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;ig,'# Í ì . . tt ,,',:l i'"i;;'" :) ;,:' 1 | : ' : t : : j I l ' . .-): ' : . . , ì ,-, . '"-r l r ' - ' - ' - j - ' - lI M ^ Fr R2 R3. i R5 R7 ô"?^g?ó?? "' 9 -.QQ;ià " ?3;rÉY: ELETFTNER Ne 1/1988TITTRL Caoa - Foto do prolótipo do Superouvido. . ELETRONICA JUNIOR Os semicondutores . . . , . . . . . . . . . . . . . .45 Fios esmaltados para suas experiências . . . 51 Construa um capaci tor . . . . . . .53 Miniprojetos: - Rádio AMde2transistores . . , . . . . . . .56 - Pisca-pisca . . . . . .57 -Mixer. . . . . . . . . .58 - RedutoÍ e letroquímico . . . . . .59 . ARTIGO DE CAPA . DIVERSOS Para você não ter problemas com nossas montagens . . . . . . . .3 Os pr ismas de cr istal . . . . . . . .12 Reparação de aparelhos lransistorizados . .13 Doaçáo de revistas . . . . . . . . 24 Limpeza de placas e peças . . . . . . . . . .27 Sintonizando ondas curtas . . . . . . . . . . . .35 Pi lhas . . . . . . . 44 Fios bl indados . ' . . .50 InÍravermelho . . . . . .55 Pombos magnét icos . . . . . . . . . . . . . . . .60 Enciclopédia Eletrônica Total ( f ichas de ns 1a3) . . . . . . . . . .61 . MONTAGENS Transmissor de FM com eÍeito de voz . . . 10 Módulo amoliÍicador de 15W para o carro . . 16 Controle eletrônico para Íerramentas . ...19 Conversor tensáo/f Íeqüência . . ' . . . . . . . 22 Bomba d'água automát ica . ' . . . . . . . . . 25 Fonte Í ixa de 12h2,6113,6V x10A.. . . . .28 Capacímetro para eleÍol í t icos . . . . . . . . .36 Interruptor remoto seguro . . . . .38 Medidor químico de transparência . . . . .42 Neste primeiro número de ELETRONICA TOTAL procuramos dar uma amostra do que será apresentado daqui por diante. Como arÌigo de ca- pa temos o SUPEROUVID0 - um aparelho capaz de captar conversas distantes e mesmo através de paredes -, para o qual damos como brinde a olaca de circuito impresso. ConÍorme você poderá constatar, o arti- g0 de capa é seguido de uma série de monlagens eletrônicas de todos os tipos, desde os mais sim- ples até alguns mais avançados, o que revela não só o caráter orático da Revista como também a amplitude da Íaixa de público que pretendemos atingir. Como novidade temos também a ENCI- CLOPÉDIA ELETRONICA TOTAL, qUE rCúNE, NA Íorma de fichas, explicaçóes e definições de ter- mos técnicos da eletrônica, componentes, sim- blogia etc., tudo tratado de Íorma simples e di- dática. Complementando a ediçã0, temos ainda artigos teoricos, inÍormaçóes práticas e curiosida- des, além da seção ELETRÔNICA JUNloR, que, send0 dedicada aos Iniciantes, contém montagens simples e conhecimentos básicos para quem de- seia penetrar, através da experimentaçá0, nos domíqios da eletrônica, Íísica, inÍormática e outras ciências. Assrm, esperamos que ELETR0NICA TOTAL venha a suprir as necessidades do público leitor, lembrando que suas idéias e opinioes serão semDre bem recebidas. EDITORA SABER LTDA. Dir€aores Hélio Fiuipaldi, Thereza Mozzao CiânÌpi Fittipâldi Gerente AdministÍÊlivo Eduardo Anion TOTRL EditoÌe Direíor Hélio Firtipaldi DiÌrtor Técnim Newton C. Braga Süpervisâo Técnica Enge Patrick Bensadoun, Alexandrc BÉga DepaÌtamento de Produção CooÍdenação: DougÌâs S. Baplista Jr. Desenhos: Almir B. de Queiroz, Belkis Fáverc, Celma Cristina Ronquini, Neide Harumi Ishimine, Diógenes A. C.abrera, Cârlos Felice Zâccardelli Composição: EIìna Campana Pìnto Paginação: Verâ Lúcia de Souza FÍanco, Claudia Stefan€lli Bru?âdin Publicidad€ Maia da Glória Assir Fotogrâfia Ce.ri Fotoìi1o Studio Nippon lmpressáo W. Roú& Cia. Ltdâ. Distribuição BrâsiÌ: DINAP PortugaÌ: Distribuidorâ Jardim Lda. ELETRÕNICA TOTAL é uma publicaçáo mensal da EditoÍa Sab€r Lrda. Redaçáo, admi. nistÌaçáo, publicidade c coÌrespondência: Av. Guilherme Cotching, 608, le andaÌ - CEP 021l3 - São Paulo - SP - BrâsiÌ - Tel. (01l) 292-ó600. Os âÍtigos assiÍÌados sã9 de exclusiva rcsponsabili- dade de s€us autoaes. E vedada a reprodução totâl ou parcial dos textos e ilüstrações dcstâ Revista, bem como a industriali?ação êy'ou comercialiação dos apaÍelhos ou idéias oriundas dos textos men- cionados, sob pena de sarçõ€s legais. As consultas técnicâs Ícferentes aos artigos da Revistâ deverão ser feitas exlusivarnente por cartai (A/C do De- parlarÍìento Técnico). Hélio Fittipaldi Para você não ter dificuldades com nossas montagens Todos os projetos que publicamos s€ baseiam em componentes que são facümente encontrâdos nas ca- sas especializadas (lojas de comF)nentes eletrônicos) e até mesmo podem ser aproveitados de sucata. No eÍl- tanto, pode ocolTer em alguns casos que um compo- nente mais difícil ou momentaneamente em faÌtâ no mercado seja empregado. PaÉ estes casos é bom que você só iniçie a montagem quando tiver todos os com- oonentes em mãos.- Em cada projeto existe uma Ìelaçáo de material que deve seí seguida com o máximo cuidado. No entanto, alguns componentes admitem equivalcntes, podendo ser usados sem prejuZos do projeto oÍiginiü. Saber quando usar um equivalente é algo nìuito imPortante, assim como a leitura das especificaçoes dos compo- nentes oúginais é fundamental para que se tenha êxito nruÌÌ montagem. Sabendo que oem todos sâo montadores experien- tes, daremos a seguir alguns conselhos úteis para a eventual necessidade de se usar algum comPonente com especificações ligeiÍamente diferentes das exigi- das nas listas. Resistores Os resis(ores sáo expressos por um valor em ohms oue é dado pelas faixas coloridas. Normúnente Pedi- -.r. resistores com l07o ou mesmo 20olo de tolerância. o que quer dizer que. a náo ser que o projeto seja muito cútico, o leitol pode experimentd um reslstoÍ de valor próximo. O tariantro do resistor dá a dissipação que é ex- Dressa em watts (\ry) Assim, os menores sáo es de ì18W, pasando pelos de 1/4W e indo até I ou 2W para os tipos comuns. Num projeto. desde que haja es- paco pará colocação do resistor' podemos usaf um de mesm-o valor (resistência) porán de rÍÌaior potência. sem que isso caus€ qua.lquer prejÚzo ao funciona- rÍFnto do apaÌelho. Podemos perfeitamente na falta de um resistor de lk x 1/8W usar, desde que haja espaço, um de lk x l/4W ou Ínesmo lk x llzw. Captcitor€s eletrolíticos Os capacitores eletÍolíticos possuem' além de seu va-lor ern microfarads (&F ou mfd), uma t€nsão de trabalho que é dada €m volts (V). Quando num pÍojeto ELETRÒNtcA ToÌAL Ne 1/1988 pedimos um capacitor de l2V, isso signifiça que esta é a tensão míDitna que ele deve suportaÍ, sem o pçngo de queirna. Na falta deste capacitor, podemos perfei- tamônúe usar um de mesmo valor rnas com maior !en- são de trabalho, desàe que exista espaço suficient€ na placa de circúto impresso, pois os eletrolíücos de nÌaior tensão sáo também de maior taÍnanho. Trânsistores € Diodos Para transistores e diodos de uso geÍal eústem mútos equivalentes que podem s€Í usados s€m pro- blemas nôs projetos. Assirn, nas listas de materiair darnos sempÍe o tipo básico, ou wj4 o mais modemo e que mais facilrnente pode ser encontrado em lojas es- pecializadas. No entanto, pode perfeitatnente haver no estoque do leitor, em algum aparelho velho ou mesmo nas lojas <le sua cidade, transistores ou diodos mais antigos (e até nìais balatos) que substituam os originais. O úniÇo cuidado ao se substitut um comPonente destes é veÍi- ticar 'e a disposiçáo de seus terminais' e conscqiien- temente o múo de sua ligação, é o mesmo do originaÌ. Se for, a substituição é imediata. Se não fo! precisa- remos sabeÍ, no caso dos tnnsistores, qual é o emis- sor. coletor e base, e no caso dos diodos qualo anodo e oual o catodo. Darnos a seguir alguns transistores que podem ser usados em nossos projetos I seus equivalentes: a) BCí8 - NPN de uso geral Equivalentes diÌetos na maioria das aplicações, ex- ceto ônde se exige bai\o ruído ou alto ganho: BCl7l, BCl74, BCl82, 8C231,8C547' BC3l7, BCl72, 8C238, BC3l8, BCl73,8C239, BC3l9' 8C549. Cont oinasem diferente: BCl47. BCI67. BCl90. sczoz. 'scãoz. Bcl48, Bclô8. Bcl83' 8c208' 8C,1()8, BCl49, BC169, BCl84, 8C209, PE1007, PE1008. BCl07, BCl08,BCl09. b) 8C558 - PNP de uso geral Eouivalentes diretos na maiorn das aplicaçóes: sczit, sczst, BC2l2, 8C307, 8C557, 8C320' 8C252, BC308, BC32l,8C253' BC3@' 8C322, 8C559. Com oinasem diferente: BCl57,8C257' BC26ó' ecz0a, gc4t l , Bcl58, 8C258. BC2l3. 8C205. BC4l8, BCl59, 8C259, BC2l4,8C206, BC4l9' PClm7. PCl008, B cl '17,BCl78' BCl79. \:::J €EC 6Cl5? BC 147 acÌ5a 6CI48 sct 59 8ç Ia9 A E\70 ac204 ac20f 8CeO5 9C206 EC20ô 6çeo9 ô CEE Elc 8C õ57 AC6a7 9C q56 Eo ! ' r l 8C 559 ACÕ49 Pinagens de alguns transistores de uso geral (vistos poÍ baixo) EC 212 9C 1A? 8ç aì ! 8Cì01 BC 2t4 8Cìô4 I . l I\.3,/ c lc lo? 9c l?7 9C tO6 8Cì74 tclo9 ECrTt I Superouvido O que pode fazer um aÌtpüfcador ultra-sensível que tonta os sons fracos e dislantes perfeilamente audíveís? Certat En e a Íértil irÌvgitwção do leitor terá mil rcspostas para esta pergu a: o primeira está rm escuta clandestita de conversas, exehncnre cono fazem os espiões profssionais; outros viriam em seguida, como a gravação dc sons de pássarot e do própria natureza, a escuto de vazatnentos de água em canalízaçfus peÌmitindo sua localização e alé como aju.da au.ditiva para os que possuqm dificuldades rcste caso. O "superotnído" que desüevenos é extrenn ìEnte simples em sua versAo bâsica e pode ser instalado nums caixa tAa Wqucna como um maço de cìgarros. A alínentação com apenas 2 pilhas comtns galanle seu uso portátil, com grande autonomia. Newton C, Braea Possuir um amplificador de sons ambientes de grande sensibüdade para a escuta de conversas clan- destinas, para a gravaçáo de sons da natureza ou mes- mo para a escuta "através da paÍede" certamente é um sonho de muitos de nossos leitores, Tal sonho entre- tanto não está com sua reüzaçáo tão remota como muitos podem pensar: o projeto aqui mostrado revela isto e certamente, pelo númeÍo reduzido de compo- nentes usados e ainda mais com a disponibiìidade da placa básica como brinde, levaÍá o leitor à sua realiza- çâo imediata. Nosso "superouvido" é um ampüficador ultra-mi- niaturizado com baüa terÌsão de alimentação e altíssi- mo gaúo, sendo indicado para a escuta de sons fracos ou distantes. A alime[tação com pilhas pemite o uso portátil, çxcitando fones de ouvido ou a entrada de um grava- dor. Conforme você comprovará na prática, com um fone de ouvido de boa qualidade temos excelente vo- ruÍIÌe. De acordo com a utilizaçâo, teremos alguns aces- sórios para faciiitar a capaaçáo dos sons pelo microfo- ne. Assim, no caso da simples escuta de sons ambien- tes para ajuda auditiva, o microfone pode ficar livre, eventualmente escondido. PaÍa a gravação de sons de uma única direçâo, co- mo por exemplo na espionaçm à distância ou grava- ção de sons de pássaros, devemos usaÌ um meio acús- tico de concentração, que tanto pode ser um sistema de tubos ressonantes como uma co[cha (parábola). Com estes recursos podemos consegúÍ uma res- posta altamente direcional para o sistema, eliminando assim os sons laterais que possam pÍejudicar a çapta- ção dos sons desejados (figura l). SisteÍnas semelhantes aos hdicados são utilizados em espionagem à distânciâ, quando a conversa dç duas pessoas num parque (ou num baÍço no meio de um la- go) pode seÌ ouúda sem a interferência dos sons am- bientes a partir de sua margem. Existe o rçlato de um agentc russo que foi surpreendido ao receber informa- ções desta forma num barco no meio de um lago de importante cidade aÍÌericana. A gravação da conversa foi feita a partir da margem com dispositivo seme- lhanúe. 4 SEIISIBILIOADE FIGURA 1 Nosso superouvido talvez não tenha a mesma capa- cidade dos equiparnentos profissiqnais, que além de superamplificação são dotados de filtÍos e outros Ìe- cursos que encareceriam nosso projeto. mas certa- mente supÍeenderá o leitor pelo que pode fazer. Num dos testes realizados pudemos ouvir clara- mente o vazaÍn€nto de um encanamento de águ4 en- constando o sensor com o miçrofone na parede, e da mesma forma, a conversa das pessoas que se encoo- travam nas dependências do outro lado da mesma pa- rede! O superouvido será dado em duas versões: uma básica que excita imediatamente um fone de ouvido ou entrada de gÍavador e ouúa que pode sêr consid€rada de maioÍ potência que utiliza um amplifiçadoÍ integra- do. A placa de ciÍcuito impresso que daÍros como brinde é apenas para a versão básica. As características do projeto sâo: - Número de tÍansistores: 3 - Tensâo de alimentaçâo: 3V (ou óV opcional) - Consumo de co[ente (Íepouso/3v): 2,5m4 (típ.) - InDedância de saída: 2k ou 8 ohms ELÉTRÕNICA ToÌ,AL N9 I/1988 - Tipo de microfone usado: eletÌeto Observe o leitor que, dado o baixo consumo de çorrente, para aplicações em que se exija alto grau de miniaturização podem ser empregadas pilhas tipo bo- tão, ou uma única pilha de 2,7V . COMO FUNCIONA O nosso amplificador utiüza três hansistorcs em etapas de emissor comum. São empregados transisto- res de alto ganho e, considerando-se que os microfo- nes de eletreto possuem uma etapa própria interna de amplificação com tr^nsistoÍ de efeito de carnpo, che- gamos a um amplificadoÍ final com 4 etapas. O ganho das etapas é dado pelos resistores de po- larização de base e pelos resistores de polarização de coletor, podendo ser alterado sensivelmente se você seÌecionar traÌÌsistores num lote, escolhendo os de maiores ganhos. Neste caso, aumentando os Ìesistores de base até o ponto máximo em que não ocorra a dis- torção podemos ter um ciÌcuito com até 2 vezes o ÍeÍrdimento da versâo origina-I. O microfone de eletreto é do tipo de 2 terminais e pode ficar a distâncias vaúáveis do amplificador, des- de oue conectado com cabo blindado. FIGURA 2 O resistor de polarização do micÌofone de eletreto taÍÌìbém deve ser obtido experimentaÌmeÍÌte, se benÌ que u valoÍ original (2k2) para Rl já proporcione um bom rendimento. Sugerimos que sejam f€iÌas expe- riências com valores entre 680 ohms e 4k7. O circuito original nâo possui controle de volume ou sensibiìidade, mas nada impede que ele seja acres- çentado da forma mostrada na figura 2. Usamos então um potenciômetro de 4k7 com as ü- gaçoes à pÌaca mais curtâs possíveis. A saída é de alta impedância, sendo por isso reco- mendado o uso de fones magnéticos de lk a 2k ohms de impedâqcia. No entanto, com â ajuda de um peque- no transformador de saída para rádios transistorizados fONE DÉ SAIiA t,nPEoÃNcr Í1 Íl Í], I giú L___-Fj'u FIGURA 3 o3 8ì FIGURA 4 ELETRÔNICA TOTAL N9 1i '1988 l.salon (-) FIGURA 5 com impedância dç primário entre 500 ohms e 4k, po- demos utilizar um pequeno alto-falante de 5cm x 8 ohms, montado numa caixinha acolchoada como fone, ou mesmo um fone de ouüdo de walkmaÌÌ ou de apa- relho de som, com baüa impcdância (4 a 32 ohms) (fi- gura 3). O rendimento do fone vai depender müto do transformador usado, por isso sugerimos que se façam experiências com os tipos disponíveis. Alertamos que os transformadores driveÍs que são encontrados em rádios transistorizados nâo servem paÌa esta apücaçâo. MONTAGEM Na figula 4 damos o diagranra esquemático da versão básica e na frgura 5 a placi-r clc lircuito im- Presso. Os transistores deveüì ser do tipo 8C548 ou BC238. Para Q1 também recomcndamos o 8C549 ou BC239, de maior ganho. Os rcsistores sâo de l/8W ou l/4W com 59o o! 7OVo de tolerâncìa e oò eletrolíticos paÌa a versão de 3V devem ter esta tensão de trabalho ou mais. Nâo use eletrolíticos de mais de 16V pois além de não caberem na placa. podcm não rperaisr- tisfatoriamente (lembre-se que um eletrolítico tenl a capacitância nominal somente numa certa faixa dc valorcs em torno da tensão nominal). O microfone de eletreto é do úpo de 2 terminais, com polaridade certa para Ìigação, conÍbrnìe mostra a figura 6. Entretanto, se você dispuser de um eletreto de 3 terminais pode [gá-lo do modo indicado na fi- gufa'1. Use fio blindado e jaque do tipo P2 para sua cone- xão, Para o fone, use um jaque de acordo com o plu- gue. Se empregar fone estéÌeo, faça a ligaçâo das uni- dades do canal direito e esquerdo em paralelo,no pró- prio jaque do superouvido. Ainda em relação aos capacitores, alertamos que devem ser usados tipos de boa qualidade, pois Íugas exçessivas podem causar instabiüdades, que resuìtarâo gm "pipocamentos" ou interrupções do sonÌ. 6 LISTA DE MATERIAL a) Vêrsão básica: Ol, 02, 03 - 8C548 ou equivalentes - tran- sisrores NPN de si l íc io B1 - 3V - 2 pilhas pequenas {ver texto) S1 - interruptor sirhples (optativo) J1 - jaque de entrada (P2 ou conforme o plu- gue usaqo, MIC - microfone de eletreto de dois terminais Cl, C6 - 22p"F x 3V ou mais - capacìtores ele- trolít icos C2, C3, C4 - 4,7pF x 3V ou mais - capacitores eletrolíÌ icos R1 - 2k2 x ' l l8W - resistor (vermelho. verme- lho, vermelho) R2 - 2M2 x 1/8W - resistor (vermelho, ver- melho, verde) R3 - 4k7 x 1/8W - resistor (amarelo, violeta, vermelho) R4 - 470k x 1/BW - resistor (amarelo, violeta, amaretol 85 - 1k x 1/8W - resistor (marrom, prelo, vermelho) R6 - 56k x 1/8W - resistor (verde, azul, laran- ja) R7 - 410 ohms x 1/8W - resistoÍ (amarelo, v io leta, marrom) Diversos: placa de circuito impresso, suporte para duas pi lhas, caixa para montagem, aces- sórios para fixação do microfone (parábola ou tubos acústicos), f ios, solda, cabo blindado etc. b) Íúaterial pêra o amplií icador - 2e versão: Cl-1 - TBA820S - c i rcui to integrado Pl - 100k- potenciômetro C6, C14 - 100nF - capacrtores cerâmicos C7 - 100pF - capacito r cerâ mico C8, Cl1 - 100pF x 6V - capacitores eletrolít i- cos C9 - 47pF ^ 6V - capacitor eletrolít ico C10 - 220nF - capacitor cerâmico ou de po- liéster Cl2 - 6BpF - capacÌtor cerâ mìco C13 - 220p,Ê x 6V - capacitor eletÍolít ico C15 - 22 pF x 6V - capacitor eletrolít ico R8 - 33 ohms x l /8W - resistor { laranÌa, la- ranla. preto) R9 - 56 ohns x 1/8W - resistor {verde. azul, preto) Diversos: placa de circuito impÍesso, f io blin- dado, caixa para montagem, suporte para 4 pilhas, f ios, solda, jaque para fone etc. E LETFÔNICA TOTAL N9 1/1988 FIGURA 6 mente ocorÍerá Íealimcntaçâo acústiça com a PÍodu- ção de um forte apito ou microfonia, Para o sistema de captação temos diversas possibi- lidades: a) Escuta remota Neste caso basta ügaÍ o microfone a um pÌugue com fio blindado cujo Çomprimento máximo recomen- dado é de 20 metros. Pam um comp mento rraior sugerimos uti-lizar unt sistema de poladzação local para o microtbne, çon- forme sugere a figura 10. E múto importante observar a polaridade do mi- crofone nesta ligação. b) Refletor parabólico O rcfletor deve ser metálico com dimensões entre 40 e 60cm para maior rendimento. O microfonç deve ser colocado no foco da parábola, conforme $ostÌa a figura I l. A paÍáboÌa não precisa ser perfeita, já que estamos habalhando não com sinal de uma única freqüência mas sim com toda gaÌna audível; assim, até mesmo uma meia esfem podp servir, e como sugestão damos aqüela usada em globos de efeitos de luz para bailes, a qual é recoberta de pequenos espelhos O posicionamento do microfone pode ser feito com uma ou mais hastes de materiaì rígido, Íìçando seu diafragma (parte sensível) voltado paIa dentro da pa- rábola. Um cabo plástico ou encaixe para tripé poderão ser previstos conforme sua aplicaçáo. c) Tubos rcssonantes Este sistema permite que se consiga uma excelente diretividade, se corretamente dimensionado (figurâ 12). Seu princípio de funcionamento se baseia nos tu- bos acústicos que ressonan'ì em freqüências que de- pendem de s€u comprimento, coniorme mostra a fi- gura 13. Para cobriÌ a faúa audível coÍtamos então uma sé- O 6LEÌREÍO O€ 3 ÌERit |NAtS PR€ÌO C ì ìOOiF FIGURA 7 Na figura 8 damos a segunda veÌsão, com maior ganho, que emprega um circuito integrado TBA820S. Na figura 9 temos a placa de circuito impresso. Para esta versão sugerimos uma alimentação de 6V, já que com tensões mais baixas o integrado não apresentâ um bon'ì funcionaÌnento. A saída desta versâo possibi.lita a ügaçâo direta de um pequeno alto-lalante ou mesmo fone de ouvido de baixa impedância. O alto-falante, entretanto, de modo algum deve ser instalado ao ar livre ou em caixa acús- tica, pois devido ao enorme ganho do circuito certa- FIGURA 8 ELETRONICA TOTAL N9 1/1988 l " ll -;-I FIGURA 9 rb de tubos de comprimentos diferentes e os dispomos em feixe, tendo o microfone na parie tÌaseira. Desta forma, o micÍofone captará com maior intensidade somente os sons cujas freqúências corÍespondam às FIGURA 1O dimensões dos tubos e da direção em que eles estive- rem apontados. Os tubos podem ser obtidos de varetas de antenas de TV, e no foco colocamos um fudl ou outra peça que permita fazer o acoplamento acústico ao microfo- lle, FIGURA 11 üo00 0E ooÌER A PARÍìF DÊ-l CANOS DÉ PVC OU MEÌAL FGUNA í2 E LETRONICA TOTAL N9 1/1988 ì I I \ I ' r/. oo coMPRlMENro r 0E oDA I t^r !40!40 _ 4.í 4 r loOO aOOO I . o,ossh o! 6,rcn FIGURA.I3 O sistema, por seu tamaúo e poso, deve ser mon- tado num tripé. Para uma conÍiguração que cubra a faixa audível, Dodem ser usados 20 tubos com comprimentos varian- ão enÍe l2cm e 69cm, o que resulta em passos de 3cm, ou seja, cada tubo é 3cm maior que o antgrior da série. Observamos que os tubos maioÌes dão a recepção na faixa dos sons graves, o que queÍ dizer que depen- dendo do tipo de aplicação, você pode alterar as di- moosõgs dos mesmos. Pata a gravação do canto de Dássaros ou outros soDs agudos da natuÍeza, os com- õrimentos devem ser reduzidos. d) Captaçâo de sons através de paredes e do solo Para este caso usamos um transdutor especial que pode ser obtido em sucatas ou construído (figura 14).- Usamos um peso de metal (fero) com aproxima- damente 10cm de diâmetro I uma cavidade para fixa- ção do microfone. Suas bordas forâm acolchoadas com fita isolante comum. O peso em questão pode ser obtido da base de um abajur fora de uso. Para os leitores que quiserem construir esta peça, sugedmos usaÌ cimento comum, contorme mostrâ a figiura 14, deixando urrÌa cavidade onde possa ser co- locado o microfone, e já prevendo o fio para sua liga- çáo, que deve s€r blindado. Para maiol Ìendimento a peça deve pesar pelo menos 500 gÉmas. Seu uso é simples: basta apoiá-la na parede ou chão paÌa ouvir os sons que se propagam aúavés deles, co- mo por exemplo o som de vazamentos de água ou a conversa através de paredes. No caso do som de va- zamentos, as empresas de fomecimento dc água utili- zaÍÌ estetoscópios comtms, mas os opeÍam altas hoÍas da noite, quando o rúdo ambiente é Íeduzido, não in- terferindo na localização de pÌoblemas' PROVA E USO PaÍa usar basta conectar o fone, colocar as pilhas e acionaÍ o interruptor geral. Com a ligação do micro- fone, os sons ambientes devem ser captados. Se houver instabiÍdades verifique os comPonentes' Drircipalmente eletrolíticos: no caso de oscilaçóes po- àe sei necessário ügar um capacitor de InF a l0nF sm oaralelo com a entrada do microfone Este capaçitor iambém será importante para levaÍ o apaÍelho a uma Ìeposta melhor de gÍavçs, câso o som seja ÍÌnrito agu' do. O ruído denominado "motor-boating' ou de "bar- co a motor" pode ocorrer se forem usados capacitores com fugas. Em especial, C2 deve ser substitúdo caso isto ocorra. Para utilizar o aparelho em gravaçÕes ou em con- junto com outros amplihcadores faça a conexão con- forme mostra a Íigura 15. O cabo deve ser blindado I o volume deve ser contÌolado no próprio arrÌplifrcadoÌ final de potênçia. Para escuta clandestina, caso o microfoue seja ins- talado numa sala próxima, não o coloque sob mesas ou objetos em que as pessoas possam bater ou tocaÍ, Pois isso provocará ruídos que prejudicaráo a audição. ELÊTRÔNICA TOTAL N9 1/1988 Transmissor de FM com efeito de voz Este circuíto eleva a íreqüncia de sua voz de wna oitava (dobra afreqiiência), o que signirtca uma transmissão compreercível, porém irreconhectvel, poís o timbre passará a ser completanente diferente. IJsando este transmíssor para brincadeira, sua roz lembrani bastanie a voz do Pato Donakl. Newton C. Brasa TÍata-se dc um projeto relativamente simples, que pode serusado de diversas maneiras. Com a entÍadâ a partir de um microfone temos a enissão da voz de forma codificada, com um efeito bastante inteÍessante. Também podemos usar outras fontes de sinal, co- mo poÍ exemplo um violão ou guitarra, que passará a soar de uma maneirâ completamente diferentc sem peÍdeÍ porém a harmonia. Finalmente, â ügaçâo de um gravadoÌ ou toca-discos permite a emissão de música com uma oitava de desvio e com isso um efeito inte- ressante. Uma sugestáo para os leitores que gostam de ope- rar pequenas estações expcrimentais domésticas é a utüzação deste circuito corno recurso especial para efeitos de som. O circuito inclú um bom ampÌ.ificador de modula- çao que aceita diversos tipos de sinais, facilitando as- sim sua operaçâo e utilização. A alimcntâção com 6V pode vir de 4 piìhas comuns ou entâo de folte com boa f,iÌtragem. COMO FUNCIONA O segredo do efeito obtido é um retihçador de on- da completa, com 4 diodos, que dobra a freqüência do sital proveniente de um ampüficador de áudio, a partir de um transformador. Na figura I mostraÍnos o que ocolre com a fre- qüência de uln sin.ü de áudio quando ele passa pela ponte Ìetificadora. Conforme podemos observa.Í, a deformação que ocorre no sinal original pouco altera o seu conteúdo, de modo que, no caso da voz ou mesmo da música, a intelegibilidade e mesmo a harmonia se mantênÌ. Para excitar a ponte de diodos precisamos de uma boa potência e de um transformador que produza uma alta tensão (lembre-se que os diodos só come{am a conduzir quando a tensão em seus terminais chega a 0.7v). Assim, para a etapa de potência temos um amplifi- cador com 4 transistoÌes, o que nos possibüta uma saída de aproximadamente I watt. O ampüficadoÍ tem uma etapa pré-ampüficadora de alto ganbo, que per- miúe a op€ração tanto com microfone de eletteto como t0 com.outras fontes, caso enl que o Íesistor Rl deve ser CTIÌì1IIAOO. O tÊnsformador pode ser praticamente de qual- queÌ tipo que tenha um enrolamento de baixa impe- dáncia e um dc aÌta. No protóúpo usarnos um transformador com pri- IÌ,ár']J.l- de llOl22OV e secundiáÌio de 6*6V com l00nìA ou mais. O secundário de 6+6V é lisado ao ampüficador e o enrolamenlo de alta tensio ãos dio- qos, A etapa transmissora é do tipo convencional com o transistor 8F494 ou 8F495 que, com alimentação de 6V, proporciona um alcance da ordem de 10Om. Para maior potência podemos aÌimentar o circuito com 9 ou l2V e utilizar um transistor 2N2218. o oual deve ser dotado de um pequeno radiador de calor. O him-pot de lok (Pl) possibilita um ajuste cor- reto de modulação de modo a não haver distoÍção na emissão. Indicamos no diagrama um ponto X (cusor do trim-pot) de onde pode ser retirado o sinal para apli- cação num arnpüficador de áudio, Çaso se deseJè a simples reprodução e não em;ssão. O fio de entrada para o amplificador deve ser blindado com a malha deüdamente aterrada. A antena pode s€r tipo telescópica ou então um simples pedaço de fio de 15 a 40cm de comprimento. ËLETRONICA TOTAL N9 1/1988 MONTAGEM Na figura 2 damos o diagÍama corÌpleto do apare- lho, A placa de ciÍcuito impresso para a montagem é mostrada na figura 3. Todos os resistores são de 1/8 ou 1/4\Y com tole- rância de 10 ou 20% e os capacitóres cerânicos de boa qualidade, exceto Cl, C2, C4 e C5, que são elotrolÍti- cos para 6V ou mais. Os transistor€s n6o são çríticos e admitem diversos eqúvalentes, CV é um úimer comum para FM e a bo- bina é formada por 4 espins de fio Íígido 22AWG com di&rctro de lcm. Essa bobina deve t€r ur! deri- vação central para ligação da antena. Para as pilhas usamos uÍn suporte e para a entada do micÍofole um fio blbdado. O micÍofone de ele- tÍeto é do úpo de dois terminais, devendo seÍ observa- da sua polaridade. O jaque Jl é de entÍada para um microfone comum ou outÍa fonte de sinal. mas sem o efeito, Um mixer pode seÍ ügado rìeste ponto para s€ obter uma emissâo de sinais múlúplos. Para o ajuste é usado um trim-pot de 10k, que uma vez calibrado nâo mais deveÍá ser alteÍado. FIGURA 2 LISTA DE MATERIAL 01 - BC5/E ou equivalente - ÌransisÌor NPN 02, 03 - 8C337 - transistores NPN 04 - 8C327 - transistoÍ PN P 05 - 8F494 ou 8F495 - transistor NPN de BF D1 I 06 - 1N41€ - diodos de silício oara uso geral CV - trimer comum Sl - interruptor simples MIC - microfone de eletreto Bl - 6V - 4 pilhas pequenas ou fonte Pl - 10k - trim-oot J1 - iaque tipo P2 L1 - bobina (ver texto) Tl - tronsformador (ver texto) R1 - 10k x 1/8W - resistor {marrom, preto, laranja) R2 - 330k x lEW - resistor (larania, lâranja, âmarêloì R3, R7 - lk x 1/8W - resistores (marrom, preto, vormglho) R4 - 10 ohms x 1/8W - resistor (marrom, preto, pr6to) R5, R11 - 6k8 x 1/8W - resistores lazul, cinza, vermelho) RO - 1kB x 1/8W - resistor (marrom, cinza, vermelhol Rg - 680 ohms x 1/8W - resistor (azul, cinza, marrom) R9 - 470 ohms x 1/8W - resistor (amarelo, violeta, marrom) Rl0 - 8k2 x 1/8W - resistor (cinza, vermelho, vermelho) R12 - 47 ohms x 1/8W - resistoÍ (amarelo, violeta, preto) C1 - 1pF x 6V - capacitor el€trolít ico C2 - 4JpF x6V - capacitor eletrolítico C3 - 470pF - capacitor cerâmico C4 - 47pF x 6V - capâcitor eletrolÍt ico C5 - 220pF x 6V - capacitor eletrolítico C6 - 1nF - cagacitor cerâmico C7, C10, C11 - ?00nF - Çapacitores cerâmicos C8 - 2n2 - caDacitor cerâmico C9 - 4p7 - capacitor cerâmico Div€rsos: placâ de circuito impresso, antena, caixa para montagem, suporte de pilhas, fios, solda etc. ELETRÔNICA TOTAL N9 1/1988 t1 ts FIGURA 3 Fale no microfone e ao Ínesmo tempo ajuste Pl para que sua voz saia no receptor, com uma oitava de deslocamento para cima (mais aguda, otr sc'ia, mais fi- na) mas sem distorçáo. Feito o ajuste é só utilizar o tritnsnìissoÌ. APlique sinais de outras fontes em J1 para verdicaÍ o desem- Denho do sisúema. I PROVA E USO Sintonize um receptoÍ de FM numa freqúência li- vre a uns 3 ou 4 metÍos do transÍÍússor e a médio vo- lume. Ajuste CV paÍa que o sinal mais forte do trans- missor seja captado, OS PRISMAS Os prismqs de cri,stal deconpõem a luz branca ern surs conponentes. A luz branca é, tw realida- de, a misturd de todos os com{rrirncntos de ond!1 do espectro visível, quc conesponde àquelas que rõo do vermelho ao eiolekt. Se passatmos wn feixe de luz bratua pot um prisma, cada conprínento de onàa se de$)i!1 (re- D€ CAISÍAL DE CRISTAL ftata) segundo um ângub diferente, ocorrendo então unta seqaração, As gotas de chuva em suspensão atu4m cotrto minusculos prisútÃs, decompondo a luz do sol, as- sim dando orígem õo arco-íris, O arco-íris é um "retratd' do espectro solar, revelando a composição da luz branca qua chega até nós. VIOLEÌA VEROE vÉÊrl|É!rio ELETRONICA TOTAL N9 1/1988 Reparação de aparelhos transistorizados saber conseftaÍ fódios tfansístofìzaílos, gravadores e outros pequenos aparelhas eletfônicos "de pilhal' é um sonho de muítos de nossos leitores qrâ se iniciam na eletrônicz' E claro que saber repãrar tais aparelhos ë apenas wn passo üicial ,ul langa caminhada que envolve 4 reparaçao de aParelhos mais ciwleros col^o televisòres, os que Jazem uso de circuitos integrados e mesmo equìpamentos n4$ ìro|rçodo" "o o o, ^ados em tnedicia, aplícações profssiotnís diversas e ì'íornitica' Neste artigo .você ieìà'que a tecnto b^ica cle reparaçao de- apaìelhoi trãnsistorìzados nao é tão complicdda e que estâ ao seu alcance com wn impl?s ìnslrumento: o mulnnelro. Todo o técnico reparador precisa ter Pelo menos itÌn instrumento de medida para seu trabalho. Este instrumento é o multímetro, que realiza medidas de tensõgs, correntgs ç resistências. Trabalhando exclusivamente com a escala de ten- sões, o multímetÌo pode revelar muito sobre um cir- cuito transistorizado e levar o leitor a encontraÍ com facilidade eventuais problemas que nele existam. Como fazer isso? Na ce.ta, todo leitor que deseja ser uÍn técnico. ou pelo menos conhecer os princípios de reparação de aparelhos tansistorizados, quer saber. Partindo então de um multímetro convencionaÌ, de baixo custo como o IK-180Ada lcel, damos algumas informações gerais de como analisar um circuito com transistoÍes ç encontrar problemas (figura 1). O TRANSISTOR PaÍa que um transistor funcione num ciÌcuito, é preciso que existam certas tensões em seus terminars de emissor, coletor e base. Dependendo do tipo, PNP ou NPN, as tensões devem ter polaidades e valores bem delinidos, que você deve conhecer. De posse deste conhecimento, fica fácil sabeÌ se algo vai mal com uma etapa de aparelho transistorizado simples- mente tomando como referência as tensões medidas nos teÍminais de cada transistoÌ. Assim, levando ern conta que temos dois tipos bási- cos de hansistorcs, NPN e PNP, temos duas possibìÌí- dades: a) NPN Nos circuitos com transistoÌes NPN, a base deve estar 0,6 volts aproximadamente, acima da tensâo de emissor. Assim, colocando a ponta de prova preta no emissor (E) e a ponta de prova vermelha na base (B), nuÍn transistor que esteja funcionando normalmelte devemos leÌ aproximadamente 0,6V (figwa 2). Se a tensão foÍ naior, teremos um transistoÌ com a junçáo base/emissor aberta. Se for nula, ou o transis- tor está em curto ou então existem problemas com os componentes de polarização de base (resistores aber- úos ou capacitores em curto - figura 3). A tensáo de coletor deve ser maioÍ que a tensâo de ELETBÕNtcA TorAL Ne r/1ssg base em tomo de alguns volts e do mesmo modo' maior que a tensâo de emissor. Ligando a ponta de otova Dreta ao emissor e a vermelha ao coletor, deve- mos lei pelo menos 1 volt. Se a tensâo lida for menor ou nula, o transistor po- de estar em curto (figura 4). Se a tensão for múto alta, da mesma ordem que a alimentação do aparelho, podemos estar diante de uÍrì transistor abeÌto ou çom problemas nos componentes de polarização de base (figura t. b) PNP 13 POSSIVEI.MENTÉ ÂA EFÍ O FIGURA 3 Para os tansistotes PNP, inverte-se qrenas o sen- tido dç circulação da coÍrente. Isso signiÍica que tudo o que vimos para os tra$istores NPN é válido, com a única diferença que me.dimos as tensões inveÍtendo as pontas de prova do mulúnetro, conforme sugerg a Íi- gura 6. Assim, na medida da te$áo eüúe a basç e o çmis- sor, que deve ser de 0,6V aproximadamenic, ligamos a potrta pFts à base (B) e a vermelha ao emissor (E). Para a medida da tensão entÍe o coletof e o emis- 14 RGURA 4 RGUNA 5 sor, ìigamos a ponta vermelha no emissor e a preta no coletor (figura 7). Veja que ao usar o Íaultítnetro é preciso EabeÍ es- colhor as es€alas corÍetas. NoÍÍDalmente os mútíÍDe- tros sáo acompaohados de um pequeno manüal. No entanto, este malual não coÍrÊspoDde ao que pode- rÍamos çhamaÍ de ideal, pois explicam ap€rÌu| as fittr- ções básicas de um multímetro espçcÍfiço, Um multúrctro, entÍetanto, é um instrumento de mil e uma utilidades na bançada do téc[ico, pois ôeÍve úo ú paÍa medida osp€cífica das três grandezas que vimos (corrente, tônsão e rcsistéocia) coEo tamHm para a realização de provas esúücas e dinâmicas numa grande quanüdade de componentes. v: O'õ A O,7VOLÍS ( Oi[ALl í EVENÌUÀLüENÌE Êü cuRTo) DC 2,ôV (EVE ÌUALí{ENÍE AL' EiAO O ) T RANS ISÍOR NPN EÍ (crR cutÍo Lrgaooì FIGURA 2 EITTRÔNICA ÌOTAL N9 .I/1988 Para os leitores que quiserem se aperfeiçoÍìr no uso do mútímetro e conseqüentemente na sua utilização na oficina da reparação, sugerimos o estudo do Livro "Tudo Sobre Multímetros" - volune I, de Newton C. BÌaga, que além de unìa explicação básica sobre o p ncípio de funcionamento deste apaÌelho, ajuda-o a escolher o modelo ideal para seu trabalho e ensina a utilizá-lo na prova de mais de 100 componentes dife- rentes além de mütas outras aplicaçóes, '.v FIGURA 7 Obs.: 0 üvro Tudo Sobre MultíÍnetros (volume I) pode ser adquirido pelo Reembolso Postal Sabe!. O volume IÌ, que se encontÍa em fase de edição, dará aplicações do multímetro na oficina de Íeparaçâo, no automóvel, ÍIa repaÌação de eletrodomésticos além de circuitos práticos que permitem ampliar a capaci- dade de trabalho dos tipos comuns de multínetros. I A profissáo do futurc Gurso de Robótica por coÍÍespondência O ICT nasceu com o objetivo de formaÍ DÍof lsslonais altamêntê qualiÍicados. O CuÌso de Robótica ajudará você â desênvolveÍ pÍojetos quèvisam Klts robô para montaÍ aumentar a produçâo na empÍgsa, reduzindo ao máximo os custos, Seja você um dos pÍofissionais mais bem remuneÍados do mercado. Incluído no cuÍso o aDíendizado de Êletrônica Báslca, Digltal (computadoÍes), SoÍlwaÌe, HaÍdwaÌe e Mecânica dê Robôs' Solicite Já, sem compromisso, um catálogo contendo todas as infoÍmaçóes sobÍe o cu6o. Tnrn IUI rrvsrmnoDE crÊNcnE TECNOLOGIA DE SAO PAULO Envle s€u cupom para: Rua Dr. Neto de tuaúlo, 263 Vlla Marlana CEP 04111- Sáo Paulo - SP Fonesr (04u 570.5368 e 575.0i183 E LETRONICA TOTAL N9 1/1988 Módulo amplificador de lSW para o carro Cada módulo anplifcedor fornece nna potência real (RMS) de 15 wat* de sont pora seu carro. Com dois módulos terenos um sisteríg de 30 watts e para 4 abo-falantes alimenudos por 4 môdulos teremos 60 wuts do mzlhor som quc circuibs ín egrados dedicados podetnfornecer, E, é claro, nada ìmpede que o mesno nódulo seja usado cóno btìse para wn. sistema domêstico ou mesmo conu> reforçador caseiro para o som de seu toca-ftas ou walbn4n. Newtoa C, Braga A montagem em ponte de dois cúcütos integÍirdos TDA2N2, com carga de 4 ohms, permitç obter uma potência Íeal de 15 watts com alimentação entre 12 e 14V, ôbtidos da bateria de um carro. Existem diversas possiblidades de uso paÌa este ampüficâdor: Uma delas é como sisteÍB reforçador para o caÍo, em que duas unidades, uma para cada canal podem acrescentaÌ 30 v/att5 de potência real ao som de Eou carro. Outra possibilidade é um sistema de som reforça- doÍ paÍa toca-fitas ou walkman para uso doméstico. O aparelho será entâo dotado de fonte pópria em uma caixa que possa Íeceber o toca-fitas ou então ter co- nectada a saída de fone do wall(man. Aquele toca-frtas antigo que pela sua pequena po- tênçia estava abstrdonâdo, pode teÍ uma nova üda quando colocado para opgÍar em conjunto com gsto sisterDa, F|nâlrnente temos a possibüdade de montar um sistema ampüficador para toca-discos do alta qualida- de. Duas unidades fornecêrão 30 watts de potôncira. É chro que nada impede que aplicaçês como so- ooÍizaçâo ambiente, public-address, ampüficação de som para violão e guitaÌra possam ser estudadas para este mesBo ciÌcuito. SIGMFICADO DA POTÊNCTA Na escolha de um sistema de som, principalmente paÍa cano, mútos deixarn-se levaÍ p€la potência somo fator determinante da qualidade do eqúpamêoto. Para cstes, quanto maior for a potência melhor é o apare- lho, o que náo corr€sponde à reaÌidade. De nada adianta ter uÍn eqúpaÍreqto de som no seu carro que iem uma potência de pico indicada de 80 watts, o que na rcalidade corresponde a uma potência rcal de 40 watts. s9 voçê o usa uormalmente na meta- de de seu volume, quando então a potência de saída é de 20 watts. Voé teria a mesma rcprodução de som com um sisteDa de 20 watts apems, pelo qual certamente você pagada.múto menos! A idéia de pagar pelo que não se usa certarnente 1ô não agÍada aos leitores, que devem antÇs se preocupar com a curva de ÍEs[,oõta do sistema, ou seja, sua capa- çidâde de repÍoduzú sem distorçer e com uma potên- cia que esteja dentÍo daquilo que você pÍecisa paÍa náo "machucar" seus ouvidos. Nossos ouüdos possuem üÍÌÌa resposta logarítmica, o quç quer dizer que, para dobraÌ a s€nsação de volu- me teromos de quadÍuplicar a potência. Assim. um amolificador de 80 watts fornece aDe- nas o dobÍo da sénsaçâo de volurne de um amplifiòa- dor de 20 watts, e é apenas qÌratÍo vezes mais forte lnra nossos ouvidos que um simples ampüficador dç 5 watts. Em outras palawas, o 'salto" de potência para nossos ouúdos que se obtém troçando um amplifica- dor de 5 watts poÍ um de 80 watts é de apenas 4 ve- zes! Certamente, no bolso, este salto terá um valoÍ muito Ínais aÍnplo que nem sempre compema! E norma.l, nesaas condições, que um apaÍelho com potên€ia elevada, digamos 80 wattô, s€ja operadoa ÍnaioÍ paÌte do tempo com urna potêDcia real de ape- nas 5 $'atts, pois mais que isso, num ambiente pequeno como o carro, causa até uma sonsação desagÍadável. Em suma, a potência deve ser lcvada em conta quando temos um ambiente de grandes dimensões, ouaudo um volume múto alto é EcessáÍio, mas úo ,io "urto, "- que mútos wans custam caro e nem sempre podem ser usados. COMO FUNCIONA Um único 'tDA2ú2 furrcionando com l2V em carya de 2 ohms chega a forneceÍ uma potência de 7 watts (figura l). EGln 1 EI."ETRONÍCA TOTAL N9 1,/1$8 Uma ÍDootagem em pout9, ou seJ4 em qüe os aÍn- Dlificadores excitan um mesmo alúo-falante e cada un ôpera *m fase diferente, pode dobraÍ facilnente esta potêDcia e em carga de 4 ohns. Se a carga pudesse ser mantida em 2 ohms, na verdade terÍamos u[ra potência 4 vezes maior. ou da oÍdem de 30 watts, mas trçste caso isso úo é recornendávei om vista da capacidade de dissipaçâo de caloÍ dos integÌados. Por segurança, nos çontentamos 9Ín dobrar a po- tência, o que já é excelente para a maioria das apüca- ções pÍáticas. A corrente exigida por este amplificador é algo elçvada, da oÍdem de 5 artrpèÍes, o quê signifrca que no caso de uma fonte a partü da rede local, ela deve s€r capaz de fornecer, no mínimo, 5A e paÍa uma versão estéÍeo 104. Na figura 2 damos uÍna sugestáo de circúto de fonte paÍa uso doméstico. Observe que o caPacitor eletroljtico deve ser o maior possível PaÍa elimitrar to- das as ondulações que resultem em zìrmbido. Sua üen- úo de trabalho deve ser de pelo rneuos 25 volts, FGURA 2 O trim-pot P2 serve para ajustar a corrente de re- pouso que deve ser mÍrima na ausência de sinal, Os circútos integrados tendem a se aquecer bas- tante em furrcionarnento, por isso deveÍâo seÍ monta- dos em radiadores de calor. Cada dissipador deve ter pelo menos 50cm', o que significa aproxiÍnadamgntc 5 x 10cm. Recomenda-sg o uso de alumínio ou outro ÍÍretal na coÌ pÌeta, já que os corpos negros têm ÍIaioÌ facüdade na emissão de ca- lor. Na montagem fnal é até çonvçniente que çsies dissipadores com os integrados fiqueE do lado exter- no da caixa, para fasilitar sua ventilação. MONTAGEM Na figura 3 temos o diagrama completo dê um ca- nal ampliÍicador, ou seja, um módúo. Na versáo es- tereofônica devem ser montadas duas unidades seme- lhantes a esta e o potenciômetro de entrada deve ser duplo e do tipo logarítnico. Um segundo pote!çiômetro de equiÍbrio deve ser acrescentado, o que l)ode qorEatDente seÍ utilizado no çiÍcúto pré-amplificador. A placa de circúto impÍesso é mostrada ua fig. 4. Os capacitores eletÍolíticos d€vem teÍ temões de trabalho de l6V pelo menos e os demais podcm ser cerâmicos, poliéster ou outro tipo não polarizado, Os resistoÍes sáo todos de 1/4\V ou 1/8W com qualquer tolerâncira. A caixa metáica que aloja o aparelho fard contato com o chassi, servindo pois de alimeDtação negativa ou OV, e a conexão das malhas a esta caixa já signiÍi- cará uma excelente blindagem. As trilhas que conduzem a corrçnte principal de alimentação e terra, além do sinal paÍa o alto-falante, devem ter p€lo menos 4mm de largura em Yista da in- tensidade da corrente que devem conduziÍ. É importante que os fios de entrada de sinal sejam blindados. Em especial o fio que vai do poienciômetro de volume à placa e o fio do potenciômetro de volume ao jaque de entrada, que ostão sujeitos a captação de zumbidos ou ruídos. PROVA E USO CoÍno fonte de sinal voçê pode usar sçu toca-dis- cos, tapg-deck ou mesmo urn rádio comurn. No caso de exçitação por apaÍelhos que já Possuem etapas amplificadoras de potência, é PÍeciso ligar uma carga artificial que consiste num resistor de 47 ohms x 5 watts, conforme mostÍa a figura 5. Isto é válido para o çaso de pcquenos gÍaYadoÍes, walkman, riídios ou toca-fitas de carro. ELETRÔNICA TOTAL N9 1/ ' I988 11 Ìev FIGURA 4 LISTA DE MATERIAL Cl-l, Cl-2 - TDA2002 com radiâdor de calor * circuitos integÍados Pl - 'Ì00k - potenciômetro logaíítmico P2-100k-tr im-pot FTE - alto-falante ou caixa ile 4 ohms C1, C8 - lOpF x 16V - capacitoÍes eletrolÍticos C2, C5, Ci - 220p"F x 16V - capacitores eletro- líticos C3, C4, C6 - 100nF - capacitores cerâmicos ou de poliéster R1, R3, R4, R6 - 2,2 ohms x 1/4W - resistores (vermelho, vermelho, dourado) R2 - 100 ohms x 1/8W - resistor (marrom, preto, marrom) R5 - 220 ohms x 1/8W - resistor (vermelho. vermelho, marrom) R7 - lM x l/8W - resistor (marrom, preto, verdel Diversos: placa de circuito impresso, mateÍial para fonte de alimentação, fìos etc, S€m este resistor podem ocorÍer forúes distorçôes na ÍepÍodução, Ajusta-se o volume do aparelho excitador num ponto em que a excitação ocorra sem distorçâo. Para outros tipos de fontes de sinal será interes- saÍÌüe dotar o aparelho de recursos adicionais como por exemplo um controle de tomlidade, um pré-am- plificador ou mesmo um mixer. O circúto escolhido para olÉÍar com este sistema deve tet preferivelÍnonte a mesma tensão de alimenta- ção. O alto-falanúe ideal para o sisteÍna deve ter po- tência a partir de 20 watts e ser de boa quúdade. Se usa( twe€teÍ para os agudos, yeja se ele precisa de ca- pacitor de filtÍo ou se já o possui intemamente. Caixas de 2 ou 3 alto-falantes e 4 ohms de imoe- dância, com divisores internos e potência de pelo me- nos 20 watts podem seÍ usadas. O amplificadoÍ tamMm admite caixas ou alto-fa- lantes de 8 ohms, mas sua potência máxima ficaÍá selsivelrnentç reduzida. No caÍÍo, pode ser manúdo o alto-falanüe normal ligado à saída do rádio e acresceulados os alto-falantes ligados a este módulo. + saío^ ^ iÁoto, Toca-FrrÂs, T AüPLIFICAOOS è EÌC, 9AÍOA 9 T+ , t ' í - - . 1 + 12v óouLo 2 t \ t -" ' *ao FÌE , iÁ ExrsÌEít ÌE lopcÌor{aLl FÍE OU FïE ou "t U:- ,oocatxa I MOOULO 4Jt I Lroaçio oE co rRoLE DE VOLUIE AO FÌE JA EXISÌENÌE IOPCIOIIALI -- ! EI.EÌRONICA TOTÂL N9 1/1988. Controle eletrônico Para ferramentas IJm controlz de velocida& paraferramentas doitéstic.ts e ,nesno aÌ8.a6 eletrodontésticos pode ser muiu íoil. Morúc esta unidade e conftolc 4 velocídade ou potência de: a Furadeiras euÍicas a Sefias tìco-tico a P ulverizadores de tinta a Ventil4dores ou pequenìcs rtt )tores monofúsicos universais a LLÍ4deiftts etc. Sinpt " de ,r-rrtar, poàe controlar potências (le aíé 40O watts na rede de I lqV e 8OO wa* na rede & 220V. Newton C, BraPa Um controle de velocidade para motores universais pode ter inúmeras utilidades na oficina de hobby, e sua montagem, para quem nâo sabe, é muito simpìes, pois poucos componentes são usados.^ O que pìopomos é um controle universal simples que pode variar de O a SMo a potência de qualquer motoÍ de pequeno elehodoméstico, com inúmeras Dossibüdades práticas como:' - encontrar a velocidade ideal pâra a reaÌização de um furo em material que não apresenta muita resistên- çia, evitando assim rachaduras, o aparecimento de re- baÍbas ou outros problgmas; - utilizar a lixadeira com a velocidade çerta para cada tipo de ffabalho, evitando assim irregularidades ou ouÍos uobleÍnas; - dosai a quantidade certa de líqúdo ou tinta bor- rifado conforme o tÍabalho a ser realizado, obtendo-se com isso mglhor acabamento; - fazçr o corte certo conÌ sua serÍa tico_tico. conforme a natureza da peça cortada, evitando assim rachaduras, Íebarbas ou outms imperfeições que pre- iudicam o trabalho. - É claro que, se o leitor úo quiser tsr o controle na faixa indicacla de potências, basta acionar uma chave e a ferÍamenta lecebe toda a potência disponível, sem passar pelo controle. COMO FUNCIONA O que temos é um controle de potência utilizando um diodo controlads de silíciq (SCR) pala coÌrente de 4A tipo TICI06 da Texas como base do projeto. O SCR é um comutador de ação muito rápida que Dode "coÍaÍ" os semiciclos da tensáo de alimentação na proporção que desejaÍDos, para ter sobre a caÍga a poÉncia deseiada. O çone é feilo simplesmente retar- ilando-se o instanre de disparo em cada semiciclo Se dispararmos o SCR no início do semiçiclo, com um tempo dc retardo tl, conforme mostra a frguraI' praticarnente todo o semiciclo passa, chegando ao çir- èúto de carga (c), Temos então um regLtre de maior potência para a ferraoenta alimentada' ELETRôNrcA TorAL Ne t/t984 FIGURA Í - Fomas de ondâ no SCR, na rode de ali- mentação e no ciÍcuib confolado. ObseNe qu€ o SCB ú pode atuar sobro os s€mbiclos poeiüvos da alimenb- çã0, 19 Se, poÍ outro lado, dispararÍnos no finâl do semici clo, com um tempo de retardo t2, conforme mostra a mesma Íigur4 apeuas uEa p€quena parc€la do semici- clo passa, chegatrdo ao circúto de carga (b) que passa a operaÍ num regme dÊ baixa potêncra. ContÍolando o tempo de retaÍdo para o disparo em cada semiciclo, podemos ter a potência desejada na carga. E claro que é preciso levar em consideraçáo que os SCRs são comutadores uniLaterais, deixando a cor- Íente circulaÍ num único sentido, o que uos leva a apenas a faixa de 0 a 50o,ó. O control€ de tempo, no caso o Íetardo do disparo, é feito por um circúto RC na comporta do SCR. Com o potenciôÍìetÍo na posição de mínima resis€ncia, a carga do capacitor é râpídz e ele chega no início do semiciclo à tensão neressária ao disparo do SCR, Te- mos então a mãxiÍna potência. Com o poúeDciômetÍo na posição de máxima resistênçia, a caÍga é Ínais lenta e o capacitor atinge a úensão de disparo do SCR no fi- nal do semiciclo, Com Ìtm potenciômetro de 470k e um çapacitor de 10OnF podenos teÍ, na rede de 110V, um contÍole de pÍaticamente 0 a 50% da potência sobre a carga, Um inteÍuptoÍ em paralelo com o SCR permite @mutar o sistema para entregar a potência total no çircuito de carga. Como o SCR atua sobre o circuito de carga dire- taÍÍÉnte, só podemos contÍolar cargas monofásicas como por exemplo moúores udveÍsais, lâmpadas, çar- gas fesisüvas etc. E importante obseÍvar que a comutaçâo rápida do SCR pode ser responsável pela produção de inteÌfe- rências em údios e até mesmo televisores ligados na rìresrìa rede ou colocados nas proximidades. A interferência üa rede pode s€r eliminada ou re- duzida a níveis acÊitáveis com a utilizaaão do filtro que é mostrado na figura 2. CONIROL€ FIGURA 2 - CiÍqrib de íiltro confa e6 hteíeréncias úa reds, e sou aspecb rsal. Veja no texb pomenores de construção das bobinas L'l e L2, Este filtro é htorcalado entre a redc de alimentação e a ferramenüi aliÍnentada ou mesÍno entÍe a rÊde e o aparelho interferido. A bobila Ll e a bobim L2 são formadas por 20 a 50 voltas de fio esmaltâdo ou mes- mo fio comum 22 enroladas oum bastâo de ferrite de 5cm ou mais, O tarnanho do bastão deve ser de acoÍdo com a quantidade de espiÍas enroladas, Dão sendo crí- trco. Os capacitores deste lilto devem s€r de poliéster ou úÌesmo óleo, mas com tensâo de trabalho de pelo menos 450 volts. Será interessante montar este filtro numa caixinha de metal, que tamb&n servirá de blin- dagem, eütando assim a irradiaçáo de sinais intprfe- rentes. MONTAGEM Começamos por dar o diagrama completo do con- trole na figuÍa 3. Na figura 4 damos a placa de circúto impresso para o circúto, Írìas çoÍrÌo o aparçlho é bastantÊ sim- FIGURA 3 LISTA DE MATERIAL SCR - TlC106 - diodo controlado de silício parc220v (1 10V) ou zt00V {220V1 D] - 1N4002 ou eouivalente - diodo retifìca- ooÍ R1, R2 - 10k x 1/2W (5 ou 10'Á) - ÍesistoÍes (marrom, preto, laranja) P1 - 470k - potenciômetro com ou sem chave Cl - 100nF - capacitor de poliésier ou cerâmi- co oara 100v F1 - fusível oara 5A X1 - tomada de força Diversos: cabo de alimentação, caixa para montagem, ponte de terminais, Íios, solda, Íadiador de calor para o SCB, suporte para o fusivel etc. ,20 ELETRONICA TOTAL NE,'1lt988 r" al L-j')t t looa,a g ol ' - v l , . tLJlJ. , FIGURA 4 potência pode ser necessário auÍn€ntaÍ o vaÌor de Pl paÍa lM. Experimente, O diodo Dl pode seÍ o 1N4002 ou qualqueÍ e4ú- valente de maior tensão como o 1N4004, 8y127 ou mesmo lN40O7. O fusível de pÍoteção evitâ que ProbleÍnas venham a ocorÌer com o aparelho ou rede em caso dg curto- circuito na ferramenta ou carga. PROVA E USO Para provar é só ligar o plugue do controle na to- mada de energia e lla tomada Xl qualquer eletrodo- méstico ou ferraÍnenta que ú9úa motor univçrsal Para a prova, até mesmo uma lânpada comum de 25 a 100 watts s€rve. Acionando o aparelho em prova, se seu funciona- mento for em veloçidade máxima, verilìque se a chavc Sl está acionada. Se esüver, desligue-a. Atug entâo sobÍe Pl e veja s€ o controle se faz na faixa des€jada. Veja que, o controle por fase como indicado, per- mite que pequenos motores náo porçam o toÍque nas baixas velocidades; o que não ocoÍre com controles FIGUnA 5 - l.4onlagem Íeila tomando por base umã ponte de lerminâis. Esta porÍe deve sêrfixada em base de mateÍial iso- lante (madeira) e colocada numa caixa Íechada. ples, sua montagem também pode ser feita numa barra de terminais isolados, conforme mostra a figuÍa 5. Obse.ve que o SCR deve ser dotado de um radia- dor de ca.lor que consiste numa chapinha de metal em forma de "U" parafusada no próprio corpo deste comDonente. Ào fxar a ponte numa base de madeira ou rnesrno caixa, o radiador deve ser preso na mesma, paÌa etltar que balance com o manuseio do aparelho. O SCR usado pode ser o TIC106 para 20O volts se sua rede for de 1l0V ou o TICI06 para 400V se sua rede for de 220V. Na rede de 22O\, paúa obter o codtrole totâ.I de ELETRoNtcÁ TorAL Ne 1/1988 que simpÌesmente reduzem a tensão sobre a caÍga. Se â faixa de velocidades não coÍresponder ao que o leitor deseja, existem duas possibüdades de modifi- cações: tÌoque Pl por um potencíômetro de 220k, ou eÍrtão roque Cl por um capacitor de 22OnF. I Conversor tensão/freqtrência Ei,s un projelo simples que pode senb de base para inúncros aparelhos tais como detecbres de nznÍiras, sensores de umidade e vazanentos, sensores de temperatura etc. O sísterna converte urna tensão em unafreqüência que se torna audível quando aplicada a um pequeno alto-f.tlante. O circuíto é alimenlado com pilhas comuns e tem constoD de corrente bastante baixo- Newton C . Brapo Este sensível conversor tensâo/fÍeqúência ou coo- versor analógico/digital converte uma tensão aplicada à sua enÚada num sinal de freqüência proporcional: quanto rrÌaior a tensão de enÍada, tanto mais agudo o som que s€ obtém na saídal A sensibilidade é enorme dé modo que, uma vez b€m ajustado, tensões da ordem de milésimos de volts podem ser detectadas com a produção de sons pertèi- tamentg audívçis. Dentre as possíveis aplicaçõgs inteÍessantes que podemos citar para este conversor eslâo: a) Pougrafo ou detector de mentiras: se uma p€ssoa segurar os eletrodos que sâo ügados à entÌada do cir- cuito pequenas variações da resistência de sua pele que são provocadas pela mudança de estado nervoso de uma pessoa, quando ela mente, podem ser acusadas pela emissão ou variação do som do alto-falante. É o mesmo princípio dos aparelhos usados p€la polícia, com diferença que, em lugar de ter som, observa-ôe o movimento de uma agulha. b) Atividade elétrica em serçs vivos: com a ügação de eletÍodos em plantas, a atividade das çélulas, que é acompaúada da produção de uma p€quena tensão, provoca a emissão ou variação dos sons deste apare- lho. Experiências interessantss podem ser feitas com o chamado efeito BacksteÍ (figura l). OE |EÌAL OE f.i a c) SensoÍ de variação de içmporatura ou umidade: uma vez ajustado paÌa não emitir som com certa tem- peratura ou gÍau de umidade, a variação destas gran- dezas provocaÍá o disparo do cirçúto, que emitirá um sinal de aleÍta. O aparelho possui uma saída de sinal qìre pode ser usada para excitar um ampliÍicador externo de maioÍ potência. 22 COMO FUNCIONA A base do cúcuito é um tÍansistor unUunção que funciona como oscilador de rglaxação. Neste çircúto a freqüência do sinal produzido depende tanto de Cl conro da Íesistência entre emissor e coletor deQl so- mada a R5, por onde o capacitoÍ se carrega. Com Ql apresentando uma Íesistência múta alta, rìão oçore a oscilação ou ela é de freqúência extre- mamente baixa. A medida que a resistêrÌcia diminui a freqüência aumenta.A resistência que Q1 apÍesenta depende da polari- zação de sua base que é dada tanto pelo potenciôrÌÌetÍo P1 em conjunto com R4, Rl e R2 como dos elementos exteÍnos ügados às ontradas 1, 2 e 3. Podemos através d€ P1 ajustar o ciÍcuito para não oscilar ou oscilar com freqüência desejada a partir de uma ceÍta resistência de entÍada, e a freqüênçia pas- sará a depeÍder do sinal externo. A saída de sinal d€ áudio é feìta \a base B1 do transistor unijunção tendo uma pequena amplificaçáo dada pelo transisto! Q3. Com uma alimentação de 6V obtemos bom volumo no alto-falante. A chave colocada junto à saída (S2) serve para desviaÌ o sinal para um amplificadoÍ extemo caso as- sim o leitor deseje. MONTAGEM Na figura 2 temos o diagrama completo do apaÍe- lho. A hgura 3 mostla a placa de cücúto impresso su- gerida para a montagem. Os resistores usados podçm ser todos de 1/8 ou 1/4rü com qualquer tolerância e os capacitores podem ser de qualquer úpo, já que o circúto não é crítico. O transistor unijunçâo só pode ser o 2N2646 e para Ql podemos empregar qualquer NPN de uso geral. Para Q3 devemos utilizar o TIP31 com Ìrm pequeno radiador de caloÍ, já que ele tende se aquecer. Este ra- diador, com pelo menos 3 x 3cm, admiüË a aliEentação de até 9V para o aparelho, caso em que terernos volu- me de som ÌnaioÍ na saÍda. ELEÍRôNIcA TorAL Ns r/1998 oì ãc544 aTnF ì 2 3 FIGURA 2 LISTA DE MATERIAL 01 - 8C548 ou equivalenle - transistor NPN 02 - 2N2646 - transistor unijunção Q3 - TlP31 ou equivalente - t ransistor de potência FTE - al to- fa lanre de 4 ou B ohms S1 - ìnterruptor sim ples S2- chave de 1 pólo x 2 posiçóes 81 - 6V - 4 pi lhas pequenas P1 - 1M - potenciômetro J1 - jaque (saída) R1, R2 - 10k x 1/8W - resistores (marrom. preto. laranja) R3, R4 - 100k x 1/8W - resistores (marrom, preto, amarelo, R5, R8 - ' lk x 1l8w - resistores {marrom, preto, vermelhoi R6 - 470 ohms x 1/8W - resistores {amarelo, violeta. marrom) R7 - 100 ohms x 1/8W - resistor (marrom, preto, marrom) C1 - 47nF - capacitor cerâmico C2, C3 - 100nF - capacitores cerâmicos ou de poliéster Diversos: placa de circuito impresso. caixa pâra montagem, botão para o potenciômetro, pinos e bornes banana, supoÍte para 4 pilhas pequenas, f ios, solda etc. PaÌa experimeltos mais críticos tals como na ver- são de polígrafo ou efeito Backster, a utilüação de fonte pode introduzú instabüdades e roncos. não sen- do portanto recomendada, O alto-falante pode ser qualquer um de 4 ou 8 ohms com tamanho que permita sua iÍlsta.lação na cai- xa escolhida. Na parte externa da caixa temos como controles E LÊTRÔNICA TOïAL N9 1/198S apenas Pl e as chaves (S I e S2), Para entrada dos si- nais usamos bornes úpo banana ou de outro tipo. PROVA E USO Para provar o aparelho basta colocar 52 na posição que ativa o aÌto-falante int€mo e acionar Sl. Dependendo da posição de Pl, deve haver emisúo oa TIP3I í ' . )E ?nac{6 \!-/ vrsÌo Poi Br aar xo FIGURA 3 c B de som. \/ariando Pl deve l'raveÍ mudança dc lreqüôn- cia até o ponto em quc, tornando-se bcnÌ gr!Ìvc, o sorl pára. Neste ponto, segu.ando dois tìos lìgados aos ternri- nais 1 e 2 deve haver cnÌissão de sonÌ. A Ìigação de sensores de umidade (duas teÌas sc- patadas por um peclaço de Ìecido), de tcnÌperatura (termistor) ou luz (LDR) deve scr lèjta entre os pon tos 1 e 2 e o ajuste do ponto de funcionamento enr Pl. Para usar como polígrafo (detector de nìentiras) use como eletrodos duas pilhas raspades (gastas) con- forme mostra a llgura 4, as quais deveÌlì ser' scguras tìrmerÌren te pelo interrogado. Um aspecto importante do interrogatório é quc o interrogado deve estar convencrdo dc que o apareÌho é infalível, pois assin psicologicamente cle terí proble m:ìs em m.úrter Íirmes as mãos quando lbr feita uma pergunta embaraçosa e cle desejaÌ mentirl Ajuste então Pl para náo haver emissiro dc sonr e ioterrogue a pessoa. Eventìiais vaiações da resistên- cia que podem indicar uma nÌcntira si-io indicadas pela emissão de som do dto-falante. Na utilização com plaÌrtas o elelrodo devc iìcar entÌe tblhas, e não deve estar apertado para não ma- chucar o vegetal. De tempos cn] tempos n'Ìudc dc posi- ção os sensores e escoÌha unìa planta com lìlhas grossas e camudas para ter maior éxito. PILHAS GÀ5Í45 COM A Ì NÌ RÁ5PAOA SEGURAR AS PILNAS AEíú FORÌE FIGURA 4 O EI'EITO BACKSTER Em 1966, CÌcve Backstcr, unr opcrador dc polígrafos da polícia dc Nova York tevc a idóia dc Ì isar o seu aparclho a unÌa planta. A desco- berta quc se seguiu foi notível: a pÌantü uprcscn- tava reações nuito senìclhalÌlcs iìs qÌe eriìnì obll- das conì pessoas c outros sercs superiorcs, údi- cândo náo só a cxistência dc urn sistÈnìa scnsorial avançado nos vegetr is corl ì() tambénì a cxistên,i ia de capircidades ainda desconhecidrs, qüe envoì- viam até nìosmo ciências paranormais. O resultado das reveÌaça)es de Backster as- sombturarì o nìundo, e em nuitos locais lbram r(Ji jzrdos \ istos pro!rdÌDa5 dc cxpcr i in. i . r . pr , ' curando saber uÌÌì pouco nriús das reações elétri- cas" das plantâs e até hoje os resuÌtados dcstas pesquisas ainda são contro!crtidos. As pesquisas descnvolvìanr-sc basicì)ncnte com a l igaçáo de eÌetÍodos ras loÌhirs das plantas. obtendo-se tensões que eram registradas ( lurantc hngos pcríodos c sob as condiçõcs mds diversas para posterior aniíÌise. Unì dos eleitos dns rc-ações das pÌantas denìonstrados fubl icanlentc rnvoivir l justa|ìente um conversor tcnsão/lreqriòncix. I- i- gado à foÌha de uma pÌarta, cstc aparcih(ì tft(lurÌil as rcaçóes da pÌanta enì sinais de Íu!!Ìo que clcpoir de ampli l icados, podieun ser ouvidos nLlrÌ l aìto' faÌante. ConÌ a aproximação de objctos. toclLìc, c(Jn tato conl a água a planta 'mudar,a" dc colìÌl)or- tanento, cmitindo sons quc rnuitos ató tent{riilÌ âssociar a "gritos". Para os que se iítcrcssarcsr nìals \obre este lacinante assunto, sugerimos a leitura (ìo Ìivro r\ Vida Secreta das PÌantas", dc Pctcr ' l ìnìrÌ)kins e Christophcr Bird. quc é edi lado pcÌo Círcuìo clo Livro. I D0AçA0 DE REVTSTAS O Lions Clube de Cuarulhos Sul doou à Co- missão íle Culturo do Câmaru Ìllunicipal de Gua- rulhos /SP) ey(mfldrcs Jrt rcrìsrt l-.tyeri 'rta' , Brincadeiras com Eletrônica Junior (que oeont é Eletrôníca Totdl) para disíribuiç.1o às l)ìblioíadts de escolas do tuunicípio, procuratklo assun tttcen- tivar o aprendizado le ciêntias pelos jot'ctts c t- quela cidade. O Lions Cfubc, assit como outì'os clubes le serríço e o própria Corníssiio de Cultura du Cit mara MunícipaÌ, tambéììt itte rir'am d realí:a\'ato de ere tos cienlílìcos, taÌs conufeíras ale (iênciíts, exposíções c con(ursos de trubalhos- Na.foto, Newton C. Bragd, dírctor tl.llico tltts revístas "Eletrônicu Toíal' e "Sabcr Eletrôni(u', faz a enÍrega oo presidente.l.t CotÌtisstio.le Cul- tura, Vereaalor Puulo Roberto Cecllüt.tto. ELETRONICA ÌOTAL N9 1/ ]988 Bomba d'água automática Você tem problemas com enchentes? Precisa vigiar cotr'stanlenente uh rese-rvatório de água para que elg nõo t áiriolá"2 Co* o aitpositivo descrito neste artiSo' pode-se aciotrttr wra bomba de água ^utorttaticanen'e''qrí"ao i ni*t a"nr^;"odo for Ltingi.lo, ou \inda tocar um alarnv Simplzs dz nonat suo opet^ção é n ito iegura pelo fam do sensor estar completanznte isolado da rcde de energia' Newon C. Brapa Em determinadas épocas do ano, as chuvas são mais violentas, quando residências e até mesmo locú- dades int€tas estâo sujèitas a uma subida inesperada do nível das águas. Isso pode ocorrer em residências que, por sua Ìoca- lização, funcionarn como "tanques" e têm de contar cori o reço."o do escoamento da água por meios arti- ficiais A aplicação mais imediata que damos para este dls- Dositivo é justamente no escoamento automático da àgua que sá acumula em determinado local, acionando uma bomba paÍa isso (e um alarme sonoro). É chro que o disposiüvo também pode ser usado em outros casos em quc o nível de água tenha de ser controlado, como por exemplo num reservatório. Com a troca da ligação do sensor podemoster uma op€ração "ao contráÍio" com o acionamento da bomba quando o nível cair abaixo de ceÌto valor. Isso pode ier interessante em residências ou locais que contam somente com água de poço. Uma caracteística impo.tante deste pÌoJeto, res- saltada na intÌoduçáo, é o isolamento do circuito sen- sor do circúto de acionamento. O circuito sensor opera com baixa teÍlsão, isolado por transformador, sendo portanto absolutamente à prova de choques. Isso permite que ele fique, sem problemas, em contato com a água. COMO FUNCIONA O componente básico do circuito é um triac cuja capacidade de corÍente dependerá da potência do móto. qr,e d€ve ser controlado. Triacs de 6 e 8A são çomuns no mercado a preços bastante atrativos, per- mitindo o controle de potências de 660 ou 880 watts na rede de 110V ou o dobro em 220V, o que coÍes- ponde a uma faixa de aProximadarÍIente lHP até 2HP de Dotência.^O triac é um dispositivo semicondutoÍ que conduz a corÍente çm ambqs os sentidos quando um sinal de controle de pequçna intensidade é aplicado em sua comporta. O sinal{e controle, no nosso caso, pode ter uma Dequena intensidade. vindo de um cúcuilo transistori- zad-o que opera com baixa tênsão. Podemos com bai- xas lcnsõ€s çontrolar correntes iatensas num circúto alimentado pela rede. ELETRÕNtcA TorAL Ne 1/r9e8 O circúto de controle é formado por um oscilador que é disparado pelo sensoÍ de água. O oscilador leva um transistor unijìnção, em que a velocidade de carga do capacitor determina a sua freqüència. Um transistor, Ql, faz a carga do capacitor em funçáo da corrente que circula pelo elemento sensor. Assim, quando na ausência de água, a resistência entre o coletor e a base do transistor é muito elevada, não hrí circulação de coúente. Não há, conseqiÈnte- mente, çorrcnte entre o emissor e o coÌetor do tran_ sistor, não havendo corrente para a Çalga do capaci- tor. O oscilador não funciona, nestas condiçôçs. Quando a água atinge o úvel do sensor, ao seu contato, a Ìesistência baixa sensivelÌnent9, obtendo-se com isso a cfuculaçáo de uma corrente para a carga e descaÌga do capacitor, e a conseqüência é a operação do oscilador. Tanto o transistor amplifltcador do sensor como o uniiuncão são alimentados por uma baixa tensão con- únúa que g disponível de um transÍoÍnador e diodos retihcâdores. Ëste lransÍormador isola o circúto de pulsos da rede, garantindo a segurança. A própria apücação dos impulsos de disparo ao triac é feita com a ajuda de um segundo transforÍìa- dor, com núcleo de ferrite que também o isoÌa com- pletamente. MONTAGEM Na figun I temos o cirçúto completo proPosto. Sua rea.lização numa placa de circuito impresso é ÍrostÉda na figura 2. São os segúnles os principais cuidados que devem ser tomados com a montagem e obtsnçâo dos comPo- nentes: a) O triac pode ser de qualquer tipo de média po- tência, sem diac, para corÍentes entre 4 e 8A, confor- me a potência do motor da bomba de água q99 E oreúenãe acionar. A tensâo do triac deve ser de 20OV se a rede for de l10V e de 40OV se a rede for de 220V. Recomendamos em esPecial os tiPos TIC2I6 ou TIC226 qre devem ser dotados de um bom radiador de calor. Na soldagem deste componente, observe sua posição. b) O transistor Ql é de uso geral PNP sendo suç- FIGURA 1 LISTA DE MATERIAL ïRlACl - triac para 200 ou 400V de 4 a BA _ TlC216 ou TlC226 01 - 8C557 ou equivalente - transistor pNp de si l ic io 02 - 2N2646 - transistor unÌjunçáo D1, D2 - I N4002 - Ciodos de sitício C1 - 22OpF x 25y - capacitor eletrolít ico C2 - 15nF - capaci tor cerâmico ou de pol iés_ ter C3 - 100nF - capacitor ceÍâmico P1 - t r im-pot ou potenciômetro de lOOk T1 - transformador com primário {je acordo com a rede local e secundário de 9+9V de 100 a 500m4 T2 - tÍansformador de pulsos - ver texto (po_ de ser ut i l izado um transÍormador de pulso já pronto - THORNTON) R1 - 5k6 x 1/8W - resistor (verde. azul, ver- melho) R2 - 22k x 1/8W - resistor (vermerno, verme- lho. laranja) R3 - 220k x 1/8W - resistor (vermerno, ver- melho, amarelo) R4 - 120R x 1/8W - resistor (marrom, verme- lho, marrom) R5 - 100R x 1/BW - resistor imarrom, prero, marrom) Fl - Íusível- ver texto Diversos: placa de circujto impresso, caoo oe al imentação, caixa para montagem, suporte para fusível, radiador de calor para o triac, bastão de ferrite para T2, Í io esmaltado 28, fios, solda etc. b. ÊLETRONICA ÌOTAL N9 1/1988 rido o BC557 ou equivalentes como o 8C558 ou mesmo 8C307. Obsêrve sua Posição. c) Pam Q2 usamos um unijunção 2N2646 e sua posição de montagem é dada em função do ressalto no invólucro. d) Os diodos Dl e D2 sáo de siÏcio a parür do lN40O2. Observe sua posição na soldagem. e) Tl é um transformador cujo primiário é de acor- clo com a rede loÇal ou seja, ll0V ou 220V e seu se- cundário é de 9+9v com coÍente entre l0omA e 500m4. f) O tÌansfomador T2 deve ser feito pelo próprio montadoÍ, usando um bastão de ferrite de 3 a 5cm de comprimento e aproximadamente lcm de diâmetro' EnróÌe para o primário de 25 a J0 voltas de fio es- maltado 28 e iobre este enrolarnento mais 25 a 30 voltas do mesmo Íìo, colocando entre eles, para isola- mento. uma capa de material isolante como fìta iso- lante, irta crepe ou mesmo papel impermeável (fig. 3) 25+25 "-*'-Emilflfffil,ÌF,3lt" 1 \ 2- ,1, .)-r secuNDARro F|GURA 3 Na ligaçâo deste transiblmador úspe muito bem as Dontas dos fios dos enrolamentos. et O único capacitor elelroütico pode teÍ valores entie 220uF e I 000r-r, F e tensoes de tÍabâlho entre l6V e 50V, devendo ser observada sua polaridade na ligação. h) Os demais capacitores podem ser cerâmicos ou de Doliéster e seus valores não são críticos. Para C3 a tensão de trabalho deve ser superior a 250V. i) Os resistores são todos de l/8W ou 1/4W e o potenciômetro P1 de s€nsibiüdadô pode ter vâÌores entre look e 220k. Náo se recolrenda agregar chave para ligar tanbém a bomba ncste componente, em vista da corrente elevada. t O fusível Fl depende da potência do motor usa- do. PaÌa cada 100W use um fusível de 24. Um motor de ll2CY usa um iusível de aproximadamente 8A na rede de l10V e metade na rede de 220V. - Ì !ç, lo - k) O sensor deve também ser montado Pelo leitor, conforme mostra a figura 4. Para a ügação do sensor e dz carga são usadas pontes de terminais com parafusos. VAR€TAS OE COAFÉ FIGURA 4 PROVA E USO Para prova, o teste pode s€r feito com uma lâmpa- da comum de 100W na saída no lugar do motor' Use um copo com água para verificar a atuação do sensor e fazer o seu aJuste. Ligando o ciÌcuito com o sensorjunto ao copo d'á- gua e tendo a Ìâmpada como carga, a mesma lruclal- mente deve permaÌnecer apagaoa Colocando o eletrodo em contato com a âgua do coDo. imediatamente a lâmpada deve acender. Molhe toaahlente os eletrotos, introduzindo-os no copo e aiuste Pl para que o brilho da lâmpada seja máximo' Èsra é a posiçzro de funcionamento ideal. Fora da água o eletrodo rlevc manler a tâmpada apagada' Comorovado o funcionanìento é só fazer a instala- ção. Usé Íìos grossos paÍa a alimentação do motoÍ' Ot's.i Para a ação inversa, isto é, Iigar quando o nível dç áÊua abaixa, curto-circuite A e B, troque Rl oor um pciter,ciôntetro Ce lOk em série com unÌ Íesis- ior oe 2Ìz e elimine Pl, colocarÌdo em seu lugar um iesistor de 5k6 en1 série com o sensor. ' Lrfr{PEZA DE PLACAS E PEçAS O cobre, como qualquer m.tal, pode oÍí.lar'se etn contato com o ar, ou se.ia, "enferruja" . Quando isso ocorte, e o metal muala de colo- raçõo peLl íonÌWão de uma capa de óxido, 4 solda tomo-ie nuito dificil de "pegar' , difculÍ.ttt' do o trabalhlt dos fiantadotes No caso das placas de cir(uilo impresso a oxìdacao caraclerìza'se por um escurecimento do melal, oconendo o ,rvsr'rlo com aJ ponles de ler- nino.is. Par{r os conponentes, íJ fonnação íle urrtt esDécìe de Doeìra escura nos termhais é indicati- ,,á ae oxtríaçao e porÍanto de probleÌnas com 4 saklaPem. Si ,,,ocë tatar que tui difcudade na sol'Jagem de placas, componentes ou pontes, use uma li,'a ooìo ,"*u", o ó.xitlo Até nesmoa limpeza com 'uttu palhínha de aço aiuda.a renwver a capa de óíido,.faciliÍando muito 4 sol'.logem- ELETRONICA TOTAL NP 1/1988 21 Fonte fixa de 12/12,6/13,2V x l0à Você já podc ouvir o toca'ftas do seu caÌro, o.u ligqr ,teu amplifcador de I2V etn tnsa, ou ainda utilizar seu tr#::!f;ffi:,#Iï':á',ã#;i:,tri: ã rede toca't' ôoi ""' pàt"n" Tonte' os probtcnas ìì coÃuoto _ Transc€ptorcs de VHF e l l metros, amplificadores de caÌro e toca-fitas potentes eKigem correntes eleva_ das quando ügados a fonte de 12 volts. Em alzuns casos, a corrente de operação pode chegar aos lo-am_ pérçs, o que mviabilta o uso de fontes comuns ou eliminadores de pilhas convencionars. _ O que propomos neste artigo é uma excelenle fonte d_e l2 a 13,2V que pode fomecer correntes de até mais de lOA, servindo pois pam a a.limentação de rodos os equparnentos descritos na inlroducão. Juntando à fonte adaptadores dcauas acúshcas, ou outtos ststgmas conforme o caso, como antena para os tÍansceptorcs, seu uso doméstico deixará de ser pro_ bleÍDa. O uso de um integrado de precisão como referéncia de lensão toma ainda esta fonte extreÍÍramente estável e^segura para a opeÍação de qualquer equipamento der2v. COMO FUNCIONA O circúto de entrada consta de um transformador que abaixa a teDsão da rede de lloV ou 220V para uma tensão menor, entre 15 e 24V sob corrente de l0A. Existem transformadores que podem ser usados com esta finalidade. mas em alguns casos o leitor não úerá outra a.lternativa senão mandar enroiá_lo. A tensão reduzida é então Íetificada por uma ponte de diodos. Podem ser usados diodos -separadôs ou ponües completas como as dadas na üsta ãe materia.Ì. Como cada diodo só conduz duralte metade do cicìo da alinrntação, sua espe€ificaçâo de coÍente deve ser apenas um pouco maior que a metade do valoÌ máxi_ rno de saída. Diodos para 8A ou mais podem ser usa_ dos. Sua teÌNão inversa de pico (pIV) deve ser de pelo rDenos loOV paÌa maioÌ s€gurança. Logo após a retificação, temos a filtragem, que de_ ve seÍ excçlente para que nâo ocorram ruíilos. , E prática. segu_ra usar l00OpF para cada arnpère dê corlentc de saída com uma tensão desta ordem. Re_ comendamos então lO 00OpF que podem ser obtidos lpj9Irm3dap!-tt" da ligação de dois capaci.ores de 4 700 p F x 25V ügados em para.lelo. . Temos finalmente a etapa de r€gulagem: a referên_ cla de úensao é dada pelo ciÍcuito integrado 7gl2 que scrá doÍado de um bom radiador de calor. Ligando no terminal de referênçia deste intesrado 2A diodos. podemos alterar ügeiÍamente a tensão de saí_ da. A chave 52 se encarreea disso. Para cada diodo coloãado no circuito temos um acréscimo de 0,6V, o que rìos leva a 13,2V que é aproximadamente a tensâo que encontramos numa Datella de cíuÍo. O integrado 7812 só fornece corÌentes de até lA. nìas este valoÌ é suficiente para excitar três transisto_ res 2N3055 Ìigados em paralelo. Cada transistor pode entâo controlar 3,33 arnDères, o que eslá bem dentro de sua capacidade, com-certa rorga. Veja que nos emissores dos transistores colocamos resrstoÌes de 0,22 ohms. Sua finaüdade é distribuiÌ rgualÍnente as correrìtes e[tre estes componentes, pois as características deles náo 5âo exatamente iguais. Sem os resistores há o perigo de um tÌansistor tãr de con_ ouar correnae mator que outro, sofrendo com isso uma sobrecarga que o leva à queima Na saída do circuito, além de um fusível adicional de proteção de l5A, temos também um capacitor de filtro e um resistor de carga. cuja finalitlade i manter a tensão nos terminais, mesmo na ausência de um cir- culto exteüìo. MONTAGEM O circúto completo da fonte é mostrado na fisuÌa I e sua realização práüca em placa de cbcuito-im_ presso é dada na hgura 2. Os transistores devem ser dotados de radiadores de p€lo menos 50cm2 (5 x locm) com instalaçâo em local'de boa venülação. O regulador de tensáoicl-1) deverá, eyentuaÌmente, ser montado num pequeno dissipador de calor. - Paa { reúficaçáo podemos usar uma ponte Semi_ kron SKB 7/02 ou então diodos SK2 ou SK3 oara 2úV. 9 capalilo_r eletrolítico de filtragem de l0 000pFpode ser obtido com a ligação em paralelo de dois ele- trolíticos de 4 70Ou. F x 25V ou 35v. Os rcsistores R2, R3 e R4 são de fio com O,22 ohrns x 2. \tatts. Tendo dificuldade em obtê-los exis- tem duas alternativas para se conseguir estes va.lores de resistência: - Ligação de dois resistores de O,47 ohms x I W em DaÌaleìo. ELETRONICA TOTAL N9 1/1988 FIGURA 1 D5 LISTA DE MATERIAL Cl-l - 7812 - circuito integrado regulador de tensão 01, 02, 03 - 2N3055 - t ransistores NPN de potência D1 a D4 - 50V x 8A (mín.) - d iodos ou ponte retiÍ icadora. Ponte: SKB 7/02 ou diodos SK2 ou SK3 (Semikron) NE-1 - lâmpada neon NE-2H ou equivalente D5, D6 - 1N4002 ou equivalentes diodos de silício 51 - ìnterruptoÍ s imples 52 - 1 pólo x 3 posiçóes - chave comutadora rotativa eletrolít ico - 25V para transformadores até 18V, e 35V para transformadores de 18 â 24V C2 - l00pF x 16V - capacìtor eletíolít ico F1 - fusível de 3A F2 - Íusível de 154 R1 - 22ok x 1/8W - resistor (vermelho, ver- melho, ama relo) R2, R3, R4 - 0,22 ohms x 2W - resistores de fio (ver texto) R5 - 2k2 x ' l l2W - Íesistor (vermelho, veÍme- lho, vermelho) R6 - 100 ohms x 5 watts - resistor de fio T1 - transformador com primário de acoÍdo Diversos: placa de circuito impresso, radia- com a rede local e secundáÍio de 15 a 24 volts dores para os transistores e para o integrado, x10ampères Íios, bornes, cabo de alimentação, suporte Cl - 10 000pF x 25V (ver texto) - capaciÌor para os fusíveis etc. - Lig ção de quatro resistores de I ohm x l\ü em pamlelo. A chave 52 seleciona a tensão de saída: na posição A teremos 12V, na posição B teremos 12,6V e na po- sição C. 13.2 voÌts. O resistoÍ R6 deve ser de fio de 5 watts de dissipa- ção. Observamos que os fios de ligação que conduzem as correntes principais devem sel todos grossos. ELETRONICA TOTAL N9 1/I9B8 PROVÀ E USO Para provar é só ügar algum aparelho de corrente de consumo conhecida e verificar se a tensão so man- tém. Um farol de automóvel consiste numa boa Prova. Na ligação de apareÌhos de som' transceptores e to- ca. fitasi preciso obsenar as polaridades dos Íios. A lâmpada neon é oPtativa, servindo para indicar que a fonte se eacontra ligada. l l r il FIGURA 2 _:l I 30 ETETBONICA TOTAL N9 1/1988 NEEMBOLSO POSTAL SABEN ft--PACOTES DE COMPONENTEq ïì PACOTE N9 í SËMICONDUTORES 5 8C547 ou 8C548 5 EU55/OU t U55ó 2 8F494 ou 8F495 1TiP31 1 TlP32 1 2N3055 5 1N4004 ou 1N4007 51N4148 1 l \ ,4CR 106 ou TlC106-D 5 Leds vermêlhos Preço:3,570,00 PACOTE N9 2- INTEGNAOOS 1 4017 3 555 2 741 1 7805 1 7A12 Preço:3,700,00 PACOTENe3-O|VERSOS 3 pontes de lêrminais (20termlnais) 2 polenclômelros de 100k 2 polonciómêtros dê í0k 'l potenciômelro de 1M 2lrim-pots do 100k 2 fim-pots de 47k 2tr im-pols de 1k 2trimmers (base de porcelana p/ F[r) 3 metros cabinlìo vemelho 3 metros cabinho preio 4 garasjacaré (2 verm,, 2 prelas) 4 plugs bananas (2verrn., 2 píêtos) Preçor Cz$ 7.560,00 PACOÌË N9 4- BESISTOBES 200 resislores de 1/8W de valoíes entíe 10 ohm$ e 2M2 Preço: Cz$ 2.130,00 PACOTE N9 5_ CAPACITORES 100 capâcitores cêrámicos e de po- liéslêr dê valoÍes diversoê Preço: Cz$ 3.060,00 PACOTË NS 6- CAPACITORES 70 capacitores eletrolíìicos de valores oNersos Preço: Cz$ 4.630,00 Ao fazer o pedjdo coloque somente o número do PACOTE DE COIMPONÉNTES. OBS.: NÁO VENDÉI\,'IOS COI\4PONENTES AVULSOS OU OUTROS OUE NÃO CONSTAI\4 NO ANÚNCIO. r.L ,t.t cuRso DE BÂslc ìrsx -vol. I IOO DICAS PABA MSX linguagem de máquina -Ërssr( de À4áqulna Z-80. meiro corso sislemálico para aquelês qu€ prcçoi Cz$2.7oo,oo querem realmenle ãpíêndera Progranãí Preço: CzS 1.930,00 Preço: CzS 2.730,00 colEÇÃo DE PRoGBAII|AS Msx vot. I Oliveira el al. Uma colelânea de programas pafa o u6uáno pÍncipalmenle em MSx. Jo- Figuerêdo, l,laldonado e Fossêtto - Um llvrc Piâ.zzÌ, I\4aldonãdo. Olivelía ot al. Para qu€m gos, músicas, desenhos e aplacalivos úleis pâra aqueles quo queren êxtíâir do MSXlu- quer conhecer todos os detalhès dâ máqlinâ: ãpreseftados de modo simples ê didátlco, do o quê êle tem â oler€c€r. Ìodos os segre- como usaí os 32kb de RALl escondido pêla Todos os progrâmâslém Inslruçó€sde digilâ- dos do fhmwârs do MSX são comenlâdôs ê FOM, como redelinir caracteres, como usar o çáo s umâ ânáll,ee d6lalhâdâ, explicando Êxêmpliticados. Truquês ê mâcèl€s sobíê co- SOUNO, como lazer cópias dê têlâs gráficas praliÕanente linha po. linha o se! tunclonâ- mo usar Llngljagên de Máquina do z-80 sáo na impÍessora, como ÍazeÍ cópias de llas. nento. Todos os progíamâs loíâm l€sladose â(âuslivamonte ensìnados. Esta é mâls ìlmâ Ìodos os d€talhês da arquÌtelura do MSx. o tuncionarnl A manêiÍa majs lácil e dlv€dlda obÍa. indisoensável na blbllotsca e na m€nie BIOS e as vaÍiáveis do sisiema comenladas e de enkar no naravilhoso mundo do micío !m poderoso disãssenbl€r. MSx.do pfogrâmadoÍ MSxl PRocFAfrÂÇÃo avaNçÁDA EM ìtsx APROFUNOANDO.SE IIO MSX Náo estáo incluídas nos preços as despesas postais. Pedidos pelo Reembolso Postal à Saber Publicidâde e Promoções Ltda. Utilize a Solicitação de Compra da última página. tr-Novos Lonçomentos em MSX------S| LtNGUAcEt DE i,!ÁauNA tüsx BASIC lúSX, re- Preço: Cz$ 2.58s,00 Preço: Czg 2.590,00 Preçor Cz$ 2.030,00 E o'"r - qrr.-íc- NBOLSO POSTAL SABER. REEMBOLSO Pt 1. Seqüencialde 4canais - à1- RtoÍica (1200w por canal) 2. Seqüencialde 6canais- ã1 - Rtonica (.|200W por canal) 3. Seqüêncialde 't0 canajs - ã1 - Bltnica (1200Wporcanal) 4. Receptor de FM (ÊstéÍeo) Decodificâdo Alimentação 9 a 12V - SirÍonia do 88 a 108MHz 5. Receptor do FM pré-calibrado (Mono) Alimentação 9a 12V - Sintonia de 88 a 1o8ttHz 6. Amplificador 30W (lHF) Êslóroo com controle de tonalidade 7. Amplifcâdor 15W (lHF) Mono 8. Amplificador 40W{lHF) Estéreo 9. AmpliÍcador 30W(lHD lllono 10. S@rpion - Supor microtansmissor FM ullra-miniaturizado (sem as pilhas) 11. Condor- O microÍone FM sem Ílo de lapola - pode ser usado tâmbém como sspião '12. Falcon - MlcÍoÍansmissor FM 13. Sons Psicodólicos - Os lncííveis sons psicodélicgs e ruÍdos esoaciais - Alimontacáo 12V 14, Anplifcador NK 9W (Mono) 15. DecodiÍcador Estéreo - TransÍoÍme seu ! êm sintcnizador osléreo 16. Ànplifoador auxiliar 3W- 6V 17. Pré-aÍnpliÍicador (Ìú.204) Para Ínìcroíones, gravadoíes etc. 18, lúixsÍ Estéíeo (módulo) 3 enfadâs poÍcanal- 1 a,usie dê tom pol (o mesmo do aíligo da Rev. Saber Életrón 19. Rádio Kit AM - Ckcuito didáücocom StraÌ 20. TV Jogo 4 - Kit parciâl Contém: manual de inslÍuções, lransíoímr de circuito mpíesso, circuito inlegrado e z 21. Furadoira Superddll com Íonte (brinde: ur 22. Laboratório para CircuiÌo lmpres,so Contém: furadeira Superdnll 12V, canota gtavadoí, cleaner, verniz, cortiadof, íégua Íecipienle para banho e manual . . . 23, Bobtot - Faça lácil enrolamêntos do lÍanr Contém clnlâdor de 4 dígitos . , . . . . iioNTADO Cz$ 20.340,00 Cz$ 25.050,00 Cz$ 39.600 00 Cz$ 6.915,00 Cz$ 5.450,00 Cz$ 9.800,00 Cz$ 4.260,00 Cz$ 5.430,00 Cz$ 5.250,00 Cz$ 3.700,00 Cz$ 6.200,00 Cz$ 3.700,00 KIT Cz$ 6.420,00 Cz$ 4.650,00 Cz$ 9.000,00 Cz$ 3.920,00 Cz$ 5.000,00 Cz$ 4.840,00 Cz$ 4.550,00 OSTAL SÁBEF . REEMBOT'SO POSTAI' SÁ . ; t ' : :4 :1ì 1!q i$ 1fi@ 24. Placas universâis (trllha peí1uíaüa) em mr,!: 100 x 47 Cz$ 338,00 2oox47 Cz$ 677,00 300 x 47 Cz$ 867,00 400 x 47 Cz$ 1.350,00 (Soliciie inlonnações sobre outíes medidas.) Ë t!ÌÂls Erocas para miniÍuÍadêìra - caixa coin ô unidâíjes Caíegador univeÍsal de belel la Cortador de placa . . . . Fuíade;ra Supeldl l l 121 . . . In je ioí dê BF <i | . . . . . . Pasta térmica 209 Pâsta témrca - 709 Perclorêto . kasco p'ást,ro 2009 Perclorelo - Ìrascc Prést:co 50Úg Percloreto - lrasco Pjás1lco 1kg Vêmiz . . Náo êslâo incluÍdas nos píeços as despesas posia,s. Pedidos pelo Beembotso Posìal à Saber Publicidade e Promoções Ltda' Preencha a Solicitaaãode CompÍa da última págìna. . . Cz$ 5.500,00 . . Cz$ 4.000,00 .. .C2$550,00 . . Cz$ 5.000,00 . . Cz$ 1,590,00 . . . Cz$ 605,00 . . Cz$ 1.690,00 . . . Cz$ 530,00 . . Cz$ 1.080,00 . . Cz$ 1.600,00 . . . Cz$ 340,00 10 '13 100 x 95 Cz$ 677,00 200 x 95 Cz$ 1.320,00 300 x 95 Cz$ 1.986,00 400 x 95 Cz$ 2.648,00 MONTADO Cz$ 2.650,00 dinho FM Cz$ 2.190,00 canal ica ne 184 Czg 4.590,00 ìstsloíês ìoor, praca lbobinas ìa bíoca) . . especiâl Supêrgraí, agente , duas placas vkgens, ;íomâdores è bobinas KIT Cz$ 2.440,00 Cz$ 3.030,00 Cz$1.880,00 Cz$ 2.000,00 Cz$ 8.300,00 Cz$ 7.300,00 Cz$ 8.100,00 Cz$ 9.570,00 Cz$ 18.200,00 ìTRIA ELETRÔNICA LTDA' MATFIZ DE CONTATOS PRONT-O-LABOR é r inìa Íerramenla indispeôsável nas ìndúslrias, escolas, oícinas de mânutenÇão, laboraìóÍios de projelos, e larnbém para hobrstas e aÍicionados em eletrônrca. EsqÌreça as placas do lipo padrão. ponlês iso- lanles, molinhas e outfas Íorrnas tradi- cionais para seus protótìpos. 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Fíeqüência: 88 a t08NIHz. Allrnentaçáo de I a 12V DC. Kit Cz$ 6.170,00 Monlado Cz$ 7.250,00 Sintonizando ondas curtas Valter José Gones Agubr ,AJ$iumas das fontes de infotmaçõe$ mais atualiza- das para os ouvintes de ondas curtas sâo os pÍogtamas d€ Íádio dediçados justaÌnente a este assunto. Est€s prograrrÌas são denominados "programas DX", pois "DX" é justamente o nome do hobby de crlviÌ emis- soras de rádio a loaga distância, com interesse técdco, São estes os principais programas DX em Portu- guês (em ordem alfabética): ATUALIDADE DX RAE (Radiodifuúo Argentina para o Exterior) Produtor: Gabriel Iván BarÍera Quintas-feiÍâs, aptoximadamente às 8:l5hs em 1l 710kHz (25 metros) EDITOR DX Rádio Suécia Prcdutor: George Wood Terças-feias, aproximadamente à,s: 14:15hs em 15 245kHz (l9m) 17:15hs em 15 39okHz (19m) 19:15hs em 1l 705kHz (25m) 21:45hs em 9 695 e 11 7O5kHz (31,25m) 23:45hs em I I 705kHz (25m) ENCONTRO DX Rádio Aperecidâ Produtor: Raimundo Leonardo Bezerra Sábados às l9hs em 820, 5035, 6135, 9ó30 e l1 855kHz (OM, ó0, 49, 3l e 25m respectrvamenúe) FREQÜÉNCIA DX BBC de Londres Produtora: Maria Costa Pinto Terças-feiras, aproximadamente às 22:45hs em 6 110, 9 610,9 825 e 11 820kHz (49, 31, 31 e 25mresP€cti- vamente) O MUNDO DAS COMUNICAçOES Rádio Nederland Produtor: Jabob BeÌensúein Quintas-feiÍas às 20:00hs em 15 315 e 15 560kHz.l9rl:,l e ZZt\s em 6 020, 9 895 e 15 56OkHz (49, 3l e l9m resp€ctivaÌnente) ONDA CURTA Voz da América PÍodutor: Ricardo André Sábados às 7:15hs em 9630, 11'115, 15285 e ELÊÍRôN|CA TorAL Ne 1/1988 17 8tokHz (31,25, 19 e l6m Íesp€ctivanent€) e 20:15hs em 9 445, 9 775, l1 680 e 15 33OkHz (31, 31, 25 e 19Ín Íespectivamente) Os endereços dot pÍogranÌas úo os seguint€s: . RAE - Atualidade DX Casilla de CoÍÍoos 555 1000 - Buenos AiÍes - ArgeDtina . Rádio Suécia - Editor DX S- 105 l0 StockhoLn - Suécia ou Caixa Postal0T-0419 70359-BÍasíia-DF . Rádio Aparecida Enconfto DX 12570- Aparecida - SP . BBC - Freqüência DX P.O. Box 76 London WC2B 4PH - InglaterÍa ou Caixa Postal 51 ó81 01499 - São Paulo - SP a Rádio Nederland - O Mundo das Comunicaçôes Postbus 222 I2OOJG Hilversum - Holanda ou CarxaPostzl3222 20001 - Rio de JaneiÌo - RJ a Voz da Am&ica - Onda CuÍa Washington DC 20547 -E.U.A. ou Caixa Postal 699 20001 - Rio de JaÍÌeiro - RJ Além disso, devemos mencionar dois bons clubes DX bÌasilehos que estáo à disposição dos inteÍessados para mais informações, Sáo eles: . DX Clube Paústa Caixa Postal 592 13560- Sáo Cartos - SP . Globo DX Caixa Postal 21 429 04698 - São Paulo - SP I Capacímetro para eletrolíticos Utilize seu nulttnztro para medir, com boa precisão, a capacitôncia de eletroüticos, wriftondo rc eslão em curto, abertos ou con a capacitàrcia ,tonú|. O aparelho aqui ãescrito uiliza a escala de resistências de seu nultÍmetro eé baskt tE preciso nafeìxa que vai de lyF q 50qtF oi mais. A medida de capacitáncia de eletrolíticos é um Dro_ blerna que aflige a maioria dos técnicos e montad-ores de apa&lhos eletrônicos. Os capacírneaos bons cus- tam caro e os multforetros comuls não Íredem caDa- citáncias. Visando soluciqtrar este probl€ma, daÍnos o ctcúto de um simples aparelho que permite a medida de capa- citâncias com o mìdtúÌretÍo, com boa precisão. Túdo que lecessitamos é de um multínetro que tenha uma sensibüdade de l0 000 ohms por volt ou mais e uma escalâ de tensóes contínuas de 3 a 6V, sendo ideaì a de 5V. Em clnjunto com o protótipo üsamos o mútÍÍnetro Icel mod. IK-30. O aparelho funciona ügado à rede loçal e pode tÊstar capacitores cletrolíticos com tensões de trabalho acima de 3V e valores na faixa de I p,F a 500g,F, ou mesmo rDats. L.embramos que os capacitores eletroutiços comer- ciais são especificados com tolerâncias quç variam de ztqa a Í,Íros até 5O7o a mais, o que deve seÍ levado €m conta tanto na calibração como no uso. COMO TUNCIONA O princípio de operação deste aparelho é simples: bas€aÍno-nos na reatância capacitiva quo o compo- nente em prova apreselta quardo submeúdo a uma tersâo alternante de 60H2. Temos então uma fonte pulsante, em que Dl for- Írele uma teosão contínua que aparecc sobre o instru- mento e que detcrÍDinaÍá o fundo de esçala a partir do diü6oÍ capacitivo formado por C l, C2, P 1 e R l. Ajustando e[tâo P1 paÌa que o instÍunrento, em aberto, indique a tensão máxima sobre o diodo, a üga- çáo de um capacitor em terste, em paralelo com o dio- do, faz coD quê oste valor caia, Sua queda de valor se faz justamente na Ëzão in- yersa dâ Íeatârcia que ele apresênta. Quanto eâior a rearáncia, rÌElloÍ a qupda. Como a reatância é in- versGhte proÍrorsional ao valor do capacitor, t€mos que quanto maior foÍ o valor do capacitor, maior"será a qu€da de teqsão, E fácil calculaÌ quç a queda segue um comporta- Ìnento exponenciâ.I, igual ao que se obiém na escala de rcsistências de um ohmíÍnotro, o quç quer dizoÍ que, se fizermos um ponio da escala de resistências do multí- ÍnetÍo coincidir com uma capacitáncia padráo, todos os demais manterão urÌra relação direta corn o valor tomado como Íeferência. Assim, para rnaior precisâo, procuramos um ponto de rneio de escala, ajustamos em P2 e teÍemos nosso apaÌelho pronto. MONTAGEM Na figura I úemos o diagraÍna completo dç nosso capacírnetro, por onde podemos observar sua simplici- dade. A montagem rçalizada nurna ponte de terrninais é ÍnostÍada na figura 2, Observe que usaiDos dois bomes tipo banatra para a conexâo do multínretro, e mais dois bornes para o capacitor em tesle. Como altemativa paÍa conexáo do capacitoÍ em teste e do multúnetro, ao mesmo t€mpo, pode-s€ usar garas jacaÍé. Os trim-pots Pl e P2 são çomuns, dovendo apenas ser evitado o ajustc de Pl em ÍcsistêDcia múto baixa, pois isso pode levá-lo ao aquecimçnto, Rl deve ser de 1l2W e R2 de 1/8 ou 1/4W com quâlquer tolenância. Veja que a precisão das medidas não depende da pre- cisão dos corìpongDtes usados, mas tão soÍnente do padráo e do multínrtro utilizados. C2 é üm elotrolítico para 25V ou mais e Cl deve ser de poliéster, com úeDsão de trabalho de pelo monos 100V. O diodo Dl pode ser 1N4002, 1N4004 ou BYl27. O- çàasformrdor tem 6ecundáÍio de 6+6V, com ctrrentb giitre Z)0 e 5O0uìA e enrolametrto primário dê acordo cdm â Í€de local. O interruptor geral-Sl é optativo e, para maior protoção do apat€lho, pode-se utilizar uÍn fusível de SoornA em série com a alimentação geral. ÊLÊTRôN|CA ToTAL Ne 1/1g8ri PROVA E USO Inicialmerìte ligue o aparelho à alimentação e co- nect€ o mútíÍnetÍo na escala de tgnsões 0-3VDC, ou no máximo 0-6VDC, sêndo ideal a escala 0-5VDC, s€ seu apaÍelho a possúr. , Ajuste inicialrnente Pl para que você tenha uÍna leituÍa de 0 ohm ou máxima tensão no instrumento usado. Se o trim-pot tender a aque{cr, ìgue em para- lelo com o mesmo urn Íesistor de l0O ofuns x 1/2W. Se a leitura náo alcaÍÌçaÍ o ponto de 0 ohm, vocé pode pÍecisar de um ÌesistoÍ de 10O ohms em paralelo com o trim-pot e mais a reduçâo de Rl para 56 ohms. Feito isso, ligue noô bornes J3 € J4 um capacitor de 47 ou 50pF e ajuste P2 prÍa leÍ 4,7 ou 47. Se você ajusrar para 4,7 deve multiplicar por l0 as leituras que fizer depois com outÍos capacitor€s em testç, e se corÌseguir ajustar em 47, a leitura será direta na escala de Íesistências. Retoque o ajuste de P1 paÍa que, reti- rando o capacitoÍ padrão, a leitura s€ja zero. Depois disso, é só usar o capacíÍnetro. Verifrque seu funcionaneoto com os capacitores que tiver em seu esÍoque. LISTA DE MATERIAL Dl - 'l N4OO2 ou eouivalente - diodo de silÍcio Tl - transÍormâdor dé 9V ou êntáo 6+6V x 200m4 e Drimário de acoÍdo com a rede local S1 - interruptor simples P1 - 1k - t r im-oot P2-100k-tr im-pot R1 - 100 ohms x 1/2W - resistor (marrom, pÍeto, marrom) R2 - 10k x 1/8W - resistor (marrom, preto, larania) C1 - 'l pF x '100V - capacilor de poliéster C2 - 47 p,F x 25Y - apacitor elêtrolÍtico Diversos: cabo de alim€ntação. ponte de ter- minâis, bornes para l igôção do multímetro e do capacitor em prova, caixa para montagem, Íios. solda etc. MÚIÍIi'EÌR-O I ,-1- I FIGUR í FIGI'HA 2 I ELETRONICA TOTAL N9 1/I988 Interruptor remoto seguro Como lígar ou desligar uma carga de alta potência rernoto de ,na nzira segura? Podemos fazer isso usando tona linha de baixa terLtão, nas sem empregoÌ reles? Através de um SCR, n&turalÌnente, pensqld o leitor ' Mas, cottto ísolar o citcuito da linho de atta tensão? A sugestão analisadL nese artígo com um proieto prático pode ser aprcveit^da diretanante ou aÍé apeteiçoada. Peouenas corÍentes contÍolando elevadas correntes atravéi de um disposiúvo de estado sólido é a idéia básica que aproveitarnos. EntÍetanto, ao contÍário dos relés, que podem seÍ comDletamente isolados da rede num circuito de con- trole, os SCRs não peÍmitem que isso ocorra numa çonfiguração normal. Na figura 1 mostÌamos que, num controle de caÍga oor relé em regime de baiÌa tensão. precisamos de'uma fonte auxúar (B l) que está num circuito inde- pendente da carga. No caso de um controle seme- lhante com SCR, a conirguraçáo imaginada é mostra- da na figura 2, mas veja que deve haver um pólo co- mum com a redo. Embora a corente de comporta Possa seÍ limitada a valores rnuito baixos, otltendo-se seguÍança para a operação do interruPtor, ainda assim não haverá iso-lamento da rede. No caso de SCRs como os da série 106 (MCR106, TIC106, C106 etc.), o Íesistor de li- mitação pode chegaÍ a valores da ordem de centenas de quilohms, o que significaria uma corrente da ordem de alguÍnas centenas de microamPèÍes. O que propomos é a utilização de um ScR com disoaró de modo isolado, sem a necessidade de bateria auiiliar. \---ì/-----J \------v--------- clRcurTo 0€- ôtict lÌo FIGURA 1 \----Y--_-r COMO FUNCIONA Na figura 3 temos o nosso cücuito básico. A çarga é lieada em série com o SCR (controlo de meia onda), senão ambos alimentados pela rede local. O SCR atua çomo um interruptor, com o sinal de dispaÍo aplicado à comporta..UÍna ponte de diodos pode ser acrescentada para s€ obtet o controle de onda completa. Na rede de dispaÍo temos urn transformador, um resistor e uÍna lliÍnPada neon. O transforÍÌador e o resistor formam urn diúsor de 38 tensão que pode ter sua^s características â.IÌeradas conforme o secundário seja ou não coÌocado em cuÌto.. Assim, a impedância apresentada Pelo prinÌário do transformadoÍ é muito alta na condiçâo de ausência de carga no secundário (interruptor aberto), e conr lsso não há tensão suficiente paÌa ionizaÍ o gás da ìâmpada neon. O SCR permanece desligado. Quando o interruptor é fschado, o s€cundiirio do transformador é curto'circuitado, de modo que a ún- Dedâ$cia ÍIo primário é reduzida a zero. Com isso sobe ã tensão apl.iiada à lâmpada neon, que se ioniza dis- Darando o SCR.- Veja que. nestâs condiçóes. a correnle que circula pelo tianiforma<lor em curto não compromete sua in- Ègridade, pois o resistor de carga do divisor de Ìensáo é suficienternente gande para evitar uÍra cofiente elevada. A segurança deste sistema está rÌo fato do secun- dário do transformador tÌabalhar com baixa tensão e s€r isolado da rede. Pode seÍ usado qualquer hans- formador de 6, 9 ou l2V com corrente entre 100 e 50OEIA. Apenas, em função do tipo de transfoÍmador usado, podè ser necessário alterar o valor do resistor R1 pará se encontrar o ponto ideal de disparo do SCR. ELETRôN|CA TorAL Ne 1/1988 Os C106, MCRI06, IR106 e equivalentes podem controlar corÍentes de 3,2 a 44, o que significa potên- cias de até 440 watts na Ìede de I lov e até 880 watts na rede de 220V. E claro que nos limites de potência, bons dissipadores devem ser usados. No caso do TIC106 sení preciso acrescentar urn resistor de lk a lok (obtido experimentalmente) entre o catodo € a compoÍta para se obter o disparo nonnal. MONTAGEM A Íigura 4 mostra o circuito completo que scrve para a rede de I lOV e de 220V. Observe que, tanto lla versão de I lov como 220V, usamos o primário de 220V do transfolmador. A nossa rugestão para montagem em ponte é dada na fi- gura 5. Cuidados conì a montagem: a) Observe a posiçáo do SCR e use um dissipador de calor se a carga controlada for de mais de 50 watts. b) Cuidado com a poÌaridade do diodo (1N4002 ou 1N4004). c) A lârnpada neon é do tipo NE-2H ou eqúvalente de dois terminais paralelos, sem resistor incorporado. d) O resistor Rl deve ter uma dissipaçáo de pelo mcnos 5W e seu valor pode ser alterado segundo a6 caractedsticas do transformador. VaÌores entre lk e lOk podenÌ ser usados. PaÌa R2 nâo existe restrição. e) O transformador Tl tem tensâo de primário dc 110V e 220V (usamos os fios preto e vermeiho, que Rì i r 5K6 Èi I FIGURA 4 cofiespondem a 0 e 220V) e secundário de6+6,9+9 ou mesmo 12+ l2V com corrente de 100 a 500rnA. A tomada central do snrolamento de baixa tensáo nâo será usada. 0 O inteÍuptor simples e o cabo de ligaçáo vém no final. O çabo não deve úer Írais de l0 metÍos de çom- primelto. A carga deve ser obrigatoriamente Íesisúva, ou seja, coisas como aqueçedoÌes e lâmpadas incan- descentes. Motores, tnnsformadores e indutores po- dem exigir aÌrerações no circuito para uma oferação noÍnal. PROVA E USO Ligue à tomada os fios correspondentgs I ao ciÍ- cuito de carga uma lârnpada comum de 40 a 10O watts. Depois, abrúdo 51, veja se a carga é desativada. Fe- chando, ela deve ser ativada, Se a carga permanecer iigada las duas posições de Sl e o SCR for do tipo TIC106, será preciso acrescentaÌ R3. Se o SCR for de outro tipo, ou mesmo depois de colocar R3 o proble- nìa pe$isú, desligue momentanearEnte D1. Se a lâÌnpada não apagar, o SCR está com problemas. Se apagar, é sinal que será preciso alterar o valor de Rl até se encontrar um que cáse conl as caracteÍísticas r transformador usado. LISÏA DE MATERIAL SCR - MCR106, IRl06, TlC106 para 1 ' rV ou 220V conforme sua rede D1 - 1 N4002 ou 1N4004 * diodo de silício ï1 - t ransÍormador com pÍ imário para 110/22OV e secundár io de 6,9 ou 12V com 100 a 500m4. dotado ou não de tomada central NE- ' l - lâmpada neon NÊ-2H ou equivalente S1 - inteÍruptor simples R1 5k6 x 5W - resisror de f io (110V) ou 10k x 5W - resistor de fio (220V) R2 - 100k x 1/8W - resistor (maficm, preto, a ma Íelo J R3 - 1k x 1/8W a 10k x 1/8W- resjstor (para o TlC106 - ver texto) Dìversos: ponle de Ìermìnais, caixa, dissipa- dor de calor, f ios, solda, tomada para a carga, cabo de alimentaçáo etc. FIGURA 5 t ELÉTRONICA TOTAL N9 1/1988 Aproveitem 5O7. de Desconto CIRCUITOS E MANUAIS OUE NÃO PODEM FALTAR EM SUA BANCADA! ffltr:;*ffi*,3ffi: E6pEc'F'c^çÃoooscódco" 1g:i3 3:lf 3l;gl3:i:ffii*ËiiË 3l!:33 i3i:il: 3liË:i33l3llËj3ïil3l: iË:ii CÍ=d.eoládi@ lo3'ES Sha;ÊColo'adÈMlt5uhrshÌPhiros'nvo l7O-GÍ Nat6nâlÌC214 70s 00 És E corêção d€ €squemas Philips-ssmpÌoshibá_ror6lunko" '3ã!:33 r72-cÍ Murúr€sior - róqìlcls dá mdrçóos 1.605,00Ëó = -"-o,Ln"tgúis l" aioOo., tan$dorós € c. r' 104_És Grund E - èsquêmó éléiri@s cc E guia do 6ns íos (ádor€ dó d.t6itósl tos-Ms NgÍonàlÌc 1,41M ros.oo lzs-es sonv - dlaq. 6quêmá{l@B - áudlo 199500 pE F projêto3 ôroÍónr@se @nEq6n3 iót-MS NârionÁrÌc 207/20sl261 7O5.OO 143-ES Shâtt - €sc!d.s.lárÍl@ wl.2 1725 00 6Í - sura téor@ 6sp6crÍ.o do raDncanÌô o oo modó iiò'Ëõ d;;;;è;;-v;ë;;;nÉeLs!mp Ì@hiba' lseaP ccE-Bo5o/ôo 705 00 - bôrlco o 6so€cítEo Nâtiôiar'G;ôvnoldi - apar€lhos ds ed - alo OO 19GÁP C'E-ôÊ33ôC 705 00 ap - ó!ô.fla !ócnicá es!€cíie do tãbÍtcânrô ê óo me tÍ-es iniiú*wi"ïpad 2.sao,oo 102-rrs sa.'ocÌPô723_ro. d. $diço 91500 11z-Es ccE , .sqú.mas .téüìcos vot, 5 ers,oo reg.ec sanioÌvc-0inhã g€,âldeÍvl 915.00 EC = .qurvalênciãs E ca6clèÍííicas dé droó6. Íansrsle iiiÈS Àrr*p'Càioaoor',tir""oisr'iet'rlo 195-aP CCÉ-MX6OOO 705 00 têseo.l. PhilipsÌ6le1dÍ61€lunken - ÍVC 1725'OO 196'AP CCE-CSA2O- 705 00 !D =€ra.rêístl6s dè drod@, tânsislotêsêc.. r ls-r,rs sanio - ap"àrr,os oe "m uor- I 7o5 oo 197-ÂP ccE-cM52oB 706 0o códco,ÍiÍu,o * iji.ys Í:l:íi;:r"È:1";*xl*l'; 3l!:3s ì3ïêi ff!"{,3iLs"n,--.á0,*nu+" 70s00 29-ÉS CoroÍãdo PAB - êsqueúas êlélÍicoÊ srooo 113-Es Philip.- aparolnosdê $mvol. z òrsoo lã9Èd€'ts' loca-diss ô1000 so.€s Ì6r6ruíkon p&B - eÊauêmas orérriG 610,00 119-Ms sanyo - toÍflo dô niÒrcondar ioã,oo zooes sonv - Ìv P&B inro't'do @l r 1'605 00 3t.Es G6ner€tEteclrc paB -6sq. etôÍr@r b9o,0o 120-cr Tô.notogrã d,girar- Òincrpro3 . 201'Es soíi_wc impodado rcl l 1 950 00 32.8s a voz de ouro Àac - áudio a úd@ r"rcont.- 1o3s0o 202'Es soni - TV Pls 'mportado vol 2 l95o0l) i3.Es somp . rv. éd,o e ,ad,oronos 6so,o0 121.cÌ i;;:-";;;;;;"' ". -""..i". ".rvc r.õõslói 203'Es s.nv-Ìvcúport dovor' 2 1e5000 34-Es syrvanlêEúprè.se'v 'çoslócnr@s 6eo.o0 1238s Ph' l 'o i -ãpa. l ìo>oê$mvol 3 óiõìõõ 204_Es sónv -- Ìvc n 'oÌr6do vol 3 l95o0o 36-Ms snDMáxcolor2o Ìvc 6l,0.00 125_Es Poltryox - osquemâs etêÍr@s õiilão zos-rp @E-csa4oo t05 00 37-[ / rs sêhpMaxcoror l4 & 17 - Ìvc 690 oo 126.Es sonab -€sqúamas êléi Í rós ; ; ; ;206'aPccÉ-ssaoo 705 00 .l'Ms Ì6rôlunken Pálcoror661/s6l i05.oo 127'Es Gradiênlê vol.2 €squemas eléticos óii.õõ a !'4i cce - wc toaa" xps tr 1_99s 00 42.MS T€lerlnkÊn TvC 361/4711172 705 00 128.85 GÍadiente vol. 3 - esdu6mas 6lélri@ e1so0 2r2'GÌ Vidê@'soiè - prrncDos /r.{.Es admnalcoroíãdc svlvânia - wc /u5,oo í29-ES ÌocaJiias-€sq. êìélÍicosvol. T ;;;:;ã lundãms'làrs- NaÍonar ì 995 00 46-Msphi,ipsKL,Ìvc ego,õõ iró,Eõô,ii"ì:"iiËi""""r!'"*-r.r' l i::l l: i iE:ffi;:iïË::[il iï:i i:1" 3l!:33a?-És AónilaLcoloÍadeDêni$n-National- 131-ES Philco-rádoseaúiGrâdiosvol.? s€mÈphir@shãrp 705'00 132_Es ccE - esqueúas elèrÍicos vôr' " õiõ:õõ 215_GÍ Ph rpe -{-La - suE 'ré.@n$rtos 111000 4a-Ms NâtionalÌvc 201/203 32500 133_Es ccÉ- osquenas € éÍicos vol T ;;;; 216_Es Phlr@-Ìvc-dsq €lél.i@s 143000 4FMs Nationarrvc Ìc204 s25 oo 134_Es Bosch-6squ€nasêrétlcosvor'z - õiilõõ 217_Es GDdr6nl€Fl ' -ôsq-.êlélÌr6 1040'00 Èi-Ëõ iiì"í: ",ii,ooó", r"*-rrr"" " er,.r . srs.oo ì3s.es sha'p - Áudio - €squen* erór'io" r'iãi õõ ;:ig::Ê:"Ìáïf";,X'iliï;; n "'o* atÉs ccE - èsquohs elélti@s 1.170,00 136'CÍ Ìódlc4 ãvançadas d6 @nsêíos ó' -62-lllc t a.ual d€ válvula! - sório nuhéÍicâ 2.11soo Ív P&B tíahsisloíiu sdos 1ôôq^^ mrcóDto@$adore _ Proroboard 91500 6}EO Equrváfênoâs de lÍans 13?_MS rrãlionalrc 142M tõióó zzrap ccE - vrdeods$it tud vPc 9oo0 ü Pn,ko 6e0 00 1r3_Ms NanonáiÌc2oe zÀi Ãà (mE Utl t66'ó) í 995 00 6ÉES rüoìorãdio , 6qu6h6 ôl6tÌios s15,oo 139.MS Na|onatÌC21o iãilãã zzz_r',ts èunvo - ",aeoc€el. vHR l3o0 r'a 154500 57-ES Fáixa do cidadão - Px 1l m6l.os aro.õo tao'Àls NalionelÌc211N lõslõõ zzs-us sanio-vid'o6tt' vHA 1l00lG l t'r5'00 ae-irF tlattonalÌvc Ìc l82M ?05:õõ i;i'Ëè i;[a --6qì;h; êrétíicos vor 224-llc Manuald"quií ô car'cI ôé 7o-Es Ni$o' - .squem6s € ér' 'co5 "'"òó i;i-;õ iãqo I "tri'r, - *0""'* taln@s r'560 oo rmssio@s - s&ió ali'bér'ã 370s00 iiËõ Ë"õr"!iir,ï - r,o. c "r0"" sts,oo r.r'es ccE esque*i6ètrro5vor.3 er5oo ""o Hliil",ï""!1ïi! i"Xil"l,' 3.r05,ooiiËõ Ëiiï" -ìú*.* ao.-, 7o5 oo r"cÌ Ìêcnorosra drsrc r - Árseo6 Boor"na ô- iiÈõ õiãiiij"r" õi r -"!q,"r* "rori-" sr5'00 sisrámãs.mér@s ì 035'oo 22&Mc ManÚal d€ êqÚrv '6rer'-d' 78.€s D.rl. - e{!6úas elékicos vor.l croiòò l as.cr i;;;ro!i" ;i;it;i- ciÍN iì6 disitais t:íslsìô'â62N _3N -'000 '70500if,Eõ õãìü - ãì,ãii"i ãiliii* ""r. z 310,00 b&icos r'605'00 227-Ms s$vo - 9E 3lsl'91!G!i:1'91!! els0o 7r-ES Ssnvo_ âsquenâs dêÍvc r,gsoióõ 117-t\,€ i;;;;rcr,1 - transiíores d€ baixo 22A.US Sanyo _cTP 6t5O'6751-5752'6753 915.@ iiiË iËrili"a üc-ìôãoC 7os.oo sinãr psÍa Áudio ê @múaçâo r'60500 23GAP ccE - vtd6oeBÉ€r6 vcF-9400.- 19e500 iËiliõ i.ìãiià"iiiuõ rc 'sr*ms*zooe 7o5,oo 143-Ms NarionarÌc r61M 705 0o 23r-aP ccE - nsnüer técn'@ l|E 500 rr 30e000 aÍ!És ccE _ os{u.ms qrér,@s rcr. 2 9l":óõ iÀ-iüõ iòìápãìoi. z:iiin"isrooste oarrc anlr 232-Es Ìolorunkèn - rvc. 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Pedidos pelo Reembolso Postal à SABER Publicidade e PÍomoçóes Ltda' Preencha a "Solicitação de Compra" da última página' OBS,: Não estão incluídas nos preços as despesas postôis' üIEIIESIII ctRcutTos E DrsPosrÍrvos ELETFÕNICOS 462 pg. - CzS 3,600,00 como sáo leilos e como rün- cionan os pr inclpais disPosi l i vos de eslado sólido e 'olo-elêlrÔnicos, Eis um assunto que deve seí esludado por lo- dos que pferenõem um conn€_ ci .nento mãior da elelrÕn ca moderna, Nesta obra, ã lém dêstês assunlos, ainda lemos Lrma abordagem complela dos ci ícúi tos in legÌados, da mÈ croeLetÍÔnica e dos circuiìos livros técnicos MANUÂL aÁsrco DE ELÊÌFONICA 430 pg. cz$ 3,300,00 Ésra Í ! uma ôbÍa de Srande im- DÕflà. . â DaÉ a blblrolecâ de r.r ! È.rL ' í la. !è d. e iet Íônicâ. Conrendo 3ere paíes, o âl lor eNp ora os pr inô pa s lemas de nleíesse geral da elelrôn ca, começândo por uma colelãnea de r . 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As .ârâcreÍ is l icas eLélr lcâs . como ú5âr Nr.àlo rì.:iés em c rcu tos óSlcos Fr. és eó optoclelrÕfica Ap Ia(oes nd!slnars l- ]m rvÍc i rdrcà!o a ESTUDAN_ ÌÊs, ÍaaN cos, ENGENÊÉI- HOs e hO6|SÌAS que que ran apí 6cíar seüs colEçÀo crRcurÍos & INFoFMÂçóEs - voL. l, lt, lll E lv P !r . CJ; l .1 l ú,00 cadâ volume úmâ coleráneã . le grande ut dade para engenhei Íos ' lécnLcos, esl !can_ CiÍc!r los básicos - caÍacteíst icas de corÌ ìponenles - p nagens - lóÍmÜlas - labè as e nlormações úlers. oÉiRA cor\iPlEÌA 600 Crfcuiros e 800 ìnlorr,ìaçóes ÌuDo soBaE MULTiMETBoS Preço: Cz$ 1,380,00 O livro id€al para que'i qLreÌ saber usar o Ìúult'motro em lo- das suas possíveis aplicaçóes. 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Com ele podemos comparar a transpa!éncia de soluções químicas verificandò assim sua concentração. a morréncia de reações com Dreci_ pitações etc. No caso de laboÌatórios de biologia a presença de certosmicroorganismos pode ser detectada pela mo- dificaçâo do ü"quido que sc toma Ínais turvo. O circuito é extrcmamente sensível. Dodendo acu- sar as mínimas variaçócs dr transparêncii. A utiÌização de üm circuito regulador de tensão torna também a precisão do sistema praticamente in- dependen(e de flutuações da tensão da rede de ali- mentaçâo. Se vocé reali.,x trabalho:, de quíÍÍuca. eis um apa- reÌho simples que pode ser dc grande utilidade no seu laboratório- COMO FUNCIONA ,{ transparência de uma soluçáo num tubo de en_ saio pode ser medida pcla verificação da quantidade de luz que a atravessa. Se conhecennos a intensidade da fonte de luz, medindo a quantidade de radiaçâo que consegue passa. para o outro lado, pela solução, po_ demos facilmente ter uma idéia de sua transparência. O que fazenros é cntâo colocar um sensivel indiia- dor de irÌtensidade luminosa de um lado, uma fonte de luz fixa do outro e entre ambos o tubo de ensaio com a soluçáo a ser analisada (figura l). A fonte de luz consiste numa lâmpada comum de Ian(ema que é alimentada por um regulador de tensão, com tensão contÍlua fixa, Isso garante uma estabiüda- de de funcionamento para a fonte que é impoÌtante na calibração do sistema. O sensor de luz é um LDR que é ügado a um indi- cador de corÌente. O tubo é colocado de tal modo que ele só pode dei- xar incidir a luz que atravessa pela solução no LDR. O aparelho tem na sua parte eletÌônica de entrada simplesmente uma fonte onde Tl faz o abaixamento da tensão da rcde para 9V; Dl e D2 fazem a retifica- çãat Cl e C2 a filtÌagem e o integrado CI-l a regula- gem. MONTAGEM -. Na hgura 2 damos o diagrama completo do apare- tno. 110/220V Í ì ìN4002 cì tooo FIGURA 2 FIGURA 1 €LEÏRONICA TOTAL N9 1/1988 O transformador tem enrolaÍDetto primário de acordo com a Íede local, ou seja, ll0V ou 220V' O secundário é de 9+9v com coÍente de 500niA a tA dependendo da intensidade de corÍento exigida pela LâÍnpada. Lâmpadas comuns de lant€rÍa exigem de 20O a 500ÍnA, mas pode ser usada uma maiol, para 6V s€mDÍe. Á montagem em ponte de terminais é mostrada na fisura 3. O ínstrumento é um microampe rímetro de 0-200pA ou próximo disso, sendo empregado nor- malmente como vu-meler. Sua esca.la seÍá feita em termos de porcentagem de transparêncía de O a lNVa' O regulador de tensão é um integrado 7806 que deve ser dotado de um pequeno ÍadiadoÍ de calor' Este radiador consiste numa chapinha de metal para- fusada em seu invólucro. O ponto mais crítico da montagem é a Ílxação da Ìâmpada e do LDR (tipo redondo) de modo que a luz recebida pelo sensor só passe pelo tubo com amostra da substância. Isto é conseguido instalando'se a lâm- Dada € o LDR numa caixa fechada, conforne mostra a-figura 4, tendo um tubo de papelâo ou outro materia.l oDaco. No tubo de papelâo é ençaixado o tubo de ensaio çom a tìn'ìostra. Duas abertuÍas permitem a passagem de lur atravds da substáncia analisada. É claro que existem outÍas opções para opêração, como por exemplo a da Íigura 5, que permite veÍificaÌ a tanspaÌência de fitnes ou folhas Íinas de paPel. Neste caso, a fonte dc luz Íica na Püte de baixo e o sensor no tub na paÍte suPcrloÍ. I - ISTA DE MATEBIAL Cl-1 - 7806 - circuito integrado Íegulsdor de tensão D1, D2 - 1N4002 - diodos de silício LDR - LDR redondo comum M1 - 0-200u,A - microamperlmetro S1 - interruptor sìmPles T1 - transformador com primário de acordo com a rede local e secundário de 9+9V com 500m4 ou lA C'l - 1000r.r,F x 12V - capacitor eletÍolÍtico C2 - l00pF x 12V - capacitor eletrolÍtico L1 - lâmDada de 6V (lanterna de 4 pilhas) P1 - 100k- t r im-pot Diversos: caixa para montagem, cabo de ali ' mentação, ponte de terminais, Íios, solda etc. FIGURA 3 ELETRONICA TOTAL N9 ]/1988 FIGURA 4 PROVÀ E USO A prova é imediata: ligando-se a alimentaçâo a lâmpada deve acender normaünente e o instrumento deve indicaÌ uÍna cçrta corrente. Se a lâmpada acender corn brilho reduzido e o integrado tgnder a aquec€r, é sinaÌ que a correnúe da lâmpada é excessiva paÍa esta aplicação, deveDdo ser substituída. Uma vez cornprovado o funcionamento, ajuste o trim-pot P1 para que o instrumento indique 10O7o. Depois é só usar o aparelho, inseÍindo aÍnostras com transpaÌênçias a serem medidas. Se a esçala linear do instrumento não coÌrespolder ao tipo de análise, uma nova escala pode ser elaborada tomando-s€ por referência substânçias de transparências coúecidas. O mesmo ocorre em rglacâo a folhas e filmes. a PILHAS Doìs nemís de nanrezas díklentes, em contato com wn meío condutor formam uma pilha. Zinco e cobre dentro de wn copo com água e sal, ógua e ácido ou água e base (soda cóustica, por exem- plo) fomum uma pìlha elementar que pode fornz- cer tensões entre O,5 e 1,5 vohs (figura 1). Para acusar a presença da energía produzidu por esm pilla elqnenlar, vocë potle usur um mi- croamperí,nctro (VU-n ter, por e.remplo) ou en- tão um prego com um jio esmabado ewolado. A corrente que círcula pelo prego magnetiza-o, Íaze do-o .ttrdir pequenos pedaços de metal $gu- ra 2). A durabilida<le desta pílha depen Ìe do tempo em que o meío conalutor pode attuar quimicanente sobre o netal. Usarulo pedaços de metal de gran- de tamanho e soluções fortes, você pode até con- seguÌr acender uma pequena lânpada de 1,5V. FIGURA 2FIGURA 'I ELÊTRONICA TOÍAL N9 1/1988 Os semicondutores Os dispositivos semicondrtares sío udlizodos nuna enonne variedade de funções nos aparellps elctrônicos. Estes üspositivos podem ser tão simplas corno um diodo, que coniste m | único cristal com urna iunção, ou muiro conplexos, coÌno certos circaítos integrados que reunem milhares de junções erercenào htirrErasÍurções. Neste anigo, dedicado aos inicianÍes e estudantes,falanos um pouco dos princìpais dispositivos scmicondúores que empregarnos em nosso proietos. Newton C . Braga Os materiais, em relação ao seu comportamento elétrico, podem ser classificados em dois grupos: os bons condutores como o cobre, a prata e o ouro, que deixarÍÌ a corrente fluiÍ com múta facilidade, e os iso- Iantes, como o vidro, o aÍ e os gases nobres que não deixam a correnúe fluiÌ. Tarito os isolantes como os condutores encontraÍn grande gama de utilidade na eletrônica, pois corn os condutores fazemos os lios e os terminais de compo- ngntes e com os isolantes as parúes que devem impedir o contato elétrico de diversos tipos de peças. No en- tanto, existe um grupo intermediário de materiais, cujo compo amento eléhico permite a construçáo de inú- meros dispositivos em que se baseia praticamente toda a eletrônica moderna; os semicondutores. Estes matedais, que são os elementos da pâÌte in- termediária da tabela de classificaçáo periódica como o germânio, o silício e o selênio além de outÌos, não possuem a capacidade de conduzir bem a corrente quando puros, e nem ao menos a isolam de modo per- ''"" feito, mas quando dopados com cettas impurezas co- mo o a.lumínio ou o índio, além de aumentarem sua ca- pacidade de conduzir a eletricidade tamMm adquirem pÍopriedades adicionais de extrema importârcia para a eletrônica (figura l). Assim, se introduziÍmos no sücio impurezas como o aÌsênio, que possui ÍÌais olétrons em sua últinra ca- mada do que o próprio súcio, pasea a haveÍ uma "so- bra" destas cargas negaúvas e o rnateÍial sê torna um semicondutor do tipo "N", de ocgaúvo. Por outro lado, se a iÍnpuÌeza inaoórzila for o út- dio, que é um elemonto cuÍ)s átomos possuem menos elétrons ÍÌa última câmada do quc o Póprio silício, passa a haver urna falta de elétrons ou um "buraco", que se compoÍta como uma carga positiva. Este mate- rial se loma um semicondutor do tipo "P", de positivo (figra 2). A uniâo de um pedaço de ÍIaterial semicondutor do tipo N com um pedaço de material semicondutor do tipo P forma uma junção com propriedades elétricas bem definidas, que nos leva ao primeiro disposiüvo importante "de estado sóüdo" ou semicondutoÍ: o diodo ( ngura 3). O diodo é entâo o dispositivo s€micondutor mais simples que podemos obteÍ. ELEÌRON EM EXCESSO I \i2 @ IP ffir6ìff t l (s i ) S€MICONOUTOR s;. srrGto ' r = íNoto ÊSÌRUÍURÂS OOS SEÍICONOIJÌORES (Eta urGÀR 00 srLrcro PoDEm sEn USÂDOS l tJÍROS EIEMENÌOS COMO O GERÍÍANIO. SELENIO EÌC.) FIGURA .I poRÍÂooR.s urloarrÁrtos oE FGURA 2 \:7 SEMICONOUTOR N rò \, (9 o o JUN çà o I aNooo TT-l caÍoooPl l - - coux E9ÍRUÍUiA ^*1"" -'|l-- 3^lïl 5ltú60Lo aNooO F-!ì CÁÌOOO coux ASPECÌO FIGURA 3 ELËTRôNtca ÌorAL N-" 1/1988 45 O DIODO Um diodo, que pode ser rcpresentado pelo símbolo da figura 4, se compona como una válwLa dc reten- ção. POLAFIZAçAO OIiEÍ Sç foÍçarEos a correntc a circular num sentido, ele Irçrmite, sem oferecer praticamente nenhuma oposi- çáo: a vãlwla "abÍe". No entanto, s€ tcntarmos foÍçar a circulaçâo da corrente no sentido oposto, ele oferece fort€ oposigão: a válvula "fecha" (hgura 5). Em suma, um diodo é um dispositivo que só p€r- mite a ciÍculação da coÍrente num sentido. Para que ele conduza a corrente dizemos que é preciso polaÌdá- lo no sentido diÍeto, ou seja, devemos aplicar uma tensão positiva no catodo, em relação ao anodo, que dsve estar negativo. São inúmeras as aplicaçóes possíveis para os dio- dqs, Podemos usá-los na retificação de correntes, na limitação da intensidade de um sinal, e em mútos ou- tros casos. Os diodos feitos com ars€neto de gálio (GaAs) apresentarn como pÍopriedade adicional a produção de lrz quando percorridos por umâ corrente. Estcs dio- dos "acendem" quando uma corrente os peÍcorre, sendo DoÍ isso charnados de "diodos emissores de luz" ou "üãhi omitri'g diodes" quç, abreviando em inglês nos dá a coúecida sigla "LED" (figuÍa ó). SErtcoNoutoi FIGUFA 6 Dep€ndetrdo das impuezas que sâo acresç€ntadas ao mÀteriâl s€Ínirotrdutor. a luz €NEitida teú uma cor diferente. Assim, podemos ter leds ver@lhos, verdes, I anaÍelos, e recentemente até os úoletas (que ainde não sâo disponíveis no Brasil). Enfun, os leds Dada nais sâo do que diodos semi- condutores de um tipo especial que "acendem" com a pâssagem da corÍente. Mas, cuidado! Um led náo pode ser ligado diÍeta- mente a urna bateria ou pilhas. Como todo diodo, ele @nduz intensamente a coÍrente quando polarizado no sentido diÍeto. Se não houver uma limilação, no caso um rpsistoÍ, elg vai ser percorrido por corrente múto intensa e queimâÍ (flguÍa 7). Deixando o diodo para trás, podemos construfu um dispositivo semiconduior um poüco mais elaborado. É o transistor, que veÍemos a seguir. O TRANSISTOR Se dispusermos três pedaços de materiais semicon- dutores altemadarnente, conforme mostra a fìguÌa I, obteÍÌros um Dovo tipo de dispositivo de grande im-: ponârcia para a eletrônica: o tlansistoÍ. Temos entâo düas disposições possíveis que nos le- vam a dois tipos de transistores bipolares: NPN e PNP. Estes componentes sáo chaÍnados de "bipolareí' porque a corrente passa por materiais do tipo P e do tioo N. ffi=---'**.=ffi FIGURA 8 As três regióes do tÌansistor Ìecebem terminais de ligação com nomes diferentes. O síÍnbolo com a ider- tidicação dos terminais paÍa cada úpo é mostrado na Íigura 9. O que faz um tmnsistor? Um tÍansistor pode amplificaÍ corÍentes. PaÍa isso temos de ügá-lo conforme mosta a figura 10. Nesta configuÍaçáo denominada de "emissor co- mum" (pois o emisssoÍ conduz tanto a coÍrente de qltrada como de saída) apücamos o sinal ou çorÍ€nte qrt queremos amplificar ua base, de modo que ela polarize a junção emissor-base (quc é rim diodo) uo sentido de fazêJa çonduzir. O Ìesultado é que esta corrente pÍovoça uma corronte ma.ior què circula pelo A ÂTERI A !V (2 PrLl iÁsl ÊESrSÌOR l+ l l?v : 1x e !Â00 c8aÌ0 P nEÌo (caÌo00) t - l CO O ACEIIOEi Uü LED FIGURA 7 IIAO HA CORRENTË POI.ARIIÂçAO INVERSA rÃo HÁ FLUto oE iouÀ RGURA 5 EIETRÔNICA TOTAL Ng 'Il1988 => => lE l * I ' I L-:l Ì CO!EÌOR tcl OASE tal FIGUBA 9 ÂsP€cÍos coMuNs rros ÌRA{srsro8€s FGURA 1r FIGURA 12 OSCI!ÁDOR HÂRILEY ocorre, ou seja, sua velocidade, é dada peloô valores de C2 e da bobina. Este osciladot, denominado "Hardey'' é muito usa- do para produzir sinais que vão desde a faixa dc áudio (som) entre 20 ou 30Hz até mais de 10MHz (10 00O 00OHz) que corresponde à faüa das ondas cuÍtas, SirerÌes, geradores de sons, efeitos sonoros, hangmissores e aparelhos de prova podem ser basea- dos ngsúe circuito. O TRANSISTOR UNUUNçÃO iom dois pedaços de material semicondutor, um do úpo P e outro do úpo N podemos construú um outro dispositivo eletÌô[ico importante: o transistoÍ unijun- çâo. Seu nome deriva do faio dele possuir uma única junção, conforÍÍrc pÍova sua estrutura dada na Íig. ll. coletor (entÌe o coletor e o emissor). O número de ve. zes que a correnúe de coletor é maior que a corrente de base nos dá o ganho ou fator de amPlificação do tÍansistor (especifrcado nos [ìaíuais Por hFE). Para os transistores comuns este ganho varia entÍe l0 e 90O. Os ftansistoÍes podem ser múto rápidos na ampli- Íicação, o que significa quo eles podem tanto amplifi- car sinais de baixa freqüência çomo os correspouden- tes aos sons, como os de alta freqüência coÍÌespon- dentes a sinais de rádio (Íigura I l). Se t'pegarmos" parte do siiul de saída, amplificado poÍ um kansistor, e o jogarrnos de volta à sua entrada, temos uma Íealimentação. Esta ÍeaÌimdltação, que po- de ser comparadS a um cachorro quc çorre atÍás de sua própria cutda, faz o sinal ghar rapidaÍnente pelo circuito, produzindo a$im uma oscilaçáo. Isso signiÍi- ca que os transistoJes podem sêr usados paÍa geraÍ si- nais de altas ou baixas frcqüênçia8, No ciÍcúto da flgura 12, por exemplo, o capaçitor Cl joga de volta o sioal para a bsse do úansistor, pÍo- vocando sua oscilação. A freqüêuci em que isso EL€ïRÔMCA TOÌAL NS UIS8 OONR€flTE FRÂC OE 8Á38 FIGURA ,I O .lojlÉil., 4'õôiiroã- -3-3ì YL-J I I L-_- --J No pedaço de material semicondutor principal li- gamo6 dois fios que corÍespondem.aos lerminais dc Base t e Base 2 (B I e B2). No outÍo pedaço de Ínate- rial s€micondutoÍ üganos o teÍminal de emis.sor (E)" 62 Bì 47, Usâmos o transistor unijunção paÍa produziÌ sinú que vâo desdo freqüências extremamente baixas (um pulso a cada intervalo de Íninutos ou mesmo de horas) até freqüênçias na faixa de sons audíveis (ÌOkHz). O ciÍcuito típíco em que é usado um transistor unijunção é mostrado na figura 14. O capacitor C caÍega-se atÍavés do Ìesistor R até que seja atingida no emissor do transistoÍ a tensão de disparo. Quando isso ocorre o transistor "liga" e o emissor que até entáo não permitia a passagem dc corrente algumâ, reduz enormemente sua resistêncìa. permitindo que uma forte corrente passe dele para a base B l. Esta corrente corresponde à descargâ do ca- pacitor. Com a descarga, o transistor "desüga", o quc permite que novaÍIente o capacltoÌ se carregue. Mantendo uma tensão disponível no tesistor para a carga do capacitor, o ciclo de "üga" e "desliga" se mantéÍn indefinidamente, com a produçáo de um sinaÌ cuja forma de oida lembla um "dente de serra" daí o seu nome. O oscilador de relaxação, como é chamado, tem sua freqüência dada pelo resistor R e pelo capacito! C, e é usaão numu infrnidade de projetos O mais popuÌar tÍansistor unijunção é o 2N26M. o scR Uma estrutura com 4 pedaços de materiais semi- condutores dispostos alternadanente, confomc mos tra a figura 15, nos leva a um novo dispositivo eleÍrô- nico: o SCR ou Diodo Controlado de Silício (a abre- viatwa SCR vem de "Si.licon Controlled Rectifier") ÀNODO 0(GAÌÉì 6AÌ€ ícì O SCR ou diodo de 4 camadas, tem um comporta- mgnto eqúvalgnte a dois transistores associados de modo a se tealimentarem. O resultado é um compo- nente que possú uma ação múto úpida na comuta- 48 çáo, ou seja, que ao ser excitado com um sinal elétrico, ligâ múto ÌapidaÍnente e assim permanece, Para que ele "desÌigue" é preciso quo a alimentação soja mo- mentaneaÍ[9nte desligada ou quc a tensâo entre seus ternìinais principais, denominados anodo (A) e catodo (C ou k) caia a zero. O termirìal de disparo é denomilÌado "gate" ou "compoÌta" seDdo abreviado por G. Com o SCR podemos controLar corentes murtointensas a partú de uma corrente muito mais fraca. veja que o SCR não ampüfica sirais. como os transistores, mas funciona como urna "chave" de esta_ do sóüdo, serúndo apenas para ligar (ou desligar) um dispositivo a partir de um comando elétrico. SCRs como o TIC106 podem controlaÌ corÍeÍItes de 3 ampères com uma corrente de disparo de apenas 20O niliooésimos de ampère, o que atesta sua sensibi- lidade. Na tìgura 16 temos o modo dpico de se fazer a ü- gacão de um SCR num ciÌcuito. Quardo o "gate" é percorido por uma corrente fraca que ven de um circuito extemo, o SCR ")iga" e passa a circulaÍ unìa forte corrente entÌe seu anodo c seu catodo, Íìzendo assim com que a carga (que.po- de sçr rìrììa lârÌrpada, Íelé ou outlo disPositivo) seja alinìentada. I I r-r---ì | É1"i" ' "* lË d) Ì iÂNs,sro'L+-l T l_;-l \Dí I I ---r-- | l lr , l nÀ l - | +.n"oc' 'o" l " l . f l " . . ' . ro"tP | | | | v l_ I + l -ìã-E- PÂS'tLHA 9UPORÍE ISUBSTRÂÍO I FIGURA 17 ÍRES CO POÍ' IÊNÌÊS MONÌÂDOS N U I i I úr 'Jrca PAsÍtLHÀ t cÍrP) PUL909 NEOAÍIVO9 PULSOS FIGUBA 14 ELETRONICA TOTAL N9 1/1988 Observe que o SCR é um diodo, o que significa que ele se compoÌta de tal forma que a corrente só pode cicular num sentido. Se inveÍtermos a polalida- de de sua alimentação elg não funciona. O CIRCUITO INTEGRADO Partindo do princípio de que uma junção de mate- dais semicondutores forma um diodo, que três junções nos levzìm a um transistor e ainda mais: que um pedaço comDrido de material semicondutor é um resistor e que urna junção polarizada no sentido inverso é um capacitor, podemos elabora. os dispositivos mais com- plexos com que pode contar a eletrônica atual: os cir- cuitos integrados (figura l7). O que se faz é tomar como base um pedâço de material semicondutor, e por um processo esPciaÌ formar regiôes rigoÍosamente planejadas de tipos N e P, foÌmando já a estrutura que corresponda a um ciÌ- cuito completo com diodos, transistores, resisloÍes e outÍos componentes. r Assim, em lugar de fabricarrnos diodos, transisto- res e outros componentes separadamente para depois uní-los com fros e solda para fomrar o circuito que desejamos, um amplificador por exemplo, já fabrica- mos quase todos os componentes interÌigados que formam o amplificador num pÍocesso único e os colo- camos num mesmo invólucro, conforme mostra a fi- sura 18.- Dizemos quase todos os componentes, pois existem alguns como os capacitores de grandes vaÌores que não podem ser "integrados". O lesuÌtado é uma es- trulura e\lremamenle pequena. conlendo regiões se- micondutoms que fazem as lìnções dos diversos com- ponentes e que já são inteÌügadas entre si I aos terma- nais exÍernos. PÂRÍE OO CIRCUITO CAPA ÀIúPLIÂDÀ REBÁI IN óxrDo NOVA CAP OE óXIOO zoN 00 cl aÍ ì lPLl oÀ ÍÀíANHO. N ÂÍUAAL . cAÈA OE , t DroxtDo 0€ srLrclo E PIÌÀT IAL 9IJPOiÌE 0€ ol tDo i -EaÀrxÀDA NOVÀ CAPA DE OXIDO col{ÉxoE5 PLÂQU {t i^ 0€ Ct Al lPl lÂOA 'Ìo PA9ÌILHA COM OS su PEiFÍcrEs OE CONÌAÌOtR À r ! srsro R É RÊstsÍËNcr zohaa P PâR 0r l r r3Ào cÂPA oc óxroo REãÂrxÂoa POi tNCt3ÂO zoias o€ orFUsÃo ÍrPo P coÍ{ExõÊs oa REsrsÍENcr cEiÂ|.rco FIGURA 18 ELETBÕNICA TOTAL N9 1/1988 . É chro que o cipcúto integÍado lem suas vanragens e desYantaggns. A vantagem está no tamaDho reduzidíssimo do ciÍ- çúto completo; um amplificador com dezenas de componentes pode ser fabricado numa única pastilha de sêmicondutor de lnun de lado! Uma memória com milhares de transistores e outros aomDonentes terá al- gurs milímetros de dimensões máximas. (Íìgura I9). A desvaÍrtagem está no acesso aos componentes. So um único deles "queimar" não podemos trocá-lo. De- vemos fazer a troca do integrado por inteiÍo. Outra desvantagem está no fato de que se projetamos um irÌtegndo que seja um ampüficador não podemos usá-lo como base para uma calculadora ou um tempo- rizador. Existem poucos integrados que sáo "gerais" isto é, que servem para diversas finalidades. A maioria dos integrados que atualÍnente gncontramos nos equi- paÍnentos é do tipo "dedicado" ou seja, é projetado de modo a realizar uma única função de modo completo, Na sua calculadoru ou no seu relógio você encon- üará ciÌcuitos integrados dedicados. Eles são projeta- dos para as funções de calçular ou mediÌ o tempo, não havendo qualquer possibüdade de que sejam usados com outra finúdade. Não podemos trocar um pelo ouro ou mesmo Íea.lizar "montagens" variadas to- rÍrando-os Dor base, Hara as montagens vanadas, como as que publicâ- mos .nesta revistâ, é muito mais pÌático contar com integrados "multi-funções", tais como os ampüfica- dores operacionais, os tirErs, os integrados da ünha TTL ou CMOS que realizam funçôes básicas que são encontÍadas em muitos projetos. Sempre que preci- sarmos de tais funçôes, será muito mais práüco contar com um inlegrado que já teúa 30 ou 40 componentes já intÊrligados e dimensionados para fazer o que que- remos, do que úer de usar os componentes separada- mente. coNcLUsÁo Além dos componentes que vimos, existem outros da "farÌúia" dos semicondutores tais como os triacs, os diodos zener, os transistores de efeito de campo, mas estes serão assunto para outra ocasião. Para os leitores fica a idéia básica do princípio de funcionamento de alguns dos mais importantes dispo- sitivos eletrônicos que usamos. O aperfeiçoamento de seus conhecimentos sobre tais componentes é impor- tante para saber usá-los, mas isso só se consegue com um bom estudo, já que para cada um existem livros comDletos, LEITI]RA RECOMENDADÁ a Circuitos e Dispotítiws Eletrônicos - L,W. Turnq - Edìtoru Hemus - 1982 . ABC dos Conponentes Eletnônicos - Farl 4 Wateâ e Ronal4o B. Valente - Anrema - 1982 a Inno.lução à Eletônica - Wilson José Tuccí - Nobel - 1979. FIGUFA 19 fo - 202 ç;7 t l ÌtÏril' l l | l ililil Ì0-99 ,R /ffi(@"",-". | 254! I FIOS BLINDADOS Sob deteÌfiinados condições, um co/Ldutor po- de captar ou emitír ruídos ou sinais indesejóveis. Uma maneira de se eyíÍar ìsso é dotando-o de t0nr1 blindagem. Tenos enlõo os fos blindados que têm a es- ,rutula mostrada na f g ura, Em torno de wn condutor princípal exíste wrut capa isolante e em torno dela um segundo con- dwor em fotma de malha que envolve o condutor centr.tl blirulando-o; porfora deste condutor pode haver ou nõo wna nova capa ísolante. A malha de bliwlagem deve senpre set lígada à tefra ou ao neutro do circuüo para que o siste- ma funcione. Sem esta lígação, não hó blindagem. {BIINOAOEÍI) 50 ETETRONICA TOTAL N9 1/1988 Eletrôllc. JuúioÍ Fios esmaltados para suas .Aexperrenctas Corrb conseguir fos emakados para enrolar bobitas, solenôides e eletloínas? Nas pequetwt cidades e rwsmo nas grandes, é difrcil encontrar este tipo de fo wra contpror em pequcta quantidttde, mas ísso não é probleua para quem tem algurc trarcformadores de sucata. Veja conto tirar, identificar e usar estes fos. Transformadorgs velhos, reatores de lâmpadas fluorcsc€ntes, çampainhas de casas, acendedores-mag- néticos de fogões a gás e relés de callo e para outras aplicações, são alguns componenúes que podem ser consegúdos na sucata e que possuem boa quantidade de fios esmaltados para serem aproveitados. O melhor aomponente para aproveitamento deste úpo de fio é o transformador (figura l). Se o transformadoÌ (ou outro componente) oão es- tiver queimado, então todo o seu fio esmaltado poderá ser aproveitado para inúmeras experiências e monta- gens. O que ocorrç é que, às vezes, o componente é abandonado rtão poÍque tenha se queimado, mas sim poÍque o fio que forma seu elrrolamento se rompeu. O componente estará então "aberto", sendo abandonado por isso (figura 2). Sg você tem algum componente deste tipo à dispo- siçáo, ou se conhece algum técnico de Íádio e TV que possa lhe ceder um trursformador "queimado", entâo varnos ver como úar e identificar o seu ho esmaltado. OS FIOS ESMALTADOS O fio esmaltado é constituído poÍ um condutor cantral de cobre, de espessura variável, o qual é reco- âESr5ÌEí!CtA berto poÌ uma fmíssima capa de esmalte isolante.Um fio em boas condiçõ€s apresenta um caPa do esmalte marrom, brilhante, enquanto que um fro "queimado" tem esta mesma capa enegrecida, ou mesmo "soltando", deixando à vista o cobÍo do fro. ELETRôN|CA TorAL Ne 1/1988 Elctrônic-s JunioÌ Flo6 a6Ealirdos pem sues .xp.Ìlê|rcior FIGURA 3 Para aproveitar o fio de um velho transformador , é pr€ciso antes tiraÍ seu núcleo de chapas laminadas. Depois de tiÍar a armação, pÍoc€da como mostra a figura 3, úando chapa por chapa até deixaÍ o "carre- tel" üvre. Dêpois de tiraÍ a capa isolante de papel externa, veja se o fio tem a çor marrom brilhanle. Se estiver escuro ou soltando a capa do fio enegÌeçidÂ, o trans- fonnadoÍ está queirÌado e seu fio não pode ser usado. Comprovado o estado do fio é ú libemÌ a ponta e, com cúdado, desenÍolar s€mpÍe que precisar usá-lo. Os 6os úo especifrcados de acordo com sua es- pessÌrÍa por núÍneros que vão de 0000 para o mais grosso até 46 paÍa o mais fino. Na maioria das montag€ns cosh|mamos usar fios com espessuras que váo de 26 ou 28 até 32 o\ 34- PaÍa sabeÍ qual o número do Íio que você apro- veitou de um velho componcnte, existc uma forÍna muito slÍnples, já que gledn diÍetamente o di&netro erdge iNtrumentos de pÍecisão (micrômetro), Enrole 20 voltas do fio num lápis, com as espúas €trcostadas uma ao lado da outra e ÍIleça o compri- mnto obtido para a bobina (figuÍa 4). Dcpois é só coosulÍar a tabela dada ao lado e ver a que fio corresponde o comprimento encontÍado. coMo usÁR Para soldar ou ligar qualquer dispositivo construído con fios de çobrç esmaltados é preciso lembrar que a capa de esmaltc é isolante, devendo ser ÍeDovida. Assim, antes de soldar ou ügaÌ as pontas de bobi- nas, eDrolamÊtrtos ou fios esmaltados diretamente, é pÍeciso ràspaÍ bêm o local, conforme mostÍa a fig, 5. ' A lnnta do fio deve ser bem raslnda, até çe o co- bÍe alnlEça na coÍ DarroE Dais clar& FIGURA 4 FIGURA 5 crÍl 10 voltas Fio AWG t,628 1,45 1,29 I, t5 I,O2 0,91 0,81 o,72 o,a o,57 t4 15 l6 t7 l8 l9 20 21 22 23 ET.EÍRÓNICA TOTAL N9 1/I988 ctrì/ l0 voltas Fio AWG o,5l oAs 0,40 0,36 o,32 o,28 o,25 o,22 o,20 24 25 26 27 28 29 30 31 I ElclÍôúlc. Jorlor ,J Construa nm capacitor Será que podemos coìrstruir componentes eletôücos exryrimefiais usando peças conans eroontradas en nossas casas? Se o lzitor acha que não, podenos dizer que existzmvários exzmplos prâtícol que provon que isso é possível- Assím, ,Este artigo descrevenas a montogem dc wìt capacitor de verdade com nalerial sinplas. A idéia que a maioria dos leitores deve teÍ dos componcntes elehônicos é que eles são fabricados com técnicas e materiais especiais e que por isso não podem ser reproduzidos em ca$r a partÈ de coisas comuus. E claro que isso é válido se pensaÍmos 9m temos de alta precisão e alto gÍau de miniaturização, ou ainda em elementos semicondutorçs sofistiçados. No entanto, se levarmos em conta que em aÌguÍna época houve uma primeira vez que alguém fez um componente, pois não haviam fábricas, o nosso ponto de vista se Ínodifica. Assim, para o caso de rssistores, capacitores, diodos etc, existe a possibiüdade de vol- tarmos ao passado e construirmos em nossa pÍópria casa tais cornponentes e com eles realizar algumas ex- periências interessantes. Não resta dúúda que isso seÍve de ponto de paÍtida paÍa um inleressante trabalho de pesquisa ou mesmo para demonstrações em feiras de ciências. O CAPACITOR Nossa proposta é a constÍução de um capacitor. Como a maioria dos leitores sabe, um capacitor é um dispositivo que se destina a armazenar cargas elétricas. O primeiÍo capacitor foi a garrafa de tryden (no- trp da universidade em que foi construído), que con- sistia numa simples garrafa de údro com folhas de Ínetal do lado de deütro e de fora, formando as arma- durç. E claro que com a evolução da lgcuologia os pro- çessos de fabricaçâo de capacitores foram evoluindo, tanto quc atualmenle eles obcd€aÊm a constÍuçõ9s de alta qualidade e pÍecisão. EmboÍa toda essa evolução lenha ocorrido, o princípio básico paÍa construçá) de um capacitoÍ peÍmarÌec.e o ulesmo: dois materiais con- dutores separados por um isolante. Partindo etrtão deste princípio, exist€m mútas ma- n€üas de fazermos nosso próprio capacitoÍ. O que vai deteÍminar a quantidade de caÍga que ele pode arÍnazenar é o tipo de material usado como iso- lant€, sua espessura e as dirn€nsões das placas de ma- terial çoDdutor, PaÍa obteÍ oaior superfície dc armaduras ou placas coDdutoras optanps poÍ t|ma téclica que colsisúe em enrolá-las, levando-nos ao tipo de capacitor conheçido coDo "tubulaÍ". Capacitores de papel, óleo, poliéster, €LETRôN|C ÌorAL Ne r/198s poliçaÍbonab úo enconúados no coEÉÍcio com este úpo de construção. Usando uma folha de plástico comum e .folhas de alumÍrio podemos façilmente construiÍ nosso próprio capacitor, conforme se segue. CONSTRUçÁO A çonstrução não é crítica, assim as dimensôes que daÍnos servem apenas de sugestão, Tamanhos maiores significarão maior capacitância e portanúo maior quantidade de cargas armazenadas. Na figura I teÌnos então as dimcnsões das peças que devem seÍ usadâs. Cortamos duas tiÍas de plástíco, duas tiÌas de papel alumínio (do tipo usado em cozi- nha) e dois pedaços de fio desencapado, que seÍão os terminais. Depois de termos à disposição estas peçasr deve. mos enrolaÍ o coDjunto alternadamentg, conforme mostra a figura 2, começando com a colocação dos fios (terminais), colocaçio oqt Fros ÂtÌEs oE corEç^Ê A ENRoL^i .--.t Ellnônlc. Jútrbr Na Íigura 3 temos o aspeçto que vai adquirindo o coúponente experimental à Ìnedida quê o forrnos en- rolando, Depois de enrolado completarËnte, devcmos pÍen- deÍ os extÍemos ou então blindar. Para isso, podemos usaÍ fita adesiva, fita crepe ou mesmo fita isolante. E importante que ao enÍolar o conjunto pgrmaneça bem apertado, para que úo haja perigo dos fios ter- minais escaDarem. CARREGANDO O CAPACITOR PaÍa çaÍÍegar o capacitor devemos montar um cir- cúto especial de alta tensão contínua. Este circuito é mostrado na fizura 4. EXPERIIEÍ'ITAL EX PEiI I IENÌAL FIGURA 4 O Íesistor R1 pode s€r de 1/8 ou 1/4W e sêu valor ficârá entre 41k e 100k. O diodo é do tipo 1N4004 se a rede for de 1l0V; paÍa 2?ÃY vooê deve usaÍ o BYl27 ou 1N4m7. Os rpsistorcs R1 e R2 devem ser iguais. Para ciÍegar o capacitor bssta ligaÍ a unidade na tomida e encostaÍ os fios com ganas nos terminais do câpacitor por alguos segundos, Retüando com cúdado 54 Cor8tÍú! um capadlor o capacitor e curto-ciÌcútando s€us terminais teremos a dêscarga (ÍiguÍa 5). Esta descarga é acompanhada de um pequetro es- talo que tem uma inlensidade que dependê da capaci- dade de armazenamento de seu capacitor. (OESCARO OIRÉÌAI --\ |/a FIGURA 5 Se você segurar nos terminais do capacitor ainda carregado deve Íeceber um trrqueno choque. Após cada descarga, o capacitor deve ser recarre- gado paÍa que a experiência possa ser repetida. OutÍa experiência de descaÍga é mostÍada na figuÍa 6, utilizando uma lâmpada neon. Ligando em série com a lâmpada um resistoÌ de 470k a lM a descaÌga pode ser mais lenta, quando entáo a lâmpada hcará acesa por alguns segundos. FIGURA6 Finahpnte, na figura 7 temos uma moDtaggm ele- tÍônica experimental em que o capacitor pode ser usa- do. Trata-se de um oscilador de áudio em que o som do alto-falante é determinado pelas características do çâpacitoÍ construído experirnentalnenúe. A montagem em ponte de terminais é mostÍada na figura 8. A alimentação do circúto vem de duas pilbas pe- qucnas e o ajuste da torulidade do som obtido é feito em Pl, o potcuciômetro de 100k. Veja que substituindo o capacitor cxp€rimental poÍ câpacitoÍes comuns dç 10nF a lpF poderemos en- contraÍ um de mesmo valor, quando o som emitido será de mesma freqüêncira. Com este pÍoc€dimento podÊmos determinaÍ então qual é a capacitância do capacitoÍ construído expçrirÉntalÍnente. ELÊTRÔNICA TOTAL N9 1/1984 Eletrôúicr Junlor FIGURA 7 Consarüs üí| crpacltor plástico paÌa fazer a experiência, podc trocá-lo por tiras de papel,caso em que a capacitância do capacito( sgrá menor. Os transistores Ql e Q2 podem ser substituídos por equivalentes como: 8C548 = 8C237,8C238, 8C547 etc. BC558 : BC557, BC559, 8C307, 8C308 etc. A úensâo mâirna de carga do capacitor experi- mentâl é da ordem de 20O volts, dependendo da es- pessura do plástico usado. Se o leitor não consegúr FIGURA 8 I LISTA DE MATÊRIAL (pata o osciladoÌl 01 - 8C548 ou equivalente - transistor NPN de uso geral 02 - 8C558 ou eouivalente - transistor PNP de uso geral FÍE - alto-falante de I ohms R1 - 10k x 1/8W - resistor (marrom, laranja) R2-lkx1/8W- vermelho) P'l - 100k- ootenciômetro C1 - capacitor gxperimental S1 - interruptor simples (optativo) 81 -3 a 6V (2 a 4 pilhas pequenas) Diversos: ponte de terminais, suporte para pilhas, f ios, solda, caixa para montagem etc, prero, resistor {marrom, pÍeto, Wiüiam Herschzl foi quan descobriu d redia- ção infroemwlha em l8OO, ta InglaÍeüa. Colacondo um ternônwtro jtnro a wn prisna que decompunha a luz branca, Herschel desco- briu que, menw abaixo d.o vermelho, qinda hovia wn oquecinvnto, indicando que raqucle local de- vìa incidír algurna cspécie da radiação de rutarc- zq dasconhecida e invisível. Cotto esta radiação estqva abaixo d4 pqrte vernclh0 do especfio visí- vel, Herschel deu-lhc o nonv dz "ínfravermellw" (infra : abaixo). Todos os corpos aquecidos acirìu da tzmpe' raturq de zero grau qbsoluto emitem radiaçãa in' fravemtelha, de forna rutural. . ' l ' 'v ELETBÔNICA TOTAL N9 1/1988 -EbtrôDlc. Jurior MIÍtproj.ao. Rádio JIM de 2 transistores Ródios trdnsistoizqdos simplcs podem ser feitos en infnitas corfrgt r4çõe8- Apresentatnos nais una, com botn rendinenlo, exciação de alto-falan@ e que serve para captar com bomvolurnc as estações locqis de ondas médías. lhìw pequera anterc etterna e wna boa ügação à Erra se fazem necessdrias no caso das estações m4ís Íracas. A qlimentaçíto é íeíta com pílhas comuns. Este ciÍcuito utjliza dois lransistores que propoÌ- cionam excelente ampliÍicação para o sinal deúectado, a ponto de ser possível a escuta das estaçóes locais 'num alto-fâlante. O circúto ainda incorpora um con- aole de volumç e é bastante simples. A antena para as estações locais pode ser um peda- ço de fio de 2 a 3 metÍos de comprimento estendido e a ligação à terra pode ser você mesmo, segurando o fio correspondente entÍe os dedos. Outra possibilidade que melhora o deseÍípenho é aproveitar o pólo neutro da tomada ou fazer a conexâo nurDa torneira ou qual- quer objeto de porte de metal em contato com o chão. A alimentação com pilhas comuns teú grande du- rabüdade, já que o consumo de corrente do radinho é bastante baixo. Muitos componentes paxa esta montagem podem ser aproveitados de sua sucata. MONTAGEM Na figura I temos o diagrarna do rádio, e na ÍiguÍa FIGURA 1 2 a sua montagem numa ponte de ierminais. Esta ponte podo s€r fixada numa base de madeira ou insta- lada numa caixa pliástica. nclna 2 çgÊÊ66q-Q 0 ;i:: 56 ELETRôN|CA TorAL Nq r/1988 Eletrôúicâ Juúior A bobina Ll é feita enrolando-se primeiÌaÍnente 30 voltas de fio e depois mais 70. O fio é o esmaltado de 26 a 30AWG e o núcleo é um bastão de ferite de aproximadamente lcm de diârnetÍo e 12 a 30çm de compnmento. Os capacitores úo cerâmicos ou de poliéster, o diodo de uso geÍal de germânio e o capacitor de sinto- íâ é um variável retirado de um rádio velho. O alto-falante pode ser de qualquer tipo, mas os com mais de 10cm proporcionam maior rendimento. O potenciômetro de 470k ou lM serye de contÍole de volume e pode seÍ de qualquer úpo PROVA E USO Basta fazer a conexão à antena e a terra e deDois colocâr as pilhas no suporte. Sintonizando CV deve-se captar as estações locais mais fortes. Se houver dificuldades de sintonizar esta- çóes fÍacâs, aumente a antena. Se o variável nâo co- brir toda a faixa, então deve ser trocado por um de maior capacitância. Mtuiprojetos LISTA DE MATEBIAL 01 - BCs/A ou equivalenìe - transistor NPN de uso geral 02 - 8C558 ou equivalente - transistor PNP de uso geral FTE - alto-falante de I ohms 81 - 3 ou 6V (2 ou 4 pilhas pequenas) L1 - bobina de antena (ver texto) cV - capacitor variável (ver texto) Pl - 470k ou 1M - potenciómetro C] - 100nF a 220nF - capacitor de poliéster ou cerâmica C2 - 1nF - capacitor cerâmico ou styroÍlex R1 - 2M? a 4M7 - resistor de 1/8W D] - 1N34 ou equivalente - diodo de germâ- nro Diversos: ponte de terminais, bastão de ferri- te, suporte para pilhas, caixa para montagem, fio esmaltado 26AWG, knob para o potenciô- metro fios de l igação etc. Pisca-pisca Este pisca-pisca eletrônico pode acionar lâmpadas comuns de 5 a IOO watts podendo ser usado na deco- raçáo ou sinaìização de po as de garagens ou outras apüçações intercssantes. A freqüência das piscadas da lâmpada é ajustada no potenciômetro Pl e pode ter sua faixa alterada pela troca de Cl. O circuito pode ser alimentâdo tanto por I lOV como 220V, bastando usar o SCR de tensão cofiespondente. Para I lOV o SCR deve ter uma tensão especificada de 2O0V e paft 22OV deve ser de 40OV. Para lâmpa- das acima de 40 watts, devemos montar esse compo- . nente num pequeno radiador de calor que consiste numa chapinha de metal paÌafusada ern seu invóÌucro. Esta chapinha deve ser de pelo menos 4 x ,km, O conjunto de peças pode ser montado numa caixi- nha e a lâmpada pode tanto seÌ fixada na parte supe- rior desta caixa como ligada remotanente por um par de fios isolados. A lârnpada neon de disparo é importante, pois ela é que determina o ponto de condução do SCR. MONTAGEM Na figura I temos o diagrama completo do pisca- pisca e na figuÌa 2 a versão em ponús de terminais. O capacitor C1 deve ser de poüéster ou cerâmicó com tensão de trabalho de pelo menos loOV. Os re- E LEÍBôN|CA TorAL Ne 1/1988 01 FIGUBA 1 L1 ATË MCR ì06 Ttc ìo6-o sistores são de l/8W e Pl pode tanto ser linear como logarítmrco. Para piscadas mais nípidas, reduza o valor de Cl paÍa 22OnF ou mesmo l0OnF. 57 EIetrôrlcs Junior Mi|!lprojetos LISTA DE MATERIAL SCR - MCRIOO (2OOV ou 4OO) P1 - 1M- potenciômetro L1 - lâmpada comum de 5 a 100 watts L2 - lâmpada neon NÊ-2H ou equivalente D1 - 1 N4007 - diodo retif icâdor de silício R1 - 47k x 1/8W - resistor (amarelo, violeta, laranja) R2 - 10k x 1/8W - resistor (marrom, preto, larania) C1 - l pF - capacitor de poliéster ou cerâmico para 100v Diversos: cabo de alimentaqão, soquete para lâmpada, ponte de termirìais, caixa para montagem, Íios, solda etc. Mixer EsÍe mi*er ou misturddor bastante sinples pode misturar os sìnais de duas fontes de baita intznsidatle, coìltD microÍbne e toca-discoS ou sintonizado\ para aplicar rw entrada de um amplifcador. O cicúto é composto poÌ uÍna etapa aÍnpÌiflcadora que, com um único transistor, oferece uma boa ampli- ncação para os sinais misturados. As entÌadas El e E2 têm intensidade controladas p€los potenciômetros Pl e P2, que para urna montagem Ínais operacional devem sgÍ deslizantes. A alimentaçâo pode ser feita com tensões entle 6 e 12V, vinda de fonte ou piÌhas. O diagrama do mixer é dado na figura l, e sua montagem em ponte de úerminais na Íigura 2. O cabo de saída deve ser blindado com a malha li- gada ao negativo da fonte. Se os Çabos de entrada ti- veÍem dç sçr longos, seÍá @nveniente que também sejam blindados. Com excessâo de C5, todos os capacitores são ce- Íâmicos ou de poÌiésler, Na montagem observe a posição dos transistoÍes e a polaridade da bateria e eletrolíticos. PaÍa evitaÍ a captaçâo de zumbidos é conveniente montaÍ o apaÍelho em caixa metáliça que deve ser co- nectada ao negativo da foote. 58 FIGURA 1 LISTA DE MATERIAL Ol - BC54S - transistor NPN de uso geral Pl, P2 - 100k - potenciômetros Rl - 1M x 1/8W - resistor (marrom, preto, veroe) R2 - 10k x 1/8W - resistor (marrom. preto, larania) R3 - 1k x 1/8W - resistor {marrom, preto. vermelho) C1 a C4 - 100nF - capacitores cerámicos C5 - 41y,F - capacitor eletrolít ico para 12V ou mais S1 - interruptor simples Diversos: jaques de entrada, plugue de saída. Íìos, ponte de terminais,suporte de pilhas etc. ELETRôNICA ToÌAL Ne 1/1988 Mblproietos e Redutor eletroguímico Com este circuüo podemos obter baLras tensões contínuas para alimentar projetos eletrônicos de uma forÌlÌa bastante econômica, embora rudimentar. Este circuito reduz a tensão da rede paÌa um valor entrc 3 e 15 volts, que após a retificação e fïltragem pode ser usada para alimentar circuitos experimentais que nâo exijam tensóes estabilizadâs. ELETRONICA TOTAL N9 1/1988 Eletrônicr Juior Antes de ligar qualquer carga, tensão que está sendo obtida. Minlproj€to3 verifique qual é aO sistgma é bem diferente do convencional, usando um redutor eletroquínico, ou seja, um frasco de solu- ção condutora que funciona como um Íesistor de po- tência. Conforme observamos pela figura, o redutor tem por base a célula Xl, que é feita num údro com duás latinhas comuns paÌafusadas e ügadas ao cìrcuito. A solução é de água e sal e a tensão obtida vai de- pender da concentraçáo. A lâmpada funciona como um limitador de cor- rente. No caso da rede de 110V uma lâmpada de 40 wêtts permite obter corlentes de até 30OmA aproxi- madarnente. O capacitor de fìltro Cl deve ser de pelo menos I 000pF com uma tensâo de trabalho de 35V ou mais. LISTA DE MATERIAL X1 - redutor (ver texlo) Ll - 15 a 40 watts - lâmpada comum D1 - 1 N4004 ou equivalenle - diodo de silÍcio Cl - 1 000pF x 35V - capacitor eletrolít ico Diversos: vidro, ponte de terminais, cabo de alimentação, f ios, soquete parâ L1, solda etc. I POMBOS MAGNETICOS Os pombos-correio possuem em seu sistema tÊrvoso \ubstAncias .lota.los de moléculas polari zadas magneticamente, que tendem a se alínhar segundo o campo nígnético da terra. Com ísso, eles têm uma "perceryão" magnétíca que lhes permite urìLr orientaçao períeíta, nesno sem v;si' büd.ade ou ò noíte, Íacìlitanáo assim a busca do caninfut de eolta. Podemos soltar os pombos a qu.olquel distôncia de suas casas; eles voam de voba ao local de orígem com extrernafacilídade, DIRIGIDAS E ESPECIÂUZADAS. ELÊTBÔNICA TOTAL N9 1/1988 GONTRATEnS R BLTGAçOES Revista Técnica Especializada e Dirigida é como o dono do negócio ou um experiente engehheiÍo do seu setor. Conhece tudo do assunto e podé vender muito melhoÍ o seu produto ou serviço E ela úai fundo PoÍ distribuição dirigida ou assinatura, a Revista Técnica e a vai direto oara a mesa de ouem decide. .lEspelializada vâi direto para a mesa de quem decide. Sem ser barrada na entrada. Invista dm anúncio' nas Revistas Técnicas Especializadas. Contrate quem tem mais qualidade na sua área. Campeã de vendas só pode dar muito retorno ANATEC DASUAAREA ASS0CTAçAo NACToNAL DE EDTmRES DE pUBLICAç0ES TÉCNrcAS, ACOPLAMENTO Enciclqpédia Elelrônica Total Ficha 1 / Revisla n9 1 Ìúodo de ligação enÍê dois circuitos elelÍónicosde formaque o sinal sêjâ Íanslerido de um parâoutro, O acoplamento tâmbérn pode sef Íeito enÍê um circuito e !m disposi- tvo qualquor como um lransdutor ou vice-versa. Para o acoplamento enlÍe as etapas de um cìrcuilo, sáo dadas denominações que levam em conta os componentes usados. (a) Acoplamenlo RC - O resistor oferêce â caíga de @rrente confnua êo capâcilor permite a pâSsagem do sinal. {b) Acoplamenlo LC - O indutor permiie a passagem da correnle conlínua de polâri- zação e o capacitor permite a passagem do sinal. (c) Acoplâmento a lÍansformadoí - Existe o isolamento enfe as etapas. O sinal é tíansíêrldo por indução elefomagnéÍca. (d) Acoplamenlo direto - O sinal passa diretamente para a etapa sêguìntê, Nos acoplamentos RC e LC temos uma lransÍerência de sinal quê ôão leva em @nla a impedância, de modo quê o rendimênlo desles processos não é dos maiores. No acoplamento a transÍomador, podemos íazeÍ com que os enrolamenlos sêìânì ca- sados, havendo assim o mâimo de iÉnsÍerência de sinal, No entanto, nem sempíe é possÍvel usar o fansíormador, quer por questões de espaço, prêço ou lreqüência dos srnars. E ESPECTRO Enciclopédiâ EletÍônica TotâlFìcha 3 / Bevisla ne 1 Denominamos espectro ao conjunto de todas as ÍÍeqüências de uma certa Íaixa de valores. Como podemos ter num espectro de sinais de rá- dio ou de sinais de áudio todas as freqüências possíveis entre dois valo- res, dizemos que se tratam de espectros conlÍnuos. Em eletrônica é comum lalârmos de alguns espectros importantes: a) Espectro de áudio, que compreende os sinais que vão tipicamente entre 0 e 100kHz. b) Êspectro audÍvel, correspondente aos sinajs que podem resultar em sons que ouvamos, entre 15 e 15 000H2 Ìipicamente. c) Espectro de radioÍreqüência, que compreende os sinâis que resuF tam em ondas eleÍomagnéticas capazes de se propagar pelo espaço e quê vão de 0 a mais de 1oGHz. d) Espectro visÍvel, que corresponde às radiaçóes que podemos ver na Íorma de luz, entre 7 200 Angslrons e 3 000 Angstrons de compri- mento de onda. tr BATIMENTO ÉncicloÉdia Elelrônicâ TotalFicha 2 / Revisia ne 1 Quando dois sinais de Íreqüências diÍerentes são misturados, o@rre um Íenômeno denominado "batimento". Os sinais se combinam e resul- tam em dois novos sinais cuias Íreqüências correspondem à soma e à diÍerença dos sinais oÍiginais. O sinal de freqüência mais baixa, produzido pela combinação de sinais de Íreqüências mais altas, recebe o nome de batimento. Assim, se combinarmos um sinal de 'l 000kHz com um sinal de 1 455kHz, leÍemos como resultado um sinal de 2 455kHz e um sinal de 455kHz. O sinal de 455 kHz é denominado batimento. Nos receptores de rádio comuns, utiliza-se a técnica de se combinaÍ a Íreqüência do sinal da estaçáo recebida com o sinal de um oscilador lo- cal, de modo a se obter um batimento de freqúência Íixa, denominado Íre- oüência inlermediáÍia. ou Fl. ÍfIzao !m. I 0m m m { I Qrz õ o o = o c) o t- m I o 2 cn v, 3(ì U' *ae;* ' , ;ã 1:-= ãiã$,Ë ííË'ii ã *s,Ë:Ëã, ííËãâïË ËËiããËË íËã iËË íã ËËíãã $Ë i BATIMENTO ENCICLOPËDIA ELETRÔMCATOTAL Et *"^^-l t- #s""'ï'#,^,--l "ü. ü-dk l . I ) rC ) tc ,c, Plq I_q,q _&q ESPECTRO ENcrcLoPÉDüA ELErRôMcaroÍAL e) Êspeclro elelromagnético, que contém todas as radiaçôes que váo desde as radioÍÍeqüências mais baixas, passando pelo infravermelho, luz visível, ultravioleta, raios X, raios gama e raios cósmicos. PÂRÌE OO €SPECTRO DÂS ro 500rrì RÂoroFRÉouË||crÂs soLrcrrAçÃo DE coMPRA Sol icì to enviar-me pelo REEMBOLSO POSTAL a(s) seguinte(s) mercador ia(s) : Ouant idade Produto Preço Cz$ ATENÇAO: Pedido mínimo Cz$ 800,00. Nome Éndereço Bairro Cidade CEP Ag do correio mais prdxima de suâ casa Data ----J -----J ÊAA Assinatura Fone (p/ possível conÌato) est"oo l-Tl : t - I I ì I tsR-40-2137/83 U.P. CENTRAL DR/SÃO PAULO CARTA RESPOSTA COMERCIAL NÃo É NECESSÁRIO SELAR O SELO SERÁ PAGO POR FrE^En oubli(idoda W p"o-ïçou, 01098 - SÃO PAULO _ SP :oclu lo N3 :SINlrlt/!3u t l I côre I i,8 A revista Saber EletrÔnica na 188 traz para você a montagern do SISTEt' i i - 6i um equipamento de som estéreo que reúne, numa sÓ placa, um arn0l: cacl ' ' t '5:"" de pico, um pré-ampliÍ icador c0m quatro entradas e um VU-meÌer E mais: O INFORMÁTICA . ELETR0NICA DIGITAL o BANCADA .REPARAÇÃO Ã:d"tu . tNFORMAÇoES TECNICAS etc v íwo #