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<p>FORMAÇÃO DOCENTE NO</p><p>BRASIL</p><p>AULA 04</p><p>Abertura</p><p>O Pedagogo</p><p>Brasileiro:</p><p>Trajetória e</p><p>Perspectivas</p><p>Olá!</p><p>“Um profissional do futuro”, é a melhor definição para os pedagogos que desejam se</p><p>destacar no mercado. Mente aberta para receber novas tecnologias e mudanças</p><p>comportamentais dos alunos são algumas perspectivas, que vão revolucionar a</p><p>profissão. E para quem não quer ficar para trás, estar preparado para mudar junto, é</p><p>fundamental para ser bem-sucedido.</p><p>A pedagogia passou por diversas mudanças nos últimos 20 anos, sendo algumas dessas a</p><p>“quebra” da exigência de que os graduados escolhessem áreas de atuação, como</p><p>orientação ou supervisão educacional, e a necessidade da faculdade mesmo para quem</p><p>deseja trabalhar com o fundamental I, que antes exigia apenas o magistério. Muitas</p><p>mudanças aconteceram, mas uma coisa não muda no Brasil: a necessidade</p><p>de pedagogos qualificados.</p><p>BONS ESTUDOS!</p><p>REFERENCIAL TEÓRICO</p><p>Nesta aula, vamos estudar o legado da pedagogia no Brasil com os</p><p>diversos atravessamentos causados pela diversidade histórica e cultural .</p><p>Será ilustrado um panorama sobre a LDB no qual poderemos reconhecer a sua</p><p>importância normativa para a regência da educação brasileira.</p><p>Por fim, identificaremos, na atualidade, a formação do pedagogo no contexto histórico/</p><p>social brasileiro.</p><p>Ao final desta aula, você será capaz de:</p><p>• Analisar o legado histórico da Pedagogia no Brasil.</p><p>• Reconhecer a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) como o documento</p><p>normativo que rege a educação brasileira.</p><p>• Identificar a formação do pedagogo no contexto histórico/social brasileiro na atualidade.</p><p>BOA LEITURA!</p><p>Pedagogia no Brasil</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:</p><p>� Analisar o legado histórico da Pedagogia no Brasil.</p><p>� Reconhecer a LDB como o documento normativo que rege a edu-</p><p>cação brasileira.</p><p>� Identificar, na atualidade, a formação do pedagogo no contexto his-</p><p>tórico/social brasileiro.</p><p>Introdução</p><p>Neste capítulo, poderemos analisar o legado histórico da Pedagogia</p><p>no Brasil com os diversos atravessamentos causados pela diversidade</p><p>histórica e cultural. Será ilustrado um panorama sobre a LDB, no qual</p><p>poderemos reconhecer a sua importância normativa para a regência da</p><p>educação brasileira. Por fim, identificaremos, na atualidade, a formação</p><p>do pedagogo no contexto histórico/social brasileiro.</p><p>O legado histórico da Pedagogia no Brasil</p><p>O curso de Pedagogia no Brasil, desde a sua criação, em 1939, foi marcado</p><p>pela busca de uma identidade e por sua consolidação enquanto um campo</p><p>epistemológico próprio. Nesse sentido, sua constituição foi caracterizada</p><p>pela composição de fundamentos da Filosofia, das Ciências Sociais, da Psi-</p><p>cologia, entre outras, objetivando que estas colaborassem com subsídios</p><p>para a compreensão dos processos educativos de uma maneira mais ampla,</p><p>contribuindo com a apreensão dos processos para além dos ambientes educa-</p><p>cionais, mas que contemplasse todo o contexto social e cultural dos sujeitos</p><p>U N I D A D E 3</p><p>na sociedade. Dessa forma, a Pedagogia no Brasil recebeu forte influência de</p><p>todo o percurso da educação no Brasil, bem como seu legado social, cultural</p><p>e político (KADLUBITSKI; JUNQUEIRA, 2009).</p><p>A educação no Brasil teve sua construção estruturada pela catequização</p><p>dos povos indígenas. Educação essa que, inicialmente, tinha como objetivo</p><p>primordial a transformação de condutas, focando na alfabetização ou nos</p><p>processos pedagógicos somente o necessário para o condicionamento de novos</p><p>comportamentos (CALEGARI, 2014).</p><p>Os jesuítas foram os primeiros a inaugurar um modelo educacional no</p><p>Brasil. Para isso, buscaram preservar os costumes indígenas, utilizando,</p><p>muitas vezes, suas músicas e seus instrumentos tribais para promover uma</p><p>aproximação entre os povos (europeus e indígenas). Dessa maneira, os jesuítas</p><p>evangelizavam utilizando as letras musicais, os autos, que eram as encena-</p><p>ções teatrais, bem como as danças típicas dos povos Tupis, o que promoveu,</p><p>lentamente, uma migração dos costumes indígenas para os da civilização</p><p>europeia (FRANCA, 1952).</p><p>Nesse período, duas personalidades fizeram frente para a construção</p><p>educacional no Brasil: Manoel da Nóbrega (1517-1570) e Inácio de Loiola</p><p>(1491-1556). Manuel da Nóbrega foi o sacerdote jesuíta que instaurou a cons-</p><p>trução do primeiro modelo de escola, a partir da necessidade de atender aos</p><p>filhos dos europeus. Por meio de cartas, ele designava o delineamento de um</p><p>modelo pedagógico focado na leitura e na escrita.</p><p>Inácio de Loiola era fundador da companhia de Jesus e foi o responsável</p><p>pela reforma cristã que inseriu o estudo de áreas de conhecimento, como hu-</p><p>manidades, Filosofia e, posteriormente, Teologia em um programa educacional</p><p>chamado de Ratio Studiorum (CALEGARI, 2014).</p><p>Nos dois primeiros séculos depois da chegada dos portugueses ao Brasil,</p><p>os jesuítas construíram, conforme suas crenças e seus saberes, a educação</p><p>do Brasil. O controle da população e a passividade conformada dos povos</p><p>indígenas com a colaboração de trabalho explorador das terras, sob uma justi-</p><p>ficativa educacional, o que possibilitou a exploração de recursos do território</p><p>brasileiro, foram derivados da proximidade pacífica dos jesuítas. É impor-</p><p>tante conhecermos esse processo inicial para compreender sobre a origem do</p><p>sistema educacional no Brasil, tendo em vista, como podemos entender pela</p><p>história, que a educação foi inicialmente forjada a serviço da obediência e da</p><p>resignação (CALEGARI, 2014).</p><p>Os jesuítas também inauguraram, no final do século XVII, a primeira</p><p>universidade no Brasil. Nesta, foram formados, durante o século XVIII e</p><p>XIX, novos sacerdotes, engenheiros e doutores (FRANCA, 1952). Em 1890,</p><p>Pedagogia no Brasil2</p><p>a necessidade de criação de um curso normal superior foi defendida por</p><p>Caetano de Campos, no entanto, tal proposta não se efetivou. Foi na década</p><p>de 1920 que Sampaio Dória idealizou a construção da faculdade de educação</p><p>para a formação de inspetores, diretores de escolas normais, ginásios e grupos</p><p>escolares, além de professores para escolas complementares. Embora esse</p><p>projeto tenha se tornado lei, ele não teve sua consolidação e somente uma</p><p>década depois, dentro da faculdade de Filosofia, que a trajetória do curso de</p><p>Pedagogia teve seu início (VIEIRA, 2008), coincidentemente em um momento</p><p>histórico em que o mercado de trabalho passou a se tornar mais exigente, sob</p><p>a influência do panorama econômico de países mais emergentes.</p><p>Década de 1930</p><p>Na década de 1930, quatro projetos de qualificação do Magistério se afirma-</p><p>ram, entre eles o Instituto de Educação da Universidade de São Paulo, criado</p><p>por Fernando de Azevedo, em 1934, e a Escola de Educação da Universidade</p><p>do Distrito Federal, no Rio de Janeiro, em 1935, criada por Anísio Teixeira</p><p>(EVANGELISTA, 2002). No entanto, o golpe de estado pôs fim aos projetos</p><p>que se referiam ao curso de Pedagogia como formador de professores, con-</p><p>solidando a criação da Universidade do Brasil em 1937, resultando, a partir</p><p>desse projeto, na criação da Faculdade de Filosofia. Nesse período, o curso se</p><p>destinava à formação de quadros técnicos administrativos para a educação e</p><p>de professor para as escolas normais.</p><p>O curso de Pedagogia foi criado pelo Decreto-Lei nº 1190, de 04 de abril</p><p>de 1939, formando, inicialmente, bacharéis, respeitando um padrão curricular</p><p>no qual o bacharel, formado em um curso com duração de três anos, que</p><p>desejasse se licenciar, completaria seus estudos com mais um ano no curso</p><p>de Didática. Os pedagogos que concluíam o curso de Bacharel em Pedagogia</p><p>atuavam em cargos técnicos de educação no Ministério da Educação e os</p><p>pedagogos que complementavam sua formação com o curso de didática se</p><p>tornavam licenciados, ou seja, estavam habilitados ao magistério no Ensino</p><p>Secundário e Normal (VIEIRA, 2008).</p><p>É importante saber que o curso de Pedagogia surgiu em um período mar-</p><p>cado por intenso debate político relacionado às questões</p><p>educacionais, espe-</p><p>cialmente com discussões sobre a formação docente, por se considerar que a</p><p>educação tinha um papel fundamental na construção do país, com destaque</p><p>para a construção de uma cultura em que a ciência e a técnica estruturariam</p><p>a racionalização do trabalho e a composição de políticas públicas, bem como</p><p>3Pedagogia no Brasil</p><p>a projeção brasileira internacional. Dessa maneira, criar universidades e</p><p>formar professores secundários fez parte de uma estratégia para a reforma da</p><p>sociedade, o que só poderia ser possível com uma reforma educacional que</p><p>potencializava a formação docente, atribuindo uma espécie de redenção, pois</p><p>a educação representava a possibilidade de criar soluções para os problemas</p><p>mais estruturais que, já nessa época, assolavam o país (VIEIRA, 2008).</p><p>Décadas de 1940 e 1950</p><p>Foi em 1945, com a denominada Redemocratização do país, que as discussões</p><p>acerca da democratização do ensino e da igualdade de oportunidades que o</p><p>papel do pedagogo foi mais bem conceituado, podendo expandir a sua prática</p><p>aos chamados Ensino Primário e Ensino Secundário. Dessa maneira, além</p><p>de atuarem como docentes em disciplinas dos cursos de educação, esses</p><p>profissionais passaram a poder exercer sua prática em disciplinas de Filosofia,</p><p>História e Matemática no Ensino Secundário (CHAVES, 1980).</p><p>A formação docente entra em foco nesse período e o modelo educacional</p><p>implementado na década de 1930 sofre uma crise no final da década de 1950,</p><p>sendo necessário, a partir de então, a criação de diretrizes básicas para uma</p><p>educação que contemplasse todas as classes sociais (AGUIAR; SCHEIBE,</p><p>1999).</p><p>Décadas de 1960 e 1970</p><p>Na década de 1960, a Pedagogia começou a ser amparada pela formação de leis</p><p>e decretos, designados pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), para a</p><p>construção de um Conselho Federal de Educação, criado pela Lei nº 4.024, de</p><p>20 de dezembro de 1961. O conselho passou a organizar a criação de currículos</p><p>mínimos para vários cursos de graduação, entre os quais está o de Pedagogia.</p><p>Em 1962, o Parecer nº 251 regulamentou o curso de Pedagogia, recomendando</p><p>a necessidade de o professor primário ter formação de Ensino Superior, fixando</p><p>também o tempo de duração do curso de Pedagogia, bem como um currículo</p><p>que formasse uma unidade básica nacional de conteúdos (VIEIRA, 2008).</p><p>No entanto, a proposta do parecer não foi muito bem vista pelos educadores</p><p>que reivindicavam um currículo mais flexível e coerente com as peculiaridades</p><p>de cada região do país. A maioria das orientações do parecer nunca foram</p><p>postas em prática. O início da década de 1960 foi marcada pela problema-</p><p>Pedagogia no Brasil4</p><p>tização das estruturas da sociedade, acarretando em extensas discussões e</p><p>pesquisas sobre os rumos que a educação brasileira poderia tomar. Então, após</p><p>uma construção democrática, criada no mundo pós-segunda guerra mundial,</p><p>o Brasil é assaltado pelo Golpe Militar em 1964 (CHAVES, 1980). Eis que</p><p>todas as discussões e construções de um pensamento coletivo passaram a ser</p><p>censuradas e silenciadas.</p><p>A partir disso, o Decreto-Lei nº 53/66 designou novas normas para a for-</p><p>mação em Pedagogia, fixando princípios e normas de organização para as</p><p>universidades federais, unificando as faculdades de Filosofia, Ciências e</p><p>Letras. Esse decreto também fixou normas de organização e funcionamento</p><p>do Ensino Superior e, em 1968, foi anexada a Lei nº 5.540, a qual definiu a</p><p>atuação do pedagogo no sistema de ensino como especialista, podendo exercer</p><p>funções na administração, no planejamento, na inspeção, na supervisão e na</p><p>orientação, manteve a habilitação do pedagogo apenas para a docência em</p><p>nível médio e nível superior, designando então a formação do professor de</p><p>ensino primário pela habilitação no Magistério, conforme a Lei nº 5.692, que</p><p>foi criada na reforma de 1971 (VIEIRA, 2008).</p><p>Outro parecer do Conselho Federal de Educação também exerceu considerá-</p><p>vel importância. O Parecer nº 252/69 extinguiu a separação entre Bacharelado</p><p>e Licenciatura em Pedagogia, ao mesmo tempo em que inseriu a caracterização</p><p>de Especialista em Administração Escolar, Inspeção Escolar, Supervisão</p><p>Pedagógica e Orientação Educacional e a habilitação para a docência nas dis-</p><p>ciplinas pedagógicas dos cursos de formação de professores, implementando a</p><p>titulação como Licenciatura em qualquer uma das habilitações, determinando</p><p>então que a disciplina de didática fosse obrigatória a quaisquer habilitações</p><p>e ainda instituindo a obrigatoriedade de estágio supervisionado (AGUIAR;</p><p>SCHEIBE, 1999).</p><p>Décadas de 1980 e 1990</p><p>Embora o início da década de 1980 ainda estivesse sob Regime Militar, os</p><p>educadores estavam interessados na construção de uma política de formação</p><p>para o profissional da educação e, a partir dessa inquietação, organizaram a I</p><p>Conferência Brasileira de Educação (CBE), a qual foi reunida em São Paulo</p><p>em 1980, sendo este um importante marco para as discussões a respeito da</p><p>formação do pedagogo e do professor, pois foi criado o Comitê Nacional</p><p>Pró-Reformulação dos Cursos de Pedagogia e Licenciaturas com o objetivo</p><p>de estimular educadores e estudantes para a problematização, em torno de</p><p>5Pedagogia no Brasil</p><p>novos possíveis formatos e conteúdos dos cursos de formação dos educadores</p><p>(VIEIRA, 2008).</p><p>A década de 1980 referiu significativa importância para os pedagogos,</p><p>devido à realização de diversos encontros, visando a discutir e a buscar criar</p><p>novos rumos para a formação desses profissionais. Tanto em São Paulo, com</p><p>a CBE, como em Belo Horizonte, com o Comitê em Comissão Nacional de</p><p>Reformulação dos Cursos de Formação de Educadores (CONARCFE), as</p><p>elaborações dos encontros produziram rupturas com um modelo tecnicista da</p><p>formação e da prática do pedagogo, promovendo a conscientização do caráter</p><p>sócio-histórico dos pedagogos.</p><p>Em 1990, o CONARCFE se transformou na Associação Nacional pela</p><p>Formação dos Profissionais da Educação (ANFOPE) devido ao caráter formal</p><p>e permanente de suas atividades (AGUIAR; SCHEIBE, 1999).</p><p>O processo de redemocratização do Brasil foi consideravelmente influen-</p><p>ciado pela atuação política dos professores que atuaram, fortemente, como</p><p>facilitadores da apropriação e da responsabilização do cidadão enquanto agente</p><p>de transformação, atribuindo maior valor à formação do pedagogo como um</p><p>potencializador dos processos democráticos, viabilizando a concretização</p><p>das mudanças.</p><p>Em meio a esse processo de redemocratização, o Brasil necessitou acompa-</p><p>nhar a reestruturação da economia mundial e, dessa forma, aderir a políticas</p><p>neoliberais. Foi nesse momento que o Ministro da Educação, Murílio Hingel,</p><p>do governo do então presidente Fernando Collor de Melo, elaborou o chamado</p><p>Plano Decenal de Educação para Todos, em 1993. Este é um documento</p><p>que atestava a adesão do Estado brasileiro às diretrizes internacionais para a</p><p>educação (VIEIRA, 2008).</p><p>A readequação do Brasil, nesse período, originou uma sucessão de leis,</p><p>decretos, resoluções e pareceres na tentativa de sistematizar uma atuação mais</p><p>efetiva e concreta do papel do Estado. Tais normativas acabaram por gerar</p><p>novas configurações na educação nacional, o que acarretou na criação da Lei de</p><p>Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n. 9.394, de dezembro de 1996.</p><p>A mais importante lei brasileira que se refere à educação é composta</p><p>por 92 artigos, os quais tratam sobre os temas mais pertinentes da educação</p><p>brasileira, abrangendo desde o Ensino Infantil até o Ensino Superior, bem</p><p>como a formação dos pedagogos.</p><p>Pedagogia no Brasil6</p><p>Diferença entre a formação em Pedagogia e outras licenciaturas</p><p>Lei de Diretrizes e Bases da Educação</p><p>nº 9.394/96</p><p>Inspirada em princípios da Constituição Federal Brasileira, a LDB, também</p><p>chamada de Lei nº 9.394/96, é um conjunto de normas que legisla e define,</p><p>regulamentando o sistema educacional brasileiro, seja ele público ou privado,</p><p>determinando o direito à educação de todos os cidadãos, desde a Educação</p><p>Básica até o Ensino Superior. Referida pela primeira</p><p>vez no ano de 1934,</p><p>a LDB foi criada efetivamente em 1961 e passou por duas publicações até</p><p>executar, em 1996, a sua versão definitiva, a qual está em exercício até hoje</p><p>no Brasil (BRASIL, 1996).</p><p>A sua criação determina os deveres do Estado brasileiro, estabelecendo</p><p>as responsabilidades de cada âmbito administrativo – União, Distrito Federal</p><p>e municípios –, em colaboração mútua, bem como os princípios que regem</p><p>a educação. Ou seja, a LDB acolhe temas como os recursos financeiros e</p><p>também a formação dos profissionais da educação.</p><p>A LDB prevê uma gestão democrática do ensino público, bem como uma</p><p>contínua e progressiva autonomia pedagógica e administrativa da gestão</p><p>financeira das unidades escolares. Assim, as escolas podem criar seus projetos</p><p>políticos pedagógicos (PPPs) junto com a comunidade escolar – famílias,</p><p>7Pedagogia no Brasil</p><p>alunos e comunidade –, constituindo apropriação e singularização da proposta</p><p>pedagógica de acordo com os costumes e as condições do contexto. Com esse</p><p>projeto, é possível viabilizar formas de gerir parte dos recursos financeiros</p><p>que recebem, desde que o façam de acordo com as normas (BRASIL, 1996).</p><p>Determinando que a educação brasileira seja provida em dois níveis, Edu-</p><p>cação Básica e Ensino Superior, a LDB entende que a Educação Básica englobe</p><p>Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. No Artigo 5º das</p><p>Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – DCNEI –, a</p><p>Educação Infantil corresponde à primeira etapa da Educação Básica, sendo esta</p><p>oferecida em creches e pré-escolas, as quais são caracterizadas como espaços</p><p>institucionais não domésticos. Esses estabelecimentos educacionais podem</p><p>ser públicos ou privados e é neles onde se educa e cuida de crianças de 0 a 5</p><p>anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial. Esses locais</p><p>são regulados e supervisionados pelo órgão competente do sistema de ensino</p><p>e submetidos ao controle social, caracterizando como práticas pedagógicas,</p><p>nessa etapa do desenvolvimento, a composição de propostas curriculares,</p><p>tendo como eixos norteadores as interações e as brincadeiras (BRASIL, 2010).</p><p>Na teoria, os municípios também são responsáveis pela oferta gratuita do</p><p>Ensino Fundamental, caracterizado pelos anos iniciais (1º ao 5º ano) e anos</p><p>finais (6º ao 9º ano). Contudo, na prática, o município atende aos anos iniciais</p><p>e o Estado acolhe os anos finais (BRASIL, 1996).</p><p>O Ensino Médio, compreendido em três anos, também pode ter incluso o</p><p>Ensino Técnico e Profissionalizante e atua como preparatório para o ingresso no</p><p>Ensino Superior, além de ser de inteira responsabilidade do Estado. Em 2017, a</p><p>Lei nº 13.415, que propôs a chamada Reforma do Ensino Médio, cita mudanças</p><p>no Artigo 36º. Com essas mudanças, o currículo do Ensino Médio passa a ser</p><p>composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos,</p><p>os quais deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos</p><p>curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade</p><p>dos sistemas de ensino, compreendendo, dessa forma, as seguintes áreas de</p><p>aprendizagem: linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias;</p><p>ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e sociais aplicadas;</p><p>e formação técnica e profissional (BRASIL, 2017).</p><p>O Ensino Superior pode ser ofertado pelo Estado ou pelo município, mas</p><p>é uma atribuição da União, bem como é de competência desta a fiscalização</p><p>das instituições privadas (BRASIL, 1996).</p><p>Pedagogia no Brasil8</p><p>Nesses níveis educacionais — básico e superior —, existem ainda modali-</p><p>dades específicas de educação, como a educação especial, preferencialmente</p><p>oferecida pela rede regular de ensino, o ensino a distância, com exceção do</p><p>período de ensino fundamental, a educação de jovens e adultos e a educação</p><p>indígena, planejando o ensino com respeito às peculiaridades dos índios,</p><p>fortalecendo as práticas socioculturais e a língua materna de cada comunidade</p><p>(BRASIL, 1996).</p><p>A educação especial, de acordo com a LDB, idealmente busca estimular</p><p>que o sistema escolar esteja preparado para atender a todas as diferenças,</p><p>concedendo um acesso igualitário e uma educação integralmente de qualidade,</p><p>além de disponibilizar ao corpo docente uma formação continuada e um am-</p><p>biente escolar que tenha as condições adequadas de trabalho, possibilitando,</p><p>assim, a participação efetiva do aluno com deficiência, sem que este ocupe o</p><p>espaço apenas como um corpo estranho na turma regular (BRASIL, 1996).</p><p>Em sua última atualização, ocorrida em 2016, a LDB determinou a equa-</p><p>lização dos níveis de ensino com a Base Nacional Comum Curricular, con-</p><p>templando itinerários formativos específicos e comuns em todo o território</p><p>nacional, inclusive para as escolas particulares, e pretendendo contemplar a</p><p>ênfase em áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências</p><p>humanas e formação técnica e profissional (BRASIL, 1996).</p><p>O curso de Pedagogia no Brasil foi mediado pela criação de algumas re-</p><p>gulamentações, entre as quais está o Decreto-Lei nº 1.190/1939, que instituiu</p><p>a criação do curso de Pedagogia, o Parecer nº 251/1962, que estabeleceu os</p><p>conteúdos mínimos para o curso, o Parecer nº 252/1969, que fixou o currículo</p><p>mínimo, bem como a duração do curso e a resolução CNE/CP nº 1/2006, que</p><p>instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da</p><p>Educação Básica, em Nível Superior, com o curso de Licenciatura de Graduação</p><p>Plena. A LDB promoveu discussões sobre a formação docente, com questões</p><p>sobre o propósito e a função do pedagogo (ARANTES; GEBRAN, 2013). Tais</p><p>mediações inspiraram as propostas do PNE (Plano Nacional de Educação)</p><p>nos aspectos relacionados ao fazer pedagógico e à constante necessidade de</p><p>formação continuada do saber docente.</p><p>9Pedagogia no Brasil</p><p>O PNE determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional dos próximos</p><p>10 anos, de acordo com a Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, compreendendo,</p><p>atualmente, o período de 2014 a 2024. Divido em 4 blocos de metas, tendo, no primeiro,</p><p>as metas estruturantes para a garantia do direito à Educação Básica com qualidade para,</p><p>dessa forma, promover a garantia do acesso à universalização do ensino obrigatório e</p><p>a ampliação das oportunidades educacionais. No segundo bloco há as metas especi-</p><p>ficamente relacionadas à redução das desigualdades e à valorização da diversidade,</p><p>entendendo, assim, os caminhos imprescindíveis para a equidade. O terceiro abrange as</p><p>metas para a valorização dos profissionais da educação, sendo essa meta considerada</p><p>estratégica e fundamental para que as anteriores sejam atingidas. Por fim, o quarto</p><p>bloco engloba as metas referentes ao Ensino Superior.</p><p>Fonte: Brasil ([2018?]).</p><p>A formação do pedagogo na atualidade</p><p>O Plano Nacional de Educação (PNE) pretende, no terceiro eixo de metas, que</p><p>haja a formação específica de Nível Superior nas áreas de conhecimento em</p><p>que atuam todos os professores da Educação Básica. O Curso normal Superior</p><p>em Pedagogia compreende, para a formação de professores da Educação</p><p>Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental, programas de formação</p><p>continuada que possibilitem a atualização profissional de docentes da Educação</p><p>Básica e programas de formação pedagógica para profissionais que, embora</p><p>não estejam matriculados em cursos de Licenciaturas, queiram ensinar nas</p><p>séries iniciais do Ensino Fundamental, Médio ou na Educação Profissional de</p><p>Nível Técnico em áreas de conhecimento ou disciplinas de sua especialidade.</p><p>Além de garantir, como referido na Meta 15, um regime de colaboração entre</p><p>a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, no prazo de um ano</p><p>de vigência desse PNE, a Política Nacional de Formação de Professores, que</p><p>trata os incisos I, II e III, do caput do artigo 61º da LDB, assegura que todos</p><p>os professores e professoras da Educação Básica tenham formação especifica</p><p>de nível superior, obtida em Curso de Licenciatura na área de conhecimento</p><p>em que atuam (BRASIL, 2014).</p><p>A Resolução CNE/CP 1/06 prevê uma amplitude na formação do pedagogo,</p><p>contando com a prática pedagógica e o estágio supervisionado (BRASIL,</p><p>Pedagogia no Brasil10</p><p>2006). Atualmente, com o fluxo constante de comunicação, transmutação</p><p>de ideias e inovações em todos os setores do viver, o pedagogo se posiciona</p><p>para ocupar lugares inusitados e extremamente necessitados dessa prática.</p><p>Dessa maneira, o pedagogo hoje tem como campo profissional uma in-</p><p>finidade de propostas, não apenas pelo momento histórico com acentuada</p><p>renovação de conhecimentos, mas principalmente pela atuação do pedagogo</p><p>em conceituar uma pluralidade na construção do saber entre as diversas</p><p>culturas na sociedade, com base no respeito pela diferença. Sua formação</p><p>deve, prioritariamente, buscar atender à multiplicidade desse campo prático,</p><p>proporcionando reflexão e problematização do papel do pedagogo, seja dentro</p><p>do contexto escolar, seja nas mais diversas instituições ou ambientes da co-</p><p>munidade, como os movimentos sociais, os meios de comunicação de massa,</p><p>as empresas, os hospitais, as instituições penitenciárias, os projetos culturais</p><p>ou os programas comunitários com propostas para melhorar a qualidade de</p><p>vida (LIBÂNEO, 1996).</p><p>Portanto, os cursos de formação do pedagogo precisam estar despertos</p><p>para a constante construção e reformulação de seus papéis como norteadores</p><p>no processo de formação dos profissionais da educação, como consta nas</p><p>Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia. Na formação do</p><p>pedagogo, os princípios constitucionais e legais obrigatoriamente considerarão:</p><p>a diversidade social, étnico-racial e regional do país; a organização federativa</p><p>do Estado brasileiro; a pluralidade de ideias e concepções pedagógicas; o</p><p>conjunto de competências dos estabelecimentos de ensino e dos docentes; e</p><p>o princípio da gestão democrática e da autonomia (BRASIL, 2006).</p><p>A formação do pedagogo deve buscar contemplar a educação dos sujeitos,</p><p>visando à sua cidadania, direcionando sua atuação por meio de “[...] ética,</p><p>justiça, dialogicidade, respeito mútuo, solidariedade, tolerância, reconheci-</p><p>mento da diversidade, valorização das diferentes culturas” (BRASIL, 2005,</p><p>documento on-line) e pelas repercussões do contexto social. No ambiente</p><p>educacional, a potência do pedagogo é ainda mais exigida, principalmente</p><p>na atualidade, com a constante fluidez das informações, bem como a ne-</p><p>cessidade de elaboração de temas relacionados à educação nas relações de</p><p>gênero, nas relações étnico-raciais, na educação sexual, na sustentabilidade e</p><p>na preservação do meio ambiente, relacionando a saúde e a qualidade de vida,</p><p>além de outras questões de relevância local, regional, nacional e até mesmo</p><p>internacional (LIBÂNEO, 1998).</p><p>11Pedagogia no Brasil</p><p>A formação do pedagogo é como um fio que costura a prática do pedagogo ao ser</p><p>pedagogo. É possível afirmar que o esse profissional nunca conclui sua formação,</p><p>tendo em vista que sua prática exige estar em constante atualização, inspirada pelo</p><p>contexto social e histórico em que está inserido.</p><p>Pedagogia no Brasil12</p><p>AGUIAR, M.; SCHEIBE, L. Formação de profissionais da educação no Brasil: o curso</p><p>de pedagogia em questão. Revista Educação & Sociedade, ano 20, n. 68, dez. 1999.</p><p>ARANTES, A. P. P.; GEBRAN, R. A. Docência no Ensino Superior: trajetórias e saberes.</p><p>Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2013.</p><p>BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 1, de 15 de maio de 2006. Institui</p><p>Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, Licencia-</p><p>tura. Brasília, DF, 2006. Disponível em: . Acesso em: 23 mar. 2018.</p><p>BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:</p><p>Senado, 1988.</p><p>BRASIL. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da</p><p>educação nacional. Brasília, DF, 1996. Disponível em: . Acesso em: 23 mar. 2018.</p><p>13Pedagogia no Brasil</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano</p><p>Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Brasília, DF, 2014. Disponível</p><p>em: .</p><p>Acesso em: 23 mar. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis nºs</p><p>9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação</p><p>nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e</p><p>Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação,</p><p>a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º</p><p>de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº</p><p>11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de</p><p>Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Brasília, DF, 2017. Disponível em: . Acesso em: 23 mar. 2018.</p><p>BRASIL. Parecer CNE/CP nº:5. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Peda-</p><p>gogia. Brasília, DF, 2005. Disponível em: . Acesso em: 23 mar. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. PNE em movimento. [2018?]. Disponível em: . Acesso em: 23 mar. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares</p><p>nacionais para a educação infantil. Brasília, DF: MEC/SEB, 2010.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional da</p><p>Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, DF: MEC/Seesp, 2008.</p><p>CALEGARI, R. P. Os 210 anos de pedagogia jesuíta no Brasil. In: SEMINÁRIO INTER-</p><p>NACIONAL DE EDUCAÇÃO SUPERIOR: formação e conhecimento, 2014, Sorocaba,</p><p>SP. Anais eletrônicos... Disponível em: . Acesso em: 23 mar. 2018.</p><p>CHAVES, E. C. O curso de pedagogia: um breve histórico e um resumo da situação</p><p>atual. Caderno do CEDES, ano 1, n. 2, p. 47-69, 1980.</p><p>EVANGELISTA, O. A formação universitária do professor. Florianópolis: NUP; Cidade</p><p>Futura, 2002.</p><p>FRANCA, L. O método pedagógico dos jesuítas: o RatioStudiorum. Rio de Janeiro: Agir,</p><p>1952.</p><p>KADLUBITSKI, L.; JUNQUEIRA, S. Diversidade cultural na formação do pedagogo.</p><p>In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – EDUCERE, 9., Curitiba. Anais... Curitiba:</p><p>PUCPR, 2009.</p><p>LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos, para quê?. São Paulo: Cortez, 1998.</p><p>LIBÂNEO, J. C. “Que destino os educadores darão à pedagogia?”. In: PIMENTA, S. G.</p><p>(Coord.). Pedagogia, ciência da educação? São Paulo: Cortez, 1996.</p><p>Pedagogia no Brasil14</p><p>VIEIRA, S. R.A trajetória do curso de pedagogia: de 1939 a 2006. Rio Grande, RS: FURG,</p><p>2008.</p><p>Leituras recomendadas</p><p>ADORNO, T. W. Educação para emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 1995.</p><p>ADORNO, T. W. Minimamoralia: reflexões a partir da vida danificada. 2. ed. São Paulo:</p><p>Ática, 1993.</p><p>BRASIL. Câmara da Educação Básica. Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001.</p><p>Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília,</p><p>DF, 2001. Disponível em: .</p><p>Acesso em: 23 mar. 2018.</p><p>DURKHEIM, É. Educação e sociologia. 3. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1952.</p><p>FREIRE, G. Casa-grande & senzala 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1943.</p><p>PORTFÓLIO</p><p>Vamos realizar uma pesquisa e uma redação sobre um dos maiores nomes da</p><p>educação - MARIA MONTESSORI.</p><p>Maria Montessori, psiquiatra, pedagoga, filósofa, pesquisadora, educadora e</p><p>voluntária italiana, nascida em 1870 cujo método por ela criado transformou a</p><p>pedagogia no mundo inteiro.</p><p>CONHEÇA SOBRE SUAS IDÉIAS.</p><p>Faça um resumo de suas teorias e sobre sua biografia.</p><p>ÓTIMO TRABALHO!</p><p>OBS: Para redigir</p><p>sua resposta, use uma linguagem acadêmica. Faça um texto com no</p><p>mínimo 20 linhas e máximo 35 linhas. Lembre-se de não escrever em primeira pessoa do</p><p>singular, não usar gírias, usar as normas da ABNT: texto com fonte tamanho 12, fonte</p><p>arial ou times, espaçamento 1,5 entre linhas, texto justificado.</p><p>PESQUISA</p><p>A Pedagogia, no Brasil, deve estimular debates sobre as mudanças a serem promovidas</p><p>no sistema educacional, como adaptações arquitetônicas, didático-pedagógicas e</p><p>curriculares, tecnologias assistivas, entre outros, priorizando a criação de alternativas cujas</p><p>ações pedagógicas impactem para além do contexto escolar, sobretudo a constituição de</p><p>saberes e fazeres que propiciem uma forma de prática atenta e conectada ao viver de</p><p>cada sujeito.</p><p>REALIZE UMA PESQUISA SOBRE METODOLOGIAS ATIVAS.</p><p>E faça uma resenha sobre o assunto !</p><p>N</p>