, mesmo que o crime</p><p>tenha ocorrido fora do país.</p><p>Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o</p><p>crime não tenha sido cometido em território nacional,</p><p>sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em</p><p>local sob jurisdição brasileira.</p><p>E) Errada. Via de regra, iniciará o cumprimento da pena</p><p>em regime fechado. Muita atenção, caveira, tanto o</p><p>Superior Tribunal de Justiça (STJ) quanto o Supremo</p><p>Tribunal Federal entendem que não é obrigatório que o</p><p>condenado por crime de tortura inicie o cumprimento da</p><p>pena em regime fechado. Esse posicionamento está</p><p>relacionado aos crimes hediondos e equiparados,</p><p>incluindo o crime de tortura. Portanto, os Tribunais</p><p>Superiores têm reconhecido que a imposição automática</p><p>do regime fechado para todos os crimes hediondos e</p><p>equiparados, sem considerar as circunstâncias</p><p>individuais do caso, pode ser considerada</p><p>inconstitucional.</p><p>53. Acerca dos dispositivos legais pertinentes à Lei dos</p><p>Crimes Hediondos (8.072/1990), assinale a alternativa</p><p>correta.</p><p>A) Os crimes hediondos são inafiançáveis e</p><p>imprescritíveis.</p><p>B) Caso três pessoas associadas, com divisão de tarefas,</p><p>subtraiam substância explosiva, estará configurado crime</p><p>hediondo.</p><p>C) O homicídio simples, na forma tentada, inclui-se entre</p><p>os crimes hediondos, se praticado em atividade típica de</p><p>grupo de extermínio.</p><p>D) São considerados hediondos, nas formas tentadas ou</p><p>consumadas, os crimes de homicídio simples, latrocínio,</p><p>estupro e induzimento ao suicídio.</p><p>E) No crime de genocídio, a prisão temporária deverá ser</p><p>decretada pelo prazo de cinco dias, prorrogável por igual</p><p>período.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A) Errada. Cuidado, os crimes hediondos são</p><p>PRESCRÍTÍVEIS. Os crimes que são imprescritíveis são:</p><p>Racismo e a ação de grupos armados, civis ou</p><p>militares, contra a ordem constitucional e o Estado</p><p>Democrático</p><p>Art.5º. XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e</p><p>insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o</p><p>tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o</p><p>terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por</p><p>eles respondendo os mandantes, os executores e os que,</p><p>podendo evitá-los, se omitirem.</p><p>B) Errada. Caveira, o Brasil adotou o sistema Legal para</p><p>definir o que é crime Hediondo, ou seja, temos um rol</p><p>taxativo (numerus clausus). Assim, de acordo com a lei</p><p>8.072/1990, o furto praticado mediante emprego de</p><p>explosivo é o único furto hediondo.</p><p>Art. 1º. IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo</p><p>ou de artefato análogo que cause perigo comum (art.</p><p>155, § 4º-A).</p><p>C) Correta. Caveira, O homicídio simples (art. 121 do</p><p>Código Penal), em regra, não é considerado crime</p><p>hediondo. Todavia, caso tenha sido praticado o crime em</p><p>atividade típica de grupo de extermínio, ainda que</p><p>cometido por um só agente, o homicídio será</p><p>considerado hediondo.</p><p>Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes,</p><p>todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>31</p><p>dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou</p><p>tentados:</p><p>I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade</p><p>típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um</p><p>só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos</p><p>I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII e IX);</p><p>D) Errada. Observe, inicialmente, que a assertiva</p><p>generalizou, não são todos os homicídios simples que</p><p>serão considerados hediondos; dessa forma, já daria</p><p>para</p><p>matar a assertiva aí. O crime de induzimento,</p><p>instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação</p><p>também não consta no rol de crimes hediondos.</p><p>E) Errada. O crime de genocídio é considerado hediondo;</p><p>dessa forma, a prisão temporária terá o prazo de 30</p><p>(trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de</p><p>extrema e comprovada necessidade.</p><p>Art.1. Parágrafo único. Consideram-se também</p><p>hediondos, tentados ou consumados:</p><p>I - o crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da</p><p>Lei nº 2.889, de 1º de outubro de 1956;</p><p>§ 4o A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei</p><p>no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes</p><p>previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias,</p><p>prorrogável por igual período em caso de extrema e</p><p>comprovada necessidade.</p><p>54. Quanto à natureza jurídica do art. 28, que trata do</p><p>porte de drogas para consumo pessoal, prevalece no</p><p>Supremo Tribunal Federal o entendimento de que:</p><p>A) Houve uma descriminalização formal e transformação</p><p>em infração sui generis.</p><p>B) Houve uma descriminalização substancial e</p><p>transformação em infração do Direito judicial</p><p>sancionador.</p><p>C) Houve uma descriminalização substancial e</p><p>transformação em infração sui generis.</p><p>D) Houve uma despenalização e descriminalização</p><p>formal e substancial.</p><p>E) Houve uma despenalização e manutenção do status</p><p>de crime.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveira, conforme ensina o doutrinador Gabriel Habib, a</p><p>Lei n° 11.343/06 trouxe uma mudança significativa na</p><p>política criminal em relação ao usuário de drogas. O art.</p><p>28 passou a estabelecer penas como advertência sobre</p><p>os efeitos das drogas, prestação de serviços à</p><p>comunidade e medida educativa de comparecimento a</p><p>programa ou curso educativo, afastando a pena</p><p>privativa de liberdade. O STF entende que, apesar</p><p>dessa alteração, a conduta descrita no artigo ainda é</p><p>considerada crime, ocorrendo apenas uma</p><p>"DESPENALIZAÇÃO" e não descriminalização. Alguns</p><p>autores defendem que a expressão adequada para essa</p><p>mudança seria "descarcerização", pois o tipo ainda prevê</p><p>penas, mas não mais privativas de liberdade. (STF. Info.</p><p>456).</p><p>Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito,</p><p>transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal,</p><p>drogas sem autorização ou em desacordo com</p><p>determinação legal ou regulamentar será submetido às</p><p>seguintes penas:</p><p>I - advertência sobre os efeitos das drogas;</p><p>II - prestação de serviços à comunidade;</p><p>III - medida educativa de comparecimento a programa ou</p><p>curso educativo.</p><p>Portanto o Gabarito correto é a letra “E”.</p><p>Noções de Processo Penal</p><p>55. Acerca dos princípios, normas, fontes e eficácia do</p><p>Processo Penal, assinale a alternativa correta.</p><p>A) A lei processual penal aplicar-se-á imediatamente, o</p><p>que invalida os atos realizados sob a vigência da lei</p><p>anterior.</p><p>B) As fontes formais imediatas ou diretas, também</p><p>chamadas de fontes de produção, referem-se a quem</p><p>tem competência para produzir a norma.</p><p>C) As fontes materiais, também chamadas de fontes de</p><p>produção, referem-se a quem tem competência para</p><p>produzir a norma.</p><p>D) O processo penal reger-se-á, em todo o território</p><p>brasileiro, por este Código, exclusivamente.</p><p>E) No processo penal brasileiro, apesar de inúmeros</p><p>princípios que lhe emprestam um caráter democrático,</p><p>não vigora o princípio do Juiz natural.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A) Errada. Caveira, a lei processual penal, uma vez</p><p>inserida no mundo jurídico, tem aplicação imediata,</p><p>atingindo inclusive os processos que já estão em curso,</p><p>pouco importando se traz ou não situação gravosa ao</p><p>réu. Porém, os atos anteriores já praticados, em</p><p>decorrência do princípio do tempus regit actum,</p><p>continuam válidos. Dessa forma, o sistema processual</p><p>brasileiro adotou o isolamento dos atos processuais.</p><p>CPP: Art. 2º: A lei processual penal aplicar-se-á desde</p><p>logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a</p><p>vigência da lei anterior.</p><p>B) Errada. Negativo, caveira, a assertiva trouxe o</p><p>conceito de fontes materiais. Fonte Formal é a forma</p><p>pela qual o direito se exterioriza. Elas se dividem em</p><p>fontes formais imediatas ou diretas e fontes formais</p><p>mediatas ou indiretas.</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7960.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7960.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7960.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7960.htm</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>32</p><p>Fontes formais imediatas: Constituição Federal, Leis,</p><p>tratados e convenções internacionais.</p><p>Fonte Mediatas: princípios gerais do direito, analogia,</p><p>costumes, doutrina e jurisprudência.</p><p>C) Correta. Caveira, de acordo com Renato Brasileiro, as</p><p>fontes materiais também são chamadas fontes</p><p>substanciais ou fontes de produção. Trata-se de quem</p><p>tem competência para produzir a norma. No âmbito do</p><p>direito processual penal, fonte material por excelência é</p><p>a União, já que o art. 22, I, da CF estabelece a ela</p><p>competir, privativamente, a disciplina dessa ordem de</p><p>matéria. Todavia, excepcionalmente, os Estados poderão</p><p>criar leis que tratem de questões específicas de Processo</p><p>Penal, desde que haja autorização da União por meio de</p><p>Lei Complementar</p><p>D) Errada. Caveira, não é de forma exclusiva, existem</p><p>ressalvas. Vamos analisar.</p><p>Art. 1º O processo penal reger-se-á, em todo o território</p><p>brasileiro, por este Código, ressalvados: (PRINCÍPIO</p><p>DA TERRITORIALIDADE, “LEX FORI” OU “LOCUS</p><p>REGIT ACTUS”)</p><p>I - os tratados, as convenções e regras de direito</p><p>internacional;</p><p>II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da</p><p>República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos</p><p>com os do Presidente da República, e dos ministros do</p><p>Supremo Tribunal Federal, nos crimes de</p><p>responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100);</p><p>III - os processos da competência da Justiça Militar.</p><p>Vamos aprofundar um pouco o assunto com base no</p><p>ensinamento do Doutrinador Renato Brasileiro:</p><p>“Em relação à aplicação da lei no espaço, vigora o</p><p>princípio da absoluta territorialidade da lei processual</p><p>penal. Enquanto à lei penal aplica-se o princípio da</p><p>territorialidade (CP, art. 5º) e da extraterritorialidade</p><p>incondicionada e condicionada (CP, art. 7º), o CPP adota</p><p>o princípio da territorialidade ou da lex fori, que</p><p>significa ‘A lei do local é aplicada no país’. Portanto, o</p><p>CPP adota o princípio da territorialidade ou da lex fori,</p><p>uma vez que a atividade jurisdicional é um dos aspectos</p><p>da soberania nacional, logo, não pode ser exercida além</p><p>das fronteiras do respectivo Estado. Na visão da doutrina,</p><p>todavia, há situações excepcionais em que a lei</p><p>processual penal de um Estado pode ser aplicada fora de</p><p>seus limites territoriais, exemplo: aplicação da lei</p><p>processual penal de um Estado em território nullius (ex.:</p><p>Antártida).”</p><p>E) Errada. Caveira, resumindo os ensinamentos de</p><p>Renato Brasileiro, o princípio do juiz natural garante que</p><p>ninguém seja processado ou julgado por autoridade</p><p>incompetente ou por órgão do Poder Judiciário que não</p><p>seja previamente estabelecido de acordo com regras</p><p>objetivas de competência. Isso evita a criação de</p><p>tribunais de exceção e a designação específica de</p><p>magistrados para casos particulares, assegurando a</p><p>imparcialidade e regularidade do julgamento.</p><p>O princípio do juiz natural decorre do art. 5º, LIII, da</p><p>Constituição Federal, ao dispor que ninguém será</p><p>processado nem sentenciado senão pela autoridade</p><p>competente.</p><p>56. Considerando a regência legal e a orientação</p><p>jurisprudencial no que tange à ação penal, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>A) Na ação penal privada subsidiária da pública, a desídia</p><p>do querelante não autoriza a retomada da ação pelo</p><p>Ministério Público.</p><p>B) A representação é uma condição específica de</p><p>procedibilidade.</p><p>C) No crime</p><p>e capacitação dos agentes de segurança são aspectos cruciais para</p><p>garantir que a atuação policial seja pautada no respeito aos direitos humanos e na busca por</p><p>1 Você pode encontrar mais informações sobre o assunto aqui [link].</p><p>2 Você pode encontrar mais informações sobre o assunto aqui [link].</p><p>3 Você pode encontrar mais informações sobre o assunto aqui [link].</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>https://www.tjmt.jus.br/intranet.arq/cms/grupopaginas/105/988/Preven%C3%A7%C3%A3o_social_%C3%A0_criminalidade_-_A_experi%C3%AAncia_de_Minas_Gerais.pdf</p><p>https://rop.emnuvens.com.br/rop/article/view/53</p><p>https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2020/10/anuario-14-2020-v1-interativo.pdf</p><p>4</p><p>uma abordagem mais humanizada e efetiva no combate à criminalidade. No contexto brasileiro,</p><p>a preocupação com a formação dos policiais tem sido objeto de debate e aprimoramento ao</p><p>longo dos anos.</p><p>Dados oficiais indicam que o Brasil enfrenta desafios significativos relacionados à</p><p>atuação das forças de segurança. Relatórios do Ministério da Justiça e da Anistia Internacional,</p><p>por exemplo, apontam denúncias de violações dos direitos humanos por parte de alguns agentes,</p><p>incluindo casos de abusos físicos e psicológicos durante operações policiais. Essas violações</p><p>têm impacto negativo na confiança da população nas instituições policiais e podem gerar</p><p>desconfiança e resistência em colaborar com as investigações.4</p><p>Nesse contexto, é fundamental investir na formação dos policiais, proporcionando</p><p>treinamentos que enfatizem a importância do respeito aos direitos individuais e o uso moderado</p><p>da força. O fortalecimento da cultura institucional que valoriza a dignidade humana e a proteção</p><p>dos direitos fundamentais é essencial para promover uma atuação mais ética e profissional por</p><p>parte dos agentes de segurança.</p><p>Programas de capacitação devem incluir temas como direitos humanos, abordagem</p><p>policial não violenta, gestão de conflitos, diversidade cultural, entre outros. Esses treinamentos</p><p>devem ser contínuos e atualizados, a fim de acompanhar as mudanças sociais e tecnológicas e</p><p>garantir uma atuação policial alinhada com as melhores práticas e normas internacionais.</p><p>Além disso, é importante que a sociedade esteja atenta e participe do processo de</p><p>formação e capacitação dos agentes de segurança. A criação de mecanismos de controle social</p><p>e de canais de denúncia, devidamente protegidos, pode contribuir para identificar casos de abuso</p><p>e assegurar que sejam devidamente investigados e punidos, reforçando a responsabilidade dos</p><p>profissionais de segurança em respeitar os direitos humanos.</p><p>EXEMPLO DE TESE 2</p><p>Uma abordagem baseada na participação cidadã, na transparência das ações policiais e</p><p>no diálogo entre comunidade e forças de segurança é a chave para conciliar segurança</p><p>pública e direitos humanos</p><p>A) Primeiro argumento em defesa da tese: Conselhos de segurança comunitários e</p><p>participação cidadã</p><p>A participação cidadã na formulação de políticas de segurança pública é um componente</p><p>essencial para garantir uma abordagem mais humanizada e respeitosa aos direitos humanos.</p><p>No contexto brasileiro, a criação de conselhos de segurança comunitários tem se mostrado uma</p><p>iniciativa promissora para fortalecer a relação entre a comunidade e as forças de segurança.</p><p>Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que a criação de conselhos</p><p>comunitários de segurança tem crescido no país nos últimos anos. Em 2020, mais de 2.200</p><p>conselhos foram registrados em diversas localidades, demonstrando a crescente demanda por</p><p>uma maior participação da sociedade na discussão e definição de políticas de segurança.5</p><p>Esses conselhos são compostos por representantes da comunidade, incluindo</p><p>moradores, membros de organizações civis e entidades locais, bem como representantes das</p><p>forças policiais. Essa diversidade de participantes permite uma maior compreensão das</p><p>demandas específicas de cada região, contribuindo para a formulação de políticas mais</p><p>adequadas e efetivas.</p><p>Além disso, a criação desses conselhos promove um maior controle social sobre as</p><p>ações policiais, reduzindo a opacidade das operações e aumentando a responsabilidade dos</p><p>agentes de segurança. Ao participar das discussões e do planejamento das ações de segurança,</p><p>4 Você pode encontrar mais informações sobre o assunto aqui [link].</p><p>5 Você pode encontrar mais informações sobre o assunto aqui [link].</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_219_por.pdf</p><p>https://dspace.mj.gov.br/bitstream/1/4176/1/Indicadores%20criminais%2C%20sensa%C3%A7%C3%A3o%20de%20seguran%C3%A7a%20e%20efetiva%20seguran%C3%A7%20-%20roubo_homic%C3%ADdio.pdf</p><p>5</p><p>a comunidade se torna uma parceira ativa no combate à criminalidade, o que pode levar a uma</p><p>maior cooperação e confiança na relação entre a população e as forças policiais.</p><p>Por meio da atuação desses conselhos, é possível identificar as principais preocupações</p><p>da comunidade, incluindo a presença de pontos vulneráveis à criminalidade, áreas de conflito e</p><p>demandas por maior policiamento preventivo. A partir dessas informações, as forças policiais</p><p>podem direcionar seus esforços de forma mais estratégica e alinhada com as necessidades</p><p>locais, buscando soluções conjuntas para os problemas de segurança.</p><p>B) Segundo argumento em defesa da tese: Transparência e controle das ações policiais</p><p>A transparência das ações policiais é uma peça fundamental para promover uma</p><p>abordagem mais equilibrada entre segurança pública e direitos humanos. No contexto brasileiro,</p><p>a divulgação de informações sobre operações policiais, estatísticas criminais, denúncias e</p><p>investigações tem sido um tema de discussão relevante e necessário para garantir maior controle</p><p>social e respeito aos direitos fundamentais dos cidadãos.</p><p>Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Instituto Sou da Paz revelam</p><p>que a transparência nas operações policiais no Brasil ainda é um desafio. Embora alguns estados</p><p>e municípios tenham avançado na divulgação de informações, como dados de homicídios e</p><p>roubos, ainda existem limitações quanto à divulgação de informações mais detalhadas sobre a</p><p>atuação policial em algumas regiões.6</p><p>A falta de transparência pode gerar desconfiança e incertezas na população em relação</p><p>ao trabalho das forças de segurança. Em muitos casos, episódios de violência policial ou</p><p>denúncias de abusos acabam sendo amplamente divulgados, mas a falta de informações</p><p>detalhadas e prestação de contas por parte das autoridades policiais pode dificultar a</p><p>identificação e a responsabilização dos responsáveis por tais ações.</p><p>Para garantir uma maior transparência nas ações policiais, é essencial que as</p><p>instituições policiais sejam mais abertas à divulgação de dados e informações relevantes para a</p><p>população. Isso inclui a divulgação de relatórios sobre operações, políticas de segurança</p><p>adotadas, estatísticas criminais detalhadas e informações sobre denúncias e investigações em</p><p>andamento.7</p><p>A transparência não apenas permite que a população acompanhe e fiscalize o trabalho</p><p>das forças de segurança, mas também contribui para uma maior responsabilização dos agentes</p><p>envolvidos em casos de violações dos direitos humanos. Quando as ações policiais são</p><p>realizadas de forma transparente e em conformidade com a lei, a confiança da população nas</p><p>instituições e nos seus profissionais é fortalecida, o que pode favorecer uma maior colaboração</p><p>e apoio da comunidade na luta contra a criminalidade.</p><p>6 Você pode encontrar mais informações sobre o assunto aqui [link].</p><p>7 Você pode encontrar mais informações sobre o assunto aqui [link].</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>http://campanhanaweb.com.br/acsmce-antigo/wp-content/uploads/2012/11/livro_rede_de_policiais.pdf</p><p>de lesão corporal leve no âmbito da violência</p><p>doméstica contra mulher, a ação penal é pública</p><p>condicionada à representação.</p><p>D) Na ação penal pública incondicionada, o delegado de</p><p>polícia, para instaurar inquérito, necessita da</p><p>representação da vítima ou ofendido.</p><p>E) Após o recebimento da denúncia, a representação</p><p>torna-se irretratável.</p><p>Gabarito: B</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A) Errada. Caveira, DESÍDIA significa ociosidade,</p><p>preguiça, falta de atenção, de zelo; desleixo, negligência.</p><p>A ação penal privada é iniciada pelo particular, mas o</p><p>direito de punir continua sendo do Estado. Existem dois</p><p>tipos:</p><p>Ação penal privada exclusiva, em que a vítima ou seu</p><p>representante legal decidem propor a ação; e ação penal</p><p>privada personalíssima, em que apenas o ofendido</p><p>pode propor a ação e a punibilidade é extinta caso ele</p><p>morra. Além disso, há a ação penal privada subsidiária</p><p>da pública, em que o Ministério Público pode retomar o</p><p>processo se o querelante ficar inerte ou negligente.</p><p>CPP: Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de</p><p>ação pública, se esta não for intentada no prazo legal,</p><p>cabendo ao Ministério Público aditar a queixa,</p><p>repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em</p><p>todos os termos do processo, fornecer elementos de</p><p>prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de</p><p>negligência do querelante, retomar a ação como parte</p><p>principal.</p><p>B) Correta. Caveira, conforme ensina Renato Brasileiro,</p><p>a ação penal pública condicionada é de titularidade do</p><p>Ministério Público, mas para que o processo seja</p><p>instaurado, é necessária a representação do ofendido</p><p>ou a requisição do Ministro da Justiça. A</p><p>representação é uma condição de procedibilidade e</p><p>não exige uma forma específica. Se o ofendido for maior</p><p>e capaz, somente ele pode decidir se quer oferecer a</p><p>representação ou não, podendo também ser feita por</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>33</p><p>procurador com poderes especiais. Já no caso de o</p><p>ofendido ser menor ou incapaz, a representação deverá</p><p>ser oferecida pelo seu representante legal,</p><p>independentemente da vontade da vítima.</p><p>C) Errada. Caveira, Os crimes de lesão corporal leve</p><p>praticados na esfera da violência doméstica e familiar</p><p>contra a mulher serão de ação pública incondicionada.</p><p>OBS: Lembre-se de que, no crime de ameaça, a ação</p><p>será pública condicionada à representação</p><p>A ação penal nos crimes de lesão corporal leve</p><p>cometidos em detrimento da mulher, no âmbito</p><p>doméstico e familiar, é pública incondicionada. STJ. 3ª</p><p>Seção. Pet 11805-DF, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz,</p><p>julgado em 10/5/2017 (recurso repetitivo) (Info 604).</p><p>Súmula 542-STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão</p><p>corporal resultante de violência doméstica contra a</p><p>mulher é pública incondicionada.</p><p>D) Errada. Caveira, na ação penal pública</p><p>incondicionada, a atuação do Ministério Público</p><p>independe do implemento de qualquer condição</p><p>específica. É a regra no processo penal brasileiro. A</p><p>assertiva trouxe uma hipótese de ação pública</p><p>condicionada à representação.</p><p>E) Errada. Caveira, a representação será irretratável</p><p>após o oferecimento, e não após o recebimento como</p><p>afirma a assertiva.</p><p>Art. 25. A representação será irretratável, depois de</p><p>oferecida a denúncia.</p><p>57. Em relação ao assunto “Provas” no Processo Penal,</p><p>assinale a assertiva correta com base no entendimento</p><p>da Doutrina e dos Tribunais Superiores.</p><p>A) A liberdade judicial para decidir, à luz do que foi trazido</p><p>nos autos do processo, não é adotada como regra no</p><p>ordenamento jurídico.</p><p>B) São inadmissíveis as provas ilícitas ou ilegítimas no</p><p>processo penal brasileiro, sem exceção.</p><p>C) Na falta de perito oficial, o exame de corpo de delito</p><p>só pode ser realizado por 2 (duas) pessoas idôneas com</p><p>diploma de curso superior na área específica relacionada</p><p>com a natureza do exame.</p><p>D) A serendipidade ou crime achado é uma hipótese de</p><p>prova válida, que ocorre quando a autoridade se depara</p><p>com outra prática criminosa diferente da que era</p><p>originariamente investigada.</p><p>E) A mera denúncia anônima, desacompanhada de</p><p>outros elementos concretos, é suficiente para evidenciar</p><p>a necessária justa causa para a busca pessoal e veicular.</p><p>Gabarito: D</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A) Errada. Negativo, caveira, a liberdade judicial para</p><p>decidir, respeitando-se a necessária motivação e à luz</p><p>daquilo que foi trazido nos autos do processo, é adotada</p><p>como regra no ordenamento jurídico. Isso implica que</p><p>o juiz possui liberdade na apreciação das provas,</p><p>reconhecendo que não há hierarquia probatória e que é</p><p>ele quem determinará a importância de cada prova</p><p>produzida no processo. Trata-se do Livre Convencimento</p><p>Motivado.</p><p>B) Errada. Caveira, em regra, as provas ilícitas são</p><p>inadmissíveis, todavia, caso essa prova ilícita seja a</p><p>única prova que o réu possui para provar sua</p><p>inocência, ela será aceita. Veja abaixo o que diz Aury</p><p>Lopes Jr:</p><p>“Nesse caso, a prova ilícita poderia ser admitida e</p><p>valorada apenas quando se revelasse a favor do réu.</p><p>Trata-se da proporcionalidade pro reo, em que a</p><p>ponderação entre o direito de liberdade de um inocente</p><p>prevalece sobre um eventual direito sacrificado na</p><p>obtenção da prova (dessa inocência). Situação típica é</p><p>aquela em que o réu, injustamente acusado de um delito</p><p>que não cometeu, viola o direito à intimidade, imagem,</p><p>inviolabilidade do domicílio, das comunicações etc. de</p><p>alguém para obter uma prova de sua inocência.”</p><p>C) Errada. Na falta de perito oficial, o exame pode ser</p><p>realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de</p><p>diploma de curso superior preferencialmente na área</p><p>específica relacionada com a natureza do exame, mas</p><p>não é obrigatório que ambas possuam diploma na área</p><p>específica, desde que tenham habilitação técnica</p><p>relacionada ao exame.</p><p>CPP - Art. 159. O exame de corpo de delito e outras</p><p>perícias serão realizados por perito oficial, portador de</p><p>diploma de curso superior.</p><p>§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por</p><p>2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de</p><p>curso superior preferencialmente na área específica,</p><p>dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada</p><p>com a natureza do exame.</p><p>D) Correta. Caveira, conforme ensina Renato Brasileiro,</p><p>a serendipidade ou crime achado refere-se à descoberta</p><p>fortuita de provas de fatos relacionados ou contidos na</p><p>investigação em curso. Essa descoberta inesperada não</p><p>invalida as provas encontradas, pois elas são</p><p>consideradas válidas. No entanto, é importante ressaltar</p><p>que a autoridade deve agir com cautela para não</p><p>desrespeitar os princípios constitucionais, garantindo que</p><p>a obtenção das provas esteja em conformidade com a</p><p>legislação vigente. Desde que respeitados os requisitos</p><p>legais e constitucionais, as provas obtidas por</p><p>serendipidade podem ser utilizadas no processo criminal.</p><p>E) Errada. A mera denúncia anônima, desacompanhada</p><p>de outros elementos concretos, não é suficiente para</p><p>evidenciar a necessária justa causa para a busca pessoal</p><p>e veicular. AgRg no HC 734.263-RS, Rel. Min. Sebastião</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>34</p><p>Reis Júnior, Sexta Turma, por unanimidade, julgado em</p><p>14/06/2022, DJe 20/06/2022. (Info Ed. Esp. 7 - STJ).</p><p>58. Sobre o tema “prisões”, assinale a alternativa correta.</p><p>A) Expira em 90 (noventa) dias o prazo da prisão</p><p>preventiva, devendo o acusado sem posto em liberdade</p><p>imediatamente, caso a medida não seja renovada.</p><p>B) De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal</p><p>Federal, a pessoa que possui diploma universitário de</p><p>nível superior tem direito à prisão especial.</p><p>C) O flagrante irreal</p><p>ocorre quando o agente é perseguido</p><p>logo após o cometimento da infração, pela autoridade,</p><p>pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que</p><p>faça presumir ser aquele o autor da infração.</p><p>D) O flagrante assimilado ocorre quando o agente</p><p>criminoso acaba de cometer a infração penal.</p><p>E) Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer</p><p>pessoa (maior de dezoito anos) designada pela</p><p>autoridade lavrará o auto, depois de prestado o</p><p>compromisso legal.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A) Errada. Não, caveira, não há um prazo específico de</p><p>duração da prisão preventiva, o prazo deve ser</p><p>razoável e proporcional. Ocorre que, com a entrada em</p><p>vigor da Lei 13.964/19, a prisão preventiva deve ser</p><p>revisada a cada 90 dias.</p><p>CPP: Art. 316. O juiz poderá, de ofício ou a pedido das</p><p>partes, revogar a prisão preventiva se, no correr da</p><p>investigação ou do processo, verificar a falta de motivo</p><p>para que ela subsista, bem como novamente decretá-la,</p><p>se sobrevierem razões que a justifiquem.</p><p>Parágrafo único. Decretada a prisão preventiva, deverá o</p><p>órgão emissor da decisão revisar a necessidade de sua</p><p>manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão</p><p>fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão</p><p>ilegal.</p><p>B) Errada. Negativo, caveira, de acordo com o STF, é</p><p>incompatível com a Constituição Federal de 1988 —</p><p>por ofensa ao princípio da isonomia (CF/1988, arts. 3º,</p><p>IV; e 5º, “caput”) — a previsão contida no inciso VII do art.</p><p>295 do Código de Processo Penal (CPP) que concede o</p><p>direito a prisão especial, até decisão penal definitiva, a</p><p>pessoas com diploma de ensino superior - ADPF 334</p><p>(Info 1089 - STF).</p><p>C) Correta. Caveira, O flagrante impróprio, também</p><p>conhecido como irreal ou quase flagrante, ocorre nas</p><p>condições descritas e requer a presença dos três fatores</p><p>mencionados: 1-perseguição (requisito de atividade); 2-</p><p>logo após o cometimento da infração penal (requisito</p><p>temporal); 3- situação que faça presumir a autoria</p><p>(requisito circunstancial).</p><p>Atenção: A expressão "logo após", adotada pela lei,</p><p>indica que a perseguição ao autor do delito deve iniciar-</p><p>se imediatamente após a execução da infração penal,</p><p>sem intervalos longos. Essa perseguição deve ser</p><p>contínua e ininterrupta, de modo a não permitir ao</p><p>suspeito qualquer momento de tranquilidade, como</p><p>defendido por Roberto Delmanto Junior.</p><p>Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:</p><p>I - está cometendo a infração penal;</p><p>II - acaba de cometê-la;</p><p>III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo</p><p>ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça</p><p>presumir ser autor da infração;</p><p>IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas,</p><p>objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da</p><p>infração.</p><p>D) Errada. Nesse caso, será um tipo de flagrante próprio,</p><p>real ou verdadeiro. Esse flagrante caracteriza-se quando</p><p>o agente está cometendo a infração penal ou acabou</p><p>de cometê-la. A expressão “acaba de cometê-la” deve</p><p>ser interpretada de modo restritivo, significando que não</p><p>pode haver qualquer intervalo de tempo entre a prática</p><p>do delito e a sua constatação pela autoridade ou por</p><p>qualquer pessoa. O flagrante próprio é uma situação em</p><p>que a pessoa é surpreendida em ato criminoso ou</p><p>imediatamente após a sua prática, o que possibilita a sua</p><p>prisão em flagrante.</p><p>Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:</p><p>I - está cometendo a infração penal;</p><p>II - acaba de cometê-la.</p><p>Já o flagrante presumido ou ficto, também conhecido</p><p>como assimilado, previsto no Art. 302, IV, do Código de</p><p>Processo Penal, é modalidade de flagrante em que o</p><p>agente é encontrado logo depois da prática do delito,</p><p>portando objetos, armas ou documentos que levem a</p><p>presumir que ele é o responsável pela infração penal.</p><p>Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:</p><p>IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos,</p><p>armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele</p><p>autor da infração.</p><p>E) Errada. Caveira, o CPP não impôs limite de idade, traz</p><p>apenas que: na falta ou no impedimento do escrivão,</p><p>qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará o</p><p>auto, depois de prestado o compromisso legal. Assim,</p><p>entende-se que até mesmo um adolescente poderá</p><p>realizar lavrar o auto.</p><p>Art. 305. Na falta ou no impedimento do escrivão,</p><p>qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará o</p><p>auto, depois de prestado o compromisso.</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>35</p><p>59. No que tange à Lei n° 9.296/1996, que regulamenta</p><p>a interceptação de comunicação telefônica, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>A) A decisão que autorizar a interceptação de</p><p>comunicação telefônica será fundamentada, sob pena de</p><p>nulidade, indicando também a forma de execução da</p><p>diligência, que não poderá exceder o prazo de dez dias,</p><p>renovável por igual tempo uma vez comprovada a</p><p>indispensabilidade do meio de prova.</p><p>B) Não será admitida a interceptação de comunicações</p><p>telefônicas quando o fato investigado constituir infração</p><p>penal punida, no máximo, com pena de detenção.</p><p>C) O juiz, no prazo máximo de quarenta e oito horas,</p><p>decidirá sobre o pedido de interceptação de comunicação</p><p>telefônica representado pela autoridade policial.</p><p>D) A interceptação das comunicações telefônicas poderá</p><p>ser determinada pelo juiz, a requerimento da autoridade</p><p>policial, na instrução criminal.</p><p>E) A interceptação de comunicações telefônicas, de</p><p>qualquer natureza, para prova em investigação criminal e</p><p>em instrução processual penal, observará o disposto</p><p>nesta lei e dependerá de ordem do juiz competente da</p><p>ação principal, excluindo-se o segredo de justiça.</p><p>Gabarito: B</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A) Errada. Art. 5° A decisão será fundamentada, sob</p><p>pena de nulidade, indicando também a forma de</p><p>execução da diligência, que não poderá exceder o prazo</p><p>de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez</p><p>comprovada a indispensabilidade do meio de prova.</p><p>Caveira, A Lei nº 9.296/96 estabelece que a</p><p>interceptação telefônica não pode ultrapassar o prazo de</p><p>15 dias. No entanto, esse prazo pode ser renovado por</p><p>igual período, desde que seja comprovada a</p><p>indispensabilidade desse meio de prova para a</p><p>investigação. Não há restrição legal ao número de</p><p>vezes que a renovação pode ocorrer, desde que</p><p>respeitado o princípio da razoabilidade e a devida</p><p>justificativa para a sua necessidade. O STF, em</p><p>julgamento do HC 133148/ES, na 2ª Turma, confirmou</p><p>essa possibilidade de renovação indefinida, desde que</p><p>sejam apresentadas as devidas justificativas para a</p><p>continuidade da interceptação telefônica.</p><p>B) Correta. Art. 2° Não será admitida a interceptação de</p><p>comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das</p><p>seguintes hipóteses:</p><p>I - não houver indícios razoáveis da autoria ou</p><p>participação em infração penal;</p><p>II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;</p><p>III - o fato investigado constituir infração penal</p><p>punida, no máximo, com pena de detenção.</p><p>Em outras palavras, caveira, a interceptação telefônica</p><p>só será admitida para os crimes com pena de Reclusão.</p><p>Outro ponto: A interceptação telefônica tem caráter</p><p>subsidiário e excepcional, sendo autorizada somente</p><p>quando não existir outro meio disponível para apurar os</p><p>fatos criminosos, conforme estabelecido no art. 2º, inc. II,</p><p>da Lei nº 9.296/1996. Portanto, é considerada ilegal a</p><p>determinação de interceptação telefônica baseada</p><p>unicamente em "denúncia anônima". (STF. Segunda</p><p>Turma. HC 108147/PR, rel. Min. Cármen Lúcia,</p><p>11/12/2012)</p><p>C) Errada. O Juiz decidirá no prazo máximo de 24 horas.</p><p>Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação</p><p>telefônica conterá a demonstração de que a sua</p><p>realização é necessária à apuração de infração penal,</p><p>com indicação dos meios a serem empregados.</p><p>§ 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o</p><p>pedido seja formulado</p><p>verbalmente, desde que estejam</p><p>presentes os pressupostos que autorizem a</p><p>interceptação, caso em que a concessão será</p><p>condicionada à sua redução a termo.</p><p>§ 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas,</p><p>decidirá sobre o pedido.</p><p>D) Errada. Caveira, o Delegado de polícia só poderá</p><p>solicitar a interceptação telefônica ao Juiz, durante o</p><p>curso do inquérito policial.</p><p>Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas</p><p>poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a</p><p>requerimento:</p><p>I - da autoridade policial, na investigação criminal;</p><p>II - do representante do Ministério Público, na</p><p>investigação criminal e na instrução processual penal.</p><p>E) Errada. Art. 1º A interceptação de comunicações</p><p>telefônicas, de qualquer natureza, para prova em</p><p>investigação criminal e em instrução processual penal,</p><p>observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do</p><p>juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.</p><p>Parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-se à</p><p>interceptação do fluxo de comunicações em sistemas de</p><p>informática e telemática.</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>36</p><p>60. Com base na lei 7.201/84 (Lei de Execução Penal), o</p><p>percentual mínimo da pena privativa de liberdade que</p><p>deve ser cumprido para que o apenado, primário e</p><p>condenado por crime cometido sem violência à pessoa</p><p>ou grave ameaça, possa progredir para regime menos</p><p>rigoroso é:</p><p>A) 16%.</p><p>B) 20%.</p><p>C) 25%.</p><p>D) 30%.</p><p>E) 40%.</p><p>Gabarito: A</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A) Correta. Art. 112. A pena privativa de liberdade será</p><p>executada em forma progressiva com a transferência</p><p>para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz,</p><p>quando o preso tiver cumprido ao menos:</p><p>I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for</p><p>primário e o crime tiver sido cometido sem violência à</p><p>pessoa ou grave ameaça.</p><p>B) Errada. Art. 112. A pena privativa de liberdade será</p><p>executada em forma progressiva com a transferência</p><p>para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz,</p><p>quando o preso tiver cumprido ao menos:</p><p>II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for</p><p>reincidente em crime cometido sem violência à pessoa</p><p>ou grave ameaça;</p><p>C) Errada. Art. 112. A pena privativa de liberdade será</p><p>executada em forma progressiva com a transferência</p><p>para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz,</p><p>quando o preso tiver cumprido ao menos:</p><p>III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado</p><p>for primário e o crime tiver sido cometido com violência</p><p>à pessoa ou grave ameaça;</p><p>D) Errada. Art. 112. A pena privativa de liberdade será</p><p>executada em forma progressiva com a transferência</p><p>para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz,</p><p>quando o preso tiver cumprido ao menos:</p><p>IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for</p><p>reincidente em crime cometido com violência à pessoa</p><p>ou grave ameaça;</p><p>E) Errada. Art. 112. A pena privativa de liberdade será</p><p>executada em forma progressiva com a transferência</p><p>para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz,</p><p>quando o preso tiver cumprido ao menos:</p><p>V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for</p><p>condenado pela prática de crime hediondo ou</p><p>equiparado, se for primário.</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>https://www2.mppa.mp.br/sistemas/gcsubsites/upload/60/a%20an%C3%83%C2%A1lise%20criminal%20e%20o%20planejamento%20operacional.pdf</p><p>6</p><p>EXEMPLO DE REDAÇÃO</p><p>A conciliação entre segurança pública efetiva e a preservação dos direitos humanos é</p><p>um dos desafios mais complexos que uma sociedade deve enfrentar. Em um país como o Brasil,</p><p>onde a violência é uma preocupação constante, é crucial encontrar soluções que garantam a</p><p>proteção dos cidadãos sem comprometer seus direitos fundamentais. Para atingir esse equilíbrio,</p><p>uma abordagem baseada na participação cidadã, na transparência das ações policiais e no</p><p>diálogo entre comunidade e forças de segurança mostra-se essencial.</p><p>Primeiramente, investir em políticas de prevenção e inteligência é fundamental para</p><p>enfrentar a criminalidade de forma proativa. Ao endereçar as raízes sociais e econômicas que</p><p>levam ao crime, como a pobreza e a falta de oportunidades, é possível reduzir a incidência de</p><p>delitos e criar um ambiente menos propenso à violência. Além disso, o uso de tecnologias</p><p>avançadas e análise de dados fortalece a inteligência policial, permitindo uma atuação mais</p><p>precisa e minimizando a necessidade de abordagens violentas.</p><p>Outro ponto crucial é a formação e capacitação dos agentes de segurança.</p><p>Treinamentos que enfatizem o respeito aos direitos humanos e o uso moderado da força são</p><p>essenciais para garantir uma atuação mais humanizada e profissional. Ao promover uma cultura</p><p>institucional que priorize a dignidade humana, é possível reduzir casos de abusos e violações</p><p>por parte das forças policiais, gerando maior confiança da população no trabalho realizado por</p><p>esses profissionais.</p><p>Além disso, a participação cidadã na formulação de políticas de segurança é um fator</p><p>determinante para o sucesso de uma abordagem equilibrada. A criação de conselhos de</p><p>segurança comunitários, compostos por moradores, organizações civis e membros das forças</p><p>policiais, possibilita a identificação de demandas específicas de cada região e a busca por</p><p>soluções conjuntas para os problemas de segurança. Essa participação ativa também promove</p><p>um maior controle social sobre as ações policiais, ajudando a evitar abusos e violações de</p><p>direitos.</p><p>Por fim, a transparência das ações policiais é uma peça-chave na conciliação entre</p><p>segurança e direitos humanos. A divulgação de informações sobre operações, estatísticas</p><p>criminais, denúncias e investigações permite que a sociedade acompanhe e fiscalize o trabalho</p><p>das forças de segurança. Esse acesso à informação é fundamental para garantir que as ações</p><p>estejam em conformidade com a lei e respeitem os direitos fundamentais dos cidadãos. A</p><p>transparência também contribui para uma maior confiança da população nas instituições e na</p><p>busca por soluções colaborativas para a segurança pública.</p><p>Desse modo, percebe-se que a proteção dos cidadãos, sem violar seus direitos</p><p>fundamentais, requer uma abordagem multifacetada e integrada. A participação cidadã, a</p><p>transparência das ações policiais e o investimento em prevenção e inteligência são pilares</p><p>fundamentais para alcançar esse equilíbrio. Somente através de uma atuação conjunta, com</p><p>respeito aos direitos humanos e responsabilidade compartilhada, é possível construir uma</p><p>sociedade mais justa, segura e democrática para todos.</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>1</p><p>CONHECIMENTOS BÁSICOS</p><p>Língua Portuguesa</p><p>Texto 1</p><p>País rico</p><p>Não há dúvida alguma que o Brasil é um país</p><p>muito rico.</p><p>Nós que nele vivemos; não nos apercebemos bem</p><p>disso, e até, ao contrário, o supomos muito pobre, pois a</p><p>toda hora e a todo instante, estamos vendo o governo</p><p>lamentar-se que não faz isto ou não faz aquilo por falta</p><p>de verba.</p><p>Nas ruas da cidade, nas mais centrais até, andam</p><p>pequenos vadios, a cursar a perigosa universidade da</p><p>calariça das sarjetas, aos quais o governo não dá destino,</p><p>o os mete num asilo, num colégio profissional qualquer,</p><p>porque não tem verba, não tem dinheiro.</p><p>É o Brasil rico... Surgem epidemias pasmosas, a</p><p>matar e a enfermar milhares de pessoas, que vêm</p><p>mostrar a falta de hospitais na cidade, a má localização</p><p>dos existentes.</p><p>Pede-se à construção de outros bem situados; e o</p><p>governo responde que não pode fazer porque não tem</p><p>verba, não tem dinheiro.</p><p>E o Brasil é um país rico. Anualmente cerca de</p><p>duas mil mocinhas procuram uma escola anormal ou</p><p>anormalizada, para aprender disciplinas úteis. Todos</p><p>observam o caso e perguntam: - Se há tantas moças que</p><p>desejam estudar, por que o governo não aumenta o</p><p>número de escolas a elas destinadas? O governo</p><p>responde:- Não aumento porque não tenho verba, não</p><p>tenho dinheiro.</p><p>E o Brasil é um país rico, muito rico...</p><p>As notícias que chegam das nossas guarnições</p><p>fronteiriças, são desoladoras. Não há quartéis; os</p><p>regimentos de cavalaria não têm cavalos, etc., etc.- Mas</p><p>que faz o governo, raciocina Brás Bocó, que não constrói</p><p>quartéis e não compra cavalhadas?</p><p>O doutor Xisto Beldroegas, funcionário respeitável</p><p>do governo acode logo:</p><p>- Não há verba; o governo não tem dinheiro.</p><p>- E o Brasil é um país rico; e tão rico é ele, que</p><p>apesar de não cuidar dessas coisas que vim</p><p>enumerando, vai dar trezentos contos para alguns</p><p>latagões irem ao estrangeiro divertir-se com os jogos de</p><p>bola como se fossem crianças de calças curtas, a brincar</p><p>nos recreios dos colégios.</p><p>O Brasil é um país rico..."</p><p>(Lima Barreto: País rico,</p><p>Marginália, 8 de maio de 1920).</p><p>1. Em relação ao texto II, assinale a opção que apresenta</p><p>corretamente a tipologia e o gênero textual:</p><p>A) Crônica/ Dissertativo.</p><p>B) Descritivo/ Biografia.</p><p>C) Dissertativo/ Crônica.</p><p>D) Narrativo/ Crônica.</p><p>E) Dissertativo/Biografia.</p><p>Gabarito: D</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Para responder à questão, devemos relembrar o conceito</p><p>de tipologia e gênero textual, observe:</p><p>1) Tipologia textual: a tipologia textual é a classificação</p><p>de textos de acordo com seu objetivo, estrutura e</p><p>características formais. É uma ferramenta importante</p><p>para compreender e analisar diferentes tipos de textos,</p><p>sejam eles escritos ou verbais, e para identificar suas</p><p>especificidades e convenções.</p><p>Algumas categorias comuns de tipologia textual incluem:</p><p>descrição, narração, argumentação, exposição, instrução</p><p>etc.</p><p>A tipologia textual é importante para os escritores, pois</p><p>permite que eles compreendam as convenções e as</p><p>expectativas dos leitores para diferentes tipos de textos,</p><p>e para que possam escrever de maneira mais eficaz e</p><p>coerente. Além disso, a tipologia textual também é útil</p><p>para os estudiosos da linguística e da comunicação, pois</p><p>fornece uma ferramenta para analisar e compreender a</p><p>complexidade dos textos.</p><p>2) Gênero textual: gênero textual é uma classificação</p><p>que se refere a um tipo específico de texto baseado em</p><p>sua função comunicativa, sua forma e seu conteúdo. Os</p><p>gêneros textuais são convenções sociais estabelecidas</p><p>que fornecem uma estrutura e uma forma padrão para</p><p>diferentes tipos de textos.</p><p>Alguns exemplos comuns de gêneros textuais incluem:</p><p>crônica, poema, ensaio, reportagem, artigo, entre outros.</p><p>Cada gênero tem suas próprias características distintas,</p><p>incluindo estrutura, linguagem, estilo e objetivo</p><p>comunicativo.</p><p>Dito isso, vamos analisar os tipos e gêneros textuais</p><p>apresentados pela questão:</p><p>1) Tipos textuais:</p><p>a) Narrativo: é um tipo de texto que esboça as ações de</p><p>personagens num determinado tempo e espaço.</p><p>b) Dissertativo: é um tipo de texto que visa apresentar</p><p>uma opinião ou argumento sobre um determinado</p><p>assunto. Ele é estruturado de forma a apresentar ideias</p><p>de maneira clara e coerente, a fim de persuadir o leitor a</p><p>concordar com a opinião do autor.</p><p>c) Descritivo: é um tipo de texto que tem como</p><p>objetivo</p><p>descrever algo ou alguém, seja uma pessoa, um lugar,</p><p>um objeto ou uma situação, de forma a permitir que o</p><p>leitor tenha uma ideia clara e detalhada sobre o assunto</p><p>descrito.</p><p>2: Gêneros textuais:</p><p>a) Crônica: a crônica é um gênero literário que se baseia</p><p>em observações e reflexões sobre acontecimentos</p><p>cotidianos, situações sociais, políticas ou culturais. É</p><p>uma forma de escrita que combina elementos</p><p>jornalísticos, opinativos e narrativos para criar uma visão</p><p>única e pessoal do mundo.</p><p>As crônicas são geralmente escritas em um estilo</p><p>informal e descontraído, e são caracterizadas por seu</p><p>tom de conversação e seu enfoque na subjetividade do</p><p>escritor. Elas também são conhecidas por sua</p><p>capacidade de tocar os leitores emocionalmente, seja por</p><p>meio de humor, ironia ou nostalgia.</p><p>b) Biografia: a biografia é um gênero textual que relata</p><p>a vida de uma pessoa, geralmente famosa ou notável, de</p><p>maneira detalhada e narrativa. Ela pode ser escrita por</p><p>um biógrafo profissional ou por alguém próximo à pessoa</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>2</p><p>retratada, e pode ser baseada em fontes primárias ou</p><p>secundárias, como entrevistas, registros públicos, diários</p><p>e correspondências.</p><p>A biografia é um gênero versátil que pode ser utilizado</p><p>para documentar a história de vida de alguém e para</p><p>explorar suas realizações, desafios, pensamentos e</p><p>acontecimentos significativos. Ela também pode ser</p><p>usada para examinar a época e o contexto cultural em</p><p>que a pessoa retratada viveu, e para analisar sua</p><p>influência e legado.</p><p>Dado o exposto acima, nota-se que o texto em</p><p>comento se trata de uma narração, pois há</p><p>personagens e ações em um determinado tempo e</p><p>espaço. Além disso, é uma crônica, uma vez que</p><p>discorre sobre situações sociais e políticas do Brasil.</p><p>PORTANTO, O GABARITO É A LETRA “D”.</p><p>2. Assinale a alternativa correta de acordo com o texto:</p><p>A) O autor acredita que o Brasil é opulento, mas que o</p><p>governo não tem a preocupação em destinar o dinheiro</p><p>imperativo para resolver os problemas sociais.</p><p>B) O autor acredita que o Brasil é opulento, mas que o</p><p>governo não tem gestão administrativa eficiente para</p><p>aproveitar sua fartura.</p><p>C) O autor acredita que o Brasil é paupérrimo e que o</p><p>governo não tem fôlego financeiro para realizar as ações</p><p>inadiáveis.</p><p>D) O autor tem uma opinião equivocada sobre a situação</p><p>financeira do Brasil e não aponta claramente se é</p><p>avultado ou indigente.</p><p>E) O autor acredita que o Brasil é opulento e que a</p><p>situação financeira está controlada.</p><p>Gabarito: A</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A questão trata sobre interpretação textual.</p><p>Interpretação textual é o processo de compreender o</p><p>significado de um texto, identificando as ideias principais,</p><p>os argumentos e as intenções do autor. Ela é importante</p><p>para compreender a mensagem do texto e sua relação</p><p>com o contexto social, político e cultural.</p><p>A interpretação textual envolve a leitura atenta do texto,</p><p>a análise das palavras e frases, a identificação de</p><p>eventuais figuras de linguagem e a avaliação do tom e do</p><p>ponto de vista do autor. Também é importante considerar</p><p>o contexto em que o texto foi escrito e o seu público-alvo</p><p>para compreender plenamente o seu significado.</p><p>Dito isso, vamos à questão:</p><p>a) CERTA.</p><p>Proposição: “O autor acredita que o Brasil é opulento,</p><p>mas que o governo não tem a preocupação em destinar</p><p>o dinheiro imperativo para resolver os problemas sociais.”</p><p>De fato, o autor acredita que o Brasil é opulento, mas que</p><p>o governo não tem a preocupação em destinar o dinheiro</p><p>imperativo para resolver os problemas sociais. Isso pode</p><p>ser confirmado no próprio corpo de texto, vejamos:</p><p>Trecho do texto: “É o Brasil rico... Surgem epidemias</p><p>pasmosas, a matar e a enfermar milhares de pessoas,</p><p>que vêm mostrar a falta de hospitais na cidade, a má</p><p>localização dos existentes.</p><p>Pede-se à construção de outros bem situados; e o</p><p>governo responde que não pode fazer porque não tem</p><p>verba, não tem dinheiro.”</p><p>Dessa forma, a alternativa “A” é certa.</p><p>b) ERRADA.</p><p>Proposição: “O autor acredita que o Brasil é opulento,</p><p>mas que o governo não tem gestão administrativa</p><p>eficiente para aproveitar sua fartura.”</p><p>Na realidade, de acordo com o texto, o autor afirma que</p><p>não há preocupação ou vontade política em destinar</p><p>os recursos públicos para causas sociais.</p><p>Dessa forma, a alternativa “B” é errada.</p><p>c) ERRADA.</p><p>Proposição: “O autor acredita que o Brasil é</p><p>paupérrimo e que o governo não tem fôlego financeiro</p><p>para realizar as ações inadiáveis.”</p><p>Na realidade, de acordo com o texto, o autor afirma que</p><p>o Brasil é um país rico. Paupérrimo significa</p><p>extremamente pobre, indigente ou miserável. A palavra é</p><p>usada para descrever uma situação financeira muito</p><p>precária, caracterizada por falta de recursos e condições</p><p>precárias.</p><p>Dessa forma, a alternativa “C” é errada.</p><p>d) ERRADA.</p><p>Proposição: “O autor tem uma opinião equivocada</p><p>sobre a situação financeira do Brasil e não aponta</p><p>claramente se é avultado ou indigente.”</p><p>Na realidade, a opinião do autor vai ao encontro com o</p><p>cenário internacional, em que o Brasil se encontra entre</p><p>os 15 países mais ricos do mundo (conhecimento</p><p>extratexto). Além disso, o autor, a todo instante, reafirma</p><p>que o Brasil é avultado, rico.</p><p>Dessa forma, a alternativa “D” é errada.</p><p>E) ERRADA.</p><p>Proposição: O autor acredita que o Brasil é opulento e</p><p>que a situação financeira é favorável a todos os</p><p>brasileiros.</p><p>Na realidade, o autor tem uma opinião contrária em</p><p>relação à situação financeira.</p><p>Dessa forma, a alternativa “E” é errada.</p><p>PORTANTO, O GABARITO É A LETRA “A”.</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>3</p><p>3. Observe o trecho que segue:</p><p>“[...] o Brasil é um país muito rico” (linha 1)</p><p>O trecho grifado foi formado pelo seguinte grau de</p><p>adjetivo:</p><p>A) Adjetivo superlativo absoluto sintético.</p><p>B) Adjetivo relativo de superioridade.</p><p>C) Adjetivo relativo sintético.</p><p>D) Adjetivo absoluto analítico.</p><p>E) Adjetivo absoluto de superioridade.</p><p>Gabarito: D</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A questão trata sobre os graus dos adjetivos.</p><p>Os graus dos adjetivos são a forma de indicar a</p><p>intensidade ou o grau de intensidade de uma</p><p>característica atribuída a um substantivo. Eles são:</p><p>positivo, comparativo e superlativo.</p><p>1) Positivo: é a forma básica de um adjetivo, que não</p><p>indica intensidade. Por exemplo, "o gato é bonito".</p><p>2) Comparativo: é usado para comparar duas coisas,</p><p>indicando que uma delas possui mais intensidade de uma</p><p>determinada característica que a outra. Por exemplo, "o</p><p>gato é mais bonito que o cachorro". Subdivide-se em:</p><p>- Inferioridade: “O Brasil é menos rico do que os</p><p>Estados Unidos”</p><p>- Igualdade: “O Brasil é tão rico quanto os Estados</p><p>Unidos”</p><p>- Superioridade: “O Brasil é mais rico que outros países”</p><p>3) Superlativo: é usado para indicar a máxima</p><p>intensidade de uma característica. Por exemplo, "o gato</p><p>é o animal mais bonito que já vi". Subdivide-se em:</p><p>- Absoluto:</p><p>a) Analítico: “Ele é muito bonito” (adjetivo + advérbio)</p><p>b) Sintético: “Ele é lindíssimo” (utiliza afixos)</p><p>- Relativo:</p><p>a) de inferioridade: o/a menos “Ele é o menos lindo da</p><p>turma”</p><p>b) de superioridade: o/a mais “Ele é o mais lindo da</p><p>turma”</p><p>Dado o exposto acima, vamos à questão:</p><p>Frase em análise: “[...] o Brasil é um país muito rico”</p><p>Note que “muito rico” é um superlativo absoluto</p><p>analítico, pois utiliza um advérbio seguido do adjetivo.</p><p>PORTANTO, O GABARITO É A LETRA “D”.</p><p>4. Observe o trecho abaixo:</p><p>“vai dar trezentos contos para alguns latagões irem ao</p><p>estrangeiro divertir-se com os jogos</p><p>de bola como se</p><p>fossem crianças de calças curtas” (linha 23)</p><p>Assinale a alternativa que aponta corretamente a figura</p><p>de linguagem utilizada no trecho acima:</p><p>A) Metáfora.</p><p>B) Metonímia.</p><p>C) Comparação.</p><p>D) Hipérbole.</p><p>E) Ironia.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A questão trata sobre figuras de linguagem. As figuras de</p><p>linguagem são recursos linguísticos que utilizam a</p><p>linguagem de forma criativa e não literal, com o objetivo</p><p>de enriquecer o texto e transmitir ideias ou emoções de</p><p>forma mais impactante. Elas são como ferramentas que</p><p>ajudam a criar imagens, comparações, metáforas e</p><p>outras formas de expressão para amplificar o significado</p><p>das palavras e enfatizar a mensagem. Algumas das</p><p>figuras de linguagem mais comuns são:</p><p>1) Metáfora: comparação entre dois objetos ou conceitos</p><p>diferentes, sem usar as palavras "como" ou "igual a".</p><p>2) Personificação: atribuição de características</p><p>humanas a objetos inanimados ou animais.</p><p>3) Ironia: expressão de uma ideia ou sentimento</p><p>diferente do que está sendo dito, para criar um efeito</p><p>humorístico ou crítico.</p><p>4) Hipérbole: exagero proposital para enfatizar um ponto</p><p>ou ideia.</p><p>5) Antítese: oposição entre duas ideias ou conceitos.</p><p>6) Símile ou comparação: comparação entre dois</p><p>objetos ou conceitos diferentes, usando as palavras</p><p>"como" ou "igual a".</p><p>7) Metonímia: consiste na substituição de um nome pelo</p><p>nome de um dos seus elementos ou atributos, com o</p><p>objetivo de transmitir uma ideia ou sentimento de forma</p><p>mais impactante.</p><p>Dito isso, vamos à questão:</p><p>Trecho do texto: “vai dar trezentos contos para alguns</p><p>latagões irem ao estrangeiro divertir-se com os jogos de</p><p>bola como se fossem crianças de calças curtas”.</p><p>Note que o autor do texto compara “latagões” com</p><p>“crianças de calças curtas”. Logo, ocorreu um símile, ou</p><p>comparação.</p><p>PORTANTO, O GABARITO É A LETRA “C”.</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>4</p><p>5. De acordo com a gramática normativa, o trecho “As</p><p>notícias que chegam das nossas guarnições fronteiriças,</p><p>são desoladoras” possui um desvio gramatical.</p><p>Assinale a alternativa em que a correção gramatical</p><p>esteja mantida, sem que haja alteração do sentido do</p><p>texto:</p><p>A) As notícias que chegam das nossas guarnições</p><p>fronteiriças são desoladoras.</p><p>B) As notícias, que chegam das nossas guarnições</p><p>fronteiriças são desoladoras.</p><p>C) As noticias, que chegam das nossas guarnições</p><p>fronteiriças, são desoladoras.</p><p>D) As notícias que chegam nas nossas guarnições</p><p>fronteiriças são desoladoras.</p><p>E) As notícias desoladoras chegaram nas fronteiras das</p><p>guarnições.</p><p>Gabarito: A</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A questão suscita conhecimentos sobre gramática</p><p>normativa.</p><p>Nesse tipo de questão, devemos nos atentar para</p><p>qualquer desvio, seja de ordem morfológica, seja de</p><p>ordem sintática, bem como o sentido original da frase.</p><p>Dito isso, vamos à questão:</p><p>a) CERTA.</p><p>Frase proposta: “As notícias que chegam das nossas</p><p>guarnições fronteiriças são desoladoras.”</p><p>Note que as relações gramaticais e semânticas estão</p><p>mantidas na frase.</p><p>Dessa forma, a alternativa “A” é certa.</p><p>b) ERRADA.</p><p>Frase proposta: “As notícias, que chegam das nossas</p><p>guarnições fronteiriças são desoladoras.”</p><p>Note que a vírgula após o substantivo “notícias” está</p><p>separando o sujeito do verbo e do predicado, o que vai</p><p>de encontro às regras gramaticais. Lembre-se de que a</p><p>ordem canônica da oração (SUJEITO-VERBO-</p><p>PREDICADO) não pode ser separada por vírgula, a não</p><p>ser por uma intercalação de um adjunto adverbial,</p><p>aposto ou outro recurso congênere.</p><p>Dessa forma, a alternativa “B” é errada.</p><p>c) ERRADA.</p><p>Frase proposta: “As noticias, que chegam das nossas</p><p>guarnições fronteiriças, são desoladoras”</p><p>Note que a palavra “noticias” está sem o acento agudo.</p><p>Notícias é uma palavra paroxítona terminada em ditongo</p><p>(no-tí-cias), motivo pelo qual deve ser acentuada.</p><p>Dessa forma, a alternativa “C” é errada.</p><p>d) ERRADA.</p><p>Frase proposta: “As notícias que chegam nas nossas</p><p>guarnições fronteiriças são desoladoras”</p><p>Note que a preposição “nas” muda o sentido original da</p><p>frase, uma vez que a preposição “das” confere um</p><p>sentido de “estar vindo das guarnições”, ao passo que a</p><p>preposição “nas” confere um sentido de “estar indo para</p><p>as guarnições”.</p><p>Dessa forma, a alternativa “D” é errada.</p><p>e) ERRADA.</p><p>Frase proposta: “As notícias desoladoras chegaram nas</p><p>fronteiras das guarnições”</p><p>Note que há uma mudança do tempo verbal, de “chegam”</p><p>para “chegaram”.</p><p>Dessa forma, a alternativa “E” é errada.</p><p>PORTANTO, O GABARITO É A LETRA “A”.</p><p>6. Assinale a alternativa INCORRETA quanto à</p><p>correspondência entre o adjetivo e a locução adjetiva.</p><p>A) Pecuniário (em dinheiro)</p><p>B) Esponsal (de esposo)</p><p>C) Especular (de espelho)</p><p>D) Anímico (da alma)</p><p>E) Pluvial (de rio)</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A questão trata de adjetivos.</p><p>Dito isso, vamos à questão:</p><p>a) ERRADA.</p><p>Pecuniário = em dinheiro</p><p>De fato, é referente a dinheiro.</p><p>Dessa forma, a alternativa “A” é errada.</p><p>b) ERRADA.</p><p>Esponsal = de esposo</p><p>De fato, é referente a esposos.</p><p>Dessa forma, a alternativa “B” é errada.</p><p>c) ERRADA.</p><p>Especular = de espelho</p><p>De fato, é referente a espelho.</p><p>Dessa forma, a alternativa “C” é errada.</p><p>d) ERRADA.</p><p>Anímico = da alma</p><p>De fato, é referente a alma ou próprio da alma.</p><p>Dessa forma, a alternativa “D” é errada.</p><p>e) CERTA.</p><p>Pluvial = de rio</p><p>Pluvial é, na verdade, referente à chuva.</p><p>Fluvial que é de rio.</p><p>Dessa forma, a alternativa “E” é errada.</p><p>PORTANTO, O GABARITO É A LETRA “E”.</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>5</p><p>7. “A primeira vez que tocou no rosto do namorado foi</p><p>para ver se estava com febre.” O termo destacado é um</p><p>numeral:</p><p>A) cardinal.</p><p>B) fracionário.</p><p>C) ordinal.</p><p>D) multiplicativo.</p><p>E) coletivo.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A questão trata sobre numeral.</p><p>Numeral é uma palavra variável que indica uma</p><p>quantidade exata de pessoas ou de coisas.</p><p>Dito isso, vamos à questão:</p><p>a) ERRADA.</p><p>Cardinal: indica quantidade de determinadas coisas.</p><p>Ex.: um, dois, três...</p><p>Dessa forma, a alternativa “A” é errada.</p><p>b) ERRADA.</p><p>Fracionário: indica fração, em quantas partes algo foi</p><p>dividido.</p><p>Ex.: meio, terço, nono.</p><p>Dessa forma, a alternativa “B” é errada.</p><p>c) CERTA.</p><p>Ordinal: indica a posição que algo ocupa.</p><p>Ex.: primeiro, segundo, terceiro.</p><p>Dessa forma, a alternativa “C” é certa.</p><p>d) ERRADA.</p><p>Multiplicativo: expressa ideia de multiplicação.</p><p>Ex.: dobro, triplo, quádruplo.</p><p>Dessa forma, a alternativa “D” é errada.</p><p>e) ERRADA.</p><p>Coletivo: indica um conjunto de seres.</p><p>Ex.: milheiro, dúzia, centena.</p><p>Dessa forma, a alternativa “E” é errada.</p><p>PORTANTO, O GABARITO É A LETRA “C”.</p><p>8. Na frase “Estava com coceira no céu da boca.”,</p><p>observa-se a seguinte figura de linguagem:</p><p>A) metáfora.</p><p>B) eufemismo.</p><p>C) metonímia.</p><p>D) catacrese.</p><p>E) comparação.</p><p>Gabarito: D</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A questão trata sobre figuras de linguagem.</p><p>A linguagem figurada é um tipo de linguagem que utiliza</p><p>figuras de linguagem para criar efeitos especiais e</p><p>enriquecer a comunicação. As figuras de linguagem são</p><p>técnicas de escrita ou de fala que descrevem algo de</p><p>forma não literal, ou seja, utilizando uma comparação ou</p><p>metáfora para sugerir algo diferente do que as palavras</p><p>dizem literalmente.</p><p>Existem muitos tipos diferentes de figuras de linguagem,</p><p>incluindo:</p><p>Metáfora: é uma comparação implícita entre dois objetos</p><p>diferentes, em que uma palavra ou frase é usada para</p><p>representar outra coisa. Por exemplo, "o mundo é um</p><p>palco"</p><p>Exemplo: "A vida é uma estrada</p><p>sem fim."</p><p>Símile: é uma comparação explícita entre dois elementos</p><p>distintos, geralmente usando palavras como "como",</p><p>"parecido com" ou "tal qual". Essa comparação visa</p><p>destacar semelhanças entre os elementos para tornar a</p><p>ideia mais clara, enfatizar características ou criar uma</p><p>imagem mais vívida na mente do leitor ou ouvinte.</p><p>Exemplo: “Ela brilha como o sol, radiante e quente."</p><p>Analogia: é uma estratégia retórica que consiste em</p><p>estabelecer uma comparação entre duas situações,</p><p>objetos, ideias ou conceitos distintos, com o objetivo de</p><p>tornar mais clara a compreensão de um deles ou de</p><p>ambos.</p><p>Exemplo: "O amor é como uma flor que precisa ser</p><p>cultivada para florescer."</p><p>Sinestesia: é uma figura de linguagem que consiste na</p><p>combinação de sensações ou percepções sensoriais de</p><p>diferentes modalidades, geralmente associadas a</p><p>diferentes sentidos. Nesse recurso retórico,</p><p>características de um sentido são atribuídas a outro,</p><p>criando uma imagem mais vívida e expressiva na mente</p><p>do leitor ou ouvinte.</p><p>Exemplo: "O som doce da sua voz": Neste exemplo, o</p><p>adjetivo "doce", associado ao paladar, é usado para</p><p>descrever o som da voz, que é uma sensação auditiva.</p><p>Prosopopeia ou personificação: é a atribuição de</p><p>características humanas a coisas inanimadas, natureza</p><p>ou animais. Por exemplo, "o vento soprava com força".</p><p>Exemplo: “O vento sussurra segredos pelas árvores."</p><p>Catacrese: é um tipo de metáfora que se popularizou</p><p>culturalmente pela falta de um termo adequado para um</p><p>significado de alguma coisa.</p><p>Exemplo: “Ele enterrou uma farpa no dedo”.</p><p>Dito isso, vamos à questão:</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>6</p><p>Frase em análise: “Estava com coceira no céu da boca”.</p><p>Perceba que é uma espécie de metáfora que justamente</p><p>está disseminada popularmente, não havendo nenhum</p><p>outro termo exato equivalente, o que caracteriza a figura</p><p>de linguagem de catacrese.</p><p>PORTANTO, O GABARITO É A LETRA “D”.</p><p>9. Assinale a alternativa em que a regência verbal está</p><p>mantida:</p><p>A) “Sua decisão implicará em mudanças”.</p><p>B) “Jamais retornaria no local do acidente”.</p><p>C) “Visava um futuro melhor”.</p><p>D) “O governador agradou ao povo”.</p><p>E) “A mãe agradou o bebê de colo”.</p><p>Gabarito Atual: ANULADA</p><p>Gabarito Anterior: D</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Justificativa da anulação:</p><p>Há um erro de digitação no enunciado da questão, o que</p><p>a tornou com duas alternativas corretas (D e E),</p><p>inviabilizando o acerto do candidato. Por isso, anula-se a</p><p>questão.</p><p>A questão trata sobre regência verbal, que se traduz no</p><p>uso da preposição de acordo com a norma culta, quando</p><p>o verbo a exigir.</p><p>Dito isso, vamos à questão:</p><p>a) ERRADA.</p><p>Frase proposta: “Sua decisão implicará em mudanças”</p><p>O verbo “implicar”, no sentido de acarretar, é transitivo</p><p>direto, ou seja, não exige preposição. Logo, a frase</p><p>deveria ter sido grafada da seguinte maneira: “Sua</p><p>decisão implicará mudanças”.</p><p>Dessa forma, a alternativa “A” é errada.</p><p>b) ERRADA.</p><p>Frase proposta: “Jamais retornaria no local do acidente”</p><p>O verbo “retornar” exige a preposição “a”, motivo pelo</p><p>qual o uso da preposição “em + o = no” é equivocada.</p><p>Logo, a frase deveria ter sido grafada da seguinte</p><p>maneira: “Jamais retornaria ao local do acidente”.</p><p>Dessa forma, a alternativa “B” é errada.</p><p>c) ERRADA.</p><p>Frase proposta: “Visava um futuro melhor”</p><p>O verbo “visar”, no sentido de “desejar”, é transitivo</p><p>indireto, motivo pelo qual exige a preposição “a”. Logo, a</p><p>frase deveria ter sido grafada da seguinte maneira:</p><p>“Visava a um futuro melhor”.</p><p>Dessa forma, a alternativa “C” é errada.</p><p>d) CERTA.</p><p>Frase proposta: “O governador agradou ao povo”</p><p>De fato, o verbo “agradar”, no sentido de satisfazer, é</p><p>transitivo indireto e exige a preposição “a”.</p><p>Dessa forma, a alternativa “D” é certa.</p><p>e) ERRADA.</p><p>Frase proposta: “A mãe agradou ao bebê de colo”</p><p>O verbo “agradar”, no sentido de acariciar, mimar, de</p><p>afagar é transitivo direto.</p><p>Dessa forma, a alternativa “E” é errada.</p><p>PORTANTO, O GABARITO É A LETRA “D”.</p><p>10. Assinale a alternativa em que o pronome oblíquo</p><p>átono está colocado corretamente:</p><p>A) “Coisa alguma deixava-o triste”.</p><p>B) “Havia dedicado-se ao projeto”.</p><p>C) “O senhor pediu para não se envolver na discussão</p><p>com os netos”.</p><p>D) “Daria-me explicações sobre o ocorrido naquela</p><p>noite”.</p><p>E) “Nunca disse-lhes o que sentia”.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Para responder à questão, vamos relembrar o conceito</p><p>de colocação pronominal, vejamos:</p><p>Colocação pronominal: É importante saber que há</p><p>regras quanto à colocação dos pronomes (me, te, se,</p><p>o(s), a(s), lhe(s), nos, vos nos períodos, por isso, existe o</p><p>caso de próclise, mesóclise e ênclise.</p><p>Quando o pronome vier antes do verbo, é um caso de</p><p>próclise.</p><p>Ocorre essa regra quando o verbo estiver precedido de:</p><p>Palavras no sentido negativo: Você não se lembra dessa</p><p>matéria? (caso desta questão)</p><p>Advérbio (ou locuções adverbiais): Ontem me lembrei de</p><p>você.</p><p>Pronomes relativos, indefinidos e interrogativos: Poucos</p><p>me deram oportunidade.</p><p>Oração exclamativas e que expressam desejo: Deus nos</p><p>abençoe!</p><p>Conjunções subordinativas: Embora se sentisse mal, foi</p><p>trabalhar.</p><p>Palavras interrogativas no início das orações: Quem me</p><p>deu este livro?</p><p>Com infinitivo flexionado precedido de preposição: Foram</p><p>auxiliados por nos trazerem aqui.</p><p>Antes do verbo houver preposição seguida de gerúndio:</p><p>Em se tratando desse assunto, não precisa nem me</p><p>contar detalhes.</p><p>Quando o pronome é colocado no meio do verbo,</p><p>chamamos de regra de mesóclise.</p><p>Mas não é em qualquer verbo, somente os verbos no</p><p>futuro do presente do indicativo ou no futuro do pretérito</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>7</p><p>do indicativo, por exemplo: Abraçar-te-ia agora se não</p><p>houvesse o distanciamento social. (fut. do pretérito) /</p><p>Abraçar-te-ei quando passar a pandemia. (fut. do</p><p>presente).</p><p>Já a ênclise ocorre quando o pronome é colocado</p><p>depois do verbo, que ocorre obrigatoriamente quando o</p><p>verbo iniciar a oração: Diga-lhe que vou embora.</p><p>Também usamos ênclise depois do verbo auxiliar ou</p><p>depois do verbo principal nas locuções adverbiais em que</p><p>o verbo principal esteja no infinitivo ou no gerúndio: Devo-</p><p>lhe explicar o que aconteceu. / Devo explicar-lhe o que</p><p>aconteceu.</p><p>Obs.: Há uma ordem de prioridades que precisamos</p><p>respeitar. Primeiro, veja se há regra de próclise, depois</p><p>mesóclise e, por último, ênclise.</p><p>Obs 2: Quando o verbo estiver no infinitivo, há faculdade</p><p>no uso da ênclise ou da próclise.</p><p>Dito isso, vamos à questão:</p><p>a) ERRADA.</p><p>Frase proposta: “Coisa alguma deixava-o triste”</p><p>Note que a expressão “coisa alguma” confere à frase um</p><p>sentido negativo. Logo, trata-se de um atrativo de</p><p>próclise. A frase estaria correta da seguinte forma: “Coisa</p><p>alguma o deixava triste”.</p><p>Dessa forma, a alternativa “A” é errada.</p><p>b) ERRADA.</p><p>Frase proposta: “Havia dedicado-se ao projeto”</p><p>Note que a ênclise não deve ser utilizada junto a verbos</p><p>no particípio. A frase estaria correta da seguinte forma:</p><p>“Havia se dedicado ao projeto”.</p><p>Dessa forma, a alternativa “B” é errada.</p><p>c) CERTA.</p><p>Frase proposta: “O senhor pediu para não se envolver</p><p>na discussão com os netos”</p><p>Note que termos em sentido negativo atraem a próclise.</p><p>Dessa forma, a alternativa “C” é certa.</p><p>d) ERRADA.</p><p>Frase proposta: “Daria-me explicações sobre o ocorrido</p><p>naquela noite”</p><p>Note que o verbo “dar” está no futuro do pretérito do</p><p>indicativo, motivo pelo qual se deve utilizar a mesóclise.</p><p>A frase estaria correta da seguinte forma: “Dar-me-ia</p><p>explicações sobre o ocorrido naquela noite”.</p><p>Dessa forma,</p><p>a alternativa “D” é errada.</p><p>e) ERRADA.</p><p>Frase proposta: “Nunca disse-lhes o que sentia”.</p><p>Note que termos em sentido negativo atraem a próclise.</p><p>A frase estaria correta da seguinte forma: “Nunca lhes</p><p>disse o que sentia”.</p><p>Dessa forma, a alternativa “E” é errada.</p><p>PORTANTO, O GABARITO É A LETRA “C”.</p><p>11. As palavras estão grafadas corretamente, EXCETO</p><p>em:</p><p>A) sobrancelha – reivindicar</p><p>B) disenteria – asterisco</p><p>C) beneficiente – empecilho</p><p>D) encher – enxurrada</p><p>E) acrimônia – abduzir</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A questão exige conhecimentos acerca de ortografia.</p><p>Dito isso, vamos à questão:</p><p>a) ERRADA.</p><p>Todas as palavras estão grafadas corretamente.</p><p>Dessa forma, a alternativa “A” é errada.</p><p>b) ERRADA.</p><p>Todas as palavras estão grafadas corretamente.</p><p>Dessa forma, a alternativa “B” é errada.</p><p>c) CERTA.</p><p>Perceba que a palavra “beneficiente” está grafada de</p><p>forma errada, sendo o correto: “beneficente”, sem o “i”</p><p>entre o “c” e o “e”.</p><p>Já a palavra “empecilho” está correta, não sendo</p><p>“empecilio”.</p><p>Dessa forma, a alternativa “C” é certa.</p><p>D) ERRADA.</p><p>Todas as palavras estão grafadas corretamente.</p><p>Dessa forma, a alternativa “D” é errada.</p><p>e) ERRADA.</p><p>Todas as palavras estão grafadas corretamente.</p><p>Dessa forma, a alternativa “E” é errada.</p><p>PORTANTO, O GABARITO É A LETRA “C”.</p><p>12. Complete as lacunas: Sentou-se ___ cama e pôs-se</p><p>___ relembrar uma ___ uma as memórias daquele dia. A</p><p>assertiva que contém a ordem correta é:</p><p>A) à – à – a.</p><p>B) a – à – à.</p><p>C) à – à – à.</p><p>D) à – a – a.</p><p>E) a – a – a.</p><p>Gabarito: D</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Para responder corretamente à questão, é necessário ter</p><p>conhecimentos acerca do uso da crase.</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>8</p><p>Crase é a fusão da preposição a com o artigo definido</p><p>feminino a ou com determinados pronomes femininos</p><p>iniciados pela vogal a.</p><p>Por exemplo: Vamos à loja de sapatos.</p><p>Quem vai, vai a algum lugar. Temos então a preposição</p><p>A regida pelo verbo (vai) + artigo A que acompanha o</p><p>substantivo (loja), que, juntos, ocorre crase.</p><p>Além disso, os casos obrigatórios de crase são:</p><p>Em locuções adverbiais formadas por preposições e</p><p>palavra feminina: às pressas, às carreiras, às ocultas,</p><p>às escondidas, à tarde, à noite, às vezes, à toa...: Ele</p><p>voltou à tardezinha para casa. (caso em questão)</p><p>Em locuções prepositivas: à frente de, à custa de, à</p><p>maneira de, à vista e...: o carro parou à beira do</p><p>precipício.</p><p>Em locuções conjuntivas: à medida que, à proporção</p><p>que...: o Brasil crase à medida que trabalhamos.</p><p>Quando os pronomes demonstrativos aquele(s),</p><p>aquela(s), aquilo e a(s) vierem precedidos de verbos</p><p>regidos pela preposição a: Todos iremos àquele show</p><p>de rock.</p><p>Quando se subentende as expressões: à moda de, à</p><p>maneira de...: Tinha preferência por sapatos à Luís XV.</p><p>Quando houver numerais indicando horas:</p><p>Regressamos às quatorze horas ao escritório.</p><p>Antes de nomes de lugares que admitem o artigo: o</p><p>presidente foi à Itália fazer uma reunião.</p><p>Antes das palavras casa e terra, se vierem</p><p>determinadas: Minha mãe foi à casa de Ana bem cedo.</p><p>—------------------------------------------------------------------------</p><p>Não ocorre crase nos seguintes casos:</p><p>1. Antes de palavra masculina: As vendas a prazo</p><p>aumentaram no Natal.</p><p>2. Quando a preposição estiver no singular seguida</p><p>de um substantivo no plural: não vamos a festas do</p><p>clube.</p><p>3. Antes de verbos: hoje começamos a pesquisar</p><p>sobre esse assunto.</p><p>4. Antes de nomes de lugar que não admitem artigo:</p><p>minha mãe irá a Curitiba para uma reunião.</p><p>5. Quando as palavras “casa” e “terra” não vierem</p><p>determinadas: a menina regressou a casa cansada. O</p><p>navio chegará a terra à noite.</p><p>6. Antes de pronomes que repelem o artigo, como</p><p>os pessoais, de tratamentos, demonstrativos,</p><p>indefinidos, interrogativos e relativos: referiu-se a ela</p><p>com imenso carinho. O advogado entregou a V.Sa. o</p><p>documento?</p><p>7. Diante de artigos indefinidos: eles foram a uma</p><p>bela exposição de pintura.</p><p>8. Diante de palavras repetidas ligadas por</p><p>preposição: a água caía no assoalho gota a gota.</p><p>9. Na locução a distância, quando a noção de</p><p>distância não estiver determinada: ficou a distância,</p><p>observando a briga dos vizinhos.</p><p>Dito isso, vamos à questão:</p><p>“Sentou-se À cama e pôs-se A relembrar uma A uma</p><p>as memórias daquele dia”</p><p>“À cama”, nesse caso, é locução adverbial (de lugar) de</p><p>núcleo feminino. Crase obrigatória.</p><p>Lembre-se que um caso proibitivo de crase é antes do</p><p>verbo no infinitivo, que é o caso aqui da frase com o verbo</p><p>“relembrar”, não tendo, portanto, crase.</p><p>Lembre-se, também, que não há crase em palavras</p><p>iguais, como no caso de “uma a uma”.</p><p>Dito isso, tem-se a crase apenas na primeira</p><p>ocorrência, as demais necessitam apenas do artigo</p><p>“a”.</p><p>PORTANTO, O GABARITO É A LETRA “D”.</p><p>13. Qual das seguintes alternativas possui concordância</p><p>nominal e verbal correta?</p><p>A) A equipe de especialistas em biologia marinha, que</p><p>estudam as criaturas do oceano, estão sempre em busca</p><p>de novos conhecimentos.</p><p>B) As criaturas do oceano estudadas pela equipe de</p><p>especialistas em biologia marinha são fascinantes.</p><p>C) A equipe de especialistas em biologia marinha,</p><p>estudando as criaturas do oceano, sempre buscam</p><p>novos conhecimentos.</p><p>D) As criaturas do oceano, estudadas pela equipe de</p><p>especialistas em biologia marinha, é fascinante e</p><p>desconhecida.</p><p>E) A equipe de especialistas estudam as criaturas do</p><p>oceano em busca de novos conhecimentos em biologia</p><p>marinha.</p><p>Gabarito: B</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Para responder corretamente à questão, é necessário ter</p><p>conhecimentos acerca de concordância verbal e</p><p>nominal.</p><p>Dito isso, vamos à questão:</p><p>a) ERRADA.</p><p>Frase em análise: A equipe de especialistas em biologia</p><p>marinha, que estudam as criaturas do oceano, estão</p><p>sempre em busca de novos conhecimentos.</p><p>Quem está sempre em busca de novos conhecimentos?</p><p>A equipe.</p><p>O verbo “estão” deveria estar no singular “está”.</p><p>Dessa forma, a alternativa “A” é errada.</p><p>b) CERTA.</p><p>Frase em análise: As criaturas do oceano estudadas</p><p>pela equipe de especialistas em biologia marinha são</p><p>fascinantes.</p><p>Quem são fascinantes? As criaturas do oceano.</p><p>Dessa forma, a alternativa “B” é certa.</p><p>c) ERRADA.</p><p>Frase em análise: A equipe de especialistas em biologia</p><p>marinha, estudando as criaturas do oceano, sempre</p><p>buscam novos conhecimentos.</p><p>Quem busca novos conhecimentos? A equipe de</p><p>especialistas</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>9</p><p>O verbo “buscam” deveria estar no singular para</p><p>concordar com o sujeito “equipe”, ficando “busca”.</p><p>Dessa forma, a alternativa “C” é errada.</p><p>d) ERRADA.</p><p>Frase em análise: As criaturas do oceano, estudadas</p><p>pela equipe de especialistas em biologia marinha, é</p><p>fascinante e desconhecida.</p><p>Quem são fascinantes? As criaturas do oceano.</p><p>O verbo “é” deveria estar no plural para concordar com o</p><p>sujeito “as criaturas”, ficando “são”.</p><p>Dessa forma, a alternativa “D” é errada.</p><p>e) ERRADA.</p><p>Frase em análise: A equipe de especialistas estudam as</p><p>criaturas do oceano em busca de novos conhecimentos</p><p>em biologia marinha.</p><p>A equipe estuda, não “estudam”.</p><p>Dessa forma, a alternativa “E” é errada.</p><p>PORTANTO, O GABARITO É A LETRA “B”.</p><p>14. Quanto ao emprego do hífen, assinale a alternativa</p><p>em que todas as palavras estão grafadas corretamente,</p><p>conforme o último acordo ortográfico.</p><p>A) mini-reforma/contracheque/micro-organismo/sub-</p><p>reino.</p><p>B) anti-social /anteprojeto/pré-fabricado/inter-racial.</p><p>C) semi-analfabeto/pré-determinar/arquinimigo/recém-</p><p>formado.</p><p>D) autossustentável/sub-humano/subsecretário/pan-</p><p>americano.</p><p>E) para-quedas/contrassenso/sub-região/ar-</p><p>condicionado.</p><p>Gabarito: D</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A questão trata sobre ortografia e uso do hífen.</p><p>Dito isso, vamos à questão:</p><p>a) ERRADA.</p><p>Mini-reforma: o correto é “Minirreforma”.</p><p>Contracheque: correto</p><p>Micro-organismo: correto (duas letras iguais, separa).</p><p>Sub-reino: correto (depois de “b” e “d”, quando a palavra</p><p>subsequente começa com “r”, separa-se).</p><p>Dessa forma, a alternativa “A” é errada.</p><p>b) ERRADA.</p><p>Anti-social: o correto é “antissocial”.</p><p>Anteprojeto: correto.</p><p>Pré-fabricado: correto. (“pré” e “pós”, acentuados,</p><p>sempre tem hífen)</p><p>Inter-racial: correto (duas letras iguais, separa).</p><p>Dessa forma, a alternativa “B” é errada.</p><p>c) ERRADA.</p><p>Semi-analfabeto: o correto é “semianalfabeto”.</p><p>Pré-determinar: correto (“pré” e “pós”, acentuados,</p><p>sempre tem hífen).</p><p>Arquinimigo: o correto é “arqui-inimigo”.</p><p>Recém-formado: correto (“recém” sempre exige hífen).</p><p>Dessa forma, a alternativa “C” é errada.</p><p>d) CERTA.</p><p>Autossustentável: correto (duplica o “s”).</p><p>Sub-humano: correto (sub + h = hífen).</p><p>Subsecretário: correto</p><p>Pan-americano: correto (radicais “pan” ou “circum”</p><p>separa-se com hífen).</p><p>Dessa forma, a alternativa “D” é certa.</p><p>e) ERRADA.</p><p>Para-quedas: o correto é “paraquedas”.</p><p>Contrassenso: correto.</p><p>Sub-região: correto.</p><p>Ar-condicionado: correto.</p><p>Dessa forma, a alternativa “E” é errada.</p><p>PORTANTO, O GABARITO É A LETRA “D”.</p><p>15. Em “Sentiu-se à vontade com aquela atitude</p><p>solidária.”, a opção em que o sinal indicativo da crase é</p><p>empregado pela mesma razão que o “à” da expressão</p><p>grifada é:</p><p>A) Os técnicos chegaram às dez horas para instalar o</p><p>aparelho.</p><p>B) À custa de muito esforço resolveu se juntar ao grupo.</p><p>C) O cidadão desculpou-se e saiu às pressas do</p><p>shopping.</p><p>D) Esta atitude é igual à que presenciei na semana</p><p>passada.</p><p>E) O sol entrava à medida que o dia ia surgindo na bela</p><p>mansão.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>A questão trata sobre o uso da crase.</p><p>Crase é a fusão da preposição a com o artigo definido</p><p>feminino a ou com determinados pronomes femininos</p><p>iniciados pela vogal a.</p><p>Por exemplo: Vamos à loja de sapatos.</p><p>Quem vai, vai a algum lugar. Temos então a preposição</p><p>A regida pelo verbo (vai) + artigo A que acompanha o</p><p>substantivo (loja), que, juntos, ocorre crase.</p><p>Além disso, os casos obrigatórios de crase são:</p><p>Em locuções adverbiais formadas por preposições e</p><p>palavras femininas: às pressas, às carreiras, às ocultas,</p><p>às escondidas, à tarde, à noite, às vezes, à toa...: Ele</p><p>voltou à tardezinha para casa. (caso em questão)</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>10</p><p>Em locuções prepositivas: à frente de, à custa de, à</p><p>maneira de, à vista e...: o carro parou à beira do</p><p>precipício.</p><p>Em locuções conjuntivas: à medida que, à proporção</p><p>que...: o Brasil crase à medida que trabalhamos.</p><p>Quando os pronomes demonstrativos aquele(s),</p><p>aquela(s), aquilo e a(s) vierem precedidos de verbos</p><p>regidos pela preposição a: Todos iremos àquele show</p><p>de rock.</p><p>Quando se subentende as expressões: à moda de, à</p><p>maneira de...: Tinha preferência por sapatos à Luís XV.</p><p>Quando houver numerais indicando horas:</p><p>Regressamos às quatorze horas ao escritório.</p><p>Antes de nomes de lugares que admitem o artigo: o</p><p>presidente foi à Itália fazer uma reunião.</p><p>Antes de palavra casa e terra, se vierem</p><p>determinadas: Minha mãe foi à casa de Ana bem cedo.</p><p>—------------------------------------------------------------------------</p><p>Não ocorre crase nos seguintes casos:</p><p>1. Antes de palavra masculina: As vendas a prazo</p><p>aumentaram no Natal.</p><p>2. Quando a preposição estiver no singular seguida</p><p>de um substantivo no plural: não vamos a festas do</p><p>clube.</p><p>3. Antes de verbos: hoje começamos a pesquisar</p><p>sobre esse assunto.</p><p>4. Antes de nomes de lugar que não admitem artigo:</p><p>minha mãe irá a Curitiba para uma reunião.</p><p>5. Quando as palavras “casa” e “terra” não vierem</p><p>determinadas: a menina regressou a casa cansada. O</p><p>navio chegará a terra à noite.</p><p>6. Antes de pronomes que repelem o artigo, como</p><p>os pessoais, de tratamentos, demonstrativos,</p><p>indefinidos, interrogativos e relativos: referiu-se a ela</p><p>com imenso carinho. O advogado entregou a V.Sa. o</p><p>documento?</p><p>7. Diante de artigos indefinidos: eles foram a uma</p><p>bela exposição de pintura.</p><p>8. Diante de palavras repetidas ligadas por</p><p>preposição: a água caía no assoalho gota a gota.</p><p>9. Na locução a distância, quando a noção de</p><p>distância não estiver determinada: ficou a distância,</p><p>observando a briga dos vizinhos.</p><p>Dito isso, vamos à questão:</p><p>Frase em análise: Sentiu-se à vontade com aquela</p><p>atitude solidária.”.</p><p>Percebe-se que a crase foi utilizada diante de</p><p>locuções adverbiais, conforme vimos mais acima.</p><p>Vejamos qual alternativa também traz uma locução</p><p>adverbial:</p><p>a) ERRADA.</p><p>Frase em análise: “Os técnicos chegaram às dez horas</p><p>para instalar o aparelho”.</p><p>Aqui a crase foi utilizada para designar horas.</p><p>Dessa forma, a alternativa “A” é errada.</p><p>b) ERRADA.</p><p>Frase em análise: “À custa do muito esforço resolveu se</p><p>juntar ao grupo”</p><p>Aqui a crase foi utilizada por conta da locução prepositiva.</p><p>Dessa forma, a alternativa “B” é errada.</p><p>c) CERTA.</p><p>Frase em análise: “O cidadão desculpou-se e saiu às</p><p>pressas do shopping”</p><p>Aqui a crase também foi utilizada por conta da locução</p><p>adverbial: “às pressas”.</p><p>Dessa forma, a alternativa “C” é certa.</p><p>d) ERRADA.</p><p>Frase em análise: “Esta atitude é igual à que presenciei</p><p>na semana passada”.</p><p>Aqui a crase foi utilizada por conta da regência verbal.</p><p>Dessa forma, a alternativa “D” é errada.</p><p>e) ERRADA.</p><p>Frase em análise: “O sol entrava à medida que o dia ia</p><p>surgindo na bela mansão”.</p><p>Aqui a crase foi utilizada por se tratar de locução</p><p>conjuntiva.</p><p>Dessa forma, a alternativa “E” é errada.</p><p>PORTANTO, O GABARITO É A LETRA “C”.</p><p>Informática</p><p>16. João arrastou um arquivo no Windows 10 de uma</p><p>pasta localizada em uma unidade de disco para outra</p><p>pasta localizada em outra unidade de disco sem utilizar</p><p>qualquer botão modificador. Neste caso, a ação padrão</p><p>realizada pelo sistema operacional é:</p><p>A) Mover o arquivo para a pasta de destino.</p><p>B) Copiar o arquivo para a pasta de destino.</p><p>C) Copiar o arquivo para área de transferência.</p><p>D) Mapear a unidade de disco e mover o arquivo para a</p><p>pasta de destino.</p><p>E) Mover o arquivo para a pasta de destino e copiar o</p><p>arquivo para a lixeira.</p><p>Gabarito: B</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, se você arrastar um arquivo de uma pasta em</p><p>uma unidade de disco para outra pasta em uma unidade</p><p>de disco diferente (sem usar nenhum botão especial), o</p><p>arquivo será COPIADO para a pasta de destino.</p><p>Ou seja, se arrastarmos um arquivo para uma unidade de</p><p>disco DIFERENTE DA ATUAL, por exemplo, de uma</p><p>pasta contida em C: para outra pasta contida em D:, o</p><p>arquivo – por padrão – é COPIADO, conforme vimos na</p><p>questão.</p><p>Por outro lado, ao arrastarmos um arquivo dentro da</p><p>mesma unidade de disco atual, por exemplo, de uma</p><p>pasta contida em C: para outra pasta contida em C:, o</p><p>arquivo – por padrão – é MOVIDO.</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>11</p><p>17. No MS-Word 365, é possível encontrar o grupo</p><p>“Parágrafo” na Guia:</p><p>A) Página Inicial.</p><p>B) Referências.</p><p>C) Exibir.</p><p>D) Ajuda.</p><p>E) Arquivo.</p><p>Gabarito: A</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, o grupo parágrafo encontra-se na Guia</p><p>Página Inicial, veja:</p><p>Esse grupo contém diversas opções para formatar e</p><p>ajustar parágrafos em um documento de texto. Ele</p><p>permite que você controle o espaçamento, a indentação,</p><p>o alinhamento e outras configurações relacionadas</p><p>aos</p><p>parágrafos do texto.</p><p>18. Na célula A1 do MS Excel 365, o usuário inclui a</p><p>fórmula:</p><p>=ARRED(4,33333;1)</p><p>O valor de A1 será:</p><p>A) 4.</p><p>B) 4,1.</p><p>C) 4,3.</p><p>D) 4,31.</p><p>E) 4,333331.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, ao inserir a fórmula =ARRED(4,33333;1), o</p><p>resultado será 4,3.</p><p>A função Arred é utilizada para arredondar um número</p><p>para um número especificado de dígitos após a vírgula.</p><p>No exemplo acima, o número 4,33333 foi arredondado</p><p>com apenas um dígito decimal, resultando em 4,3.</p><p>19. No navegador de web Google Chrome, para que o</p><p>usuário limpe os dados de navegação, qual atalho deve</p><p>ser utilizado?</p><p>A) Alt + Del.</p><p>B) Del + Shift + Alt.</p><p>C) Ctrl + Del + Esc.</p><p>D) Shift + Del + Tab.</p><p>E) Ctrl + Shift + Del.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Guerreiros, no Google Chrome, para limpar os dados de</p><p>navegação, o usuário poderá utilizar as teclas de atalho</p><p>CTRL + SHIFT + DEL.</p><p>Esse atalho permite abrir as opções de "Limpar dados</p><p>de navegação". Essa combinação de teclas permite que</p><p>os usuários acessem rapidamente as configurações de</p><p>LIMPEZA DE DADOS DO NAVEGADOR.</p><p>Nessa janela, você pode selecionar quais tipos de dados</p><p>deseja limpar, como:</p><p>- histórico de navegação;</p><p>- cookies;</p><p>- cache;</p><p>- senhas salvas e outros elementos relacionados à sua</p><p>atividade de navegação.</p><p>20. O Trojan é um tipo de:</p><p>A) HD.</p><p>B) Programa de Back-up.</p><p>C) Vírus.</p><p>D) Programa de correio.</p><p>E) Viewer.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, o Trojan é um tipo de Vírus.</p><p>Também chamado de Cavalo de Troia, o trojan é</p><p>enviado se fazendo passar por um aplicativo útil, visando</p><p>abrir portas de comunicação de um computador para</p><p>que a máquina possa ser invadida ou monitorada</p><p>através da Internet.</p><p>Raciocínio Lógico</p><p>21. Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma</p><p>proposição composta.</p><p>A) Ou o policial trabalha ou o traficante descansa.</p><p>B) Tanto o rato canta como o gato late.</p><p>C) Tício, que é policial, pagou sorvete para seus colegas.</p><p>D) O atirador canta e o cachorro late</p><p>E) A advogada estuda ou o policial não se dedica.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>DICA: Conectivos lógicos:</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>12</p><p>É necessário seguir as seguintes etapas:</p><p>• 1ª etapa: Analisando as proposições:</p><p>A) Ou o policial trabalha ou o traficante descansa –</p><p>Proposição composta ligada pelo conectivo lógico da</p><p>disjunção exclusiva.</p><p>B) Tanto o rato canta como o gato late.</p><p>Note que dizer que “Tanto o rato canta como o gato late”</p><p>é o mesmo que dizer "O rato canta e o gato late", ou seja,</p><p>uma proposição composta, ligada pelo conectivo da</p><p>conjunção.</p><p>C) Tício, que é policial, pagou sorvete para seus colegas.</p><p>É uma proposição lógica simples, pois é direta (única</p><p>ideia) e não apresenta conectivos.</p><p>D) O atirador canta e o cachorro late.</p><p>Proposição composta ligada pelo conectivo lógico da</p><p>conjunção.</p><p>E) A advogada estuda ou o policial não se dedica.</p><p>Proposição composta ligada pelo conectivo lógico da</p><p>disjunção inclusiva.</p><p>• 2ª etapa: Análise final:</p><p>Portanto, a alternativa correta corresponde à letra C.</p><p>22. Considere a proposição: “Mévio desacata a</p><p>autoridade e não realiza o exame médico”. Nesta</p><p>proposição, o conectivo lógico é uma:</p><p>A) conjunção.</p><p>B) condicional.</p><p>C) disjunção inclusiva.</p><p>D) disjunção exclusiva.</p><p>E) bicondiconal.</p><p>Gabarito: A</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Dica: Resumo da tabela verdade:</p><p>É necessário seguir as seguintes etapas:</p><p>• 1ª etapa: Analisando a proposição:</p><p>• Proposição = Mévio desacata a autoridade e não</p><p>realiza o exame médico.</p><p>• A = Mévio desacata a autoridade.</p><p>• ∧ = e = conjunção.</p><p>• ~B = não realiza o exame médico.</p><p>• Proposição = A ∧ ~B</p><p>Portanto, note que, nesta proposição, o conectivo lógico</p><p>corresponde a uma conjunção.</p><p>• 2ª etapa: Análise final:</p><p>Diante do exposto, a alternativa correta corresponde à</p><p>letra A.</p><p>23. Dizer que "Inácio Rios não é sambista ou Mônica Mac</p><p>não é cantora" é, do ponto de vista lógico, o mesmo que</p><p>dizer que:</p><p>A) se Inácio Rios é sambista, então Mônica Mac é</p><p>cantora.</p><p>B) se Inácio Rios é sambista, então Mônica Mac não é</p><p>cantora.</p><p>C) se Mônica Mac é cantora, então Inácio Rios é</p><p>sambista.</p><p>D) se Inácio Rios não é sambista, então Mônica Mac não</p><p>é cantora.</p><p>E) se Inácio Rios não é sambista, então Mônica Mac é</p><p>cantora.</p><p>Gabarito: B</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR</p><p>É necessário seguir as seguintes etapas:</p><p>• 1ª etapa: Analisando a proposição:</p><p>• Proposição = Inácio Rios não é sambista ou Mônica</p><p>Mac não é cantora.</p><p>• ~A = Inácio Rios não é sambista.</p><p>• “v” = “ou”.</p><p>• ~B = Mônica Mac não é cantora.</p><p>• Proposição: ~Av~B.</p><p>DICA: Equivalência e negação da condicional:</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>13</p><p>Logo, de acordo com a DICA acima, note que a</p><p>proposição: A→B possui como proposição equivalente:</p><p>∼B→~A ou ~A∨B.</p><p>Assim, uma equivalência possível para a proposição:</p><p>~Av~B corresponde a A→∼B.</p><p>Note que isso ocorre pelo fato de a equivalência da</p><p>condicional poder ser expressa como uma disjunção,</p><p>onde negamos o primeiro termo dessa disjunção, que</p><p>será o antecedente da condicional, e mantemos o</p><p>segundo termo, que será o consequente. Negando-se o</p><p>primeiro termo da nossa disjunção, obtemos ~(~A) = A.</p><p>Já com relação à segunda parte, mantemos ela, assim,</p><p>temos: ∼B.</p><p>Portanto:</p><p>• A→∼B = se Inácio Rios é sambista. então Mônica</p><p>Mac não é cantora.</p><p>• 2ª etapa: Análise final</p><p>Diante do exposto, a alternativa correta corresponde à</p><p>letra B.</p><p>24. Observe a sequência abaixo:</p><p>Os números que completam corretamente essa</p><p>sequência são:</p><p>A) 432 e 108.</p><p>B) 648 e 144.</p><p>C) 816 e 108.</p><p>D) 432 e 72.</p><p>E) 648 e 108.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>É necessário seguir as seguintes etapas:</p><p>• 1ª etapa: Analisando as proposições:</p><p>Perceba que a seta horizontal indica que o próximo</p><p>número corresponde ao triplo do número de onde parte a</p><p>seta.</p><p>Assim, na parte horizontal, temos:</p><p>8×3=24×3=72×3=216</p><p>Já a seta para a diagonal indica a metade do número de</p><p>onde parte a seta.</p><p>Assim, na diagonal, temos:</p><p>8÷2=4</p><p>24÷2=12</p><p>72÷2=36</p><p>Dessa forma, para completar essa sequência, temos uma</p><p>seta horizontal partindo do número 216, que gerará o</p><p>seguinte resultado:</p><p>216×3=648</p><p>E com relação à seta diagonal partindo do número 216,</p><p>teremos o seguinte cálculo:</p><p>216÷2=108</p><p>Portanto, os números que completam corretamente essa</p><p>sequência correspondem a:</p><p>648 e 108</p><p>• 2ª etapa: Análise final:</p><p>Portanto, a alternativa correta corresponde à letra E.</p><p>25. Uma sequência numérica é uma lista formada por</p><p>números que possuem uma ordem, geralmente, bem</p><p>definida. Dessa forma, determine o valor da metade do</p><p>próximo termo da sequência:</p><p>0, 2, 6, 38, ...</p><p>A) 76.</p><p>B) 723.</p><p>C) 650.</p><p>D) 1200.</p><p>E) 1.446.</p><p>Gabarito: B</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>1119987.12/07/2024</p><p>815.378.917-15.141582</p><p>PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital</p><p>14</p><p>É necessário seguir as seguintes etapas:</p><p>• 1ª etapa: Analisando as proposições:</p><p>Notem que o quadrado de cada número é sempre duas</p><p>unidades menor que o próximo número da sequência,</p><p>assim, temos:</p><p>0</p><p>2 = 0 → 0 + 2 = 2</p><p>2</p><p>2</p><p>= 4 → 4 + 2 = 6</p><p>6</p><p>2 = 36 → 36 + 2 = 38</p><p>Assim,</p>verbalmente, desde que estejam 
presentes os pressupostos que autorizem a 
interceptação, caso em que a concessão será 
condicionada à sua redução a termo. 
 
§ 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, 
decidirá sobre o pedido. 
 
D) Errada. Caveira, o Delegado de polícia só poderá 
solicitar a interceptação telefônica ao Juiz, durante o 
curso do inquérito policial. 
 
Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas 
poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a 
requerimento: 
 
I - da autoridade policial, na investigação criminal; 
 
II - do representante do Ministério Público, na 
investigação criminal e na instrução processual penal. 
 
E) Errada. Art. 1º A interceptação de comunicações 
telefônicas, de qualquer natureza, para prova em 
investigação criminal e em instrução processual penal, 
observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do 
juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça. 
 
Parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-se à 
interceptação do fluxo de comunicações em sistemas de 
informática e telemática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – PPES 2023 – Pós-Edital 
 
 
 
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60. Com base na lei 7.201/84 (Lei de Execução Penal), o 
percentual mínimo da pena privativa de liberdade que 
deve ser cumprido para que o apenado, primário e 
condenado por crime cometido sem violência à pessoa 
ou grave ameaça, possa progredir para regime menos 
rigoroso é: 
 
A) 16%. 
B) 20%. 
C) 25%. 
D) 30%. 
E) 40%. 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
A) Correta. Art. 112. A pena privativa de liberdade será 
executada em forma progressiva com a transferência 
para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, 
quando o preso tiver cumprido ao menos: 
 
I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for 
primário e o crime tiver sido cometido sem violência à 
pessoa ou grave ameaça. 
 
B) Errada. Art. 112. A pena privativa de liberdade será 
executada em forma progressiva com a transferência 
para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, 
quando o preso tiver cumprido ao menos: 
 
II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for 
reincidente em crime cometido sem violência à pessoa 
ou grave ameaça; 
 
C) Errada. Art. 112. A pena privativa de liberdade será 
executada em forma progressiva com a transferência 
para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, 
quando o preso tiver cumprido ao menos: 
 
III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado 
for primário e o crime tiver sido cometido com violência 
à pessoa ou grave ameaça; 
 
D) Errada. Art. 112. A pena privativa de liberdade será 
executada em forma progressiva com a transferência 
para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, 
quando o preso tiver cumprido ao menos: 
 
IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for 
reincidente em crime cometido com violência à pessoa 
ou grave ameaça; 
 
E) Errada. Art. 112. A pena privativa de liberdade será 
executada em forma progressiva com a transferência 
para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, 
quando o preso tiver cumprido ao menos: 
 
V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for 
condenado pela prática de crime hediondo ou 
equiparado, se for primário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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