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<p>2</p><p>3</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>O presente trabalho visa contribuir como uma ferramenta de apoio aos pastores</p><p>examinadores e, como também, aos candidatos que passarão pelo concílio ao ministério pastoral</p><p>batista.</p><p>Inicialmente, colocamos as perguntas e respostas pertinentes as matérias solicitadas</p><p>geralmente em um concílio ao Ministério Pastoral Batista. Posteriormente, adicionamos um farto</p><p>material sobre a história batista na Inglaterra, Estados Unidos da América e no Brasil. Foi</p><p>adicionado, também, os princípios batistas e a declaração doutrinária da CBB. Pensando que esta</p><p>forma de disponibilizar o material ajudará os candidatos.</p><p>Oro a Deus que o referido trabalho contribua com a Sua obra e ajude os irmãos de alguma</p><p>forma.</p><p>José Cícero Moreira, pastor.</p><p>4</p><p>Sumário</p><p>APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................. 3</p><p>CONCÍLIO AO MINISTÉRIO PASTORAL BATISTA .................................................................... 5</p><p>PERGUNTAS E RESPOSTAS .......................................................................................................... 5</p><p>CONVERSÃO:................................................................................................................................... 5</p><p>CHAMADA: ...................................................................................................................................... 5</p><p>BIBLIOLOGIA: ................................................................................................................................. 5</p><p>TEOLOGIA ...................................................................................................................................... 12</p><p>TEOLOGIA PRÓPRIA PERGUNTAS REFERENTES A DEUS ................................................... 13</p><p>CRISTOLOGIA ............................................................................................................................... 18</p><p>PNEUMATOLOGIA ........................................................................................................................ 22</p><p>TRINDADE ...................................................................................................................................... 23</p><p>ANTROPOLOGIA ........................................................................................................................... 25</p><p>HAMARTIOLOGIA ........................................................................................................................ 26</p><p>SOTERIOLOGIA ............................................................................................................................. 27</p><p>ANGELOLOGIA ............................................................................................................................. 30</p><p>ESCATOLOGIA ............................................................................................................................... 30</p><p>ECLESIOLOGIA ............................................................................................................................. 31</p><p>ÉTICA PASTORAL ......................................................................................................................... 42</p><p>SEGUNDA PARTE .......................................................................................................................... 42</p><p>Quem somos como Batistas (extraído do portal da CBB):............................................................... 42</p><p>Definição de Teologia Sistemática ................................................................................................... 43</p><p>Teologia Sistemática ......................................................................................................................... 43</p><p>Teologia Bíblica, Histórica e Prática ................................................................................................ 44</p><p>Resumo e Aplicação da Teologia Sistemática .................................................................................. 44</p><p>AS TRÊS TEORIAS HISTÓRICAS DA ORIGEM BATISTA: ...................................................... 45</p><p>1. A primeira é a teoria JJJ (Jerusalém—Jordão - João) ................................................................... 45</p><p>2. A segunda é a teoria do parentesco espiritual com os anabatistas do Século XVI: ...................... 45</p><p>3. A terceira é a teoria da origem dos separatistas (puritanos) ingleses do Século XVII ................. 45</p><p>PRINCÍPIOS BATISTAS (RESUMIDO) ........................................................................................ 46</p><p>ORIGEM E HISTÓRIA DO SURGIMENTO BATISTA NA INGLATERRA ................................ 47</p><p>HISTORIOGRAMA BATISTA NA INGLATERRA ....................................................................... 48</p><p>HISTÓRIA DOS BATISTAS NOS ESTADOS UNIDOS: .............................................................. 49</p><p>HISTORIOGRAMA BATISTA NOS ESTADOS UNIDOS ............................................................ 49</p><p>HISTÓRIA DOS BATISTAS NO BRASIL: .................................................................................... 50</p><p>HISTORIOGRAMA BATISTA NO BRASIL: ................................................................................. 51</p><p>Princípios Batistas (Extraído do portal batista) ................................................................................ 52</p><p>Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira ................................................................ 60</p><p>5</p><p>CONCÍLIO AO MINISTÉRIO PASTORAL BATISTA</p><p>PERGUNTAS E RESPOSTAS</p><p>CONVERSÃO E CHAMADA</p><p>CONVERSÃO:</p><p>1 - Narre resumidamente como foi a sua experiência de Conversão a Jesus Cristo.</p><p>2 - O irmão tem certeza da sua salvação em Jesus Cristo?</p><p>3 - O irmão tem certeza de que vai para o céu, quando morrer?</p><p>4 - Há quantos anos o irmão é membro de uma igreja Batista?</p><p>5 - O irmão já foi excluído de uma igreja Batista?</p><p>Obs.: Perguntas com respostas livres.</p><p>CHAMADA:</p><p>1 - Narre de forma sucinta como Deus vocacionou o irmão para o Ministério Pastoral Batista.</p><p>2 - O irmão tem certeza de que foi vocacionado por Deus para o Ministério Pastoral Batista?</p><p>3 - O irmão pretende exercer o Ministério Parcial ou o Ministério de Tempo Integral?</p><p>4 - O irmão já teve alguma dúvida quanto à sua Chamada para o Ministério Pastoral Batista?</p><p>5 - Tem certeza desde quando?</p><p>6 - O irmão tem consciência de que, se este Concílio der o parecer favorável, será aprovado para</p><p>exercer o Ministério Pastoral não somente na Igreja que pediu a sua consagração, mas em qualquer</p><p>igreja Batista da mesma fé e ordem, no Brasil e no mundo?</p><p>7 - Se este Concílio o reprovar, o irmão julgará que a culpa é do Concílio? O irmão desistirá de ser</p><p>pastor?</p><p>Obs.: Perguntas com respostas livres.</p><p>BIBLIOLOGIA:</p><p>1. Qual o significado do termo Bibliologia?</p><p>É a ciência que trata das questões preliminares e críticas das Escrituras, tais como: seu texto,</p><p>línguas originais, inspiração, canonicidade. Autenticidade, autoridade e conteúdo.</p><p>Esclarecer as Doutrinas da Bíblia, ou seja, os ensinamentos bíblicos, para defendê-la como a</p><p>Palavra genuína de Deus.</p><p>2. Você já leu a Bíblia toda de forma sistemática?</p><p>6</p><p>Caso sua resposta seja negativa, inicie imediatamente. A leitura sistemática da Bíblia é essencial</p><p>para aqueles que desejam conhecer as doutrinas da Bíblia. Sugestão: Leia 4 capítulos por dia e terá</p><p>lido toda a Bíblia em menos de um ano. Você pode alternar entre um Livro do Antigo e um do</p><p>Novo Testamento.</p><p>“A leitura sistemática da Bíblia é essencial para aqueles que desejam conhecer as doutrinas da</p><p>Bíblia.”</p><p>3. O que é a Bíblia?</p><p>É a Palavra de Deus inspirada. A nossa única regra de fé e prática.</p><p>da conversão; da mudança;</p><p>transformação em uma nova criatura pelo sangue de Jesus. (Jo 3.3) (Tt 4.5)</p><p>- Justificação é o ato judicial de Deus em nos declarar justos. Em sua onisciência e soberania Ele</p><p>vê a Regeneração operada em nosso coração a atesta que estamos justificados perante Ele e,</p><p>cumprida a exigência da lei do pecado, livres da condenação. (Rm 5.1; 8.30-33)</p><p>- Santificação é o início da restituição da imagem e semelhança da natureza divina no homem. É o</p><p>ato contínuo à Regeneração e Justificação, sendo nós, separados do mundo e do pecado por Ele e</p><p>para Ele pelo seu Espírito Santo. (1Ts 3.13) ( Hb 12.14) (1Pe 1.2)</p><p>- Glorificação é o estado final reservado para o crente. Ser feito e transformado em um corpo</p><p>incorruptível, glorificado, como o de Cristo após a ressurreição. (1Co 15.50-58) (Rm 8.30-33).</p><p>9. O que é a justificação?</p><p>É o ato pelo qual Deus torna o pecador arrependido livre de culpa e por conseguinte de condenação</p><p>- Gálatas 2.16.</p><p>10. Por que é necessário que o homem se reconcilie com Deus?</p><p>Por causa da separação entre o homem e Deus motivada pelo pecado -Romanos 5.8-11; 2Corintios</p><p>5.18-19; Colossenses 1.20. Só Jesus Crista pode reconciliar o homem com Deus. Essa</p><p>reconciliação é a Salvação que somente Jesus pode dar.</p><p>11. Qual foi o principal propósito no Plano de Deus para a salvação da humanidade?</p><p>A morte de Cristo na cruz - Mateus 20.17-28; Romanos 5.6-11; 8.33-34; Efésios 1.7; 2Timóteo</p><p>1.10; Hebreus 2.14; 5.9; 9.14; 1Pedro 2.24; 1João 1.7.</p><p>12. Quem pode ser salvo?</p><p>Todas as pessoas. 1Timóteo 2.3-6; 2Pedro 3.9.</p><p>13. O que é Redenção?</p><p>Redenção é o ato ou efeito de redimir; ajudar; salvar; libertar; remover a culpa e receber e/ou dar</p><p>uma nova condição; ser transformado, transformar em definitivo.</p><p>14. O que é Remissão?</p><p>Remissão é o perdão da dívida; (do pecado) aceitando o credor, (Deus) uma compensação que o</p><p>satisfaça plenamente como pagamento e, assim, desconsiderando o rigor da exigência inicial.</p><p>15. O que é Eleição?</p><p>29</p><p>Eleição é a escolha de Deus nos dando acesso a todas as suas bênçãos; aos servos, o direito de</p><p>serem filhos: à salvação. Esta escolha em Cristo é uma eleição geral e eterna para todo aquele que</p><p>se candidatar a receber o voto de aprovação de Deus. Ser candidato (ao céu) é ter a “marca da</p><p>candura”, a brancura, ser tornado alvo, ser purificado. (Ef 1.3-6)</p><p>16. O que é Livre arbítrio?</p><p>Liberdade de decidir e julgar o que lhe parecer melhor para si; liberdade de escolha.</p><p>17. O que é Predestinação?</p><p>É a doutrina que ensina que Deus decretou, já “previamente” pela sua soberania, que os homens</p><p>estão escolhidos e destinados a um fim, independente do que façam ou aparentam ser: uma parte</p><p>deve ser salva e a outra parte condenada.</p><p>Segundo ela, nada ou qualquer ação pode mudar este fato; “Deus não é injusto, pois não é</p><p>obrigado a salvar ninguém. A culpa é do homem; a queda de Adão foi sua própria falta. Jesus não</p><p>morreu por todos; mas, apenas pelos salvos. Não fosse assim, os que se perdem atribuiriam</p><p>fracasso à expiação”. Apenas, não sabem os homens, quem faz ou fará parte de cada grupo. É</p><p>irreversível.</p><p>18. Que é graça irresistível?</p><p>É a base da teologia Calvinista, desenvolvida sobre a pregação de Agostinho, em que a salvação é</p><p>por mérito exclusivo de Deus, manifestando uma graça atrativa irresistível a qual os predestinados</p><p>à salvação são incapazes de se oporem a ela. Assim, de modo sobrenatural os que devem ser salvos</p><p>serão atraídos pelo poder desta graça, inevitavelmente.</p><p>19. O que é o Reino de Deus?</p><p>- O Reino de Deus é o céu. Lugar onde todos os salvos habitarão eternamente:</p><p>- Enoque foi levado por Deus ao céu, ao Reino de Deus - Gênesis 5.24.</p><p>- Elias subiu ao céu, ao Reino de Deus - 2Reis 2.11.</p><p>- Moisés, juntamente com Elias, apareceu a Jesus no monte da transfiguração muitos séculos após</p><p>terem morrido.</p><p>- Onde estavam eles? No céu, o Reino de Deus - Mateus 17.3.</p><p>- Jesus dirá aos que salvou que possuam o reino de Deus, o céu, que está preparado desde a</p><p>fundação do mundo - Mateus 25.34.</p><p>- Jesus ensinou que Lázaro, o mendigo, morreu e foi para o seio de Abraão, para o céu, para o</p><p>Reino de Deus - Lucas 16.22. Observe que neste versículo, em sua segunda parte, referindo-se ao</p><p>rico, encontramos a declaração de que o rico foi para o inferno, para o hades;</p><p>- O ladrão, crucificado ao lado de Cristo, recebeu de Jesus a garantia de que naquele mesmo dia,</p><p>após a sua morte, estaria no Paraíso, no céu, no Reino de Deus, com Jesus - Lucas 23.42-43.</p><p>- Quando estava morrendo, Estevão declarou que viu o céu, viu o Reino de Deus - Atos 7.54-56,59-</p><p>60.</p><p>- Jesus referiu-se ao céu como um lugar onde há muitas moradas - João 14.1-2 e prometeu que</p><p>levaria os salvos para lá - João 14.3; 17.24.</p><p>- O apóstolo Paulo afirmou que o céu é o lugar para onde os salvos vão, imediatamente após a</p><p>morte - 2Coríntios 5.1-2,8; Filipenses 3.20.</p><p>- O escritor da Carta aos Hebreus declarou que o céu a pátria celestial, a cidade, o lugar preparado</p><p>por Deus para os salvos por Jesus - Hb 11.14-16.</p><p>- O apóstolo Pedro disse que o céu é a herança incorruptível e incontaminável dos salvos - 1 Pedro</p><p>1.3-4.</p><p>- O Reino de Deus é o lugar onde Jesus e Deus habitam – João 3.13; Efésios 4.10; Leia Atos 7.54-</p><p>56-60 no ponto anterior e veja que Estevão, além de ver o céu, viu a Deus e a Jesus, no céu.</p><p>30</p><p>- No céu haverá uma multidão incontável de salvos. um número que não pode ser calculado -</p><p>Apocalipse 19.1.</p><p>- No céu não haverá apenas 144.000 pessoas - Os 144.000 citado em Apocalipse 14.3-4 são do sexo</p><p>masculino e virgens.</p><p>- Os 144.000 mencionados em Apocalipse não são de todas as nações povos e tribos, nem são os</p><p>reis da terra, são de todas as tribos dos filhos de Israel Apocalipse 7.4-8 - 12.000 de cada uma das</p><p>tribos de Israel.</p><p>“Depois destas coisas olhei, e eis uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as</p><p>nações, tribos, povos e línguas, que estavam em pé diante do trono e em presença do Cordeiro,</p><p>trajando compridas vestes brancas, e com palmas nas mãos” - Apocalipse 7.9.</p><p>20. O que é o Inferno?</p><p>a. O inferno é um lugar preparado para o diabo e seus anjos - Mateus 25.41; 2 Pedro 2.4;</p><p>Apocalipse 20.1-3; 10.</p><p>b. O inferno é um lugar de castigo eterno para quem não converter-se a Jesus - Salmos 9.17;</p><p>Mateus 5.22; Mateus 13.41,42; Mateus 18.8-9; Mateus 25.46; Marcos 3;29; 2Tessalonicenses 1.7-9;</p><p>Apocalipse 19.20; 20.15; 21.8.</p><p>Nota: As palavras “sheol” (hebraica) e "hades" (grega), podem ser traduzidas por “sepultura” mas,</p><p>também têm o sentido de “o mundo dos mortos”. Basta verificar os dicionários destas duas línguas</p><p>ANGELOLOGIA</p><p>A ANGELOLOGIA ou ANGEOLOGIA (Doutrina Dos Anjos)</p><p>1. Quem são os anjos?</p><p>1o - Etimologicamente, anjos são “mensageiros”.</p><p>2o - Anjos: “Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de</p><p>herdar a salvação?” - Hebreus 1.14.</p><p>3o - São criaturas um pouco mais elevadas do que os seres humanos - Hebreus 2.6-7.</p><p>4o - Não tem os mesmos atributos de Deus - Hebreus 2.6-7.</p><p>5o - São seres assexuados - não tem sexo - e por isso não se casam nem procriam (Mateus 22.23-</p><p>30).</p><p>2. Quais são as categorias em que os anjos estão divididos?</p><p>R: Anjos, Arcanjos, Querubins e Serafins.</p><p>3. Quem são os anjos decaídos?</p><p>R: Satanás e os anjos que o seguiram - Isaias 14.12-15; 2Coríntios 11.14 (Satanás transforma-se em</p><p>anjo de luz).</p><p>ESCATOLOGIA</p><p>A ESCATOLOGIA (Doutrina Dos últimos acontecimentos):</p><p>1. Que é o arrebatamento e quando se dará?</p><p>É a primeira parte de duas fases distintas da volta de Jesus que irá desencadear uma série de</p><p>eventos na terra e no céu para o que se pode descrever como: o Fim de todas as coisas; o fim do</p><p>mundo. O Arrebatamento será, propriamente, a saída, escape, tomada repentina, rápida e enérgica</p><p>31</p><p>da Igreja fiel, da terra, por Jesus, em um momento inesperado quanto à sua exatidão,</p><p>porém,</p><p>cercado de sinais já profetizados. (Mt 24.3-121) (Lc 12.35-46; 17.24-36) (Jo 14.1-3) (Rm 13.11)</p><p>(1Co 15.20-23, 51-53) (1Ts 4.13-17; 5.2-4). O Arrebatamento compreende, se dará para a Igreja</p><p>que estiver viva e todos os que morreram na esperança e na fé tendo entregado suas vidas ao</p><p>salvador Jesus. Ele mesmo, Jesus, fará o chamado e os mortos ressuscitarão primeiro e receberão</p><p>um corpo glorificado, e em seguida e imediatamente, “num piscar de olhos”, os santos receberão</p><p>igualmente, o corpo glorificado sem passar pela morte, e ambos serão recebidos nos céus. Nesta</p><p>fase, Jesus não tocará seus pés na terra nem será visto; somente a Igreja terá consciência e</p><p>participação. Aos olhos do mundo será um desaparecimento brutal e misterioso de parte da</p><p>população; uma catástrofe.</p><p>2. O que são a primeira e a segunda ressurreição?</p><p>As duas ressurreições de que nos fala a Bíblia, num sentido geral, descrevem uma decisão e</p><p>julgamento de Deus sobre os homens que participarão de ambas. A primeira diz respeito aos salvos;</p><p>a todos os que morreram na esperança e na fé desde Adão. A segunda será a dos ímpios, igualmente,</p><p>de todos os tempos desde a criação do homem. Na primeira haverá a concessão legal e consumada</p><p>dos galardões e recompensas, bem como a vida mediante o corpo glorificado com o acesso a</p><p>presença do Deus Pai. Na segunda, os ímpios ressuscitados receberão a condenação a qual já estão</p><p>sentenciados.</p><p>(Dn 12.2) (Mt 25.31-46) (Jo 5.28,29) (Ap 20.5,11-15) Entre o desfecho de ambas há um intervalo</p><p>de mil anos, assim compreendido:</p><p>A primeira inclui três fases em três tempos e três grupos de ressuscitados em condições</p><p>características e distintas que se somarão até que se completem mutuamente.</p><p>A primeira fase é formada por Cristo – A Primícia – em sua ressurreição, resgatando e levando</p><p>consigo todos os fiéis que morreram antes e até sua morte na Cruz. (Mt 27.53) (Lc 23.39-43) (At</p><p>26.23) (1Co 15.20,23) (Cl 1.18) A segunda fase abriga os santos que morreram, a Igreja, depois de</p><p>sua ressurreição até o momento do Arrebatamento. (1Ts 4.16) A terceira e última é formada pela</p><p>Igreja que não estiver preparada, vigilante no ato do Arrebatamento e for deixada para trás pelo</p><p>Noivo (Mt 25.1-13) ante a Grande Tribulação e neste período se reconciliar com o Salvador Jesus e,</p><p>os ímpios que se converterem, não aceitando o sinal da Besta. Estes dois grupos serão martirizados</p><p>e mortos pelas forças do Anticristo. (Ap 6.9-11; 7.9-14; 20.4; 22.12) A primeira ressurreição se</p><p>completará, então, e Jesus voltará em Glória com todos os santos e os exércitos celestiais, sendo</p><p>visto por toda a terra e prenderá Satanás por mil anos, após o qual se dará a segunda ressurreição; o</p><p>juízo final.</p><p>3. Qual é o fato mais importante da Escatologia?</p><p>A Segunda Vinda de Cristo.</p><p>4. Como será a Segunda Vinda de Cristo?</p><p>Mateus 24.30-31; Atos 1.11; 1Tessalonicenses 4.16; Apocalipse 1.7.</p><p>ECLESIOLOGIA</p><p>ECLESIOLOGIA (Doutrina da Igreja).</p><p>1. O que significa o vocábulo "Igreja"?</p><p>Vem do grego eclesia, vocábulo formado pela preposição ek, que significa, “saída” ‘emissão para</p><p>fora’ e pelo verbo kaleo, que tem o significado de ‘chamar’, ‘convocar’. Eclesia era uma palavra</p><p>usada para a reunião dos moradores da cidade, que eram chamados para fora de suas casas para</p><p>32</p><p>participarem de uma assembleia pública, onde democraticamente discutiam os problemas da</p><p>coletividade e tomavam decisões que os beneficiavam.</p><p>2. A quem é dado o nome de Igreja local?</p><p>Igreja local é o nome dado às Igrejas estabelecidas em diversas localidades -Apocalipse 1.11 –</p><p>“Que dizia: O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a</p><p>Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia”; Atos 8.1; 9.31; 11.26; 14.23; 15.41; 16.1;</p><p>16.4; Romanos 16.5.16; 1Coríntios 1.2; 7.17; 11.16; 14.33; 16.1; 16.9; 2Coríntios 8.1,19-23; 12.13;</p><p>Gálatas 1.2,22; Colossenses 4.15-16; 1Tessalonicenses 1.1; 2Tessalonicenses 1.1,4; Filemom 1.2.</p><p>3. Que outros nomes são dados à Igreja local?</p><p>Igreja visível; Igreja particular; Igreja militante.</p><p>4. O que a Igreja local, não é?</p><p>Igreja não é o lugar (Salão ou Templo) onde os membros reúnem-se, apesar das pessoas se</p><p>referirem a ele dizendo, por exemplo: “Eu vou à Igreja”.</p><p>5. O que é uma Igreja local?</p><p>Igreja local é um grupo de pessoas salvas por Cristo; regeneradas; submissas à Autoridade de</p><p>Cristo; batizadas por imersão, mediante uma pública profissão de Fé pessoal em Jesus Cristo como</p><p>Único Salvador; que creem na Bíblia Sagrada como a Palavra de Deus e a Sua Única Regra de Fé e</p><p>Prática; é autônoma em sua administração e governo; é independer1te do Estado; tem duas classes</p><p>de oficiais, pastores e diáconos; reúne-se num local para promover o Reino de Deus na terra,</p><p>através da Adoração a Deus e da Pregação da Palavra de Deus, no Templo e fora dele, e para</p><p>ministrar as duas Ordenanças deixadas por Jesus o Batismo e a Ceia do Senhor.</p><p>6. O que é a Igreja Gloriosa?</p><p>É a igreja formada por todos os salvos de todos os tempos. Igreja Gloriosa é a igreja constituída por</p><p>todas as pessoas que foram, são e serão salvas por Jesus Cristo independentemente da</p><p>Denominação às quais pertençam.</p><p>7. Que outros nomes são dados à Igreja Gloriosa?</p><p>Igreja Geral; Igreja Invisível; Igreja Triunfante Universal Assembleia e Igreja dos Primogênitos -</p><p>Hebreus 12.22-23.</p><p>8. Que outros dois nomes são dados à Igreja de Jesus Cristo?</p><p>a. Noiva de Cristo - Apocalipse 19.7</p><p>b. Esposa de Cristo - Apocalipse 21.9.</p><p>9. Existe a Igreja Batista?</p><p>Não. “Existem as Igrejas Batistas”</p><p>10. Por que Igrejas Batistas e não Igreja Batista?</p><p>Porque não é uma Igreja só, são várias Igrejas. As igrejas são todas autônomas. Não existe um</p><p>poder central.</p><p>11. Quem fundou a Igreja de Jesus Cristo?</p><p>O próprio Jesus - Mateus 16.18a – “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra</p><p>edificarei a minha igreja”.</p><p>12. Sobre quem Jesus fundou a Sue Igreja?</p><p>33</p><p>Sobre Si mesmo sobre o próprio Jesus - Mateus 16. 18b – “Pois também eu te digo que tu és Pedro</p><p>e sobre esta pedra edificarei a minha igreja...”.</p><p>Nota: Jesus não afirmou que edificaria a Sua Igreja sobre aquela pedra apontando para uma pedra,</p><p>que estivesse diante dele e de Pedro. Jesus não disse que edificaria a Sua Igreja sobre essa pedra,</p><p>apontando para uma pedra que estivesse próxima dele, apontando para Pedro.</p><p>Jesus declarou que edificaria a Sua Igreja sobre esta pedra apontando para Si mesmo.</p><p>Gramaticalmente, na língua portuguesa assim entendemos os pronomes demonstrativos esta, essa e</p><p>aquela. Ou seja: sobre a declaração do próprio Pedro que disse: “Tu és o Cristo o Filho de Deus”.</p><p>Mateus 16.16b.</p><p>13. As Igrejas de Jesus Cristo deixarão de existir no mundo, enquanto Cristo não voltar?</p><p>Não. Enquanto Cristo não voltar as Igrejas de Jesus Cristo sempre existirão. “pois as portas do</p><p>inferno não prevalecerão contra ela” – Mateus 16.18c.</p><p>14. Quais são os oficiais das Igrejas de Jesus Cristo?</p><p>1a - Pastores (aqueles que cuidam, que apascentam o rebanho) Ef 4.11.</p><p>2a - Diáconos - Filipenses 1. 1; 1Timóteo 3. 8-13.</p><p>Nota: O pastor exerce a função de pastor quando apascenta, quando dá “o pasto”, quando alimenta</p><p>as ovelhas com o “pasto”, que é a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.</p><p>Quando prega nos Cultos, e quando lê e medita na Bíblia, por ocasião das visitas pastorais e no</p><p>aconselhamento pastoral. É a função mais visível, a que mais se destoca no Ministério Pastoral .</p><p>15. Que outros títulos são dados ao Pastor?</p><p>1a - Bispos (supervisores) - Atos 20.28; Fp1.1; 1Timóteo 3.1-7; Tito 1.5-9.</p><p>2ª - Presbíteros (supervisores) 1Tm 5.17; Tito 15; Tg 5.14; IPe 5,1-4; 3Jo v. 1.</p><p>3ª - Anciãos (homens experientes, conselheiros) - Atos 11.30;14.23; 15,2,4,6,22,23; 16.4; 20.17;</p><p>21.18; 22.5; 23.14; 24.1; 25.15; 2João versículo 1.</p><p>4ª - Ministros (aqueles que possuem um ministério, que são vocacionados</p><p>para realizar uma obra) -</p><p>Lucas 1.2; Romanos 15.15-16; 1Coríntios 3.5; 1Coríntios 4.1; 2Coríntios 3.6; 2Coríntios 6.4;</p><p>2Coríntios 11.15-23; 1Timóteo 4.6.</p><p>Nota:</p><p>- 1a - Em Atos 20.17-28, lemos que Paulo convocou os Anciãos (v.7) da Igreja em Éfeso a quem</p><p>chamou também de Bispos (v.28) e os exortou a realizar o trabalho de Pastor (v.28) “... para</p><p>apascentardes a igreja de Deus”.</p><p>- 2a - Pastor, Bispo, Presbítero, Ancião e Ministro: cinco títulos para o mesmo ofício.</p><p>- 3a - A leitura dos Textos Bíblicos mencionados, particularmente Atos 20.17-28 demonstra que os</p><p>títulos conferidos ao pastor não significam a existência de hierarquia entre eles.</p><p>16. O que significa o vocábulo (a palavra) Diácono?</p><p>Vem do grego “diáconos” e significa “servo”. Os diáconos e as diaconisas são membros da Igreja,</p><p>escolhidos por ela, para servirem - 1Timóteo 3.8-13.</p><p>Nota: Há quem acredite, assim como eu, que embora não encontremos o vocábulo diácono em Atos</p><p>6.1-6, esse Texto refere-se aos diáconos. Concluo desta maneira porque as atribuições dos homens</p><p>escolhidos em Atos 6.1-6 são muito parecidas com as dos diáconos, descritas em 1Timóteo 3.8-13.</p><p>17. Quais são as funções dos diáconos?</p><p>Basicamente a função dos diáconos é servir. Os batistas, costumam declarar que aos diáconos cabe</p><p>servir às três mesas: a mesa do Senhor, a mesa do pastor e a mesa dos necessitados.</p><p>18. Quem pode ser diácono?</p><p>Segundo a descrição de 1Timóteo 3.8-13, o diácono:</p><p>34</p><p>1o. tem que ser sóbrio v. 8 parte (a).</p><p>2o. não pode ter língua dobre (ser maledicente, fofoqueiro; ter duas palavras, ser fingido) v. 8b.</p><p>3o. não pode ingerir bebida alcoólica – v. 8c.</p><p>4o. não pode ser ganancioso v. 8d.</p><p>5o. “com a consciência limpa, ele precisa conservar a verdade revelada da fé” – v. 9 parte a (A</p><p>Bíblia Na Linguagem de Hoje).</p><p>6o. antes de ser consagrado ao diaconato, precisa ficar um período de experiência; se for aprovado</p><p>nesse período, então será consagrado ao ministério diaconal – v.10.</p><p>7o. ser casado v.12.</p><p>8o. a sua esposa tem que ser uma mulher séria; não pode ser maledicente (fofoqueira) e faladeira;</p><p>tem que ser moderada e honesta – v.11.</p><p>9o. tem que ter uma só esposa e mulher. V. 12 parte a.</p><p>10o. tem que governar bem os seus filhos – v.12b.</p><p>11o. tem que governar bem a sua família – v. 12c.</p><p>12o. “os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si um lugar honroso, e muita confiança</p><p>na fé que há em Cristo Jesus” – v.13.</p><p>19. Quantas e quais são as Ordenanças deixadas por Jesus à Sua Igreja?</p><p>Duas: o Batismo (Mateus 28.19; Marcos 16.16) e a Ceia do Senhor (Mateus 26.17-30; Marcos</p><p>14.12-26; Lucas 22.7-23: 1Coríntios 11.23-39).</p><p>20. São Ordenanças ou sacramentos? Por quê?</p><p>São Ordenanças (“ordens, leis, prescrições” – Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa –</p><p>Encyclopaedia Britânica do Brasil) e não sacramentos (vocábulo que significa (“Cada um dos</p><p>sinais sensíveis produtores da graça, instituídos por Jesus Cristo como auxiliares indispensáveis</p><p>para a pessoa conseguir a salvação eterna”) porque não conferem graça alguma a quem deles</p><p>participa).</p><p>21. Qual é a forma do Batismo Bíblico?</p><p>A forma do Batismo Bíblico é a Imersão - Mateus 3.13-17 – “Então veio Jesus da Galileia ter com</p><p>João, junto do Jordão, para ser batizado por ele”.</p><p>Mas João o impedia, dizendo: Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Jesus, porém,</p><p>lhe respondeu: Consente agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele</p><p>consentiu. Batizado que foi Jesus, saiu logo da água; “e eis que se lhe abriram os céus, e viu o</p><p>Espírito Santo de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele; e eis que uma voz dos céus</p><p>dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”</p><p>Notas: 1a - Jesus foi batizado no rio Jordão, porque o batismo por imersão requer muita água.</p><p>2a - Se Jesus saiu da água foi porque Ele entrou: entrou para ser batizado por imersão. Não teria</p><p>sentido algum, Ele entrar na água para ser batizado por aspersão - (algumas gotas de água serem</p><p>pingadas em Sua Cabeça).</p><p>Observações: João, o Batista, batizava em Enom, porque lá havia muitas águas -João 3.23. O</p><p>batismo por imersão requer muita água. Leia também Rm 6.3-5 e Cl 2.12 que registram que o</p><p>Batismo significa sepultamento. Para ser sepultado é necessário cobrir todo o corpo com terra. Da</p><p>mesma sorte, para ser batizado é mister ser totalmente imerso em água: é preciso cobrir todo o</p><p>corpo com água.</p><p>22. O que significa o vocábulo “Batismo” ?</p><p>Vem do grego baptizo e significa mergulhar ou imergir.</p><p>23. O que simboliza o Batismo?</p><p>35</p><p>Simboliza Morte e Sepultamento para o pecado, para o mundo, e Ressurreição para uma nova vida</p><p>com Cristo, uma nova vida para Deus. Rm 6.4-5; Cl 2.12.</p><p>24. Qual é a primeira maneira de tomar-se membro de uma igreja local?</p><p>O modo inicial de tornar-se membro de uma igreja local é o Batismo - Atos 2.41.</p><p>25. Cite alguns exemplos Bíblicos de Batismo.</p><p>1o. Jesus foi batizado por imersão - Mateus 3. 13-17.</p><p>2o. Jesus ordenou que Batismos fossem realizados - Mateus 28.19-20.</p><p>3o. João foi chamado de “Batista” porque batizava por imersão – João 1.25-33; 3.23.</p><p>Nota: O nome de João, era simplesmente João. Na época em que ele nasceu, os pais não colocavam</p><p>sobrenome nos seus filhos - Lucas 1:13. Depois ele foi chamado de o Batista, porque batizava.</p><p>Mais tarde, o apelido, o Batista, foi acrescentado ao seu nome para distingui-lo das outras pessoas</p><p>que também se chamavam João. Ele ficou conhecido, portanto, por João Batista.</p><p>4o. Pedro pregou sobre a importância do Batismo - Atos 2.38.</p><p>5o. Filipe batizava por imersão - Atos 8.36-39 – “E indo eles caminhando, chegaram a um lugar</p><p>onde havia água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? [E disse Felipe:</p><p>é lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de</p><p>Deus.] mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e Filipe o</p><p>batizou. Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco,</p><p>que jubiloso seguia o seu caminho”. Os destaques são meus.</p><p>Notas: 1a. O eunuco foi batizado por Filipe em um lugar onde havia água suficiente para que</p><p>ambos entrassem nela. O Batismo requer muita água.</p><p>2a. Filipe e o eunuco, ambos saíram da água. Se saíram é porque entraram. Se entraram na água foi</p><p>para que o eunuco fosse batizado por imersão. Não teria sentido algum eles entrarem na água para</p><p>que fosse realizado o batismo por aspersão - (algumas gotas de água serem pingadas na cabeça do</p><p>eunuco).</p><p>3a. Para ser batizado (ou batizada) é preciso crer em Jesus Cristo como Salvador e Senhor - Marcos</p><p>16.15, 16; Atos 8.36-37; Atos 16.30- 34.</p><p>4a. Por isto não podem ser batizadas as crianças recém nascidas e as crianças que ainda não tenham</p><p>a capacidade de crer.</p><p>26. Quem pode ser batizado?</p><p>Todas as pessoas que se converteram a Jesus Cristo, aceitando-O como único e suficiente Salvador.</p><p>27. Em Nome de quem as pessoas são batizadas?</p><p>Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo - Mateus 28.19-20.</p><p>28. Que nomes são dados à Segunda Ordenança deixada por Jesus às Suas Igrejas?</p><p>Ceia, Santa Ceia e Ceia do Senhor.</p><p>29. Qual é o nome correto da Segunda Ordenança deixada por Jesus às Suas Igrejas? Por quê?</p><p>O nome correto da Segunda Ordenança deixada por Jesus às Suas Igrejas é Ceia do Senhor, porque</p><p>assim Jesus denominou a Sua Segunda Ordenança - 1Coríntios 11.20.</p><p>Notas: 1a. Não é certo o nome Ceia, porque Ceia é “refeição da noite, a última em cada dia” -</p><p>Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa - Enciclopédia Britânica do Brasil.</p><p>2a. Também é incorreto o nome Santa Ceia, porque é um termo que não é encontrado em nenhum</p><p>versículo da Bíblia.</p><p>3a. Observe que, em algumas versões da Bíblia é dado erradamente como título de assuntos, a</p><p>expressão Santa Ceia. Note, entretanto, que essa expressão não está escrita nos versículos,</p><p>estes</p><p>sim, Inspirados por Deus.</p><p>36</p><p>30. Quantos e quais são os elementos da Ceia Do Senhor?</p><p>Dois. O Pão e o Vinho.</p><p>31. O que simboliza o pão?</p><p>O Corpo de Cristo crucificado na cruz para nos salvar.</p><p>32. O que simboliza o vinho?</p><p>O Sangue de Cristo derramado na cruz para nos salvar.</p><p>33. Quais são as três principais interpretações dadas à Ceia do Senhor?</p><p>PRIMEIRA INTERPRETACÃO - Transubstanciação (transformação das substâncias). Os</p><p>defensores desta interpretação afirmam que o pão e o vinho, após serem abençoados pelo sacerdote</p><p>católico romano, transformam-se literalmente no Corpo e no Sangue de Jesus.</p><p>SEGUNDA INTERPRETACÃO - Consubstanciação (presença real nas substâncias) - Os</p><p>defensores desta interpretação afirmam que Cristo, no momento em que a Ceia do Senhor está</p><p>sendo ministrada, está presente de uma forma misteriosa e milagrosa, no pão e no vinho,</p><p>concedendo graça, benefícios, bênçãos para quem participa da Ceia do Senhor - Assim creem os</p><p>presbiterianos.</p><p>TERCEIRA INTERPRETACÃO – Memorial (traz a memória a lembrança de Jesus) – “Fazei</p><p>isto em memória de mim” Esta é a correta interpretação Bíblica e por isso adotada pelos Batistas</p><p>filiados á Convenção Batista Brasileira. A Ceia do Senhor é um Memorial, para nos lembrar,</p><p>primeiro, que Jesus morreu na cruz para nos salvar (1Coríntios 11.26); segundo, que Cristo voltará</p><p>uma segunda e última vez para buscar quem a Ele entregou a direção de sua vida (1Coríntios</p><p>11.26); terceiro, que devemos santificar a nossa a vida todos os momentos, até que Ele volte.</p><p>34. Quais são os modos da Ceia Do Senhor ser ministrada?</p><p>Há pelo menos quatro modos de ser ministrada a Ceia do Senhor:</p><p>PRIMEIRO MODO: Ceia Ultra Restrita. Servida somente aos membros da Igreja que está</p><p>realizando a Ceia do Senhor.</p><p>SEGUNDO MODO: Ceia Restrita. Servida a todos os membros das Igrejas da mesma</p><p>Denominação.</p><p>TERCEIRO MODO: Ceia Livre. Servida a quem for membro de qualquer Igreja evangélica.</p><p>QUARTO MODO: Ceia Ultra Livre. Servida a qualquer pessoa, membro ou não de uma Igreja</p><p>evangélica.</p><p>Nota: Antigamente todas as Igrejas Batistas adotavam a Ceia Restrita, fato que, infelizmente não</p><p>ocorre hoje em dia. Contudo, creio que a Ceia Restrita é o modo correto de ministrar a Ceia do</p><p>Senhor.</p><p>35. Quais são os modos de tornar-se membro de uma Igreja Batista?</p><p>Batismo, Carta de Transferência (de outra Igreja Batista da mesma Fé e Ordem; Igreja filiada à</p><p>Convenção Batista Brasileira), Reconciliação (de pessoas excluídas de alguma Igreja Batista da</p><p>mesma Fé e Ordem) e em casos excepcionais por Aclamação.</p><p>Nota: A Carta de Transferência é pedida na Igreja para a qual a pessoa deseja transferir-se.</p><p>36. Quando é que alguém pode ser recebido por Aclamação?</p><p>Por exemplo: 1o. Quando a Igreja da qual O irmão (ou a irmã) é membro, fechou, impossibilitando</p><p>assim o pedido de Carta de Transferência; e em 2o. Quando a Igreja não envia a Carta de</p><p>Transferência, mesmo após inúmeros envios de pedidos de Carta, telefonemas e outras tentativas</p><p>de entrar em contato com a Igreja. A Aclamação é um expediente raramente usado.</p><p>37</p><p>37. Quais são os modos de deixar de ser membro de uma Igreja Batista?</p><p>Carta de Transferência (para outra Igreja Batista da mesma Fé e Ordem), Exclusão (do Rol de</p><p>Membros da Igreja) e Morte.</p><p>38. Como é exercido o Governo nas Igrejas Batistas?</p><p>1. O Governo exercido nas igrejas Batistas é O Governo Democrático - Democracia. É uma</p><p>Democracia executiva, onde todos governam e todos são governados; é denominado também de</p><p>Governo Congregacional - cada igreja local é administrada pelos seus membros, mediante O voto;</p><p>é autônoma; é soberana (não está subordinada a qualquer organismo criado pelos homens).</p><p>2. Cristo é cabeça da Igreja e por isso a Igreja tem que estar submissa à Sua Direção: é uma</p><p>Cristocracia.</p><p>3. A Igreja também está sujeita a Deus: é uma Teocracia.</p><p>39. Que tipos de governo há em outras Igrejas Evangélicas?</p><p>Há outros 3 tipos principais de governos eclesiásticos:</p><p>1o - Governo Monárquico (é centralizado em apenas uma pessoa, que depois de eleita ou</p><p>proclamada líder, governará até à sua morte - é o governo da igreja católica, apostólica romana);</p><p>2o - Governo Episcopal (há bispos para dirigir determinado país ou regiões, tendo autoridade sobre</p><p>a área que dirige; e há um bispo ou arcebispo que exerce autoridade sobre os bispos regionais - é o</p><p>governo das igrejas luteranas, episcopais e luteranas);</p><p>3o - Governo Presbiterial ou Sinodal (há um presbitério - colegiado eleito pela igreja local - que</p><p>administra a igreja local; esse presbitério elege os seus representantes para um sínodo que</p><p>administra a denominação - é o governo da igreja presbiteriana).</p><p>40. Como são administradas as Igrejas Batistas?</p><p>1: A Assembleia da Igreja local, formada pelos seus membros, é o poder máximo da Igreja e é</p><p>também, o lugar onde são tomadas as decisões da Igreja.</p><p>2: As Igrejas Batistas têm Estatuto e Regimento próprios.</p><p>3: Os membros de uma Igreja local reúnem-se, em Assembleias regulares e extraordinárias, para</p><p>tomar as suas próprias decisões. A todos é concedido o direito de pronunciarem-se sobre todas as</p><p>matérias que estiverem em discussão, nos termos do Estatuto e do Regimento Interno da Igreja.</p><p>41. Quais são os três grandes grupos em que pode ser dividida a disciplina nas igrejas?</p><p>Disciplina Normativa, Disciplina Corretiva e Disciplina Cirúrgica.</p><p>42. Quando ocorre a Disciplina Normativa?</p><p>Quando são pregados sermões e quando são feitos estudos e palestras.</p><p>43. Quando ocorre a Disciplina Corretiva?</p><p>Quando o (a) membro da igreja é aconselhado e deixar de fazer aquilo que contraria a vontade de</p><p>Deus.</p><p>44. Quando ocorre a Disciplina Cirúrgica?</p><p>Quando o (a) membro da igreja que recebeu a disciplina normativa e a disciplina corretiva continua</p><p>agindo contrariamente à vontade de Deus e é excluído (a) da igreja.</p><p>45. Quais são os Tipos de Disciplinas em uma Igreja Batista?</p><p>Primeiro Tipo de Disciplina: Repreensão com amor, exortação com amor (1Co 2.5-8). “Ora, se</p><p>alguém tem causado tristeza, não me tem contristado a mim, mas em parte (para não ser por demais</p><p>severo) a todos vós. Basta a esse tal esta repreensão feita pela maioria. De maneira que, pelo</p><p>contrário, deveis antes perdoar-lhe e consola-lo, para que ele não seja devorado por excessiva</p><p>38</p><p>tristeza. Pelo que vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor”.</p><p>Segundo Tipo de Disciplina: Exclusão – Mateus 18.15-17 – “Considera-o como gentio e</p><p>publicano”. 1Corintios 5.13 – “Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo”.</p><p>Nota: em Mateus 18.15-17, Jesus ensinou quais são os cinco passos da Disciplina nas Suas Igrejas.</p><p>PRIMEIRO PASSO: - Ir ao membro que precisa ser disciplinado e repreende-lo. Se ele (a)</p><p>reconhecer o erro, arrependendo-se e se confessando a Deus, o problema está resolvido (v.15).</p><p>“Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganhado teu irmão”.</p><p>(veja também – Lucas 17.3-4: “Tende cuidado de vós mesmos; se teu irmão pecar, repreende-o; e</p><p>se ele se arrepender, perdoa-lhe”).</p><p>SEGUNDO PASSO - Se a pessoa não aceitar a repreensão, levar consigo dois ou três membros da</p><p>mesma Igreja e repreendê-la novamente. Se ele (ela) reconhecer o erro, arrependendo-se e se</p><p>confessando a Deus, o problema está resolvido. “Mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou</p><p>dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada”.</p><p>TERCEIRO PASSO - Se a pessoa não aceitar a repreensão desses irmãos, levar o problema à</p><p>Igreja. “Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja...” v.17.</p><p>QUARTO PASSO - A Igreja então elege uma comissão dentre os seus membros que, em nome da</p><p>Igreja (representando a Igreja) é enviada para repreender o membro faltoso (ou a membro faltosa)</p><p>“ouvir a igreja...”. Se ele (ela) reconhecer o erro, arrependendo-se e confessando-o a Deus, o</p><p>problemas está resolvido.</p><p>QUINTO PASSO - Se a pessoa não aceitar a repreensão da Igreja, representada por essa Comissão,</p><p>não reconhecer o erro, arrependendo-se e confessando-o a Deus, então é desligado (desligada) do</p><p>rol de membros da Igreja v.17. “E, se também recusar ouvir a igreja, considera-o como gentio e</p><p>publicano”. A exclusão é o último passo a ser tomado e só pode ser efetuada após os passos</p><p>anteriores serem percorridos.</p><p>46. Quem tem de ser desligado?</p><p>1o Quem promove dissensões (desacordos, discórdias. divergências, divisões) ensinando algo</p><p>contrário às Doutrinas Bíblicas - Romanos 16.17, 18: “Rogo-vos, irmãos, que noteis os que</p><p>promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. Porque os</p><p>tais não servem a Cristo nosso Senhor, mas ao seu ventre; e com palavras suaves e lisonjas</p><p>enganam os corações dos inocentes”.</p><p>2o - Quem blasfema da Fé - 1 Timóteo 1.18-20.</p><p>3o - Quem pratica imoralidades - Leia 1Coríntios 5.</p><p>4o - Quem desvia-se da Verdade (Bíblica) - 2Timóteo 2.16-18.</p><p>5o - Quem tem conduta desordenada - 2Tessalonicenses 3.6-14.</p><p>47. Como temos de agir quando repreendermos e excluirmos alguém?</p><p>1o - Perdoar quem se arrepender, independentemente da quantidade de vezes que ele (ela) pecar -</p><p>Lucas 17.3,4: “Tende cuidado de vós mesmos; se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se</p><p>arrepender, perdoa-lhe. Mesmo se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes vier ter contigo,</p><p>dizendo: Arrependo-me; tu lhe perdoarás".</p><p>2o - Com amor - 2Coríntios 2.5-8: “Ora, se alguém tem causado tristeza, não me tem contristado a</p><p>mim, mas em parte (para não ser por demais severo) a todos vós. Basta a esse tal esta repreensão</p><p>feita pela maioria. De maneira que, pelo contrário, deveis antes perdoar-lhe e consolá-lo, para que</p><p>ele não seja devorado por excessiva tristeza. Pelo que vos rogo que confirmeis para com ele o</p><p>vosso amor”.</p><p>3o - Encaminhar (guiar, levar de volta ao caminho) com espírito de mansidão, tendo cuidado para</p><p>não cometer o mesmo pecado, sabendo que estamos sujeitos a cometer pecado idêntico - Gálatas</p><p>6.1: “Irmãos, se um homem chegar a ser surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais</p><p>corrigi o tal com espírito de mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não sejas</p><p>tentado”.</p><p>39</p><p>4o - Olhar por si mesmo (ou por si mesma) para não ser também tentado (tentada); tendo cuidado</p><p>para não cometer o mesmo pecado; sabendo que estamos sujeitos a cometer pecado semelhante -</p><p>Gálatas 6.1: “Irmãos, se um homem chegar a ser surpreendido em algum delito, vós que sois</p><p>espirituais corrigi o tal com espírito de mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não</p><p>sejas tentado”.</p><p>5o - Não considerar inimigo (ou inimiga) quem for repreendido (ou repreendida) - 2</p><p>Tessalonicenses 3.14,15: “Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai-o e</p><p>não tenhais relações com ele, para que se envergonhe; todavia não o considereis como inimigo mas</p><p>admoestai-o como irmão”.</p><p>6o - Admoestar como a um (uma) irmão (irmã) quem for repreendido (ou repreendida) – 2</p><p>Tessalonicenses 3.15: “Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai-o e não</p><p>tenhais relações com ele, para que se envergonhe; todavia não o considereis como inimigo, mas</p><p>admoestai-o como irmão”.</p><p>48. Quais são as Formas do Sustento Financeiro das Igrejas de Jesus Cristo?</p><p>Os dízimos e as ofertas.</p><p>1. Dízimos - Gênesis 28.20-22; Levitico 27.28-34; Lucas 18.9-14.</p><p>2. Ofertas - 1Coríntios 16.1-4; 2Corintios 9.6-15.</p><p>3. Dízimos e Ofertas - 2Crônicas 31.2-8; Ml 3.7-12; Mt 5.17-20; Mt 23.16-24.</p><p>49. O que é o Dízimo?</p><p>O Dízimo é a décima parte do salário que recebemos, de todos os nossos rendimentos financeiros,</p><p>os quais entregamos à Igreja da qual somos membros.</p><p>50. Quem foi a primeira pessoa mencionada na Bíblia, como tendo entregado o Dizimo?</p><p>Abraão -Gênesis 14.20 – “E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas</p><p>mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo”.</p><p>51. A Doutrina Bíblica do Dízimo é válida somente para a Antiga Dispensação (Antigo</p><p>Testamento) ou está em vigor também para os crentes da Dispensação da Graça (Novo</p><p>Testamento)?</p><p>É válida também para os crentes, salvos por Jesus Cristo. Jesus afirmou: “se a vossa justiça não</p><p>exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus” - Mateus 5.20.</p><p>Mais adiante, em Mateus 23.23, Jesus ensinou: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque</p><p>dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido O que há de mais importante na</p><p>lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas (o</p><p>dízimo da hortelã, do endro e do cominho)”.</p><p>Nós crentes em Jesus, temos que fazer mais do que os fariseus (Mateus 5.20). Os fariseus</p><p>entregavam os dízimos (Mateus 23.23). Nós também temos que entregar os dízimos.</p><p>52. O que são as Ofertas Alçadas (levantadas)?</p><p>Ofertas Alçadas são as ofertas levantadas pelas Igrejas para fins específicos, tais como: oferta para</p><p>Missões Mundiais, oferta para Missões Estaduais, oferta para Missões Regionais, oferta para a</p><p>Construção do Templo, oferta para a Aquisição de Propriedade, etc.</p><p>53. Quem instituiu o Dízimo e as Ofertas?</p><p>Deus - Malaquias 3.8-10.</p><p>54. Qual é o verbo correto: entregar, dar ou pagar o Dízimo?</p><p>Entregar é devolver o que pertence a alguém; dar é presentear alguém com algo; é saldar um</p><p>compromisso assumido com alguém. O Dízimo é a parte que pertence a Deus, portanto não</p><p>40</p><p>podemos dar o dízimo; não podemos dar o que não pertence a nós; não podemos dar o que já é de</p><p>Deus.</p><p>O Dízimo é a parte que pertence a Deus, logo temos que entregar o dízimo; temos que entregar o</p><p>que não nos pertence, o que não é nosso; temos que entregar o que é de Deus. O Dízimo é a parte</p><p>que pertence a Deus, por conseguinte não podemos pagar o dízimo; não podemos pagar o que não</p><p>pertence a nós; não podemos pagar o que é de Deus.</p><p>55. Os pastores: tem que entregar dízimos e ofertas?</p><p>Claro que sim. Todos os crentes têm que entregar dízimos e ofertas.</p><p>56. O que é o Plano Cooperativo?</p><p>1ª. O Plano Cooperativo tem as seguintes características: 1a surgiu em 1957, foi aprovado em 1958</p><p>e entrou em vigor no ano de 1959;</p><p>2a Foi resultado de uma sugestão apresentada por alguns secretários executivos nacionais e</p><p>estaduais que desejavam que houvesse uma Receita Regular Mensal para a execução dos</p><p>programas das organizações que lideravam;</p><p>3a O princípio básico do Plano Cooperativo é semelhante ao do dizimo; assim como cada membro</p><p>da Igreja Local contribui com 10% (dez por cento) dos seus rendimentos, cada Igreja envia a</p><p>décima parte dos dízimos de seus membros à Convenção Batista Estadual ou Regional e esta envia</p><p>parte do que recebe à Convenção Batista Brasileira que faz a distribuição conforme deliberação das</p><p>Assembleia Convencionais.</p><p>57. Qual é a base Bíblica para a separação entre as Igrejas e o Estado?</p><p>O Princípio Bíblico foi ensinado por Jesus em Mateus 22.15b – “... Dai pois a César o que é de</p><p>César e a Deus o que é de Deus”. Este princípio é norma das Igrejas Batistas.</p><p>Nota: Estado é tanto o país quanto o estado, propriamente dito. Por exemplo: país (Estado) - Brasil;</p><p>estado - Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia, etc.</p><p>58. Cite algumas características da separação entre as Igrejas e o Estado?</p><p>1a – O Estado não pode interferir nas Doutrinas e nos Cultos da Igreja;</p><p>2a - as Igrejas não recebem qualquer subvenção do Estado (Subvenção “Auxílio pecuniário -</p><p>relativo ao dinheiro - Ou subsídio concedido pelos poderes públicos” - Dicionário Brasileiro da</p><p>Língua Portuguesa - Encyclopaedia Britannica Do Brasil);</p><p>3a - as Igrejas obedecem às autoridades;</p><p>4a - as Igrejas recebem proteção nos termos das leis;</p><p>5a – As igreja tem o seu Estatuto devidamente registrado nos órgãos Competentes.</p><p>59. Como é feita a cooperação</p><p>entre as Igrejas Batistas filiadas à Convenção Batista</p><p>Brasileira?</p><p>R: A Igreja local relaciona-se para fins cooperativos com cada uma das Igrejas Batistas da mesma</p><p>Fé e Ordem (filiadas à Convenção Batista Brasileira), com a Associação Regional, com a</p><p>Convenção Batista Estadual ou Regional, com a Convenção Batista Brasileira e, por intermédio</p><p>desta, com a União Batista Latino Americana e com a Aliança Batista Mundial.</p><p>60. Por que é importante haver este tipo de cooperação denominacional?</p><p>O adágio popular “A união faz a força” aplica-se também à Igreja local, pois o que uma Igreja não</p><p>pode realizar sozinha, várias Igrejas juntas são capazes de realizar</p><p>61. Cite algumas maneiras de ser exercida a cooperação denominacional das Igrejas Batistas</p><p>com outras Igrejas da mesma fé e ordem.</p><p>A realização de intercâmbios, acampamentos, piqueniques, palestras, simpósios, congressos, etc.</p><p>41</p><p>62. Enumere alguns modos de ser feita a cooperação com a denominação Batista à qual as</p><p>Igrejas Batistas estão filiadas.</p><p>1o - A Igreja credencia e envia mensageiros e mensageiras às Assembleias e encontros promovidos</p><p>pelas Associações e Convenções.</p><p>2o - A Igreja envia regularmente Ofertas Missionárias.</p><p>3o - A Igreja envia regularmente o Plano Cooperativo.</p><p>4o - Os membros das Igrejas participam das atividades das Associações Regionais, das Convenções</p><p>Estaduais, da Convenção Batista Brasileira, dos eventos denominocionais, etc.</p><p>63. E a cooperação com as outras denominações Evangélicas?</p><p>Deve haver um relacionamento fraterno, ainda que não seja conveniente por exemplo, pastores de</p><p>outras denominações fazerem palestras e pregarem nos púlpitos de Igrejas Batistas, e a realização</p><p>de eventos conjuntos com outras denominações, etc.</p><p>64. Qual é a posição das Igrejas Batistas, quanto à declaração doutrinária da Convenção</p><p>Batista Brasileira?</p><p>As Igrejas Batistas aceitam como fiel interpretação da Bíblia Sagrada o documento intitulado</p><p>Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira.</p><p>Este documento foi aprovado com os votos dos mensageiros enviados pelas Igrejas cooperantes às</p><p>Assembleias Convencionais.</p><p>65. Quais são as partes de um Culto?</p><p>Um Culto a Deus tem que ter as seguintes partes: Leitura da Bíblia Sagrada e pregação da Palavra</p><p>de Deus, a Bíblia (Efésios 6.19), oração (Atos 12.5 - veja também Atos 22.17), cânticos espirituais</p><p>(Efésios 5.19 - Veja também Colossenses 3.16) e testemunhos pessoais (Atos 14.27).</p><p>Nota: Um “culto” onde somente há cânticos, não é um Culto. Um “culto” onde apenas são feitas</p><p>orações, não é um Culto. Um “culto” onde haja somente leitura da Bíblia Sagrada e pregação da</p><p>Palavra de Deus, não é um Culto. Um “culto” onde só sejam dados testemunhos pessoais, não é um</p><p>Culto. Em todos os Cultos, é necessário que haja: leitura da Bíblia Sagrada e pregação da Palavra</p><p>de Deus, a Bíblia; oração; cânticos espirituais; e testemunhos pessoais.</p><p>66. Cite outras características dos Cultos.</p><p>1. As pessoas que participam de um Culto, tem que estar reunidas em Nome de Jesus - Mateus</p><p>18.20: “Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome (em Nome de Jesus - veja o</p><p>contexto), aí estou eu no meio deles”.</p><p>2. O Culto tem que ser em Espírito e em verdade - João 4.23,24: “Mas a hora vem, e agora é, em</p><p>que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais</p><p>que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e</p><p>em verdade”.</p><p>67. Quando devemos estar presentes aos Cultos e participar deles?</p><p>Sempre que for possível. Temos de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para estar presentes</p><p>em todos os Cultos realizados pela Igreja local- Lucas 24.53:</p><p>“E estavam continuamente no templo, bendizendo a Deus”; Hebreus 10.25:</p><p>“Não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns</p><p>aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia”.</p><p>68. Por que o irmão é Batista?</p><p>Esta resposta é individual.</p><p>42</p><p>ÉTICA PASTORAL</p><p>1. O irmão já teve problemas com algum pastor?</p><p>Nota: No caso da resposta ser afirmativa, é necessário perguntar o nome do(s) pastor(es), o(s)</p><p>problema(s) havido(s) e se o(s) problema(s) já foi(foram) resolvido(s).</p><p>2. Em relação às dívidas como está atualmente a vida financeira do irmão?</p><p>Nota: As demais perguntas devem ser formuladas tomando como base o Código de Ética da Ordem</p><p>dos Pastores Batista do Brasil.</p><p>3. O irmão crê em tudo o que respondeu neste Concílio?</p><p>Resposta aberta.</p><p>SEGUNDA PARTE</p><p>“É necessário ensinar nossa história e princípios. Enfatizá-los em assembleias, ensiná-los em</p><p>nossos seminários, divulgá-los em nossas publicações. Fazer deles a espinha dorsal de nossa</p><p>vivência como denominação.” Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho OJB, 18/10/09.</p><p>“O batista precisa saber de onde veio e para onde vai.” Pr. Zaqueu Moreira de Oliveira OJB,</p><p>18/10/09.</p><p>O ser batista é algo extremamente relevante para nossas vidas. É algo bíblico, teológico e de</p><p>princípios. Visto que, essas qualidades são vistas desde a origem dos batistas. Desde os</p><p>primórdios os batistas se destacam por essas características, como também, pela cooperação e o</p><p>fervor missionário. A Bíblia e a teologia sadia geram princípios que tem acompanhado os</p><p>batistas no decorrer de toda a sua história; norteando a sua vida, práticas cristãs e sua</p><p>eclesiologia.</p><p>Se faz necessário como batistas conhecermos a nossa origem, história, doutrina e princípios. Para</p><p>resgatarmos todo esse legado do passado para o nosso presente e perpetuá-lo para as futuras</p><p>gerações de batistas.</p><p>Quem somos como Batistas (extraído do por-</p><p>tal da CBB):</p><p>Somos um povo que vem de longe, com muitos nomes, de muitas perseguições, de muitas lutas,</p><p>mas construindo uma bela história de fé, de doutrina e de princípios.</p><p>Somos o povo da Bíblia, a Palavra Infalível e Eterna de Deus. Cremos em Deus Pai, santo, justo,</p><p>criador, e sustentador de todas as coisas. Cremos no Deus Filho Jesus Cristo, Salvador e Senhor</p><p>de nossas vidas e almas e no Deus Espírito Santo, o Consolador que nos guia em tudo quanto</p><p>Jesus ensinou.</p><p>43</p><p>Nossas igrejas adotam a forma de governo Congregacional Democrático. São Igrejas autônomas</p><p>e locais. Relacionam-se umas com as outras pela mesma fé e ordem, de forma cooperativa e por</p><p>laços fraternais. Creem na conversão pessoal de cada crente a Jesus Cristo, no exercício de sua</p><p>responsabilidade individual e que é aceito pela Igreja por batismo por imersão e mediante</p><p>confissão da sua fé em Jesus Cristo como salvador pessoal. Portanto. Não aceitam e nem</p><p>praticam o batismo infantil. Realizam seus objetivos comuns pela cooperação voluntária, na</p><p>forma de associação de Igrejas ou de convenções, como é o caso da ASSIBAP (Associação das</p><p>Igrejas Batistas do Pantanal) e da CBB (Convenção Batista Brasileira).</p><p>Definição de Teologia Sistemática</p><p>Definições de Teologia Sistemática, Teologia Bíblica, Teologia Histórica, Doutrina e Religião. Para</p><p>não ser muito prolixo apenas colocaremos breves resumos de cada item.</p><p>Teologia Sistemática</p><p>É o estudo metodológico da Bíblia que analisa a Escritura Sagrada como uma completa revelação,</p><p>em distinção das disciplinas de Teologia do Antigo Testamento, Teologia do Novo Testamento e</p><p>Teologia Bíblica, as quais se aproximam das Escrituras como uma revelação progressiva. Deste</p><p>modo, o teólogo sistemático analisa as Escrituras como uma revelação completa, buscando</p><p>entender holisticamente o plano, propósito e a intenção didática da mente divina revelada na</p><p>Sagrada Escritura, e organizar este plano, propósito e intenção didática de modo ordenado e</p><p>apresentação coerente como artigos da fé cristã.</p><p>“Teologia é a ciência de Deus e das relações entre Deus e o universo”. (Strong)</p><p>“Teologia é o estudo de Deus e de todas as suas obras”. (Gruden)</p><p>“Teologia não é somente</p><p>"a ciência de Deus" nem mesmo " a ciência de Deus e do homem". Ela</p><p>também dá conta das relações entre Deus e o universo”. ( Hodge)</p><p>A teologia trata, não só de Deus, mas das relações entre Deus e o universo, motivo por que fala-se</p><p>da Criação, da Providência e da Redenção.</p><p>Deus é conhecido através das suas obras e das suas atividades. Por isso a teologia dá conta destas</p><p>atividades na medida que elas acompanham o nosso conhecimento. Todas as outras ciências</p><p>exigem a teologia para sua explicação completa.</p><p>O estudo da doutrina é conhecido como teologia. A palavra doutrina significa ensino ou instrução.</p><p>A doutrina Cristã pode definir-se assim: as verdades fundamentais da Bíblia dispostas em forma</p><p>sistemática.</p><p>Este estudo chama-se comumente: teologia, ou seja, "um tratado ou discurso racional acerca de</p><p>Deus”.</p><p>44</p><p>A teologia ou a doutrina assim se descreve: a ciência que trata do nosso conhecimento de Deus e</p><p>das suas revelações para com o homem.</p><p>A teologia é chamada de ciência porque consiste em fatos relacionados com Deus e com as coisas</p><p>de ordem divina, apresentadas de maneira lógica e ordenada.</p><p>Fazendo uma conexão entre teologia e religião teremos: Religião vem da palavra latina "ligare" que</p><p>significa "ligar"; religião representa as atividades que "ligam" o homem a Deus numa determinada</p><p>relação. Assim a religião é a prática, enquanto a teologia é o conhecimento. A religião e a teologia</p><p>devem coexistir na verdadeira experiência cristã, porém, na prática, às vezes, se acham</p><p>distanciadas, de tal maneira que é possível ser teólogo sem ser verdadeiramente religioso, e por</p><p>outro lado, a pessoa pode ser verdadeiramente religiosa sem possuir um conhecimento sistemático</p><p>doutrinário.</p><p>“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que</p><p>maneja bem a palavra da verdade” - é a mensagem de Deus ao homem espiritual.</p><p>O alvo da teologia é a certificação dos fatos que dizem respeito a Deus e às relações entre Deus e o</p><p>universo, e a apresentação de tais fatos em sua unidade racional como partes conexas de um</p><p>formulado e orgânico sistema de verdade.</p><p>A teologia Sistemática toma o material fornecido pelas teologias Bíblicas e Históricas e, com esse</p><p>material, busca edificar um todo orgânico e consistente do nosso conhecimento de Deus e de suas</p><p>relações com o universo, quer este conhecimento seja originariamente derivado da natureza, quer</p><p>das Escrituras.</p><p>“Teologia sistemática é qualquer estudo que responda à pergunta “O que a totalidade da Bíblia</p><p>nos diz hoje?” a respeito de um tópico específico”. (J. Frame).</p><p>Teologia Bíblica, Histórica e Prática</p><p>Comumente a teologia se divide em Bíblica, Histórica, Prática e Sistemática.</p><p>A teologia Bíblica tem como alvo ordenar e classificar os fatos da revelação limitando-se às</p><p>Escrituras quanto ao seu material e tratando a doutrina só na medida em que ela se desenvolveu até</p><p>o fim da era apostólica.</p><p>A teologia Histórica traça o desenvolvimento das doutrinas bíblicas desde o tempo dos apóstolos</p><p>até os nossos dias e dá conta dos resultados deste desenvolvimento na vida da Igreja.</p><p>Teologia Prática - Trata da aplicação da Teologia Bíblica e da Teologia Histórica na vida dos seres</p><p>humanos, tendo como alvo a sua regeneração, santificação e edificação (Evangelismo, Missões,</p><p>Ação Social e Homilética, são algumas áreas abrangidas pela Teologia Prática).</p><p>Resumo e Aplicação da Teologia Sistemática</p><p>Essa definição indica que a teologia sistemática envolve a coleta e o entendimento de todas as</p><p>passagens relevantes da Escritura sobre vários tópicos, assim como o resumo de seus ensinos, de</p><p>45</p><p>forma que saibamos em que crer sobre cada tópico. Não examina cada livro da Bíblia</p><p>separadamente, mas procura juntar em um todo coerente o que a Escritura afirma sobre dado tópico,</p><p>tal como o pecado do homem.</p><p>A ênfase da Teologia sistemática é sobre o que Deus quer que creiamos e saibamos.</p><p>A Teologia Sistemática concentra-se no resumo de cada doutrina como ela deve ser entendida pelos</p><p>cristãos do tempo presente. Às vezes isso envolve o uso de termos e até de conceitos que não foram</p><p>em si mesmos usados pelos autores individuais da Bíblia, mas que são resultados apropriados da</p><p>combinação de ensinos de dois ou mais autores bíblicos sobre um assunto específico. Os termos</p><p>Trindade, encarnação e divindade de Cristo, por exemplo, não são encontrados na Bíblia, mas eles</p><p>sumarizam de maneira útil os conceitos bíblicos.</p><p>AS TRÊS TEORIAS HISTÓRICAS DA</p><p>ORIGEM BATISTA:</p><p>Atualmente, encontramos três teorias da origem batista, que de forma resumida colocamos</p><p>abaixo.</p><p>1. A primeira é a teoria JJJ (Jerusalém—</p><p>Jordão - João)</p><p>Diz que os batistas vêm em linha ininterrupta desde os tempos em que João Batista efetuava seus</p><p>batismos no rio Jordão. Foi esposada por historiadores como: Thomas Crosby, que escreveu,</p><p>entre 1738 e 1740, História dos Batistas Ingleses, em quatro volumes. Outro historiador, G.H.</p><p>Orchard, escreveu em 1855, História Concisa dos Batistas Estrangeiros, defendendo a mesma</p><p>ideia.</p><p>2. A segunda é a teoria do parentesco espiritu-</p><p>al com os anabatistas do Século XVI:</p><p>Foi defendida por David Benedict, que publicou, em 1848, História Geral da Denominação</p><p>Batista na América e Em Outras Partes do Mundo.</p><p>3. A terceira é a teoria da origem dos separa-</p><p>tistas (puritanos) ingleses do Século XVII</p><p>46</p><p>Afirma que os batistas se originaram dos separatistas ingleses, especialmente aqueles que eram</p><p>congregacionais na eclesiologia, e insistiam na necessidade do batismo somente de pessoas</p><p>regeneradas. Advogam essa teoria: o notável teólogo Augustus Hopkins Strong e o historiador</p><p>Henry C. Vedder, professor do Seminário Teológico Croser, na Pensylvania, de 1894 a 1927. Em</p><p>sua Breve História dos Batistas, publicada em 1907, Vedder declara que depois do 1610 temos</p><p>uma sucessão ininterrupta de igrejas batistas, estabelecidas com provas documentais indubitáveis.</p><p>Também adota essa teoria, o mais recente e respeitado dos historiadores batistas, Robert G.</p><p>Torbet, ex-presidente da Convenção Batista Americana, cujo livro História dos Batistas foi</p><p>publicado em 1950, precedido de um prefácio de outro grande historiador batista, Kenneth Scott</p><p>Latourette, professor da universidade de Yale. Torbet assim resume as razões por que aceita essa</p><p>teoria:</p><p>Primeira: Ela não violenta os princípios da exatidão histórica, como fazem, os que procuram</p><p>afirmar uma continuidade definida entre as facções primitivas e os batistas modernos.</p><p>Segunda: Os batistas não partilham com os anabatistas a aversão destes pelos juramentos, pelos</p><p>cargos públicos e nem adotaram doutrinas anabatistas, como: o pacifismo, o sono da alma e a</p><p>necessidade de sucessão apostólica para a ministração do batismo.</p><p>Terceira: Nem tudo que é antigo é verdadeiro. Credos e seitas podem jactar-se de sua venerável</p><p>antiguidade, ao mesmo tempo que são totalmente condenados pela Palavra de Deus. Qualquer</p><p>organização que não possa razoavelmente reivindicar Cristo como seu fundador e cabeça, como</p><p>também, ter a Bíblia como princípio de regra e fé tem pouco direito de receber o nome de Igreja</p><p>Cristã, não importando sua antiguidade.</p><p>PRINCÍPIOS BATISTAS (RESUMIDO)</p><p>Desde a gênese batista, o que ficou evidente e patente foi a defesa de princípios. Estes nortearam</p><p>e conduziram a vida, a eclesiologia, a história e a doutrina dos batistas no decorrer dos séculos.</p><p>Por causa destes princípios os batistas sofreram muita perseguição na Inglaterra e Estados</p><p>Unidos da América.</p><p>Abaixo, de forma resumida, colocarei os princípios batistas. Segundo Robert G. Torbet, um dos</p><p>maiores historiadores batistas, em “A History of the Baptists”, há seis princípios fundamentais</p><p>aceitos pelos batistas. São Eles:</p><p>(1) as Sagradas Escrituras como única norma de fé e prática.</p><p>(2) a Igreja neotestamentária composta somente de crentes</p><p>batizados.</p><p>(3) o sacerdócio universal de todos os crentes.</p><p>(4) a autonomia da congregação local.</p><p>(5) a liberdade de culto religioso.</p><p>(6) a separação entre a Igreja e o Estado.</p><p>Na verdade, alguns desses princípios são aceitos e ensinados por outros grupos religiosos. O que,</p><p>entretanto, distingue os batistas das demais denominações cristãs é a sua consistência e</p><p>fidelidade a Bíblia. Temos a Bíblia como única regra de fé e prática. Ora, embora muitos assim</p><p>digam crer, dão eles também alto valor a credos, sínodos e concílios. Porém, para os batistas a</p><p>Bíblia tem prioridade, precedência e importância acima de qualquer tradição, sínodo ou concílio.</p><p>Há também outros dois princípios batistas que precisam ser destacados. São eles a cooperação</p><p>entre as a igrejas batistas e o fervor missionário. Um leva ao outro. Estes princípios transformam-se</p><p>em duas características marcantes nas igrejas batistas. Sendo essa cooperação intensa e ativa entre</p><p>suas igrejas. Não havendo nenhum poder que possa constranger a igreja local, a não ser a vontade</p><p>de Deus, manifestada através de seu Santo Espírito, os batistas, baseados nesse princípio da</p><p>cooperação voluntária das igrejas, realizam uma obra geral de missões, em que foram pioneiros</p><p>47</p><p>entre os evangélicos nos tempos modernos; de evangelização, de educação teológica, religiosa e</p><p>secular; de ação social e de beneficência. Para a execução desses fins, organizam associações</p><p>regionais e convenções estaduais e nacionais, não tendo estas, no entanto, autoridade sobre as</p><p>igrejas; devendo suas resoluções ser entendidas como sugestões ou apelos.</p><p>ORIGEM E HISTÓRIA DO SURGIMENTO</p><p>BATISTA NA INGLATERRA</p><p>O surgimento batista data entre os anos de 1606 a 1612. Perto do ano de 1606, John Smyth deu um</p><p>audacioso passo de iniciar uma igreja separatista (puritana) em Gainsborough, Lincolnshire.</p><p>Este grupo de pessoas, pastoreadas por John Smyth, começou a ser perseguidos pelo governo da</p><p>Inglaterra e pela igreja Anglicana, que os levou a migrarem para Amsterdam. Todos queriam</p><p>liberdade civil e religiosa, possível na Holanda e inexistente na Inglaterra.</p><p>Para Smyth, uma congregação só pode ser formada por crentes adultos, batizados segundo a</p><p>consciência. Seguro de que este era o ensino do Novo Testamento, Smyth pediu a Helwys que</p><p>batizasse a congregação, mas a proposta não foi aceita pelo mesmo. Smyth, então, o fez,</p><p>aspergindo-se primeiro a si mesmo e depois aos outros membros, inclusive Helwys, que pouco</p><p>tempo depois assinaria uma confissão de fé que considerava o batismo como uma manifestação</p><p>exterior da morte com Cristo visando a novidade de vida, razão por que não deveria ser ministrado</p><p>a crianças. Depois duvidando da legitimidade do batismo independente que conduzira, Smyth</p><p>procurou mesclar sua congregação com a Igreja Menonita. Cerca de dez membros da igreja se</p><p>opuseram a essa fusão. Eles reclamaram a respeito disso com Smyth e pediram aos menonitas que</p><p>não aceitassem esse grupo. (Os menonitas conseguiram postergar sua decisão e esperaram até 1615</p><p>para admitir os novos membros, três anos depois de Smyth morrer de tuberculose.)</p><p>Esse grupo de 10 pessoas não concordando com a possível fusão, liderado por Thomas Helwys,</p><p>voltou para sua terra natal. Ali, perto de Londres, estabeleceram a primeira Igreja Batista da</p><p>Inglaterra. Helwys, aristocrata rural e advogado, tornou-se grande defensor da liberdade religiosa,</p><p>publicando um livro intitulado Uma breve declaração do mistério da iniquidade. Ele ousou enviar</p><p>uma cópia autografada ao rei Tiago com a seguinte inscrição: "O rei é um homem mortal e não é</p><p>Deus; portanto, não tem poder sobre a alma imortal de seus súditos, de modo a fazer leis e</p><p>ordenanças para eles e estabelecer senhores espirituais sobre eles".</p><p>Helwys foi preso e jogado na prisão de Newgate. Que depois de vários anos veio a falecer. Através</p><p>da publicação deste livro ficou evidente algumas das mais caras tradições batistas: a liberdade</p><p>religiosa e a separação da igreja e do estado.</p><p>Em decorrência, dessa posição, os batistas sofreram muita perseguição. Entretanto, o movimento</p><p>batista cresceu. Essas igrejas se tornaram conhecidas por batistas gerais, devido à sua visão da</p><p>expiação. Pois, desposavam da teologia arminiana, sustentando que Cristo morreu por toda a</p><p>humanidade, e não apenas pelos eleitos.</p><p>O grupo conhecido como batistas particulares surgiu de maneira independente entre 1638 e 1640.</p><p>Eram puritanos que adotaram o batismo de crentes, mas retinham sua teologia calvinista. Eles</p><p>também praticavam o batismo por imersão, que os batistas gerais depois passaram a realizar. Até</p><p>aquele momento, as igrejas praticavam o batismo por aspersão. Em 1644, havia na Inglaterra 47</p><p>congregações de batistas gerais e sete de batistas particulares.</p><p>Desde o início, as duas principais ênfases batistas eram evidentes: o batismo de crentes conscientes</p><p>e a independência, isto é, a separação entre a igreja e o Estado. A Confissão de Fé de 1644 trazia a</p><p>imersão como a forma aceitável de batismo.</p><p>48</p><p>HISTORIOGRAMA BATISTA NA INGLA-</p><p>TERRA</p><p>1606 - Fundação de uma igreja independente (congregação puritana) em Lincolnshire por John</p><p>Smith.</p><p>1608 - Fuga de John Smyth (1570-1612) e Thomas Helwys (1550-1616), juntos com outras</p><p>pessoas da congregação puritana de Lincolnshire, para Amsterdam (Holanda).</p><p>1609 - Autobatismo e batismo de toda a congregação, por aspersão, realizado por Smyth, em</p><p>Amsterdam, por entenderem que não era válido o batismo anterior à regeneração.</p><p>1611 - Publicação da primeira declaração de fé batista, escrita por Thomas Helwys, sob o título:</p><p>"Declaração de fé do povo inglês permanecendo em Amsterdam, Holanda".</p><p>1612 - Volta de alguns membros da igreja à Inglaterra, estabelecendo em Spitalfield (Londres) a</p><p>primeira igreja batista em solo inglês, com teologia geral (arminiana). Em 1624, havia 7 igrejas, em</p><p>1647, 47 igrejas batistas gerais e autônomas.</p><p>1612 - Publicação, por Helwys, do livrete "Breve declaração sobre o mistério da iniqüidade", para</p><p>defender a liberdade religiosa.</p><p>1616 - Surge a primeira igreja batista de confissão particular (calvinista, predestinista), pastoreada</p><p>por Henry Jacob (1616-1622), John Lathrop (1624-1634) e Henry Jessey (1637-1639). Desta igreja</p><p>surgiram outras quatro.</p><p>1641 - Início da prática da imersão (em função da leitura e discussão de Colossenses 2.12 e</p><p>Romanos 6.4, discussão principiada em 1610, com Henry Jacob), com Richard Blunt batizando</p><p>Samuel Blacklock e estes aos outros 53 membros da igreja.</p><p>1644 - Publicação da primeira confissão de fé dos batistas particulares "Primeira confissão de</p><p>Londres", assinada por sete igrejas formando uma Associação.</p><p>1660 - Organização da Associação dos Batistas Gerais de Londres.</p><p>1673 - Introdução de hinos nos cultos (uma iniciativa pioneira entre os evangélicos ingleses, que só</p><p>cantavam os salmos).</p><p>1678 - Publicação de "O peregrino", de John Bunyan (1628-1688), traduzido em mais de 200</p><p>idiomas.</p><p>1689 - Publicação da Confissão Batista de Fé de Londres, de orientação teológica calvinista.</p><p>1787 - Envio de pedido ao parlamento inglês para abolição da escravidão pela Assembléia Geral</p><p>dos Batistas Gerais.</p><p>1792 - Fundação entre os batistas particulares, por William Carey (1761-1834) e outros, da</p><p>Sociedade Batista para a Propagação do Evangelho entre os Pagãos (depois, Sociedade Missionária</p><p>Batista).</p><p>49</p><p>1793 - Nomeação de William Carey e John Thomas como missionários à Índia.</p><p>1891- Surgimento da União Batista da Grã-Bretanha, unificando os batistas particulares e gerais.</p><p>1905 - Organização da Aliança Batista Mundial em Londres.</p><p>HISTÓRIA DOS BATISTAS NOS ESTADOS</p><p>UNIDOS:</p><p>A perseguição aos batistas e a outros grupos separatistas evangélicos, os levou a várias partes do</p><p>mundo e, em especial às colônias da América do Norte, em busca da liberdade religiosa. Dois</p><p>ilustres homens</p><p>são considerados fundadores das igrejas Batistas em solo americano, Roger</p><p>Williams, que organizou a Primeira Igreja Batista de Providence em 1639, na colônia que ele</p><p>fundou com o nome de Rode Island, e John Clark que organizou a Igreja Batista de Newport,</p><p>também em Rode Island.</p><p>Os batistas se espalharam pelas diversas colônias da América do Norte e foram influentes na</p><p>formação da constituição americana de 1781.</p><p>Os Batistas Norte Americanos foram grandemente motivados a evangelizar o mundo. Um jovem</p><p>casal de missionários Adoniram e Ana Judson enviados em 1812 pela Igreja Congregacional, para</p><p>evangelizar a Índia, com destino a Calcutá, examinando a Bíblia, especialmente o Novo</p><p>Testamento, com relação a doutrina do batismo, já que iriam se encontrar com o missionário</p><p>Batista William Carey e seu grupo de pastores, acabou por concluir que os batistas estavam certos</p><p>com relação ao batismo por imersão. Eles foram batizados pelo Pastor William Ward companheiro</p><p>de Carey. O mesmo fato aconteceu com outro missionário Congregacional, também enviado a</p><p>Índia, Luther Rice, que igualmente foi batizado, tornando-se Batista. Eles decidiram que Adoniram</p><p>Judson permaneceria no Oriente e Luther Raice voltaria aos Estados Unidos para mobilizar os</p><p>Batistas para a obra missionária. “Seu trabalho vingou e em maio de 1814, foi fundada uma</p><p>Convenção em Filadélfia com o nome de “Convenção Geral da Denominação Batista nos Estados</p><p>Unidos para Missões no Estrangeiro”.</p><p>A partir daí, a obra missionária dos batistas iniciou um gigantesco crescimento. Chegando inclusive,</p><p>através dos Batistas do Sul, no Brasil. Onde foi organizada, no dia 15 outubro de 1882, a Primeira</p><p>Igreja Batista para Brasileiros em nossa terra e, desse trabalho, é que surgiu a Convenção Batista</p><p>Brasileira.</p><p>HISTORIOGRAMA BATISTA NOS ESTA-</p><p>DOS UNIDOS</p><p>1634 - Surgimento da primeira igreja batista nos Estados Unidos, sob a liderança de Roger</p><p>Williams (1603-1684).</p><p>1707 - Organização da Associação Batista da Philadelphia, a primeira nos Estados Unidos e que</p><p>adota a confissão calvinista de 1689.</p><p>1812 - Envio dos casais Adoniram e Ana Judson e Samuel e Harriet Newell à Índia.</p><p>50</p><p>1845 - Surgimento da Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos.</p><p>1955 - Início do boicote de Montgomery (Alabama, EUA) por Martin Luther King Jr. (1929-1968),</p><p>símbolo da luta batista pela justiça social.</p><p>Uma vez sabendo a origem dos batistas na Inglaterra e nos Estados Unidos, somos levados a pensar</p><p>no Brasil. Daí perguntamos: e, no Brasil como tudo começou?</p><p>HISTÓRIA DOS BATISTAS NO BRASIL:</p><p>O pastor Bowen foi o primeiro missionário enviado ao Brasil pela Junta de Richmond, associação</p><p>de igrejas batistas do Sul dos Estados Unidos. Sua missão era organizar uma igreja de língua</p><p>inglesa para os imigrantes americanos. O referido missionário também tinha intenção de trabalhar</p><p>entre os escravos, já que vinha de um longo período como missionário na África, onde inclusive</p><p>aprendera o dialeto iorubá, corrente entre os negros traficados para o Brasil. Seu sonho missionário,</p><p>entretanto, virou pesadelo.</p><p>Além de sofrer sérios problemas de saúde, o pastor foi impedido pelas autoridades de propagar</p><p>uma mensagem cristã que se caracterizava pela distância com os ensinos católicos, até então a</p><p>religião oficial do país. Bowen acabou ficando no Brasil por apenas nove meses, período em que se</p><p>comunicava com frequência, através de relatórios, com seus superiores da Junta. Nestas cartas, o</p><p>missionário se queixava do alto custo de vida, do clima quente da cidade do Rio de Janeiro e</p><p>principalmente da ameaça da febre amarela, problema crônico de saúde naqueles idos do século 19.</p><p>A Junta de Richmond ficou tão decepcionada com as dificuldades enfrentadas por Bowen que não</p><p>quis mais arriscar e cancelou todos os planos missionários para a América do Sul.</p><p>Com a Guerra de Secessão (1859-1865), entre os estados do Norte e do Sul dos EUA, milhares de</p><p>imigrantes americanos vieram para o Brasil a partir da segunda metade do século passado, em</p><p>busca do sonho da paz e prosperidade. Em sua maioria, os colonos eram de formação protestante.</p><p>Curiosamente, essa segunda onda evangelística tinha um caráter bem mais informal – ao contrário</p><p>da missão de Bowen, planejada e patrocinada pela Junta de Missões Estrangeiras, essa leva de</p><p>protestantes emigrou em busca da sua própria sobrevivência.</p><p>Devido a essa guerra civil Americana, muitos Norte-Americanos do Sul deixaram suas terras e</p><p>alguns imigraram para o Brasil. Dentre eles, encontravam-se Presbiterianos, Metodistas e</p><p>Batistas. Dentre as colônias formadas pelos Norte-Americanos, destaca-se a de Santa Barbara, em</p><p>São Paulo, onde um grupo de Batistas Americanos organizou a Primeira Igreja Batista em solo</p><p>brasileiro, em 10 de setembro de 1871. E em 1879 outra igreja foi organizada em São Paulo,</p><p>chamada Igreja Batista da Estação (atual cidade de Americana).</p><p>A igreja de Santa Barbara, desde o seu início, sonhou com um trabalho Batista mais amplo entre os</p><p>brasileiros e apelou para a Convenção Batista do Sul dos EUA, através da Junta de Richmond. Um</p><p>dos pastores de Santa Barbara, EH. Quillin, chegou a ser nomeado em 1879, missionário no Brasil</p><p>com sustento próprio. No entanto, o resultado mais efetivo do apelo só foi concretizado com a</p><p>vinda do casal William Buck Bagby e Ana Bagby, em 1881, que se dirigiu para Santa Bárbara.</p><p>Bagby pastoreou a igreja ali, onde encontrou um brasileiro devidamente batizado, o ex-padre</p><p>Antonio Teixeira de Albuquerque. Sendo esse o primeiro pastor batista brasileiro.</p><p>Posteriormente, em março de 1882, Zacarias C. Taylor e Kate Taylor chegaram ao Brasil.</p><p>Bagby e Taylor preocupavam-se em descobrir qual o lugar que Deus lhes indicaria para iniciarem o</p><p>trabalho propriamente missionário. Ao lado dos missionários estava também o agora Antonio</p><p>Teixeira de Albuquerque.</p><p>51</p><p>Salvador foi a cidade escolhida para ser o berço do trabalho batista do Brasil, surgindo assim em 15</p><p>de outubro de 1882, a Igreja Batista na Bahia, hoje chamada a Primeira Igreja Batista do Brasil. Ela</p><p>foi organizada com 05 membros.</p><p>Como o trabalho ia se fortificando e como Taylor já tinha condições de assumir sozinho o trabalho</p><p>na Bahia, Bagby decidiu ir para o Rio de Janeiro, a fim de estabelecer ali trabalho</p><p>batista. Inicialmente, os trabalhos eram realizados numa pensão mantida por uma senhora, membro</p><p>de uma Igreja Batista de Londres, Elizabeth Williams. Ali foi fundada a Primeira Igreja Batista do</p><p>Rio de Janeiro, em 24 de Agosto de 1884, com quatro membros.</p><p>Depois surgiram as seguintes igrejas:</p><p>Em 17 de maio de 1885, a Primeira Igreja Batista de Maceió, fundada pelo Pr (ex-padre) Antônio</p><p>Teixeira de Albuquerque, com 10 membros.</p><p>Em 04 de abril de 1886, a Primeira Igreja Batista de Recife, fundada pelo Missionário</p><p>Charles D. Daniel, com 06 membros.</p><p>Em 1907 já havia 83 igrejas e 4.200 membros. E daí em diante, o trabalho batista no Brasil</p><p>só tem crescido.</p><p>Nos primeiros vinte e cinco (25) anos de trabalho, Bagby e Taylor auxiliados por outros</p><p>missionários e, por um número crescente de brasileiros, evangelistas e pastores, já tinham</p><p>organizado 83 igrejas, com aproximadamente 4.200 membros.</p><p>A preocupação dos primeiros missionários batistas dos Estados Unidos da América com a</p><p>evangelização e a organização de novas igrejas batistas nos mais diversos Estados do Brasil</p><p>motivou o pioneirismo e alavancou o crescimento da denominação em solo brasileiro.</p><p>HISTORIOGRAMA BATISTA NO BRASIL:</p><p>1871 - Organização de uma igreja batista no Brasil, de língua inglesa, em 10 de setembro, na</p><p>cidade de Santa Bárbara (SP).</p><p>1880 - Batismo e ordenação ao ministério do ex-padre Antônio Teixeira de Albuquerque (1840-</p><p>1887), o primeiro pastor batista brasileiro.</p><p>1882 - Fundação da primeira igreja batista, em 15 de outubro, em Salvador (BA).</p><p>1884 - Fundação da primeira igreja batista, em 24 de agosto, no</p><p>Rio de Janeiro (RJ).</p><p>1891- Aparecimento do Cantor Cristão, com 16 hinos, editada por Salomão Luiz Ginsburg (1867-</p><p>1927), "o judeu errante", nomeado neste ano como missionário no Brasil.</p><p>1901 - Fundação de O Jornal Batista.</p><p>1902 - Fundação do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, em Recife.</p><p>1907 - Organização da Convenção Batista Brasileira, em Salvador (BA).</p><p>1908 - Fundação do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro.</p><p>1908 - Recomendação de Crispiano Dario da Silva como o primeiro missionário ao interior do país</p><p>(Acre).</p><p>1911 - Envio do primeiro missionário brasileiro ao estrangeiro (João Jorge de Oliveira, para</p><p>Portugal).</p><p>52</p><p>1916 - Tradução e adaptação da Confissão de Fé de New Hampshire como a declaração doutrinária</p><p>dos batistas brasileiros, que só seria substituída em 1986.</p><p>1940 - Publicação da primeira edição da tradução de Almeida da Bíblia, pela Imprensa Bíblica</p><p>Brasileira.</p><p>1960 - Realização de conferência evangelizadora no estádio do Maracanã (Rio de Janeiro), com a</p><p>presença de perto de 200 mil pessoas, tendo Billy Graham como pregador.</p><p>1965 - Realização da Campanha Nacional de Evangelização (com o seguinte alvo: 1 +1 = 500 mil),</p><p>sob a liderança de Rubens Lopes.</p><p>1974 - Publicação da primeira declaração doutrinaria elaborada no Brasil por iniciativa e execução</p><p>do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil.</p><p>1986 - Publicação da Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira, preparada no Brasil.</p><p>1991 - Publicação do Hinário para o Culto Cristão.</p><p>2008 - Publicação do Novo Testamento em Xerente, preparada por Guenther Carlos Krieger.</p><p>Princípios Batistas (Extraído do portal batis-</p><p>ta)</p><p>A AUTORIDADE</p><p>1- Cristo como Senhor</p><p>A fonte suprema da autoridade cristã é o Senhor Jesus Cristo. Sua soberania emana da eterna</p><p>divindade e poder – como o unigênito filho do Deus Supremo – de sua redenção vicária e</p><p>ressurreição vitoriosa. Sua autoridade é a expressão de amor justo, sabedoria infinita e santidade</p><p>divina, e se aplica à totalidade da vida. Dela procede a integridade do propósito cristão, o poder da</p><p>dedicação cristã, a motivação da lealdade cristã. Ela exige a obediência aos mandamentos de Cristo,</p><p>dedicação ao seu serviço, fidelidade ao seu reino e a máxima devoção à sua pessoa, como o Senhor</p><p>vivo.</p><p>A suprema fonte de autoridade é o Senhor Jesus Cristo, e toda a esfera da vida está sujeita à sua</p><p>soberania.</p><p>2- As Escrituras</p><p>A Bíblia fala com autoridade porque é a palavra de Deus. É a suprema regra de fé e prática porque</p><p>é testemunha fidedigna e inspirada dos atos maravilhosos de Deus através da revelação de si</p><p>mesmo e da redenção, sendo tudo patenteado na vida, nos ensinamentos e na obra salvadora de</p><p>Jesus Cristo. As Escrituras revelam a mente de Cristo e ensinam o significado de seu domínio. Na</p><p>sua singular e una revelação da vontade divina para a humanidade, a Bíblia é a autoridade final que</p><p>atrai as pessoas a Cristo e as guia em todas as</p><p>questões de fé cristã e dever moral. O indivíduo tem que aceitar a responsabilidade de estudar a</p><p>Bíblia, com a mente aberta e com atitude reverente, procurando o significado de sua mensagem</p><p>através de pesquisa e oração, orientando a vida debaixo de sua disciplina e instrução.</p><p>53</p><p>A Bíblia como revelação inspirada da vontade divina, cumprida e completada na vida e nos</p><p>ensinamentos de Jesus Cristo é a nossa regra autorizada de fé e prática.</p><p>3- O Espírito Santo</p><p>O Espírito Santo é a presença ativa de Deus no mundo e, particularmente, na experiência humana.</p><p>É Deus revelando sua pessoa e vontade ao homem. O Espírito, portanto, é a voz da autoridade</p><p>divina. É o Espírito de Cristo, e sua autoridade é a vontade de Cristo. Visto que as Escrituras são</p><p>produto de homens que, inspirados pelo Espírito, falaram por Deus, a verdade da Bíblia expressa a</p><p>vontade do Espírito, compreendida pela iluminação do mesmo. Ele convence os homens do pecado,</p><p>da justiça e do juízo, tornando, assim, efetiva a salvação individual, através da obra salvadora de</p><p>Cristo. Ele habita no coração do crente, como advogado perante Deus e intérprete para o homem.</p><p>Ele atrai o fiel para a fé e a obediência e, assim, produz na sua vida os frutos da santidade e do</p><p>amor.</p><p>O Espírito procura alcançar vontade e propósito divinos entre os homens. Ele dá aos cristãos poder</p><p>e autoridade para o trabalho do reino e santifica e preserva os redimidos, para o louvor de Cristo;</p><p>exige uma submissão livre e dinâmica à autoridade de Cristo, e uma obediência criativa e fiel à</p><p>palavra de Deus.</p><p>O Espírito Santo é o próprio Deus revelando sua pessoa e vontade aos homens. Ele, portanto,</p><p>interpreta e confirma a voz da autoridade divina.</p><p>O INDIVÍDUO</p><p>1- Seu valor</p><p>A Bíblia revela que cada ser humano é criado à imagem de Deus; é único, precioso e insubstituível.</p><p>Criado ser racional, cada pessoa é moralmente responsável perante Deus e o próximo. O homem,</p><p>como indivíduo, é distinto de todas as outras pessoas. Como pessoa, ele é</p><p>unido aos outros no fluxo da vida, pois ninguém vive nem morre por si mesmo.</p><p>A Bíblia revela que Cristo morreu por todos os homens. O fato de ser o homem criado à imagem de</p><p>Deus, e de Jesus Cristo morrer para salvá-lo, é a fonte da dignidade e do valor humano. Ele tem</p><p>direitos, outorgados por Deus, de ser reconhecido e aceito como indivíduo sem distinção de raça,</p><p>cor, credo, ou cultura; de ser parte digna e respeitada da comunidade; de ter a plena oportunidade</p><p>de alcançar o seu potencial.</p><p>Cada indivíduo foi criado à imagem de Deus e, portanto, merece respeito e consideração como uma</p><p>pessoa de valor e dignidade infinita.</p><p>2- Sua competência</p><p>O indivíduo, porque criado à imagem de Deus, torna-se responsável por suas decisões morais e</p><p>religiosas. Ele é competente, sob a orientação do Espírito Santo, para formular a própria resposta à</p><p>chamada divina ao evangelho de Cristo, para a comunhão com Deus, para crescer na graça e no</p><p>conhecimento de nosso Senhor. Estreitamente ligada a essa competência está a responsabilidade de</p><p>procurar a verdade e, encontrando-a, agir conforme essa descoberta, e partilhar a verdade com</p><p>outros. Embora não se admita coação no terreno religioso, o cristão não tem a liberdade de ser</p><p>neutro em questões de consciência e convicção.</p><p>Cada pessoa é competente e responsável perante Deus, nas próprias decisões e questões morais e</p><p>religiosas.</p><p>3- Sua liberdade</p><p>Os batistas consideram como inalienável a liberdade de consciência, a plena liberdade de religião</p><p>de todas as pessoas. O homem é livre para aceitar ou rejeitar a religião; escolher ou mudar sua</p><p>crença; propagar e ensinar a verdade como a entenda, sempre respeitando direitos e convicções</p><p>alheios; cultuar a Deus tanto a sós quanto publicamente; convidar outras pessoas a participarem nos</p><p>cultos e outras atividades de sua religião; possuir propriedade e quaisquer outros bens necessários à</p><p>54</p><p>propagação de sua fé. Tal liberdade não é privilégio para ser concedido, rejeitado ou meramente</p><p>tolerado – nem pelo Estado, nem por qualquer outro grupo religioso – é um direito outorgado por</p><p>Deus.</p><p>Cada pessoa é livre perante Deus em todas as questões de consciência e tem o direito de abraçar ou</p><p>rejeitar a religião, bem como de testemunhar sua fé religiosa, respeitando os direitos dos outros.</p><p>A VIDA CRISTÃ</p><p>1- A salvação pela graça</p><p>A graça é a provisão misericordiosa de Deus para a condição do homem perdido. O homem no seu</p><p>estado natural é egoísta e orgulhoso; ele está na escravidão de Satanás e espiritualmente morto em</p><p>transgressões e pecados. Devido à sua natureza pecaminosa, o homem não pode salvar-se a si</p><p>mesmo. Mas Deus tem uma atitude benevolente em relação a todos, apesar da corrupção moral e da</p><p>rebelião. A salvação não é o resultado dos méritos humanos, antes</p><p>emana de propósito e iniciativa divinos. Não vem através de mediação sacramental, nem</p><p>4. Quem é o seu autor?</p><p>O Próprio Deus.</p><p>5. Cerca de quantos homens escreveram a Bíblia?</p><p>Aproximadamente 40 homens.</p><p>6. Quantos Livros contém a Bíblia?</p><p>66 Livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento.</p><p>Obs.: Esta é a divisão da Bíblia evangélica.</p><p>7. Como podemos fazer uma divisão da Bíblia?</p><p>a) Antigo Testamento: Pentateuco (5 Livros), Históricos (12 Livros), Poéticos (5 Livros), Profetas</p><p>Maiores (5 Livros) e Profetas Menores (12 Livros).</p><p>b) Novo Testamento: Evangelhos (4 Livros), Histórico (1 Livro), Cartas Paulinas (13 Cartas),</p><p>Cartas Gerais (8 Cartas), Profético (1 Livro, que é o Apocalipse).</p><p>8. De que trata o Antigo Testamento?</p><p>A História do povo de Israel e a preparação do mundo para a vinda do Messias.</p><p>9. De que trata o Novo Testamento?</p><p>Da manifestação do Messias, o Cristo ao mundo. Seu propósito, a revelação e a consumação do seu</p><p>propósito.</p><p>10. Em quantos anos a Bíblia foi escrita?</p><p>Aproximadamente 1500 anos.</p><p>11. O que foi o período interbíblico?</p><p>Um período de aproximadamente 398 anos compreendido entre o profeta Malaquias até o profeta</p><p>João Batista. Este período também é conhecido como a era do silêncio. Nenhum escrito foi</p><p>inspirado neste período.</p><p>12. Em quais línguas originais a Bíblia foi escrita?</p><p>a) Antigo Testamento: Hebraica e pequenos acréscimos em Aramaico nos Livros de Daniel (Dn 2:4</p><p>a 7:28) e Esdras (4:8 a 6:18; 7:12-26).</p><p>b) Novo Testamento: Na língua grega.</p><p>13. A Bíblia é ou contém a Palavra de Deus?</p><p>Muitos afirmam que a Bíblia contém a Palavra de Deus, porém, ao contrário do que muitos pensam</p><p>e afirmam, a Bíblia é a Palavra de Deus. Portanto, toda a Bíblia é inspirada pelo Espírito Santo.</p><p>7</p><p>14. A Bíblia é a Palavra de Deus. Então, como ela também pode conter as palavras de homens</p><p>ímpios, demônios e até satanás?</p><p>As palavras destes constituem um registro inspirado, ou seja, o Espírito Santo inspirou os escritores</p><p>bíblicos a registrarem as suas palavras (Ex: Jó 4:13-21).</p><p>15. Existem erros científicos, históricos e geográficos na Bíblia?</p><p>Não.</p><p>16. O que são Livros canônicos?</p><p>São os Livros divinamente inspirados que constituem a Bíblia ou Escrituras Sagradas. A palavra</p><p>cânon é de origem grega e significa “vara de medir”. São Livros que estão de acordo com o padrão,</p><p>a regra, a medida.</p><p>17. O que são livros apócrifos?</p><p>São os livros que não têm inspiração divina. Apócrifo significa "sem autenticidade ou falso”. São</p><p>os livros cuja inspiração não é autêntica. Podem ter valor histórico, mas não fazem parte do Cânon.</p><p>Alguns livros apócrifos foram escritos no período interbíblico. Ex: I e II Macabeus que estão na</p><p>Bíblia católica. Os evangélicos ou protestantes utilizam o Antigo Testamento que é</p><p>reconhecido como autêntico pelos judeus que são a maior autoridade em Antigo Testamento. Deus</p><p>confiou-lhes a tarefa de escrever e cuidar do Antigo Testamento (Rm 3:1,2).</p><p>18. Quais as provas no Antigo Testamento de que a Bíblia é inspirada?</p><p>Êx 24:4, 34:28; Js 3:9; II Sm 23:1,2; II Rs 17:13; Is 34:16, 59:21; Zac. 7:12.</p><p>19. Quais as provas no Novo Testamento de que a Bíblia é inspirada?</p><p>Jo 5:39; Hb 1:1-2; Rm 3:1-2; II Tm 3:16-17; II Pd 1:19-21.</p><p>20. Deus teve planos para escrever a Bíblia?</p><p>Sim.</p><p>21. Para que serve a Bíblia em sua vida?</p><p>Para revelar-me Deus e ensinar, corrigir, educar e habilitar-me para a obra (Jo 5:39; II Tm 3:16-17).</p><p>22. Três motivos pelos quais a Bíblia foi escrita.</p><p>- Para que o homem de Deus seja aperfeiçoado (II Tm 3:16,17);</p><p>- Para que seja perfeitamente habilitado para toda boa obra;</p><p>- Para que todos creiam que Jesus é o Messias (Jo 20:31).</p><p>23. O que significa a palavra Bíblia?</p><p>É a forma atual do vocábulo grego (Biblos - “BÍBLIA”) e significa livros. A palavra Bíblia pode</p><p>ser aplicada tanto no plural (coleção de livros) quanto no singular (livro).</p><p>24. O que significa a palavra inspiração?</p><p>Provém de dois vocábulos latinos “IN+SPIRO” e significa literalmente “SOPRAR EM” ou</p><p>“SOPRAR DENTRO”. É o ato de Deus soprar no homem, pelo Espírito Santo, a sua Palavra.</p><p>Método sobrenatural de Deus para comunicar seus desígnios ao homem (II Tm 3:16).</p><p>25. O que significa a palavra iluminação?</p><p>Operação do Espírito Santo que consiste em clarear a mente humana para a compreensão da</p><p>verdade revelada (Hb 6:4, 10:32).</p><p>8</p><p>26. O que significa a palavra revelação?</p><p>Deriva do latim “REVELARE” e significa descobrir, tirar o véu, fazer conhecer etc. Ação de Deus</p><p>em comunicar ao homem os seus desígnios. A Bíblia é a revelação escrita de Deus.</p><p>27. Dê o significado da palavra “Bíblia”.</p><p>Originário do grego, o termo bíblia significa “livros”, ou coleção de pequenos livros. Atribui-se a</p><p>João Crisóstomo a disseminação do uso desse vocábulo para se referir a Palavra de Deus.</p><p>28. Qual o perigo do avanço do liberalismo teológico em faculdades e seminários outrora</p><p>ortodoxos?</p><p>Infiltrar sutilmente heresias, aflorar a incredulidade quanto à inerrância da Bíblia, gerar uma</p><p>apostasia fulminante quanto ao Deus criador e Senhor de todos. Levar o ser humano a não ter a</p><p>esperança da salvação em Cristo Jesus.</p><p>29. Em que consiste a autoria divina da Bíblia?</p><p>Em que ela é a Palavra de Deus, no sentido de que se originaram nEle e são a expressão de Sua</p><p>mente. Sendo ela divinamente inspirada.</p><p>30. Cite pelo menos dois textos da Bíblia que comprovam a sua INSPIRAÇÃO DIVINA.</p><p>2ª Pe 1:19-21. “E temos mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos,</p><p>como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em</p><p>vossos corações. Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular</p><p>interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens</p><p>santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.”.</p><p>2ª Tm 3:16,17. “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir,</p><p>para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente</p><p>instruído para toda a boa obra.”.</p><p>31. Por que a Bíblia é o único livro contemporâneo de toda a humanidade, em todas as eras?</p><p>Porque é através dela que conhecemos o criador de tudo e de todos. Ela nos revela a eternidade. Ela</p><p>nos ensina a respeito das nossas necessidades espirituais, morais e históricas para o nosso</p><p>crescimento. A humanidade toda não pode, sob nenhuma hipótese, prescindir da Bíblia.</p><p>32. Quais é a posição dos teólogos liberais quanto à inspiração plenária das escrituras?</p><p>Não reconhece a Bíblia como a Palavra de Deus, dizem que a Bíblia meramente contém a Palavra</p><p>de Deus, mas não é a Palavra de Deus.</p><p>33. O que é racionalismo teológico?</p><p>É tirar toda a importância do ensino da Bíblia, se desvirtualizando a um segmento que afirmar ser a</p><p>razão a palavra final para a resolução de todos os dilemas morais e espirituais do ser humano.</p><p>34. Explique por que a posição neo-ortodoxo é equivocada.</p><p>É equivocada porque ensinam que a Bíblia se torna a Palavra de Deus à medida que alguém ao lê-</p><p>la tem um encontro experimental com o Senhor. A Bíblia não se torna a Palavra de Deus por se lida</p><p>ou não, ela sempre é a Palavra de Deus. Portanto erram aqueles que afirmam: “A Bíblia fechada é</p><p>um simples livro, aberta, a boca de Deus falando. Nada mais errado; aberta ou fechada, a Bíblia é a</p><p>Palavra de Deus inspirada e inerrante.</p><p>35. Em qual século o herege Marcião se insurgiu contra a sagradas escrituras, e de que forma</p><p>fez isso?</p><p>9</p><p>No século II. Ele tentou extirpar do cânon os livros apostólicos, por considerá-los</p><p>escandalosamente judaicos, os líderes da igreja condenaram-no em uníssono e energicamente.</p><p>36. Por que Atanásio tornou-se conhecido como o pai da ortodoxia?</p><p>Em virtude de seu apaixonado zelo pela pureza doutrinária da fé cristã.</p><p>37. Explique o processo de canonização. como ele se deu?</p><p>A canonização</p><p>de</p><p>treinamento moral, mas como resultado da misericórdia e poder divinos. A salvação do pecado é a</p><p>dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pelo arrependimento em relação a</p><p>Deus, pela fé em Jesus Cristo, e pela entrega incondicional a Ele como Senhor.</p><p>A Salvação, que vem através da graça, pela fé, coloca o indivíduo em união vital e transformadora</p><p>com Cristo, e se caracteriza por uma vida de santidade e boas obras. A mesma graça, por meio da</p><p>qual a pessoa alcança a salvação, dá certeza e a segurança do perdão contínuo de Deus e de seu</p><p>auxílio na vida cristã.</p><p>A salvação é dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pela fé em Cristo e</p><p>rendição à soberania divina.</p><p>2- As exigências do discipulado</p><p>O aprendizado cristão inicia-se com a entrega a Cristo, como Senhor. Desenvolve-se à proporção</p><p>que a pessoa tem comunhão com Cristo e obedece aos seus mandamentos. O discípulo aprende a</p><p>verdade em Cristo, somente por obedecê-la. Essa obediência exige a entrega das ambições e dos</p><p>propósitos pessoais e a obediência à vontade do Pai. A obediência levou Cristo à cruz e exige de</p><p>cada discípulo que tome a própria cruz e siga a Cristo.</p><p>O levar a cruz, ou negar-se a si mesmo, expressa-se de muitas maneiras na vida do discípulo.</p><p>Este procurará, primeiro, o reino de Deus. Sua lealdade suprema será a Cristo. Ele será fiel em</p><p>cumprir o mandamento cristão. Sua vida pessoal manifestará autodisciplina, pureza, integridade e</p><p>amor cristão, em todas as relações que tem com os outros. O discipulado é completo.</p><p>As exigências do discipulado cristão estão baseadas no reconhecimento da soberania de Cristo,</p><p>relacionam-se com a vida em um todo e exigem obediência e devoção completas.</p><p>3- O sacerdócio do crente</p><p>Cada homem pode ir diretamente a Deus em busca de perdão, através do arrependimento e da fé.</p><p>Ele não necessita para isso de nenhum outro indivíduo, nem mesmo da igreja. Há um só mediador</p><p>entre Deus e os homens, Jesus. Depois de tornar-se crente, a pessoa tem acesso direto a Deus,</p><p>através de Jesus Cristo. Ela entra no sacerdócio real que lhe outorga o privilégio de servir a</p><p>humanidade em nome de Cristo. Deverá partilhar com os homens a fé que acalenta e servi-los em</p><p>nome e no espírito de Cristo. O sacerdócio do crente, portanto, significa que todos os cristãos são</p><p>iguais perante Deus e na fraternidade da igreja local.</p><p>Cada cristão, tendo acesso direto a Deus através de Jesus Cristo, é seu próprio sacerdote e tem a</p><p>obrigação de servir de sacerdote de Jesus Cristo em benefício de outras pessoas.</p><p>4- O cristão e seu lar</p><p>55</p><p>O lar foi constituído por Deus como unidade básica da sociedade. A formação de lares</p><p>verdadeiramente cristãos deve merecer o interesse particular de todos. Devem ser constituídos da</p><p>união de dois seres cristãos, dotados de maturidade emocional, espiritual e física e unidos</p><p>por um amor profundo e puro. O casal deve partilhar ideais e ambições semelhantes e ser dedicado</p><p>à criação dos filhos na instrução e disciplina divinas. Isso exige o estudo regular da Bíblia e a</p><p>prática do culto doméstico. Nesses lares o espírito de Cristo está presente em todas as relações da</p><p>família. As igrejas têm a obrigação de preparar jovens para o casamento, treinar e auxiliar os pais</p><p>nas suas responsabilidades, orientar pais e filhos nas provações e crises da vida, assistir àqueles que</p><p>sofrem em lares desajustados, e ajudar os enlutados e encanecidos a encontrarem sempre um</p><p>significado na vida.</p><p>O lar é básico, no propósito de Deus, para o bem-estar da humanidade, e o desenvolvimento da</p><p>família deve ser de supremo interesse para todos os cristãos.</p><p>5- O cristão como cidadão</p><p>O cristão é cidadão de dois mundos – o reino de Deus e o estado político – e deve obedecer à lei de</p><p>sua pátria terrena, tanto quanto à lei suprema. No caso de ser necessária uma escolha, o cristão</p><p>deve obedecer a Deus antes que ao homem. Deve mostrar respeito para com aqueles que</p><p>interpretam a lei e a põem em vigor, e participar ativamente na vida social, econômica e política</p><p>com o espírito e princípios cristãos. A mordomia cristã da vida inclui tais responsabilidades como o</p><p>voto, o pagamento de impostos e o apoio à legislação digna. O cristão deve orar pelas autoridades e</p><p>incentivar outros cristãos a aceitarem a responsabilidade cívica, como um serviço a Deus e à</p><p>humanidade.</p><p>O cristão é cidadão de dois mundos – o reino de Deus e o estado – e deve ser obediente à lei do seu</p><p>país tanto quanto à lei suprema de Deus.</p><p>A IGREJA</p><p>1- Sua natureza</p><p>No Novo Testamento o termo igreja é usado para designar o povo de Deus na sua totalidade, ou só</p><p>uma assembleia local. A igreja é uma comunidade fraterna das pessoas redimidas por Cristo Jesus,</p><p>divinamente chamadas, divinamente criadas, e feitas uma só debaixo do governo soberano de Deus.</p><p>A igreja como uma entidade local – um organismo presidido pelo Espírito Santo – é uma</p><p>fraternidade de crentes em Jesus Cristo, que se batizaram e voluntariamente se uniram para o culto,</p><p>estudo, a disciplina mútua, o serviço e a propagação do evangelho, no local da igreja e até os</p><p>confins da terra.</p><p>A igreja, no sentido lato, é a comunidade fraterna de pessoas redimidas por Cristo e tornadas uma</p><p>só na família de Deus. A igreja, no sentido local, é a companhia fraterna de crentes batizados,</p><p>voluntariamente unidos para o culto, desenvolvimento espiritual e serviço.</p><p>2- Seus membros</p><p>A igreja, como uma entidade, é uma companhia de crentes regenerados e batizados que se associam</p><p>num conceito de fé e fraternidade do evangelho. Propriamente, a pessoa qualifica-se</p><p>para ser membro de igreja por ser nascida de Deus e aceitar voluntariamente o batismo. Ser</p><p>membro de uma igreja local, para tais pessoas, é um privilégio santo e um dever sagrado. O</p><p>simples fato de arrolar-se na lista de membros de uma igreja não torna a pessoa membro do corpo</p><p>de Cristo. Cuidado extremo deve ser exercido a fim de que sejam aceitas como membros da igreja</p><p>somente as pessoas que dêem evidências positivas de regeneração e verdadeira submissão a Cristo.</p><p>Ser membro de igreja é um privilégio, dado exclusivamente a pessoas regeneradas que</p><p>voluntariamente aceitam o batismo e se entregam ao discipulado fiel, segundo o preceito cristão.</p><p>3- Suas ordenanças</p><p>56</p><p>O batismo e a ceia do Senhor são as duas ordenanças da igreja. São símbolos, mas sua observância</p><p>envolve fé, exame de consciência, discernimento, confissão, gratidão, comunhão e culto. O batismo</p><p>é administrado pela igreja, sob a autoridade do Deus triúno, e sua forma é a imersão daquele que,</p><p>pela fé, já recebeu a Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Por esse ato o crente retrata a sua morte</p><p>para o pecado e a sua ressurreição para uma vida nova.</p><p>A ceia do Senhor, observada através dos símbolos do pão e do vinho, é um profundo</p><p>esquadrinhamento do coração, uma grata lembrança de Jesus Cristo e sua morte vicária na cruz,</p><p>uma abençoada segurança de sua volta e uma jubilosa comunhão com o Cristo vivo e</p><p>seu povo.</p><p>O batismo e a ceia do Senhor, as duas ordenanças da igreja, são símbolos da redenção, mas sua</p><p>observância envolve realidades espirituais na experiência cristã.</p><p>4- Seu governo</p><p>O princípio governante para uma igreja local é a soberania de Jesus Cristo. A autonomia da igreja</p><p>tem como fundamento o fato de que Cristo está sempre presente e é a cabeça da congregação do</p><p>seu povo. A igreja, portanto, não pode sujeitar-se à autoridade de qualquer outra entidade religiosa.</p><p>Sua autonomia, então, é válida somente quando exercida sob o domínio de Cristo.</p><p>A democracia, o governo pela congregação, é forma certa somente à medida que, orientada pelo</p><p>Espírito Santo, providencia e exige a participação consciente de cada um dos membros nas</p><p>deliberações do trabalho da igreja. Nem a maioria, nem a minoria, tampouco a unanimidade, reflete</p><p>necessariamente a vontade divina.</p><p>Uma igreja é um corpo autônomo,</p><p>sujeito unicamente a Cristo, sua cabeça. Seu governo</p><p>democrático, no sentido próprio, reflete a igualdade e responsabilidade de todos os crentes, sob a</p><p>autoridade de Cristo.</p><p>5- Sua relação para com o estado</p><p>Tanto a igreja como o estado são ordenados por Deus e responsáveis perante ele. Cada um é</p><p>distinto; cada um tem um propósito divino; nenhum deve transgredir os direitos do outro.</p><p>Devem permanecer separados, mas igualmente manter a devida relação entre si e para com Deus.</p><p>Cabe ao estado o exercício da autoridade civil, a manutenção da ordem e a promoção do bem-estar</p><p>público.</p><p>A igreja é uma comunhão voluntária de cristãos, unidos sob o domínio de Cristo para o culto e</p><p>serviço em seu nome. O estado não pode ignorar a soberania de Deus nem rejeitar suas leis como a</p><p>base da ordem moral e da justiça social. Os cristãos devem aceitar suas responsabilidades de</p><p>sustentar o estado e obedecer ao poder civil, de acordo com os princípios cristãos.</p><p>O estado deve à igreja a proteção da lei e a liberdade plena, no exercício do seu ministério</p><p>espiritual. A igreja deve ao estado o reforço moral e espiritual para a lei e a ordem, bem como a</p><p>proclamação clara das verdades que fundamentam a justiça e a paz. A igreja tem a responsabilidade</p><p>tanto de orar pelo estado quanto de declarar o juízo divino em relação ao governo, às</p><p>responsabilidades de uma soberania autêntica e consciente, e aos direitos de todas as pessoas. A</p><p>igreja deve praticar coerentemente os princípios que sustenta e que devem governar a relação entre</p><p>ela e o estado.</p><p>A igreja e o estado são constituídos por Deus e perante Ele responsáveis. Devem permanecer</p><p>distintos, mas têm a obrigação do reconhecimento e reforço mútuos, no propósito de cumprir-se a</p><p>função divina.</p><p>6- Sua relação para com o mundo</p><p>Jesus Cristo veio ao mundo, mas não era do mundo. Ele orou não para que seu povo fosse tirado do</p><p>mundo, mas que fosse liberto do mal. Sua igreja, portanto, tem a responsabilidade de permanecer</p><p>no mundo, sem ser do mundo. A igreja e o cristão, individualmente, têm a obrigação de opor-se ao</p><p>mal e trabalhar para a eliminação de tudo que corrompa e degrade a vida humana. A igreja deve</p><p>57</p><p>tomar posição definida em relação à justiça e trabalhar fervorosamente pelo respeito mútuo, a</p><p>fraternidade, a retidão, a paz, em todas as relações</p><p>entre os homens, raças e nações. Ela trabalha confiante no cumprimento final do propósito divino</p><p>no mundo.</p><p>Esses ideais, que têm focalizado o testemunho distintivo dos batistas, choca-se com o momento</p><p>atual do mundo e em crucial significação. As forças do mundo os desafiam. Certas tendências em</p><p>nossas igrejas e denominação põem-nos em perigo. Se esses ideais servirem</p><p>para inspirar os batistas, com o senso da missão digna da hora presente, deverão ser relacionados</p><p>com a realidade dinâmica de todo o aspecto de nossa tarefa contínua.</p><p>A igreja tem uma posição de responsabilidade no mundo; sua missão é para com o mundo; mas seu</p><p>caráter e ministério são espirituais.</p><p>A NOSSA TAREFA CONTÍNUA</p><p>1- A centralidade do indivíduo</p><p>Os batistas, historicamente, têm exaltado o valor do indivíduo, dando-lhe um lugar central no</p><p>trabalho das igrejas e da denominação. Essa distinção, entretanto, está em perigo nestes dias</p><p>de automatismo e pressões para o conformismo. Alertados para esses perigos, dentro das próprias</p><p>fileiras, tanto quanto no mundo, os batistas devem preservar a integridade do indivíduo.</p><p>O alto valor do indivíduo deve refletir-se nos serviços de culto, no trabalho evangelístico, nas obras</p><p>missionárias, no ensino e treinamento da mordomia, em todo o programa de educação cristã. Os</p><p>programas são justificados pelo que fazem pelos indivíduos por eles influenciados.</p><p>Isso significa, entre outras coisas, que o indivíduo nunca deve ser usado como um meio, nunca</p><p>deve ser manobrado, nem tratado como mera estatística. Esse ideal exige, antes, que seja dada</p><p>primordial consideração ao indivíduo, na sua liberdade moral, nas suas necessidades urgentes e no</p><p>seu valor perante Cristo.</p><p>De consideração primordial na vida e no trabalho de nossas igrejas é o indivíduo, com seu valor,</p><p>suas necessidades, sua liberdade moral, seu potencial perante Cristo.</p><p>2- Culto</p><p>O culto a Deus, pessoal ou coletivo, é a expressão mais elevada da fé e devoção cristã. É supremo</p><p>tanto em privilégio quanto em dever. Os batistas enfrentam uma necessidade urgente de melhorar a</p><p>qualidade do seu culto, a fim de experimentarem coletivamente uma renovação</p><p>de fé, esperança e amor, como resultado da comunhão com o Deus supremo.</p><p>O culto deve ser coerente com a natureza de Deus, na sua santidade: uma experiência, portanto, de</p><p>adoração e confissão que se expressa com temor e humildade. O culto não é mera forma e ritual,</p><p>mas uma experiência com o Deus vivo, através da meditação e da entrega pessoal. Não é</p><p>simplesmente um serviço religioso, mas comunhão com Deus na realidade do louvor, na</p><p>sinceridade do amor e na beleza da santidade.</p><p>O culto torna-se significativo quando se combinam, com reverência e ordem, a inspiração da</p><p>presença de Deus, a proclamação do evangelho, a liberdade e a atuação do Espírito. O resultado de</p><p>tal culto será uma consciência mais profunda da santidade, majestade e graça de Deus, maior</p><p>devoção e mais completa dedicação à vontade de Deus.</p><p>O culto – que envolve uma experiência de comunhão com o Deus vivo e santo – exige uma</p><p>apreciação maior sobre a reverência e a ordem, a confissão e a humildade, a consciência da</p><p>santidade, majestade, graça e propósito de Deus.</p><p>3- O ministério cristão</p><p>A igreja e todos os seus membros estão no mundo a fim de servir. Em certo sentido, cada filho de</p><p>Deus é chamado como cristão. Há, entretanto, uma falta generalizada no sentido de negar o valor</p><p>devido à natureza singular da chamada como vocação ao serviço de Cristo. Maior atenção neste</p><p>58</p><p>ponto é especialmente necessária, em face da pressão que recebem os jovens competentes para a</p><p>escolha de algum ramo das ciências e, ainda mais devido ao número decrescente daqueles que</p><p>estão atendendo à chamada divina, para o serviço de Cristo.</p><p>Os que são chamados pelo Senhor para o ministério cristão devem reconhecer que o fim da</p><p>chamada é servir. São, no sentido especial, escravos de Cristo e seus ministros nas igrejas e junto</p><p>ao povo. Devem exaltar suas responsabilidades, em vez de privilégios especiais. Suas funções</p><p>distintas não visam à vanglória; antes, são meios de servir a Deus, à igreja e ao próximo.</p><p>As igrejas são responsáveis perante Deus por aqueles que elas consagram ao seu ministério.</p><p>Devem manter padrões elevados para aqueles que aspiram à consagração, quanto à experiência e</p><p>ao caráter cristãos. Devem incentivar os chamados a procurarem o preparo adequado ao seu</p><p>ministério.</p><p>Cada cristão tem o dever de ministrar ou servir com abnegação completa; Deus, porém, na sua</p><p>sabedoria, chama várias pessoas de um modo singular para dedicarem sua vida de tempo integral</p><p>ao ministério relacionado com a obra da igreja.</p><p>4- Evangelismo</p><p>O evangelismo é a proclamação do juízo divino sobre o pecado, e das boas novas da graça divina</p><p>em Jesus Cristo. É a resposta dos cristãos às pessoas na incidência do pecado, é a ordem de Cristo</p><p>aos seus seguidores, a fim de que sejam suas testemunhas frente a todos os</p><p>homens. O evangelismo declara que o evangelho, e unicamente o evangelho, é o poder de Deus</p><p>para a salvação. A obra de evangelismo é básica na missão da igreja e no mister de cada cristão.</p><p>O evangelismo, assim concebido, exige um fundamento teológico firme e uma ênfase perene nas</p><p>doutrinas básicas da salvação. O evangelismo neotestamentário é a salvação por meio do evangelho</p><p>e pelo poder do Espírito. Visa à salvação do homem todo; confronta os perdidos com o preço do</p><p>discipulado e as exigências da soberania de Cristo; exalta a graça divina, a fé voluntária e a</p><p>realidade da experiência de conversão.</p><p>Convites feitos a pessoas não salvas nunca devem desvalorizar essa realidade imperativa. O uso de</p><p>truques de psicologia das massas, os substitutivos da convicção e todos os esquemas vaidosos são</p><p>pecados contra Deus e contra o indivíduo. O amor cristão, o destino dos pecadores e a força do</p><p>pecado constituem uma urgência obrigatória.</p><p>A norma de evangelismo exigida pelos tempos críticos dos nossos dias é o evangelismo pessoal e</p><p>coletivo, o uso de métodos sãos e dignos, o testemunho de piedade pessoal e dum espírito</p><p>semelhante ao de Cristo, a intercessão pela misericórdia e pelo poder de Deus, e a dependência</p><p>completa do Espírito Santo.</p><p>O evangelismo, que é básico no ministério da igreja e na vocação do crente, é a proclamação do</p><p>juízo e da graça de Deus em Jesus Cristo e a chamada para aceitá-lo como Salvador e segui-lo</p><p>como Senhor.</p><p>5- Missões</p><p>Missões, como usamos o termo, é a extensão do propósito redentor de Deus através do</p><p>evangelismo, da educação e do serviço cristão além das fronteiras da igreja local. As massas</p><p>perdidas do mundo constituem um desafio comovedor para as igrejas cristãs.</p><p>Uma vez que os batistas acreditam na liberdade e competência de cada um para as próprias</p><p>decisões, nas questões religiosas, temos a responsabilidade perante Deus de assegurar a cada</p><p>indivíduo o conhecimento e a oportunidade de fazer a decisão certa. Estamos sob a determinação</p><p>divina, no sentido de proclamar o evangelho a toda a criatura. A urgência da situação atual do</p><p>mundo, o apelo agressivo de crenças e ideologias exóticas, e nosso interesse pelos transviados</p><p>exigem de nós dedicação máxima em pessoal e dinheiro, a fim de proclamar-se a redenção em</p><p>Cristo, para o mundo todo.</p><p>A cooperação nas missões mundiais é imperativa. Devemos utilizar os meios à nossa disposição,</p><p>inclusive os de comunicação em massa, para dar o Evangelho de Cristo ao mundo.</p><p>59</p><p>Não devemos depender exclusivamente de um grupo pequeno de missionários especialmente</p><p>treinados e dedicados. Cada batista é um missionário, não importa o local onde mora ou posição</p><p>que ocupa. Os atos pessoais ou de grupos, as atitudes em relação a outras nações,</p><p>raças e religiões fazem parte do nosso testemunho favorável ou contrário a Cristo, o qual, em cada</p><p>esfera e relação da vida, deve fortalecer nossa proclamação de que Jesus é o Senhor de todos.</p><p>As missões procuram a extensão do propósito redentor de Deus em toda parte, através do</p><p>evangelismo, da educação, e do serviço cristão e exige de nós dedicação máxima.</p><p>6- Mordomia</p><p>A mordomia cristã é o uso, sob a orientação divina, da vida, dos talentos, do tempo e dos bens</p><p>materiais, na proclamação do Evangelho e na prática respectiva. No partilhar o Evangelho, a</p><p>mordomia encontra seu significado mais elevado: ela é baseada no reconhecimento de que tudo o</p><p>que temos e somos vem de Deus, como uma responsabilidade sagrada.</p><p>Os bens materiais em si não são maus, nem bons. O amor ao dinheiro, e não o dinheiro em si, é a</p><p>raiz de todas as espécies de males. Na mordomia cristã o dinheiro torna-se o meio para alcançar</p><p>bens espirituais, tanto para a pessoa que dá, quanto para quem recebe. Aceito como encargo</p><p>sagrado, o dinheiro torna-se não uma ameaça e sim uma oportunidade. Jesus preocupou-se em que</p><p>o homem fosse liberto da tirania dos bens materiais e os empregasse para suprir tanto às</p><p>necessidades próprias como as alheias.</p><p>A responsabilidade da mordomia aplica-se não somente ao cristão como indivíduo, mas, também, a</p><p>cada igreja local, cada convenção, cada agência da denominação. Aquilo que é confiado ao</p><p>indivíduo ou à instituição não deve ser guardado nem gasto egoisticamente, mas</p><p>empregado no serviço da humanidade e para a glória de Deus.</p><p>A mordomia cristã concebe toda a vida como um encargo sagrado, confiado por Deus, e exige o</p><p>emprego responsável de vida, tempo, talentos e bens – pessoal ou coletivamente – no serviço de</p><p>Cristo.</p><p>7- O ensino e treinamento</p><p>O ensino e treinamento são básicos na comissão de Cristo para os seus seguidores, constituindo um</p><p>imperativo divino pela natureza da fé e experiência cristãs. Eles são necessários ao</p><p>desenvolvimento de atitudes cristãs, à demonstração de virtudes cristãs, ao gozo de privilégios</p><p>cristãos, ao cumprimento de responsabilidades cristãs, à realização da certeza cristã. Devem</p><p>começar com o nascimento do homem e continuar através de sua vida toda. São funções do lar e da</p><p>igreja, divinamente ordenadas. E constituem o caminho da maturidade cristã.</p><p>Desde que a fé há de ser pessoal, e voluntária cada resposta à soberania de Cristo, o ensino e</p><p>treinamento são necessários antecipadamente ao Discipulado Cristão, e a um testemunho vital.</p><p>Este fato significa que a tarefa educacional da igreja deve ser o centro do programa. A prova do</p><p>ministério do ensino e treinamento está no caráter semelhante ao de Cristo e na capacidade</p><p>de enfrentar e resolver eficientemente os problemas sociais, morais e espirituais do mundo</p><p>hodierno. Devemos treinar os indivíduos a fim de que possam conhecer a verdade que os liberta,</p><p>experimentar o amor que os transforma em servos da humanidade, e alcançar a fé que lhes concede</p><p>a esperança no reino de Deus.</p><p>A natureza da fé e experiência cristãs e a natureza e necessidades das pessoas fazem do ensino e</p><p>treinamento um imperativo.</p><p>8- Educação cristã</p><p>A fé e a razão aliam-se no conhecimento verdadeiro. A fé genuína procura compreensão e</p><p>expressão inteligente. As escolas cristãs devem conservar a fé e a razão no equilíbrio próprio.</p><p>Isto significa que não ficarão satisfeitas senão com os padrões acadêmicos elevados. Ao mesmo</p><p>tempo, devem proporcionar um tipo distinto de educação – a educação infundida pelo espírito</p><p>cristão, com a perspectiva cristã e dedicada aos valores cristãos.</p><p>60</p><p>Nossas escolas cristãs têm a responsabilidade de treinar e inspirar homens e mulheres para a</p><p>liderança eficiente, leiga e vocacional, em nossas igrejas e no mundo. As igrejas, por sua vez, têm a</p><p>responsabilidade de sustentar condignamente todas as suas instituições educacionais.</p><p>Os membros de igrejas devem ter interesse naqueles que ensinam em suas instituições, bem como</p><p>naquilo que estes transmitem. Há limites para a liberdade acadêmica; deve ser admitido, entretanto,</p><p>que os professores das nossas instituições tenham liberdade para erudição criadora, com o</p><p>equilíbrio de um senso profundo de responsabilidade pessoal para com Deus, a verdade, a</p><p>denominação, e as pessoas a quem servem.</p><p>A educação cristã emerge da relação da fé e da razão e exige excelência e liberdade acadêmicas que</p><p>são tanto reais quanto responsáveis.</p><p>9- A autocrítica</p><p>Tanto a igreja local quanto a denominação, a fim de permanecerem sadias e florescentes, têm que</p><p>aceitar a responsabilidade da autocrítica. Seria prejudicial às igrejas e à denominação se fosse</p><p>negado ao indivíduo o direito de discordar, ou se fossem considerados nossos métodos ou técnicas</p><p>como finais ou perfeitos. O trabalho de nossas igrejas e de nossa denominação precisa de freqüente</p><p>avaliação, a fim de evitar a esterilidade do tradicionalíssimo. Isso especialmente se torna necessário</p><p>na área dos métodos, mas também se aplica aos princípios e práticas históricas em sua relação à</p><p>vida contemporânea. Isso significa que nossas igrejas, instituições e agências devem defender e</p><p>proteger o direito de o povo perguntar e criticar construtivamente.</p><p>A autocrítica construtiva deve ser centralizada em problemas básicos e assim evitar os efeitos</p><p>desintegrantes de acusações e recriminações. Criticar não significa deslealdade; a crítica pode</p><p>resultar de um interesse profundo do bem-estar da denominação. Tal crítica visará ao</p><p>desenvolvimento à maturidade cristã, tanto para o indivíduo quanto para a denominação.</p><p>Todo grupo de cristãos, para conservar sua produtividade, terá que aceitar a responsabilidade da</p><p>autocrítica construtiva.</p><p>Como batistas, revendo o progresso realizado</p><p>no decorrer dos anos, temos todos inteira razão de</p><p>desvanecimento ante as evidências do favor de Deus sobre nós. Os batistas podem bem cantar com</p><p>alegria, “Glória a Deus, grandes coisas Ele fez!” Podem eles também lembrar que aqueles aos</p><p>quais foi dado o privilégio de gozar de tão alta herança, reconhecidos ao toque da graça, devem</p><p>engrandecê-la com os seus próprios sacrifícios.</p><p>Declaração Doutrinária da Convenção Batista</p><p>Brasileira</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Os discípulos de Jesus Cristo que vieram a ser designados pelo nome batista se caracterizavam pela</p><p>sua fidelidade às Escrituras e por isso só recebiam em suas comunidades, como membros atuantes,</p><p>pessoas convertidas pelo Espírito Santo de Deus. Somente essas pessoas eram por eles batizadas e</p><p>não reconheciam como válido o batismo administrado na infância por qualquer grupo cristão, pois,</p><p>para eles, crianças recém-nascidas não podiam ter consciência de pecado, regeneração, fé e</p><p>salvação. Para adotarem essas posições eles estavam bem fundamentados nos Evangelhos e nos</p><p>demais livros do Novo Testamento. A mesma fundamentação tinham todas as outras doutrinas que</p><p>professavam. Mas sua exigência de batismo só de convertidos é que mais chamou a atenção do</p><p>61</p><p>povo e das autoridades, daí derivando a designação “batista” que muitos supõem ser uma forma</p><p>simplificada de “anabatista”, “aquele que batiza de novo”.</p><p>A designação surgiu no século 17, mas aqueles discípulos de Jesus Cristo estavam espiritualmente</p><p>ligados a todos os que, através dos séculos, procuraram permanecer fiéis aos ensinamentos das</p><p>Escrituras, repudiando, mesmo com risco da própria vida, os acréscimos e corrupções de origem</p><p>humana.</p><p>Através dos tempos, os batistas se têm notabilizado pela defesa destes princípios:</p><p>1º) A aceitação das Escrituras Sagradas como única regra de fé e conduta.</p><p>2º) O conceito de igreja como sendo uma comunidade local democrática e autônoma, formada de</p><p>pessoas regeneradas e biblicamente batizadas.</p><p>3º) A separação entre igreja e Estado.</p><p>4º) A absoluta liberdade de consciência.</p><p>5º) A responsabilidade individual diante de Deus.</p><p>6º) A autenticidade e apostolicidade das igrejas.</p><p>Caracterizam-se também os batistas pela intensa e ativa cooperação entre suas igrejas. Não</p><p>havendo nenhum poder que possa constranger a igreja local, a não ser a vontade de Deus,</p><p>manifestada através de seu Santo Espírito, os batistas, baseados nesse princípio da cooperação</p><p>voluntária das igrejas, realizam uma obra geral de missões, em que foram pioneiros entre os</p><p>evangélicos nos tempos modernos; de evangelização, de educação teológica, religiosa e secular; de</p><p>ação social e de beneficência. Para a execução desses fins, organizam associações regionais e</p><p>convenções estaduais e nacionais, não tendo estas, no entanto, autoridade sobre as igrejas; devendo</p><p>suas resoluções ser entendidas como sugestões ou apelos.</p><p>Para os batistas, as Escrituras Sagradas, em particular o Novo Testamento, constituem a única regra</p><p>de fé e conduta, mas, de quando em quando, as circunstâncias exigem que sejam feitas declarações</p><p>doutrinárias que esclareçam os espíritos, dissipem dúvidas e reafirmem posições.</p><p>Cremos estar vivendo um momento assim no Brasil, quando uma declaração desse tipo deve ser</p><p>formulada, com a exigência insubstituível de ser rigorosamente fundamentada na Palavra de Deus.</p><p>É o que faz agora a Convenção Batista Brasileira, nos 19 artigos que seguem:</p><p>I- Escrituras Sagradas</p><p>A Bíblia é a Palavra de Deus em linguagem humana. 1 É o registro da revelação que Deus fez de si</p><p>mesmo aos homens. 2 Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e</p><p>dirigidos pelo Espírito Santo. 3 Tem por finalidade revelar os propósitos de Deus, levar os</p><p>pecadores à salvação, edificar os crentes e promover a glória de Deus. 4 Seu conteúdo é a verdade,</p><p>sem mescla de erro, e por isso é um perfeito tesouro de instrução divina. 5 Revela o destino final</p><p>do mundo e os critérios pelo qual Deus julgará todos os homens. 6 A Bíblia é a autoridade única em</p><p>matéria de religião, fiel padrão pelo qual devem ser aferidas as doutrinas e a conduta dos homens. 7</p><p>Ela deve ser interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de Jesus Cristo.</p><p>1 Sl 119.89; Hb 1.1; Is 40.8; Mt 24.35; Lc 24.44,45; Jo 10.35; Rm 3.2; 1Pe 1.25; 2Pe 1.21 2Is 40.8;</p><p>Mt 22.29; Hb 1.1,2; Mt 24.35; Lc 16.29; 24.44,45; Rm 16.25,26; 1Pe 1.25</p><p>3 Ex 24.4; 2Sm 23.2; At 3.21; 2Pe 1.21 4 Lc 16.29; Rm 1.16; 2Tm 3.16,17; 1Pe 2.2; Hb 4.12; Ef</p><p>6.17; Rm 15.4</p><p>5 Sl 19.7-9; 119.105; Pv 30.5; Jo 10.35; 17.17; Rm 3.4; 15.4; 2Tm 3.15-17</p><p>6 Jo 12.47,48; Rm 2.12,13</p><p>7 2Cr 24.19; Sl 19.7-9; Is 8.20; 34.16; Mt 5.17,18; At 17.11; Gl 6.16; Fp 3.16; 2Tm 1.13</p><p>8 Lc 24.44,45; Mt 5.22,28,32,34,39; 11.29,30; 17.5; Jo 5.39,40; Hb 1.1,2; Jo 1.1,2,14</p><p>2 / 15</p><p>II- Deus</p><p>62</p><p>O único Deus vivo e verdadeiro é Espírito pessoal, eterno, infinito e imutável; é onipotente,</p><p>onisciente, e onipresente; é perfeito em santidade, justiça, verdade e amor.1 Ele é o criador,</p><p>sustentador, redentor, juiz e Senhor da história e do universo, que governa pelo seu poder, dispondo</p><p>de todas as coisas, de acordo com o seu eterno propósito e graça.2 Deus é infinito em santidade e</p><p>em todas as demais perfeições.3 Por isso, a ele devemos todo o amor, culto e obediência.4 Em sua</p><p>triunidade, o eterno Deus se revela como Pai, Filho e Espírito Santo, pessoas distintas mas sem</p><p>divisão em sua essência.5 1 Dt 6.4; Jr 10.1; Sl 139; 1Co 8.6; 1Tm 1.17; 2.5,6; Ex 3.14; 6.2,3; Is</p><p>43.15; Mt 6.9; Jo 4.24; Ml</p><p>3.6; Tg 1.17; 1Pe 1.16,17</p><p>2 Gn 1.1; 17.1; Ex 15.11-18; Is 43.3; At 17.24-26; Ef 3.11; 1Pe 1.17</p><p>3 Ex 15.11; Is 6.1,2; 57.15; J34.10</p><p>4 Mt 22.37; Jo 4.23,24; 1Pe 1.15,16</p><p>5 Mt 28.19; Mc 1.9-11; 1Jo 5.7; Rm 15.30; 2Co 13.13; Fp 3.3</p><p>1- Deus Pai</p><p>Deus, como Criador, manifesta disposição paternal para com todos os homens.1 Historicamente ele</p><p>se revelou primeiro como pai ao povo de Israel, que escolheu consoante os propósitos de sua</p><p>graça.2 Ele é Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem enviou a este mundo para salvar os</p><p>pecadores e deles fazer filhos por adoção.3 Aqueles que aceitam a Jesus Cristo e nele creem são</p><p>feitos filhos de Deus, nascidos pelo seu Espírito, e, assim, passam a tê-lo como Pai celestial, dele</p><p>recebendo proteção e disciplina.4</p><p>1 Is 64.8; Mt 6.9; 7.11; At 17.26-29; 1Co 8.6; Hb 12.9</p><p>2 Ex 4.22,23; Dt 32.6-18; Is 1.2,3; 63.16; Jr 31.9</p><p>3 Sl 2.7; Mt 3.17; 17.5; Lc 1.35; Jo 1.12</p><p>4 Mt 23.9; Jo 1.12,13; Rm 8.14-17; Gl 3.26; 4.4-7; Hb 12.6-11</p><p>2- Deus Filho</p><p>Jesus Cristo, um em essência com o Pai, é o eterno Filho de Deus.1 Nele, por ele e para ele foram</p><p>criadas todas as coisas.2 Na plenitude dos tempos ele se fez carne, na pessoa real e histórica de</p><p>Jesus Cristo, gerada pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, sendo, em sua pessoa,</p><p>verdadeiro Deus e verdadeiro homem.3 Jesus é a imagem expressa do seu Pai, a revelação suprema</p><p>de Deus ao homem.4 Ele honrou e cumpriu plenamente a lei divina e revelou e obedeceu toda a</p><p>vontade de Deus.5 Identificou-se perfeitamente com os homens, sofrendo o castigo e expiando a</p><p>culpa de nossos pecados, conquanto ele mesmo não tivesse pecado.6 Para salvar-nos do pecado,</p><p>morreu na cruz, foi sepultado e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos e, depois de aparecer</p><p>muitas vezes a seus discípulos, ascendeu aos céus, onde, à destra do Pai, exerce o seu eterno sumo</p><p>sacerdócio.7 Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens e o único e suficiente</p><p>Salvador e Senhor.8 Pelo seu Espírito ele está presente e habita no coração de cada crente e na</p><p>igreja.9 Ele voltará visivelmente a este mundo em grande poder e glória, para julgar os homens e</p><p>consumar sua obra redentora.10 1 Sl 2.7; 110.1; Mt 1.18-23; 3.17; 8.29; 14.33; 16.16,27; 17.5; Mc</p><p>1.1; Lc 4.41; 22.70; Jo 1.1,2;</p><p>11.27; 14.7-11; 16.28</p><p>2 Jo 1.3; 1Co 8.6; Cl 1.16,17</p><p>3 Is 7.14; Lc 1.35; Jo 1.14; Gl 4.4,5</p><p>4 Jo 14.7-9; Mt 11.27; Jo 10.30,38;</p><p>12.44-50; Cl 1.15,19; 2.9; Hb 1.3</p><p>5 Is 53; Mt 5.17; Hb 5.7-10</p><p>6 Rm 8.1-3; Fp 2.1-11; Hb 4.14,15; 1Pe 2.21-25</p><p>7 At 1.6-14; Jo 19.30,35; Mt 28.1-6; Lc 24.46; Jo 20.1-20; At 2.22-24; 1Co 15.4-8</p><p>8 Jo 14.6; At 4.12; 1Tm 2.4,5; At 7.55,56; Hb 4.14-16; 10.19-23</p><p>9 Mt 28.20; Jo 14.16,17; 15.26; 16.7; 1Co 6.19</p><p>10 At 1.11; 1Co 15.24-28; 1Ts 4.14-18; Tt 2.13</p><p>63</p><p>3- Deus Espírito Santo</p><p>O Espírito Santo, um em essência com o Pai e com o Filho, é pessoa divina.1 É o Espírito da</p><p>verdade. 2 Atuou na criação do mundo e inspirou os homens a escreverem as Sagradas Escrituras. 3</p><p>Ele ilumina os homens e os capacita a compreenderem a verdade divina. 4 No dia de Pentecostes,</p><p>em cumprimento final da profecia e das promessas quanto à descida do Espírito Santo, ele se</p><p>manifestou de maneira singular, quando os primeiros discípulos foram batizados no Espírito,</p><p>passando a fazer parte do Corpo de Cristo que é a Igreja. Suas outras manifestações, constantes no</p><p>livro Atos dos Apóstolos, confirmam a evidência de universalidade do dom do Espírito Santo a</p><p>todos os que creem em Cristo. 5 O recebimento do Espírito Santo sempre ocorre quando os</p><p>pecadores se convertem a Jesus Cristo, que os integra, regenerados pelo Espírito, à igreja. 6 Ele dá</p><p>testemunho de Jesus Cristo e o glorifica. 7 Convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo. 8</p><p>Opera a regeneração do pecador perdido. 9 Sela o crente para o dia da redenção final. 10 Habita no</p><p>crente. 11 Guia-o em toda a</p><p>verdade. 12 Capacita-o a obedecer a vontade de Deus. 13 Distribui dons aos filhos de Deus para a</p><p>edificação do Corpo de Cristo e para o ministério da Igreja no mundo. 14 Sua plenitude e seu fruto</p><p>na vida do crente constituem condições para uma vida cristã vitoriosa e testemunhante.</p><p>1 Gn 1.2; J23.13; Sl 51.11; 139.7-12; Is 61.1-3; Lc 4.18,19 ; Jo 4.24; 14.16,17; 15.26; Hb 9.14;</p><p>1Jo 5.6,7; Mt 28.19</p><p>2 Jo 16.13; 14.17; 15.26</p><p>3 Gn 1.2; 2Tm 3.16; 2Pe 1.21</p><p>4 Lc 12.12; Jo 14.16,17,26; 1Co 2.10-14; Hb 9.8</p><p>5 Jl 2.28-32; At 1.5; 2.1-4; 24.29; At 2.41; 8.14-17; 10.44-47; 19.5-7; 1Co 12.12-15</p><p>6 At 2.38,39; 1Co 12.12-15</p><p>7 Jo 14.16,17; 16.13,14</p><p>8 Jo 16.8-11</p><p>9 Jo 3.5; Rm 8.9-11</p><p>10 Ef 4.30</p><p>11 Rm 8.9-11</p><p>12 Jo 16.13</p><p>13 Ef 5.16-25</p><p>14 1Co 12.7,11; Ef 4.11-13</p><p>15 Ef 5.18-21; Gl 5.22,23; At 1.8</p><p>III- O Homem</p><p>Por um ato especial, o homem foi criado por Deus à sua imagem e conforme a sua semelhança e</p><p>disso decorrem o seu valor e dignidade.1 Seu corpo foi feito do pó da terra e para o mesmo pó há</p><p>de voltar.2 Seu espírito procede de Deus e para ele retornará.3 O criador ordenou que o homem</p><p>domine, desenvolva e guarde a obra criada.4 Criado para a glorificação de Deus.5 Seu propósito é</p><p>amar, conhecer e estar em comunhão com seu Criador, bem como cumprir sua divina vontade.6 Ser</p><p>pessoal e espiritual, o homem tem capacidade de perceber, conhecer e compreender, ainda que em</p><p>parte, intelectual e experimentalmente, a verdade revelada, e tomar suas decisões em matéria</p><p>religiosa, sem mediação, interferência ou imposição de qualquer poder humano, seja civil ou</p><p>religioso.</p><p>1 Gn 1.26-31; 18.22; 9.6; Sl 8.1-9; Mt 16.26</p><p>2 Gn 2.7; 3.19; Ec 3.20; 12.7</p><p>3 Ec 12.7; Dn 12.2,3</p><p>4 Gn 1.21; 2.1; Sl 8.3-8</p><p>5 At 17.26-29; 1Jo 1.3,6,9</p><p>6 Jr 9.23,24; Mq 6.8; Mt 6.33; Jo 14.23; Rm 8.38,39</p><p>7 Jo 1.4-13; 17.3; Ec 5.14,17; 1Tm 2.5; J19.25,26; Jr 31.3; At 5.29; Ez 18.20; Dn 12.2; Mt</p><p>64</p><p>25.32,46; Jo 5.29; 1Co 15; 1Ts 4.16,17; Ap 20.11-15</p><p>IV- O Pecado</p><p>No princípio o homem vivia em estado de inocência e mantinha perfeita comunhão com Deus.1</p><p>Mas, cedendo à tentação de Satanás, num ato livre de desobediência contra seu Criador, o homem</p><p>caiu no pecado e assim perdeu a comunhão com Deus e dele ficou separado.2 Em consequência da</p><p>queda de nossos primeiros pais, todos somos, por natureza, pecadores e inclinados à prática do</p><p>mal.3 Todo pecado é cometido contra Deus, sua pessoa, sua vontade e sua lei.4 Mas o mal</p><p>praticado pelo homem atinge também o seu próximo.5 O pecado maior consiste em não crer na</p><p>pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus, como salvador pessoal.6 Como resultado do pecado, da</p><p>incredulidade e da desobediência do homem contra Deus, ele está sujeito à morte e à condenação</p><p>eterna, além de se tornar inimigo do próximo e da própria criação de Deus.7 Separado de Deus, o</p><p>homem é absolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo e assim depende da graça de Deus para</p><p>ser salvo.8</p><p>1 Gn 2.15-17; 3.8-10; Ec 7.29</p><p>2 Gn 3; Rm 5.12-19; Ef 2.12; Rm 3.23</p><p>3 Gn 3.12; Rm 5.12; Sl 51.5; Is 53.6; Jr 17.5; Rm 1.18-27; 3.10-19; 7.14-25; Gl 3.22; Ef 2.1-3</p><p>4 Sl 51.4; Mt 6.14; Rm 8.7-22</p><p>5 Mt 6.14,15; 18.21-35; 1Co 8.12; Tg 5.16</p><p>6 Jo 3.36; 16.9; 1Jo 5.10-12</p><p>7 Rm 5.12-19; 6.23; Ef 2.5; Gn 3.18; Rm 8.22</p><p>8 Rm 3.20; Gl 3.10,11; Ef 2.8,9</p><p>V- Salvação</p><p>A salvação é outorgada por Deus pela sua graça, mediante arrependimento do pecador e da sua fé</p><p>em Jesus Cristo como único Salvador e Senhor.1 O preço da redenção eterna do crente foi pago de</p><p>uma vez por Jesus Cristo, pelo derramamento do seu sangue na cruz.2 A salvação é individual e</p><p>significa a redenção do homem na inteireza do seu ser.3 É um dom gratuito que Deus oferece a</p><p>todos os homens e que compreende a regeneração, a justificação, a santificação e a glorificação.4</p><p>1 Sl 37.39; Is 55.5; Sf 3.17; Tt 2.9-11; Ef 2.8,9; At 15.11; 4.12</p><p>2 Is 53.4-6; 1Pe 1.18-25; 1Co 6.20; Ef 1.7; Ap 5.7-10</p><p>3 Mt 16.24; Rm 10.13; 1Ts 5.23,24; Rm 5.10</p><p>4 Rm 6.23; Hb 2.1-4; Jo 3.14; 1Co 1.30; At 11.18</p><p>A regeneração é o ato inicial da salvação em que Deus faz nascer de novo o pecador perdido, dele</p><p>fazendo uma nova criatura em Cristo. É obra do Espírito Santo em que o pecador recebe o perdão,</p><p>a justificação, a adoção como filho de Deus, a vida eterna e o dom do Espírito Santo.</p><p>Nesse ato o novo crente é batizado no Espírito Santo, é por ele selado para o dia da redenção final e</p><p>é liberto do castigo eterno dos seus pecados.1 Há duas condições para o pecador ser regenerado:</p><p>arrependimento e fé. O arrependimento implica mudança radical do homem interior, por força do</p><p>que ele se afasta do pecado e se volta para Deus. A fé é a confiança e aceitação de Jesus Cristo</p><p>como Salvador e a total entrega da personalidade a ele por parte do pecador.2 Nessa experiência de</p><p>conversão o homem perdido é reconciliado com Deus, que lhe concede perdão, justiça e paz.3 1 Dt</p><p>30.6; Ez 36.26; Jo 3.3-5; 1Pe 1.3; 2Co 5.17; Ef 4.20-24 2 Tt 3.5; Rm 8.2; Jo 1.11-13; Ef 4.32; At</p><p>11.17</p><p>3 2Co 1.21,22; Ef 4.30; Rm 8.1; 6.22</p><p>A justificação, que ocorre simultaneamente com a regeneração, é o ato pelo qual Deus,</p><p>considerando os méritos do sacrifício de Cristo, absorve, no perdão, o homem de seus pecados e o</p><p>declara justo, capacitando-o para uma vida de retidão diante de Deus e de correção diante dos</p><p>homens.1 Essa graça é concedida não por causa de quaisquer obras meritóritas praticadas pelo</p><p>homem mas por meio de sua fé em Cristo.2 1 Is 53.11; Rm 8.33; 3.24 2 Rm 5.1; At 3.19; Mt 9.6;</p><p>2Co 5.21; 1Co 1.30</p><p>65</p><p>A santificação é o processo que, principiando na regeneração, leva o homem à realização dos</p><p>propósitos de Deus para sua vida e o habilita a progredir em busca da perfeição moral e espiritual</p><p>de Jesus Cristo, mediante a presença e o poder do Espírito Santo que nele habita.1</p><p>Ela ocorre na medida da dedicação do crente e se manifesta através de um caráter marcado pela</p><p>presença e pelo fruto do Espírito, bem como por uma vida de testemunho fiel e serviço consagrado</p><p>a Deus e ao próximo.2 1 Jo 17.17; 1Ts 4.3; 5.23; 4.7</p><p>2 Pv 4.18; Rm 12.1,2; Fp 2.12,13; 2Co 7.1; 3.18; Hb 12.14; Rm 6.19; Gl 5.22; Fp.1.9-11</p><p>A glorificação é o ponto culminante da obra da salvação.1 É o estado final, permanente, da</p><p>felicidade dos que são redimidos pelo sangue de Cristo.2 1 Rm 8.30; 2Pe 1.10,11; 1Jo 3.2; Fp 3.12;</p><p>Hb 6.11</p><p>2 1Co 13.12; 1Ts 2.12; Ap 21.3,4</p><p>VI- Eleição</p><p>Eleição é a escolha feita por Deus, em Cristo, desde a eternidade, de pessoas para a vida eterna, não</p><p>por qualquer mérito, mas segundo a riqueza da sua graça.1 Antes da criação do mundo, Deus, no</p><p>exercício da sua soberania divina e à luz de sua presciência de todas as coisas, elegeu, chamou,</p><p>predestinou, justificou e glorificou aqueles que, no correr dos tempos, aceitariam livremente o dom</p><p>da salvação.2 Ainda que baseada na soberania de Deus, essa eleição está em perfeita consonância</p><p>com o livre-arbítrio de cada um e de todos os homens.3 A salvação do crente é eterna. Os salvos</p><p>perseveram em Cristo e estão guardados pelo poder de Deus.4 Nenhuma força ou circunstância tem</p><p>poder para separar o crente do amor de Deus em Cristo Jesus.5 O novo nascimento, o perdão, a</p><p>justificação, a adoção como filhos de Deus, a eleição e o dom do Espírito Santo asseguram aos</p><p>salvos a permanência na graça da salvação.6 1 Gn 12.1-3; Ex 19.5,6; Ez 36.22,23,32; 1Pe 1.2; Rm</p><p>9.22-24; 1Ts 1.4</p><p>2 Rm 8.28-30; Ef 1.3-14; 2Ts 2.13,14</p><p>3 Dt 30.15-20; Jo 15.16; Rm 8.35-39; 1Pe 5.10</p><p>4 Jo 3.16,36; Jo 10.28,29; 1Jo 2.19</p><p>5 Mt 24.13; Rm 8.35-39</p><p>6 Jo 10.28; Rm 8.35-39; Jd 24</p><p>VII- Reino de Deus</p><p>O reino de Deus é o domínio soberano e universal de Deus e é eterno.1 É também o domínio de</p><p>Deus no coração dos homens que, voluntariamente, a ele se submetem pela fé, aceitando-o como</p><p>Senhor e Rei. É, assim, o reino invisível nos corações regenerados que opera no mundo e se</p><p>manifesta pelo testemunho dos seus súditos.2 A consumação do reino ocorrerá com a volta de Jesus</p><p>Cristo, em data que só Deus conhece, quando o mal será completamente vencido e surgirão o novo</p><p>céu e a nova terra para a eterna habitação dos remidos com Deus.3 1 Dn 2.37-44; Is 9.6,7</p><p>2 Mt 4.17; Lc 17.20; 4.43; Jo 18.36; 3.3-5</p><p>3 Mt 25.31-46; 1Co 15.24; Ap 11.15</p><p>VIII- Igreja</p><p>Igreja é uma congregação local de pessoas regeneradas e batizadas após profissão de fé. É nesse</p><p>sentido que a palavra “igreja” é empregada no maior número de vezes nos livros do Novo</p><p>Testamento.1 Tais congregações são constituídas por livre vontade dessas pessoas com finalidade</p><p>de prestarem culto a Deus, observarem as ordenanças de Jesus, meditarem nos ensinamentos da</p><p>Bíblia para a edificação mútua e para a propagação do evangelho.2 As igrejas neotestamentárias</p><p>são autônomas, têm governo democrático, praticam a disciplina e se regem em todas as questões</p><p>espirituais e doutrinárias exclusivamente pelas palavras de Deus, sob a orientação do Espírito</p><p>Santo.3 Há nas igrejas, segundo as Escrituras, duas espécies de oficiais: pastores e diáconos. As</p><p>igrejas devem relacionar-se com as demais igrejas da mesma fé e ordem e cooperar,</p><p>voluntariamente, nas atividades do reino de Deus. O relacionamento com outras entidades, quer</p><p>66</p><p>seja de natureza eclesiástica ou outra, não deve envolver a violação da consciência ou o</p><p>comprometimento da lealdade a Cristo e sua palavra. Cada igreja é um templo do Espírito Santo.4</p><p>Há também no Novo Testamento um outro sentido da palavra “igreja”, em que ela aparece como a</p><p>reunião universal dos remidos de todos os tempos, estabelecida por Jesus Cristo e sobre ele</p><p>edificada, constituindo-se no corpo espiritual do Senhor, do qual ele mesmo é a cabeça. Sua</p><p>unidade é de natureza espiritual e se expressa pelo amor fraternal, pela harmonia e cooperação</p><p>voluntária na realização dos propósitos comuns do reino de Deus.5 1 Mt 18.17; At 5.11; 20.17-28;</p><p>1Co 4.17</p><p>2 At 2.41,42</p><p>3 Mt 18.15-17</p><p>4 At 20.17,28; Tt 1.5-9; 1Tm 3.1-13</p><p>5 Mt 16.18; Cl 1.18; Hb 12.22-24; Ef 1.22,23</p><p>IX- O Batismo e a Ceia do Senhor</p><p>O batismo e a ceia do Senhor são as duas ordenanças da igreja estabelecidas pelo próprio Jesus</p><p>Cristo, sendo ambas de natureza simbólica.1 O batismo consiste na imersão do crente em água,</p><p>após sua pública profissão de fé em Jesus Cristo como Salvador único, suficiente e pessoal.2</p><p>Simboliza a morte e sepultamento do velho homem e a ressurreição para uma nova vida em</p><p>identificação com a morte, sepultamento e ressurreição do Senhor Jesus Cristo e também prenúncio</p><p>da ressurreição dos remidos.3 O batismo, que é condição para ser membro de uma igreja, deve ser</p><p>ministrado sob a invocação do nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.4 A ceia do Senhor é uma</p><p>cerimônia da igreja reunida, comemorativa e proclamadora da morte do Senhor Jesus Cristo,</p><p>simbolizada por meio dos elementos utilizados: O pão e o vinho.5 Nesse memorial o pão</p><p>representa seu corpo dado por nós no Calvário e o vinho simboliza o seu sangue derramado.6 A</p><p>ceia do Senhor deve ser celebrada pelas igrejas até a volta de Cristo e sua celebração pressupõe o</p><p>batismo bíblico e o cuidadoso exame íntimo dos participantes.7 1 Mt 3.5,6,13-17; Jo 3.22,23; 4.1,2;</p><p>1Co 11.20,23-30</p><p>2 At 2.41,42; 8.12,36-39; 10.47,48</p><p>3 Rm 6.3-5; Gl 3.27; Cl 2.12</p><p>4 Mt 28.19; At 2.38,41,42; 10.48</p><p>5, 6 Mt 26.26-29; 1Co 10.16,17-21; 11.23-29</p><p>7 Mt 26.29; 1Co 11.26-28; At 2.42; 20.4-8</p><p>X- O Dia do Senhor</p><p>O domingo, dia do Senhor, é o dia do descanso cristão satisfazendo plenamente a exigência divina</p><p>e a necessidade humana de um dia em sete para o repouso do corpo e do espírito.1 Com o advento</p><p>do Cristianismo, o primeiro dia da semana passou a ser o dia do Senhor, em virtude de haver Jesus</p><p>ressuscitado neste dia.2 Deve ser para os cristãos um dia de real repouso em que - pela frequência</p><p>aos cultos nas igrejas e pelo maior tempo dedicado à oração, à leitura bíblica e outras atividades</p><p>religiosas - eles estarão se preparando para “aquele</p><p>descanso que resta para o povo de Deus”.3 Nesse dia os cristãos devem abster-se de todo trabalho</p><p>secular, excetuando aquele que seja imprescindível e indispensável à vida da comunidade. Devem</p><p>também abster-se de recreações que desviem a atenção das atividades espirituais.4</p><p>1 Gn 2.3; Ex 20.8-11; Is 58.13-14</p><p>2 Jo 20.1,19,26; At 20.7; Ap 1.10</p><p>3 Hb 4.9-11; Ap 14.12,13</p><p>4 Ex 20.8-11; Jr 17.21,22,27; Ez 22.8</p><p>XI- Ministério da Palavra</p><p>67</p><p>Todos os crentes foram chamados por Deus para a salvação, para o serviço cristão, para</p><p>testemunhar de Jesus Cristo e promover o seu reino, na medida dos talentos e dos dons concedidos</p><p>pelo Espírito Santo.1 Entretanto, Deus escolhe, chama e separa certos homens, de</p><p>maneira especial para o serviço distinto, definido e singular do ministério da sua Palavra.2 O</p><p>pregador da Palavra é um porta-voz de Deus entre os homens.3 Cabe-lhe missão semelhante àquela</p><p>realizada pelos profetas do Velho Testamento e pelos apóstolos do Novo Testamento, tendo o</p><p>próprio Jesus como exemplo e padrão supremo.4 A obra do porta-voz de Deus tem finalidade dupla:</p><p>a de proclamar as Boas Novas aos perdidos e a de apascentar os salvos.5</p><p>Quando um homem convertido dá evidências de ter sido chamado e separado por Deus para esse</p><p>ministério, e de possuir as qualificações estipuladas nas Escrituras para o seu exercício, cabe à</p><p>igreja local a responsabilidade de separá-lo, formal e publicamente, em reconhecimento da vocação</p><p>divina já existente e verificada em sua experiência cristã.6 Esse ato solene de consagração é</p><p>consumado quando os membros de um presbitério ou concílio de pastores, convocados pela igreja,</p><p>impõe as mãos sobre o vocacionado.7 O ministro da Palavra deve dedicar-se totalmente à obra para</p><p>a qual foi chamado, dependendo em tudo do próprio Deus.8 O pregador do Evangelho deve viver</p><p>do Evangelho.9 Às igrejas cabe a responsabilidade de cuidar e sustentar adequada e dignamente</p><p>seus pastores.10 1 Mt 28.19,20; At 1.8; Rm 1.6,7; 8.28-30; Ef 4.1,4; 2Tm 1.9; Hb 9.15; 1Pe 1.15;</p><p>Ap 17.14</p><p>2 Mc 3.13,14; Lc 1.2; At 6.1-4; 13.2,3; 26.16-18; Rm 1.1; 1Co 12.28; 2Co 2.17; Gl 1.15-17</p><p>3 Ex 4.11,12; Is 6.5-9; Jr 1.5-10; At 20.24-28</p><p>4 At 26.19,20; Jo 13.12-15; Ef 4.11-17</p><p>5 Mt 28.19,20; Jo 21.15-17; At 20.24-28; 1Co 1.21; Ef 4.12-16</p><p>6 At 13.1-3; 1Tm 3.1-7</p><p>7 At 13.3; 1Tm 4.14</p><p>8 At 6.1-4; 1Tm 4.11-16; 2Tm 2.3,4; 4.2,5; 1Pe 5.1-3</p><p>9 Mt 10.9,10; Lc 10.7; 1Co 9.13,14; 1Tm 5.17,18</p><p>10 2Co 8.1-7; Gl 6.6; Fp 4.14-18</p><p>XII- Mordomia</p><p>Mordomia é a doutrina bíblica</p><p>que reconhece Deus como Criador, Senhor e Dono de todas as</p><p>coisas.1 Todas as bênçãos temporais e espirituais procedem de Deus e por isso os homens devem a</p><p>ele o que são e possuem e, também, o sustento.2 O crente pertence a Deus porque Deus o criou e o</p><p>remiu em Jesus Cristo.3 Pertencendo a Deus, o crente é mordomo ou administrador da vida, das</p><p>aptidões, do tempo, dos bens, da influência, das oportunidades, dos recursos naturais e de tudo o</p><p>que Deus lhe confia em seu infinito amor, providência e sabedoria.4 Cabe ao crente o dever de</p><p>viver e comunicar ao mundo o Evangelho que recebeu de Deus.5 As Escrituras Sagradas ensinam</p><p>que o plano específico de Deus para o sustento financeiro de sua causa consiste na entrega pelos</p><p>crentes de dízimos e ofertas alçadas.6 Devem eles trazer à igreja sua contribuição sistemática e</p><p>proporcional com alegria e liberdade, para o sustento do ministério, das obras de evangelização,</p><p>beneficência e outras.7 1 Gn 1.1; 14.17-20; Sl 24.1; Ec 11.9; 1Co 10.26</p><p>2 Gn 14.20; Dt 8.18; 1Cr 29.14-16; Tg 1.17; 2Co 8.5</p><p>3 Gn 1.27; At 17.28; 1Co 6.19,20; Tg 1.21; 1Pe 1.18-21</p><p>4 Mt 25.14-30; 31.46</p><p>5 Rm 1.14; 1Co 9.16; Fp 2.16</p><p>6 Gn 14.20; Lv 27.30; Pv 3.9,10; Ml 3.8-12; Mt 23.23</p><p>7 At 11.27-30; 1Co 8.1-3; 2Co 8.1-15; Fp 4.10-18</p><p>XIII- Evangelização e Missões</p><p>A missão primordial do povo de Deus é a evangelização do mundo, visando à reconciliação do</p><p>homem com Deus.1 É dever de todo discípulo de Jesus Cristo e de todas as igrejas proclamar, pelo</p><p>exemplo e pelas palavras, a realidade do Evangelho, procurando fazer novos discípulos de Jesus</p><p>68</p><p>Cristo em todas as nações, cabendo às igrejas batizá-los a observar todas as coisas que Jesus</p><p>ordenou.2 A responsabilidade da evangelização estende-se até aos confins da terra e por isso as</p><p>igrejas devem promover a obra de missões, rogando sempre ao Senhor que envie obreiros para a</p><p>sua seara.3</p><p>1 Mt 28.19,20; Jo 17.20; At 1.8; 13.2,3</p><p>2 Mt 28.18-20; Lc 24.46-49; Jo 17.20</p><p>3 Mt 28.19; At 1.8; Rm 10.13-15</p><p>XIV- Educação Religiosa</p><p>O ministério docente da igreja, sob a égide do Espírito Santo, compreende o relacionamento de</p><p>Mestre e discípulo, entre Jesus Cristo e o crente.1 A palavra de Deus é o conteúdo essencial e</p><p>fundamental nesse processo e no programa de aprendizagem cristã.2 O programa de educação</p><p>religiosa nas igrejas é necessário para a instrução e desenvolvimento de seus membros, a fim de</p><p>“crescerem em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”. Às igrejas cabe cuidar do doutrinamento</p><p>adequado dos crentes, visando à sua formação e desenvolvimento espiritual, moral e eclesiástico,</p><p>bem como motivação e capacitação sua para o serviço cristão e o desempenho de suas tarefas no</p><p>cumprimento da missão da igreja no mundo.3</p><p>1 Mt 11.29,30; Jo 13.14-17</p><p>2 Jo 14.26; 1Co 3.1,2; 2Tm 2.15</p><p>3 Sl 119; 2Tm 3.16,17; Cl 1.28; Mt 28.19,20</p><p>XV- Liberdade Religiosa</p><p>Deus e somente Deus é o Senhor da consciência.1 A liberdade religiosa é um dos direitos</p><p>fundamentais do homem, inerente à sua natureza moral e espiritual.2 Por força dessa natureza, a</p><p>liberdade religiosa não deve sofrer ingerência de qualquer poder humano.3 Cada pessoa tem o</p><p>direito de cultuar a Deus, segundo os ditames de sua consciência, livre de coações de qualquer</p><p>espécie.4 A igreja e o Estado devem estar separados por serem diferentes em sua natureza,</p><p>objetivos e funções.5 É dever do Estado garantir o pleno gozo e exercício da liberdade religiosa,</p><p>sem favorecimento a qualquer grupo ou credo.6 O Estado deve ser leigo e a Igreja livre.</p><p>Reconhecendo que o governo do Estado é de ordenação divina para o bem-estar dos cidadãos e a</p><p>ordem justa da sociedade, é dever dos crentes orar pelas autoridades, bem como respeitar e</p><p>obedecer às leis e honrar os poderes constituídos, exceto naquilo que se oponha à vontade e à lei de</p><p>Deus.7</p><p>1 Gn 1.27; 2.7; Sl 9.7-8; Mt 10.28; 23.10; Rm 14.4-9,13; Tg 4.12</p><p>2 Js 24.15; 1Pe 2.15,16; Lc 20.25</p><p>3 Dn 3.15-18; Lc 20.25; At 4.9-20; 5.29</p><p>4 Dn 3.16-18; 6; At 19.35-41</p><p>5 Mt 22.21; Rm 13.1-7</p><p>6 At 19.34-41</p><p>7 Dn 3.16-18; 6.7-10; Mt 17.27; At 4.18-20; 5.29; Rm 13.1-7; 1Tm 2.1-3</p><p>XVI- Ordem Social</p><p>Como o sal da terra e a luz do mundo, o cristão tem o dever de participar em todo esforço que</p><p>tende ao bem comum da sociedade em que vive.1 Entretanto, o maior benefício que pode prestar é</p><p>anunciar a mensagem do Evangelho; o bem-estar social e o estabelecimento da justiça entre os</p><p>homens dependem basicamente da regeneração de cada pessoa e da prática dos princípios do</p><p>Evangelho na vida individual e coletiva.2 Todavia, como cristãos, devemos estender a mão de</p><p>ajuda aos órfãos, às viúvas, aos anciãos, aos enfermos e a outros necessitados, bem como a todos</p><p>aqueles que forem vítimas de quaisquer injustiça e opressões.3 Isso faremos no espírito de amor,</p><p>jamais apelando para quaisquer meios de violência ou discordantes das normas de vida expostas no</p><p>Novo Testamento.4</p><p>69</p><p>1 Mt 5.13-16; Jo 12.35-36; Fp 2.15</p><p>2 Mt 6.33; Mc 6.37; Lc 10.29-37</p><p>3 Ex 22.21,22; Sl 82.3,4; Ec 11.1,2</p><p>4 Is 1.16-20; Mq 6.8; Mt 5.9</p><p>XVII- Família</p><p>A família, criada por Deus para o bem do homem, é a primeira instituição da sociedade. Sua base é</p><p>o casamento monogâmico e duradouro, por toda a vida, só podendo ser desfeito pela morte ou pela</p><p>infidelidade conjugal.1 O propósito imediato da família é glorificar a Deus e prover a satisfação</p><p>das necessidades humanas de comunhão, educação, companheirismo, segurança, preservação da</p><p>espécie e bem assim o perfeito ajustamento da pessoa humana em todas as suas dimensões.2 Caída</p><p>em virtude do pecado, Deus provê para ela, mediante a fé em Cristo, a bênção da salvação temporal</p><p>e eterna, e quando salva poderá cumprir seus fins temporais e promover a glória de Deus.3</p><p>1 Gn 1.7; Js 24.15; 1Rs 2.1-3; Ml 2.10</p><p>2 Gn 1.28; Sl 127.1-5; Ec 4.9-13</p><p>3 At 16.31,34</p><p>XVIII- Morte</p><p>Todos os homens são marcados pela finitude, de vez que, em consequência do pecado, a morte se</p><p>estende a todos.1 A Palavra de Deus assegura a continuidade da consciência e da identidade</p><p>pessoais após a morte, bem como a necessidade de todos os homens aceitarem a graça de Deus em</p><p>Cristo enquanto estão neste mundo.2 Com a morte está definido o destino eterno de cada homem.3</p><p>Pela fé nos méritos do sacrifício substitutivo de Cristo na cruz, a morte do crente deixa de ser</p><p>tragédia, pois ela o transporta para um estado de completa e constante felicidade na presença de</p><p>Deus. A esse estado de felicidade as Escrituras chamam “dormir no Senhor”.4 Os incrédulos e</p><p>impenitentes entram, a partir da morte, num estado de separação definitiva de Deus.5 Na Palavra</p><p>de Deus encontramos claramente expressa a proibição divina da busca de contato com os mortos,</p><p>bem como a negação da eficácia de atos religiosos com relação aos que já morreram.6</p><p>1 Rm 5.12; 1Co 15.21-26; Hb 9.27; Tg 4.14</p><p>2 Lc 16.19-31; Hb 9.27</p><p>3 Lc 16.19-31; 23.39-46; Hb 9.27</p><p>4 Rm 5.6-11; 14.7-9; 1Co 15.18-20; 2Co 5.14,15; Fp 1.21-23; 1Ts 4.13-17; 2Tm 2.11</p><p>5 Lc 16.19-31; Jo 5.28,29</p><p>6 Ex 22.18; Lv 19.31; 20.6,27; Dt 18.10; 1Cr 10.13; Is 8.19; Jo 3.18</p><p>XIX- Justos e Ímpios</p><p>Deus, no exercício de sua sabedoria, está conduzindo o mundo e a história a seu termo final.1 Em</p><p>cumprimento à sua promessa, Jesus Cristo voltará a este mundo, pessoal e visivelmente, em grande</p><p>poder e glória.2 Os mortos em Cristo serão ressuscitados, arrebatados e se unirão ao Senhor.3 Os</p><p>mortos sem Cristo também serão ressuscitados.4 Conquanto os crentes já estejam justificados pela</p><p>fé, todos os homens comparecerão perante o tribunal de Jesus Cristo para serem julgados, cada um</p><p>segundo suas obras, pois através destas é que se manifestam os frutos da fé ou os da</p><p>incredulidade.5 Os ímpios condenados e destinados ao inferno lá sofrerão o castigo eterno,</p><p>separados de Deus.6 Os justos, com os corpos glorificados, receberão seus galardões e habitarão</p><p>para sempre no céu como o Senhor.7</p><p>1 Mt 13.39,40; 28.20; At 3.21; 1Co 15.24-28;</p><p>Ef 1.10</p><p>2 Mt 16.27; Mc 8.38; Lc 17.24; 21.27; At 1.11; 1Ts 4.16; 1Tm 6.14,15; 2Tm 4.1,8</p><p>3 Dn 12.2,3; Jo 5.28,29; Rm 8.23; 1Co 15.12-58; Fp 3.20; Cl 3.4</p><p>4 Dn 12.2; Jo 5.28,29; At 24.15; 1Co 15.12-24</p><p>5 Mt 13.49,50; At 10.42; 1Co 4.5; 2Co 5.10; 2Tm 4.1; Hb 9.27; 2Pe 2.9</p><p>6 Dn 12.2,3; Mt 16.27; Mc 9.43-48; Lc 16.26-31; Jo 5.28,29; Rm 6.22,23</p><p>70</p><p>7 Dn 12.2,3; Mt 16.27; 25.31-40; Lc 14.14; 16.22,23; Jo 5.28,29; 14.1-3; Rm 6.22,23; 1Co</p><p>15.42-44; Ap 22.11,12.</p><p>oriunda da palavra grega KANONIZEIN, que entre outras coisas significa “torna</p><p>santo” é um processo de reconhecimento humano de uma obra singularmente divina. E deu-se no</p><p>estudo criterioso e exaustivo que os doutores da igreja se agastaram em examinar os livros das</p><p>Sagradas Escrituras, a fim de averiguar se estes realmente eram de origem divina ou produto do</p><p>engenho e arte da imaginação humana.</p><p>38. Cite três evidências da inspiração divina da Bíblia e explique-as.</p><p>A influência na vida do ser humano: que outro livro, a não ser a Bíblia, é capaz de transformar</p><p>radicalmente o homem? Temos testemunhos de homens, mulheres, jovens e crianças que, no</p><p>contato com a Palavra de Deus, se tornaram novas criaturas. A influência na história da</p><p>humanidade: Ultrapassando as fronteiras de Israel, de onde provieram quase todos os seus</p><p>escritores, a Bíblia foi a responsável direta pela criação da cultura ocidental. A influência do Santo</p><p>Livro, aliás, ultrapassou o Ocidente e, hoje, faz com que a Palavra de Deus seja admirada em</p><p>países que sempre se opuseram ao cristianismo. Haja vista a China e o Japão. Até mesmo nos</p><p>países árabes, que se deixam conduzir pelo Alcorão, a influência das Escrituras é mais que notória.</p><p>A influência na vida moral da humanidade: Sem a Bíblia Sagrada estaria à humanidade mergulhada</p><p>em dessas trevas espirituais e morais. O homem em nada haveria de diferir das bestas feras.</p><p>Todavia, a moralidade que a Bíblia vem exigindo do ser humano, desde os Dez Mandamentos, vem</p><p>elevando os filhos de adão aos mais ideais, impedindo que se degenerem.</p><p>39. O que é inerrância bíblica?</p><p>É a doutrina que as Sagradas Escrituras não contêm quaisquer erros, por serem a inspirada,</p><p>infalível e completa Palavra de Deus.</p><p>40. Quais são as três expressões-chaves usadas para definir a inspiração sobrenatural e</p><p>infalível da palavra de Deus?</p><p>Gegraptai: Esta alocução significa, “está escrito”, (Rm 9:13). Ta logia: “Os oráculos de Deus”. (Rm</p><p>3:2) Lemos: “Aos judeus foram confiados os oráculos de Deus”. Graphe: Este vocábulo é usado no</p><p>Novo Testamento, quer no singular quer no plural, mais de cinquenta vezes.</p><p>41. Mencione pelo menos três passagens bíblicas que confirmem a infalibilidade das</p><p>escrituras.</p><p>Dt 18:22. Quando o profeta falar em nome do SENHOR, e essa palavra não se cumprir, nem</p><p>suceder assim; esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou aquele profeta; não</p><p>tenhas temor dele.</p><p>1ª Sm 3:19. E crescia Samuel, e o SENHOR era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras</p><p>deixou cair em terra.</p><p>At 1:3. Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis</p><p>provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino</p><p>de Deus.</p><p>42. Como os judeus dividem o Antigo Testamento?</p><p>Os judeus dividem o Antigo Testamento (para eles, a Bíblia completa) em três partes:</p><p>(1a) A Torah ou a Lei, ou a Lei de Moisés ou os Cinco Livros de Moisés - 5 Livros (Gênesis,</p><p>10</p><p>Êxodo, Levitico, Números e Deuteronômio). Jesus referiu-se a esta parte da Bíblia hebraica:</p><p>“Responderam-lhe: Então por que mandou Moisés dar-Ihe carta de divórcio e repudiá-la?” -</p><p>Mateus 19.7; João 1.17 – “Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram</p><p>por Jesus Cristo”; João 5.46- “Pois se crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim ele</p><p>escreveu”.</p><p>(2a) O Nebiin, os profetas - 8 Livros (Josué; Juizes; 1 Samuel e 2 Samuel num Livro só; 1 Reis e 2</p><p>Reis num Livro só; Isaías; Jeremias; Ezequiel; e num livro só, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas,</p><p>Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Os Profetas são divididos em</p><p>Profetas Anteriores (Josué; Juízes; 1 e 2 Samuel) - Total: 4 Livros, e Profetas posteriores (Isaías</p><p>Jeremias Lamentações de Jeremias e Ezequiel; e num Livro só - Oséias, Joel, Amós, Obadias,</p><p>Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias - Total: 4 Livros). Jesus</p><p>referiu-se a esta parte da Bíblia hebraica: Mateus 5.17; Mateus 7.12; Lucas 24.27, Lucas 16.29.</p><p>(3a) 0 Quetubim (ou Kethubim), os Escritos (também denominados os Salmos, ou as Outras</p><p>Escrituras) - 11 Livros (Salmos; Provérbios; Jó; Cantares de Salomão (ou, Cântico dos Cânticos);</p><p>Rute; Lamentações de Jeremias; Eclesiastes; Ester; Daniel; Esdras e Neemias num Livro só; 1</p><p>Crônicas e 2 Crônicas num Livro só. Jesus referiu-se a esta parte da Bíblia hebraica: Lucas 24.44</p><p>(Veja que neste versículo Jesus cita as três partes em que a Bíblia hebraica, o Antigo Testamento é</p><p>dividido). Na literatura teológica, o Quetubim tem o nome de literatura hagiógrafa, e significa os</p><p>Sagrados Escritos. É a maior parte das Escrituras Sagradas. O livro do profeta Daniel é colocado</p><p>nos Escritos e não nos profetas. Isto ocorre, porque a Mensagem do Livro de Daniel é diferente da</p><p>Mensagem dos outros profetas: Daniel profetiza a respeito dos outros povos e não a respeito da</p><p>nação judaica. Cantares de Salomão (ou, Cântico dos Cânticos), Rute, Lamentações de Jeremias,</p><p>Eclesiastes e Ester são chamados de os Cinco Rolos.</p><p>Notas: 1a - Na época em que Jesus esteve entre nós, em forma humana, o Cânon do Antigo</p><p>Testamento já estava concluído, totalizando 39 livros.</p><p>2a - Oficialmente, a decisão de que nenhum outro Livro fosse acrescentado à coleção de Livros</p><p>Sagrados existentes - os 39 Livros do Antigo Testamento - aconteceu na última década do primeiro</p><p>século de nossa era. Foi no concílio judaico, ocorrido na cidade de Jânia.</p><p>3a - O Cânon do Antigo Testamento (composto de 39 Livros, segundo os evangélicos ou de 24,</p><p>segundo os judeus é reconhecido pelos judeus, pelos cristãos evangélicos e pelos cristãos</p><p>ortodoxos).</p><p>43. Para efeito de estudo, como os evangélicos, dividem o Antigo Testamento?</p><p>Pentateuco, Livros Históricos, Livros Poéticos e Livros Proféticos (ou Profetas).</p><p>44. Como são divididos os Livros Proféticos (ou os Profetas)?</p><p>Em Profetas Maiores e Profetas Menores.</p><p>45. Quantos e quais são os Livros que compõem o Pentateuco?</p><p>5 Livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.</p><p>46. Quantos e quais são os Livros Históricos?</p><p>São 12: Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel. 1 e 2Reis, 1 e 2Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.</p><p>47. Quantos e quais são os Livros Poéticos?</p><p>São 5: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão (ou Cântico dos Cânticos).</p><p>48. Quantos e quais são os Livros Proféticos?</p><p>São 17 LIvros: Isaias, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós,</p><p>Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.</p><p>Nota: Os Profetas são divididos em Profetas Maiores (assim chamados porque escreveram em</p><p>11</p><p>maior quantidade) - 5 Livros - Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel e Daniel</p><p>Profetas Menores (assim chamados porque (escreveram em menor quantidade) - 12 Livros - Oséias,</p><p>Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.</p><p>49. Quantos e quais são os Profetas Maiores?</p><p>São 5 - Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel e Daniel.</p><p>50. Por que são chamados de Profetas Maiores?</p><p>Porque escreveram em maior quantidade.</p><p>51. Quantos e quais são os Profetas Menores?</p><p>São 12 Livros: Oséias, Joel, Amós, abadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu,</p><p>Zacarias e Malaquias.</p><p>52. Por que são chamados de Profetas Menores?</p><p>Porque escreveram em menor quantidade.</p><p>53. Para efeito de estudo, como é dividido o Novo Testamento?</p><p>Evangelhos, Livro Histórico, Cartas (ou Epístolas) Paulinas (do apóstolo Pauto) Cartas (ou</p><p>epistolas) Gerais e Livro Profético.</p><p>54. Quantos e quais são os Evangelhos?</p><p>São 4 - Mateus, Marcos, Lucas e João.</p><p>55. O que significa o vocábulo Evangelho?</p><p>Vem da palavra grega evaggelion e significa Boas Novas trazidas por Jesus aos seres humanos.</p><p>Significa, portanto Boas Novas de Salvação.</p><p>56.</p><p>O que significa a palavra sinóptico?</p><p>Vem do grego (sun-optikos) e significa “visto juntamente” ou “visto do mesmo ponto de vista”</p><p>57. Quais são os Evangelhos Sinóticos?</p><p>Mateus, Marcos e Lucas.</p><p>58. Por que Mateus, Marcos e Lucas são chamados de Evangelhos Sinóticos?</p><p>Porque têm o mesmo plano de narrativa.</p><p>59. Qual é o Livro Histórico do Novo Testamento?</p><p>O Livro dos Atos dos Apóstolos</p><p>60. Quantas e quais são as Cartas do apóstolo Paulo?</p><p>São 13 Romanos, 1 e 2 aos Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 aos</p><p>Tessalonicenses, 1 e 2 a Timóteo, Tito e Filemom.</p><p>61. Quais são as Cartas Gerais?</p><p>São: Hebreus; Tiago; 1 e 2 Pedro; 1, 2 e 3 João; e Judas.</p><p>62. Qual é o Livro Profético do Novo Testamento?</p><p>O Livro de Apocalipse.</p><p>63. Os Livros da Bíblia sempre foram divididos em Capítulos?</p><p>12</p><p>Não. A divisão da Bíblia em Capítulos foi realizada em 1250, pelo cardeal Hugo de Saint Clair, um</p><p>abade dominicano.</p><p>64. Os Livros da Bíblia sempre foram divididos em Versículos?</p><p>Não. Dois autores citam pessoas e datas diferentes para a divisão do Antigo Testamento, em</p><p>versículos: José Ferreira afirma que a divisão foi efetuada em 1527, pelo dominicano Saintes</p><p>Pagnino; J. Cabral declara que a, divisão foi realizada em 1445, pelo Rabi Nathan.</p><p>A divisão do Novo Testamento em versículos, é atribuída a Robert Stevens, que a realizou em 1551.</p><p>65. Mencione um título que a Bíblia dá a si mesma.</p><p>Palavra de Deus - Deuteronômio4.1-9;17.14-20; Josué 23.1-6; 1 Reis 8.54-61 ; 1 Crônicas 22.6-12;</p><p>Salmos 19.1-14; Isaias 2.1-5; Isaias 34.12-16; Mateus 5.17-20; Atos 13.26-35,44; Atos 17.10-12;</p><p>Romanos 15.1-13.</p><p>TEOLOGIA</p><p>PERGUNTAS REFERENTES À TEOLOGIA (como ciência)</p><p>1. O que é Teologia?</p><p>É a ciência (ou disciplina, doutrina) que estuda quem é Deus e a sua relação com a obra criada por</p><p>Ele. Theós = Deus; Logos = ciência, estudo. Teologia é o Logos-de Theós. A Teologia busca</p><p>compreender a Deus e a sua obra.</p><p>2. Qual é a função do teólogo?</p><p>Descobrir na Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, quem é Deus e como Ele relaciona-se com a obra</p><p>criada por Ele. Não é competência do teólogo produzir, fabricar Teologia, mas sistematizar a</p><p>Teologia bíblica.</p><p>3. Em quantas e quais partes a Teologia pode ser dividida?</p><p>Geralmente é dividida em quatro partes:</p><p>1a Teologia Bíblica - busca o significado do Texto Bíblico e classifica-o de acordo com os Livros e</p><p>os autores da Bíblia;</p><p>2a Teologia Histórica (é dividida em História da Doutrina e História Eclesiástica) - elabora a</p><p>história das doutrinas e a história das Igrejas;</p><p>3a - Teologia Sistemática - procura sistematizar, reunir num corpo de doutrinas, tudo o que a</p><p>Teologia Bíblica e a Teologia Histórica fornecem;</p><p>4a - Teologia Prática - Trata da aplicação da Teologia Bíblica e da Teologia Histórica na vida dos</p><p>seres humanos, tendo como alvo a sua regeneração, santificação e edificação (Evangelismo,</p><p>Missões, Ação Social e Homilética, são algumas áreas abrangidas pela Teologia Prática).</p><p>4. Cite alguns ramos abrangidos pela Teologia Sistemática.</p><p>1o – Teologia Própria - Deus.</p><p>2o - Cristologia - Cristo.</p><p>3o - Pneumatologia - Espírito Santo.</p><p>4o – Antropologia – Homem.</p><p>5o – Hamartiologia – Pecado.</p><p>6o – Soteriologia – Salvação.</p><p>13</p><p>7o – Escatologia – Últimos Acontecimentos.</p><p>TEOLOGIA PRÓPRIA</p><p>PERGUNTAS REFERENTES A DEUS</p><p>1. Defina Deus.</p><p>Deus é indefinível jamais a criatura poderá definir o seu Criador.</p><p>2. Quem é Deus?</p><p>1. “Deus é um Espírito Pessoal perfeitamente bom, quem em santo amor, cria sustenta e governa</p><p>todas as coisas”. A. B. Langston.</p><p>2. Deus é o Criador...</p><p>2.1. do universo, da terra e de tudo o que há nela - Gênesis 1.19; Jó 38.4-10; Salmos 102.25; 104.1-</p><p>10,16,19,20; 24-35; 148.3-6; Cl I.16;</p><p>2.2. dos seres animais irracionais - Gênesis 1. 20-25;</p><p>2.3. dos seres humanos - Gênesis 1.26; Isaias 40.26-28; 66.1-2;</p><p>Deus é único - Êxodo 15.11 Isaías 45.21;</p><p>Deus é mantenedor dos animais irracionais - Salmos 104.11-13,17,18,21,28; Romanos 8.2;</p><p>Deus é sustentador dos seres humanos - Salmos 104.14,15,23:</p><p>Deus é sustentador do universo - Neemias 9.6; Salmos 36.6; 104.10-15; Mateus 6.26-30.</p><p>3. O que significa o vocábulo atributos?</p><p>São as qualidades de algo ou de alguém. Os atributos demonstram a existência de um ser.</p><p>4. O que significa a expressão Atributos Naturais de Deus?</p><p>São os Atributos que somente Deus possui. O homem, não tem esses atributos.</p><p>5. Cite alguns Atributos Naturais de Deus.</p><p>a. Onisciência - Deus possui todo o conhecimento; sabe todas as coisas (Salmos 44.20,21; 139.1-4;</p><p>Jr 17.10; Lucas 12.7). Graças à sua Onisciência, Deus é Justo e julga com justiça, conhecendo as</p><p>intenções ocultas dos homens.</p><p>b. Onipresença - Deus está em todo o lugar; não está limitado no espaço (Salmos 139.7-12; Amós</p><p>9.2-4).</p><p>Nota: Cuidado para não confundir a Onipresença com o Panteísmo: crença oriental e esotérica de</p><p>que Deus está em todas as coisas. Deus é o Criador de todas as coisas, mas não está em todas as</p><p>coisas: a cozinheira faz um pastel, mas o pastel não é uma parte da cozinheira.</p><p>c. Onipotência - Deus tem todo o poder: nada é impossível para Ele (Êxodo 15.18; Jó 42.2; Salmos</p><p>115.3; Lucas 1.37; 18.27).</p><p>d Auto Existência - Deus não teve princípio (Salmos 902; 102.24 Isaías 57.15).</p><p>e. Eternidade - Deus não tem fim (Salmos 90.2; Apocalipse 22. t 3).</p><p>f. Imutabilidade - Deus não muda: é sempre o mesmo (Salmos 102.27; Isaias 48.12; Ml 3.6a; Tiago</p><p>1.17).</p><p>g. Soberania - Deus é o Senhor de tudo o que existe (Jr 18. 5-10 Daniel 2.20,21; 4.35).</p><p>h Deus é Salvador - Isaias 45.21; 2 Tessalonicenses 2.13.</p><p>i. Deus é Galardoador - Apocalipse 7.9-17; 21.1-8; 22.12.</p><p>14</p><p>6. O que significa a expressão Atributos Morais de Deus?</p><p>São os Atributos de Deus demonstrados no seu relacionamento com a Sua criação, de uma forma</p><p>ampla e de maneira particular, com os seres humanos. Os homens, podem adquirir os Atributos</p><p>Morais de Deus (Salmos 15.1,2; Gálatas 5.22; 1 Pedro 1.16).</p><p>Nota: Jamais teremos de forma completa, perfeita, os Atributos Morais de Deus.</p><p>7. Cite alguns Atributos Morais de Deus.</p><p>a. Santidade - Êxodo 3.1-6; Levítico 11.44; 19.2; Deuteronômio 32.4: Josué 24.23; Salmos 99;</p><p>Mateus 5.48; Tiago 1.13.</p><p>b. Bondade - Naum 1.7; Lucas 18.18, 19.</p><p>c. Amor João 15.9-11; Efésios 2.4; 1 João 3.1; 4.8,16,19; Apocalipse 13.2.</p><p>d. Justiça - Deuteronômio 10.17; 32.4; Salmos 76; 96.10, 13; Romanos 1.5, 18-25; Colossenses</p><p>3.25;</p><p>e. Perdão - Isaias 55.7; 43.25; Jeremias 31.34; Mateus 6.12.</p><p>f. Paciência (Longanimidade) - 2 Pedro 3.1-18.</p><p>8. Deus é Consolador – Isaias 51.12; João 14.15-27; 16.5-15; 16.16-33.</p><p>8. Qual é a Essência de Deus?</p><p>É o amor.</p><p>9. O que é uma Teofania? Exemplifique.</p><p>É a aparição de Deus em forma visível aos homens (Gênesis 12.7; 18.22-33; 35.9; Êxodo 14.19;</p><p>Josué 5.13-15; 6.1,2).</p><p>10. Apresente um argumento racional que evidencie a existência de Deus: argumento não</p><p>bíblico.</p><p>Qualquer declaração ou apologia que se possa apresentar em defesa da existência de Deus,</p><p>ainda que irrepreensível na lógica e na solidez e coerência dos argumentos exige fé. Deus não é</p><p>matéria e objeto que possa ser percebido pelos sentidos, sem que Ele próprio o queira, nem</p><p>mensurado pelos meios científicos. A história do homem passou a “existir” quando este passou a</p><p>registrá-la; e quando o homem passou a registrá-la, ele passou conscientemente a existir. Deus é</p><p>antes da história e dos pensamentos humanos. É eterno; mas, desde que o homem começou a</p><p>pensar na sua existência e no que estava ao seu redor, e registrou estes pensamentos, Deus esteve</p><p>presente.</p><p>Alguns insistem em dizer que o homem criou Deus – a ideia da existência – para suprir uma</p><p>necessidade de sua ignorância. As tantas formas de deuses poderiam justificar o argumento se o</p><p>Deus verdadeiro e único não tivera se revelado ao homem através de uma família, um povo por Ele</p><p>escolhido; e bem mais pela excelência e grandeza dos evidentes resultados e efeitos</p><p>transformadores de sua presença na vida do homem, do que qualquer argumento.</p><p>E finalmente, nenhum registro conhecido tem o poder incontestável que a Bíblia possui,</p><p>também, sob todas as condições de exame quanto à fidelidade autoral e histórica de seu texto. Se é</p><p>o caso de não se ter uma prova favorável no conceito que a ciência exija, igualmente, a ciência</p><p>jamais apresentou uma prova da não existência. Fiquemos, então, com o Argumento Teleológico:</p><p>O absoluto equilíbrio do universo e de toda a criação revelam uma perfeita harmonia entre</p><p>suas leis, levando a pensar na possibilidade da existência de um ser criador com sabedoria e poder</p><p>superiores; não sendo assim, a criação, uma obra do acaso.</p><p>11. Apresente um argumento com uma referência bíblica como prova da existência de Deus,</p><p>que não seja uma declaração de um personagem.</p><p>15</p><p>A Bíblia não se propõe em ser um tratado de filosofia nem um libelo jurídico em que Deus se</p><p>preocupe em tentar provar que exista, contra a negação de homens. Instintiva e naturalmente o</p><p>homem pensa e sente a divindade para preencher seu vazio existencial. O que Deus fez, foi cercá-lo</p><p>de evidências que pudesse perceber e levá-lo a buscar, e através da Bíblia forneceu os elementos</p><p>adequados e exatos para tal, mediante a fé. O Salmo 19 é uma exposição Teleológica e é uma</p><p>declaração da fé. Gênesis 1 trás na ordem da criação a coerência científica que parte dos elementos</p><p>mais simples, para as formas mais complexas de vida.</p><p>12. Defina Deus: E quem é Deus para você?</p><p>Seguem como exemplo, a definições dadas por Langston e Strong, respectivamente: “Deus é um</p><p>espírito pessoal, perfeitamente bom, que, em santo amor, cria, sustenta e dirige tudo”. “Um espírito</p><p>infinito e perfeito em quem todas as coisas têm sua origem, existência e fim.”</p><p>13. Deus é pessoa? Quais os atributos de uma pessoa que dão essa característica a Deus?</p><p>Deus é uma pessoa, pois possui as seguintes características: o sentir; o pensar; o querer. Deus tem</p><p>consciência própria e direção própria.</p><p>14. Deus é espírito? Prove com uma referência bíblica:</p><p>Deus é espírito! A declaração de Jesus à samaritana. (Jo 4.24)</p><p>15. Que é Ateísmo?</p><p>A teoria/filosofia que nega a existência de Deus.</p><p>16. Teísmo?</p><p>A revelação bíblica de Deus como e quem Ele realmente é.</p><p>17. Deísmo?</p><p>A ideia de um deus criador de tudo, porém distante, deixando a criação às suas próprias leis, sem se</p><p>relacionar com ela.</p><p>18. Panteísmo?</p><p>Tudo é deus ou deus está em tudo. Árvores, pedras, ar, água, terra, fogo, animais, homem e etc..</p><p>19. Animismo?</p><p>É a teoria (holística / universal) da grande alma ou energia comum de onde todas as coisas derivam.</p><p>Tudo é parte desta mesma energia, menos ou mais desenvolvida.</p><p>20. Politeísmo?</p><p>Defende a existência de muitos deuses.</p><p>21. Defina Agnosticismo.</p><p>Crê que tudo deve conter fundamento lógico e satisfatório para se explicar; propor que pode haver</p><p>um deus parece uma ideia elevada, mas é fútil e pretensiosa. Nossa mente finita e prática não</p><p>alcança ou aceita, com sinceridade, o que é subjetivo e não pode ser provado; é impossível afirmar</p><p>que Deus existe.</p><p>21. Cite os atributos naturais de Deus em relação a si mesmo – incomunicáveis, e explique</p><p>cada um:</p><p>Os atributos naturais em relação a si mesmo, são próprios e somente de Deus; são absolutos, são</p><p>completos e indissolúveis. São incomunicáveis porque não podem ser doados ou compartilhados.</p><p>São eles:</p><p>16</p><p>- Unidade – Define em Deus que Ele é um só; há um só Deus; é único; é uno. Fora dele não há</p><p>outro Deus, mas nele, dentro dele, revela-se a existência coletiva da Trindade, com uma só natureza,</p><p>um só caráter e um mesmo poder. Não se divide. Não se perde. Não se acrescenta. Não se contradiz.</p><p>- Imutabilidade – Deus é o que é. Não muda em sua natureza nem em seu caráter. Ele é perfeito.</p><p>Pronto. Definitivo.</p><p>- Eternidade – É eterno. Traz a ideia de tempo e além do tempo. Transcende o tempo e não está</p><p>sujeito a este. Sempre existiu e existirá.</p><p>- Infinitude – É infinito. Traz a ideia de espaço e da imensidão ilimitada de sua grandeza. É maior</p><p>que tudo que existe e se possa imaginar.</p><p>- Soberania – É a prerrogativa de Deus em poder fazer sempre o que decide e lhe apraz, não sendo</p><p>sujeito a nada. Ainda que nada houvesse, Ele é o Senhor.</p><p>22. Cite os atributos naturais em relação ao universo e toda a criação – incomunicáveis, e</p><p>explique-os:</p><p>São qualidades exclusivas de Deus.</p><p>- Onisciência – É o pleno e perfeito conhecimento de todas as coisas. Deus é presciente em relação</p><p>ao que faz, ao que existe e existirá. Não precisa aprender ou pesquisar nada. É absoluto em</p><p>informações, ciência e sabedoria. Nada lhe é oculto.</p><p>- Onipresença – Em uma relação com a infinitude, descreve a grandeza de Deus preenchendo todos</p><p>os espaços. Onipresença pode ser entendida, não como Deus estando repartido em todos os lugares</p><p>ao mesmo tempo, mas, todos os lugares e pessoas, enfim, estando em sua presença. Para alguns</p><p>estudiosos, é pela Onisciência que Deus se faz onipresente em todo o universo. Há um lugar, porém,</p><p>em que esta presença adquire uma plenitude como não em outros: No céu, entronizado de glória.</p><p>- Onipotência – Por tudo que é e que faz, é o atributo conclusivo do ser Deus. Ele é onipotente</p><p>porque é Deus e é Deus porque é onipotente. A manifestação deste atributo é imediata à ação</p><p>criativa. Tudo pode fazer. Tudo faz. Entretanto este poder, força e capacidade não podem estar em</p><p>desarmonia com sua natureza e princípios. Deus pode, mas, não se permite fazer o que não é certo.</p><p>É impossível. Ele tem poder sobre seu próprio poder. É o que chamam de Onipotência moral: Deus</p><p>não pode mentir; não pode negar a si mesmo; não pode ser tentado; não pode pecar; não pode</p><p>cometer injustiça.</p><p>23. Cite os atributos morais em relação ao homem:</p><p>Deus comunica, dá ao homem estes atributos como parte da natureza pessoal e relacional, para que</p><p>sejam exercidos. Teólogos diferentes apresentam listas diferentes para classificar os atributos sem</p><p>estarem errados. Nossa lista considerou oferecer uma resposta prática em que diversos atributos</p><p>podem estar compreendidos em outros, como consequência natural. São eles:</p><p>- Sabedoria – A sabedoria comunicada aqui, não é como a sua; isto é impossível. Em Deus está a</p><p>plenitude perfeita. Para o homem ele disponibiliza o conhecimento, a inteligência e discernimento</p><p>em constante aperfeiçoamento nele, e ainda, uma sabedoria como dom especial por seu Espírito em</p><p>momentos especiais.</p><p>- Verdade – É a retidão e integridade do caráter. Incorruptível e sem engano, é impossível coexistir</p><p>a verdade com a mentira e haver duas verdades diferentes sobre uma mesma questão. Ser</p><p>verdadeiro é ser autêntico.</p><p>- Justiça – A rigor, é a equidade e equilíbrio para julgar, deliberar, ponderar e determinar a solução</p><p>acertada sob normas, princípios e direitos, sem ferir, perverter e desprezar a liberdade das razões e</p><p>dos sentimentos. Estabelece-se pela verdade.</p><p>- Fidelidade – Na raiz hebraica, as palavras fidelidade e fiel, significam: escorar, amparar, sustentar,</p><p>suportar e firmar. A fidelidade de Deus caracteriza sua lealdade, honestidade, honra, dignidade,</p><p>credibilidade, e a fé que podemos ter nele. Se constitui em uma aliança eterna a qual sua natureza</p><p>divina não se permite trair. Ela advém do cumprimento da justiça.</p><p>17</p><p>- Santidade – Literalmente, santidade significa, primeiro, separação. Deus está separado de tudo,</p><p>pois que nada se compara ou iguala a Ele; é maior em excelência do que tudo. Tomando o</p><p>significado de “absoluto”, da química, quer dizer: aquele elemento, aquela substância que não</p><p>admite mistura. É pura; e nesta pureza satisfaz um propósito exclusivo, ideal e definitivo. Assim,</p><p>como segundo significado, temos a dedicação ou consagração a sua vontade. A santidade separa</p><p>Deus da criação</p><p>porque Ele é incontaminável, imaculável e intocável; e por si só esta santidade</p><p>consome toda a impureza. Somente o seu bom querer permite que nos aproximemos dele para que</p><p>sejamos feitos santos.</p><p>- Amor – De todos os atributos morais, relacionais e comunicáveis, o amor é o que melhor revela</p><p>seu caráter, e é o que dele nos aproxima. Não é um impulso resultante de uma forte emoção, mas a</p><p>permanência de um intenso sentimento favorável de aceitação e querer apesar do conhecimento de</p><p>razões para não o ter. Se a santidade nos separa, seu amor nos atrai e nos constrange em um misto</p><p>de orgulho e vergonha por sermos tão amados e incapazes de retribuir o amor do qual Ele é digno.</p><p>Como fruto do Espírito, o amor se caracteriza em: graça; bondade; benignidade; misericórdia e</p><p>longanimidade.</p><p>24. Defina a Trindade e dê uma referência bíblica:</p><p>De forma simples, significa: três em unidade na unidade. Vemos a Deus, que é uno, em três formas</p><p>e manifestações pessoais distintas de si mesmo, com identidade e atividade próprias, conservando,</p><p>contudo, a mesma essência, natureza e eterna divindade em sua relação com o homem: O Pai; O</p><p>Filho; O Espírito Santo. Um em três.</p><p>Na Triunidade, a ênfase está na comunhão e coexistência das três pessoas divinas consigo mesmo</p><p>em que cada uma é o mesmo e único Deus, sendo presentes as duas outras em cada pessoa. Três em</p><p>um.</p><p>25. O que é a Teoria da Evolução? Apresente um argumento bíblico que o refute</p><p>cientificamente:</p><p>É a teoria de que o universo, a terra e o homem surgiram de uma fonte primária, espontânea e</p><p>elementar comum, que por combinações aleatórias e sucessivas desenvolveu e resultou, finalmente,</p><p>nas formas de vida que se vê, numa “seleção natural”. Neste processo, Deus é desnecessário e</p><p>inexistente. Seu autor, Charles Darwin, (1809-1889) consolidou o que naturalistas como Charles</p><p>Lyell (1797-1875) e Jean Batiste LaMarck (1744-1829) já defendiam em suas observações,</p><p>tornando-se o maior e mais expressivo pensador e estudioso.</p><p>Quanto ao homem, afirma, não que este tenha evoluído do macaco; mas que todas as espécies ou</p><p>raças de macacos, (símeos) e o homem tiveram um ancestral comum; e apenas uma, a que deu</p><p>origem ao homem, evoluiu.</p><p>Obs.: A narrativa do Gênesis mostra na ordem dos seis dias plena coerência com o que diz a ciência</p><p>quanto à formação dos elementos no universo e na Terra, surgindo a vida, das formas mais simples</p><p>para as mais complexas. A teoria do “Big Bang”, da grande explosão que teria dado origem ao</p><p>universo é muito parecida com (Gn 1.3) “Haja luz”! Lembrando das leis da Física, a tal explosão se</p><p>deveria ter dado sobre alguma massa ou energia, já existente, em reação. É a primeira lei da</p><p>Termodinâmica que diz que toda massa é ou se converte em energia e vice versa, sempre em</p><p>valores constantes. Outra Lei, a da Biogênese, afirma que a vida só provém de vida e refuta a</p><p>Geração Espontânea – vida surgindo do nada; o que provou Louis Pasteur. Até para que houvesse a</p><p>explosão, o Big Bang, algo ou alguém deveria prover a substância a explodir.</p><p>O próprio tempo é mostrado em sua relatividade quando um dia é descrito como tendo mil anos e</p><p>mil anos durando um dia para Deus. (Sl 90.4) (2 Pe 4.1) O dia de quase 24 horas existe em função</p><p>da rotação da Terra sobre seu eixo, e ao redor do Sol. O mesmo Sol criado no 4º dia. Aqui podemos</p><p>entender cada dia como Eras, períodos diferentes entre si que tiveram um princípio, meio e fim de</p><p>duração. A criação, como Deus nos revela, não é estúpida e não contradiz as Leis da ciência que</p><p>18</p><p>Ele mesmo, Deus, estabeleceu. O que os homens não querem é admitir um Deus Senhor e que</p><p>exige santidade.</p><p>26. Que é religião e qual sua relação com a teologia?</p><p>Religião é a expressão da busca do homem, de uma experiência sobrenatural com algum tipo de</p><p>força ou ser superiores ou uma divindade em resposta às suas perguntas e anseios existenciais.</p><p>Envolve emoções e razões; certas ou erradas. Biblicamente e literalmente, religião é a religação</p><p>com Deus. A teologia, portanto, que significa: “estudo de Deus”, é a forma natural e necessária</p><p>para se conhecer a Deus a partir da experimentação religiosa de sentimentos pessoais, para através</p><p>do ensino, adquirir conhecimento e viver a prática da verdadeira religião.</p><p>27. Que é doutrina?</p><p>Doutrina pode ser definida como um conjunto de ideias e princípios imprescindíveis que formam</p><p>as correntes de pensamentos de um grupo social e expressam suas crenças e conhecimentos. A</p><p>doutrina propõe modelos de vida e de valores, forma opiniões e juízos e orienta quanto às ações. A</p><p>doutrina deve conter verdades fundamentais apresentadas com clareza e coerência, interpretando</p><p>antecipadamente as mudanças por sua aplicação sob preceitos bem organizados. Em nosso caso,</p><p>doutrina, que significa ensinamento: é a instrução das verdades bíblicas de modo lógico, ordenado</p><p>e sistemático. Assim, vale a doutrina, pelo poder de suprir a crença sem a restrição de um credo e a</p><p>prisão de um dogma; vale a doutrina, pela revelação do conhecimento da verdade, na razão da fé;</p><p>vale a doutrina, pelos frutos produzidos no caráter do crente e pelo caminho apontado para os</p><p>homens.</p><p>CRISTOLOGIA</p><p>PERGUNTAS REFERENTES A CRISTO JESUS (Cristologia).</p><p>1. Cite alguns nomes que são dados a Jesus?</p><p>1.1 Jesus (hebraico, Jehoshua, Jeová é Salvação) - Significa Salvador - Mateus 1.21.</p><p>1.2 Cristo (grego) - Significa Ungido - Mateus 16.13-17.</p><p>1.3 Messias (hebraico) - Significa Ungido - João 1.41; 4.25; Mateus '.18; 16.16,20; 26.63; 27.22;</p><p>Marcos 8.29; 14.61; Lucas 2.11,26; 9.20; 22.67; João 4.29: 7.26 e seguintes; João 9.22; 10.24; Atos</p><p>2.36; 3.20; 4.26 e seguintes: Atos 5.42; 9.22; 17.3; 18.28; 26.23.</p><p>1.4 Emanuel (hebraico) -Significa Deus conosco ou Deus está conosco - Isaias 7.14; 8.8; Mateus</p><p>1.23.</p><p>2. Quem é Jesus?</p><p>1. Jesus é Criador:</p><p>1.1. Criador de todas as coisas - João 1.1-3; Colossenses 1. 13-16 1.</p><p>1.2. Criador do homem (genérico - homem e mulher) - Gênesis 1.26-27; “Façamos, nossa” incluem</p><p>Jesus como Criador do homem.</p><p>2. Jesus é a Segunda Pessoa da Trindade Divina - Mateus 28.19.</p><p>3. Jesus é Deus - João 1.1; 5.18,19,23; 10.30; 14.13,14; 17.5; 20.28,29; Atos 7.55-59; Romanos</p><p>10.9; I Coríntios 11.23-25; Filipenses 2.5-11; Colossenses 2.9; II Timóteo 4.18; Hebreus 1.6;</p><p>13.20-21; I João 5.20; Apocalipse 5.11-14.</p><p>4. Jesus é O Único Salvador da humanidade - Isaías 53.6,7,10; Lucas 2.21; João 1.29; 5.24; 3.36;</p><p>6.47; 11.25; 14.6; Atos 4.12; Colossenses 1.20 1 Timóteo 2.5-6 Hebreus 7.25-28; 1 Pedro 1.18-19;</p><p>Apocalipse 7.13-15.</p><p>5. Jesus é Intercessor - João 14.13; Hebreus 7.25.</p><p>19</p><p>6. Jesus é Filho de Deus - Mateus 3.17; Marcos 1.11; Lucas 3.22; Mateus 11.27; Mateus 12.18;</p><p>Mateus 16.16,17; Mateus 17.5; João 1.34; João 14.13; João 17.1,5; Romanos 1.4; Romanos 5.10;</p><p>8.3,31,32; I Coríntios 1.9.</p><p>7. Jesus é o Único Filho de Deus - João 3.16 (Se Deus tivesse outros filhos, Jesus não seria o</p><p>unigênito, mas o primogênito).</p><p>8. Jesus é o Pão da Vida - João 6.30-35;57,58.</p><p>9. Jesus é o Verbo -João 1.1-17.</p><p>10. Jesus é “a Palavra de Deus” - Apocalipse 19.13 (Na Versão revisada a expressão “a Palavra de</p><p>Deus” foi traduzida por “o Verbo de Deus”).</p><p>11. Jesus É Aquele em quem está a vida que é a Luz dos homens Jo 1.4. 12.</p><p>12. É a Palavra da Vida - I João 1.1.</p><p>Nota: Na Versão revisada a expressão “a Palavra da Vida” foi traduzida por “o Verbo da Vida”.13.</p><p>Jesus tem os mesmos Atributos de Deus:</p><p>13.1. Onisciência (Jesus é Onisciente) - Mateus 9.4; Marcos 2.8; Lucas 5.4-6;</p><p>22.10-13; João 1.43-50; 2.24,25; 4.16-18; 13.1; 16.30; Colossenses 2.2-3.</p><p>13.2. Onipotência (Jesus é Onipotente) -Mateus 8.16; Mateus 8.26,27; Mateus 28.18; Lucas 4.33-</p><p>36; Lucas 7.12-15; Lucas 8.52-55; João 11.43-44.</p><p>13.3. Onipresença (Jesus é Onipresente) - Mateus 18.20; Mateus 28.18-20; Efésios 1.20-23.</p><p>13.4 Eternidade (Jesus é Eterno) - Miquéias 5.2; João 1.1-2; João 8.58; Romanos 9.5; Colossenses</p><p>1.17; Hebreus 6.20; Hebreus 7.24,25.</p><p>13.4. Jesus tem Existência Própria - João 5.26; Hebreus 7.16.</p><p>13.5. Imutabilidade (Jesus não muda) - Hebreus 13.8.</p><p>13.6. Santidade (Jesus é Santo) - Lucas 1.35; João 6.69; Hebreus 7.26,. Apocalipse 3.7.</p><p>13.7. Impecabilidade (Jesus nunca pecou) - Isaías 53.9; João 8.46,. II Coríntios 5.21; Hebreus 4.15;</p><p>1 Pedro 3.18.</p><p>13.8. Jesus é Criador - João 1.3; I Co 8.6; Colossenses 1.16; Hebreus 1.8-10.</p><p>13.9. Jesus é amor - João 15.13. 43.</p><p>14. Jesus é Deus e foi adorado como Deus - Mateus 14.33; 28.9; João 1.1,18; 9.38;14.8-9;</p><p>Filipenses 2.6-7; 10; Hebreus 1.6.</p><p>3. Quando estava entre nós, Jesus era Deus ou era homem?</p><p>Jesus era perfeitamente homem e perfeitamente Deus.</p><p>Teve fome - Mateus 4.2;</p><p>Dormia - Mateus 8.24.</p><p>Teve compaixão - Mateus 9.36.</p><p>Entristecia-se - Mateus 26.26,28,38.</p><p>Amava - Marcos 10.21.</p><p>Nasceu em forma humana - Lucas 1.31 e Lucas 2.5-7.</p><p>Crescia - Lucas 2.40,42,46.</p><p>Alegrava-se - Lucas 10.21.</p><p>Sofria - Lucas 22.44.</p><p>Tinha um corpo humano - Lucas 24.39, João 1.14; 6.51,53-56; 19.33, II Co 5.16, Rm 1.3; 8.3, Ef</p><p>2.14, 1 Tm 3.16, Hebreus 2.9,14,17,18; 5.7; 10.20, I Pedro 2.24; 4.1, I João 4.1-3 e II João 7.</p><p>Cansava-se - João 4.6,7.</p><p>Sofria - João 11.33.</p><p>Chorava - João 11.35.</p><p>Sentia sede - João 19.28-30.</p><p>Sofreu tentação - Hebreus 4.15.</p><p>Nota: Para provar que Jesus é perfeitamente Deus pode ser mencionado João 10.30, assim como os</p><p>milagres realizados por Ele, como por exemplo o seu poder sobre a natureza acalmando o mar</p><p>agitado.</p><p>20</p><p>4. Que é União Hipostática?</p><p>É a união das duas naturezas, humana e divina, na Pessoa de Cristo.</p><p>5. Quais são os três Ministérios e os três Ofícios de Jesus?</p><p>1. Profeta - Mateus 14.5.</p><p>2. Sacerdote - Hebreus 2.17; 3.1; 6.20; 7.26-28; 8.1; 9.11,12, 28.</p><p>3. Rei - Salmos 2.6-8; Mt 5.35; 21.5; 25.31,32; Lc 19.38; Jo 18.36,37; I Tm 6.15; II Pedro 2.11;</p><p>Apocalipse 17.14; Apocalipse 19.16.</p><p>6. Qual é a Obra de Jesus?</p><p>1. Sustentar todas as coisas pela Palavra do Seu Poder - Hebreus 1.1-4.</p><p>2. Salvar a humanidade -João 3.16.</p><p>7. Onde encontramos a primeira promessa da Vinda de Jesus como Redentor da humanidade?</p><p>R: Em Gênesis 3.14,15.</p><p>8. O que é uma Cristofania?</p><p>É a aparição de Cristo em forma visível aos homens.</p><p>9. O que significa: Cristo? Quem é? Por quê? Prove biblicamente:</p><p>Cristo, do grego e Messias, do hebraico Mashisch, significa: Ungido. Jesus era o Cristo. O Ungido</p><p>era a figura central da esperança judaica; o que representava a reconciliação plena com o Deus</p><p>Eterno: Yahweh. A unção no AT estabelecia autoridade reconhecida, enviada, confirmada e</p><p>aprovada. O Cristo era O Ungido sobre todos os ungidos. (Is 61.1-3) (Lc 4.14-18) (Mt 16.16,17)</p><p>10. O que significa o nome de Jesus? Prove:</p><p>Jesus, do grego ou Josué, latinização do hebraico Ieshua, significa: Salvador. Jeová Salva. Era um</p><p>nome comum que retratava a esperança de Israel, por isso mesmo, muito usado. (Mt 1.21) (Lc</p><p>1.30-33; 2.10,11,21)</p><p>11. Jesus é Deus? Prove com uma citação sua e a de um escritor bíblico:</p><p>As declarações de Jesus implicam, bem mais, na reivindicação da divindade pelos atributos, poder</p><p>e direitos exclusivos de Deus que ele tomou para si e, os que criam aceitavam. Estes estavam claros</p><p>na Lei e eram naturais na cultura hebraica; e assim as autoridades religiosas não tiveram dúvidas:</p><p>se não era Deus, se dizia igual, um mesmo com Ele; Jesus disse ser Deus. Motivo legal de seu</p><p>julgamento: Blasfêmia.</p><p>12. Cite os ofícios de Jesus, com referências:</p><p>Profeta: Isaías 61.1 – João 4.18 (Jo 4.19) (At 7.37) Sacerdote: (Hb 3.1) Rei: (Lc 23.42) (Jo 18.36) .</p><p>13. Quantas são e quais são as naturezas de Jesus? Em que proporção?</p><p>Duas. Humana e Divina. 100% homem e 100% Deus. (Fl 2.5-11)</p><p>14. Explique o porquê das naturezas:</p><p>Era divino em perfeita santidade para que o sacrifício vicário tivesse valor e, humano, para que o</p><p>sangue fosse derramado e o sacrifício consumado. (Hb 2.14-18; 4.14,15; 9.22,27,28)</p><p>15. Prove biblicamente, citando ocasiões em que se mostrou homem.</p><p>Comeu e bebeu: A ceia. (Mt 26) Dormiu: No barco. (Mt 8.24) Morreu.</p><p>21</p><p>16. Se era homem, ele podia pecar? Ele pecou? Prove:</p><p>Sim, mas não pecou. (Hb 2.17,18; 4.15)</p><p>17. Por que Jesus chorou à entrada de Jerusalém? (Lc 19.41-44)</p><p>Por ver o futuro do povo judeu em rejeitar o messias; o sofrimento e juízo eterno para a</p><p>humanidade que o rejeitaria e por sua própria dor, em todas as dimensões, que se seguiria. –</p><p>Consultar referências e considerar suas próprias conclusões.</p><p>18. Explique o que o autor aos Hebreus quis dizer sobre Jesus ter que sofrer para aprender a</p><p>ser obediente? (Hb 5.7-9)</p><p>Interpretação pessoal. Nos três versículos o autor aos Hebreus disseca as naturezas divina e</p><p>humana de Jesus e a relação conflitante de todo homem, entre a razão e a sensibilidade; mente e</p><p>coração; o que se sabe e o que se sente. A dupla natureza única e atípica de Jesus, só será conhecida</p><p>na Glória. O servo perfeito em obediência, ao Pai e ao seu próprio querer, (Mt 26.38,39) (Jo</p><p>10.17,18; 12.27) não poderia ser sujeitado a um castigo que lhe impusesse sofrimento para</p><p>aprender a obedecer, e só assim, ser aperfeiçoado, como parece sugerir o texto. Isto seria duvidar,</p><p>vacilar, incredulidade, pecar. (Is 53.11) (1Pe 1.11) (Sl 22.24) Deus se fez homem para impor a si</p><p>mesmo o alto preço da justiça e juízo que decretou contra o homem, e pagar, por amor.</p><p>19. Quem mais profetizou sobre ele e foi chamado de profeta messiânico? Dê um exemplo:</p><p>Isaías.</p><p>20. Quem profetizou sobre o local de se nascimento? Cite a referência:</p><p>Miquéias. (Mq 5.2)</p><p>21. Cite 3 pessoas que sejam Tipos de Cristo no AT: Explique:</p><p>- Isaque: O sinal mais evidente de sua vida foi o ser levado ao sacrifício por seu pai Abraão; (Gn 22)</p><p>mas, um dos mais impressionantes e mais belos momentos está no envio de Eliezer, servo de</p><p>Abraão e figura do Espírito Santo em busca de uma esposa para Isaque. (Gn 24) Eliezer não vai a</p><p>uma terra de estranhos e encontra Rebeca, figura da Igreja. Todo o episódio é o completo relato</p><p>profético, repetido em Cantares, ministrado pelo próprio Jesus e consumado no Apocalipse, do</p><p>encontro de Cristo com a Igreja. O Arrebatamento. (Gn 24.63-67) (Ct 3.6,7; 6.10; 8.5) (Mt 25.1-12)</p><p>(Ap 19.7)</p><p>- José: O que é traído pelos irmãos; vendido por moedas de prata; tido como morto; o que recebe</p><p>aos que o negaram em um banquete, se dá a conhecer e perdoa. O humilde servo que se torna</p><p>senhor da terra, abaixo, somente, do grande rei, que lhe dá o nome de: salvador do mundo. (Gn 37</p><p>a 46)</p><p>- Moisés. Não é necessário dizer muito. O libertador. (Dt 18.17,18) (At 3.22) (Hb 3.1-19)</p><p>22. Cite outros 3 Tipos (símbolos) no A.T. (não pessoas) e explique por que:</p><p>Exemplos.</p><p>- A Arca de Noé: A Salvação do juízo divino foi proclamada e estabelecida de forma única e</p><p>condicional à entrada na Arca, pela fé. (Gn 6 à 9) (Hb 11.7) (Ef 4.5) O abrigo da Arca é símbolo do</p><p>batismo – morte e ressurreição em Jesus Cristo; novo nascimento pela água e pelo Espírito. (1Pe</p><p>3.20,21) (Jo 3.5)</p><p>- A serpente no deserto: A serpente enrolada numa haste é o símbolo da medicina É símbolo de cura</p><p>e saúde para o corpo e para a alma. (Nm 21.4-9) No deserto, depois do pecado de murmuração,</p><p>rebeldia, veio a morte por serpentes ardentes; a ordem de Deus era o olhar – ir ao encontro da</p><p>serpente de metal para perdão e vida. Jesus confirmou o símbolo. O Filho do Homem no madeiro;</p><p>22</p><p>levantado, (Jo 3.14,15) se fazendo maldito ao levar a nossa maldição. (Gl 3.13) Como profetizou</p><p>Davi: olhar para ele. (Sl 34.5)</p><p>- O Tabernáculo: O santuário e todos os elementos e peças sagradas nele contidos, bem como o</p><p>propósito de sua edificação; a oferta de sacrifícios, prefiguram o sacrifício maior e perfeito do</p><p>Cordeiro de Deus – do Sumo Sacerdote Jesus. (Hb 81-5; 9.6-12; 10.19-23)</p><p>21. Cite as palavras de Jesus na cruz:</p><p>- “Deus meu ...” (Mt 27.46)</p><p>- “Pai, perdoa-lhes ...” (Lc 23.34)</p><p>- “Em verdade te digo ...” (Lc 23.43)</p><p>- “Pai, nas tuas mãos ...” (Lc 23.46)</p><p>- “Mulher, eis aí ...” (Jo 19.26,27)</p><p>- “Tenho sede.” (Jo 19.28)</p><p>- “Está consumado.” (Jo 19.30)</p><p>PNEUMATOLOGIA</p><p>PERGUNTAS REFERENTES AO ESPÍRITO SANTO (Pneumatologia)</p><p>1. O Espírito Santo é uma coisa, uma influência ou uma pessoa?</p><p>O Espírito Santo é uma Pessoa.</p><p>2. Quem é o Espírito Santo?</p><p>1. O Espírito Santo é Criador - Criador do homem (genérico – homem e mulher) Gênesis 1.26 –</p><p>“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do</p><p>mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que</p><p>se arrasta sobre a terra”.</p><p>2. O Espírito Santo é uma Pessoa</p><p>2.1. O Espírito Santo ajuda - João 15.26.</p><p>2.2. O Espírito Santo ama - Romanos 15.30.</p><p>2.3. O Espírito Santo consola - João 1.1.16-17.</p><p>2.4. O Espírito Santo dá testemunho, testifica – João 15.26; Hebreus 10.15.</p><p>2.5. O Espírito Santo toma decisões - Atos 15.28.</p><p>2.6. O Espírito Santo ensina - Lucas 12.12; I Coríntios 2.13.</p><p>2.7. O Espírito Santo entristece-se - Efésios 4.30.</p><p>2.8. O Espírito Santo fala – Mt 10.20; João 16. 13; Atos 8; 10,19; 13.2; 20.22, 23, Apocalipse 2.7</p><p>(veja também os versículos 11 e 29)</p><p>2.9. O Espírito Santo guia - João 16.13; Romanos 8.14 .</p><p>2.10. O Espírito Santo intercede - Romanos 8.26,27.</p><p>2.11. Pode-se mentir ao Espírito Santo - Atos 5.3.</p><p>2.12. O Espírito Santo dá ordens -Atos 8.29.</p><p>2.13. O Espírito Santo pode ser resistido - Atos 7.51.</p><p>2.14. O Espírito Santo realiza milagres - Ezequiel 8.3; 11.24; Atos 10.38.</p><p>2.15. O Espírito Santo esquadrinha as profundezas de Deus - I Co 2.10, Hb 10.29. 2.16. O Espírito</p><p>Santo vocaciona homens - Atos 13.2; Atos 20.22,23.</p><p>3. O Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Trindade Divina - Mateus 28.19.</p><p>4. O Espírito Santo é Deus:</p><p>4.1. Pedro referiu-se ao Espírito Santo como Deus -Atos 5.3-4.</p><p>23</p><p>4.2. O Espírito Santo é Onipotente (Isaías 11.2; Lucas 1.35; Romanos 15.19).</p><p>4.3. O Espírito Santo é Onipresente - Salmos 139.7-10.</p><p>4.4. O Espírito Santo é Onisciente - João 14.26; João 16.13; ICoríntios 2.9-11.</p><p>4.5. O Espírito Santo é Eterno - Hebreus 9.14.</p><p>4.6. O Espírito Santo é a Verdade- João 16.13.</p><p>4.7. O Espírito Santo é Santo - Como o seu próprio nome diz: Espírito Santo.</p><p>5. O Espírito Santo é Consolador - João 14.16.</p><p>6. O Espírito Santo é Onisciente - Isaías 40.13.</p><p>3. Qual é a Obra do Espírito Santo?</p><p>- Dar testemunho de Jesus -João 15.26.</p><p>- Convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo de Deus. Jo 16.8-11.</p><p>4. Cite algumas Manifestações do Espírito Santo no Antigo Testamento.</p><p>Gn 2.2; Números 24.2,18; Juízes 3.10; 6.34; 11.29; 13.25; 14.6; 14.19;15.14, 1Samuel 10.6,10;</p><p>11.6; 16.13-14; 19.20-23; 2Samuel 23.2; 1Reis 18.12; 22.24; 2Reis 2.16; 2Crônicas 15.1; 18.23;</p><p>20.14; 24.20; Neemias 9.30; Jó 33.4; Salmos 51.11; 139.7.</p><p>5. No Antigo Testamento, o Espírito Santo habitava nas pessoas de forma permanente?</p><p>Não (Veja os versículos mencionados na resposta anterior)</p><p>6. Cite algumas Manifestações do Espírito Santo no Novo Testamento.</p><p>a. Maria foi concebida pelo Espírito Santo - Mateus 1.18-20.</p><p>b. O Espírito Santo desceu sobre Jesus no dia do Seu batismo - Mateus 3.16.</p><p>c. O Espírito Santo conduziu Jesus ao deserto - Mateus</p><p>d. O Espírito Santo transportou Filipe para pregar ao eunuco e o levaram de volta - Atos 8.29,39.</p><p>e. O Espírito Santo auxiliou as igrejas e elas se multiplicavam - Atos 9.31.</p><p>f. Espírito Santo falou com Pedro - Atos 10.19.</p><p>g. O Espírito Santo falou com a igreja que estava em Antioquia - At 13.1-2.</p><p>h. O Espírito Santo enviou a Barnabé e a Saulo - Atos 13.4.</p><p>i. O Espírito Santo impediu a Paulo e a Timóteo de anunciar a Palavra de Deus na Ásia, e em</p><p>Bitínia - Atos 16.6-7.</p><p>7. No Novo Testamento, o Espírito Santo habitava nas pessoas de forma permanente?</p><p>Sim.</p><p>8. Quando os salvos recebem o Espírito Santo?</p><p>No momento da conversão a Jesus Cristo. Romanos 8.9 - "Vós, porém, não estais na carne, mas no</p><p>Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo,</p><p>esse tal não é dele".</p><p>9. Quais são os frutos do Espírito Santo?</p><p>"Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a</p><p>fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei" - Gálatas 5.22-23.</p><p>TRINDADE</p><p>PERGUNTAS REFERENTES À TRINDADE DIVINA.</p><p>24</p><p>1. A palavra Trindade é encontrada na Bíblia?</p><p>Não. A Bíblia não registra o vocábulo Trindade, porém registra os seus componentes: Pai (Deus),</p><p>Filho (Jesus Cristo) e Espírito Santo.</p><p>Um dos “fortes” “argumentos” contra a existência da Trindade divina é que a palavra Trindade não</p><p>aparece sequer uma vez na Bíblia. A declaração de que o vocábulo Trindade não aparece na Bíblia</p><p>é verdadeira, todavia não é correta a conclusão de que a Trindade divina não existe, porque não</p><p>encontramos a palavra Trindade na Bíblia.</p><p>Se usarmos a mesma linha de raciocínio, podemos afirmar que há erros na Bíblia, por exemplo, na</p><p>Bíblia não encontramos H20 e sim água: os conhecedores de química poderiam afirmar que Deus</p><p>não criou a água e sim H20 (a água é composta de duas partículas de hidrogênio e uma partícula de</p><p>oxigênio).</p><p>Também não poderíamos, biblicamente, combater vícios como, cigarro, cerveja, cachaça, uísque,</p><p>conhaque, maconha, cocaína, crack, heroína, entre outros, pois não encontramos estas palavras na</p><p>Bíblia.</p><p>A Bíblia não menciona algumas denominações evangélicas e seitas, tais como Presbiteriana,</p><p>Metodista, Assembleia de Deus, etc, e nem por isso elas deixam de existir. Escora Bíblica</p><p>Dominical: encontramos na Bíblia? Então por isso ela não existe? E a Convenção Batista de São</p><p>Paulo, está na Bíblia? Inúmeros outros exemplos poderiam ser dados, de organizações que existem</p><p>e não estão escritas na Bíblia.</p><p>2. O que é a Trindade Divina?</p><p>a. É como Deus se revela a si mesmo, na Bíblia, numa existência tríplice.</p><p>b. O Pai é Deus - João 4.23; 6.27; 1Coríntios 8.6; Efésios 4.6 1Pedro 1.2.</p><p>c. O Filho, Jesus Cristo, é Deus - João 10.30; Romanos 9.5; Colossenses 2.8-9.</p><p>d. O Espírito Santo é Deus - Mateus 1.18-20; 12.32; Lucas 12.12; João 14.26.</p><p>Notas:</p><p>1a - A Água. Ela tem uma só natureza, uma só essência. Mesmo sendo uma unidade, a água pode</p><p>ser uma unidade e uma trindade, pois é encontrada em três estados, a saber: líquido, sólido e gasoso,</p><p>sem deixar de ser água.</p><p>2a. O homem. Ao mesmo tempo, o homem é uma só criatura e uma trindade: porque é constituído</p><p>de três partes: alma, mente e corpo. A alma é nossa parte espiritual; a mente, a parte intelectual; e o</p><p>corpo a parte física. As três partes não nos dividem. Continuamos sendo uma unidade, uma só</p><p>pessoa, um só indivíduo.</p><p>3a. Deus nos revelou a essência da Doutrina da Trindade, sem deter-se em detalhes.</p><p>4a. O ser humano, crê em muitas verdades às quais não conseguimos entender e/ou explicar. Entre</p><p>muitas, os sentimentos dor, a morte, a vida, a eletricidade... Se por um lado, na Bíblia é claríssimo</p><p>Doutrina da Trindade divina, por outro lado é inegável a nossa dificuldade em compreender esta</p><p>Doutrina.</p><p>Isto ocorre porque jamais a criatura conseguirá explicar perfeitamente quem é o seu criador e o</p><p>finito não conseguem entender em sua inteireza o infinito.</p><p>A nossa limitação humana é a causa da dificuldade em explicar perfeitamente a Doutrina da</p><p>Trindade. Para aquilo que não conseguirmos entender e explicar sobre a Trindade divina, basta-nos</p><p>a declaração feita por Deus: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor no Deus, mas as reveladas</p><p>nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que observemos todas as palavras desta</p><p>Lei” - Deuteronômio 29.29.</p><p>Também são pertinentes as declarações paulinas: “Pois, qual dos homens entende as coisas do</p><p>homem, senão o espírito do homem que nele está? assim também as coisas</p><p>de Deus, ninguém as</p><p>compreendeu, senão o Espírito de Deus” - 1Coríntios 2.11; “Porque agora vemos como por espelho,</p><p>enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente,</p><p>como também sou plenamente conhecido” 1Coríntios 13.12.</p><p>25</p><p>3. O que é a Triunidade Divina?</p><p>É a unidade, a harmonia existente entre as Três Pessoas da Trindade. (Tri = três; Unidade = um).</p><p>4. Prove a existência da Trindade Divina no Antigo Testamento.</p><p>4.1. Gênesis 1.22 – “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa</p><p>semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos,</p><p>e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra”.</p><p>4.2. Gênesis 11.7 – “Eia, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que não entenda um a</p><p>língua do outro”.</p><p>4.3. Isaias 6 - “E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos</p><p>exércitos; a terra toda está cheia da sua gI6ria”.</p><p>5. Prove a existência da Trindade Divina em o Novo Testamento.</p><p>Mateus 3.16, 17; João 14.16.</p><p>ANTROPOLOGIA</p><p>PERGUNTAS REFERENTES À ANTROPOLOGIA (Doutrina Do Homem)</p><p>1. Qual é a origem do homem?</p><p>O homem foi criado por Deus, por Jesus e pelo Espírito Santo Gênesis 1.26 – “Façamos o homem à</p><p>nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do</p><p>céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a</p><p>terra”.</p><p>2. De que maneira o homem é imagem e semelhança de Deus, de Jesus e do Espírito Santo?</p><p>O homem é imagem e semelhança de Deus, de Jesus e do Espírito Santo na capacidade de sentir,</p><p>de amar e de criar.</p><p>3. Quando Deus criou o homem, o homem era perfeito, sem pecado?</p><p>Sim- Gênesis 2.15-17; Eclesiastes 7.29.</p><p>4. Em relação ao homem, o que é Dicotomia e Tricotomia?</p><p>a. Dicotomia é a crença a de que o homem é composto de duas partes: o corpo e a alma ou espírito</p><p>(alma e espírito são a mesma coisa).</p><p>b. Tricotomia é a crença de que o homem é composto de três partes: o corpo, a alma e o espírito -</p><p>Provérbios 20.27; Isaías 57.15; 1Tessalonicenses 5.23; Hebreus 4.12.</p><p>b.1 - O corpo é a matéria com que fomos criados - Gênesis 2.7: Gênesis 3.19; 18.27; Jó 10.9; 34.15.</p><p>b.2 - A alma é a vida - Gênesis 9.4-5. O espírito é a parte que nos identifica com Deus – “E o pó</p><p>volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu” (Eclesiastes 12.7).</p><p>b.3 - Corpo (ou Carne) e Alma (ou Espírito são unidades distintas uma da outra - Mateus 10.28;</p><p>Marcos 14.38; Romanos 8.10; 1Coríntios 5.5; 1Coríntios 7.34; 1Ts 5.23; Hebreus 4.12; Tiago 2.26).</p><p>b.4 - A alma está dentro do corpo do homem – Jó 32.8; Salmos 42.6; 1Coríntios 2.11.</p><p>b.5 - Por ocasião da morte, há separação entre o corpo e a alma - Gênesis 35.18; Salmos 146.4;</p><p>Eclesiastes 12.7; Lucas 8.54-55; João 19.30; Atos 7.59; 2Coríntios 5.1-8: Filipenses 1.23; 2Pedro</p><p>1.13-14; Apocalipse 6.9-10.</p><p>5 - Discorra sobre o homem carnal e o homem espiritual.</p><p>26</p><p>Romanos 8.5-6: “Pois os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que</p><p>são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a</p><p>inclinação do Espírito é vida e paz”.</p><p>Leia também: Gálatas 6.18; Mateus 26.41; João 3.6; João 6.63; Romanos 7.7-25; 8.4; Romanos</p><p>8.9-13; 9.14; 1Corintios 2.14; 15.50; 2Corintios 10.3; Gálatas 5.16,17,24; 1 Pedro 4.2; 1 João 2.16.</p><p>HAMARTIOLOGIA</p><p>PERGUNTAS REFERENTES A HAMARTIOLOGIA (Doutrina do Pecado).</p><p>1. Qual é a origem do pecado?</p><p>O pecado originou-se quando Satanás e alguns anjos rebelaram-se contra Deus. (Isaias 14.13,14;</p><p>Ezequiel 28.11-19; Mateus 12.24-30).</p><p>A tentação que Adão e Eva sofreram demonstra que o pecado já existia antes deles pecarem.</p><p>2. Quando surgiu o pecado no mundo?</p><p>Quando Eva e Adão pecaram - Gênesis capítulo 3.</p><p>3. O que é pecar?</p><p>Pecar é errar o alvo estabelecido por Deus para o homem. Pecamos por pensamentos, atitudes e</p><p>palavras.</p><p>4. Quem peca?</p><p>Todos os seres humanos: o pecado é universal - 1Reis 8.46; Salmos 11.1-3; 5.12; 1 João 1.10; 3.4;</p><p>Tiago 1.14, 15. 5.</p><p>5. Os crentes pecam?</p><p>Sim - Romanos 3.9, 10.23; 7.15-24; Tiago 3.2; 1João 1.8-10.</p><p>6. Cite as duas classes em que os pecados podem ser divididos.</p><p>a. Pecado da comissão - Praticar o pecado (ocorre quando pecamos fazendo algo que desagrade a</p><p>Deus).</p><p>b. O pecado da omissão - Deixar de fazer o bem - Tiago 4.17.</p><p>7. Cite duas consequências do pecado.</p><p>a. O pecado separa o homem de Deus levando-o à morte espiritual - Romanos 3.23.</p><p>b. O pecado leva o homem à condenação eterna - Romanos 6.23.</p><p>8. O que é o pecado original?</p><p>O pecado original foi o primeiro pecado que Adão cometeu.</p><p>9. O que é a imputação de pecados?</p><p>É a passagem do pecado de Adão a todos os seres humanos (Salmos 51.5; João 3.6; Romanos 3.9-</p><p>19; 5.12; 1 Coríntios 5.19; Efesios 2.2-3).</p><p>10. Uma criança recém nascida peca?</p><p>Não. 2 Samuel 12 23.</p><p>27</p><p>11. Existe perdão para todos os pecados?</p><p>Sim. Romanos 5.8,9. e Colossenses 1.20; 1 João 1.7.</p><p>Obs.: Excetuando-se o pecado contra o Espírito Santo.</p><p>12. Existe algum pecado que não tem perdão? Qual?</p><p>Sim. A blasfêmia contra o Espírito Santo - Mateus 12.31.</p><p>13. O Que é a Blasfêmia contra o Espírito Santo?</p><p>É a rejeição ao Espírito Santo. Quem rejeita o Espírito Santo não será salvo, porque é Ele quem</p><p>atua na conversão, “convencendo o homem do pecado, da justiça e do juízo de Deus” - João 16.8.</p><p>SOTERIOLOGIA</p><p>A SOTERIOLOGIA (Doutrina da Salvação).</p><p>1. O que é Salvação? Salva-se de quê? Quem salva?</p><p>É o ato da maravilhosa graça e amor de Deus em oferecer por Seu favor e boa vontade, sem que os</p><p>homens façam algo anteriormente para merecer receber, o livramento da condenação do pecado,</p><p>que é a morte, por intermédio do sacrifício de Seu filho Jesus Cristo. (Jo 3.16) (Rm 6.23)</p><p>2. A salvação é um ato ou um processo?</p><p>É um ato. O ocorre no exato momento em que uma pessoa se converte a Jesus Cristo, crendo nEle</p><p>como único e suficiente Salvador (Lucas 23.42,43; João 5.24).</p><p>3. A santificação é um ato ou um processo?</p><p>É um processo que só termina com a morte -1 Pedro 1.15.</p><p>4. O crente pode perder a salvação?</p><p>Não - João 6.37; 10.27-29.</p><p>5. O que significa ser salvo?</p><p>a. Ser salvo é ter a vida eterna e não ser condenado à perdição eterna é passar da morte para a vida</p><p>- João 5.24.</p><p>b. Ser salvo, é nascer de novo - João 3.3-6.</p><p>c. Ser salvo, é ter a vida eterna pela fé em Cristo como único suficiente Salvador - Romanos 6.23;</p><p>1João 5.11-13.</p><p>d. Ser salvo é tornar-se uma nova criatura - 2Corintios 5.17; Efésios 4.24.</p><p>e. Ser salvo é deixar de ser criatura e passar a ser filho de Deus - João 1.12.</p><p>f. Ser salvo é morrer com Cristo é deixar Cristo viver em si, é viver pela fé em Cristo – Galatas2.20.</p><p>g. Ser salvo é ir morar com Deus e com Jesus no céu após a morte - João 14.3; João 17.24</p><p>6. O que é preciso fazer para ser salvo?</p><p>a. Para ser salvo é preciso reconhecer os pecados cometidos - Lucas 23.41</p><p>b. Para ser salvo é preciso arrepender-se dos pecados cometidos Mateus 4.17; Lucas 16.30; Atos</p><p>3.19; 2Pedro 3.9; Apocalipse 9.20-21.</p><p>c. Para ser salvo é preciso confessar os seus pecados a Deus 1João 1.9</p><p>28</p><p>d. Para ser salvo é preciso entregar a sua vida a Jesus, crendo nele como único e suficiente</p><p>Salvador - João 3.16 Atos 4 .12; 16.30; Efésios 2.8.</p><p>e. Para ser salvo é preciso declarar publicamente a sua fé em Jesus - Mateus 10.32; Lucas 12.8</p><p>Apocalipse 3.5; Romanos 10.9-11 João 4.15.</p><p>7. Quanta custa a salvação?</p><p>Nada é gratuita – Efésios 2. 6-9.</p><p>Obs.: Mais custou a morte de Jesus Cristo. Pra nós custa nada. Mas para Jesus custou a Sua vida.</p><p>8. Quais os quatro passos da Salvação? Fale sobre cada um:</p><p>Regeneração – Justificação – Santificação – Glorificação.</p><p>- Regeneração é ser gerado de novo: É o ato do novo nascimento;</p>