Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

;ig,'# Í ì
. . 
tt ,,',:l i'"i;;'" :) ;,:' 1
| : ' : t : : j
I l ' . .-): ' : . . , ì ,-, . '"-r l
r ' - ' - ' - j
- ' - lI
M
^ 
Fr R2 R3. i R5 R7 ô"?^g?ó?? 
"' 9 -.QQ;ià "
?3;rÉY:
ELETFTNER
Ne 1/1988TITTRL
Caoa - Foto do prolótipo do Superouvido.
. ELETRONICA JUNIOR
Os semicondutores . . . , . . . . . . . . . . . . . .45
Fios esmaltados para suas experiências . . . 51
Construa um capaci tor . . . . . . .53
Miniprojetos:
- Rádio AMde2transistores . . , . . . . . . .56
- Pisca-pisca . . . . . .57
-Mixer. . . . . . . . . .58
- RedutoÍ e letroquímico . . . . . .59
. ARTIGO DE CAPA
. DIVERSOS
Para você não ter problemas com nossas
montagens . . . . . . . .3
Os pr ismas de cr istal . . . . . . . .12
Reparação de aparelhos lransistorizados . .13
Doaçáo de revistas . . . . . . . . 24
Limpeza de placas e peças . . . . . . . . . .27
Sintonizando ondas curtas . . . . . . . . . . . .35
Pi lhas . . . . . . . 44
Fios bl indados . ' . . .50
InÍravermelho . . . . . .55
Pombos magnét icos . . . . . . . . . . . . . . . .60
Enciclopédia Eletrônica Total
( f ichas de ns 1a3) . . . . . . . . . .61
. MONTAGENS
Transmissor de FM com eÍeito de voz . . . 10
Módulo amoliÍicador de 15W para o carro . . 16
Controle eletrônico para Íerramentas . ...19
Conversor tensáo/f Íeqüência . . ' . . . . . . . 22
Bomba d'água automát ica . ' . . . . . . . . . 25
Fonte Í ixa de 12h2,6113,6V x10A.. . . . .28
Capacímetro para eleÍol í t icos . . . . . . . . .36
Interruptor remoto seguro . . . . .38
Medidor químico de transparência . . . . .42
Neste primeiro número de ELETRONICA
TOTAL procuramos dar uma amostra do que será
apresentado daqui por diante. Como arÌigo de ca-
pa temos o SUPEROUVID0 - um aparelho capaz
de captar conversas distantes e mesmo através
de paredes -, para o qual damos como brinde a
olaca de circuito impresso.
ConÍorme você poderá constatar, o arti-
g0 de capa é seguido de uma série de monlagens
eletrônicas de todos os tipos, desde os mais sim-
ples até alguns mais avançados, o que revela não
só o caráter orático da Revista como também a
amplitude da Íaixa de público que pretendemos
atingir.
Como novidade temos também a ENCI-
CLOPÉDIA ELETRONICA TOTAL, qUE rCúNE, NA
Íorma de fichas, explicaçóes e definições de ter-
mos técnicos da eletrônica, componentes, sim-
blogia etc., tudo tratado de Íorma simples e di-
dática.
Complementando a ediçã0, temos ainda
artigos teoricos, inÍormaçóes práticas e curiosida-
des, além da seção ELETRÔNICA JUNloR, que,
send0 dedicada aos Iniciantes, contém montagens
simples e conhecimentos básicos para quem de-
seia penetrar, através da experimentaçá0, nos
domíqios da eletrônica, Íísica, inÍormática e outras
ciências.
Assrm, esperamos que ELETR0NICA
TOTAL venha a suprir as necessidades do público
leitor, lembrando que suas idéias e opinioes serão
semDre bem recebidas.
EDITORA SABER LTDA.
Dir€aores
Hélio Fiuipaldi,
Thereza Mozzao CiânÌpi Fittipâldi
Gerente AdministÍÊlivo
Eduardo Anion
TOTRL
EditoÌe Direíor
Hélio Firtipaldi
DiÌrtor Técnim
Newton C. Braga
Süpervisâo Técnica
Enge Patrick Bensadoun,
Alexandrc BÉga
DepaÌtamento de Produção
CooÍdenação: DougÌâs S. Baplista Jr.
Desenhos: Almir B. de Queiroz, Belkis Fáverc,
Celma Cristina Ronquini, Neide Harumi Ishimine,
Diógenes A. C.abrera, Cârlos Felice Zâccardelli
Composição: EIìna Campana Pìnto
Paginação: Verâ Lúcia de Souza FÍanco,
Claudia Stefan€lli Bru?âdin
Publicidad€
Maia da Glória Assir
Fotogrâfia
Ce.ri
Fotoìi1o
Studio Nippon
lmpressáo
W. Roú& Cia. Ltdâ.
Distribuição
BrâsiÌ: DINAP
PortugaÌ: Distribuidorâ Jardim Lda.
ELETRÕNICA TOTAL é uma publicaçáo
mensal da EditoÍa Sab€r Lrda. Redaçáo, admi.
nistÌaçáo, publicidade c coÌrespondência: Av.
Guilherme Cotching, 608, le andaÌ - CEP 021l3
- São Paulo - SP - BrâsiÌ - Tel. (01l) 292-ó600.
Os âÍtigos assiÍÌados sã9 de exclusiva rcsponsabili-
dade de s€us autoaes. E vedada a reprodução totâl
ou parcial dos textos e ilüstrações dcstâ Revista,
bem como a industriali?ação êy'ou comercialiação
dos apaÍelhos ou idéias oriundas dos textos men-
cionados, sob pena de sarçõ€s legais. As consultas
técnicâs Ícferentes aos artigos da Revistâ deverão
ser feitas exlusivarnente por cartai (A/C do De-
parlarÍìento Técnico).
Hélio Fittipaldi
Para você
não ter
dificuldades
com nossas
montagens
Todos os projetos que publicamos s€ baseiam em
componentes que são facümente encontrâdos nas ca-
sas especializadas (lojas de comF)nentes eletrônicos) e
até mesmo podem ser aproveitados de sucata. No eÍl-
tanto, pode ocolTer em alguns casos que um compo-
nente mais difícil ou momentaneamente em faÌtâ no
mercado seja empregado. PaÉ estes casos é bom que
você só iniçie a montagem quando tiver todos os com-
oonentes em mãos.- 
Em cada projeto existe uma Ìelaçáo de material que
deve seí seguida com o máximo cuidado. No entanto,
alguns componentes admitem equivalcntes, podendo
ser usados sem prejuZos do projeto oÍiginiü. Saber
quando usar um equivalente é algo nìuito imPortante,
assim como a leitura das especificaçoes dos compo-
nentes oúginais é fundamental para que se tenha êxito
nruÌÌÂ montagem.
Sabendo que oem todos sâo montadores experien-
tes, daremos a seguir alguns conselhos úteis para a
eventual necessidade de se usar algum comPonente
com especificações ligeiÍamente diferentes das exigi-
das nas listas.
Resistores
Os resis(ores sáo expressos por um valor em ohms
oue é dado pelas faixas coloridas. Normúnente Pedi-
-.r. 
resistores com l07o ou mesmo 20olo de tolerância.
o que quer dizer que. a náo ser que o projeto seja
muito cútico, o leitol pode experimentd um reslstoÍ
de valor próximo.
O tariantro do resistor dá a dissipação que é ex-
Dressa em watts (\ry) Assim, os menores sáo es de
ì18W, pasando pelos de 1/4W e indo até I ou 2W
para os tipos comuns. Num projeto. desde que haja es-
paco pará colocação do resistor' podemos usaf um de
mesm-o valor (resistência) porán de rÍÌaior potência.
sem que isso caus€ qua.lquer prejÚzo ao funciona-
rÍFnto do apaÌelho. Podemos perfeitamente na falta de
um resistor de lk x 1/8W usar, desde que haja espaço,
um de lk x l/4W ou Ínesmo lk x llzw.
Captcitor€s eletrolíticos
Os capacitores eletÍolíticos possuem' além de seu
va-lor ern microfarads (&F ou mfd), uma t€nsão de
trabalho que é dada €m volts (V). Quando num pÍojeto
ELETRÒNtcA ToÌAL Ne 1/1988
pedimos um capacitor de l2V, isso signifiça que esta é
a tensão míDitna que ele deve suportaÍ, sem o pçngo
de queirna. Na falta deste capacitor, podemos perfei-
tamônúe usar um de mesmo valor rnas com maior !en-
são de trabalho, desàe que exista espaço suficient€ na
placa de circúto impresso, pois os eletrolíücos de
nÌaior tensão sáo também de maior taÍnanho.
Trânsistores € Diodos
Para transistores e diodos de uso geÍal eústem
mútos equivalentes que podem s€Í usados s€m pro-
blemas nôs projetos. Assirn, nas listas de materiair
darnos sempÍe o tipo básico, ou wj4 o mais modemo e
que mais facilrnente pode ser encontrado em lojas es-
pecializadas.
No entanto, pode perfeitatnente haver no estoque
do leitor, em algum aparelho velho ou mesmo nas lojas
<le sua cidade, transistores ou diodos mais antigos (e
até nìais balatos) que substituam os originais. O úniÇo
cuidado ao se substitut um comPonente destes é veÍi-
ticar 'e 
a disposiçáo de seus terminais' e conscqiien-
temente o múo de sua ligação, é o mesmo do originaÌ.
Se for, a substituição é imediata. Se não fo! precisa-
remos sabeÍ, no caso dos tnnsistores, qual é o emis-
sor. coletor e base, e no caso dos diodos qualo anodo
e oual o catodo.
Darnos a seguir alguns transistores que podem ser
usados em nossos projetos I seus equivalentes:
a) BCí8 - NPN de uso geral
Equivalentes diÌetos na maioria das aplicações, ex-
ceto ônde se exige bai\o ruído ou alto ganho: BCl7l,
BCl74, BCl82, 8C231,8C547' BC3l7, BCl72,
8C238, BC3l8, BCl73,8C239, BC3l9' 8C549.
Cont oinasem diferente: BCl47. BCI67. BCl90.
sczoz. 'scãoz. Bcl48, Bclô8. Bcl83' 8c208'
8C,1()8, BCl49, BC169, BCl84, 8C209, PE1007,
PE1008. BCl07, BCl08,BCl09.
b) 8C558 - PNP de uso geral
Eouivalentes diretos na maiorn das aplicaçóes:
sczit, sczst, BC2l2, 8C307, 8C557, 8C320'
8C252, BC308, BC32l,8C253' BC3@' 8C322,
8C559.
Com oinasem diferente: BCl57,8C257' BC26ó'
ecz0a, gc4t l , Bcl58, 8C258. BC2l3. 8C205.
BC4l8, BCl59, 8C259, BC2l4,8C206, BC4l9'
PClm7. PCl008, B cl '17,BCl78' BCl79.
\:::J
€EC
6Cl5? BC 147
acÌ5a 6CI48
sct 59 8ç Ia9
A
E\70
ac204 ac20f
8CeO5 9C206
EC20ô 6çeo9
ô
CEE Elc
8C õ57 AC6a7
9C q56 Eo ! ' r l
8C 559 ACÕ49
Pinagens de
alguns transistores
de uso geral
(vistos poÍ baixo)
EC 212 9C 1A?
8ç aì ! 8Cì01
BC 2t4 8Cìô4
I . l I\.3,/
c
lc lo? 9c l?7
9C tO6 8Cì74
tclo9 ECrTt
I
Superouvido
O que pode fazer um aÌtpüfcador ultra-sensível que tonta os sons fracos e dislantes perfeilamente audíveís?
Certat En e a Íértil irÌvgitwção do leitor terá mil rcspostas para esta pergu a: o primeira está rm escuta
clandestita de conversas, exehncnre cono fazem os espiões profssionais; outros viriam em seguida, como a
gravação dc sons de pássarot e do própria natureza, a escuto de vazatnentos de água em canalízaçfus peÌmitindo
sua localização e alé como aju.da au.ditiva para os que possuqm dificuldades rcste caso. O "superotnído" que
desüevenos é extrenn ìEnte simples em sua versAo bâsica e pode ser instalado nums caixa tAa Wqucna como um
maço de cìgarros. A alínentação com apenas 2 pilhas comtns galanle seu uso portátil, com grande autonomia.
Newton C, Braea
Possuir um amplificador de sons ambientes de
grande sensibüdade para a escuta de conversas clan-
destinas, para a gravaçáo de sons da natureza ou mes-
mo para a escuta "através da paÍede" certamente é um
sonho de muitos de nossos leitores, Tal sonho entre-
tanto não está com sua reüzaçáo tão remota como
muitos podem pensar: o projeto aqui mostrado revela
isto e certamente, pelo númeÍo reduzido de compo-
nentes usados e ainda mais com a disponibiìidade da
placa básica como brinde, levaÍá o leitor à sua realiza-
çâo imediata.
Nosso "superouvido" é um ampüficador ultra-mi-
niaturizado com baüa terÌsão de alimentação e altíssi-
mo gaúo, sendo indicado para a escuta de sons fracos
ou distantes.
A alime[tação com pilhas pemite o uso portátil,
çxcitando fones de ouvido ou a entrada de um grava-
dor. Conforme você comprovará na prática, com um
fone de ouvido de boa qualidade temos excelente vo-
ruÍIÌe.
De acordo com a utilizaçâo, teremos alguns aces-
sórios para faciiitar a capaaçáo dos sons pelo microfo-
ne. Assim, no caso da simples escuta de sons ambien-
tes para ajuda auditiva, o microfone pode ficar livre,
eventualmente escondido.
PaÍa a gravação de sons de uma única direçâo, co-
mo por exemplo na espionaçm à distância ou grava-
ção de sons de pássaros, devemos usaÌ um meio acús-
tico de concentração, que tanto pode ser um sistema
de tubos ressonantes como uma co[cha (parábola).
Com estes recursos podemos consegúÍ uma res-
posta altamente direcional para o sistema, eliminando
assim os sons laterais que possam pÍejudicar a çapta-
ção dos sons desejados (figura l).
SisteÍnas semelhantes aos hdicados são utilizados
em espionagem à distânciâ, quando a conversa dç duas
pessoas num parque (ou num baÍço no meio de um la-
go) pode seÌ ouúda sem a interferência dos sons am-
bientes a partir de sua margem. Existe o rçlato de um
agentc russo que foi surpreendido ao receber informa-
ções desta forma num barco no meio de um lago de
importante cidade aÍÌericana. A gravação da conversa
foi feita a partir da margem com dispositivo seme-
lhanúe.
4
SEIISIBILIOADE
FIGURA 1
Nosso superouvido talvez não tenha a mesma capa-
cidade dos equiparnentos profissiqnais, que além de
superamplificação são dotados de filtÍos e outros Ìe-
cursos que encareceriam nosso projeto. mas certa-
mente supÍeenderá o leitor pelo que pode fazer.
Num dos testes realizados pudemos ouvir clara-
mente o vazaÍn€nto de um encanamento de águ4 en-
constando o sensor com o miçrofone na parede, e da
mesma forma, a conversa das pessoas que se encoo-
travam nas dependências do outro lado da mesma pa-
rede!
O superouvido será dado em duas versões: uma
básica que excita imediatamente um fone de ouvido ou
entrada de gÍavador e ouúa que pode sêr consid€rada
de maioÍ potência que utiliza um amplifiçadoÍ integra-
do. A placa de ciÍcuito impresso que daÍros como
brinde é apenas para a versão básica.
As características do projeto sâo:
- Número de tÍansistores: 3
- Tensâo de alimentaçâo: 3V (ou óV opcional)
- Consumo de co[ente (Íepouso/3v): 2,5m4 (típ.)
- InDedância de saída: 2k ou 8 ohms
ELÉTRÕNICA ToÌ,AL N9 I/1988
- Tipo de microfone usado: eletÌeto
Observe o leitor que, dado o baixo consumo de
çorrente, para aplicações em que se exija alto grau de
miniaturização podem ser empregadas pilhas tipo bo-
tão, ou uma única pilha de 2,7V .
COMO FUNCIONA
O nosso amplificador utiüza três hansistorcs em
etapas de emissor comum. São empregados transisto-
res de alto ganho e, considerando-se que os microfo-
nes de eletreto possuem uma etapa própria interna de
amplificação com tr^nsistoÍ de efeito de carnpo, che-
gamos a um amplificadoÍ final com 4 etapas.
O ganho das etapas é dado pelos resistores de po-
larização de base e pelos resistores de polarização de
coletor, podendo ser alterado sensivelmente se você
seÌecionar traÌÌsistores num lote, escolhendo os de
maiores ganhos. Neste caso, aumentando os Ìesistores
de base até o ponto máximo em que não ocorra a dis-
torção podemos ter um ciÌcuito com até 2 vezes o
ÍeÍrdimento da versâo origina-I.
O microfone de eletreto é do tipo de 2 terminais e
pode ficar a distâncias vaúáveis do amplificador, des-
de oue conectado com cabo blindado.
FIGURA 2
O resistor de polarização do micÌofone de eletreto
taÍÌìbém deve ser obtido experimentaÌmeÍÌte, se benÌ
que u valoÍ original (2k2) para Rl já proporcione um
bom rendimento. Sugerimos que sejam f€iÌas expe-
riências com valores entre 680 ohms e 4k7.
O circuito original nâo possui controle de volume
ou sensibiìidade, mas nada impede que ele seja acres-
çentado da forma mostrada na figura 2.
Usamos então um potenciômetro de 4k7 com as ü-
gaçoes à pÌaca mais curtâs possíveis.
A saída é de alta impedância, sendo por isso reco-
mendado o uso de fones magnéticos de lk a 2k ohms
de impedâqcia. No entanto, com â ajuda de um peque-
no transformador de saída para rádios transistorizados
fONE DÉ SAIiA
t,nPEoÃNcrÂ
Í1 Íl Í],
I giú
L___-Fj'u
FIGURA 3
o3
8ì
FIGURA 4
ELETRÔNICA TOTAL N9 1i '1988
l.salon
(-)
FIGURA 5
com impedância dç primário entre 500 ohms e 4k, po-
demos utilizar um pequeno alto-falante de 5cm x 8
ohms, montado numa caixinha acolchoada como fone,
ou mesmo um fone de ouüdo de walkmaÌÌ ou de apa-
relho de som, com baüa impcdância (4 a 32 ohms) (fi-
gura 3).
O rendimento do fone vai depender müto do
transformador usado, por isso sugerimos que se façam
experiências com os tipos disponíveis. Alertamos que
os transformadores driveÍs que são encontrados em
rádios transistorizados nâo servem paÌa esta apücaçâo.
MONTAGEM
Na figula 4 damos o diagranra esquemático da
versão básica e na frgura 5 a placi-r clc lircuito im-
Presso.
Os transistores deveüì ser do tipo 8C548 ou
BC238. Para Q1 também recomcndamos o 8C549 ou
BC239, de maior ganho. Os rcsistores sâo de l/8W ou
l/4W com 59o o! 7OVo de tolerâncìa e oò eletrolíticos
paÌa a versão de 3V devem ter esta tensão de trabalho
ou mais. Nâo use eletrolíticos de mais de 16V pois
além de não caberem na placa. podcm não rperaisr-
tisfatoriamente (lembre-se que um eletrolítico tenl a
capacitância nominal somente numa certa faixa dc
valorcs em torno da tensão nominal).
O microfone de eletreto é do úpo de 2 terminais,
com polaridade certa para Ìigação, conÍbrnìe mostra a
figura 6. Entretanto, se você dispuser de um eletreto
de 3 terminais pode [gá-lo do modo indicado na fi-
gufa'1.
Use fio blindado e jaque do tipo P2 para sua cone-
xão, Para o fone, use um jaque de acordo com o plu-
gue. Se empregar fone estéÌeo, faça a ligaçâo das uni-
dades do canal direito e esquerdo em paralelo,no pró-
prio jaque do superouvido.
Ainda em relação aos capacitores, alertamos que
devem ser usados tipos de boa qualidade, pois Íugas
exçessivas podem causar instabiüdades, que resuìtarâo
gm "pipocamentos" ou interrupções do sonÌ.
6
LISTA DE MATERIAL
a) Vêrsão básica:
Ol, 02, 03 - 8C548 ou equivalentes - tran-
sisrores NPN de si l íc io
B1 - 3V - 2 pilhas pequenas {ver texto)
S1 - interruptor sirhples (optativo)
J1 - jaque de entrada (P2 ou conforme o plu-
gue usaqo,
MIC - microfone de eletreto de dois terminais
Cl, C6 - 22p"F x 3V ou mais - capacìtores ele-
trolít icos
C2, C3, C4 - 4,7pF x 3V ou mais - capacitores
eletrolíÌ icos
R1 - 2k2 x ' l l8W - resistor (vermelho. verme-
lho, vermelho)
R2 - 2M2 x 1/8W - resistor (vermelho, ver-
melho, verde)
R3 - 4k7 x 1/8W - resistor (amarelo, violeta,
vermelho)
R4 - 470k x 1/BW - resistor (amarelo, violeta,
amaretol
85 - 1k x 1/8W - resistor (marrom, prelo,
vermelho)
R6 - 56k x 1/8W - resistor (verde, azul, laran-
ja)
R7 - 410 ohms x 1/8W - resistoÍ (amarelo,
v io leta, marrom)
Diversos: placa de circuito impresso, suporte
para duas pi lhas, caixa para montagem, aces-
sórios para fixação do microfone (parábola ou
tubos acústicos), f ios, solda, cabo blindado
etc.
b) Íúaterial pêra o amplií icador - 2e versão:
Cl-1 - TBA820S - c i rcui to integrado
Pl - 100k- potenciômetro
C6, C14 - 100nF - capacrtores cerâmicos
C7 - 100pF - capacito r cerâ mico
C8, Cl1 - 100pF x 6V - capacitores eletrolít i-
cos
C9 - 47pF 
^ 
6V - capacitor eletrolít ico
C10 - 220nF - capacitor cerâmico ou de po-
liéster
Cl2 - 6BpF - capacÌtor cerâ mìco
C13 - 220p,Ê x 6V - capacitor eletÍolít ico
C15 - 22 pF x 6V - capacitor eletrolít ico
R8 - 33 ohms x l /8W - resistor { laranÌa, la-
ranla. preto)
R9 - 56 ohns x 1/8W - resistor {verde. azul,
preto)
Diversos: placa de circuito impÍesso, f io blin-
dado, caixa para montagem, suporte para 4
pilhas, f ios, solda, jaque para fone etc.
E LETFÔNICA TOTAL N9 1/1988
FIGURA 6
mente ocorÍerá Íealimcntaçâo acústiça com a PÍodu-
ção de um forte apito ou microfonia,
Para o sistema de captação temos diversas possibi-
lidades:
a) Escuta remota
Neste caso basta ügaÍ o microfone a um pÌugue
com fio blindado cujo Çomprimento máximo recomen-
dado é de 20 metros.
Pam um comp mento rraior sugerimos uti-lizar unt
sistema de poladzação local para o microtbne, çon-
forme sugere a figura 10.
E múto importante observar a polaridade do mi-
crofone nesta ligação.
b) Refletor parabólico
O rcfletor deve ser metálico com dimensões entre
40 e 60cm para maior rendimento. O microfonç deve
ser colocado no foco da parábola, conforme $ostÌa
a figura I l.
A paÍáboÌa não precisa ser perfeita, já que estamos
habalhando não com sinal de uma única freqüência
mas sim com toda gaÌna audível; assim, até mesmo
uma meia esfem podp servir, e como sugestão damos
aqüela usada em globos de efeitos de luz para bailes, a
qual é recoberta de pequenos espelhos
O posicionamento do microfone pode ser feito com
uma ou mais hastes de materiaì rígido, Íìçando seu
diafragma (parte sensível) voltado paIa dentro da pa-
rábola.
Um cabo plástico ou encaixe para tripé poderão ser
previstos conforme sua aplicaçáo.
c) Tubos rcssonantes
Este sistema permite que se consiga uma excelente
diretividade, se corretamente dimensionado (figurâ
12). Seu princípio de funcionamento se baseia nos tu-
bos acústicos que ressonan'ì em freqüências que de-
pendem de s€u comprimento, coniorme mostra a fi-
gura 13.
Para cobriÌ a faúa audível coÍtamos então uma sé-
O 6LEÌREÍO O€
3 ÌERit |NAtS
PR€ÌO C ì
ìOOiF
FIGURA 7
Na figura 8 damos a segunda veÌsão, com maior
ganho, que emprega um circuito integrado TBA820S.
Na figura 9 temos a placa de circuito impresso.
Para esta versão sugerimos uma alimentação de
6V, já que com tensões mais baixas o integrado não
apresentâ um bon'ì funcionaÌnento.
A saída desta versâo possibi.lita a ügaçâo direta de
um pequeno alto-lalante ou mesmo fone de ouvido de
baixa impedância. O alto-falante, entretanto, de modo
algum deve ser instalado ao ar livre ou em caixa acús-
tica, pois devido ao enorme ganho do circuito certa-
FIGURA 8
ELETRONICA TOTAL N9 1/1988
l "
ll
-;-I
FIGURA 9
rb de tubos de comprimentos diferentes e os dispomos
em feixe, tendo o microfone na parie tÌaseira. Desta
forma, o micÍofone captará com maior intensidade
somente os sons cujas freqúências corÍespondam às
FIGURA 1O
dimensões dos tubos e da direção em que eles estive-
rem apontados.
Os tubos podem ser obtidos de varetas de antenas
de TV, e no foco colocamos um fudl ou outra peça
que permita fazer o acoplamento acústico ao microfo-
lle,
FIGURA 11
üo00 0E ooÌER
A PARÍìF DÊ-l
CANOS DÉ PVC OU MEÌAL
FGUNA í2
E LETRONICA TOTAL N9 1/1988
ì
I
I
\ I ' 
r/. oo coMPRlMENro
r 
0E oDA
I
t^r !40!40
_ 4.í 4 r loOO aOOO
I . o,ossh o! 6,rcn
FIGURA.I3
O sistema, por seu tamaúo e poso, deve ser mon-
tado num tripé.
Para uma conÍiguração que cubra a faixa audível,
Dodem ser usados 20 tubos com comprimentos varian-
ão enÍe l2cm e 69cm, o que resulta em passos de
3cm, ou seja, cada tubo é 3cm maior que o antgrior da
série.
Observamos que os tubos maioÌes dão a recepção
na faixa dos sons graves, o que queÍ dizer que depen-
dendo do tipo de aplicação, você pode alterar as di-
moosõgs dos mesmos. Pata a gravação do canto de
Dássaros ou outros soDs agudos da natuÍeza, os com-
õrimentos devem ser reduzidos.
d) Captaçâo de sons através de paredes e do solo
Para este caso usamos um transdutor especial que
pode ser obtido em sucatas ou construído (figura 14).- 
Usamos um peso de metal (fero) com aproxima-
damente 10cm de diâmetro I uma cavidade para fixa-
ção do microfone. Suas bordas forâm acolchoadas
com fita isolante comum. O peso em questão pode ser
obtido da base de um abajur fora de uso.
Para os leitores que quiserem construir esta peça,
sugedmos usaÌ cimento comum, contorme mostrâ a
figiura 14, deixando urrÌa cavidade onde possa ser co-
locado o microfone, e já prevendo o fio para sua liga-
çáo, que deve s€r blindado. Para maiol Ìendimento a
peça deve pesar pelo menos 500 gÉmas.
Seu uso é simples: basta apoiá-la na parede ou chão
paÌa ouvir os sons que se propagam aúavés deles, co-
mo por exemplo o som de vazamentos de água ou a
conversa através de paredes. No caso do som de va-
zamentos, as empresas de fomecimento dc água utili-
zaÍÌ estetoscópios comtms, mas os opeÍam altas hoÍas
da noite, quando o rúdo ambiente é Íeduzido, não in-
terferindo na localização de pÌoblemas'
PROVA E USO
PaÍa usar basta conectar o fone, colocar as pilhas e
acionaÍ o interruptor geral. Com a ligação do micro-
fone, os sons ambientes devem ser captados.
Se houver instabiÍdades verifique os comPonentes'
Drircipalmente eletrolíticos: no caso de oscilaçóes po-
àe sei necessário ügar um capacitor de InF a l0nF sm
oaralelo com a entrada do microfone Este capaçitor
iambém será importante para levaÍ o apaÍelho a uma
Ìeposta melhor de gÍavçs, câso o som seja ÍÌnrito agu'
do.
O ruído denominado "motor-boating' ou de "bar-
co a motor" pode ocorrer se forem usados capacitores
com fugas. Em especial, C2 deve ser substitúdo caso
isto ocorra.
Para utilizar o aparelho em gravaçÕes ou em con-
junto com outros amplihcadores faça a conexão con-
forme mostra a Íigura 15.
O cabo deve ser blindado I o volume deve ser
contÌolado no próprio arrÌplifrcadoÌ final de potênçia.
Para escuta clandestina, caso o microfoue seja ins-
talado numa sala próxima, não o coloque sob mesas ou
objetos em que as pessoas possam bater ou tocaÍ, Pois
isso provocará ruídos que prejudicaráo a audição.
ELÊTRÔNICA TOTAL N9 1/1988
Transmissor de FM com
efeito de voz
Este circuíto eleva a íreqüncia de sua voz de wna oitava (dobra afreqiiência), o que signirtca uma transmissão
compreercível, porém irreconhectvel, poís o timbre passará a ser completanente diferente. IJsando este
transmíssor para brincadeira, sua roz lembrani bastanie a voz do Pato Donakl.
Newton C. Brasa
TÍata-se dc um projeto relativamente simples, que
pode serusado de diversas maneiras. Com a entÍadâ a
partir de um microfone temos a enissão da voz de
forma codificada, com um efeito bastante inteÍessante.
Também podemos usar outras fontes de sinal, co-
mo poÍ exemplo um violão ou guitarra, que passará
a soar de uma maneirâ completamente diferentc sem
peÍdeÍ porém a harmonia. Finalmente, â ügaçâo de um
gravadoÌ ou toca-discos permite a emissão de música
com uma oitava de desvio e com isso um efeito inte-
ressante.
Uma sugestáo para os leitores que gostam de ope-
rar pequenas estações expcrimentais domésticas é a
utüzação deste circuito corno recurso especial para
efeitos de som.
O circuito inclú um bom ampÌ.ificador de modula-
çao que aceita diversos tipos de sinais, facilitando as-
sim sua operaçâo e utilização.
A alimcntâção com 6V pode vir de 4 piìhas comuns
ou entâo de folte com boa f,iÌtragem.
COMO FUNCIONA
O segredo do efeito obtido é um retihçador de on-
da completa, com 4 diodos, que dobra a freqüência do
sital proveniente de um ampüficador de áudio, a partir
de um transformador.
Na figura I mostraÍnos o que ocolre com a fre-
qüência de uln sin.ü de áudio quando ele passa pela
ponte Ìetificadora. Conforme podemos observa.Í, a
deformação que ocorre no sinal original pouco altera o
seu conteúdo, de modo que, no caso da voz ou mesmo
da música, a intelegibilidade e mesmo a harmonia se
mantênÌ.
Para excitar a ponte de diodos precisamos de uma
boa potência e de um transformador que produza uma
alta tensão (lembre-se que os diodos só come{am a
conduzir quando a tensão em seus terminais chega a
0.7v).
Assim, para a etapa de potência temos um amplifi-
cador com 4 transistoÌes, o que nos possibüta uma
saída de aproximadamente I watt. O ampüficadoÍ tem
uma etapa pré-ampüficadora de alto ganbo, que per-
miúe a op€ração tanto com microfone de eletteto como
t0
com.outras fontes, caso enl que o Íesistor Rl deve ser
CTIÌì1IIAOO.
O tÊnsformador pode ser praticamente de qual-
queÌ tipo que tenha um enrolamento de baixa impe-
dáncia e um dc aÌta.
No protóúpo usarnos um transformador com pri-
IÌ,ár']J.l- de llOl22OV e secundiáÌio de 6*6V com
l00nìA ou mais. O secundário de 6+6V é lisado ao
ampüficador e o enrolamenlo de alta tensio ãos dio-
qos,
A etapa transmissora é do tipo convencional com o
transistor 8F494 ou 8F495 que, com alimentação de
6V, proporciona um alcance da ordem de 10Om. Para
maior potência podemos aÌimentar o circuito com 9 ou
l2V e utilizar um transistor 2N2218. o oual deve ser
dotado de um pequeno radiador de calor.
O him-pot de lok (Pl) possibilita um ajuste cor-
reto de modulação de modo a não haver distoÍção na
emissão.
Indicamos no diagrama um ponto X (cusor do
trim-pot) de onde pode ser retirado o sinal para apli-
cação num arnpüficador de áudio, Çaso se deseJè a
simples reprodução e não em;ssão. O fio de entrada
para o amplificador deve ser blindado com a malha
deüdamente aterrada.
A antena pode s€r tipo telescópica ou então um
simples pedaço de fio de 15 a 40cm de comprimento.
ËLETRONICA TOTAL N9 1/1988
MONTAGEM
Na figura 2 damos o diagÍama corÌpleto do apare-
lho, A placa de ciÍcuito impresso para a montagem é
mostrada na figura 3.
Todos os resistores são de 1/8 ou 1/4\Y com tole-
rância de 10 ou 20% e os capacitóres cerânicos de boa
qualidade, exceto Cl, C2, C4 e C5, que são elotrolÍti-
cos para 6V ou mais.
Os transistor€s n6o são çríticos e admitem diversos
eqúvalentes, CV é um úimer comum para FM e a bo-
bina é formada por 4 espins de fio Íígido 22AWG
com di&rctro de lcm. Essa bobina deve t€r ur! deri-
vação central para ligação da antena.
Para as pilhas usamos uÍn suporte e para a entada
do micÍofole um fio blbdado. O micÍofone de ele-
tÍeto é do úpo de dois terminais, devendo seÍ observa-
da sua polaridade.
O jaque Jl é de entÍada para um microfone comum
ou outÍa fonte de sinal. mas sem o efeito, Um mixer
pode seÍ ügado rìeste ponto para s€ obter uma emissâo
de sinais múlúplos.
Para o ajuste é usado um trim-pot de 10k, que uma
vez calibrado nâo mais deveÍá ser alteÍado.
FIGURA 2
LISTA DE MATERIAL
01 - BC5/E ou equivalente - ÌransisÌor NPN
02, 03 - 8C337 - transistores NPN
04 - 8C327 - transistoÍ PN P
05 - 8F494 ou 8F495 - transistor NPN de BF
D1 I 06 - 1N41€ - diodos de silício oara uso
geral
CV - trimer comum
Sl - interruptor simples
MIC - microfone de eletreto
Bl - 6V - 4 pilhas pequenas ou fonte
Pl - 10k - trim-oot
J1 - iaque tipo P2
L1 - bobina (ver texto)
Tl - tronsformador (ver texto)
R1 - 10k x 1/8W - resistor {marrom, preto,
laranja)
R2 - 330k x lEW - resistor (larania, lâranja,
âmarêloì
R3, R7 - lk x 1/8W - resistores (marrom,
preto, vormglho)
R4 - 10 ohms x 1/8W - resistor (marrom,
preto, pr6to)
R5, R11 - 6k8 x 1/8W - resistores lazul, cinza,
vermelho)
RO - 1kB x 1/8W - resistor (marrom, cinza,
vermelhol
Rg - 680 ohms x 1/8W - resistor (azul, cinza,
marrom)
R9 - 470 ohms x 1/8W - resistor (amarelo,
violeta, marrom)
Rl0 - 8k2 x 1/8W - resistor (cinza, vermelho,
vermelho)
R12 - 47 ohms x 1/8W - resistoÍ (amarelo,
violeta, preto)
C1 - 1pF x 6V - capacitor el€trolít ico
C2 - 4JpF x6V - capacitor eletrolítico
C3 - 470pF - capacitor cerâmico
C4 - 47pF x 6V - capâcitor eletrolÍt ico
C5 - 220pF x 6V - capacitor eletrolítico
C6 - 1nF - cagacitor cerâmico
C7, C10, C11 - ?00nF - Çapacitores cerâmicos
C8 - 2n2 - caDacitor cerâmico
C9 - 4p7 - capacitor cerâmico
Div€rsos: placâ de circuito impresso, antena,
caixa para montagem, suporte de pilhas, fios,
solda etc.
ELETRÔNICA TOTAL N9 1/1988 t1
ts
FIGURA 3
Fale no microfone e ao Ínesmo tempo ajuste Pl
para que sua voz saia no receptor, com uma oitava de
deslocamento para cima (mais aguda, otr sc'ia, mais fi-
na) mas sem distorçáo.
Feito o ajuste é só utilizar o tritnsnìissoÌ. APlique
sinais de outras fontes em J1 para verdicaÍ o desem-
Denho do sisúema. I
PROVA E USO
Sintonize um receptoÍ de FM numa freqúência li-
vre a uns 3 ou 4 metÍos do transÍÍússor e a médio vo-
lume.
Ajuste CV paÍa que o sinal mais forte do trans-
missor seja captado,
OS PRISMAS
Os prismqs de cri,stal deconpõem a luz branca
ern surs conponentes. A luz branca é, tw realida-
de, a misturd de todos os com{rrirncntos de ond!1
do espectro visível, quc conesponde àquelas que
rõo do vermelho ao eiolekt.
Se passatmos wn feixe de luz bratua pot um
prisma, cada conprínento de onàa se de$)i!1 (re-
D€ CAISÍAL
DE CRISTAL
ftata) segundo um ângub diferente, ocorrendo
então unta seqaração,
As gotas de chuva em suspensão atu4m cotrto
minusculos prisútÃs, decompondo a luz do sol, as-
sim dando orígem õo arco-íris,
O arco-íris é um "retratd' do espectro solar,
revelando a composição da luz branca qua chega
até nós.
VIOLEÌA
VEROE
vÉÊrl|É!rio
ELETRONICA TOTAL N9 1/1988
Reparação de aparelhos
transistorizados
saber conseftaÍ fódios tfansístofìzaílos, gravadores e outros pequenos aparelhas eletfônicos "de 
pilhal' é
um sonho de muítos de nossos leitores qrâ se iniciam na eletrônicz' E claro que saber repãrar tais
aparelhos ë apenas wn passo üicial ,ul langa caminhada que envolve 4 reparaçao de aParelhos mais
ciwleros col^o televisòres, os que Jazem uso de circuitos integrados e mesmo equìpamentos n4$
ìro|rçodo" 
"o 
o o, 
^ados 
em tnedicia, aplícações profssiotnís diversas e ì'íornitica' Neste artigo .você
ieìà'que a tecnto b^ica cle reparaçao de- apaìelhoi trãnsistorìzados nao é tão complicdda e que estâ ao
seu alcance com wn impl?s ìnslrumento: o mulnnelro.
Todo o técnico reparador precisa ter Pelo menos
itÌn instrumento de medida para seu trabalho. Este
instrumento é o multímetro, que realiza medidas de
tensõgs, correntgs ç resistências.
Trabalhando exclusivamente com a escala de ten-
sões, o multímetÌo pode revelar muito sobre um cir-
cuito transistorizado e levar o leitor a encontraÍ com
facilidade eventuais problemas que nele existam.
Como fazer isso? Na ce.ta, todo leitor que deseja
ser uÍn técnico. ou pelo menos conhecer os princípios
de reparação de aparelhos tansistorizados, quer saber.
Partindo então de um multímetro convencionaÌ, de
baixo custo como o IK-180Ada lcel, damos algumas
informações gerais de como analisar um circuito com
transistoÍes ç encontrar problemas (figura 1).
O TRANSISTOR
PaÍa que um transistor funcione num ciÌcuito, é
preciso que existam certas tensões em seus terminars
de emissor, coletor e base. Dependendo do tipo, PNP
ou NPN, as tensões devem ter polaidades e valores
bem delinidos, que você deve conhecer. De posse
deste conhecimento, fica fácil sabeÌ se algo vai mal
com uma etapa de aparelho transistorizado simples-
mente tomando como referência as tensões medidas
nos teÍminais de cada transistoÌ.
Assim, levando ern conta que temos dois tipos bási-
cos de hansistorcs, NPN e PNP, temos duas possibìÌí-
dades:
a) NPN
Nos circuitos com transistoÌes NPN, a base deve
estar 0,6 volts aproximadamente, acima da tensâo de
emissor. Assim, colocando a ponta de prova preta no
emissor (E) e a ponta de prova vermelha na base (B),
nuÍn transistor que esteja funcionando normalmelte
devemos leÌ aproximadamente 0,6V (figwa 2).
Se a tensão foÍ naior, teremos um transistoÌ com a
junçáo base/emissor aberta. Se for nula, ou o transis-
tor está em curto ou então existem problemas com os
componentes de polarização de base (resistores aber-
úos ou capacitores em curto - figura 3).
A tensáo de coletor deve ser maioÍ que a tensâo de
ELETBÕNtcA TorAL Ne r/1ssg
base em tomo de alguns volts e do mesmo modo'
maior que a tensâo de emissor. Ligando a ponta de
otova Dreta ao emissor e a vermelha ao coletor, deve-
mos lei pelo menos 1 volt.
Se a tensâo lida for menor ou nula, o transistor po-
de estar em curto (figura 4).
Se a tensão for múto alta, da mesma ordem que a
alimentação do aparelho, podemos estar diante de uÍrì
transistor abeÌto ou çom problemas nos componentes
de polarização de base (figura t.
b) PNP
13
POSSIVEI.MENTÉ
ÂA EFÍ O
FIGURA 3
Para os tansistotes PNP, inverte-se qrenas o sen-
tido dç circulação da coÍrente. Isso signiÍica que tudo
o que vimos para os tra$istores NPN é válido, com a
única diferença que me.dimos as tensões inveÍtendo as
pontas de prova do mulúnetro, conforme sugerg a Íi-
gura 6.
Assim, na medida da te$áo eüúe a basç e o çmis-
sor, que deve ser de 0,6V aproximadamenic, ligamos a
potrta pFts à base (B) e a vermelha ao emissor (E).
Para a medida da tensão entÍe o coletof e o emis-
14
RGURA 4
RGUNA 5
sor, ìigamos a ponta vermelha no emissor e a preta no
coletor (figura 7).
Veja que ao usar o Íaultítnetro é preciso EabeÍ es-
colhor as es€alas corÍetas. NoÍÍDalmente os mútíÍDe-
tros sáo acompaohados de um pequeno manüal. No
entanto, este malual não coÍrÊspoDde ao que pode-
rÍamos çhamaÍ de ideal, pois explicam ap€rÌu| as fittr-
ções básicas de um multímetro espçcÍfiço,
Um multúrctro, entÍetanto, é um instrumento de
mil e uma utilidades na bançada do téc[ico, pois ôeÍve
úo ú paÍa medida osp€cífica das três grandezas que
vimos (corrente, tônsão e rcsistéocia) coEo tamHm
para a realização de provas esúücas e dinâmicas numa
grande quanüdade de componentes.
v: O'õ A O,7VOLÍS
( Oi[ALl
í EVENÌUÀLüENÌE
Êü cuRTo)
DC 2,ôV
(EVE ÌUALí{ENÍE
AL' EiAO O )
T RANS ISÍOR
NPN EÍ
(crR cutÍo
Lrgaooì
FIGURA 2
EITTRÔNICA ÌOTAL N9 .I/1988
Para os leitores que quiserem se aperfeiçoÍìr no uso
do mútímetro e conseqüentemente na sua utilização
na oficina da reparação, sugerimos o estudo do Livro
"Tudo Sobre Multímetros" - volune I, de Newton C.
BÌaga, que além de unìa explicação básica sobre o
p ncípio de funcionamento deste apaÌelho, ajuda-o a
escolher o modelo ideal para seu trabalho e ensina a
utilizá-lo na prova de mais de 100 componentes dife-
rentes além de mütas outras aplicaçóes,
'.v
FIGURA 7
Obs.: 0 üvro Tudo Sobre MultíÍnetros (volume I)
pode ser adquirido pelo Reembolso Postal Sabe!.
O volume IÌ, que se encontÍa em fase de edição,
dará aplicações do multímetro na oficina de Íeparaçâo,
no automóvel, ÍIa repaÌação de eletrodomésticos além
de circuitos práticos que permitem ampliar a capaci-
dade de trabalho dos tipos comuns de multínetros. I
A profissáo do futurc
Gurso de Robótica por
coÍÍespondência
O ICT nasceu com o objetivo de
formaÍ DÍof lsslonais altamêntê
qualiÍicados.
O CuÌso de Robótica ajudará você
â desênvolveÍ pÍojetos quèvisam
Klts
robô para
montaÍ
aumentar a produçâo na empÍgsa,
reduzindo ao máximo os custos,
Seja você um dos pÍofissionais
mais bem remuneÍados do
mercado. Incluído no cuÍso o
aDíendizado de Êletrônica Báslca,
Digltal (computadoÍes), SoÍlwaÌe,
HaÍdwaÌe e Mecânica dê Robôs'
Solicite Já, sem compromisso,
um catálogo contendo todas
as infoÍmaçóes sobÍe o cu6o.
Tnrn
IUI rrvsrmnoDE crÊNcnE
TECNOLOGIA DE SAO PAULO
Envle s€u cupom para: Rua Dr. Neto de tuaúlo, 263
Vlla Marlana CEP 04111- Sáo Paulo - SP
Fonesr (04u 570.5368 e 575.0i183
E LETRONICA TOTAL N9 1/1988
Módulo amplificador de
lSW para o carro
Cada módulo anplifcedor fornece nna potência real (RMS) de 15 wat* de sont pora seu carro. Com dois módulos
terenos um sisteríg de 30 watts e para 4 abo-falantes alimenudos por 4 môdulos teremos 60 wuts do mzlhor som
quc circuibs ín egrados dedicados podetnfornecer, E, é claro, nada ìmpede que o mesno nódulo seja usado cóno
btìse para wn. sistema domêstico ou mesmo conu> reforçador caseiro para o som de seu toca-ftas ou walbn4n.
Newtoa C, Braga
A montagem em ponte de dois cúcütos integÍirdos
TDA2N2, com carga de 4 ohms, permitç obter uma
potência Íeal de 15 watts com alimentação entre 12 e
14V, ôbtidos da bateria de um carro.
Existem diversas possiblidades de uso paÌa este
ampüficâdor:
Uma delas é como sisteÍB reforçador para o caÍo,
em que duas unidades, uma para cada canal podem
acrescentaÌ 30 v/att5 de potência real ao som de Eou
carro.
Outra possibilidade é um sistema de som reforça-
doÍ paÍa toca-fitas ou walkman para uso doméstico. O
aparelho será entâo dotado de fonte pópria em uma
caixa que possa Íeceber o toca-fitas ou então ter co-
nectada a saída de fone do wall(man.
Aquele toca-frtas antigo que pela sua pequena po-
tênçia estava abstrdonâdo, pode teÍ uma nova üda
quando colocado para opgÍar em conjunto com gsto
sisterDa,
F|nâlrnente temos a possibüdade de montar um
sistema ampüficador para toca-discos do alta qualida-
de. Duas unidades fornecêrão 30 watts de potôncira.
É chro que nada impede que aplicaçês como so-
ooÍizaçâo ambiente, public-address, ampüficação de
som para violão e guitaÌra possam ser estudadas para
este mesBo ciÌcuito.
SIGMFICADO DA POTÊNCTA
Na escolha de um sistema de som, principalmente
paÍa cano, mútos deixarn-se levaÍ p€la potência somo
fator determinante da qualidade do eqúpamêoto. Para
cstes, quanto maior for a potência melhor é o apare-
lho, o que náo corr€sponde à reaÌidade.
De nada adianta ter uÍn eqúpaÍreqto de som no seu
carro que iem uma potência de pico indicada de 80
watts, o que na rcalidade corresponde a uma potência
rcal de 40 watts. s9 voçê o usa uormalmente na meta-
de de seu volume, quando então a potência de saída é
de 20 watts.
Voé teria a mesma rcprodução de som com um
sisteDa de 20 watts apems, pelo qual certamente você
pagada.múto menos!
A idéia de pagar pelo que não se usa certarnente
1ô
não agÍada aos leitores, que devem antÇs se preocupar
com a curva de ÍEs[,oõta do sistema, ou seja, sua capa-
çidâde de repÍoduzú sem distorçer e com uma potên-
cia que esteja dentÍo daquilo que você pÍecisa paÍa
náo "machucar" seus ouvidos.
Nossos ouüdos possuem üÍÌÌa resposta logarítmica,
o quç quer dizer que, para dobraÌ a s€nsação de volu-
me teromos de quadÍuplicar a potência.
Assim. um amolificador de 80 watts fornece aDe-
nas o dobÍo da sénsaçâo de volurne de um amplifiòa-
dor de 20 watts, e é apenas qÌratÍo vezes mais forte
lnra nossos ouvidos que um simples ampüficador dç 5
watts.
Em outras palawas, o 'salto" de potência para
nossos ouúdos que se obtém troçando um amplifica-
dor de 5 watts poÍ um de 80 watts é de apenas 4 ve-
zes! Certamente, no bolso, este salto terá um valoÍ
muito Ínais aÍnplo que nem sempre compema!
E norma.l, nesaas condições, que um apaÍelho com
potên€ia elevada, digamos 80 wattô, s€ja operadoa
ÍnaioÍ paÌte do tempo com urna potêDcia real de ape-
nas 5 $'atts, pois mais que isso, num ambiente pequeno
como o carro, causa até uma sonsação desagÍadável.
Em suma, a potência deve ser lcvada em conta
quando temos um ambiente de grandes dimensões,
ouaudo um volume múto alto é EcessáÍio, mas úo
,io 
"urto, "- 
que mútos wans custam caro e nem
sempre podem ser usados.
COMO FUNCIONA
Um único 'tDA2ú2 furrcionando com l2V em
carya de 2 ohms chega a forneceÍ uma potência de 7
watts (figura l).
EGln 1
EI."ETRONÍCA TOTAL N9 1,/1$8
Uma ÍDootagem em pout9, ou seJ4 em qüe os aÍn-
Dlificadores excitan um mesmo alúo-falante e cada un
ôpera *m fase diferente, pode dobraÍ facilnente esta
potêDcia e em carga de 4 ohns. Se a carga pudesse ser
mantida em 2 ohms, na verdade terÍamos u[ra potência
4 vezes maior. ou da oÍdem de 30 watts, mas trçste
caso isso úo é recornendávei om vista da capacidade
de dissipaçâo de caloÍ dos integÌados.
Por segurança, nos çontentamos 9Ín dobrar a po-
tência, o que já é excelente para a maioria das apüca-
ções pÍáticas.
A corrente exigida por este amplificador é algo
elçvada, da oÍdem de 5 artrpèÍes, o quê signifrca que
no caso de uma fonte a partü da rede local, ela deve
s€r capaz de fornecer, no mínimo, 5A e paÍa uma
versão estéÍeo 104.
Na figura 2 damos uÍna sugestáo de circúto de
fonte paÍa uso doméstico. Observe que o caPacitor
eletroljtico deve ser o maior possível PaÍa elimitrar to-
das as ondulações que resultem em zìrmbido. Sua üen-
úo de trabalho deve ser de pelo rneuos 25 volts,
FGURA 2
O trim-pot P2 serve para ajustar a corrente de re-
pouso que deve ser mÍrima na ausência de sinal,
Os circútos integrados tendem a se aquecer bas-
tante em furrcionarnento, por isso deveÍâo seÍ monta-
dos em radiadores de calor.
Cada dissipador deve ter pelo menos 50cm', o que
significa aproxiÍnadamgntc 5 x 10cm. Recomenda-sg o
uso de alumínio ou outro ÍÍretal na coÌ pÌeta, já que os
corpos negros têm ÍIaioÌ facüdade na emissão de ca-
lor.
Na montagem fnal é até çonvçniente que çsies
dissipadores com os integrados fiqueE do lado exter-
no da caixa, para fasilitar sua ventilação.
MONTAGEM
Na figura 3 temos o diagrama completo dê um ca-
nal ampliÍicador, ou seja, um módúo. Na versáo es-
tereofônica devem ser montadas duas unidades seme-
lhantes a esta e o potenciômetro de entrada deve ser
duplo e do tipo logarítnico.
Um segundo pote!çiômetro de equiÍbrio deve ser
acrescentado, o que l)ode qorEatDente seÍ utilizado
no çiÍcúto pré-amplificador.
A placa de circúto impÍesso é mostrada ua fig. 4.
Os capacitores eletÍolíticos d€vem teÍ temões de
trabalho de l6V pelo menos e os demais podcm ser
cerâmicos, poliéster ou outro tipo não polarizado, Os
resistoÍes sáo todos de 1/4\V ou 1/8W com qualquer
tolerâncira.
A caixa metáica que aloja o aparelho fard contato
com o chassi, servindo pois de alimeDtação negativa
ou OV, e a conexão das malhas a esta caixa já signiÍi-
cará uma excelente blindagem.
As trilhas que conduzem a corrçnte principal de
alimentação e terra, além do sinal paÍa o alto-falante,
devem ter p€lo menos 4mm de largura em Yista da in-
tensidade da corrente que devem conduziÍ.
É importante que os fios de entrada de sinal sejam
blindados. Em especial o fio que vai do poienciômetro
de volume à placa e o fio do potenciômetro de volume
ao jaque de entrada, que ostão sujeitos a captação de
zumbidos ou ruídos.
PROVA E USO
CoÍno fonte de sinal voçê pode usar sçu toca-dis-
cos, tapg-deck ou mesmo urn rádio comurn.
No caso de exçitação por apaÍelhos que já Possuem
etapas amplificadoras de potência, é PÍeciso ligar uma
carga artificial que consiste num resistor de 47 ohms x
5 watts, conforme mostÍa a figura 5.
Isto é válido para o çaso de pcquenos gÍaYadoÍes,
walkman, riídios ou toca-fitas de carro.
ELETRÔNICA TOTAL N9 1/ ' I988 11
Ìev
FIGURA 4
LISTA DE MATERIAL
Cl-l, Cl-2 - TDA2002 com radiâdor de calor *
circuitos integÍados
Pl - 'Ì00k - potenciômetro logaíítmico
P2-100k-tr im-pot
FTE - alto-falante ou caixa ile 4 ohms
C1, C8 - lOpF x 16V - capacitoÍes eletrolÍticos
C2, C5, Ci - 220p"F x 16V - capacitores eletro-
líticos
C3, C4, C6 - 100nF - capacitores cerâmicos ou
de poliéster
R1, R3, R4, R6 - 2,2 ohms x 1/4W - resistores
(vermelho, vermelho, dourado)
R2 - 100 ohms x 1/8W - resistor (marrom,
preto, marrom)
R5 - 220 ohms x 1/8W - resistor (vermelho.
vermelho, marrom)
R7 - lM x l/8W - resistor (marrom, preto,
verdel
Diversos: placa de circuito impresso, mateÍial
para fonte de alimentação, fìos etc,
S€m este resistor podem ocorÍer forúes distorçôes
na ÍepÍodução,
Ajusta-se o volume do aparelho excitador num
ponto em que a excitação ocorra sem distorçâo.
Para outros tipos de fontes de sinal será interes-
saÍÌüe dotar o aparelho de recursos adicionais como
por exemplo um controle de tomlidade, um pré-am-
plificador ou mesmo um mixer.
O circúto escolhido para olÉÍar com este sistema
deve tet preferivelÍnonte a mesma tensão de alimenta-
ção. O alto-falanúe ideal para o sisteÍna deve ter po-
tência a partir de 20 watts e ser de boa quúdade. Se
usa( twe€teÍ para os agudos, yeja se ele precisa de ca-
pacitor de filtÍo ou se já o possui intemamente.
Caixas de 2 ou 3 alto-falantes e 4 ohms de imoe-
dância, com divisores internos e potência de pelo me-
nos 20 watts podem seÍ usadas.
O amplificadoÍ tamMm admite caixas ou alto-fa-
lantes de 8 ohms, mas sua potência máxima ficaÍá
selsivelrnentç reduzida.
No caÍÍo, pode ser manúdo o alto-falanüe normal
ligado à saída do rádio e acresceulados os alto-falantes
ligados a este módulo.
+
saío^ 
^
iÁoto, Toca-FrrÂs, T
AüPLIFICAOOS è
EÌC,
9AÍOA 9
T+
, t ' í - - .
1
+ 12v
óouLo
2
t
\
t
-" ' *ao 
FÌE , iÁ ExrsÌEít ÌE lopcÌor{aLl
FÍE OU
FïE ou "t U:- ,oocatxa I MOOULO
4Jt I
Lroaçio oE co rRoLE
DE VOLUIE
AO FÌE JA EXISÌENÌE IOPCIOIIALI
--
!
EI.EÌRONICA TOTÂL N9 1/1988.
Controle eletrônico Para
ferramentas
IJm controlz de velocida& paraferramentas doitéstic.ts e ,nesno aÌ8.a6 eletrodontésticos pode ser muiu íoil.
Morúc esta unidade e conftolc 4 velocídade ou potência de:
a Furadeiras euÍicas
a Sefias tìco-tico
a P ulverizadores de tinta
a Ventil4dores ou pequenìcs rtt )tores monofúsicos universais
a LLÍ4deiftts etc.
Sinpt 
" 
de ,r-rrtar, poàe controlar potências (le aíé 40O watts na rede de I lqV e 8OO wa* na rede & 220V.
Newton C, BraPa
Um controle de velocidade para motores universais
pode ter inúmeras utilidades na oficina de hobby, e sua
montagem, para quem nâo sabe, é muito simpìes, pois
poucos componentes são usados.^ O que pìopomos é um controle universal simples
que pode variar de O a SMo a potência de qualquer
motoÍ de pequeno elehodoméstico, com inúmeras
Dossibüdades práticas como:' 
- encontrar a velocidade ideal pâra a reaÌização de
um furo em material que não apresenta muita resistên-
çia, evitando assim rachaduras, o aparecimento de re-
baÍbas ou outros problgmas;
- utilizar a lixadeira com a velocidade çerta para
cada tipo de ffabalho, evitando assim irregularidades
ou ouÍos uobleÍnas;
- dosai a quantidade certa de líqúdo ou tinta bor-
rifado conforme o tÍabalho a ser realizado, obtendo-se
com isso mglhor acabamento;
- fazçr o corte certo conÌ sua serÍa tico_tico.
conforme a natureza da peça cortada, evitando assim
rachaduras, Íebarbas ou outms imperfeições que pre-
iudicam o trabalho.
- É claro que, se o leitor úo quiser tsr o controle na
faixa indicacla de potências, basta acionar uma chave e
a ferÍamenta lecebe toda a potência disponível, sem
passar pelo controle.
COMO FUNCIONA
O que temos é um controle de potência utilizando
um diodo controlads de silíciq (SCR) pala coÌrente de
4A tipo TICI06 da Texas como base do projeto.
O SCR é um comutador de ação muito rápida que
Dode "coÍaÍ" os semiciclos da tensáo de alimentação
na proporção que desejaÍDos, para ter sobre a caÍga a
poÉncia deseiada. O çone é feilo simplesmente retar-
ilando-se o instanre de disparo em cada semiciclo
Se dispararmos o SCR no início do semiçiclo, com
um tempo dc retardo tl, conforme mostra a frguraI'
praticarnente todo o semiciclo passa, chegando ao çir-
èúto de carga (c), Temos então um regLtre de maior
potência para a ferraoenta alimentada'
ELETRôNrcA TorAL Ne t/t984
FIGURA Í - Fomas de ondâ no SCR, na rode de ali-
mentação e no ciÍcuib confolado. ObseNe qu€ o SCB
ú pode atuar sobro os s€mbiclos poeiüvos da alimenb-
çã0,
19
Se, poÍ outro lado, dispararÍnos no finâl do semici
clo, com um tempo de retardo t2, conforme mostra a
mesma Íigur4 apeuas uEa p€quena parc€la do semici-
clo passa, chegatrdo ao circúto de carga (b) que passa
a operaÍ num regme dÊ baixa potêncra.
ContÍolando o tempo de retaÍdo para o disparo em
cada semiciclo, podemos ter a potência desejada na
carga.
E claro que é preciso levar em consideraçáo que os
SCRs são comutadores uniLaterais, deixando a cor-
Íente circulaÍ num único sentido, o que uos leva a
apenas a faixa de 0 a 50o,ó.
O control€ de tempo, no caso o Íetardo do disparo,
é feito por um circúto RC na comporta do SCR. Com
o potenciôÍìetÍo na posição de mínima resis€ncia, a
carga do capacitor é râpídz e ele chega no início do
semiciclo à tensão neressária ao disparo do SCR, Te-
mos então a mãxiÍna potência. Com o poúeDciômetÍo
na posição de máxima resistênçia, a caÍga é Ínais lenta
e o capacitor atinge a úensão de disparo do SCR no fi-
nal do semiciclo,
Com Ìtm potenciômetro de 470k e um çapacitor de
10OnF podenos teÍ, na rede de 110V, um contÍole de
pÍaticamente 0 a 50% da potência sobre a carga,
Um inteÍuptoÍ em paralelo com o SCR permite
@mutar o sistema para entregar a potência total no
çircuito de carga.
Como o SCR atua sobre o circuito de carga dire-
taÍÍÉnte, só podemos contÍolar cargas monofásicas
como por exemplo moúores udveÍsais, lâmpadas, çar-
gas fesisüvas etc.
E importante obseÍvar que a comutaçâo rápida do
SCR pode ser responsável pela produção de inteÌfe-
rências em údios e até mesmo televisores ligados na
rìresrìa rede ou colocados nas proximidades.
A interferência üa rede pode s€r eliminada ou re-
duzida a níveis acÊitáveis com a utilizaaão do filtro
que é mostrado na figura 2.
CONIROL€
FIGURA 2 - CiÍqrib de íiltro confa e6 hteíeréncias úa
reds, e sou aspecb rsal. Veja no texb pomenores de
construção das bobinas L'l e L2,
Este filtro é htorcalado entre a redc de alimentação
e a ferramenüi aliÍnentada ou mesÍno entÍe a rÊde e o
aparelho interferido. A bobila Ll e a bobim L2 são
formadas por 20 a 50 voltas de fio esmaltâdo ou mes-
mo fio comum 22 enroladas oum bastâo de ferrite de
5cm ou mais, O tarnanho do bastão deve ser de acoÍdo
com a quantidade de espiÍas enroladas, Dão sendo crí-
trco.
Os capacitores deste lilto devem s€r de poliéster
ou úÌesmo óleo, mas com tensâo de trabalho de pelo
menos 450 volts. Será interessante montar este filtro
numa caixinha de metal, que tamb&n servirá de blin-
dagem, eütando assim a irradiaçáo de sinais intprfe-
rentes.
MONTAGEM
Começamos por dar o diagrama completo do con-
trole na figuÍa 3.
Na figura 4 damos a placa de circúto impresso
para o circúto, Írìas çoÍrÌo o aparçlho é bastantÊ sim-
FIGURA 3
LISTA DE MATERIAL
SCR - TlC106 - diodo controlado de silício
parc220v (1 10V) ou zt00V {220V1
D] - 1N4002 ou eouivalente - diodo retifìca-
ooÍ
R1, R2 - 10k x 1/2W (5 ou 10'Á) - ÍesistoÍes
(marrom, preto, laranja)
P1 - 470k - potenciômetro com ou sem chave
Cl - 100nF - capacitor de poliésier ou cerâmi-
co oara 100v
F1 - fusível oara 5A
X1 - tomada de força
Diversos: cabo de alimentação, caixa para
montagem, ponte de terminais, Íios, solda,
Íadiador de calor para o SCB, suporte para
o fusivel etc.
,20 ELETRONICA TOTAL NE,'1lt988
r" al
L-j')t t
looa,a g 
ol
' - v l
, . tLJlJ. ,
FIGURA 4
potência pode ser necessário auÍn€ntaÍ o vaÌor de Pl
paÍa lM. Experimente,
O diodo Dl pode seÍ o 1N4002 ou qualqueÍ e4ú-
valente de maior tensão como o 1N4004, 8y127 ou
mesmo lN40O7.
O fusível de pÍoteção evitâ que ProbleÍnas venham
a ocorÌer com o aparelho ou rede em caso dg curto-
circuito na ferramenta ou carga.
PROVA E USO
Para provar é só ligar o plugue do controle na to-
mada de energia e lla tomada Xl qualquer eletrodo-
méstico ou ferraÍnenta que ú9úa motor univçrsal
Para a prova, até mesmo uma lânpada comum de 25 a
100 watts s€rve.
Acionando o aparelho em prova, se seu funciona-
mento for em veloçidade máxima, verilìque se a chavc
Sl está acionada. Se esüver, desligue-a. Atug entâo
sobÍe Pl e veja s€ o controle se faz na faixa des€jada.
Veja que, o controle por fase como indicado, per-
mite que pequenos motores náo porçam o toÍque nas
baixas velocidades; o que não ocoÍre com controles
FIGUnA 5 - l.4onlagem Íeila tomando por base umã ponte de lerminâis. Esta porÍe deve sêrfixada em base de mateÍial iso-
lante (madeira) e colocada numa caixa Íechada.
ples, sua montagem também pode ser feita numa barra
de terminais isolados, conforme mostra a figuÍa 5.
Obse.ve que o SCR deve ser dotado de um radia-
dor de ca.lor que consiste numa chapinha de metal em
forma de "U" parafusada no próprio corpo deste
comDonente.
Ào fxar a ponte numa base de madeira ou rnesrno
caixa, o radiador deve ser preso na mesma, paÌa etltar
que balance com o manuseio do aparelho.
O SCR usado pode ser o TIC106 para 20O volts se
sua rede for de 1l0V ou o TICI06 para 400V se sua
rede for de 220V.
Na rede de 22O\, paúa obter o codtrole totâ.I de
ELETRoNtcÁ TorAL Ne 1/1988
que simpÌesmente reduzem a tensão sobre a caÍga.
Se â faixa de velocidades não coÍresponder ao que
o leitor deseja, existem duas possibüdades de modifi-
cações: tÌoque Pl por um potencíômetro de 220k, ou
eÍrtão roque Cl por um capacitor de 22OnF. I
Conversor
tensão/freqtrência
Ei,s un projelo simples que pode senb de base para inúncros aparelhos tais como detecbres de nznÍiras, sensores
de umidade e vazanentos, sensores de temperatura etc. O sísterna converte urna tensão em unafreqüência que se
torna audível quando aplicada a um pequeno alto-f.tlante. O circuíto é alimenlado com pilhas comuns e tem
constoD de corrente bastante baixo-
Newton C . Brapo
Este sensível conversor tensâo/fÍeqúência ou coo-
versor analógico/digital converte uma tensão aplicada
à sua enÚada num sinal de freqüência proporcional:
quanto rrÌaior a tensão de enÍada, tanto mais agudo o
som que s€ obtém na saídal
A sensibilidade é enorme dé modo que, uma vez
b€m ajustado, tensões da ordem de milésimos de volts
podem ser detectadas com a produção de sons pertèi-
tamentg audívçis.
Dentre as possíveis aplicaçõgs inteÍessantes que
podemos citar para este conversor eslâo:
a) Pougrafo ou detector de mentiras: se uma p€ssoa
segurar os eletrodos que sâo ügados à entÌada do cir-
cuito pequenas variações da resistência de sua pele que
são provocadas pela mudança de estado nervoso de
uma pessoa, quando ela mente, podem ser acusadas
pela emissão ou variação do som do alto-falante. É o
mesmo princípio dos aparelhos usados p€la polícia,
com diferença que, em lugar de ter som, observa-ôe o
movimento de uma agulha.
b) Atividade elétrica em serçs vivos: com a ügação
de eletÍodos em plantas, a atividade das çélulas, que é
acompaúada da produção de uma p€quena tensão,
provoca a emissão ou variação dos sons deste apare-
lho. Experiências interessantss podem ser feitas com o
chamado efeito BacksteÍ (figura l).
OE |EÌAL OE f.i a
c) SensoÍ de variação de içmporatura ou umidade:
uma vez ajustado paÌa não emitir som com certa tem-
peratura ou gÍau de umidade, a variação destas gran-
dezas provocaÍá o disparo do cirçúto, que emitirá um
sinal de aleÍta.
O aparelho possui uma saída de sinal qìre pode ser
usada para excitar um ampliÍicador externo de maioÍ
potência.
22
COMO FUNCIONA
A base do cúcuito é um tÍansistor unUunção que
funciona como oscilador de rglaxação. Neste çircúto a
freqüência do sinal produzido depende tanto de Cl
conro da Íesistência entre emissor e coletor deQl so-
mada a R5, por onde o capacitoÍ se carrega.
Com Ql apresentando uma Íesistência múta alta,
rìão oçore a oscilação ou ela é de freqúência extre-
mamente baixa. A medida que a resistêrÌcia diminui
a freqüência aumenta.A resistência que Q1 apÍesenta depende da polari-
zação de sua base que é dada tanto pelo potenciôrÌÌetÍo
P1 em conjunto com R4, Rl e R2 como dos elementos
exteÍnos ügados às ontradas 1, 2 e 3.
Podemos através d€ P1 ajustar o ciÍcuito para não
oscilar ou oscilar com freqüência desejada a partir de
uma ceÍta resistência de entÍada, e a freqüênçia pas-
sará a depeÍder do sinal externo.
A saída de sinal d€ áudio é feìta \a base B1 do
transistor unijunção tendo uma pequena amplificaçáo
dada pelo transisto! Q3. Com uma alimentação de 6V
obtemos bom volumo no alto-falante.
A chave colocada junto à saída (S2) serve para
desviaÌ o sinal para um amplificadoÍ extemo caso as-
sim o leitor deseje.
MONTAGEM
Na figura 2 temos o diagrama completo do apaÍe-
lho.
A hgura 3 mostla a placa de cücúto impresso su-
gerida para a montagem.
Os resistores usados podçm ser todos de 1/8 ou
1/4rü com qualquer tolerância e os capacitores podem
ser de qualquer úpo, já que o circúto não é crítico.
O transistor unijunçâo só pode ser o 2N2646 e para
Ql podemos empregar qualquer NPN de uso geral.
Para Q3 devemos utilizar o TIP31 com Ìrm pequeno
radiador de caloÍ, já que ele tende se aquecer. Este ra-
diador, com pelo menos 3 x 3cm, admiüË a aliEentação
de até 9V para o aparelho, caso em que terernos volu-
me de som ÌnaioÍ na saÍda.
ELEÍRôNIcA TorAL Ns r/1998
oì
ãc544
aTnF
ì
2
3
FIGURA 2
LISTA DE MATERIAL
01 - 8C548 ou equivalenle - transistor NPN
02 - 2N2646 - transistor unijunção
Q3 - TlP31 ou equivalente - t ransistor de
potência
FTE - al to- fa lanre de 4 ou B ohms
S1 - ìnterruptor sim ples
S2- chave de 1 pólo x 2 posiçóes
81 - 6V - 4 pi lhas pequenas
P1 - 1M - potenciômetro
J1 - jaque (saída)
R1, R2 - 10k x 1/8W - resistores (marrom.
preto. laranja)
R3, R4 - 100k x 1/8W - resistores (marrom,
preto, amarelo,
R5, R8 - ' lk x 1l8w - resistores {marrom,
preto, vermelhoi
R6 - 470 ohms x 1/8W - resistores {amarelo,
violeta. marrom)
R7 - 100 ohms x 1/8W - resistor (marrom,
preto, marrom)
C1 - 47nF - capacitor cerâmico
C2, C3 - 100nF - capacitores cerâmicos ou de
poliéster
Diversos: placa de circuito impresso. caixa
pâra montagem, botão para o potenciômetro,
pinos e bornes banana, supoÍte para 4 pilhas
pequenas, f ios, solda etc.
PaÌa experimeltos mais críticos tals como na ver-
são de polígrafo ou efeito Backster, a utilüação de
fonte pode introduzú instabüdades e roncos. não sen-
do portanto recomendada,
O alto-falante pode ser qualquer um de 4 ou 8
ohms com tamanho que permita sua iÍlsta.lação na cai-
xa escolhida.
Na parte externa da caixa temos como controles
E LÊTRÔNICA TOïAL N9 1/198S
apenas Pl e as chaves (S I e S2), Para entrada dos si-
nais usamos bornes úpo banana ou de outro tipo.
PROVA E USO
Para provar o aparelho basta colocar 52 na posição
que ativa o aÌto-falante int€mo e acionar Sl.
Dependendo da posição de Pl, deve haver emisúo
oa
TIP3I
í ' . )E ?nac{6
\!-/ vrsÌo Poi
Br aar xo
FIGURA 3
c
B
de som. \/ariando Pl deve l'raveÍ mudança dc lreqüôn-
cia até o ponto em quc, tornando-se bcnÌ gr!Ìvc, o sorl
pára.
Neste ponto, segu.ando dois tìos lìgados aos ternri-
nais 1 e 2 deve haver cnÌissão de sonÌ.
A Ìigação de sensores de umidade (duas teÌas sc-
patadas por um peclaço de Ìecido), de tcnÌperatura
(termistor) ou luz (LDR) deve scr lèjta entre os pon
tos 1 e 2 e o ajuste do ponto de funcionamento enr Pl.
Para usar como polígrafo (detector de nìentiras)
use como eletrodos duas pilhas raspades (gastas) con-
forme mostra a llgura 4, as quais deveÌlì ser' scguras
tìrmerÌren te pelo interrogado.
Um aspecto importante do interrogatório é quc o
interrogado deve estar convencrdo dc que o apareÌho é
infalível, pois assin psicologicamente cle terí proble
m:ìs em m.úrter Íirmes as mãos quando lbr feita uma
pergunta embaraçosa e cle desejaÌ mentirl
Ajuste então Pl para náo haver emissiro dc sonr
e ioterrogue a pessoa. Eventìiais vaiações da resistên-
cia que podem indicar uma nÌcntira si-io indicadas pela
emissão de som do dto-falante.
Na utilização com plaÌrtas o elelrodo devc iìcar
entÌe tblhas, e não deve estar apertado para não ma-
chucar o vegetal. De tempos cn] tempos n'Ìudc dc posi-
ção os sensores e escoÌha unìa planta com lìlhas
grossas e camudas para ter maior éxito.
PILHAS GÀ5Í45 COM A Ì NÌÂ RÁ5PAOA
SEGURAR AS PILNAS AEíú FORÌE
FIGURA 4
O EI'EITO BACKSTER
Em 1966, CÌcve Backstcr, unr opcrador dc
polígrafos da polícia dc Nova York tevc a idóia
dc Ì isar o seu aparclho a unÌa planta. A desco-
berta quc se seguiu foi notível: a pÌantü uprcscn-
tava reações nuito senìclhalÌlcs iìs qÌe eriìnì obll-
das conì pessoas c outros sercs superiorcs, údi-
cândo náo só a cxistência dc urn sistÈnìa scnsorial
avançado nos vegetr is corl ì() tambénì a cxistên,i ia
de capircidades ainda desconhecidrs, qüe envoì-
viam até nìosmo ciências paranormais.
O resultado das reveÌaça)es de Backster as-
sombturarì o nìundo, e em nuitos locais lbram
r(Ji jzrdos \ istos pro!rdÌDa5 dc cxpcr i in. i . r . pr , '
curando saber uÌÌì pouco nriús das reações elétri-
cas" das plantâs e até hoje os resuÌtados dcstas
pesquisas ainda são contro!crtidos.
As pesquisas descnvolvìanr-sc basicì)ncnte
com a l igaçáo de eÌetÍodos ras loÌhirs das plantas.
obtendo-se tensões que eram registradas ( lurantc
hngos pcríodos c sob as condiçõcs mds diversas
para posterior aniíÌise. Unì dos eleitos dns rc-ações
das pÌantas denìonstrados fubl icanlentc rnvoivir l
justa|ìente um conversor tcnsão/lreqriòncix. I- i-
gado à foÌha de uma pÌarta, cstc aparcih(ì tft(lurÌil
as rcaçóes da pÌanta enì sinais de Íu!!Ìo que clcpoir
de ampli l icados, podieun ser ouvidos nLlrÌ l aìto'
faÌante.
ConÌ a aproximação de objctos. toclLìc, c(Jn
tato conl a água a planta 'mudar,a" dc colìÌl)or-
tanento, cmitindo sons quc rnuitos ató tent{riilÌ
âssociar a "gritos".
Para os que se iítcrcssarcsr nìals \obre este
lacinante assunto, sugerimos a leitura (ìo Ìivro r\
Vida Secreta das PÌantas", dc Pctcr ' l ìnìrÌ)kins e
Christophcr Bird. quc é edi lado pcÌo Círcuìo clo
Livro.
I
D0AçA0 DE REVTSTAS
O Lions Clube de Cuarulhos Sul doou à Co-
missão íle Culturo do Câmaru Ìllunicipal de Gua-
rulhos /SP) ey(mfldrcs Jrt rcrìsrt l-.tyeri 'rta' ,
Brincadeiras com Eletrônica Junior (que oeont é
Eletrôníca Totdl) para disíribuiç.1o às l)ìblioíadts
de escolas do tuunicípio, procuratklo assun tttcen-
tivar o aprendizado le ciêntias pelos jot'ctts c t-
quela cidade.
O Lions Cfubc, assit como outì'os clubes le
serríço e o própria Corníssiio de Cultura du Cit
mara MunícipaÌ, tambéììt itte rir'am d realí:a\'ato
de ere tos cienlílìcos, taÌs conufeíras ale (iênciíts,
exposíções c con(ursos de trubalhos-
Na.foto, Newton C. Bragd, dírctor tl.llico tltts
revístas "Eletrônicu Toíal' e "Sabcr Eletrôni(u',
faz a enÍrega oo presidente.l.t CotÌtisstio.le Cul-
tura, Vereaalor Puulo Roberto Cecllüt.tto.
ELETRONICA ÌOTAL N9 1/ ]988
Bomba d'água automática
Você tem problemas com enchentes? Precisa vigiar cotr'stanlenente uh rese-rvatório de água 
para que elg nõo
t áiriolá"2 Co* o aitpositivo descrito neste artiSo' pode-se aciotrttr wra bomba de água ^utorttaticanen'e''qrí"ao 
i ni*t a"nr^;"odo for Ltingi.lo, ou \inda tocar um alarnv Simplzs dz nonat suo opet^ção 
é n ito
iegura pelo fam do sensor estar completanznte isolado da rcde de energia'
Newon C. Brapa
Em determinadas épocas do ano, as chuvas são
mais violentas, quando residências e até mesmo locú-
dades int€tas estâo sujèitas a uma subida inesperada
do nível das águas.
Isso pode ocorrer em residências que, por sua Ìoca-
lização, funcionarn como "tanques" e têm de contar
cori o reço."o do escoamento da água por meios arti-
ficiais
A aplicação mais imediata que damos para este dls-
Dositivo é justamente no escoamento automático da
àgua que sá acumula em determinado local, acionando
uma bomba paÍa isso (e um alarme sonoro).
É chro que o disposiüvo também pode ser usado
em outros casos em quc o nível de água tenha de ser
controlado, como por exemplo num reservatório.
Com a troca da ligação do sensor podemoster uma
op€ração "ao contráÍio" com o acionamento da bomba
quando o nível cair abaixo de ceÌto valor. Isso pode
ier interessante em residências ou locais que contam
somente com água de poço.
Uma caracteística impo.tante deste pÌoJeto, res-
saltada na intÌoduçáo, é o isolamento do circuito sen-
sor do circúto de acionamento. O circuito sensor
opera com baixa teÍlsão, isolado por transformador,
sendo portanto absolutamente à prova de choques.
Isso permite que ele fique, sem problemas, em contato
com a água.
COMO FUNCIONA
O componente básico do circuito é um triac cuja
capacidade de corÍente dependerá da potência do
móto. qr,e d€ve ser controlado. Triacs de 6 e 8A são
çomuns no mercado a preços bastante atrativos, per-
mitindo o controle de potências de 660 ou 880 watts
na rede de 110V ou o dobro em 220V, o que coÍes-
ponde a uma faixa de aProximadarÍIente lHP até 2HP
de Dotência.^O 
triac é um dispositivo semicondutoÍ que conduz
a corÍente çm ambqs os sentidos quando um sinal de
controle de pequçna intensidade é aplicado em sua
comporta.
O sinal{e controle, no nosso caso, pode ter uma
Dequena intensidade. vindo de um cúcuilo transistori-
zad-o que opera com baixa tênsão. Podemos com bai-
xas lcnsõ€s çontrolar correntes iatensas num circúto
alimentado pela rede.
ELETRÕNtcA TorAL Ne 1/r9e8
O circúto de controle é formado por um oscilador
que é disparado pelo sensoÍ de água. O oscilador leva
um transistor unijìnção, em que a velocidade de carga
do capacitor determina a sua freqüència.
Um transistor, Ql, faz a carga do capacitor em
funçáo da corrente que circula pelo elemento sensor.
Assim, quando na ausência de água, a resistência
entre o coletor e a base do transistor é muito elevada,
não hrí circulação de coúente. Não há, conseqiÈnte-
mente, çorrcnte entre o emissor e o coÌetor do tran_
sistor, não havendo corrente para a Çalga do capaci-
tor. O oscilador não funciona, nestas condiçôçs.
Quando a água atinge o úvel do sensor, ao seu
contato, a Ìesistência baixa sensivelÌnent9, obtendo-se
com isso a cfuculaçáo de uma corrente para a carga e
descaÌga do capacitor, e a conseqüência é a operação
do oscilador.
Tanto o transistor amplifltcador do sensor como o
uniiuncão são alimentados por uma baixa tensão con-
únúa que g disponível de um transÍoÍnador e diodos
retihcâdores. Ëste lransÍormador isola o circúto de
pulsos da rede, garantindo a segurança.
A própria apücação dos impulsos de disparo ao
triac é feita com a ajuda de um segundo transforÍìa-
dor, com núcleo de ferrite que também o isoÌa com-
pletamente.
MONTAGEM
Na figun I temos o cirçúto completo proPosto.
Sua rea.lização numa placa de circuito impresso é
ÍrostÉda na figura 2.
São os segúnles os principais cuidados que devem
ser tomados com a montagem e obtsnçâo dos comPo-
nentes:
a) O triac pode ser de qualquer tipo de média po-
tência, sem diac, para corÍentes entre 4 e 8A, confor-
me a potência do motor da bomba de água q99 E
oreúenãe acionar. A tensâo do triac deve ser de 20OV
se a rede for de l10V e de 40OV se a rede for de
220V.
Recomendamos em esPecial os tiPos TIC2I6 ou
TIC226 qre devem ser dotados de um bom radiador
de calor. Na soldagem deste componente, observe sua
posição.
b) O transistor Ql é de uso geral PNP sendo suç-
FIGURA 1
LISTA DE MATERIAL
ïRlACl - triac para 200 ou 400V de 4 a BA _
TlC216 ou TlC226
01 - 8C557 ou equivalente - transistor pNp
de si l ic io
02 - 2N2646 - transistor unÌjunçáo
D1, D2 - I N4002 - Ciodos de sitício
C1 - 22OpF x 25y - capacitor eletrolít ico
C2 - 15nF - capaci tor cerâmico ou de pol iés_
ter
C3 - 100nF - capacitor ceÍâmico
P1 - t r im-pot ou potenciômetro de lOOk
T1 - transformador com primário {je acordo
com a rede local e secundário de 9+9V de 100
a 500m4
T2 - tÍansformador de pulsos - ver texto (po_
de ser ut i l izado um transÍormador de pulso já
pronto - THORNTON)
R1 - 5k6 x 1/8W - resistor (verde. azul, ver-
melho)
R2 - 22k x 1/8W - resistor (vermerno, verme-
lho. laranja)
R3 - 220k x 1/8W - resistor (vermerno, ver-
melho, amarelo)
R4 - 120R x 1/8W - resistor (marrom, verme-
lho, marrom)
R5 - 100R x 1/BW - resistor imarrom, prero,
marrom)
Fl - Íusível- ver texto
Diversos: placa de circujto impresso, caoo oe
al imentação, caixa para montagem, suporte
para fusível, radiador de calor para o triac,
bastão de ferrite para T2, Í io esmaltado 28,
fios, solda etc.
b.
ÊLETRONICA ÌOTAL N9 1/1988
rido o BC557 ou equivalentes como o 8C558 ou
mesmo 8C307. Obsêrve sua Posição.
c) Pam Q2 usamos um unijunção 2N2646 e sua
posição de montagem é dada em função do ressalto no
invólucro.
d) Os diodos Dl e D2 sáo de siÏcio a parür do
lN40O2. Observe sua posição na soldagem.
e) Tl é um transformador cujo primiário é de acor-
clo com a rede loÇal ou seja, ll0V ou 220V e seu se-
cundário é de 9+9v com coÍente entre l0omA e
500m4.
f) O tÌansfomador T2 deve ser feito pelo próprio
montadoÍ, usando um bastão de ferrite de 3 a 5cm de
comprimento e aproximadamente lcm de diâmetro'
EnróÌe para o primário de 25 a J0 voltas de fio es-
maltado 28 e iobre este enrolarnento mais 25 a 30
voltas do mesmo Íìo, colocando entre eles, para isola-
mento. uma capa de material isolante como fìta iso-
lante, irta crepe ou mesmo papel impermeável (fig. 3)
25+25
"-*'-Emilflfffil,ÌF,3lt"
1 \ 2-
,1, .)-r
secuNDARro F|GURA 3
Na ligaçâo deste transiblmador úspe muito bem as
Dontas dos fios dos enrolamentos.
et O único capacitor elelroütico pode teÍ valores
entie 220uF e I 000r-r, F e tensoes de tÍabâlho entre
l6V e 50V, devendo ser observada sua polaridade na
ligação.
h) Os demais capacitores podem ser cerâmicos ou
de Doliéster e seus valores não são críticos. Para C3
a tensão de trabalho deve ser superior a 250V.
i) Os resistores são todos de l/8W ou 1/4W e o
potenciômetro P1 de s€nsibiüdadô pode ter vâÌores
entre look e 220k. Náo se recolrenda agregar chave
para ligar tanbém a bomba ncste componente, em
vista da corrente elevada.
t O fusível Fl depende da potência do motor usa-
do. PaÌa cada 100W use um fusível de 24. Um motor
de ll2CY usa um iusível de aproximadamente 8A na
rede de l10V e metade na rede de 220V.
- Ì !ç, lo -
k) O sensor deve também ser montado Pelo leitor,
conforme mostra a figura 4.
Para a ügação do sensor e dz carga são usadas
pontes de terminais com parafusos.
VAR€TAS OE COAFÉ
FIGURA 4
PROVA E USO
Para prova, o teste pode s€r feito com uma lâmpa-
da comum de 100W na saída no lugar do motor'
Use um copo com água para verificar a atuação do
sensor e fazer o seu aJuste.
Ligando o ciÌcuito com o sensorjunto ao copo d'á-
gua e tendo a Ìâmpada como carga, a mesma lruclal-
mente deve permaÌnecer apagaoa
Colocando o eletrodo em contato com a âgua do
coDo. imediatamente a lâmpada deve acender. Molhe
toaahlente os eletrotos, introduzindo-os no copo e
aiuste Pl para que o brilho da lâmpada seja máximo'
Èsra é a posiçzro de funcionamento ideal. Fora da água
o eletrodo rlevc manler a tâmpada apagada'
Comorovado o funcionanìento é só fazer a instala-
ção. Usé Íìos grossos paÍa a alimentação do motoÍ'
Ot's.i Para a ação inversa, isto é, Iigar quando o
nível dç áÊua abaixa, curto-circuite A e B, troque Rl
oor um pciter,ciôntetro Ce lOk em série com unÌ Íesis-
ior oe 2Ìz e elimine Pl, colocarÌdo em seu lugar um
iesistor de 5k6 en1 série com o sensor. 
'
Lrfr{PEZA DE PLACAS E PEçAS
O cobre, como qualquer m.tal, pode oÍí.lar'se
etn contato com o ar, ou se.ia, "enferruja" .
Quando isso ocorte, e o metal muala de colo-
raçõo peLl íonÌWão de uma capa de óxido, 4
solda tomo-ie nuito dificil de "pegar' , difculÍ.ttt'
do o trabalhlt dos fiantadotes
No caso das placas de cir(uilo impresso a
oxìdacao caraclerìza'se por um escurecimento do
melal, oconendo o ,rvsr'rlo com aJ ponles de ler-
nino.is. Par{r os conponentes, íJ fonnação íle urrtt
esDécìe de Doeìra escura nos termhais é indicati-
,,á ae oxtríaçao e porÍanto de probleÌnas com 4
saklaPem.
Si ,,,ocë tatar que tui difcudade na sol'Jagem
de placas, componentes ou pontes, use uma li,'a
ooìo ,"*u", o ó.xitlo Até nesmoa limpeza com
'uttu palhínha de aço aiuda.a renwver a capa de
óíido,.faciliÍando muito 4 sol'.logem-
ELETRONICA TOTAL NP 1/1988
21
Fonte fixa de
12/12,6/13,2V x l0Ã
Você já podc ouvir o toca'ftas do seu caÌro, o.u ligqr ,teu amplifcador de I2V etn tnsa, ou ainda utilizar seu
tr#::!f;ffi:,#Iï':á',ã#;i:,tri: ã rede toca't' ôoi ""' pàt"n" Tonte' os probtcnas ìì coÃuoto
_ Transc€ptorcs de VHF e l l metros, amplificadores
de caÌro e toca-fitas potentes eKigem correntes eleva_
das quando ügados a fonte de 12 volts. Em alzuns
casos, a corrente de operação pode chegar aos lo-am_
pérçs, o que mviabilta o uso de fontes comuns ou
eliminadores de pilhas convencionars.
_ O que propomos neste artigo é uma excelenle fonte
d_e l2 a 13,2V que pode fomecer correntes de até mais
de lOA, servindo pois pam a a.limentação de rodos os
equparnentos descritos na inlroducão.
Juntando à fonte adaptadores dcauas acúshcas, ou
outtos ststgmas conforme o caso, como antena para os
tÍansceptorcs, seu uso doméstico deixará de ser pro_
bleÍDa.
O uso de um integrado de precisão como referéncia
de lensão toma ainda esta fonte extreÍÍramente estável
e^segura para a opeÍação de qualquer equipamento der2v.
COMO FUNCIONA
O circúto de entrada consta de um transformador
que abaixa a teDsão da rede de lloV ou 220V para
uma tensão menor, entre 15 e 24V sob corrente de
l0A.
Existem transformadores que podem ser usados
com esta finalidade. mas em alguns casos o leitor não
úerá outra a.lternativa senão mandar enroiá_lo.
A tensão reduzida é então Íetificada por uma ponte
de diodos. Podem ser usados diodos 
-separadôs 
ou
ponües completas como as dadas na üsta ãe materia.Ì.
Como cada diodo só conduz duralte metade do cicìo
da alinrntação, sua espe€ificaçâo de coÍente deve ser
apenas um pouco maior que a metade do valoÌ máxi_
rno de saída. Diodos para 8A ou mais podem ser usa_
dos. Sua teÌNão inversa de pico (pIV) deve ser de pelo
rDenos loOV paÌa maioÌ s€gurança.
Logo após a retificação, temos a filtragem, que de_
ve seÍ excçlente para que nâo ocorram ruíilos.
, E 
prática. segu_ra usar l00OpF para cada arnpère
dê corlentc de saída com uma tensão desta ordem. Re_
comendamos então lO 00OpF que podem ser obtidos
lpj9Irm3dap!-tt" da ligação de dois capaci.ores de
4 700 p F x 25V ügados em para.lelo.
. Temos finalmente a etapa de r€gulagem: a referên_
cla de úensao é dada pelo ciÍcuito integrado 7gl2 que
scrá doÍado de um bom radiador de calor.
Ligando no terminal de referênçia deste intesrado
2A
diodos. podemos alterar ügeiÍamente a tensão de saí_
da. A chave 52 se encarreea disso.
Para cada diodo coloãado no circuito temos um
acréscimo de 0,6V, o que rìos leva a 13,2V que é
aproximadamente a tensâo que encontramos numa
Datella de cíuÍo.
O integrado 7812 só fornece corÌentes de até lA.
nìas este valoÌ é suficiente para excitar três transisto_
res 2N3055 Ìigados em paralelo.
Cada transistor pode entâo controlar 3,33 arnDères,
o que eslá bem dentro de sua capacidade, com-certa
rorga.
Veja que nos emissores dos transistores colocamos
resrstoÌes de 0,22 ohms. Sua finaüdade é distribuiÌ
rgualÍnente as correrìtes e[tre estes componentes, pois
as características deles náo 5âo exatamente iguais. Sem
os resistores há o perigo de um tÌansistor tãr de con_
ouar correnae mator que outro, sofrendo com isso
uma sobrecarga que o leva à queima
Na saída do circuito, além de um fusível adicional
de proteção de l5A, temos também um capacitor de
filtro e um resistor de carga. cuja finalitlade i manter a
tensão nos terminais, mesmo na ausência de um cir-
culto exteüìo.
MONTAGEM
O circúto completo da fonte é mostrado na fisuÌa
I e sua realização práüca em placa de cbcuito-im_
presso é dada na hgura 2.
Os transistores devem ser dotados de radiadores
de p€lo menos 50cm2 (5 x locm) com instalaçâo em
local'de boa venülação. O regulador de tensáoicl-1)
deverá, eyentuaÌmente, ser montado num pequeno
dissipador de calor.
- 
Paa { reúficaçáo podemos usar uma ponte Semi_
kron SKB 7/02 ou então diodos SK2 ou SK3 oara
2úV.
9 capalilo_r eletrolítico de filtragem de l0 000pFpode ser obtido com a ligação em paralelo de dois ele-
trolíticos de 4 70Ou. F x 25V ou 35v.
Os rcsistores R2, R3 e R4 são de fio com O,22
ohrns x 2. \tatts. Tendo dificuldade em obtê-los exis-
tem duas alternativas para se conseguir estes va.lores
de resistência:
- Ligação de dois resistores de O,47 ohms x I W em
DaÌaleìo.
ELETRONICA TOTAL N9 1/1988
FIGURA 1
D5
LISTA DE MATERIAL
Cl-l - 7812 - circuito integrado regulador de
tensão
01, 02, 03 - 2N3055 - t ransistores NPN de
potência
D1 a D4 - 50V x 8A (mín.) - d iodos ou ponte
retiÍ icadora. Ponte: SKB 7/02 ou diodos SK2
ou SK3 (Semikron)
NE-1 - lâmpada neon NE-2H ou equivalente
D5, D6 - 1N4002 ou equivalentes diodos de
silício
51 - ìnterruptoÍ s imples
52 - 1 pólo x 3 posiçóes - chave comutadora
rotativa
eletrolít ico - 25V para transformadores até
18V, e 35V para transformadores de 18 â 24V
C2 - l00pF x 16V - capacìtor eletíolít ico
F1 - fusível de 3A
F2 - Íusível de 154
R1 - 22ok x 1/8W - resistor (vermelho, ver-
melho, ama relo)
R2, R3, R4 - 0,22 ohms x 2W - resistores de
fio (ver texto)
R5 - 2k2 x ' l l2W - Íesistor (vermelho, veÍme-
lho, vermelho)
R6 - 100 ohms x 5 watts - resistor de fio
T1 - transformador com primário de acoÍdo Diversos: placa de circuito impresso, radia-
com a rede local e secundáÍio de 15 a 24 volts dores para os transistores e para o integrado,
x10ampères Íios, bornes, cabo de alimentação, suporte
Cl - 10 000pF x 25V (ver texto) - capaciÌor para os fusíveis etc.
- Lig ção de quatro resistores de I ohm x l\ü em
pamlelo.
A chave 52 seleciona a tensão de saída: na posição
A teremos 12V, na posição B teremos 12,6V e na po-
sição C. 13.2 voÌts.
O resistoÍ R6 deve ser de fio de 5 watts de dissipa-
ção.
Observamos que os fios de ligação que conduzem
as correntes principais devem sel todos grossos.
ELETRONICA TOTAL N9 1/I9B8
PROVÀ E USO
Para provar é só ügar algum aparelho de corrente
de consumo conhecida e verificar se a tensão so man-
tém. Um farol de automóvel consiste numa boa Prova.
Na ligação de apareÌhos de som' transceptores e to-
ca. fitasi preciso obsenar as polaridades dos Íios.
A lâmpada neon é oPtativa, servindo para indicar
que a fonte se eacontra ligada.
l l r
il
FIGURA 2
_:l
I
30 ETETBONICA TOTAL N9 1/1988
NEEMBOLSO POSTAL SABEN
ft--PACOTES 
DE COMPONENTEq 
ïì
PACOTE N9 í
SËMICONDUTORES
5 8C547 ou 8C548
5 EU55/OU t U55ó
2 8F494 ou 8F495
1TiP31
1 TlP32
1 2N3055
5 1N4004 ou 1N4007
51N4148
1 l \ ,4CR 106 ou TlC106-D
5 Leds vermêlhos
Preço:3,570,00
PACOTE N9 2- INTEGNAOOS
1 4017
3 555
2 741
1 7805
1 7A12
Preço:3,700,00
PACOTENe3-O|VERSOS
3 pontes de lêrminais (20termlnais)
2 polenclômelros de 100k
2 polonciómêtros dê í0k
'l potenciômelro de 1M
2lrim-pots do 100k
2 fim-pots de 47k
2tr im-pols de 1k
2trimmers (base de porcelana p/ F[r)
3 metros cabinlìo vemelho
3 metros cabinho preio
4 garasjacaré (2 verm,, 2 prelas)
4 plugs bananas (2verrn., 2 píêtos)
Preçor Cz$ 7.560,00
PACOÌË N9 4- BESISTOBES
200 resislores de 1/8W de valoíes
entíe 10 ohm$ e 2M2
Preço: Cz$ 2.130,00
PACOTE N9 5_ CAPACITORES
100 capâcitores cêrámicos e de po-
liéslêr dê valoÍes diversoê
Preço: Cz$ 3.060,00
PACOTË NS 6- CAPACITORES
70 capacitores eletrolíìicos de valores
oNersos
Preço: Cz$ 4.630,00
Ao fazer o pedjdo coloque somente o número do
PACOTE DE COIMPONÉNTES.
OBS.: NÁO VENDÉI\,'IOS COI\4PONENTES AVULSOS OU OUTROS OUE
NÃO CONSTAI\4 NO ANÚNCIO.
r.L ,t.t
cuRso DE BÂslc ìrsx -vol. I IOO DICAS PABA MSX
linguagem
de máquina
-Ërssr(
de À4áqulna Z-80.
meiro corso sislemálico para aquelês qu€ prcçoi Cz$2.7oo,oo
querem realmenle ãpíêndera Progranãí
Preço: CzS 1.930,00
Preço: CzS 2.730,00
colEÇÃo DE PRoGBAII|AS Msx vot. I
Oliveira el al. Uma colelânea de programas
pafa o u6uáno pÍncipalmenle em MSx. Jo-
Figuerêdo, l,laldonado e Fossêtto - Um llvrc Piâ.zzÌ, I\4aldonãdo. Olivelía ot al. Para qu€m gos, músicas, desenhos e aplacalivos úleis
pâra aqueles quo queren êxtíâir do MSXlu- quer conhecer todos os detalhès dâ máqlinâ: ãpreseftados de modo simples ê didátlco,
do o quê êle tem â oler€c€r. Ìodos os segre- como usaí os 32kb de RALl escondido pêla Todos os progrâmâslém Inslruçó€sde digilâ-
dos do fhmwârs do MSX são comenlâdôs ê FOM, como redelinir caracteres, como usar o çáo s umâ ânáll,ee d6lalhâdâ, explicando
Êxêmpliticados. Truquês ê mâcèl€s sobíê co- SOUNO, como lazer cópias dê têlâs gráficas praliÕanente linha po. linha o se! tunclonâ-
mo usar Llngljagên de Máquina do z-80 sáo na impÍessora, como ÍazeÍ cópias de llas. nento. Todos os progíamâs loíâm l€sladose
â(âuslivamonte ensìnados. Esta é mâls ìlmâ Ìodos os d€talhês da arquÌtelura do MSx. o tuncionarnl A manêiÍa majs lácil e dlv€dlda
obÍa. indisoensável na blbllotsca e na m€nie BIOS e as vaÍiáveis do sisiema comenladas e de enkar no naravilhoso mundo do micío
!m poderoso disãssenbl€r. MSx.do pfogrâmadoÍ MSxl
PRocFAfrÂÇÃo avaNçÁDA EM ìtsx APROFUNOANDO.SE IIO MSX
Náo estáo incluídas nos preços as despesas postais.
Pedidos pelo Reembolso Postal à Saber Publicidâde e Promoções Ltda.
Utilize a Solicitação de Compra da última página.
tr-Novos Lonçomentos em MSX------S|
LtNGUAcEt DE i,!ÁauNA tüsx
BASIC lúSX, re-
Preço: Cz$ 2.58s,00 Preço: Czg 2.590,00 Preçor Cz$ 2.030,00
E o'"r - qrr.-íc-
NBOLSO POSTAL SABER. REEMBOLSO Pt
1. Seqüencialde 4canais - à1- RtoÍica
(1200w por canal)
2. Seqüencialde 6canais- ã1 - Rtonica
(.|200W por canal)
3. Seqüêncialde 't0 canajs - ã1 - Bltnica
(1200Wporcanal)
4. Receptor de FM (ÊstéÍeo) Decodificâdo
Alimentação 9 a 12V - SirÍonia do 88 a 108MHz
5. Receptor do FM pré-calibrado (Mono)
Alimentação 9a 12V - Sintonia de 88 a 1o8ttHz
6. Amplificador 30W (lHF) Êslóroo
com controle de tonalidade
7. Amplifcâdor 15W (lHF) Mono
8. Amplificador 40W{lHF) Estéreo
9. AmpliÍcador 30W(lHD lllono
10. S@rpion - Supor microtansmissor FM
ullra-miniaturizado (sem as pilhas)
11. Condor- O microÍone FM sem Ílo de lapola -
pode ser usado tâmbém como sspião
'12. Falcon - MlcÍoÍansmissor FM
13. Sons Psicodólicos - Os lncííveis sons psicodélicgs e
ruÍdos esoaciais - Alimontacáo 12V
14, Anplifcador NK 9W (Mono)
15. DecodiÍcador Estéreo - TransÍoÍme seu !
êm sintcnizador osléreo
16. Ànplifoador auxiliar 3W- 6V
17. Pré-aÍnpliÍicador (Ìú.204)
Para Ínìcroíones, gravadoíes etc.
18, lúixsÍ Estéíeo (módulo)
3 enfadâs poÍcanal- 1 a,usie dê tom pol
(o mesmo do aíligo da Rev. Saber Életrón
19. Rádio Kit AM - Ckcuito didáücocom StraÌ
20. TV Jogo 4 - Kit parciâl
Contém: manual de inslÍuções, lransíoímr
de circuito mpíesso, circuito inlegrado e z
21. Furadoira Superddll com Íonte (brinde: ur
22. Laboratório para CircuiÌo lmpres,so
Contém: furadeira Superdnll 12V, canota
gtavadoí, cleaner, verniz, cortiadof, íégua
Íecipienle para banho e manual . . .
23, Bobtot - Faça lácil enrolamêntos do lÍanr
Contém clnlâdor de 4 dígitos . , . . . .
iioNTADO
Cz$ 20.340,00
Cz$ 25.050,00
Cz$ 39.600 00
Cz$ 6.915,00
Cz$ 5.450,00
Cz$ 9.800,00
Cz$ 4.260,00
Cz$ 5.430,00
Cz$ 5.250,00
Cz$ 3.700,00
Cz$ 6.200,00
Cz$ 3.700,00
KIT
Cz$ 6.420,00
Cz$ 4.650,00
Cz$ 9.000,00
Cz$ 3.920,00
Cz$ 5.000,00
Cz$ 4.840,00
Cz$ 4.550,00
OSTAL SÁBEF . REEMBOT'SO POSTAI' SÁ
. ; t ' : :4
:1ì
1!q
i$ 1fi@
24. Placas universâis (trllha peí1uíaüa) em mr,!:
100 x 47 Cz$ 338,00
2oox47 Cz$ 677,00
300 x 47 Cz$ 867,00
400 x 47 Cz$ 1.350,00
(Soliciie inlonnações sobre outíes medidas.)
Ë t!ÌÂls
Erocas para miniÍuÍadêìra - caixa coin ô unidâíjes
Caíegador univeÍsal de belel la
Cortador de placa . . . .
Fuíade;ra Supeldl l l 121 . . .
In je ioí dê BF <i | . . . . . .
Pasta térmica 209
Pâsta témrca - 709
Perclorêto . kasco p'ást,ro 2009
Perclorelo - Ìrascc Prést:co 50Úg
Percloreto - lrasco Pjás1lco 1kg
Vêmiz . .
Náo êslâo incluÍdas nos píeços as despesas posia,s.
Pedidos pelo Beembotso Posìal à Saber Publicidade e Promoções Ltda'
Preencha a Solicitaaãode CompÍa da última págìna.
. . Cz$ 5.500,00
. . Cz$ 4.000,00
.. .C2$550,00
. . Cz$ 5.000,00
. . Cz$ 1,590,00
. . . Cz$ 605,00
. . Cz$ 1.690,00
. . . Cz$ 530,00
. . Cz$ 1.080,00
. . Cz$ 1.600,00
. . . Cz$ 340,00
10
'13
100 x 95 Cz$ 677,00
200 x 95 Cz$ 1.320,00
300 x 95 Cz$ 1.986,00
400 x 95 Cz$ 2.648,00
MONTADO
Cz$ 2.650,00
dinho FM
Cz$ 2.190,00
canal
ica ne 184 Czg 4.590,00
ìstsloíês
ìoor, praca
lbobinas
ìa bíoca) . .
especiâl Supêrgraí, agente
, duas placas vkgens,
;íomâdores è bobinas
KIT
Cz$ 2.440,00
Cz$ 3.030,00
Cz$1.880,00
Cz$ 2.000,00
Cz$ 8.300,00
Cz$ 7.300,00
Cz$ 8.100,00
Cz$ 9.570,00
Cz$ 18.200,00
ìTRIA ELETRÔNICA LTDA'
MATFIZ DE CONTATOS
PRONT-O-LABOR é r inìa Íerramenla
indispeôsável nas ìndúslrias, escolas,
oícinas de mânutenÇão, laboraìóÍios
de projelos, e larnbém para hobrstas e
aÍicionados em eletrônrca. EsqÌreça
as placas do lipo padrão. ponlês iso-
lanles, molinhas e outfas Íorrnas tradi-
cionais para seus protótìpos.
L.Jm módelo para cada necessÌdade:
PL-551 550lie points,
2 barrarnentos,
2 bofnes de aiirÌsnlação
PreÇor Cz$ 8.930,00
PL-552 1 100lre points,
4 barramêntos,
.3 boínes ce a n'ìeniaÇão
Pfeço: CzS 16.065,00
PL-553 1 650 t ie p!.rnts,
6 barranìen,os,
4 boÍnes ale airrneniação
PreçorCz$21.550,00
Soircite inÍorrnações dos outros mo-
delos: PL-554, PL-556 e PL-558.
TRANSCODER AUTOMÁTICO
A lranscodificação (NTSC para PAL-
lM) de vrdeocasseles Panassonìc, Na-
tonal ê Toshiba agoía é moleza.
Elìmine a chavinha. Nâo íaÇa rnais
brracos no videocassete. Ganhe
tempo (com !rÌì pouco de práìica,
tnstale em 40 mrnutos). Gatânta o
seívrço ao seu ctiente,
Preço: Cz$ 3.628,00
REEMBOLSO POSTAL SABER
UIT KIT OIDÁTICO
FÁDIo DE 3 FAIXAS
. TOTALIVIÊNÌE COIIPLETO
. IDEAL PAFA ESTUDANTES E
LABORATÔRIOS ESCOLARES
PRINCIPAIS CAFACTERíSTICAS
- 3 íaixas semi-ampliadast
or\, (r\4w) - 530/1 600kHz _
566/185mIs.
OT (SW1) - 4,5/71\lHz - 62/49mts.
OC (SW2) - 9,5i 13MHz -
31/25mls.
- Al imentação: 6V (4 pi lhâs médias)
- Enlrada pâra el iminador de pi lhas
- Acompanha manualde montagem
Preço: CzS 13.000,00
AÌENÇÃO: Preços especiais para
Escolas
PERCLORETO DE FERRO EM Pó
ljsado como reposação nos diversos
laboÍatórios para ciÍcuito irnpresso
exislentes no mercado- Contém 300
gramas (para serem drluÍdos em 1 l i Ío
de água).
Preçô: Cz$ 1.070,00
BLUSÃO SABEF ÊLEÌRONICA
Tamanhos P, N/ e G
Preço: Czg 6.500,00
41
Não estáo incluidas nos preços as despesas postâis.
Pedidos pelo ReemboJso Postal à Saber Pub'icidade e promoçóes Ltda.
UtiIze a Solicitaçâo de Compra da úttama página.
CAIXAS PLÁSTICAS PABA
INSTRUMENTOS
[,4od. P8209 Preta - 178x17BxB2mm
PreÇoi CzS 2.044,00
f,rlod. P8209 Prata - 178x178x82mm
Preçor Cz$ 2.404,00
CAIXAS PLÁSTICAS PAÊA
RELÓGIos DIGITAIS
Mod. CP 010 - 84 x 70 x 55mm
Preço: Cz$ 662,00
Íúod. CP 020 - 120 x 120 x 66mm
PÍeço: CzS 1.080,00
SINTONIZADOB DE FM
Para seí usado com qualquer ampli l i -
cador. Fíeqüência: 88 a t08NIHz.
Allrnentaçáo de I a 12V DC.
Kit Cz$ 6.170,00
Monlado Cz$ 7.250,00
Sintonizando ondas curtas
Valter José Gones Agubr
,AJ$iumas das fontes de infotmaçõe$ mais atualiza-
das para os ouvintes de ondas curtas sâo os pÍogtamas
d€ Íádio dediçados justaÌnente a este assunto. Est€s
prograrrÌas são denominados "programas DX", pois
"DX" é justamente o nome do hobby de crlviÌ emis-
soras de rádio a loaga distância, com interesse técdco,
São estes os principais programas DX em Portu-
guês (em ordem alfabética):
ATUALIDADE DX
RAE (Radiodifuúo Argentina para o Exterior)
Produtor: Gabriel Iván BarÍera
Quintas-feiÍâs, aptoximadamente às 8:l5hs em
1l 710kHz (25 metros)
EDITOR DX
Rádio Suécia
Prcdutor: George Wood
Terças-feias, aproximadamente à,s:
14:15hs em 15 245kHz (l9m)
17:15hs em 15 39okHz (19m)
19:15hs em 1l 705kHz (25m)
21:45hs em 9 695 e 11 7O5kHz (31,25m)
23:45hs em I I 705kHz (25m)
ENCONTRO DX
Rádio Aperecidâ
Produtor: Raimundo Leonardo Bezerra
Sábados às l9hs em 820, 5035, 6135, 9ó30 e
l1 855kHz (OM, ó0, 49, 3l e 25m respectrvamenúe)
FREQÜÉNCIA DX
BBC de Londres
Produtora: Maria Costa Pinto
Terças-feiras, aproximadamente às 22:45hs em 6 110,
9 610,9 825 e 11 820kHz (49, 31, 31 e 25mresP€cti-
vamente)
O MUNDO DAS COMUNICAçOES
Rádio Nederland
Produtor: Jabob BeÌensúein
Quintas-feiÍas às 20:00hs em 15 315 e 15 560kHz.l9rl:,l e ZZt\s em 6 020, 9 895 e 15 56OkHz (49, 3l e
l9m resp€ctivaÌnente)
ONDA CURTA
Voz da América
PÍodutor: Ricardo André
Sábados às 7:15hs em 9630, 11'115, 15285 e
ELÊÍRôN|CA TorAL Ne 1/1988
17 8tokHz (31,25, 19 e l6m Íesp€ctivanent€) e
20:15hs em 9 445, 9 775, l1 680 e 15 33OkHz (31, 31,
25 e 19Ín Íespectivamente)
Os endereços dot pÍogranÌas úo os seguint€s:
. RAE - Atualidade DX
Casilla de CoÍÍoos 555
1000 - Buenos AiÍes - ArgeDtina
. Rádio Suécia - Editor DX
S- 105 l0 StockhoLn - Suécia
ou
Caixa Postal0T-0419
70359-BÍasíia-DF
. Rádio Aparecida
Enconfto DX
12570- Aparecida - SP
. BBC - Freqüência DX
P.O. Box 76
London WC2B 4PH - InglaterÍa
ou
Caixa Postal 51 ó81
01499 - São Paulo - SP
a Rádio Nederland - O Mundo das Comunicaçôes
Postbus 222
I2OOJG Hilversum - Holanda
ou
CarxaPostzl3222
20001 - Rio de JaneiÌo - RJ
a Voz da Am&ica - Onda CuÍa
Washington DC 20547 -E.U.A.
ou
Caixa Postal 699
20001 - Rio de JaÍÌeiro - RJ
Além disso, devemos mencionar dois bons clubes
DX bÌasilehos que estáo à disposição dos inteÍessados
para mais informações, Sáo eles:
. DX Clube Paústa
Caixa Postal 592
13560- Sáo Cartos - SP
. Globo DX
Caixa Postal 21 429
04698 - São Paulo - SP
I
Capacímetro para
eletrolíticos
Utilize seu nulttnztro para medir, com boa precisão, a capacitôncia de eletroüticos, wriftondo rc eslão em curto,
abertos ou con a capacitàrcia ,tonú|. O aparelho aqui ãescrito uiliza a escala de resistências de seu nultÍmetro eé baskt tE preciso nafeìxa que vai de lyF q 50qtF oi mais.
A medida de capacitáncia de eletrolíticos é um Dro_
blerna que aflige a maioria dos técnicos e montad-ores
de apa&lhos eletrônicos. Os capacírneaos bons cus-
tam caro e os multforetros comuls não Íredem caDa-
citáncias.
Visando soluciqtrar este probl€ma, daÍnos o ctcúto
de um simples aparelho que permite a medida de capa-
citâncias com o mìdtúÌretÍo, com boa precisão. Túdo
que lecessitamos é de um multínetro que tenha uma
sensibüdade de l0 000 ohms por volt ou mais e uma
escalâ de tensóes contínuas de 3 a 6V, sendo ideaì a de
5V.
Em clnjunto com o protótipo üsamos o mútÍÍnetro
Icel mod. IK-30.
O aparelho funciona ügado à rede loçal e pode
tÊstar capacitores cletrolíticos com tensões de trabalho
acima de 3V e valores na faixa de I p,F a 500g,F, ou
mesmo rDats.
L.embramos que os capacitores eletroutiços comer-
ciais são especificados com tolerâncias quç variam de
ztqa a Í,Íros até 5O7o a mais, o que deve seÍ levado
€m conta tanto na calibração como no uso.
COMO TUNCIONA
O princípio de operação deste aparelho é simples:
bas€aÍno-nos na reatância capacitiva quo o compo-
nente em prova apreselta quardo submeúdo a uma
tersâo alternante de 60H2.
Temos então uma fonte pulsante, em que Dl for-
Írele uma teosão contínua que aparecc sobre o instru-
mento e que detcrÍDinaÍá o fundo de esçala a partir do
diü6oÍ capacitivo formado por C l, C2, P 1 e R l.
Ajustando e[tâo P1 paÌa que o instÍunrento, em
aberto, indique a tensão máxima sobre o diodo, a üga-
çáo de um capacitor em terste, em paralelo com o dio-
do, faz coD quê oste valor caia,
Sua queda de valor se faz justamente na Ëzão in-
yersa dâ Íeatârcia que ele apresênta. Quanto eâior
a rearáncia, rÌElloÍ a qupda. Como a reatância é in-
versGhte proÍrorsional ao valor do capacitor, t€mos
que quanto maior foÍ o valor do capacitor, maior"será
a qu€da de teqsão,
E fácil calculaÌ quç a queda segue um comporta-
Ìnento exponenciâ.I, igual ao que se obiém na escala de
rcsistências de um ohmíÍnotro, o quç quer dizoÍ que, se
fizermos um ponio da escala de resistências do multí-
ÍnetÍo coincidir com uma capacitáncia padráo, todos
os demais manterão urÌra relação direta corn o valor
tomado como Íeferência.
Assim, para rnaior precisâo, procuramos um ponto
de rneio de escala, ajustamos em P2 e teÍemos nosso
apaÌelho pronto.
MONTAGEM
Na figura I úemos o diagraÍna completo dç nosso
capacírnetro, por onde podemos observar sua simplici-
dade.
A montagem rçalizada nurna ponte de terrninais é
ÍnostÍada na figura 2, Observe que usaiDos dois bomes
tipo banatra para a conexâo do multínretro, e mais dois
bornes para o capacitor em tesle.
Como altemativa paÍa conexáo do capacitoÍ em
teste e do multúnetro, ao mesmo t€mpo, pode-s€ usar
garas jacaÍé.
Os trim-pots Pl e P2 são çomuns, dovendo apenas
ser evitado o ajustc de Pl em ÍcsistêDcia múto baixa,
pois isso pode levá-lo ao aquecimçnto, Rl deve ser de
1l2W e R2 de 1/8 ou 1/4W com quâlquer tolenância.
Veja que a precisão das medidas não depende da pre-
cisão dos corìpongDtes usados, mas tão soÍnente do
padráo e do multínrtro utilizados.
C2 é üm elotrolítico para 25V ou mais e Cl deve
ser de poliéster, com úeDsão de trabalho de pelo monos
100V. O diodo Dl pode ser 1N4002, 1N4004 ou
BYl27.
O- çàasformrdor tem 6ecundáÍio de 6+6V, com
ctrrentb giitre Z)0 e 5O0uìA e enrolametrto primário
dê acordo cdm â Í€de local.
O interruptor geral-Sl é optativo e, para maior
protoção do apat€lho, pode-se utilizar uÍn fusível de
SoornA em série com a alimentação geral.
ÊLÊTRôN|CA ToTAL Ne 1/1g8ri
PROVA E USO
Inicialmerìte ligue o aparelho à alimentação e co-
nect€ o mútíÍnetÍo na escala de tgnsões 0-3VDC, ou
no máximo 0-6VDC, sêndo ideal a escala 0-5VDC, s€
seu apaÍelho a possúr.
, Ajuste inicialrnente Pl para que você tenha uÍna
leituÍa de 0 ohm ou máxima tensão no instrumento
usado. Se o trim-pot tender a aque{cr, ìgue em para-
lelo com o mesmo urn Íesistor de l0O ofuns x 1/2W.
Se a leitura náo alcaÍÌçaÍ o ponto de 0 ohm, vocé
pode pÍecisar de um ÌesistoÍ de 10O ohms em paralelo
com o trim-pot e mais a reduçâo de Rl para 56 ohms.
Feito isso, ligue noô bornes J3 € J4 um capacitor de
47 ou 50pF e ajuste P2 prÍa leÍ 4,7 ou 47. Se você
ajusrar para 4,7 deve multiplicar por l0 as leituras que
fizer depois com outÍos capacitor€s em testç, e se
corÌseguir ajustar em 47, a leitura será direta na escala
de Íesistências. Retoque o ajuste de P1 paÍa que, reti-
rando o capacitoÍ padrão, a leitura s€ja zero.
Depois disso, é só usar o capacíÍnetro. Verifrque
seu funcionaneoto com os capacitores que tiver em
seu esÍoque.
LISTA DE MATERIAL
Dl - 'l N4OO2 ou eouivalente - diodo de silÍcio
Tl - transÍormâdor dé 9V ou êntáo 6+6V x
200m4 e Drimário de acoÍdo com a rede local
S1 - interruptor simples
P1 - 1k - t r im-oot
P2-100k-tr im-pot
R1 - 100 ohms x 1/2W - resistor (marrom,
pÍeto, marrom)
R2 - 10k x 1/8W - resistor (marrom, preto,
larania)
C1 - 'l pF x '100V - capacilor de poliéster
C2 - 47 p,F x 25Y - apacitor elêtrolÍtico
Diversos: cabo de alim€ntação. ponte de ter-
minâis, bornes para l igôção do multímetro e
do capacitor em prova, caixa para montagem,
Íios. solda etc.
MÚIÍIi'EÌR-O
I
,-1-
I
FIGURÂ í
FIGI'HA 2
I
ELETRONICA TOTAL N9 1/I988
Interruptor remoto seguro
Como lígar ou desligar uma carga de alta potência rernoto de ,na nzira segura? Podemos fazer isso usando tona
linha de baixa terLtão, nas sem empregoÌ reles? Através de um SCR, n&turalÌnente, pensqld o leitor ' Mas, cottto
ísolar o citcuito da linho de atta tensão? A sugestão analisadL nese artígo com um proieto prático pode ser
aprcveit^da diretanante ou aÍé apeteiçoada.
Peouenas corÍentes contÍolando elevadas correntes
atravéi de um disposiúvo de estado sólido é a idéia
básica que aproveitarnos.
EntÍetanto, ao contÍário dos relés, que podem seÍ
comDletamente isolados da rede num circuito de con-
trole, os SCRs não peÍmitem que isso ocorra numa
çonfiguração normal.
Na figura 1 mostÌamos que, num controle de caÍga
oor relé em regime de baiÌa tensão. precisamos de'uma 
fonte auxúar (B l) que está num circuito inde-
pendente da carga. No caso de um controle seme-
lhante com SCR, a conirguraçáo imaginada é mostra-
da na figura 2, mas veja que deve haver um pólo co-
mum com a redo.
Embora a corente de comporta Possa seÍ limitada
a valores rnuito baixos, otltendo-se seguÍança para a
operação do interruPtor, ainda assim não haverá iso-lamento da rede. No caso de SCRs como os da série
106 (MCR106, TIC106, C106 etc.), o Íesistor de li-
mitação pode chegaÍ a valores da ordem de centenas
de quilohms, o que significaria uma corrente da ordem
de alguÍnas centenas de microamPèÍes.
O que propomos é a utilização de um ScR com
disoaró de modo isolado, sem a necessidade de bateria
auiiliar.
\---ì/-----J \------v---------
clRcurTo 0€- ôtict lÌo
FIGURA 1
\----Y--_-r
COMO FUNCIONA
Na figura 3 temos o nosso cücuito básico. A çarga
é lieada em série com o SCR (controlo de meia onda),
senão ambos alimentados pela rede local.
O SCR atua çomo um interruptor, com o sinal de
dispaÍo aplicado à comporta..UÍna ponte de diodos
pode ser acrescentada para s€ obtet o controle de onda
completa.
Na rede de dispaÍo temos urn transformador, um
resistor e uÍna lliÍnPada neon.
O transforÍÌador e o resistor formam urn diúsor de
38
tensão que pode ter sua^s características â.IÌeradas
conforme o secundário seja ou não coÌocado em cuÌto..
Assim, a impedância apresentada Pelo prinÌário do
transformadoÍ é muito alta na condiçâo de ausência de
carga no secundário (interruptor aberto), e conr lsso
não há tensão suficiente paÌa ionizaÍ o gás da ìâmpada
neon. O SCR permanece desligado.
Quando o interruptor é fschado, o s€cundiirio do
transformador é curto'circuitado, de modo que a ún-
Dedâ$cia ÍIo primário é reduzida a zero. Com isso sobe
ã tensão apl.iiada à lâmpada neon, que se ioniza dis-
Darando o SCR.- Veja que. nestâs condiçóes. a correnle que circula
pelo tianiforma<lor em curto não compromete sua in-
Ègridade, pois o resistor de carga do divisor de Ìensáo
é suficienternente gande para evitar uÍra cofiente
elevada.
A segurança deste sistema está rÌo fato do secun-
dário do transformador tÌabalhar com baixa tensão
e s€r isolado da rede. Pode seÍ usado qualquer hans-
formador de 6, 9 ou l2V com corrente entre 100 e
50OEIA. Apenas, em função do tipo de transfoÍmador
usado, podè ser necessário alterar o valor do resistor
R1 pará se encontrar o ponto ideal de disparo do SCR.
ELETRôN|CA TorAL Ne 1/1988
Os C106, MCRI06, IR106 e equivalentes podem
controlar corÍentes de 3,2 a 44, o que significa potên-
cias de até 440 watts na Ìede de I lov e até 880 watts
na rede de 220V. E claro que nos limites de potência,
bons dissipadores devem ser usados.
No caso do TIC106 sení preciso acrescentar urn
resistor de lk a lok (obtido experimentalmente) entre
o catodo € a compoÍta para se obter o disparo nonnal.
MONTAGEM
A Íigura 4 mostra o circuito completo que scrve
para a rede de I lOV e de 220V.
Observe que, tanto lla versão de I lov como 220V,
usamos o primário de 220V do transfolmador. A
nossa rugestão para montagem em ponte é dada na fi-
gura 5.
Cuidados conì a montagem:
a) Observe a posiçáo do SCR e use um dissipador
de calor se a carga controlada for de mais de 50 watts.
b) Cuidado com a poÌaridade do diodo (1N4002 ou
1N4004).
c) A lârnpada neon é do tipo NE-2H ou eqúvalente
de dois terminais paralelos, sem resistor incorporado.
d) O resistor Rl deve ter uma dissipaçáo de pelo
mcnos 5W e seu valor pode ser alterado segundo a6
caractedsticas do transformador. VaÌores entre lk e
lOk podenÌ ser usados. PaÌa R2 nâo existe restrição.
e) O transformador Tl tem tensâo de primário dc
110V e 220V (usamos os fios preto e vermeiho, que
Rì i r
5K6 Èi I
FIGURA 4
cofiespondem a 0 e 220V) e secundário de6+6,9+9
ou mesmo 12+ l2V com corrente de 100 a 500rnA. A
tomada central do snrolamento de baixa tensáo nâo
será usada.
0 O inteÍuptor simples e o cabo de ligaçáo vém no
final. O çabo não deve úer Írais de l0 metÍos de çom-
primelto. A carga deve ser obrigatoriamente Íesisúva,
ou seja, coisas como aqueçedoÌes e lâmpadas incan-
descentes. Motores, tnnsformadores e indutores po-
dem exigir aÌrerações no circuito para uma oferação
noÍnal.
PROVA E USO
Ligue à tomada os fios correspondentgs I ao ciÍ-
cuito de carga uma lârnpada comum de 40 a 10O watts.
Depois, abrúdo 51, veja se a carga é desativada. Fe-
chando, ela deve ser ativada, Se a carga permanecer
iigada las duas posições de Sl e o SCR for do tipo
TIC106, será preciso acrescentaÌ R3. Se o SCR for de
outro tipo, ou mesmo depois de colocar R3 o proble-
nìa pe$isú, desligue momentanearEnte D1. Se a
lâÌnpada não apagar, o SCR está com problemas. Se
apagar, é sinal que será preciso alterar o valor de Rl
até se encontrar um que cáse conl as caracteÍísticas r
transformador usado.
LISÏA DE MATERIAL
SCR - MCR106, IRl06, TlC106 para 1 ' rV ou
220V conforme sua rede
D1 - 1 N4002 ou 1N4004 * diodo de silício
ï1 - t ransÍormador com pÍ imário para
110/22OV e secundár io de 6,9 ou 12V com 100
a 500m4. dotado ou não de tomada central
NE- ' l - lâmpada neon NÊ-2H ou equivalente
S1 - inteÍruptor simples
R1 5k6 x 5W - resisror de f io (110V) ou 10k x
5W - resistor de fio (220V)
R2 - 100k x 1/8W - resistor (maficm, preto,
a ma Íelo J
R3 - 1k x 1/8W a 10k x 1/8W- resjstor (para o
TlC106 - ver texto)
Dìversos: ponle de Ìermìnais, caixa, dissipa-
dor de calor, f ios, solda, tomada para a carga,
cabo de alimentaçáo etc.
FIGURA 5
t
ELÉTRONICA TOTAL N9 1/1988
Aproveitem
5O7. de
Desconto
CIRCUITOS E MANUAIS OUE
NÃO PODEM FALTAR
EM SUA BANCADA!
ffltr:;*ffi*,3ffi:
E6pEc'F'c^çÃoooscódco" 1g:i3 3:lf 3l;gl3:i:ffii*ËiiË 3l!:33 i3i:il: 3liË:i33l3llËj3ïil3l: iË:ii
CÍ=d.eoládi@ lo3'ES Sha;ÊColo'adÈMlt5uhrshÌPhiros'nvo l7O-GÍ Nat6nâlÌC214 
70s 00
És E corêção d€ €squemas Philips-ssmpÌoshibá_ror6lunko" '3ã!:33 r72-cÍ Murúr€sior - róqìlcls dá mdrçóos 1.605,00Ëó = 
-"-o,Ln"tgúis l" aioOo., tan$dorós € c. r' 104_És Grund E - èsquêmó éléiri@s
cc E guia do 6ns íos (ádor€ dó d.t6itósl tos-Ms NgÍonàlÌc 1,41M 
ros.oo lzs-es sonv - dlaq. 6quêmá{l@B - áudlo 199500
pE F projêto3 ôroÍónr@se @nEq6n3 iót-MS NârionÁrÌc 207/20sl261 7O5.OO 143-ES 
Shâtt - €sc!d.s.lárÍl@ wl.2 1725 00
6Í 
- 
sura téor@ 6sp6crÍ.o do raDncanÌô o oo modó iiò'Ëõ d;;;;è;;-v;ë;;;nÉeLs!mp 
Ì@hiba' lseaP ccE-Bo5o/ôo 705 00
- bôrlco o 6so€cítEo Nâtiôiar'G;ôvnoldi - 
apar€lhos ds ed 
- 
alo OO 19GÁP C'E-ôÊ33ôC 705 00
ap 
- 
ó!ô.fla !ócnicá es!€cíie do tãbÍtcânrô ê óo me tÍ-es iniiú*wi"ïpad 
2.sao,oo 102-rrs sa.'ocÌPô723_ro. d. $diço 91500
11z-Es ccE , .sqú.mas .téüìcos vot, 5 ers,oo reg.ec sanioÌvc-0inhã g€,âldeÍvl 915.00
EC = .qurvalênciãs E ca6clèÍííicas dé droó6. Íansrsle iiiÈS Àrr*p'Càioaoor',tir""oisr'iet'rlo 
195-aP CCÉ-MX6OOO 705 00
têseo.l. PhilipsÌ6le1dÍ61€lunken - ÍVC 1725'OO 196'AP 
CCE-CSA2O- 705 00
!D =€ra.rêístl6s dè drod@, tânsislotêsêc.. r ls-r,rs sanio - ap"àrr,os oe "m 
uor- I 7o5 oo 197-ÂP ccE-cM52oB 706 0o
códco,ÍiÍu,o * iji.ys Í:l:íi;:r"È:1";*xl*l'; 3l!:3s ì3ïêi ff!"{,3iLs"n,--.á0,*nu+" 
70s00
29-ÉS CoroÍãdo PAB - êsqueúas êlélÍicoÊ srooo 113-Es Philip.- aparolnosdê $mvol. z òrsoo 
lã9Èd€'ts' loca-diss ô1000
so.€s Ì6r6ruíkon p&B - eÊauêmas orérriG 610,00 119-Ms sanyo - toÍflo dô niÒrcondar ioã,oo zooes 
sonv - Ìv P&B inro't'do @l r 1'605 00
3t.Es G6ner€tEteclrc paB -6sq. etôÍr@r b9o,0o 120-cr Tô.notogrã d,girar- Òincrpro3 . 
201'Es soíi_wc impodado rcl l 1 950 00
32.8s a voz de ouro Àac - áudio a úd@ r"rcont.- 1o3s0o 
202'Es soni - TV Pls 'mportado 
vol 2 l95o0l)
i3.Es somp . rv. éd,o e ,ad,oronos 6so,o0 121.cÌ i;;:-";;;;;;"' 
". -""..i". ".rvc 
r.õõslói 203'Es s.nv-Ìvcúport dovor' 2 1e5000
34-Es syrvanlêEúprè.se'v 'çoslócnr@s 6eo.o0 1238s Ph' l 'o i -ãpa. l ìo>oê$mvol 3 óiõìõõ 
204_Es sónv -- Ìvc n 'oÌr6do vol 3 l95o0o
36-Ms snDMáxcolor2o Ìvc 6l,0.00 125_Es Poltryox - osquemâs etêÍr@s õiilão 
zos-rp @E-csa4oo t05 00
37-[ / rs sêhpMaxcoror l4 & 17 - Ìvc 690 oo 126.Es sonab -€sqúamas êléi Í rós 
; ; ; ;206'aPccÉ-ssaoo 705 00
.l'Ms Ì6rôlunken Pálcoror661/s6l i05.oo 127'Es Gradiênlê vol.2 €squemas eléticos óii.õõ 
a !'4i cce - wc toaa" 
xps tr 1_99s 00
42.MS T€lerlnkÊn TvC 361/4711172 705 00 128.85 GÍadiente vol. 3 - esdu6mas 6lélri@ 
e1so0 2r2'GÌ Vidê@'soiè - prrncDos
/r.{.Es admnalcoroíãdc svlvânia - wc /u5,oo í29-ES ÌocaJiias-€sq. êìélÍicosvol. T ;;;:;ã 
lundãms'làrs- NaÍonar ì 995 00
46-Msphi,ipsKL,Ìvc ego,õõ iró,Eõô,ii"ì:"iiËi""""r!'"*-r.r' l i::l l: i iE:ffi;:iïË::[il iï:i i:1" 3l!:33a?-És AónilaLcoloÍadeDêni$n-National- 131-ES Philco-rádoseaúiGrâdiosvol.?
s€mÈphir@shãrp 705'00 132_Es ccE - esqueúas elèrÍicos vôr' 
" 
õiõ:õõ 215_GÍ Ph rpe -{-La - suE 'ré.@n$rtos 
111000
4a-Ms NâtionalÌvc 201/203 32500 133_Es ccÉ- osquenas € éÍicos vol T 
;;;; 216_Es Phlr@-Ìvc-dsq €lél.i@s 143000
4FMs Nationarrvc Ìc204 s25 oo 134_Es Bosch-6squ€nasêrétlcosvor'z - 
õiilõõ 217_Es GDdr6nl€Fl 
' 
-ôsq-.êlélÌr6 1040'00
Èi-Ëõ iiì"í: 
",ii,ooó", 
r"*-rrr"" 
" 
er,.r . srs.oo ì3s.es sha'p - Áudio - €squen* erór'io" r'iãi õõ ;:ig::Ê:"Ìáïf";,X'iliï;; n "'o*
atÉs ccE - èsquohs elélti@s 1.170,00 136'CÍ Ìódlc4 ãvançadas d6 @nsêíos ó' -62-lllc t a.ual d€ válvula! - sório nuhéÍicâ 2.11soo Ív P&B tíahsisloíiu sdos 1ôôq^^ 
mrcóDto@$adore _ Proroboard 91500
6}EO Equrváfênoâs de lÍans 13?_MS rrãlionalrc 142M 
tõióó zzrap ccE - vrdeods$it tud vPc 9oo0
ü Pn,ko 6e0 00 1r3_Ms NanonáiÌc2oe 
zÀi ÃÃ (mE Utl t66'ó) í 995 00
6ÉES rüoìorãdio , 6qu6h6 ôl6tÌios s15,oo 139.MS Na|onatÌC21o 
iãilãã zzz_r',ts èunvo - 
",aeoc€el. 
vHR l3o0 r'a 154500
57-ES Fáixa do cidadão - Px 1l m6l.os aro.õo tao'Àls NalionelÌc211N 
lõslõõ zzs-us sanio-vid'o6tt' vHA 1l00lG l t'r5'00
ae-irF tlattonalÌvc Ìc l82M ?05:õõ i;i'Ëè i;[a --6qì;h; êrétíicos vor 
224-llc Manuald"quií ô car'cI ôé
7o-Es Ni$o' - .squem6s € ér' 'co5 "'"òó 
i;i-;õ iãqo I 
"tri'r, 
- *0""'* taln@s r'560 oo rmssio@s - 
s&ió ali'bér'ã 370s00
iiËõ Ë"õr"!iir,ï - r,o. c "r0"" 
sts,oo r.r'es ccE esque*i6ètrro5vor.3 er5oo 
""o Hliil",ï""!1ïi! i"Xil"l,' 3.r05,ooiiËõ Ëiiï" 
-ìú*.* ao.-, 7o5 oo r"cÌ Ìêcnorosra drsrc r - Árseo6 Boor"na ô-
iiÈõ õiãiiij"r" õi r -"!q,"r* "rori-" 
sr5'00 sisrámãs.mér@s ì 035'oo 22&Mc ManÚal d€ êqÚrv '6rer'-d'
78.€s D.rl. - e{!6úas elékicos vor.l croiòò l as.cr i;;;ro!i" ;i;it;i- ciÍN iì6 disitais 
t:íslsìô'â62N _3N -'000 
'70500if,Eõ õãìü - ãì,ãii"i ãiliii* ""r. 
z 310,00 b&icos r'605'00 227-Ms s$vo - 9E 3lsl'91!G!i:1'91!! els0o
7r-ES Ssnvo_ âsquenâs dêÍvc r,gsoióõ 117-t\,€ i;;;;rcr,1 - transiíores d€ baixo 22A.US Sanyo 
_cTP 6t5O'6751-5752'6753 915.@
iiiË iËrili"a üc-ìôãoC 7os.oo sinãr psÍa Áudio ê @múaçâo r'60500 23GAP ccE - vtd6oeBÉ€r6 vcF-9400.- 
19e500
iËiliõ i.ìãiià"iiiuõ rc 'sr*ms*zooe 
7o5,oo 143-Ms NarionarÌc r61M 705 0o 23r-aP ccE - nsnüer técn'@ l|E 500 rr 30e000
aÍ!És ccE _ os{u.ms qrér,@s rcr. 2 9l":óõ iÀ-iüõ iòìápãìoi. z:iiin"isrooste oarrc anlr 232-Es Ìolorunkèn - rvc. 
P&8, ap dê$m .750.00
3a.Es ccE _ osquêFs 6róÍico. vor. 3 ,15;õõ trá;r;qüênciê é €r.iro do.Mpo r.605.00 233-Es Molo6dlo 
vol.4 91500
aíEs phit.o - rádi@ a aut6 Íádios sto.oo tso-r,c ibrap.br.3 - tÍan6Ét- óê 
potèncra 1.505,00 232t'Es Miltublshl -Tvc, áp. dè&m 276000
aa-Es Nárionsr- rádio$ & rád.oeÍavado,€. ^":õ 
ì;;'õ à;;:;,:õ,s.n;;;ú;ã;rj t r'í10;oo 23tÉs Phrko-wPas 3ios00
a&Es N.rionár - sEvado,€s úsrê ^"1òõ 
ìãiËó õi". üios. ii"ãilii:ii,u"rir,r*" _ slo,oo 236-Es ccE - €squêhe 
6r.rnc.s lot 11 el5.o0
oí-Es crE - ssllqmas €rórÍÌ@3 wt. 4 srslóõ ìiã-õi N"ri.*i 
: 
"ri.Gr""r"" " -n"lielo,os 
r.ras,oo 23&Es Nâllomt_.p.dos 133o00
e2-irs sanvo clp 3701 _ma.uards$,vrço srrlõõ ìáõ-Ès cci,ã.q""Ài.rarti* "or. 
e srs,oo 23s.€o Eqsle d. clrc inl.s..do3.dloô8 t.035.00
g3-MS Sáõvo CìP 3702''J703 - man dostolço sr5oo 156_PE Ampl.li@dores - grsndô5 ptor6toe - 210'ES Sonslarcl 2 
31000
;iilË #í;õi;ã;ìã:;;"uãrd6s6ryiç. s15:õó :o, so, ro, zo, 'io, zoorv 
l.o35,oo 241-Ês cvenos - 8qu€h$ ôrétí@s . . 103000
ertÉi s.nyo cÌp 4ao1 - manuer de *,vbo srsiõõ r s?-cr õ"lJ dà Ái'*iroi au ,aaio. ponar"i" 242'És sààp Ìôshlba - 
vld€o - @m sisloda prÁrl€ dã
õ õ;;õõiãdaü_. t;"*,,ó. srs,oo o qravsdoros ÍaGBroreadc slo,oo r@1i..çáô d€ d6t iios 
3.105.00
97-MS SànVo CÌp 6305N - manrat d. Eérúqo 915,00 I5S-MS N;rionàtSS9OO0 -rp. dê 5õd 435'OO 243-ES @€ - ôsaud.s Êlárri4 
wl. 12 1.155.00
õá-ijiõ õãiõcii ãiõi -."nãiai,.,rqi sr5,oo 1se.Ms san,o cÍp.?2ot21t22 ers.oo 2.4-Es ccE - ê.qu.'ì.s êrétri6 
wL 13 1.15500
ãíiiiõ õliiõ õii ãi,òã _ .""Jãr iã *.ô srs,oo roo-!ús sa.locÍp 6?20t2.1!22 e15,oo 24eaP ccÊ-vid@6sol6 rcd. 
vcP ex-_ 1.155,00
ião::irsïìli" úiàtúrosoo - '.n. 
ae't'e.rço grslõõ iãiËõ i"iú""ì ivõ:ã*,ãÃ* aa'i.o" 2.o7o,oo 2,í6-AP ccE - ud€(asr€ md. vcR 10x 11550o
ATENçÁO: OS pEDtDOS FÊ|TOS ATÉ 2Ol08/88 TERÃO UM DÊSCONTO DE 50% NOS PREçOS ACIMA.
Pedidos pelo Reembolso Postal à SABER Publicidade e PÍomoçóes Ltda'
Preencha a "Solicitação de Compra" da última página'
OBS,: Não estão incluídas nos preços as despesas postôis'
üIEIIESIII
ctRcutTos E DrsPosrÍrvos
ELETFÕNICOS
462 pg. - CzS 3,600,00
como sáo leilos e como rün-
cionan os pr inclpais disPosi l i
vos de eslado sólido e 
'olo-elêlrÔnicos, Eis um assunto
que deve seí esludado por lo-
dos que pferenõem um conn€_
ci .nento mãior da elelrÕn ca
moderna, Nesta obra, ã lém
dêstês assunlos, ainda lemos
Lrma abordagem complela dos
ci ícúi tos in legÌados, da mÈ
croeLetÍÔnica e dos circuiìos
livros técnicos
MANUÂL aÁsrco DE
ELÊÌFONICA
430 pg. cz$ 3,300,00
Ésra Í ! uma ôbÍa de Srande im-
DÕflà. . â DaÉ a blblrolecâ de
r.r ! È.rL ' í la. !è d. e iet Íônicâ.
Conrendo 3ere paíes, o âl lor
eNp ora os pr inô pa s lemas de
nleíesse geral da elelrôn ca,
começândo por uma colelãnea
de r . ÍormâÇóes 9erars sobíe
lerm no og a, únìdades, rór
m! âs ê s imbo os málemâl icos,
passando pela his lór ia Íeslm -
dâ da e etrônica, conc€i los bá-
sicos de l ís iôà geral , Íunda_
menlós gerais dê Íâdrações
cler,omagnél cas e núcleares,
a ionosíeÌa e ã l roposÍera,
suas rnÍ uênc as na ProPaga-
çao dãs ondas dê rádio, nale-
íais e coúponenles eleirónÈ
.os, e ierfr nando em válv! as e t!bos eLelrÕn cos
$
\
\
ELETFôMca aPLrcaoÂ
664 p9, - CzS 1,6C0,00
Esle l.abalho é, nâ !erdade,
úmã conlinuação dos I vros
''Àlanual Bás co de E elrônicâ
e "Clrcuilos e OisÊosillvos Ele-
trÕnicos , são lemas de gÍan_
d€ imporlância pãra â to/ma_
ção técnica, que lêm sua aboÊ
dagen dê !m3 loíma agradâ_
ver e murÌo Òêm pofBenoíza-
Deslacanos algLrnsr Ìelecomu-
nicaçóes - eleÌrònica na in-
dúsrÍ lã e no comérco -gÍava-
çAo de som e vídeo - música
elelrônicâ - slslemas de fadar
ruoo soBBE RELÉs
64 Dáç.as com dr lersas âpl ts
cacaes . r . lÒrdaÇões sob.e
. Cof l ìo tunc onam os relés
. Os re ós na pÌàt .a
. As .ârâcreÍ is l icas eLélr lcâs
. como ú5âr Nr.àlo
rì.:iés em c rcu tos óSlcos
Fr. és eó optoclelrÕfica
Ap Ia(oes nd!slnars
l- ]m rvÍc i rdrcà!o a ESTUDAN_
ÌÊs, ÍaaN cos, ENGENÊÉI-
HOs e hO6|SÌAS que que ran
apí 6cíar seüs
colEçÀo crRcurÍos & INFoFMÂçóEs - voL. l, lt, lll E lv
P !r . CJ; l .1 l ú,00 cadâ volume
úmâ coleráneã . le grande ut dade para engenhei Íos ' lécnLcos, esl !can_
CiÍc!r los básicos - caÍacteíst icas de corÌ ìponenles - p nagens - lóÍmÜlas
- labè as e nlormações úlers.
oÉiRA cor\iPlEÌA 600 Crfcuiros e 800 ìnlorr,ìaçóes
ÌuDo soBaE MULTiMETBoS
Preço: Cz$ 1,380,00
O livro id€al para que'i qLreÌ
saber usar o Ìúult'motro em lo-
das suas possíveis aplicaçóes.
Apricaçóes no lar e no caro
ÌÊstes dê cornponenles
cenlenas de usos paía o mais
útil de Iodos os inslrurnentos
elorÌônicos tazem dêsle lNro o
mais complelo do gènerol
Ìolâh€nle bas€ado nos lúur-
ímelros qle vocé enconlra em
Pedidos pelo Feembolso Postal à S^tsER PUBLICIDADE E PROI\'4OÇOES LTDA'
uti l ize a solicitação de compra da última págiíra. Não estão incluídas nos pÍeços as despesas postais.
Medidor guímico de
transparência
Como saber se uma solação está ìnais concenffada que outa? Cona sober se ocorreu ut t4 reaçdo que altera a
transparêncìa d.e umc solução? Vìsurb,znte ísso pode ser simpbs se a diferença de trarsp*erào fo, g*,nd",,tas se for muìto pequetuL !;on ente com a ajuda tre um dj.tposìtívo etenôiico é- que podelemos ter 
" '
resultados satisÍatórios e confrâveis.
O cicuito que apresentamos é de um mediclor de
transparência que é indicado para ser usado no labo-
ratório de qúmica. Com ele podemos comparar a
transpa!éncia de soluções químicas verificandò assim
sua concentração. a morréncia de reações com Dreci_
pitações etc.
No caso de laboÌatórios de biologia a presença de
certosmicroorganismos pode ser detectada pela mo-
dificaçâo do ü"quido que sc toma Ínais turvo.
O circuito é extrcmamente sensível. Dodendo acu-
sar as mínimas variaçócs dr transparêncii.
A utiÌização de üm circuito regulador de tensão
torna também a precisão do sistema praticamente in-
dependen(e de flutuações da tensão da rede de ali-
mentaçâo.
Se vocé reali.,x trabalho:, de quíÍÍuca. eis um apa-
reÌho simples que pode ser dc grande utilidade no seu
laboratório-
COMO FUNCIONA
,{ transparência de uma soluçáo num tubo de en_
saio pode ser medida pcla verificação da quantidade de
luz que a atravessa. Se conhecennos a intensidade da
fonte de luz, medindo a quantidade de radiaçâo que
consegue passa. para o outro lado, pela solução, po_
demos facilmente ter uma idéia de sua transparência.
O que fazenros é cntâo colocar um sensivel indiia-
dor de irÌtensidade luminosa de um lado, uma fonte de
luz fixa do outro e entre ambos o tubo de ensaio com a
soluçáo a ser analisada (figura l).
A fonte de luz consiste numa lâmpada comum de
Ian(ema que é alimentada por um regulador de tensão,
com tensão contÍlua fixa, Isso garante uma estabiüda-
de de funcionamento para a fonte que é impoÌtante na
calibração do sistema.
O sensor de luz é um LDR que é ügado a um indi-
cador de corÌente.
O tubo é colocado de tal modo que ele só pode dei-
xar incidir a luz que atravessa pela solução no LDR.
O aparelho tem na sua parte eletÌônica de entrada
simplesmente uma fonte onde Tl faz o abaixamento
da tensão da rcde para 9V; Dl e D2 fazem a retifica-
çãat Cl e C2 a filtÌagem e o integrado CI-l a regula-
gem.
MONTAGEM
-. 
Na hgura 2 damos o diagrama completo do apare-
tno.
110/220V
Í ì
ìN4002
cì
tooo
FIGURA 2
FIGURA 1
€LEÏRONICA TOTAL N9 1/1988
O transformador tem enrolaÍDetto primário de
acordo com a Íede local, ou seja, ll0V ou 220V' O
secundário é de 9+9v com coÍente de 500niA a tA
dependendo da intensidade de corÍento exigida pela
LâÍnpada. Lâmpadas comuns de lant€rÍa exigem de
20O a 500ÍnA, mas pode ser usada uma maiol, para 6V
s€mDÍe.
Á montagem em ponte de terminais é mostrada na
fisura 3.
O ínstrumento é um microampe rímetro de
0-200pA ou próximo disso, sendo empregado nor-
malmente como vu-meler. Sua esca.la seÍá feita em
termos de porcentagem de transparêncía de O a lNVa'
O regulador de tensão é um integrado 7806 que
deve ser dotado de um pequeno ÍadiadoÍ de calor'
Este radiador consiste numa chapinha de metal para-
fusada em seu invólucro.
O ponto mais crítico da montagem é a Ílxação da
Ìâmpada e do LDR (tipo redondo) de modo que a luz
recebida pelo sensor só passe pelo tubo com amostra
da substância. Isto é conseguido instalando'se a lâm-
Dada € o LDR numa caixa fechada, conforne mostra a-figura 
4, tendo um tubo de papelâo ou outro materia.l
oDaco.
No tubo de papelâo é ençaixado o tubo de ensaio
çom a tìn'ìostra. Duas abertuÍas permitem a passagem
de lur atravds da substáncia analisada.
É claro que existem outÍas opções para opêração,
como por exemplo a da Íigura 5, que permite veÍificaÌ
a tanspaÌência de fitnes ou folhas Íinas de paPel.
Neste caso, a fonte dc luz Íica na Püte de baixo e o
sensor no tub na paÍte suPcrloÍ.
I - ISTA DE MATEBIAL
Cl-1 - 7806 - circuito integrado Íegulsdor de
tensão
D1, D2 - 1N4002 - diodos de silício
LDR - LDR redondo comum
M1 - 0-200u,A - microamperlmetro
S1 - interruptor sìmPles
T1 - transformador com primário de acordo
com a rede local e secundário de 9+9V com
500m4 ou lA
C'l - 1000r.r,F x 12V - capacitor eletÍolÍtico
C2 - l00pF x 12V - capacitor eletrolÍtico
L1 - lâmDada de 6V (lanterna de 4 pilhas)
P1 - 100k- t r im-pot
Diversos: caixa para montagem, cabo de ali '
mentação, ponte de terminais, Íios, solda etc.
FIGURA 3
ELETRONICA TOTAL N9 ]/1988
FIGURA 4
PROVÀ E USO
A prova é imediata: ligando-se a alimentaçâo a
lâmpada deve acender normaünente e o instrumento
deve indicaÌ uÍna cçrta corrente. Se a lâmpada acender
corn brilho reduzido e o integrado tgnder a aquec€r, é
sinaÌ que a correnúe da lâmpada é excessiva paÍa esta
aplicação, deveDdo ser substituída.
Uma vez cornprovado o funcionamento, ajuste o
trim-pot P1 para que o instrumento indique 10O7o.
Depois é só usar o aparelho, inseÍindo aÍnostras
com transpaÌênçias a serem medidas. Se a esçala linear
do instrumento não coÌrespolder ao tipo de análise,
uma nova escala pode ser elaborada tomando-s€ por
referência substânçias de transparências coúecidas. O
mesmo ocorre em rglacâo a folhas e filmes. a
PILHAS
Doìs nemís de nanrezas díklentes, em contato
com wn meío condutor formam uma pilha. Zinco e
cobre dentro de wn copo com água e sal, ógua e
ácido ou água e base (soda cóustica, por exem-
plo) fomum uma pìlha elementar que pode fornz-
cer tensões entre O,5 e 1,5 vohs (figura 1).
Para acusar a presença da energía produzidu
por esm pilla elqnenlar, vocë potle usur um mi-
croamperí,nctro (VU-n ter, por e.remplo) ou en-
tão um prego com um jio esmabado ewolado.
A corrente que círcula pelo prego magnetiza-o,
Íaze do-o .ttrdir pequenos pedaços de metal $gu-
ra 2).
A durabilida<le desta pílha depen Ìe do tempo
em que o meío conalutor pode attuar quimicanente
sobre o netal. Usarulo pedaços de metal de gran-
de tamanho e soluções fortes, você pode até con-
seguÌr acender uma pequena lânpada de 1,5V.
FIGURA 2FIGURA 'I
ELÊTRONICA TOÍAL N9 1/1988
Os semicondutores
Os dispositivos semicondrtares sío udlizodos nuna enonne variedade de funções nos aparellps elctrônicos. Estes
üspositivos podem ser tão simplas corno um diodo, que coniste m | único cristal com urna iunção, ou muiro
conplexos, coÌno certos circaítos integrados que reunem milhares de junções erercenào htirrErasÍurções. Neste
anigo, dedicado aos inicianÍes e estudantes,falanos um pouco dos princìpais dispositivos scmicondúores que
empregarnos em nosso proietos.
Newton C . Braga
Os materiais, em relação ao seu comportamento
elétrico, podem ser classificados em dois grupos: os
bons condutores como o cobre, a prata e o ouro, que
deixarÍÌ a corrente fluiÍ com múta facilidade, e os iso-
Iantes, como o vidro, o aÍ e os gases nobres que não
deixam a correnúe fluiÌ.
Tarito os isolantes como os condutores encontraÍn
grande gama de utilidade na eletrônica, pois corn os
condutores fazemos os lios e os terminais de compo-
ngntes e com os isolantes as parúes que devem impedir
o contato elétrico de diversos tipos de peças. No en-
tanto, existe um grupo intermediário de materiais, cujo
compo amento eléhico permite a construçáo de inú-
meros dispositivos em que se baseia praticamente toda
a eletrônica moderna; os semicondutores.
Estes matedais, que são os elementos da pâÌte in-
termediária da tabela de classificaçáo periódica como
o germânio, o silício e o selênio além de outÌos, não
possuem a capacidade de conduzir bem a corrente
quando puros, e nem ao menos a isolam de modo per-
''"" feito, mas quando dopados com cettas impurezas co-
mo o a.lumínio ou o índio, além de aumentarem sua ca-
pacidade de conduzir a eletricidade tamMm adquirem
pÍopriedades adicionais de extrema importârcia para a
eletrônica (figura l).
Assim, se introduziÍmos no sücio impurezas como
o aÌsênio, que possui ÍÌais olétrons em sua últinra ca-
mada do que o próprio súcio, pasea a haveÍ uma "so-
bra" destas cargas negaúvas e o rnateÍial sê torna um
semicondutor do tipo "N", de ocgaúvo.
Por outro lado, se a iÍnpuÌeza inaoórzila for o út-
dio, que é um elemonto cuÍ)s átomos possuem menos
elétrons ÍÌa última câmada do quc o Póprio silício,
passa a haver urna falta de elétrons ou um "buraco",
que se compoÍta como uma carga positiva. Este mate-
rial se loma um semicondutor do tipo "P", de positivo
(figra 2).
A uniâo de um pedaço de ÍIaterial semicondutor do
tipo N com um pedaço de material semicondutor do
tipo P forma uma junção com propriedades elétricas
bem definidas, que nos leva ao primeiro disposiüvo
importante "de estado sóüdo" ou semicondutoÍ: o
diodo ( ngura 3).
O diodo é entâo o dispositivo s€micondutor mais
simples que podemos obteÍ.
ELEÌRON
EM EXCESSO
I
\i2 @
IP
ffir6ìff
t l
(s i )
S€MICONOUTOR
s;. srrGto
' r = íNoto
ÊSÌRUÍURÂS OOS SEÍICONOIJÌORES
(Eta urGÀR 00 srLrcro PoDEm sEn
USÂDOS l tJÍROS EIEMENÌOS COMO
O GERÍÍANIO. SELENIO EÌC.)
FIGURA .I
poRÍÂooR.s urloarrÁrtos oE FGURA 2
\:7
SEMICONOUTOR N
rò
\,
(9
o
o
JUN çà o
I
aNooo TT-l caÍoooPl 
l - - coux
E9ÍRUÍUiA
^*1"" -'|l-- 3^lïl
5ltú60Lo
aNooO F-!ì CÁÌOOO
coux
ASPECÌO
FIGURA 3
ELËTRôNtca ÌorAL N-" 1/1988 45
O DIODO
Um diodo, que pode ser rcpresentado pelo símbolo
da figura 4, se compona como una válwLa dc reten-
ção.
POLAFIZAçAO OIiEÍÂ
Sç foÍçarEos a correntc a circular num sentido, ele
Irçrmite, sem oferecer praticamente nenhuma oposi-
çáo: a vãlwla "abÍe". No entanto, s€ tcntarmos foÍçar
a circulaçâo da corrente no sentido oposto, ele oferece
fort€ oposigão: a válvula "fecha" (hgura 5).
Em suma, um diodo é um dispositivo que só p€r-
mite a ciÍculação da coÍrente num sentido. Para que
ele conduza a corrente dizemos que é preciso polaÌdá-
lo no sentido diÍeto, ou seja, devemos aplicar uma
tensão positiva no catodo, em relação ao anodo, que
dsve estar negativo.
São inúmeras as aplicaçóes possíveis para os dio-
dqs, Podemos usá-los na retificação de correntes, na
limitação da intensidade de um sinal, e em mútos ou-
tros casos.
Os diodos feitos com ars€neto de gálio (GaAs)
apresentarn como pÍopriedade adicional a produção de
lrz quando percorridos por umâ corrente. Estcs dio-
dos "acendem" quando uma corrente os peÍcorre,
sendo DoÍ isso charnados de "diodos emissores de luz"
ou "üãhi omitri'g diodes" quç, abreviando em inglês
nos dá a coúecida sigla "LED" (figuÍa ó).
SErtcoNoutoi
FIGUFA 6
Dep€ndetrdo das impuezas que sâo acresç€ntadas
ao mÀteriâl s€Ínirotrdutor. a luz €NEitida teú uma cor
diferente. Assim, podemos ter leds ver@lhos, verdes,
I
anaÍelos, e recentemente até os úoletas (que ainde
não sâo disponíveis no Brasil).
Enfun, os leds Dada nais sâo do que diodos semi-
condutores de um tipo especial que "acendem" com a
pâssagem da corÍente.
Mas, cuidado! Um led náo pode ser ligado diÍeta-
mente a urna bateria ou pilhas. Como todo diodo, ele
@nduz intensamente a coÍrente quando polarizado no
sentido diÍeto. Se não houver uma limilação, no caso
um rpsistoÍ, elg vai ser percorrido por corrente múto
intensa e queimâÍ (flguÍa 7).
Deixando o diodo para trás, podemos construfu um
dispositivo semiconduior um poüco mais elaborado. É
o transistor, que veÍemos a seguir.
O TRANSISTOR
Se dispusermos três pedaços de materiais semicon-
dutores altemadarnente, conforme mostra a fìguÌa I,
obteÍÌros um Dovo tipo de dispositivo de grande im-:
ponârcia para a eletrônica: o tlansistoÍ.
Temos entâo düas disposições possíveis que nos le-
vam a dois tipos de transistores bipolares: NPN e
PNP. Estes componentes sáo chaÍnados de "bipolareí'
porque a corrente passa por materiais do tipo P e do
tioo N.
ffi=---'**.=ffi
FIGURA 8
As três regióes do tÌansistor Ìecebem terminais de
ligação com nomes diferentes. O síÍnbolo com a ider-
tidicação dos terminais paÍa cada úpo é mostrado na
Íigura 9.
O que faz um tmnsistor?
Um tÍansistor pode amplificaÍ corÍentes. PaÍa isso
temos de ügá-lo conforme mosta a figura 10.
Nesta configuÍaçáo denominada de "emissor co-
mum" (pois o emisssoÍ conduz tanto a coÍrente de
qltrada como de saída) apücamos o sinal ou çorÍ€nte
qrt queremos amplificar ua base, de modo que ela
polarize a junção emissor-base (quc é rim diodo) uo
sentido de fazêJa çonduzir. O Ìesultado é que esta
corrente pÍovoça uma corronte ma.ior què circula pelo
A ÂTERI A !V
(2 PrLl iÁsl
ÊESrSÌOR
l+ l l?v : 1x e
!Â00 c8aÌ0 P nEÌo
(caÌo00) t - l
CO O ACEIIOEi Uü LED
FIGURA 7
IIAO HA CORRENTË
POI.ARIIÂçAO INVERSA rÃo HÁ FLUto oE iouÀ
RGURA 5
EIETRÔNICA TOTAL Ng 'Il1988
=>
=>
lE l
*
I ' I
L-:l
Ì
CO!EÌOR
tcl
OASE
tal
FIGUBA 9
ÂsP€cÍos coMuNs
rros ÌRA{srsro8€s 
FGURA 1r
FIGURA 12
OSCI!ÁDOR HÂRILEY
ocorre, ou seja, sua velocidade, é dada peloô valores de
C2 e da bobina.
Este osciladot, denominado "Hardey'' é muito usa-
do para produzir sinais que vão desde a faixa dc áudio
(som) entre 20 ou 30Hz até mais de 10MHz
(10 00O 00OHz) que corresponde à faüa das ondas
cuÍtas, SirerÌes, geradores de sons, efeitos sonoros,
hangmissores e aparelhos de prova podem ser basea-
dos ngsúe circuito.
O TRANSISTOR UNUUNçÃO
iom dois pedaços de material semicondutor, um do
úpo P e outro do úpo N podemos construú um outro
dispositivo eletÌô[ico importante: o transistoÍ unijun-
çâo. Seu nome deriva do faio dele possuir uma única
junção, conforÍÍrc pÍova sua estrutura dada na Íig. ll.
coletor (entÌe o coletor e o emissor). O número de ve.
zes que a correnúe de coletor é maior que a corrente
de base nos dá o ganho ou fator de amPlificação do
tÍansistor (especifrcado nos [ìaíuais Por hFE). Para os
transistores comuns este ganho varia entÍe l0 e 90O.
Os ftansistoÍes podem ser múto rápidos na ampli-
Íicação, o que significa quo eles podem tanto amplifi-
car sinais de baixa freqüência çomo os correspouden-
tes aos sons, como os de alta freqüência coÍÌespon-
dentes a sinais de rádio (Íigura I l).
Se t'pegarmos" parte do siiul de saída, amplificado
poÍ um kansistor, e o jogarrnos de volta à sua entrada,
temos uma Íealimentação. Esta ÍeaÌimdltação, que po-
de ser comparadS a um cachorro quc çorre atÍás de
sua própria cutda, faz o sinal ghar rapidaÍnente pelo
circuito, produzindo a$im uma oscilaçáo. Isso signiÍi-
ca que os transistoJes podem sêr usados paÍa geraÍ si-
nais de altas ou baixas frcqüênçia8,
No ciÍcúto da flgura 12, por exemplo, o capaçitor
Cl joga de volta o sioal para a bsse do úansistor, pÍo-
vocando sua oscilação. A freqüêuci em que isso
EL€ïRÔMCA TOÌAL NS UIS8
OONR€flTE FRÂCÂ OE 8Á38
FIGURA ,I O
.lojlÉil., 4'õôiiroã- 
-3-3ì
YL-J I I
L-_- --J
No pedaço de material semicondutor principal li-
gamo6 dois fios que corÍespondem.aos lerminais dc
Base t e Base 2 (B I e B2). No outÍo pedaço de Ínate-
rial s€micondutoÍ üganos o teÍminal de emis.sor (E)"
62
Bì
47,
Usâmos o transistor unijunção paÍa produziÌ sinú
que vâo desdo freqüências extremamente baixas (um
pulso a cada intervalo de Íninutos ou mesmo de horas)
até freqüênçias na faixa de sons audíveis (ÌOkHz).
O ciÍcuito típíco em que é usado um transistor
unijunção é mostrado na figura 14.
O capacitor C caÍega-se atÍavés do Ìesistor R até
que seja atingida no emissor do transistoÍ a tensão de
disparo. Quando isso ocorre o transistor "liga" e o
emissor que até entáo não permitia a passagem dc
corrente algumâ, reduz enormemente sua resistêncìa.
permitindo que uma forte corrente passe dele para a
base B l. Esta corrente corresponde à descargâ do ca-
pacitor. Com a descarga, o transistor "desüga", o quc
permite que novaÍIente o capacltoÌ se carregue.
Mantendo uma tensão disponível no tesistor para a
carga do capacitor, o ciclo de "üga" e "desliga" se
mantéÍn indefinidamente, com a produçáo de um sinaÌ
cuja forma de oida lembla um "dente de serra" daí
o seu nome.
O oscilador de relaxação, como é chamado, tem sua
freqüência dada pelo resistor R e pelo capacito! C, e é
usaão numu infrnidade de projetos O mais popuÌar
tÍansistor unijunção é o 2N26M.
o scR
Uma estrutura com 4 pedaços de materiais semi-
condutores dispostos alternadanente, confomc mos
tra a figura 15, nos leva a um novo dispositivo eleÍrô-
nico: o SCR ou Diodo Controlado de Silício (a abre-
viatwa SCR vem de "Si.licon Controlled Rectifier")
ÀNODO
0(GAÌÉì 
6AÌ€
ícì
O SCR ou diodo de 4 camadas, tem um comporta-
mgnto eqúvalgnte a dois transistores associados de
modo a se tealimentarem. O resultado é um compo-
nente que possú uma ação múto úpida na comuta-
48
çáo, ou seja, que ao ser excitado com um sinal elétrico,
ligâ múto ÌapidaÍnente e assim permanece, Para que
ele "desÌigue" é preciso quo a alimentação soja mo-
mentaneaÍ[9nte desligada ou quc a tensâo entre seus
ternìinais principais, denominados anodo (A) e catodo
(C ou k) caia a zero.
O termirìal de disparo é denomilÌado "gate" ou
"compoÌta" seDdo abreviado por G.
Com o SCR podemos controLar corentes murtointensas a partú de uma corrente muito mais fraca.
veja que o SCR não ampüfica sirais. como os
transistores, mas funciona como urna "chave" de esta_
do sóüdo, serúndo apenas para ligar (ou desligar) um
dispositivo a partir de um comando elétrico.
SCRs como o TIC106 podem controlaÌ corÍeÍItes
de 3 ampères com uma corrente de disparo de apenas
20O niliooésimos de ampère, o que atesta sua sensibi-
lidade.
Na tìgura 16 temos o modo dpico de se fazer a ü-
gacão de um SCR num ciÌcuito.
Quardo o "gate" é percorido por uma corrente
fraca que ven de um circuito extemo, o SCR ")iga" e
passa a circulaÍ unìa forte corrente entÌe seu anodo
c seu catodo, Íìzendo assim com que a carga (que.po-
de sçr rìrììa lârÌrpada, Íelé ou outlo disPositivo) seja
alinìentada.
I I r-r---ì |
É1"i" ' "* lË d) Ì iÂNs,sro'L+-l T l_;-l \Dí
I I ---r-- |
l lr , l nÀ
l - | +.n"oc' 'o" l " l . f l " . . ' . ro"tP | | | | v
l_ I + l
-ìã-E-
PÂS'tLHA 9UPORÍE
ISUBSTRÂÍO I
FIGURA 17
ÍRES CO POÍ' IÊNÌÊS
MONÌÂDOS N U I i IÂ
úr 'Jrca PAsÍtLHÀ t cÍrP)
PUL909
NEOAÍIVO9
PULSOS
FIGUBA 14
ELETRONICA TOTAL N9 1/1988
Observe que o SCR é um diodo, o que significa
que ele se compoÌta de tal forma que a corrente só
pode cicular num sentido. Se inveÍtermos a polalida-
de de sua alimentação elg não funciona.
O CIRCUITO INTEGRADO
Partindo do princípio de que uma junção de mate-
dais semicondutores forma um diodo, que três junções
nos levzìm a um transistor e ainda mais: que um pedaço
comDrido de material semicondutor é um resistor e
que urna junção polarizada no sentido inverso é um
capacitor, podemos elabora. os dispositivos mais com-
plexos com que pode contar a eletrônica atual: os cir-
cuitos integrados (figura l7).
O que se faz é tomar como base um pedâço de
material semicondutor, e por um processo esPciaÌ
formar regiôes rigoÍosamente planejadas de tipos N e
P, foÌmando já a estrutura que corresponda a um ciÌ-
cuito completo com diodos, transistores, resisloÍes e
outÍos componentes. r
Assim, em lugar de fabricarrnos diodos, transisto-
res e outros componentes separadamente para depois
uní-los com fros e solda para fomrar o circuito que
desejamos, um amplificador por exemplo, já fabrica-
mos quase todos os componentes interÌigados que
formam o amplificador num pÍocesso único e os colo-
camos num mesmo invólucro, conforme mostra a fi-
sura 18.- 
Dizemos quase todos os componentes, pois existem
alguns como os capacitores de grandes vaÌores que
não podem ser "integrados". O lesuÌtado é uma es-
trulura e\lremamenle pequena. conlendo regiões se-
micondutoms que fazem as lìnções dos diversos com-
ponentes e que já são inteÌügadas entre si I aos terma-
nais exÍernos.
PÂRÍE OO CIRCUITO CAPA
ÀIúPLIÂDÀ REBÁI
IN
óxrDo
NOVA CAPÂ OE óXIOO
zoN 00 cl aÍ ì lPLl oÀ
ÍÀíANHO. N ÂÍUAAL
. cAÈA OE , t
DroxtDo 0€ srLrclo E PIÌÀT IAL 9IJPOiÌE
0€ ol tDo i -EaÀrxÀDA NOVÀ CAPA DE OXIDO
col{ÉxoE5 PLÂQU {t i^ 0€ Ct Al lPl lÂOA
'Ìo
PA9ÌILHA COM OS su PEiFÍcrEs
OE CONÌAÌOtR À r ! srsro R É RÊstsÍËNcrÂ
zohaa P PâRÂ 0r l r r3Ào
cÂPA oc óxroo REãÂrxÂoa
POi tNCt3ÂO
zoias o€ orFUsÃo ÍrPo P
coÍ{ExõÊs oa REsrsÍENcrÂ
cEiÂ|.rco
FIGURA 18
ELETBÕNICA TOTAL N9 1/1988
. É chro que o cipcúto integÍado lem suas vanragens
e desYantaggns.
A vantagem está no tamaDho reduzidíssimo do ciÍ-
çúto completo; um amplificador com dezenas de
componentes pode ser fabricado numa única pastilha
de sêmicondutor de lnun de lado! Uma memória com
milhares de transistores e outros aomDonentes terá al-
gurs milímetros de dimensões máximas. (Íìgura I9).
A desvaÍrtagem está no acesso aos componentes. So
um único deles "queimar" não podemos trocá-lo. De-
vemos fazer a troca do integrado por inteiÍo. Outra
desvantagem está no fato de que se projetamos um
irÌtegndo que seja um ampüficador não podemos
usá-lo como base para uma calculadora ou um tempo-
rizador. Existem poucos integrados que sáo "gerais"
isto é, que servem para diversas finalidades. A maioria
dos integrados que atualÍnente gncontramos nos equi-
paÍnentos é do tipo "dedicado" ou seja, é projetado de
modo a realizar uma única função de modo completo,
Na sua calculadoru ou no seu relógio você encon-
üará ciÌcuitos integrados dedicados. Eles são projeta-
dos para as funções de calçular ou mediÌ o tempo, não
havendo qualquer possibüdade de que sejam usados
com outra finúdade. Não podemos trocar um pelo
ouro ou mesmo Íea.lizar "montagens" variadas to-
rÍrando-os Dor base,
Hara as montagens vanadas, como as que publicâ-
mos .nesta revistâ, é muito mais pÌático contar com
integrados "multi-funções", tais como os ampüfica-
dores operacionais, os tirErs, os integrados da ünha
TTL ou CMOS que realizam funçôes básicas que são
encontÍadas em muitos projetos. Sempre que preci-
sarmos de tais funçôes, será muito mais práüco contar
com um inlegrado que já teúa 30 ou 40 componentes
já intÊrligados e dimensionados para fazer o que que-
remos, do que úer de usar os componentes separada-
mente.
coNcLUsÁo
Além dos componentes que vimos, existem outros
da "farÌúia" dos semicondutores tais como os triacs,
os diodos zener, os transistores de efeito de campo,
mas estes serão assunto para outra ocasião.
Para os leitores fica a idéia básica do princípio de
funcionamento de alguns dos mais importantes dispo-
sitivos eletrônicos que usamos. O aperfeiçoamento de
seus conhecimentos sobre tais componentes é impor-
tante para saber usá-los, mas isso só se consegue com
um bom estudo, já que para cada um existem livros
comDletos,
LEITI]RA RECOMENDADÁ
a Circuitos e Dispotítiws Eletrônicos - L,W. Turnq -
Edìtoru Hemus - 1982
. ABC dos Conponentes Eletnônicos - Farl 4 Wateâ e
Ronal4o B. Valente - Anrema - 1982
a Inno.lução à Eletônica - Wilson José Tuccí - Nobel -
1979.
FIGUFA 19
fo - 202
ç;7
t l
ÌtÏril'
l l | l
ililil
Ì0-99
,R
/ffi(@"",-". | 254!
I
FIOS BLINDADOS
Sob deteÌfiinados condições, um co/Ldutor po-
de captar ou emitír ruídos ou sinais indesejóveis.
Uma maneira de se eyíÍar ìsso é dotando-o de
t0nr1 blindagem.
Tenos enlõo os fos blindados que têm a es-
,rutula mostrada na f g ura,
Em torno de wn condutor princípal exíste wrut
capa isolante e em torno dela um segundo con-
dwor em fotma de malha que envolve o condutor
centr.tl blirulando-o; porfora deste condutor pode
haver ou nõo wna nova capa ísolante.
A malha de bliwlagem deve senpre set lígada
à tefra ou ao neutro do circuüo para que o siste-
ma funcione. Sem esta lígação, não hó blindagem.
{BIINOAOEÍI)
50 ETETRONICA TOTAL N9 1/1988
Eletrôllc. JuúioÍ
Fios esmaltados para suas
.Aexperrenctas
Corrb conseguir fos emakados para enrolar bobitas, solenôides e eletloínas? Nas pequetwt cidades e rwsmo
nas grandes, é difrcil encontrar este tipo de fo wra contpror em pequcta quantidttde, mas ísso não é probleua
para quem tem algurc trarcformadores de sucata. Veja conto tirar, identificar e usar estes fos.
Transformadorgs velhos, reatores de lâmpadas
fluorcsc€ntes, çampainhas de casas, acendedores-mag-
néticos de fogões a gás e relés de callo e para outras
aplicações, são alguns componenúes que podem ser
consegúdos na sucata e que possuem boa quantidade
de fios esmaltados para serem aproveitados.
O melhor aomponente para aproveitamento deste
úpo de fio é o transformador (figura l).
Se o transformadoÌ (ou outro componente) oão es-
tiver queimado, então todo o seu fio esmaltado poderá
ser aproveitado para inúmeras experiências e monta-
gens.
O que ocorrç é que, às vezes, o componente é
abandonado rtão poÍque tenha se queimado, mas sim
poÍque o fio que forma seu elrrolamento se rompeu. O
componente estará então "aberto", sendo abandonado
por isso (figura 2).
Sg você tem algum componente deste tipo à dispo-
siçáo, ou se conhece algum técnico de Íádio e TV que
possa lhe ceder um trursformador "queimado", entâo
varnos ver como úar e identificar o seu ho esmaltado.
OS FIOS ESMALTADOS
O fio esmaltado é constituído poÍ um condutor
cantral de cobre, de espessura variável, o qual é reco-
âESr5ÌEí!CtA
berto poÌ uma fmíssima capa de esmalte isolante.Um fio em boas condiçõ€s apresenta um caPa do
esmalte marrom, brilhante, enquanto que um fro
"queimado" tem esta mesma capa enegrecida, ou
mesmo "soltando", deixando à vista o cobÍo do fro.
ELETRôN|CA TorAL Ne 1/1988
Elctrônic-s JunioÌ
Flo6 a6Ealirdos pem sues .xp.Ìlê|rcior
FIGURA 3
Para aproveitar o fio de um velho transformador ,
é pr€ciso antes tiraÍ seu núcleo de chapas laminadas.
Depois de tiÍar a armação, pÍoc€da como mostra a
figura 3, úando chapa por chapa até deixaÍ o "carre-
tel" üvre.
Dêpois de tiraÍ a capa isolante de papel externa,
veja se o fio tem a çor marrom brilhanle. Se estiver
escuro ou soltando a capa do fio enegÌeçidÂ, o trans-
fonnadoÍ está queirÌado e seu fio não pode ser usado.
Comprovado o estado do fio é ú libemÌ a ponta e,
com cúdado, desenÍolar s€mpÍe que precisar usá-lo.
Os 6os úo especifrcados de acordo com sua es-
pessÌrÍa por núÍneros que vão de 0000 para o mais
grosso até 46 paÍa o mais fino.
Na maioria das montag€ns cosh|mamos usar fios
com espessuras que váo de 26 ou 28 até 32 o\ 34-
PaÍa sabeÍ qual o número do Íio que você apro-
veitou de um velho componcnte, existc uma forÍna
muito slÍnples, já que gledn diÍetamente o di&netro
erdge iNtrumentos de pÍecisão (micrômetro),
Enrole 20 voltas do fio num lápis, com as espúas
€trcostadas uma ao lado da outra e ÍIleça o compri-
mnto obtido para a bobina (figuÍa 4).
Dcpois é só coosulÍar a tabela dada ao lado e ver a
que fio corresponde o comprimento encontÍado.
coMo usÁR
Para soldar ou ligar qualquer dispositivo construído
con fios de çobrç esmaltados é preciso lembrar que a
capa de esmaltc é isolante, devendo ser ÍeDovida.
Assim, antes de soldar ou ügaÌ as pontas de bobi-
nas, eDrolamÊtrtos ou fios esmaltados diretamente, é
pÍeciso ràspaÍ bêm o local, conforme mostÍa a fig, 5.
' A lnnta do fio deve ser bem raslnda, até çe o co-
bÍe alnlEça na coÍ DarroE Dais clar&
FIGURA 4
FIGURA 5
crÍl 10 voltas Fio AWG
t,628
1,45
1,29
I, t5
I,O2
0,91
0,81
o,72
o,a
o,57
t4
15
l6
t7
l8
l9
20
21
22
23
ET.EÍRÓNICA TOTAL N9 1/I988
ctrì/ l0 voltas Fio AWG
o,5l
oAs
0,40
0,36
o,32
o,28
o,25
o,22
o,20
24
25
26
27
28
29
30
31
I
ElclÍôúlc. Jorlor
,J
Construa nm capacitor
Será que podemos coìrstruir componentes eletôücos exryrimefiais usando peças conans eroontradas en nossas
casas? Se o lzitor acha que não, podenos dizer que existzmvários exzmplos prâtícol que provon que isso é
possível- Assím, ,Este artigo descrevenas a montogem dc wìt capacitor de verdade com nalerial sinplas.
A idéia que a maioria dos leitores deve teÍ dos
componcntes elehônicos é que eles são fabricados
com técnicas e materiais especiais e que por isso não
podem ser reproduzidos em ca$r a partÈ de coisas
comuus. E claro que isso é válido se pensaÍmos 9m
temos de alta precisão e alto gÍau de miniaturização,
ou ainda em elementos semicondutorçs sofistiçados.
No entanto, se levarmos em conta que em aÌguÍna
época houve uma primeira vez que alguém fez um
componente, pois não haviam fábricas, o nosso ponto
de vista se Ínodifica. Assim, para o caso de rssistores,
capacitores, diodos etc, existe a possibiüdade de vol-
tarmos ao passado e construirmos em nossa pÍópria
casa tais cornponentes e com eles realizar algumas ex-
periências interessantes.
Não resta dúúda que isso seÍve de ponto de paÍtida
paÍa um inleressante trabalho de pesquisa ou mesmo
para demonstrações em feiras de ciências.
O CAPACITOR
Nossa proposta é a constÍução de um capacitor.
Como a maioria dos leitores sabe, um capacitor é um
dispositivo que se destina a armazenar cargas elétricas.
O primeiÍo capacitor foi a garrafa de tryden (no-
trp da universidade em que foi construído), que con-
sistia numa simples garrafa de údro com folhas de
Ínetal do lado de deütro e de fora, formando as arma-
durç.
E claro que com a evolução da lgcuologia os pro-
çessos de fabricaçâo de capacitores foram evoluindo,
tanto quc atualmenle eles obcd€aÊm a constÍuçõ9s de
alta qualidade e pÍecisão. EmboÍa toda essa evolução
lenha ocorrido, o princípio básico paÍa construçá) de
um capacitoÍ peÍmarÌec.e o ulesmo: dois materiais con-
dutores separados por um isolante.
Partindo etrtão deste princípio, exist€m mútas ma-
n€üas de fazermos nosso próprio capacitoÍ.
O que vai deteÍminar a quantidade de caÍga que ele
pode arÍnazenar é o tipo de material usado como iso-
lant€, sua espessura e as dirn€nsões das placas de ma-
terial çoDdutor,
PaÍa obteÍ oaior superfície dc armaduras ou placas
coDdutoras optanps poÍ t|ma téclica que colsisúe em
enrolá-las, levando-nos ao tipo de capacitor conheçido
coDo "tubulaÍ". Capacitores de papel, óleo, poliéster,
€LETRôN|CÂ ÌorAL Ne r/198s
poliçaÍbonab úo enconúados no coEÉÍcio com este
úpo de construção.
Usando uma folha de plástico comum e .folhas de
alumÍrio podemos façilmente construiÍ nosso próprio
capacitor, conforme se segue.
CONSTRUçÁO
A çonstrução não é crítica, assim as dimensôes que
daÍnos servem apenas de sugestão, Tamanhos maiores
significarão maior capacitância e portanúo maior
quantidade de cargas armazenadas.
Na figura I teÌnos então as dimcnsões das peças
que devem seÍ usadâs. Cortamos duas tiÍas de plástíco,
duas tiÌas de papel alumínio (do tipo usado em cozi-
nha) e dois pedaços de fio desencapado, que seÍão os
terminais.
Depois de termos à disposição estas peçasr deve.
mos enrolaÍ o coDjunto alternadamentg, conforme
mostra a figura 2, começando com a colocação dos
fios (terminais),
colocaçio oqt Fros ÂtÌEs oE corEç^Ê A ENRoL^i
.--.t
Ellnônlc. Jútrbr
Na Íigura 3 temos o aspeçto que vai adquirindo o
coúponente experimental à Ìnedida quê o forrnos en-
rolando,
Depois de enrolado completarËnte, devcmos pÍen-
deÍ os extÍemos ou então blindar. Para isso, podemos
usaÍ fita adesiva, fita crepe ou mesmo fita isolante.
E importante que ao enÍolar o conjunto pgrmaneça
bem apertado, para que úo haja perigo dos fios ter-
minais escaDarem.
CARREGANDO O CAPACITOR
PaÍa çaÍÍegar o capacitor devemos montar um cir-
cúto especial de alta tensão contínua. Este circuito é
mostrado na fizura 4.
EXPERIIEÍ'ITAL
EX PEiI I IENÌAL
FIGURA 4
O Íesistor R1 pode s€r de 1/8 ou 1/4W e sêu valor
ficârá entre 41k e 100k. O diodo é do tipo 1N4004 se
a rede for de 1l0V; paÍa 2?ÃY vooê deve usaÍ o
BYl27 ou 1N4m7. Os rpsistorcs R1 e R2 devem ser
iguais.
Para ciÍegar o capacitor bssta ligaÍ a unidade na
tomida e encostaÍ os fios com ganas nos terminais do
câpacitor por alguos segundos, Retüando com cúdado
54
Cor8tÍú! um capadlor
o capacitor e curto-ciÌcútando s€us terminais teremos
a dêscarga (ÍiguÍa 5).
Esta descarga é acompanhada de um pequetro es-
talo que tem uma inlensidade que dependê da capaci-
dade de armazenamento de seu capacitor.
(OESCAROÂ OIRÉÌAI
--\ |/a
FIGURA 5
Se você segurar nos terminais do capacitor ainda
carregado deve Íeceber um trrqueno choque.
Após cada descarga, o capacitor deve ser recarre-
gado paÍa que a experiência possa ser repetida.
OutÍa experiência de descaÍga é mostÍada na figuÍa
6, utilizando uma lâmpada neon. Ligando em série
com a lâmpada um resistoÌ de 470k a lM a descaÌga
pode ser mais lenta, quando entáo a lâmpada hcará
acesa por alguns segundos.
FIGURA6
Finahpnte, na figura 7 temos uma moDtaggm ele-
tÍônica experimental em que o capacitor pode ser usa-
do. Trata-se de um oscilador de áudio em que o som
do alto-falante é determinado pelas características do
çâpacitoÍ construído experirnentalnenúe. A montagem
em ponte de terminais é mostÍada na figura 8.
A alimentação do circúto vem de duas pilbas pe-
qucnas e o ajuste da torulidade do som obtido é feito
em Pl, o potcuciômetro de 100k.
Veja que substituindo o capacitor cxp€rimental poÍ
câpacitoÍes comuns dç 10nF a lpF poderemos en-
contraÍ um de mesmo valor, quando o som emitido
será de mesma freqüêncira. Com este pÍoc€dimento
podÊmos determinaÍ então qual é a capacitância do
capacitoÍ construído expçrirÉntalÍnente.
ELÊTRÔNICA TOTAL N9 1/1984
Eletrôúicr Junlor
FIGURA 7
Consarüs üí| crpacltor
plástico paÌa fazer a experiência, podc trocá-lo por
tiras de papel,caso em que a capacitância do capacito(
sgrá menor.
Os transistores Ql e Q2 podem ser substituídos
por equivalentes como: 8C548 = 8C237,8C238,
8C547 etc. BC558 : BC557, BC559, 8C307,
8C308 etc.
A úensâo mâirna de carga do capacitor experi-
mentâl é da ordem de 20O volts, dependendo da es-
pessura do plástico usado. Se o leitor não consegúr
FIGURA 8
I
LISTA DE MATÊRIAL (pata o osciladoÌl
01 - 8C548 ou equivalente - transistor NPN
de uso geral
02 - 8C558 ou eouivalente - transistor PNP
de uso geral
FÍE - alto-falante de I ohms
R1 - 10k x 1/8W - resistor (marrom,
laranja)
R2-lkx1/8W-
vermelho)
P'l - 100k- ootenciômetro
C1 - capacitor gxperimental
S1 - interruptor simples (optativo)
81 -3 a 6V (2 a 4 pilhas pequenas)
Diversos: ponte de terminais, suporte para
pilhas, f ios, solda, caixa para montagem etc,
prero,
resistor {marrom, pÍeto,
Wiüiam Herschzl foi quan descobriu d redia-
ção infroemwlha em l8OO, ta InglaÍeüa.
Colacondo um ternônwtro jtnro a wn prisna
que decompunha a luz branca, Herschel desco-
briu que, menw abaixo d.o vermelho, qinda hovia
wn oquecinvnto, indicando que raqucle local de-
vìa incidír algurna cspécie da radiação de rutarc-
zq dasconhecida e invisível. Cotto esta radiação
estqva abaixo d4 pqrte vernclh0 do especfio visí-
vel, Herschel deu-lhc o nonv dz "ínfravermellw"
(infra : abaixo).
Todos os corpos aquecidos acirìu da tzmpe'
raturq de zero grau qbsoluto emitem radiaçãa in'
fravemtelha, de forna rutural.
. ' l ' 'v
ELETBÔNICA TOTAL N9 1/1988
-EbtrôDlc. Jurior
MIÍtproj.ao.
Rádio JIM de
2 transistores
Ródios trdnsistoizqdos simplcs podem ser feitos en infnitas corfrgt r4çõe8- Apresentatnos nais una, com botn
rendinenlo, exciação de alto-falan@ e que serve para captar com bomvolurnc as estações locqis de ondas médías.
lhìw pequera anterc etterna e wna boa ügação à Erra se fazem necessdrias no caso das estações m4ís Íracas. A
qlimentaçíto é íeíta com pílhas comuns.
Este ciÍcuito utjliza dois lransistores que propoÌ-
cionam excelente ampliÍicação para o sinal deúectado,
a ponto de ser possível a escuta das estaçóes locais
'num alto-fâlante. O circúto ainda incorpora um con-
aole de volumç e é bastante simples.
A antena para as estações locais pode ser um peda-
ço de fio de 2 a 3 metÍos de comprimento estendido e
a ligação à terra pode ser você mesmo, segurando o
fio correspondente entÍe os dedos. Outra possibilidade
que melhora o deseÍípenho é aproveitar o pólo neutro
da tomada ou fazer a conexâo nurDa torneira ou qual-
quer objeto de porte de metal em contato com o chão.
A alimentação com pilhas comuns teú grande du-
rabüdade, já que o consumo de corrente do radinho é
bastante baixo.
Muitos componentes paxa esta montagem podem
ser aproveitados de sua sucata.
MONTAGEM
Na figura I temos o diagrarna do rádio, e na ÍiguÍa
FIGURA 1
2 a sua montagem numa ponte de ierminais. Esta
ponte podo s€r fixada numa base de madeira ou insta-
lada numa caixa pliástica.
nclna 2
çgÊÊ66q-Q 0
;i::
56 ELETRôN|CA TorAL Nq r/1988
Eletrôúicâ Juúior
A bobina Ll é feita enrolando-se primeiÌaÍnente 30
voltas de fio e depois mais 70. O fio é o esmaltado de
26 a 30AWG e o núcleo é um bastão de ferite de
aproximadamente lcm de diârnetÍo e 12 a 30çm de
compnmento.
Os capacitores úo cerâmicos ou de poliéster, o
diodo de uso geÍal de germânio e o capacitor de sinto-
íâ é um variável retirado de um rádio velho.
O alto-falante pode ser de qualquer tipo, mas os
com mais de 10cm proporcionam maior rendimento.
O potenciômetro de 470k ou lM serye de contÍole
de volume e pode seÍ de qualquer úpo
PROVA E USO
Basta fazer a conexão à antena e a terra e deDois
colocâr as pilhas no suporte.
Sintonizando CV deve-se captar as estações locais
mais fortes. Se houver dificuldades de sintonizar esta-
çóes fÍacâs, aumente a antena. Se o variável nâo co-
brir toda a faixa, então deve ser trocado por um de
maior capacitância.
Mtuiprojetos
LISTA DE MATEBIAL
01 - BCs/A ou equivalenìe - transistor NPN
de uso geral
02 - 8C558 ou equivalente - transistor PNP
de uso geral
FTE - alto-falante de I ohms
81 - 3 ou 6V (2 ou 4 pilhas pequenas)
L1 - bobina de antena (ver texto)
cV - capacitor variável (ver texto)
Pl - 470k ou 1M - potenciómetro
C] - 100nF a 220nF - capacitor de poliéster ou
cerâmica
C2 - 1nF - capacitor cerâmico ou styroÍlex
R1 - 2M? a 4M7 - resistor de 1/8W
D] - 1N34 ou equivalente - diodo de germâ-
nro
Diversos: ponte de terminais, bastão de ferri-
te, suporte para pilhas, caixa para montagem,
fio esmaltado 26AWG, knob para o potenciô-
metro fios de l igação etc.
Pisca-pisca
Este pisca-pisca eletrônico pode acionar lâmpadas
comuns de 5 a IOO watts podendo ser usado na deco-
raçáo ou sinaìização de po as de garagens ou outras
apüçações intercssantes. A freqüência das piscadas da
lâmpada é ajustada no potenciômetro Pl e pode ter
sua faixa alterada pela troca de Cl. O circuito pode
ser alimentâdo tanto por I lOV como 220V, bastando
usar o SCR de tensão cofiespondente.
Para I lOV o SCR deve ter uma tensão especificada
de 2O0V e paft 22OV deve ser de 40OV. Para lâmpa-
das acima de 40 watts, devemos montar esse compo-
. nente num pequeno radiador de calor que consiste
numa chapinha de metal paÌafusada ern seu invóÌucro.
Esta chapinha deve ser de pelo menos 4 x ,km,
O conjunto de peças pode ser montado numa caixi-
nha e a lâmpada pode tanto seÌ fixada na parte supe-
rior desta caixa como ligada remotanente por um par
de fios isolados.
A lârnpada neon de disparo é importante, pois ela é
que determina o ponto de condução do SCR.
MONTAGEM
Na figura I temos o diagrama completo do pisca-
pisca e na figuÌa 2 a versão em ponús de terminais.
O capacitor C1 deve ser de poüéster ou cerâmicó
com tensão de trabalho de pelo menos loOV. Os re-
E LEÍBôN|CA TorAL Ne 1/1988
01
FIGUBA 1
L1 ATË
MCR ì06
Ttc ìo6-o
sistores são de l/8W e Pl pode tanto ser linear como
logarítmrco.
Para piscadas mais nípidas, reduza o valor de Cl
paÍa 22OnF ou mesmo l0OnF.
57
EIetrôrlcs Junior
Mi|!lprojetos
LISTA DE MATERIAL
SCR - MCRIOO (2OOV ou 4OO)
P1 - 1M- potenciômetro
L1 - lâmpada comum de 5 a 100 watts
L2 - lâmpada neon NÊ-2H ou equivalente
D1 - 1 N4007 - diodo retif icâdor de silício
R1 - 47k x 1/8W - resistor (amarelo, violeta,
laranja)
R2 - 10k x 1/8W - resistor (marrom, preto,
larania)
C1 - l pF - capacitor de poliéster ou cerâmico
para 100v
Diversos: cabo de alimentaqão, soquete para
lâmpada, ponte de termirìais, caixa para
montagem, Íios, solda etc.
Mixer
EsÍe mi*er ou misturddor bastante sinples pode
misturar os sìnais de duas fontes de baita intznsidatle,
coìltD microÍbne e toca-discoS ou sintonizado\ para
aplicar rw entrada de um amplifcador.
O cicúto é composto poÌ uÍna etapa aÍnpÌiflcadora
que, com um único transistor, oferece uma boa ampli-
ncação para os sinais misturados. As entÌadas El e E2
têm intensidade controladas p€los potenciômetros Pl e
P2, que para urna montagem Ínais operacional devem
sgÍ deslizantes.
A alimentaçâo pode ser feita com tensões entle 6 e
12V, vinda de fonte ou piÌhas.
O diagrama do mixer é dado na figura l, e sua
montagem em ponte de úerminais na Íigura 2.
O cabo de saída deve ser blindado com a malha li-
gada ao negativo da fonte. Se os Çabos de entrada ti-
veÍem dç sçr longos, seÍá @nveniente que também
sejam blindados.
Com excessâo de C5, todos os capacitores são ce-
Íâmicos ou de poÌiésler,
Na montagem observe a posição dos transistoÍes e
a polaridade da bateria e eletrolíticos.
PaÍa evitaÍ a captaçâo de zumbidos é conveniente
montaÍ o apaÍelho em caixa metáliça que deve ser co-
nectada ao negativo da foote.
58
FIGURA 1
LISTA DE MATERIAL
Ol - BC54S - transistor NPN de uso geral
Pl, P2 - 100k - potenciômetros
Rl - 1M x 1/8W - resistor (marrom, preto,
veroe)
R2 - 10k x 1/8W - resistor (marrom. preto,
larania)
R3 - 1k x 1/8W - resistor {marrom, preto.
vermelho)
C1 a C4 - 100nF - capacitores cerámicos
C5 - 41y,F - capacitor eletrolít ico para 12V ou
mais
S1 - interruptor simples
Diversos: jaques de entrada, plugue de saída.
Íìos, ponte de terminais,suporte de pilhas etc.
ELETRôNICA ToÌAL Ne 1/1988
Mblproietos
e
Redutor eletroguímico
Com este circuüo podemos obter baLras tensões
contínuas para alimentar projetos eletrônicos de uma
forÌlÌa bastante econômica, embora rudimentar.
Este circuito reduz a tensão da rede paÌa um valor
entrc 3 e 15 volts, que após a retificação e fïltragem
pode ser usada para alimentar circuitos experimentais
que nâo exijam tensóes estabilizadâs.
ELETRONICA TOTAL N9 1/1988
Eletrônicr Juior
Antes de ligar qualquer carga,
tensão que está sendo obtida.
Minlproj€to3
verifique qual é aO sistgma é bem diferente do convencional, usando
um redutor eletroquínico, ou seja, um frasco de solu-
ção condutora que funciona como um Íesistor de po-
tência.
Conforme observamos pela figura, o redutor tem
por base a célula Xl, que é feita num údro com duás
latinhas comuns paÌafusadas e ügadas ao cìrcuito.
A solução é de água e sal e a tensão obtida vai de-
pender da concentraçáo.
A lâmpada funciona como um limitador de cor-
rente. No caso da rede de 110V uma lâmpada de 40
wêtts permite obter corlentes de até 30OmA aproxi-
madarnente.
O capacitor de fìltro Cl deve ser de pelo menos
I 000pF com uma tensâo de trabalho de 35V ou mais.
LISTA DE MATERIAL
X1 - redutor (ver texlo)
Ll - 15 a 40 watts - lâmpada comum
D1 - 1 N4004 ou equivalenle - diodo de silÍcio
Cl - 1 000pF x 35V - capacitor eletrolít ico
Diversos: vidro, ponte de terminais, cabo de
alimentação, f ios, soquete parâ L1, solda etc.
I
POMBOS MAGNETICOS
Os pombos-correio possuem em seu sistema
tÊrvoso \ubstAncias .lota.los de moléculas polari
zadas magneticamente, que tendem a se alínhar
segundo o campo nígnético da terra. Com ísso,
eles têm uma "perceryão" magnétíca que lhes
permite urìLr orientaçao períeíta, nesno sem v;si'
büd.ade ou ò noíte, Íacìlitanáo assim a busca do
caninfut de eolta. Podemos soltar os pombos a
qu.olquel distôncia de suas casas; eles voam de
voba ao local de orígem com extrernafacilídade,
DIRIGIDAS E ESPECIÂUZADAS.
ELÊTBÔNICA TOTAL N9 1/1988
GONTRATEnS
R BLTGAçOES
Revista Técnica Especializada e Dirigida é como o dono
do negócio ou um experiente engehheiÍo do seu setor.
Conhece tudo do assunto e podé vender muito melhoÍ
o seu produto ou serviço E ela úai fundo PoÍ distribuição
dirigida ou assinatura, a Revista Técnica e
a vai direto oara a mesa de ouem decide. .lEspelializada vâi direto para a mesa de quem decide.
Sem ser barrada na entrada. Invista dm anúncio' nas Revistas Técnicas Especializadas.
Contrate quem tem mais qualidade na sua área.
Campeã de vendas só pode dar muito retorno
ANATEC
DASUAAREA
ASS0CTAçAo NACToNAL DE EDTmRES DE pUBLICAç0ES TÉCNrcAS,
ACOPLAMENTO Enciclqpédia Elelrônica Total
Ficha 1 / Revisla n9 1
Ìúodo de ligação enÍê dois circuitos elelÍónicosde formaque o sinal sêjâ Íanslerido
de um parâoutro, O acoplamento tâmbérn pode sef Íeito enÍê um circuito e !m disposi-
tvo qualquor como um lransdutor ou vice-versa.
Para o acoplamento enlÍe as etapas de um cìrcuilo, sáo dadas denominações que
levam em conta os componentes usados.
(a) Acoplamenlo RC - O resistor oferêce â caíga de @rrente confnua êo capâcilor
permite a pâSsagem do sinal.
{b) Acoplamenlo LC - O indutor permiie a passagem da correnle conlínua de polâri-
zação e o capacitor permite a passagem do sinal.
(c) Acoplâmento a lÍansformadoí - Existe o isolamento enfe as etapas. O sinal é
tíansíêrldo por indução elefomagnéÍca.
(d) Acoplamenlo direto - O sinal passa diretamente para a etapa sêguìntê,
Nos acoplamentos RC e LC temos uma lransÍerência de sinal quê ôão leva em
@nla a impedância, de modo quê o rendimênlo desles processos não é dos maiores.
No acoplamento a transÍomador, podemos íazeÍ com que os enrolamenlos sêìânì ca-
sados, havendo assim o mâimo de iÉnsÍerência de sinal, No entanto, nem sempíe é
possÍvel usar o fansíormador, quer por questões de espaço, prêço ou lreqüência dos
srnars.
E ESPECTRO Enciclopédiâ EletÍônica TotâlFìcha 3 / Bevisla ne 1
Denominamos espectro ao conjunto de todas as ÍÍeqüências de uma
certa Íaixa de valores. Como podemos ter num espectro de sinais de rá-
dio ou de sinais de áudio todas as freqüências possíveis entre dois valo-
res, dizemos que se tratam de espectros conlÍnuos.
Em eletrônica é comum lalârmos de alguns espectros importantes:
a) Espectro de áudio, que compreende os sinais que vão tipicamente
entre 0 e 100kHz.
b) Êspectro audÍvel, correspondente aos sinajs que podem resultar em
sons que ouvamos, entre 15 e 15 000H2 Ìipicamente.
c) Espectro de radioÍreqüência, que compreende os sinâis que resuF
tam em ondas eleÍomagnéticas capazes de se propagar pelo espaço e
quê vão de 0 a mais de 1oGHz.
d) Espectro visÍvel, que corresponde às radiaçóes que podemos ver
na Íorma de luz, entre 7 200 Angslrons e 3 000 Angstrons de compri-
mento de onda.
tr BATIMENTO ÉncicloÉdia Elelrônicâ TotalFicha 2 / Revisia ne 1
Quando dois sinais de Íreqüências diÍerentes são misturados, o@rre
um Íenômeno denominado "batimento". Os sinais se combinam e resul-
tam em dois novos sinais cuias Íreqüências correspondem à soma e à
diÍerença dos sinais oÍiginais. O sinal de freqüência mais baixa, produzido
pela combinação de sinais de Íreqüências mais altas, recebe o nome de
batimento.
Assim, se combinarmos um sinal de 'l 000kHz com um sinal de
1 455kHz, leÍemos como resultado um sinal de 2 455kHz e um sinal de
455kHz. O sinal de 455 kHz é denominado batimento.
Nos receptores de rádio comuns, utiliza-se a técnica de se combinaÍ a
Íreqüência do sinal da estaçáo recebida com o sinal de um oscilador lo-
cal, de modo a se obter um batimento de freqúência Íixa, denominado Íre-
oüência inlermediáÍia. ou Fl.
ÍfIzao
!m.
I
0m
m
m
{
I
Qrz
õ
o
o
=
o
c)
o
t-
m
I
o
2
cn
v,
3(ì
U'
*ae;* ' , ;ã 1:-= ãiã$,Ë
ííË'ii ã *s,Ë:Ëã, ííËãâïË
ËËiããËË íËã iËË íã ËËíãã $Ë i
BATIMENTO ENCICLOPËDIA
ELETRÔMCATOTAL Et *"^^-l t- #s""'ï'#,^,--l
"ü. ü-dk
l . I
) rC
) tc
,c, Plq I_q,q _&q
ESPECTRO
ENcrcLoPÉDüA
ELErRôMcaroÍAL
e) Êspeclro elelromagnético, que contém todas as radiaçôes que váo
desde as radioÍÍeqüências mais baixas, passando pelo infravermelho, luz
visível, ultravioleta, raios X, raios gama e raios cósmicos.
PÂRÌE OO €SPECTRO DÂS
ro 500rrì
RÂoroFRÉouË||crÂs
soLrcrrAçÃo DE coMPRA
Sol icì to enviar-me pelo REEMBOLSO POSTAL a(s) seguinte(s) mercador ia(s) :
Ouant idade Produto Preço Cz$
ATENÇAO: Pedido mínimo Cz$ 800,00.
Nome
Éndereço
Bairro
Cidade
CEP
Ag do correio mais
prdxima de suâ casa
Data ----J -----J ÊAA Assinatura
Fone (p/ possível conÌato)
est"oo l-Tl
:
t -
I
I
ì
I
tsR-40-2137/83
U.P. CENTRAL
DR/SÃO PAULO
CARTA RESPOSTA COMERCIAL
NÃo É NECESSÁRIO SELAR
O SELO SERÁ PAGO POR
FrE^En oubli(idoda
W p"o-ïçou,
01098 - SÃO PAULO _ SP
:oclu lo N3
:SINlrlt/!3u
t l
I côre I
i,8
A revista Saber EletrÔnica na 188 traz para você a montagern do SISTEt' i i - 6i
um equipamento de som estéreo que reúne, numa sÓ placa, um arn0l: cacl ' ' t 
'5:""
de pico, um pré-ampliÍ icador c0m quatro entradas e um VU-meÌer
E mais:
O INFORMÁTICA
. ELETR0NICA DIGITAL
o BANCADA
.REPARAÇÃO Ã:d"tu
. tNFORMAÇoES TECNICAS etc v íwo
#

Mais conteúdos dessa disciplina