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<p>Módulo:</p><p>Prisão, Liberdade, Chamamento ao Processo, Sentença e</p><p>Procedimentos</p><p>Tema 05:</p><p>Contradições e Excessos nas Prisões Cautelares</p><p>Aula I:</p><p>Duração da Prisão</p><p>Profº José Nabuco</p><p>Prazo</p><p>Inexistência de prazo determinado</p><p>Antes – 81 dias – soma dos prazos da instrução</p><p>Lei 11.689/2008 e 11.719/2008</p><p>90 dias – formação de culpa no júri (art. 412)</p><p>60 dias – procedimento ordinário (art. 400)</p><p>30 dias - procedimento sumário (art. 531)</p><p>Prazos do procedimento</p><p>Jurisprudência deve se basear nos prazos</p><p>“Reina a absoluta indeterminação acerca da duração da prisão</p><p>cautelar”</p><p>“São marcos que podem ser utilizados como indicativos de</p><p>excesso de prazo em caso de prisão preventiva. Contudo, são prazos</p><p>sem sanção, logo, com um grande risco de ineficácia.” (Aury Lopes)</p><p>Razoabilidade e proporcionalidade</p><p>Prazos impróprios</p><p>princípios da razoabilidade e da proporcionalidade</p><p>adotados na jurisprudência</p><p>Equilíbrio</p><p>evitar que fique preso indefinidamente</p><p>Razoabilidade</p><p>“... Razoável é a prisão cautelar cujo tempo de duração é o menor</p><p>possível em face dos concretos elementos extraídos do processo”.</p><p>(Nucci)</p><p>a) Complexidade da causa</p><p>b) Número de réus</p><p>c) Número de processos na vara/Tribunal</p><p>d) Atuação do juiz</p><p>c) Atuação das partes</p><p>Crítica à súmula 52</p><p>Súmula 52, STJ: “Encerrada a instrução criminal, fica superada a alegação</p><p>de constrangimento por excesso de prazo.”</p><p>Art. 5º, LXXVIII – “razoável duração do processo”</p><p>Não – “razoável duração da instrução”</p><p>Término da instrução não põe fim ao processo (Badaró)</p><p>Crítica à súmula 21</p><p>Súmula 21, STJ: “Pronunciado o réu, fica superada a alegação do</p><p>constrangimento ilegal da prisão por excesso de prazo na instrução.”</p><p>Procedimento do júri acaba com o julgamento em plenário (Badaró)</p><p>Não há porque excluir do prazo razoável a 2ª fase do processo.</p><p>Proporcionalidade</p><p>“Proporcional é prisão cautelar cujo período de duração não excede os</p><p>limites da pena mínima prevista para o delito” (Nucci)</p><p>“... proporcionalidade entre a prisão cautelar e a provável pena a ser</p><p>aplicada ao final do processo.” (Badaró)</p><p>Eventual condenação</p><p>situação não pode ser pior que a prisão cautelar</p><p>Proporcionalidade</p><p>Badaró - mesmo presente:</p><p>Admissibilidade – art. 313</p><p>Pressuposto positivo – art. 312</p><p>Pressuposto negativo – art. 314</p><p>Um dos requisitos – art. 312</p><p>Somente será cabível se houver a previsão de uma pena tão grave</p><p>quanto à prisão</p><p>Critérios</p><p>a) Pena cominada</p><p>b) Condições pessoais do réu</p><p>c) Potencial aplicação da pena mínima</p><p>d) Benefícios da progressão (1/6, 2/5, 3/5)</p><p>e) Possibilidade de penas alternativas</p><p>f) Possibilidade de sursis</p><p>g) Regime inicial de cumprimento de pena</p><p>Revisão periódica</p><p>• 13.964/2019</p><p>• Revogação</p><p>• De ofício ou requerimento</p><p>• Art. 316</p><p>• Parágrafo único</p><p>• Revisão periódica</p><p>• 90 dias</p><p>• Decisão fundamentada</p>

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