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Prévia do material em texto

ENSINO
FUNDAMENTAL
Material para professor(a) e para estudante
SABERES DO TRÂNSITO
Educação para o trânsito, educação para a vida
Saberes do Trânsito
Educação para o trânsito, educação para a vida
8° ano – Ensino Fundamental
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação para o Trânsito (NEPET)
Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans)
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
LabTrans
Florianópolis, 2021 
Saberes do Trânsito
Educação para o trânsito, educação para a vida
8° ano – Ensino Fundamental
Flavio De Mori e Jorge Luiz Silva Hermenegildo (organizadores)
Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans)
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Campus Universitário - UFSC - Trindade - Caixa Postal 5005
CEP 88040-970 - Florianópolis - Santa Catarina 
contato@labtrans.ufsc.br - www.labtrans.ufsc.br 
Supervisão
Flavio De Mori
Capa
João Luiz Martins
Edição Eletrônica
João Luiz Martins
Ilustrações
Paulo Roberto Xavier
Revisão
Bárbara Farias da Silva
Bianca Franchini da Silva
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
Ficha catalográfica elaborada por Guilherme Goulart Righetto – CRB 14/1622
Nota: a presente obra foi produzida a partir dos produtos desenvolvidos durante a 
execução do Objeto 3 – Educação para o Trânsito do Termo de Execução Descentralizada 
(TED) 448/2017 firmado entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes 
(DNIT) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Saberes do trânsito : educação para o trânsito, educação para 
a vida : 8º ano : ensino fundamental / Flavio De Mori, Jorge 
Luiz Silva Hermenegildo (orgs.). – 1. ed. – Florianópolis : 
LabTrans/UFSC, 2021.
216 p. : il.
Inclui Bibliografia
ISBN 978-65-00-31476-2 
1. Educação para o trânsito. 2. Ensino Fundamental. 3. 
LabTrans/UFSC. I. Título.
CDU: 37:656.05
S115
Essa obra é licenciada por uma Licença Pública Creative Commons do tipo:
Você tem o direito de:
• Compartilhar – Copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato.
• Adaptar – remixar, transformar e criar a partir do material.
De acordo com os seguintes termos e condições:
Atribuição – Você deve dar crédito apropriado aos autores originais da 
forma especificada pelos autores ou licenciantes. 
Uso não comercial – Você não pode utilizar esta obra com 
finalidades comerciais. 
Compartilhamento pela mesma licença – Se você alterar, 
transformar ou criar outra obra com base nesta, você somente poderá 
distribuir a obra resultante sob uma licença idêntica a esta.
Sem restrições adicionais – Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas 
de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a 
licença permita.
Para cada novo uso ou distribuição, você deve deixar claro, para outros, os 
termos da licença desta obra — Licença Jurídica (licença integral): 
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/.
Termo de Execução Descentralizada (TED) 448/2017, processo 50600.029289/2017-12, 
assinado em 06 de julho de 2017, publicado no DOU Nº 132, quarta-feira, 12 de julho de 2017.
Estudos, pesquisas, ferramentas e programas de capacitação para prover 
suporte à gestão de competências da CGPERT vinculadas às áreas de 
segurança viária, infrações e operações rodoviárias
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES – DNIT
Antônio Leite dos Santos Filho 
Diretor-Geral
Euclides Bandeira de Souza Neto
Diretor Executivo
Lucas Alberto Vissotto Júnior
Diretor de Infraestrutura Rodoviária - Substituto
Bráulio Fernando Lucena Borba Junior 
Coordenador-Geral de Operações Rodoviárias
Davi Costa Melo 
Coordenador de Operações
Julio Cesar Donelli Pelizzon 
Coordenação de Multas e Educação para o Trânsito
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC
Ubaldo Cesar Balthazar
Reitor
Edson Roberto De Pieri
Diretor do Centro Tecnológico
Wellington Longuini Repette
Chefe do Departamento de Engenharia Civil
LABORATÓRIO DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA – LABTRANS
Amir Mattar Valente
Coordenador-Geral
Valter Zanela Tani
Coordenador de Projetos
As atividades pedagógicas transversais de Educação para o Trânsito 
disponibilizadas nesta publicação foram desenvolvidas pelo Núcleo de Estudos e 
Pesquisas em Educação para o Trânsito (NEPET) no âmbito do TED.448/2017
Coordenação
Flavio De Mori
Jorge Luiz Silva Hermenegildo
Elaboração das atividades pedagógicas
Aline Martins de Souza
Cristiane Guimarães
Daiane Eckardt Derlam
Daniel Godinho Berger
Flavio De Mori
Francieli Triches
Irene Rios da Silva
Jorge Luiz Silva Hermenegildo
Jussara Brigo
Leandro Costa
Luciana Paula Bonetti Silva
Maeli Faé
Maria Flavia Barbosa Xavier
Marlise Medeiros Nunes
Samara Laís Zimermann
Sidneya Magaly Gaya
Tatiana de Oliveira Santana
Apoio técnico e operacional
Camila Costa da Cunha
Deucélia Eva Pedroso
Guilherme Goulart Righetto
Léia Mayer Eyng
Luiza Estefano
Mariana Roncale Martins
Projeto gráfico
Flavio De Mori
João Luiz Martins
Paulo Roberto Xavier
Diagramação
João Luiz Martins
Ilustrações
Paulo Roberto Xavier
Revisão
Bárbara Farias da Silva
Bianca Franchini da Silva (Coordenação)
Educar é crescer. E crescer é viver. 
Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra.
Anísio Teixeira
Prefácio
Ao falarmos em Educação para o Trânsito no contexto do Programa Conexão 
DNIT, estamos nos referindo a um processo de mudança com a inserção de temas 
contemporâneos transversais de urgência e de emergência social nas escolas. 
Em Saberes do trânsito – Educação para o trânsito, educação para a vida, é possível 
perceber um inovador e diferenciado caminho para trabalhar a transversalidade 
das temáticas do trânsito, de modo integrado, interdisciplinar e transdisciplinar.
Por meio de processos intensivos em conhecimento, o Programa Conexão DNIT foi 
concebido e desenvolvido, sendo resultado da união de esforços do Departamento 
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) com a Universidade Federal de 
Santa Catarina (UFSC), através do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação para 
o Trânsito (NEPET), do Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans).
Como conjunto inicial, as 143 atividades pedagógicas formuladas pelo Programa, 
que integram essa coleção de livros para os nove anos do Ensino Fundamental, 
podem promover uma viagem emocionante! Através do diálogo com a realidade de 
cada escola e de cada educador e, ainda, da condução, para os estudantes, de uma 
oportunidade singular de desenvolver a Educação para o Trânsito no cotidiano, as 
atividades foram construídas para a prática integrada com as áreas de conhecimento 
do Ensino Básico e para o trabalho de forma efetiva, dinâmica e lúdica.
Esta publicação oportuniza o contato com um conjunto de atividade pedagógicas, 
alinhadas com estratégias de aprendizagem integradas e conectadas a diversos 
conceitos que buscam sensibilizar e mobilizar o coração das pessoas para um olhar 
diferenciado para o ato de transitar, sendo eles: 
• Conexão com o útil – atividades criativas, simples, educativas, direcionadas para 
as práticas pedagógicas e, ao mesmo tempo, livres para cocriação.
• Conexão com o dialógico – atividades que são completas, estruturadas e leves, e 
que promovem movimentos com flexibilidade.
• Conexão com o sustentável – atividades que propiciam a análise dos valores e 
das responsabilidades sociais, coletivas e participativas.
• Conexão com o humano – atividades que são significativas, funcionais, bonitas 
e surpreendentes, e que impactam as pessoas para a busca de atitudes 
conscientes e seguras ao transitar.
Em cada atividade pedagógica, abrem-se possibilidades de inserção dos temas do 
trânsito nas práticas pedagógicas cotidianas, de modo a despertar o interesse dos 
estudantes para a percepção dos riscos do trânsito e para a necessidade da adoção 
de comportamentos seguros, visando garantir a integridade física, emocional e 
mental de todas as pessoas que ocupam o espaço do trânsito, seja na condição 
de pedestres, de passageiras, de ciclistas, de motociclistas, sejaainda, que as mensagens sejam 
registradas no quadro, de forma sintética, para que possam ser utilizadas como 
referência na execução do exercício seguinte.
2) Junte-se a um colega, e escolham uma das situações apresentadas nos 
balões do exercício anterior. A partir dela, a ideia é que vocês criem uma 
tirinha (com três quadros), que contenha uma mensagem sobre o respeito 
no trânsito, para que este seja um ambiente seguro e pacífico.
Tá combinado?
No cotidiano 
do trânsito, há 
diversos usuários, 
e cada um deles 
precisa exercer 
os seus direitos 
e deveres para 
manter um trânsito 
mais seguro para 
todos! 
438º ANO | ARTE | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Mediação
Sugere-se conversar com os estudantes para que, antes de produzirem a tirinha, 
eles planejem e organizem a produção dela, lembrando-os de: pensar na ideia; criar 
personagens; imaginar o local onde acontecerá a situação; e fazer um esboço da 
história, delineando o início, o meio e o final dela, sempre norteada pela mensagem de 
conscientização que desejam transmitir sobre o respeito no trânsito. 
3) Depois da produção da tirinha, que tal mostrá-la para a turma? 
Apresentem, para os colegas, a história criada e, em seguida, dialoguem 
sobre a importância do respeito aos diferentes usuários do trânsito.
Mediação
Em uma roda de conversa de fechamento da atividade, a discussão sobre as tirinhas 
criadas, pelos estudantes, de respeito no trânsito é fundamental. Para isso, sugere-se, 
ainda, que outros elementos sejam acrescidos ao debate para enriquecer a conversa. 
É importante enfatizar as atitudes de respeito no trânsito, valorizando aquelas que já 
são praticadas pelos estudantes e criando, também, um compromisso com a turma 
para que novas posturas que contribuam com um trânsito mais pacífico e mais seguro 
sejam adotadas. As tirinhas produzidas podem ser expostas na escola, na forma 
de uma mostra, para chamar a atenção da comunidade escolar e para sensibilizá-la 
quanto à adoção de atitudes respeitosas no trânsito. 
44 RESPEITO À DIVERSIDADE E ÀS DIFERENÇAS NO TRÂNSITO
Avaliação
A avaliação pode ser realizada de forma processual, considerando-se: a 
participação e a interpretação dos estudantes no exercício de preenchimento das 
mensagens nos balões; o planejamento que as duplas fizeram antes de produzirem 
as tirinhas; as mensagens que os estudantes intentaram transmitir nas tirinhas; e a 
participação na apresentação da tirinha aos colegas e no diálogo final. É importante 
verificar se, em todos esses pontos, os estudantes mostraram compreender a 
importância do respeito à diversidade no trânsito, adotando atitudes respeitosas, 
para que este seja um ambiente pacífico e seguro.
Outras conexões
Visando à ampliação desta atividade, pode-se promover a interdisciplinaridade 
com a disciplina de Língua Portuguesa: reunindo ou estendendo as tirinhas para 
que formem uma publicação sobre o tema “Respeito no trânsito”; ou, ainda, 
digitalizando as tirinhas e compartilhando-as nas redes sociais da escola. Esses são 
alguns exemplos de formas que podem ser utilizadas para que os demais colegas 
da escola possam ler as histórias e possam compartilhar, com a comunidade 
escolar, as mensagens de respeito no trânsito.
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. Trad. Ivone Castilho Benedetti. 5 ed. 
São Paulo: Martins Fontes, 2007.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: 
MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso 
em: 24 mar. 2020.
BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Brasília, DF: Presidência da República, 1997. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm. Acesso em: 22 jul. 2020.
BRASIL. Lei nº 10.741, de 1° de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso 
e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2003. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm. Acesso em: 22 jul. 2020. 
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão 
da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF: 
Presidência da República, 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 23 jul. 2020.
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Como foi a 
realização desta 
atividade com 
os estudantes? 
Houve alguma 
complementação? 
Conte-nos e não 
se esqueça de nos 
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vídeos que ilustrem 
a dinâmica feita! 
Referências
Aprimorando práticas e ampliando conexões
458º ANO | ARTE | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Respeito à diversidade e às 
diferenças no trânsito 
O trânsito é um espaço público composto de vias, de pessoas, de animais e de 
veículos, tendo regras e normas para garantir a segurança de todos os usuários 
(condutores, passageiros, pedestres e ciclistas). Mas, para que a dinâmica do 
trânsito seja de paz e de segurança, é necessário que todos esses usuários adotem 
atitudes cidadãs, dentre elas: o respeito, a cooperação, a ética e a integridade. 
1) Observe a imagem que contém algumas atitudes de respeito no trânsito. 
Procure se lembrar de situações de respeito no trânsito que você vivenciou 
ou que você compreende que sejam importantes e preencha os balões 
vazios com as suas mensagens.
Nome: _______________________________________________________________________________________
Turma: ______________________________________ Data: ________________________________________
A Lei n° 10.741, mais 
conhecida como 
o Estatuto do Idoso 
(BRASIL, 2003), 
prevê, em seu Artigo 
41, que deve ser 
respeitada a garantia 
de 5% das vagas de 
estacionamentos 
públicos e privados 
aos condutores 
idosos. Por sua vez, 
o Artigo 42 assinala o 
respeito à prioridade 
dos idosos para 
embarque no 
transporte coletivo e 
para desembarque 
deste.
Estudante
46 RESPEITO À DIVERSIDADE E ÀS DIFERENÇAS NO TRÂNSITO
2) Junte-se a um colega, e escolham uma das situações apresentadas nos 
balões do exercício anterior. A partir dela, a ideia é que vocês criem uma 
tirinha (com três quadros), que contenha uma mensagem sobre o respeito 
no trânsito, para que este seja um ambiente seguro e pacífico.
3) Depois da produção da tirinha, que tal mostrá-la para a turma? 
Apresentem, para os colegas, a história criada e, em seguida, dialoguem 
sobre a importância do respeito aos diferentes usuários do trânsito.
No cotidiano 
do trânsito, há 
diversos usuários, 
e cada um deles 
precisa exercer 
os seus direitos 
e deveres para 
manter um trânsito 
mais seguro para 
todos! 
478º ANO | CIÊNCIAS | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
As mudanças climáticas e o 
atropelamento de animais nas vias
Conhecimento e atenção previnem acidentes com animais nas vias
Articulação didática
Esta atividade propõe, aos estudantes, a criação de uma campanha visando 
à exposição, à comunidade escolar, de atitudes seguras a serem adotadas em 
relação à existência de riscos com a presença de animais soltos nas vias e de 
dicas de segurança, a partir do estudo das mudanças do clima e seus efeitos 
nos ecossistemas. 
Objeto de conhecimento
Clima – BNCC (BRASIL, 2018).
Conceito de trânsito
Cidadania no trânsito.
Conteúdo de trânsito
Animais soltos nas vias.
Competência
Entender os riscos de animais soltos vias.
Habilidade
Citar as formas de prevenção de acidentes ao encontrar animais soltos 
nas vias.
Tempo estimado
2 horas/aula.
Recursos
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia, revistas, 
jornais e materiais para colorir. 
A presença de animais soltos nas vias é uma situação comum que pode resultar em 
riscos aos usuários. O texto Animais nas vias apresenta informações e dados sobre o 
atropelamento de animais em rodovias brasileiras e discute o problema de segurança 
viária que decorre da presença e do abandono de animais nas vias públicas.
Conectando saberes do trânsito
Apresentando o percurso pedagógico
Professor(a)48 AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O ATROPELAMENTO DE ANIMAIS NAS VIAS
Animais nas vias
Animais estão nas ruas e nas rodovias por vários motivos. Alguns estão assim 
por razões naturais, relacionadas aos ecossistemas. Outros vão parar nas 
rodovias por questões sociais. Há aqueles que são acompanhados por guia, 
como indica o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) (BRASIL, 1997), mas não é 
raro encontrar os que fugiram de suas habitações domésticas e que circulam 
livremente entre bairros e vias. Infelizmente, ainda há aqueles que assim se 
encontram pela ação criminosa de abandono. 
Fernando Cymbaluk publicou, em 2018, no site do UOL, uma reportagem sobre o 
tema, na qual o jornalista compartilha números sobre a morte de animais nas vias 
e, também, lista algumas iniciativas que colaboram para minimizar o problema. 
Segundo a reportagem, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes 
(DNIT), que cuida da manutenção da malha rodoviária brasileira, “[...] diz que 
a quantidade de animais atropelados varia muito de acordo com o bioma e as 
características geográficas das diferentes regiões do país” (CYMBALUK, 2018). 
A reportagem (CYMBALUK, 2018) também revela dados sobre os acidentes 
no Brasil. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em 2017, a região 
Nordeste ficou em primeiro lugar nos números brasileiros de acidentes 
envolvendo animais na pista, contando 1.086 registros. Por sua vez, na região 
Sul, foram registrados 513 casos, no Sudeste, 494 casos, no Centro-Oeste, 370 
casos, e, na região Norte, 149 acidentes.
Apesar de representarem apenas 2,2% dos acidentes de trânsito 
em geral e 1,3% dos acidentes com mortes nas estradas federais (a 
lista é liderada por falta de atenção e alta velocidade), as colisões e 
capotamentos envolvendo bichos superam os relacionados a defeitos 
nas vias, de acordo com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica 
Aplicada) (CYMBALUK, 2018).
Em relação aos animais abandonados, as pesquisas e os números são difíceis 
de se precisar, uma vez que a falta de fiscalização em relação a esse problema 
ainda é comum em muitos países. 
Sobre as responsabilidades diante dos acidentes envolvendo animais 
domésticos, segundo Mendes (2017),
[...] é consenso no Direito brasileiro que o dono ou detentor do animal 
responderá pelos danos causados por este, pois é sua obrigação 
cuidar do animal de modo que ele não possa causar nenhum tipo de 
problema a terceiros. 
Todavia, quando se trata de animais abandonados, como o cachorro, nem sempre 
é possível fiscalizar e responsabilizar o proprietário, e, muitas vezes, os danos 
materiais recaem ao Estado e aos setores privados ligados à manutenção das vias.
Por se tratar de um animal tão próximo ao círculo humano, as tensões e os 
acidentes decorrentes geram não apenas essas consequências materiais, mas, em 
muitos casos, implicam, também, em consequências emocionais. É a relação afetiva 
das pessoas com animais domésticos e, também, com animais não domésticos uma 
aposta para que a problematização da questão suscite debates sobre a importância 
de manterem-se os animais seguros nas residências e nas áreas rurais.
Informações sobre quais as atitudes e os comportamentos que os motoristas 
devem ter para evitar acidentes envolvendo animais nas vias possibilitarão a 
realização de trocas de experiências e a promoção de mais consciência sobre os 
valores humanos e ambientais presentes no trânsito.
Acesse!
A reportagem 
Animais na pista, 
de Fernando 
Cymbaluk, 
publicada no site 
do UOL, pode 
ser acessada 
em: http://bit.
ly/2Pzc50h.
498º ANO | CIÊNCIAS | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Estratégias didáticas
Propõe-se iniciar a atividade com a realização de uma roda de conversa para reavivar 
os conhecimentos e as experiências prévias dos estudantes sobre o tema. Dando 
continuidade, faz-se a leitura e a interpretação de um texto que discute a relação entre 
as mudanças climáticas e os acidentes com animais nas vias. Para finalizar a atividade, 
propõem-se a criação e a divulgação, para a comunidade escolar, de uma campanha 
de sensibilização e de conscientização das pessoas quanto aos cuidados e às atitudes 
seguras diante dos riscos existentes com a presença de animais soltos nas vias.
Atividade com gabarito
As mudanças climáticas e o 
atropelamento de animais nas vias
As mudanças climáticas alteram cenários, comprometem biomas e provocam uma 
série de consequência para flora e para fauna. Quando somadas, a intervenção 
humana e a construção de infraestrutura de transporte expõem o problema da 
presença de animais nas vias públicas e o risco potencial, dessa presença, de causar 
acidentes. Todavia, buscam-se respostas para o questionamento: quais estratégias 
a serem utilizadas para minimizar ou para combater esse problema? 
Leia mais sobre o assunto no texto a seguir.
Mediação
É recomendável, antes da leitura, promover uma roda de conversa com os estudantes 
para que os conhecimentos e as experiências prévias deles sobre o tema sejam 
explorados de início. Para isso, sugere-se convidá-los a compartilhar suas vivências 
sobre essa problemática verificadas nos bairros em que cada um reside. 
Cuidado, animais na via! 
As mudanças climáticas são alterações das condições do clima que afetam a média 
de temperatura e os ecossistemas de diversas regiões. São capazes de alterar 
cenários, provocando empobrecimento do solo e, até mesmo, a extinção de espécies 
de plantas. Esses fatores, consequentemente, impactam na vida dos animais.
Os animais herbívoros, por exemplo, sofrem com a redução do número ou, ainda, 
com a extinção de espécies de plantas e de árvores. Em busca da sobrevivência, 
são obrigados a percorrer maiores distâncias em busca de comida e de melhores 
condições de vida. Isso impacta nos animais carnívoros, que são seus predadores, 
que, também, são obrigados a migrar atrás de suas presas. 
A necessidade de migração provoca duas situações conflituosas. A primeira é a dos 
animais que não migram e que acabam se enfraquecendo e ficando mais expostos 
aos seus predadores, podendo ser mortos e podendo ter sua espécie reduzida 
significantemente. A segunda é a dos animais que migram e se expõem aos perigos 
da não adaptação, encontrando outros predadores. 
Construindo os caminhos da atividade
50 AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O ATROPELAMENTO DE ANIMAIS NAS VIAS
Esses animais podem, ainda, acabar oferecendo risco à população humana quando 
se deslocam para áreas urbanas ou quando, para seguirem seu caminho, têm que 
atravessar as estradas e as rodovias que cortam florestas. Nesse segundo ponto, 
o atropelamento de animais silvestres é algo comum e, infelizmente, deixa muitos 
mutilados ou mortos nesses acidentes.
Quando se trata da presença de animais selvagens ou de rebanhos comuns nas 
vias de determinadas regiões, as placas de sinalização ajudam a chamar a atenção 
dos motoristas e podem colaborar para a minimização das diversas consequências 
que são decorrentes desses encontros inesperados. Além das placas, especialistas 
de trânsito advertem sobre a presença de animais nas vias listando cuidados que 
ajudam no comportamento do motorista diante da situação:
• Não jogar alimentos nas vias, pois podem atrair os animais.
• Se houver placas de sinalização informando a possível presença de animais nas 
vias, manter a atenção redobrada.
• Na presença de animais nas vias, reduzir a velocidade de modo seguro e ligar o 
pisca-alerta, com atenção aos outros veículos.
• Na presença de animais nas vias, não buzinar e não ligar farol alto.
• Ultrapassar lentamente, contornando o animal por trás, para reduzir a 
velocidade de reação dele.
• Em casos de presença de animais de grande porte nas vias, assim que possível, 
parar o carro e comunicar a Polícia Rodoviária Federal (PRF), pelo número 191, ou 
a Polícia Militar (PM), pelo número 190.
• Após ultrapassar o animal, dar sinal de luz para aqueles que trafegam na pista contrária.
Algumas soluções já foram encontradas para amenizar o impactodo trânsito nos 
ecossistemas. As passagens de fauna são um exemplo dessas soluções, pois são 
grandes túneis que ficam debaixo das rodovias ou são compridas pontes que passam 
por cima das rodovias, conectando áreas de mata que não poderiam ser acessadas, em 
segurança, pelos animais. A sinalização com placas, as telas de contenção, os redutores 
de velocidade, o monitoramento e as campanhas de sensibilização são outras ações 
que podem tornar o trânsito mais seguro para as pessoas e para os bichos.
Diante de tudo isso exposto, há dois aspectos importantes que precisam ser 
observados: a sensibilização de pessoas quanto ao abandono de animais; e a 
conscientização para que os proprietários de animais os protejam, mantendo-os 
longe das vias e das rodovias. Nesses aspectos, vale o registro de que o Código de 
Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece que a responsabilidade civil em caso de acidente 
causado por animal é de seu proprietário.
Mediação
É importante promover, com os estudantes, a discussão dos pontos presentes no 
texto, percebendo quais informações são desconhecidas por eles. Para auxiliar nessa 
conversa, são sugeridas as seguintes questões: Como as mudanças climáticas podem 
influenciar na migração de animais e na presença deles nas rodovias?; O que fazer ao 
encontrar animais na pista?; Quais as ações já são usadas para proteger animais e pessoas 
de acidentes em rodovias?; O que diz a lei a respeito de animais na pista?. 
1) Com base no texto, cite medidas que podem ser adotadas para que haja a 
diminuição de acidentes com animais nas vias.
Resposta escrita, esperando-se que os estudantes mencionem as medidas para redução 
dos acidentes expostas no texto, como, por exemplo: a instalação de sinalização 
adequada; o respeito à sinalização por parte dos condutores; a instalação de redutores 
de velocidade; a construção de passagens subterrâneas para a fauna; a promoção de 
Papo sério!
Quando há placas 
que indicam 
possibilidade 
de circulação 
de animais 
domésticos 
ou selvagens, 
a atenção do 
motorista deve 
ser redobrada.
Animais
Animais 
selvagens
518º ANO | CIÊNCIAS | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
campanhas de sensibilização e de conscientização das pessoas para coibir o abandono 
de animais; e a manutenção e o monitoramento da sinalização e dos equipamentos 
destinados à redução de velocidade em rodovias que cortam áreas com deslocamento e 
com migração de animais. 
2) Em equipes, elaborem uma campanha de sensibilização e de 
conscientização sobre os perigos e os cuidados com animais soltos nas vias. 
Para planejar e para estruturar a campanha, não se esqueçam de:
• Criar um título.
• Definir o objetivo e a justificativa da campanha.
• Pensar nas diversas formas e nos variados formatos da campanha, podendo ser 
a criação de cartazes com frases de alertas ou de estímulo, com ilustrações, com 
colagens, com fôlderes, com histórias em quadrinhos ou com depoimentos, por 
exemplo. Enfim, existe um mundo que a criatividade pode explorar. 
• Definir o público e a forma de divulgação da campanha.
• Fazer uma revisão final e compartilhar a campanha. 
Mediação
Cada equipe pode produzir uma campanha específica a partir de uma troca de 
informações com os estudantes, considerando as contribuições para redução do 
número de acidentes nas vias, apresentadas individualmente no exercício anterior 
ou pode ser definido, pela turma, um único objetivo da campanha para a produção 
de peças publicitárias pelas equipes. Sugere-se disponibilizar revistas, jornais, papéis 
A4 ou outros tipos de materiais de suporte que possam estar disponíveis na escola. 
Ressalta-se, ainda, a necessidade de revisar os textos antes de a campanha ser 
compartilhada com a comunidade escolar. 
Avaliação
Todo processo de interação faz parte da avaliação. Por isso, é importante observar 
os níveis de interação e de participação dos estudantes nas rodas de conversas e na 
produção da campanha de conscientização, bem como se a atividade desenvolvida 
contribuiu para o aumento de conscientização deles sobre os riscos envolvidos e 
sobre a adoção de atitudes para redução dos acidentes com animais.
Outras conexões
Pode-se ampliar a campanha verificando-se se há, nas proximidades da escola, problemas 
recorrentes de animais mortos nas vias (sejam animais domésticos, sejam animais 
silvestres), possibilitando-se a realização de rodas de conversa para a promoção da 
reflexão sobre a realidade da região. Para isso, podem ser convidados pesquisadores locais 
ou, até mesmo, autoridades de trânsito que abordem, com aprofundamentos, sobre as 
causas e sobre os modos de prevenção de acidentes envolvendo animais. Se for viável, 
pode-se, ainda, levar a campanha construída em sala para além dos muros da escola, 
como, por exemplo, para pontos de ônibus, para mercados, para murais comunitários. 
Com isso, chama-se a atenção das pessoas para a importância de cuidar dos animais 
domésticos que podem causar acidentes e de dirigir sempre com atenção redobrada 
aos pontos das rodovias em que há possibilidade de animais silvestres aparecerem.
Fique ligado!
A presença de 
animais na pista 
é um risco, tanto 
para os seres 
humanos quanto 
para os bichos! 
Compartilhe!
Não se esqueça de 
nos enviar fotos 
das campanhas 
elaboradas pelos 
estudantes nesta 
atividade! 
Sua contribuição 
faz parte da 
construção 
do Programa 
Conexão DNIT. 
Aprimorando práticas e ampliando conexões
52 AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O ATROPELAMENTO DE ANIMAIS NAS VIAS
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: 
MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso 
em: 02 mar. 2020.
BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Brasília, DF: Presidência da República, 1997. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm. Acesso em: 02 mar. 2020. 
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente - MMA. Projeto Corredores Ecológicos - PCE. 
[20--]. Disponível em: https://www.mma.gov.br/areas-protegidas/programas-e-
projetos/projeto-corredores-ecologicos. Acesso em: 18 set. 2019.
CYMBALUK, Fernando. Animais na Pista. 2018. Disponível em: https://www.uol/
noticias/especiais/animais-na-pista.htm#animais-na-pista. Acesso em: 18 set. 2019.
MENDES, Gleydson. Acidentes de trânsito provocados por animais soltos na 
via. 2017. Disponível em: https://www.autoescolaonline.net/acidentes-de-transito-
provocados-por-animais-soltos-na-via/. Acesso em: 02 mar. 2020.
Referências
538º ANO | CIÊNCIAS | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
As mudanças climáticas e o 
atropelamento de animais nas vias
As mudanças climáticas alteram cenários, comprometem biomas e provocam uma 
série de consequência para flora e para fauna. Quando somadas, a intervenção 
humana e a construção de infraestrutura de transporte expõem o problema da 
presença de animais nas vias públicas e o risco potencial, dessa presença, de causar 
acidentes. Todavia, buscam-se respostas para o questionamento: quais estratégias 
a serem utilizadas para minimizar ou para combater esse problema? 
Leia mais sobre o assunto no texto a seguir.
Cuidado, animais na via! 
As mudanças climáticas são alterações das condições do clima que afetam a média 
de temperatura e os ecossistemas de diversas regiões. São capazes de alterar 
cenários, provocando empobrecimento do solo e, até mesmo, a extinção de espécies 
de plantas. Esses fatores, consequentemente, impactam na vida dos animais.
 Os animais herbívoros, por exemplo, sofrem com a redução do número ou, ainda, 
com a extinção de espécies de plantas e de árvores. Em busca da sobrevivência, 
são obrigados a percorrer maiores distâncias em busca de comida e de melhores 
condições de vida. Isso impacta nos animais carnívoros, que são seus predadores, 
que, também, são obrigados a migrar atrás de suas presas. 
A necessidade de migração provoca duas situações conflituosas. A primeira é a dos 
animais que não migram e que acabamse enfraquecendo e ficando mais expostos 
aos seus predadores, podendo ser mortos e podendo ter sua espécie reduzida 
significantemente. A segunda é a dos animais que migram e se expõem aos perigos 
da não adaptação, encontrando outros predadores. 
Esses animais podem, ainda, acabar oferecendo risco à população humana quando 
se deslocam para áreas urbanas ou quando, para seguirem seu caminho, têm que 
atravessar as estradas e as rodovias que cortam florestas. Nesse segundo ponto, 
o atropelamento de animais silvestres é algo comum e, infelizmente, deixa muitos 
mutilados ou mortos nesses acidentes.
Quando se trata da presença de animais selvagens ou de rebanhos comuns nas 
vias de determinadas regiões, as placas de sinalização ajudam a chamar a atenção 
dos motoristas e podem colaborar para a minimização das diversas consequências 
que são decorrentes desses encontros inesperados. Além das placas, especialistas 
de trânsito advertem sobre a presença de animais nas vias listando cuidados que 
ajudam no comportamento do motorista diante da situação:
• Não jogar alimentos nas vias, pois podem atrair os animais.
• Se houver placas de sinalização informando a possível presença de animais nas 
vias, manter a atenção redobrada.
• Na presença de animais nas vias, reduzir a velocidade de modo seguro e ligar o 
pisca-alerta, com atenção aos outros veículos.
• Na presença de animais nas vias, não buzinar e não ligar farol alto.
• Ultrapassar lentamente, contornando o animal por trás, para reduzir a 
velocidade de reação dele.
Nome: _______________________________________________________________________________________
Turma: ______________________________________ Data: ________________________________________
Estudante
54 AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O ATROPELAMENTO DE ANIMAIS NAS VIAS
• Em casos de presença de animais de grande porte nas vias, assim que possível, 
parar o carro e comunicar a Polícia Rodoviária Federal (PRF), pelo número 191, ou 
a Polícia Militar (PM), pelo número 190.
• Após ultrapassar o animal, dar sinal de luz para aqueles que trafegam na pista contrária.
Algumas soluções já foram encontradas para amenizar o impacto do trânsito nos 
ecossistemas. As passagens de fauna são um exemplo dessas soluções, pois são 
grandes túneis que ficam debaixo das rodovias ou são compridas pontes que 
passam por cima das rodovias, conectando áreas de mata que não poderiam 
ser acessadas, em segurança, pelos animais. A sinalização com placas, as telas 
de contenção, os redutores de velocidade, o monitoramento e as campanhas de 
sensibilização são outras ações que podem tornar o trânsito mais seguro para as 
pessoas e para os bichos.
Diante de tudo isso exposto, há dois aspectos importantes que precisam ser 
observados: a sensibilização de pessoas quanto ao abandono de animais; e a 
conscientização para que os proprietários de animais os protejam, mantendo-os 
longe das vias e das rodovias. Nesses aspectos, vale o registro de que o Código de 
Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece que a responsabilidade civil em caso de acidente 
causado por animal é de seu proprietário.
1) Com base no texto, cite medidas que podem ser adotadas para que haja a 
diminuição de acidentes com animais nas vias.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
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_______________________________________________________________________________________
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_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
2) Em equipes, elaborem uma campanha de sensibilização e de 
conscientização sobre os perigos e os cuidados com animais soltos nas vias. 
Para planejar e para estruturar a campanha, não se esqueçam de:
• Criar um título.
• Definir o objetivo e a justificativa da campanha.
• Pensar nas diversas formas e nos variados formatos da campanha, podendo ser 
a criação de cartazes com frases de alertas ou de estímulo, com ilustrações, com 
colagens, com fôlderes, com histórias em quadrinhos ou com depoimentos, por 
exemplo. Enfim, existe um mundo que a criatividade pode explorar. 
• Definir o público e a forma de divulgação da campanha.
• Fazer uma revisão final e compartilhar a campanha.
A presença de 
animais na pista 
é um risco, tanto 
para os seres 
humanos quanto 
para os bichos! 
Quando há placas 
que indicam 
possibilidade 
de circulação 
de animais 
domésticos 
ou selvagens, 
a atenção do 
motorista deve 
ser redobrada.
Animais
Animais 
selvagens
558º ANO | CIÊNCIAS | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO 
O trânsito e os impactos ambientais
O trânsito, as fontes de energia e os efeitos de ambos ao meio ambiente
Articulação didática 
Esta atividade intenta abordar ações individuais e coletivas para reduzir a 
emissão e, consequentemente, os efeitos dos poluentes, liberados pelos 
veículos no meio ambiente, por meio do conteúdo de ciências sobre fontes 
de energia (renováveis e não renováveis). Além disso, discute formas 
alternativas de transitar que podem minimizar o problema, a partir de 
atitudes sustentáveis a serem adotadas pelos usuários do trânsito ao se 
locomoverem. 
Objeto de conhecimento
Fontes e tipos de energia – BNCC (BRASIL, 2018).
Conceito de trânsito
Cidadania no trânsito.
Conteúdo de trânsito
O meio ambiente e o trânsito.
Competência
Reconhecer formas alternativas de transitar (individuais e coletivas), que 
possam diminuir os impactos ambientais.
Habilidade
Indicar ações que possam ser aplicadas no cotidiano, visando à diminuição 
dos impactos ambientais ao transitar.
Tempo estimado
2 horas/aula.
Recursos
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia, caixa de 
papelão, papéis A4 e lápis. 
O número cada vez maior de veículos automotores transitando nas vias associado 
ao uso de combustíveis poluentes ocasionam impactos negativos ao meio 
ambiente, que podem ser amenizados com o desenvolvimento de novas tecnologias 
e com a adoção de atitudes conscientes por parte dos usuários do trânsito. O texto 
Os combustíveis e as formas sustentáveis de transitar versa sobre as consequências 
do uso de combustíveis fósseis para as pessoas e para o meio ambiente e sobre 
formas alternativas de transportes visando promover a sustentabilidade ambiental.
Conectando saberes do trânsito
Apresentando o percurso pedagógico
Professor(a)
56 O TRÂNSITO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS
Os combustíveis e as formas sustentáveis de transitar 
O século XX foi marcado por muitas transformações culturais e econômicas. Dentre 
elas, o advento dos transportes possibilitou uma maior circulação de pessoas e de 
produtos, interligando bairros, cidades, estados, países. Para isso, foi necessária a 
exploração de diversas fontes de energia da natureza, denominadas combustíveis. 
Os combustíveis são substâncias químicas que, ao reagirem com o oxigênio (O2), 
sofrem um fenômeno químico denominado combustão, liberando certa quantidade 
de energia na forma de calor. Existem combustíveis em estado sólidos, líquidos 
e gasosos e com diversas origens, sendo classificados em renováveis e não 
renováveis. Além disso, são usados para a geração de energia elétrica, na indústria 
e em diferentes veículos de transportes de cargas e de passageiros.
A gasolina e o óleo diesel são exemplos de combustíveis não renováveis, derivados 
dopetróleo e utilizados nos motores a combustão presentes em: caminhões, ônibus, 
motocicletas e veículos de passeio. Esse tipo de combustível gera, durante os processos 
de combustão, poluentes que são lançados na atmosfera e que podem causar doenças 
respiratórias nos seres vivos e produzir efeitos nas camadas de gases que protegem 
a vida na terra. Ao longo dos últimos anos, as pesquisas científicas têm buscado 
formas de minimizar a geração dos poluentes com combustíveis alternativos, mas a 
quantidade cada vez maior de veículos nas vias é um grande desafio das cidades, em 
termos de mobilidade urbana, de impactos ambientais e de qualidade de vida. 
No Brasil, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), a frota 
de veículos quase dobrou nos últimos 10 anos, passando de 59.361.642 veículos, 
em 2009, para 104.784.374 veículos, em 2019 (BRASIL, 2020). Mais da metade desse 
quantitativo são automóveis, totalizando 56.652.190, em 2019, os quais, muitas 
vezes, transportam apenas uma pessoa (BRASIL, 2020).
É preciso, por isso, buscar formas de diminuir a circulação excessiva de automóveis 
nas ruas e de educar as futuras gerações para formas diferentes de se relacionar 
com o espaço e com o próprio corpo. Andar a pé e usar a bicicleta são exemplos 
de meios de locomoção que fazem bem para a saúde das pessoas e são formas 
mais sustentáveis de transitar. Outra alternativa é priorizar o uso de transportes 
coletivos, como ônibus, trens e metrôs. Em algumas cidades litorâneas ou 
ribeirinhas, existem, ainda, meios de transporte coletivos aquáticos como balsas, 
ferryboats e catamarãs. Existem diversos motivos para priorizar o uso desses 
transportes alternativos, e o impacto econômico é um deles, em razão de serem 
mais baratos ou até gratuitos, no caso de andar a pé e de bicicleta. Há, além disso, 
a postura cidadã, uma vez que, ao usar esses transportes, agride-se menos o meio 
ambiente, sendo uma forma de reduzir a poluição do ar causada pelos veículos.
Há, ainda, fontes de energia renováveis, como: a energia eólica, produzida a 
partir da força dos ventos; a energia solar, proveniente da luz e do calor do sol; os 
biocombustíveis, produzidos a partir de biomassa, que produzem energia de forma 
mais limpa. Enquanto o uso dessas fontes de energia renováveis ainda está se 
tornando mais acessível, é possível realizar escolhas cotidianas que colaboram com 
cidades e trânsitos mais humanos e sustentáveis.
Estratégias didáticas
Nesta atividade, sugere-se, inicialmente, a leitura do texto As fontes de energia e o 
trânsito e, em seguida, a realização de uma roda de conversa com os estudantes, 
para que possam dialogar sobre a relação entre o trânsito e os problemas 
Construindo os caminhos da atividade
578º ANO | CIÊNCIAS | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO 
ambientais, a partir do uso de fontes de energias renováveis e fósseis. Na 
sequência, propõe-se, aos estudantes, a realização de exercícios que, a partir de 
códigos secretos e de sequências numéricas, decifrem as palavras relacionadas 
ao uso de combustíveis e a atitudes sustentáveis. Sugere-se, por fim, que cada um 
da turma escreva suas próprias frases, em códigos, e, em seguida, decifre, leia e 
discuta as mensagens escritas por outro colega, pontuando atitudes cotidianas que 
auxiliam em um trânsito seguro, visando diminuir os impactos ambientais. 
Atividade com gabarito 
O trânsito e os impactos ambientais 
O uso de veículos movidos a combustíveis fósseis e biocombustíveis provocam 
impactos no meio ambiente, que podem ser minimizados se o uso destes for feito 
racionalmente ou se houver mudanças de hábitos dos usuários do trânsito. 
As fontes de energia e o trânsito
Os meios de transporte contribuem para o desenvolvimento humano e para o 
desenvolvimento econômico, transportando pessoas e mercadorias de várias 
naturezas. A maioria desses meios de transportes utilizam combustíveis extraídos 
de fontes de energia externas. 
Existem vários tipos de fontes de energia externas, podendo ser não renováveis 
ou renováveis. O petróleo é um tipo de combustível fóssil de onde são extraídos 
a gasolina e o diesel, que são utilizados nos veículos e, também, na produção de 
eletricidade em estações termoelétricas. Além do petróleo, há outras fontes de 
energias não renováveis, como, por exemplo: o carvão mineral; o gás natural; e o 
xisto betuminoso. 
Mas, há, também, fontes de energia renováveis, como: a energia eólica, obtida 
por meio do vento por aero geradores; e a energia solar, obtida por células 
fotovoltaicas, a partir da incidência dos raios solares.
Há, ainda, os biocombustíveis que são produzidos a partir de biomassa, como, 
por exemplo: o etanol, que é obtido da cana de açúcar; ou o biodiesel, obtido do 
processamento da soja, do girassol, do milho e das gorduras animais. 
Os combustíveis são necessários para movimentar as frotas de veículos, 
garantindo a circulação de pessoas e de mercadorias, mas o desafio é encontrar 
formas de diminuir os impactos ambientais decorrentes do uso de veículos 
movidos a combustíveis líquidos ou gasosos. 
Mediação
Para iniciar a atividade, sugere-se a leitura compartilhada do texto As fontes de 
energia e o trânsito. Com ela, é possível iniciar uma conversa, com os estudantes, 
sobre a relação entre o trânsito e os problemas ambientais, a partir do uso de 
fontes de energias renováveis e fósseis e as práticas alternativas que podem ser 
adotadas para minimizar os impactos ambientais. É possível mobilizar o debate com 
algumas questões, como: Quais atitudes vocês podem ter ao transitar para contribuir 
com a preservação do planeta?; De que forma a atitude individual pode influenciar nas 
mudanças coletivas?.
58 O TRÂNSITO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS
1) Na imagem que contém uma plataforma de extração de petróleo, observe, 
na parte lateral dela, um conjunto de números que compõem um código 
secreto. Na imagem que mostra uma plantação de cana de açúcar, observe 
que, abaixo dela, há a presença de várias sequências numéricas. Substitua 
os números pelo código secreto e descubra quais são as palavras. Não se 
esqueça de colocar acentos ( ,́ ^), cedilhas (ç) e til (~) quando necessário, 
além de dar espaçamento entre as palavras!
1-a 10-j 3-c 22-v
19-s 13-m 15-o 11-k
26-z 8-h 20-t 6-f
23-w 25-y 18-r 12-l
9-i 4-d 14-n 21-u
16-p 5-e 2-b 24-x
17-q 7-g 10-j
Créditos: AdobeStock
3,1,18,15,14,1 19,15,12,9,4,1,18,9,1 Carona solidária
13,15,20,15,18,9,19,20,1 Motorista
2,9,3,9,3,12,5,20,1 Bicicleta
1,12,3,15,15,12 Álcool
13,1,14,21,20,5,14,3,1,15 Manutenção
7,1,19,15,12,9,14,1 5 4,9,5,19,5,12 Gasolina e diesel
19,11,1,20,5 5 16,1,20,9,14,5,20,5 Skate e patinete
20,18,1,14,19,16,15,18,20,5,19 3,15,12,5,20,9,22,15,19 Transportes coletivos
2,9,3,9,3,12,5,20,1 5 3,1,18,18,15, 5,12,5,20,18,9,3,15 Bicicleta e carro elétrico
16,14,5,21 Pneu
Im
ag
em
 d
e 
Ka
th
ry
n 
Bo
w
m
an
 (n
ee
 
Se
lfe
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or
 P
ix
ab
ay
 –
 2
02
0.
598º ANO | CIÊNCIAS | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO 
2) Agora que você identificou as palavras, responda às questões abaixo:
a) É um meio de transporte alternativo, de duas rodas, que pode ser 
utilizado para atividades de lazer, para prática de atividade física e para 
deslocamentos diários. 
Bicicleta.
b) Você sabia que já existem meios de transporte que utilizam baterias para 
substituir o combustível convencional? Se sim, quais são?
Bicicleta e carro elétrico.
c) O que o proprietário de um automóvel ou de uma motocicleta precisa 
fazer, periodicamente, em seu veículo, para manter o controle correto do 
consumo do combustível?
Manutenção.
d) Quais são os meios usados por adolescentes e jovens para se locomover 
de um lugar para o outro, sem o uso de combustível e ainda não 
reconhecidos como veículos pela legislação? 
Skate e patinete.
e) Que combustíveis fósseis, derivados do petróleo, são mais usados em 
veículos automotores? 
Gasolina e diesel.
f) Esses veículos são usados para transportarmuitas pessoas ao mesmo 
tempo. Dessa forma, contribuem para diminuição do fluxo do trânsito 
e, consequentemente, para a diminuição da emissão de poluentes 
liberados no ar. 
Transportes coletivos.
g) Para ir a uma festa, 4 amigas resolveram utilizar um único veículo para 
se locomoverem, sendo que, uma será a motorista da rodada. Portanto, 
além de não consumir nada de bebida alcoólica por estar dirigindo, ela 
passará na casa de cada uma delas para irem juntas. Como se chama 
essa ação? 
Carona solidária.
h) O etanol é produzido a partir da cana de açúcar, ou seja, é uma fonte de 
energia renovável. Qual é o nome popular desse tipo de combustível? 
Álcool.
i) Ao acelerar o veículo sem necessidade ou frear bruscamente, produzindo 
atrito dos pneus com solo, quem está contribuindo para a emissão de 
poluentes na atmosfera? 
Motorista.
j) O asfalto é construído com componentes derivados do petróleo. O atrito 
de uma determinada parte dos veículos entra em contato com o asfalto, 
causando desgastes de ambos e, por consequência, poluição. De que 
parte do veículo está se falando? 
Pneu.
3) Que tal escrever uma mensagem sobre a preservação do meio ambiente e 
o trânsito utilizando o código secreto e pedir para um colega seu decifrar? 
Para isso, siga as instruções:
a) Em uma folha de papel, escreva o seu nome e escreva uma mensagem 
utilizando o código secreto. 
60 O TRÂNSITO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS
b) Assim que terminar de escrever a mensagem, coloque-a em um lugar 
combinado com a turma. 
c) Pegue uma mensagem, que não seja a sua e decifre-a, substituindo os 
números pelo código secreto.
d) Após decifrar a mensagem, leia-a para os colegas, e, juntos, conversem 
sobre a mensagem com a turma. 
Mediação 
É importante orientar os estudantes sobre o teor das mensagens que devem enfatizar 
o cuidado com o meio ambiente, através de atitudes mais sustentáveis no trânsito. 
Após todos terem elaborado suas mensagens, utilizando o código secreto, propõe-se 
que as criações sejam trocadas entre todos para que sejam decodificadas. Com isso 
feito, pode-se haver o compartilhamento com a turma, de modo a propiciar uma 
conversa sobre as práticas propostas nas mensagens e sobre a necessidade de serem 
adotadas atitudes e formas sustentáveis de transitar, as quais podem minimizar os 
impactos ambientais causados pelo excesso de veículos. 
Avaliação 
Sugere-se que a avaliação, nesta atividade, seja feita processualmente, 
considerando: se houve interação entre os estudantes no decorrer dos exercícios; 
se os estudantes demonstraram entender como se dá a relação entre o trânsito 
e os problemas ambientais, a partir do uso de fontes de energias renováveis 
e fósseis; e se demonstraram compreender a importância de serem adotadas 
atitudes cotidianas de escolha nas formas de transitar que podem ajudar a 
minimizar os impactos ambientais do consumo de energias não renováveis e da 
poluição produzido pelo excesso de veículos nas ruas. 
Outras conexões
Para dar continuidade a esta atividade, pode-se organizar uma atividade de 
pesquisa, sobre as questões econômicas que envolvem a produção e o uso de 
combustíveis fósseis e de biocombustíveis e as tendências tecnológicas para reduzir 
os impactos no meio ambiente, promovendo, posteriormente, o compartilhamento 
dos resultados obtidos. Outro desdobramento possível seria a ilustração, com 
desenhos, com recortes ou com colagens, das mensagens decodificadas pelos 
estudantes e, após isso, poderiam ser compartilhadas essas produções com a 
comunidade escolar em um mural e/ou nas mídias sociais. 
Tá combinado?
Valorize as 
fontes de energia 
do planeta! 
Realizar tarefas 
caminhando 
ou pedalando e 
transitar utilizando 
o transporte 
público coletivo 
são atitudes 
sustentáveis. 
Compartilhe! 
Como foi realizar 
esta atividade com 
os estudantes? 
Envie-nos fotos 
das decodificações 
feitas, para ilustrar 
sua descrição! 
Aprimorando práticas e ampliando conexões
618º ANO | CIÊNCIAS | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: 
MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso 
em: 16 set. 2020.
BRASIL. Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN. Estatísticas - Frota de 
Veículos – DENATRAN. 2020. Disponível em: https://www.gov.br/infraestrutura/
pt-br/assuntos/transito/conteudo-denatran/estatisticas-frota-de-veiculos-denatran. 
Acesso em: 16 dez. 2020.
DIAS, Diogo Lopes. Combustíveis. Mundo Educação. c2020. Disponível em: https://
mundoeducacao.uol.com.br/quimica/combustiveis.htm. Acesso em: 16 dez. 2020.
RIBEIRO, Krukemberghe Divino Kirk da Fonseca. Agentes Poluidores do Ar. Brasil 
Escola. c2020. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/agentes-
poluidores-do-ar.htm. Acesso em: 16 dez. 2020.
Referências
638º ANO | CIÊNCIAS | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO 
O trânsito e os impactos ambientais 
O uso de veículos movidos a combustíveis fósseis e biocombustíveis provocam 
impactos no meio ambiente, que podem ser minimizados se o uso destes for feito 
racionalmente ou se houver mudanças de hábitos dos usuários do trânsito. 
As fontes de energia e o trânsito
Os meios de transporte contribuem para o desenvolvimento humano e para o 
desenvolvimento econômico, transportando pessoas e mercadorias de várias 
naturezas. A maioria desses meios de transportes utilizam combustíveis extraídos de 
fontes de energia externas. 
Existem vários tipos de fontes de energia externas, podendo ser não renováveis ou 
renováveis. O petróleo é um tipo de combustível fóssil de onde são extraídos a gasolina 
e o diesel, que são utilizados nos veículos e, também, na produção de eletricidade 
em estações termoelétricas. Além do petróleo, há outras fontes de energias não 
renováveis, como, por exemplo: o carvão mineral; o gás natural; e o xisto betuminoso. 
Mas, há, também, fontes de energia renováveis, como: a energia eólica, obtida por 
meio do vento por aero geradores; e a energia solar, obtida por células fotovoltaicas, a 
partir da incidência dos raios solares.
Há, ainda, os biocombustíveis que são produzidos a partir de biomassa, como, 
por exemplo: o etanol, que é obtido da cana de açúcar; ou o biodiesel, obtido do 
processamento da soja, do girassol, do milho e das gorduras animais. 
Os combustíveis são necessários para movimentar as frotas de veículos, garantindo a 
circulação de pessoas e de mercadorias, mas o desafio é encontrar formas de diminuir 
os impactos ambientais decorrentes do uso de veículos movidos a combustíveis 
líquidos ou gasosos. 
1) Na imagem que contém uma plataforma de extração de petróleo, observe, 
na parte lateral dela, um conjunto de números que compõem um código 
secreto. Na imagem que mostra uma plantação de cana de açúcar, observe 
que, abaixo dela, há a presença de várias sequências numéricas. Substitua 
os números pelo código secreto e descubra quais são as palavras. Não se 
esqueça de colocar acentos ( ,́ ^), cedilhas (ç) e til (~) quando necessário, 
além de dar espaçamento entre as palavras!
1-a 10-j 3-c 22-v
19-s 13-m 15-o 11-k
26-z 8-h 20-t 6-f
23-w 25-y 18-r 12-l
9-i 4-d 14-n 21-u
16-p 5-e 2-b 24-x
17-q 7-g 10-j
Nome: _______________________________________________________________________________________
Turma: ______________________________________ Data: ________________________________________
Créditos: AdobeStock
Estudante
64 O TRÂNSITO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS
3,1,18,15,14,1 19,15,12,9,4,1,18,9,1 
13,15,20,15,18,9,19,20,1 
2,9,3,9,3,12,5,20,1 
1,12,3,15,15,12 
13,1,14,21,20,5,14,3,1,157,1,19,15,12,9,14,1 5 4,9,5,19,5,12 
19,11,1,20,5 5 16,1,20,9,14,5,20,5 
20,18,1,14,19,16,15,18,20,5,19 3,15,12,5,20,9,22,15,19 
2,9,3,9,3,12,5,20,1 5 3,1,18,18,15, 5,12,5,20,18,9,3,15 
16,14,5,21 
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ab
ay
 –
 2
02
0.
658º ANO | CIÊNCIAS | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO 
2) Agora que você identificou as palavras, responda às questões abaixo:
a) É um meio de transporte alternativo, de duas rodas, que pode ser 
utilizado para atividades de lazer, para prática de atividade física e para 
deslocamentos diários.
_______________________________________________________________________________________
b) Você sabia que já existem meios de transporte que utilizam baterias para 
substituir o combustível convencional? Se sim, quais são?
_______________________________________________________________________________________
c) O que o proprietário de um automóvel ou de uma motocicleta precisa 
fazer, periodicamente, em seu veículo, para manter o controle correto do 
consumo do combustível?
_______________________________________________________________________________________
d) Quais são os meios usados por adolescentes e jovens para se locomover 
de um lugar para o outro, sem o uso de combustível e ainda não 
reconhecidos como veículos pela legislação? 
_______________________________________________________________________________________
e) Que combustíveis fósseis, derivados do petróleo, são mais usados em 
veículos automotores? 
_______________________________________________________________________________________
f) Esses veículos são usados para transportar muitas pessoas ao mesmo 
tempo. Dessa forma, contribuem para diminuição do fluxo do trânsito 
e, consequentemente, para a diminuição da emissão de poluentes 
liberados no ar. 
_______________________________________________________________________________________ .
g) Para ir a uma festa, 4 amigas resolveram utilizar um único veículo para 
se locomoverem, sendo que, uma será a motorista da rodada. Portanto, 
além de não consumir nada de bebida alcoólica por estar dirigindo, ela 
passará na casa de cada uma delas para irem juntas. Como se chama 
essa ação? 
_______________________________________________________________________________________
h) O etanol é produzido a partir da cana de açúcar, ou seja, é uma fonte de 
energia renovável. Qual é o nome popular desse tipo de combustível? 
_______________________________________________________________________________________
i) Ao acelerar o veículo sem necessidade ou frear bruscamente, produzindo 
atrito dos pneus com solo, quem está contribuindo para a emissão de 
poluentes na atmosfera? 
_______________________________________________________________________________________
66 O TRÂNSITO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS
j) O asfalto é construído com componentes derivados do petróleo. O atrito 
de uma determinada parte dos veículos entra em contato com o asfalto, 
causando desgastes de ambos e, por consequência, poluição. De que 
parte do veículo está se falando? 
_______________________________________________________________________________________
3) Que tal escrever uma mensagem sobre a preservação do meio ambiente e 
o trânsito utilizando o código secreto e pedir para um colega seu decifrar? 
Para isso, siga as instruções:
a) Em uma folha de papel, escreva o seu nome e escreva uma mensagem 
utilizando o código secreto. 
b) Assim que terminar de escrever a mensagem, coloque-a em um lugar 
combinado com a turma. 
c) Pegue uma mensagem, que não seja a sua e decifre-a, substituindo os 
números pelo código secreto.
d) Após decifrar a mensagem, leia-a para os colegas, e, juntos, conversem 
sobre a mensagem com a turma.
Valorize as 
fontes de energia 
do planeta! 
Realizar tarefas 
caminhando 
ou pedalando e 
transitar utilizando 
o transporte 
público coletivo 
são atitudes 
sustentáveis. 
678º ANO | EDUCAÇÃO FÍSICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Estações sinalizadas
Aprenda sobre as placas de sinalização jogando Estações sinalizadas!
Articulação didática
Esta atividade propõe a realização de um circuito de ginástica, no qual 
o estudante, ao se posicionar em uma determinada estação, precisará 
executar um exercício de ginástica específico e, para avançar para a próxima 
etapa, deverá respeitar as placas de sinalização. O objetivo da atividade, 
assim, é que o estudante assimile o significado da sinalização vertical de 
regulamentação de trânsito e que compreenda a importância dela para a 
segurança no trânsito.
Objeto de conhecimento 
Ginástica de condicionamento físico – BNCC (BRASIL, 2018).
Conceito de trânsito
Cidadania no trânsito.
Conteúdo de trânsito
Placas de sinalização vertical de regulamentação de trânsito.
Competência 
Aprender sobre a funcionalidade e a importância das placas de sinalização 
vertical de regulamentação para a segurança no trânsito.
Habilidade
Indicar o significado das placas de sinalização vertical de regulamentação e 
suas importâncias na segurança do trânsito.
Tempo estimado
2 horas/aula.
Recursos
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia, giz, cartolinas 
brancas e vermelhas, materiais para colorir e apito. 
Para promover a segurança no trânsito, existem vários tipos de regras e de formas 
de comunicação. As placas são um exemplo de comunicação do trânsito. Assim, é 
importante que todos os usuários do sistema trânsito tenham conhecimento do 
significado das placas e dos demais tipos de sinalização de trânsito que objetivam 
regulamentar as obrigações, as limitações, as proibições ou as restrições que 
governam o uso das vias. O texto Sinalização vertical de regulamentação apresenta as 
funções e as características desse tipo de sinalização.
Conectando saberes do trânsito
Apresentando o percurso pedagógico
Professor(a)
68 ESTAÇÕES SINALIZADAS
Sinalização vertical de regulamentação
As placas de trânsito fazem parte da chamada sinalização vertical, esta que engloba 
toda sinalização fixada na posição vertical, ao lado da pista ou suspensa sobre 
esta. A finalidade dessas placas é de fornecer, aos usuários, informações que 
lhes permitam transitar de forma adequada, de modo a aumentar a segurança, a 
ordenar os fluxos de tráfego e, ainda, a prestar-lhes informações de orientação e de 
localização. As placas possuem funções, formas e cores diferenciadas. Quando o 
usuário não respeita a sinalização, pode colocar sua vida e de outras pessoas em 
risco. No caso da sinalização de regulamentação, o desrespeito pode ainda gerar 
penalidades, conforme prescrito nas normas do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) 
(BRASIL, 1997). 
O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito: sinalização vertical de regulamentação 
– volume I (BRASIL, 2007, p. 21) define os tipos de sinalizações verticais, conforme 
suas funções, que se encontram descritas a seguir.
• Regulamentação - tem a função de “[...] regulamentar as obrigações, limitações, 
proibições ou restrições que governam o uso da via”.
• Advertência - tem a função de “[...] advertir os condutores sobre condições com 
potencial risco existentes na via ou nas suas proximidades, tais como escolas e 
passagens de pedestres”.
• Indicação - objetiva “[...] indicar direções, localizações, pontos de interesse 
turístico ou de serviços e transmitir mensagens educativas, dentre outras, de 
maneira a ajudar o condutor em seu deslocamento”. 
As sinalizações verticais têm formas padronizadas, associadas às suas funções. No 
caso da sinalização verticalde regulamentação, a forma padrão é a circular (com 
exceção das placas “Parada obrigatória”, que possui a forma octogonal, e “Dê a 
preferência”, que possui a forma triangular). Em relação às suas características, 
grande parte das placas circulares possui fundo branco e contorno vermelho. 
Quando essas sinalizações são desrespeitadas, os usuários das vias estão 
cometendo infrações previstas no Capítulo XV do CTB (BRASIL, 1997).
A sinalização vertical de regulamentação é classificada em oito categorias e alguns 
subgrupos, conforme natureza, função, característica e aspecto (BRASIL, 2007, p. 
24). Os grupos e subgrupos são:
1. Preferência de passagem 
2. Velocidade 
3. Sentido de Circulação 
4. Movimentos de circulação 
4.1. proibidos 
4.2. obrigatórios 
5. Normas especiais de circulação 
5.1. controle de faixas de tráfego 
5.2. restrições de trânsito por espécie e categoria de veículo 
5.3. modos de operação 
6. Controle das características dos veículos que transitam na via 
7. Estacionamento 
8. Trânsito de pedestres e ciclistas.
698º ANO | EDUCAÇÃO FÍSICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Veja alguns exemplos de placas de regulamentação dos oito grupos e seus subgrupos.
(1) Parada obrigatória (2) Velocidade 
máxima permitida
 (3) Duplo sentido 
de circulação
(4.1) Sentido proibido
(4.2) Vire à esquerda (5.1) Conserve-se à direita (5.2) Proibido trânsito 
de bicicletas
(5.3) Proibido acionar 
buzina ou sinal sonoro
(6) Altura máxima 
permitida
(7) Proibido parar 
e estacionar
(8) Pedestre, ande 
pela direita
Quando essas sinalizações são desrespeitadas, os usuários das vias estão 
cometendo infrações previstas no Capítulo XV, do CTB (BRASIL, 1997). As placas 
de regulamentação ajudam na segurança de todos os usuários e precisam 
ser expressamente seguidas. Caso um motorista, por exemplo, desrespeite a 
velocidade máxima permitida ou faça uma conversão em sentido proibido, ele se 
expõe a um prejuízo muito maior que o de uma multa, ele coloca sua vida e de 
outras pessoas em risco.
Estratégias didáticas
Propõe-se que a atividade seja iniciada apresentando, aos estudantes, as placas 
de sinalização vertical de regulamentação, que serão usadas no jogo Estações 
sinalizadas, e que seja feita uma conversa sobre a função delas no trânsito. Uma 
vez reconhecida a sinalização e organizado o espaço, pode-se fazer o jogo com a 
turma, o qual prevê a realização de exercícios de ginástica, guiados pela troca de 
estações, respeitando as orientações das placas de sinalização de regulamentação 
colocadas em cada uma das estações. Ao final, propõe-se a realização de uma roda 
de conversa sobre a relação do respeito às regras do jogo com o respeito às regras 
da sinalização vertical que promove a segurança no trânsito.
Acesse!
Na página do 
Ministério da 
Infraestrutura, é 
possível acessar 
o Manual de 
Sinalização de 
Regulamentação 
do Conselho 
Nacional de Trânsito 
(CONTRAN), com 
informações 
sobre as placas 
de sinalização de 
trânsito, o qual 
pode ser acessado 
em: https://bit.
ly/39vHZBz.
Construindo os caminhos da atividade
70 ESTAÇÕES SINALIZADAS
Atividade com gabarito
Estações sinalizadas
Ao passar por ruas, avenidas e rodovias é comum que se encontrem placas 
de sinalização de variados tipos, cores e tamanhos. Cada uma delas tem uma 
função. As placas que comunicam as regras de circulação no trânsito são as 
placas de sinalização vertical de regulamentação. Elas podem alertar os usuários 
para condições, proibições, obrigações e, até mesmo, restrições nas vias 
urbanas e rurais. Essas placas são facilmente reconhecidas pelos seus contornos 
com a cor vermelha e pelo fundo branco. Desobedecê-las pode gerar multas, 
entre outras penalidades. 
No jogo Estações sinalizadas, a dica é respeitar as placas de sinalização. 
É hora de jogar! Boa sorte!
Antes de iniciar o jogo, organize-se e tenha à disposição: 
• Quadra esportiva ou espaço compatível.
• Placas de regulamentação. 
• Giz.
• Cronômetro ou relógio.
 
Mediação 
Antes de jogar, propõe-se a realização de uma conversa inicial com os estudantes 
para comentar as funções das placas verticais de regulamentação utilizadas no 
trânsito e para apresentar o conjunto de placas de regulamentação que serão 
utilizadas no jogo Estações sinalizadas. As placas que serão utilizadas podem ser 
confeccionadas pelos estudantes, e, nesse caso, recomenda-se que sejam reproduzidas 
com fidedignidade ou, também, podem ser impressas a partir do modelo disponibilizado 
ao final desta atividade. 
Antes de iniciar o jogo Estações sinalizadas, é necessário organizar o espaço, montar 
os times e definir as funções. Para isso, siga as seguintes instruções: 
• Monte um circuito com oito estações. Coloque uma placa de sinalização vertical 
de regulamentação e defina um exercício de ginástica para cada estação. 
• Divida a turma em três equipes, sendo que: uma delas com oito participantes 
(fiscais); e as outras duas com os demais estudantes divididos em número 
homogêneo de participantes (Equipe A e Equipe B). 
• Caso a turma tenha um número ímpar de estudantes, um deles fará a função de 
guia, ou seja, de Agente de trânsito. Caso o número de participantes seja par, o 
professor pode assumir esse papel.
• Cada fiscal será responsável pelo controle de uma estação. O fiscal será o 
guardião da placa de sinalização e deverá informar, ao participante da equipe, o 
exercício de ginástica a ser realizado naquela estação.
718º ANO | EDUCAÇÃO FÍSICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Mediação
A imagem indica as placas e os exercícios de ginástica sugeridos para cada uma das 
oito estações. As placas e suas posições devem ser mantidas, no entanto, os exercícios 
podem ser adaptados e modificados.
Depois de organizar o espaço e de separar as equipes, é a hora de realizar o jogo. A 
seguir, são apresentadas as orientações para o desenvolvimento do jogo.
• A cada rodada, participam 8 estudantes, sendo que: 4 integrantes da Equipe A e 
4 integrantes da Equipe B; e cada um dos participantes deverá se posicionar em 
uma estação.
• Ao primeiro sinal de apito do guia (Agente de trânsito), os participantes 
deverão realizar o exercício, informado pelo fiscal da estação, por um período 
de 30 segundos, até o segundo sinal de apito do guia, quando deverão trocar 
de estação.
• Na hora da troca de estação, não há um sentido pré-definido, ou seja, cada 
participante poderá ocupar qualquer outra estação desocupada, desde: que, 
durante o seu deslocamento não desrespeite a placa de sinalização da estação 
onde se encontra; e que não repita a estação.
• Cabe ao fiscal indicar se a placa da sua estação foi respeitada durante a troca de 
estação. O participante que não respeitar a sinalização deverá sair do jogo.
• A rodada acabará quando todos os participantes das Equipes A e B tiverem 
percorrido as oito estações. 
• Deverão ser realizadas quantas rodadas forem necessárias para que todos os 
participantes das Equipes A e B participem do jogo. 
• Ao final da brincadeira, a equipe que tiver menos participantes eliminados será 
declarada a “Melhor equipe de segurança viária”. 
• Sugere-se que o jogo seja repetido de maneira que a equipe de fiscalizadores 
também realize os exercícios como participantes das Equipes A e B.
72 ESTAÇÕES SINALIZADAS
Depois de jogar, responda às perguntas a seguir, em uma roda de conversa com a 
sua turma.
1) As placas de trânsito, como visto no jogo, têm funções diferentes. Qual a 
importância de entendê-las e de respeitá-las?
Resposta oral e pessoal, mas espera-se que os estudantes tracem um paralelo da 
dinâmica do jogo Estações sinalizadas com o trânsito, evidenciando que o desrespeito 
à sinalização no jogo causava a punição de ser eliminado e que, na vida real, o 
desrespeito à sinalização de trânsito aumenta a probabilidade de causar acidentes 
e coloca em risco a vidas dos usuários do trânsito. Por isso, é importante entender o 
significado das placas e respeitá-las. 
2) O que podeocorrer se a sinalização de regulamentação for desrespeitada?
Resposta oral e pessoal, mas espera-se que os estudantes mencionem que, quando 
essas sinalizações são desrespeitadas, os usuários das vias estão cometendo infrações 
previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). As placas de regulamentação ajudam na 
segurança de todos os usuários e precisam ser seguidas, e o desrespeito delas expõe 
os usuários não somente ao prejuízo material (como com uma multa ou com danos ao 
veículo), mas sim aos riscos físicos (como com sequelas e com perda de vida) a si mesmos 
e a outros usuários.
3) As placas de regulamentação são importantes para você, em sua condição 
de pedestre? Por quê?
Resposta oral e pessoal, mas espera-se que os estudantes identifiquem que é possível 
verificar, por meio das sinalizações verticais de regulamentação de trânsito, os locais 
permitidos e os locais proibidos para circulação de pedestre, como, por exemplo, em um 
cruzamento, em qual direção os veículos estão seguindo, além de outras situações em 
que conhecer a sinalização ajuda o pedestre a adotar atitudes mais seguras. 
Mediação
Para o fechamento da atividade, sugere-se a realização de uma roda de conversa com 
os estudantes para a troca de informações sobre a importância da sinalização de 
regulamentação para a segurança no trânsito, a partir das respostas das três perguntas. 
Nessa conversa, é importante realçar, aos estudantes, os riscos envolvidos ao não respeitar 
as regras e a sinalização de trânsito e a necessidade de adoção de atitudes seguras ao 
transitar para garantir o bom funcionamento do trânsito e a segurança dos usuários. 
Avaliação
A avaliação pode ser realizada na dinâmica do jogo, observando-se se os 
estudantes compreenderam a sistemática, o significado e a funcionalidade 
das placas de sinalização vertical de regulamentação, bem como se fizeram o 
reconhecimento delas para a segurança no trânsito. Além disso, a realização da 
roda de conversa, ao final, possibilita perceber como os estudantes se expressam e 
como compreenderam o jogo e a importância da sinalização.
Outras conexões
Partindo do jogo proposto nesta atividade, pode-se pedir, aos estudantes, que 
criem uma nova brincadeira ou um novo jogo, utilizando as placas de sinalização 
vertical de regulamentação de trânsito. Um exemplo de brincadeira que pode ser 
adaptada é: Caça ao tesouro (a partir da orientação das placas).
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Conte-nos como 
foi a recepção 
desta atividade 
pelos estudantes: 
envie-nos fotos 
e/ou vídeos da 
atividade! 
Você e os 
estudantes são 
os protagonistas 
do Programa 
Conexão DNIT.
Aprimorando práticas e ampliando conexões
738º ANO | EDUCAÇÃO FÍSICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: 
MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso 
em: 17 fev. 2020.
BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN. Manual Brasileiro de 
Sinalização de Trânsito: sinalização vertical de regulamentação – volume I. Brasília, 
DF: CONTRAN, 2007. Disponível em: https://infraestrutura.gov.br/images/Educacao/
Publicacoes/Manual_VOL_I_2.pdf. Acesso em: 29 fev. 2020.
BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Brasília, DF: Presidência da República, 1997. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm. Acesso em: 02 abr. 2020.
Referências
758º ANO | EDUCAÇÃO FÍSICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
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778º ANO | EDUCAÇÃO FÍSICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
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798º ANO | EDUCAÇÃO FÍSICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
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838º ANO | EDUCAÇÃO FÍSICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Estações sinalizadas
Ao passar por ruas, avenidas e rodovias é comum que se encontrem placas de 
sinalização de variados tipos, cores e tamanhos. Cada uma delas tem uma função. 
As placas que comunicam as regras de circulação no trânsito são as placas de 
sinalização vertical de regulamentação. Elas podem alertar os usuários para 
condições, proibições, obrigações e, até mesmo, restrições nas vias urbanas e rurais. 
Essas placas são facilmente reconhecidas pelos seus contornos com a cor vermelha e 
pelo fundo branco. Desobedecê-las pode gerar multas, entre outras penalidades. 
No jogo Estações sinalizadas, a dica é respeitar as placas de sinalização. 
É hora de jogar! Boa sorte!
Antes de iniciar o jogo, organize-se e tenha à disposição: 
• Quadra esportiva ou espaço compatível.
• Placas de regulamentação. 
• Giz.
• Cronômetro ou relógio.
Antes de iniciar o jogo Estações sinalizadas, é necessário organizar o espaço, montar 
os times e definir as funções. Para isso, siga as seguintes instruções: 
• Monte um circuito com oito estações. Coloque uma placa de sinalização vertical 
de regulamentação e defina um exercício de ginástica para cada estação. 
• Divida a turma em três equipes, sendo que: uma delas com oito participantes 
(fiscais); e as outras duas com os demais estudantes divididos em número 
homogêneo de participantes (Equipe A e Equipe B). 
• Caso a turma tenha um número ímpar de estudantes, um deles fará a função de 
guia, ou seja, de Agente de trânsito. Caso o número de participantes seja par, o 
professor pode assumir esse papel.
• Cada fiscal será responsável pelo controle de uma estação. O fiscal será o 
guardião da placa de sinalização e deverá informar, ao participante da equipe, o 
exercício de ginástica a ser realizado naquela estação.
Nome: _______________________________________________________________________________________
Turma: ______________________________________ Data: ________________________________________
Estudante
84 ESTAÇÕES SINALIZADAS
Depois de organizar o espaço e de separar as equipes, é a hora de realizar o jogo. A 
seguir, são apresentadas as orientações para o desenvolvimento do jogo. 
• A cada rodada, participam 8 estudantes, sendo que: 4 integrantes da Equipe A e 
4 integrantes da Equipe B; e cada um dos participantes deverá se posicionar em 
uma estação.
• Ao primeiro sinal de apito do guia (Agente de trânsito), os participantes deverão 
realizar o exercício, informado pelo fiscal da estação, por um período de 30 
segundos, até o segundo sinal de apito do guia, quando deverão trocar de estação.
• Na hora da troca de estação, não há um sentido pré-definido, ou seja, cada 
participante poderá ocupar qualquer outra estação desocupada, desde: que, 
durante o seu deslocamento não desrespeite a placa de sinalização da estação 
onde se encontra; e que não repita a estação.
• Cabe ao fiscal indicar se a placa da sua estação foi respeitada durante a troca de 
estação. O participante que não respeitar a sinalização deverá sair do jogo.
• A rodada acabará quando todos os participantes das Equipes A e B tiverem 
percorrido as oito estações. 
• Deverão ser realizadas quantas rodadas forem necessárias para que todos os 
participantes das Equipes A e B participem do jogo. 
• Ao final da brincadeira, a equipe que tiver menos participantes eliminados será 
declarada a “Melhor equipe de segurança viária”. 
• Sugere-se que o jogo seja repetido de maneira que a equipe de fiscalizadores 
também realize os exercícios como participantes das Equipes A e B.
Depois de jogar, responda às perguntas a seguir, em uma roda de conversa com a 
sua turma.
1) As placas de trânsito,como visto no jogo, têm funções diferentes. Qual a 
importância de entendê-las e de respeitá-las?
2) O que pode ocorrer se a sinalização de regulamentação for desrespeitada?
3) As placas de regulamentação são importantes para você, em sua condição 
de pedestre? Por quê?
858º ANO | EDUCAÇÃO FÍSICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Sinalizações de advertência
O respeito às sinalizações fará do trânsito um ambiente 
mais seguro para todos os seus usuários
Articulação didática
Esta atividade aborda a importância e os significados das placas de 
sinalização vertical de advertência para a segurança dos usuários do trânsito. 
Nela, propõe-se a realização, com os estudantes, de um jogo, com práticas 
de arremesso do basquete, em que a combinação entre a cesta feita e o 
acerto do nome/significado de uma placa de trânsito acumulam pontos para 
a equipe. A atividade está relacionada com a disciplina de Educação Física em 
esportes de invasão, usando-se habilidades técnico-táticas básicas.
Objeto de conhecimento
Esportes de invasão – BNCC (BRASIL, 2018).
Conceito de trânsito
Cidadania no trânsito.
Conteúdo de trânsito
Placas de sinalização vertical de advertência de trânsito.
Competência
Compreender a importância das placas de advertência para a segurança viária.
Habilidade
Apontar o significado e a importância das placas de advertência para a 
segurança nas vias.
Tempo estimado
2 horas/aula.
Recursos
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia, figuras 
de placas de trânsito, quadra esportiva com tabela de basquete, bola de 
basquete e cronômetro. 
Para promover a segurança no trânsito, existem vários tipos de regras e de 
formas de comunicação. A sinalização vertical de advertência é um exemplo de 
comunicação visual do trânsito. No texto Sinalização vertical de advertência, são 
apresentadas a função e as características desse tipo de sinalização.
Conectando saberes do trânsito
Apresentando o percurso pedagógico
Professor(a)
86 SINALIZAÇÕES DE ADVERTÊNCIA
Sinalização vertical de advertência
As placas de trânsito fazem parte da chamada sinalização vertical, esta que engloba 
toda sinalização fixada na posição vertical, ao lado das vias ou suspensa sobre 
estas. A finalidade dessas placas é de fornecer, aos usuários, informações que 
lhes permitam transitar de forma adequada, de modo a aumentar a segurança, a 
ordenar os fluxos de tráfego e, ainda, a prestar-lhes informações de orientação e de 
localização. As placas possuem funções, formas e cores diferenciadas. Quando um 
usuário do trânsito não respeita a sinalização, ele pode colocar a própria vida e de 
outras pessoas em risco.
A sinalização vertical pode ser de regulamentação, de advertência e de indicação. 
Neste texto, será caracterizada a sinalização de advertência que tem a finalidade 
de alertar os usuários das condições potencialmente perigosas, dos obstáculos 
ou das restrições existentes na via ou em locais próximos. Os sinais dessas placas 
indicam a natureza das situações adversas à frente, sejam permanentes, sejam 
eventuais (BRASIL, 2007, p. 11).
Quadrada é a forma padrão destinada às placas de advertência, sendo que 
uma das suas diagonais deve ficar na posição vertical. As placas de advertência 
possuem fundo amarelo, com contorno preto. Essas placas exigem, geralmente, 
do condutor, uma redução de velocidade com o objetivo de propiciar maior 
segurança no trânsito. 
O Volume II do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito: Sinalização Vertical 
de Advertência (BRASIL, 2007) apresenta 69 sinais de advertência subdivididos 
em grupos e em subgrupos, conforme a natureza, a função, a característica e 
o aspecto do trânsito que advertem. Essa divisão tem o objetivo de facilitar o 
entendimento dessas sinalizações. Os grupos e os subgrupos são os seguintes: 
1. Curvas Horizontais 
1.1. Curvas isoladas 
1.2. Sequência de curvas 
2. Interseções 
3. Controle de Tráfego 
4. Interferência de Transporte 
5. Condições da Superfície da Pista 
6. Perfil Longitudinal 
7. Traçado da Pista 
8. Obras 
9. Sentido de Circulação 
10. Situações de Risco Eventual 
11. Pedestres e Ciclistas 
12. Restrições de Dimensões e Peso de Veículos 
 (BRASIL, 2007, p.14)
No quadro a seguir, há alguns exemplos de sinais vertical de advertência, com seus 
nomes e seus respectivos significados.
878º ANO | EDUCAÇÃO FÍSICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Sinal Nome e significado
Curva acentuada à esquerda
Adverte o condutor do veículo da existência, 
adiante, de uma curva acentuada à esquerda.
Curva à direita
Adverte o condutor do veículo da existência, 
adiante, de uma curva à direita.
Cruzamento de vias
Adverte o condutor do veículo da existência, adiante, 
de um cruzamento de duas vias em nível.
Semáforo à frente
Adverte o condutor do veículo da existência, adiante, 
de uma sinalização semafórica de regulamentação.
Parada obrigatória à frente 
Adverte o condutor do veículo da existência, 
adiante, de um sinal de “Parada obrigatória”.
Saliência ou lombada
Adverte o condutor do veículo da existência, 
adiante, de saliência, de lombada ou de ondulação 
transversal sobre a superfície de rolamento.
Obras
Adverte o usuário da via de interferência devido à existência 
de obras adiante.
Sentido único
Adverte o condutor do veículo quanto ao sentido de 
circulação da via.
88 SINALIZAÇÕES DE ADVERTÊNCIA
Sinal Nome e significado
Trânsito de ciclistas 
Adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de 
trecho de pista ao longo do qual ciclistas circulam pela via ou 
cruzam a pista.
Trânsito compartilhado por ciclistas e pedestres
Adverte o ciclista e o pedestre da existência, adiante, de 
trecho de via com trânsito compartilhado.
Animais
Adverte o condutor do veículo da possibilidade de presença, 
adiante, de animais na via.
Trânsito de pedestres
Adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de 
trecho de via com trânsito de pedestres.
Passagem sinalizada de pedestres
Adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de local 
sinalizado com faixa de travessia de pedestres.
Área escolar 
Adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de 
trecho de via com trânsito de escolares.
Passagem sinalizada de escolares 
Adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de 
local sinalizado com faixa de travessia de pedestres com 
predominância de escolares.
Crianças
Adverte o condutor da existência, adiante, de área adjacente 
utilizada para o lazer de crianças.
898º ANO | EDUCAÇÃO FÍSICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Sinal Nome e significado
Passagem de nível sem barreira
Adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de um 
cruzamento com linha férrea em nível e sem barreira.
Rua sem saída
Adverte o condutor do veículo da existência de via sem 
continuidade.
Adaptado de BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN. Manual Brasileiro 
de Sinalização de Trânsito: sinalização vertical de advertência – volume II. Brasília, DF: 
CONTRAN, 2007. https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/arquivos-
denatran/educacao/publicacoes/manual_vol_ii_-2.pdf. Acesso em: 18 jan. 2021.
Estratégias didáticas
Sugere-se que esta atividade seja iniciada com uma conversa com os estudantes, 
na qual sejam apresentados o sinal de algumas das placas de sinalização vertical 
de advertência, o nome e o significado de cada uma delas, promovendo-se, assim, 
um debate sobre a importância e a função dessas placas no trânsito. Na sequência, 
propõe-se que os estudantes, divididos em 2 equipes, realizem o jogo Sinalizações 
de advertência. Nele, cada equipe precisará acertar, dentro do tempo estipulado, o 
máximo da seguinte combinação: acertos de cestas; e acertos do nome/significado 
das placas de sinalização vertical de advertência. Ao final, propõe-se a realização de 
uma roda de conversa com a turma para que os estudantes possam discutir sobre a 
importância de respeitar as placas de sinalização vertical de advertência,na condição de 
condutoras de diferentes tipos de veículos automotores.
Inspirar, sensibilizar e mobilizar os educadores para inserção da Educação para o 
Trânsito no dia a dia das escolas, buscando preservar vidas, têm sido as principais 
motivações para a criação e o desenvolvimento das atividades pedagógicas do 
Programa Conexão DNIT. 
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação para o Trânsito (NEPET)
LabTrans/UFSC
Apresentação
Situações ou realidades que colocam as pessoas em risco são, costumeiramente, 
associadas a crimes organizados em grandes cidades, a catástrofes naturais e a 
doenças, por exemplo. Independentemente da percepção de risco que se tenha, 
os sinistros de trânsito ocuparam, em 2018, o 8º lugar na relação de maiores 
causadores de morte no planeta, segundo pesquisa publicada no Relatório Global 
do Estado da Segurança Viária 20181. Esse mesmo relatório, da Organização Mundial 
da Saúde (OMS), aponta que o trânsito é o maior causador de mortes em todo o 
mundo quando se olha apenas para as causas evitáveis, ou seja, aquelas que são 
possíveis de serem prevenidas com atitudes humanas.
De modo a destacar essa urgência, alguns dos pontos mencionados no relatório, 
além dos aspectos de má conservação da infraestrutura das estradas, foram: as 
principais causas de mortes de jovens (de 15 a 29 anos) e de crianças (de 5 a 14 
anos) são as lesões ocasionadas no trânsito; metade das mortes registradas no 
trânsito no mundo são de pedestres, de ciclistas e de motociclistas, considerados os 
usuários mais vulneráveis desse sistema; e o excesso de velocidade é uma das três 
principais causas de acidentes de trânsito. Dentre tantos fatores que potencializam 
esses dados, há de se pôr em evidência que os comportamentos inadequados e a 
falta de responsabilidade e de clareza dos usuários no que concerne ao respeito às 
normas de trânsito são uma emergência a ser reparada.
Para mudar esse comportamento, é preciso que sejam feitos exercícios de 
autoanálise, de observação sobre as próprias atitudes em relação ao trânsito. Além 
disso, é importante estar ciente da dimensão dessa problemática na sociedade, 
sendo impensável promover uma mudança tão significativa sem despertar 
transformações em seu sistema de ensino. 
Toda escola, considerando-se até mesmo a inserção dela em quaisquer um dos 
diversos contextos regionais do país, representa, para sua comunidade, um espaço 
de trocas e de vivências com o potencial de gerar transformações e movimentos. 
Por isso que é tão importante que a Educação para o Trânsito seja abordada em 
todos níveis de ensino.
Nesse contexto, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes 
(DNIT), em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), 
através do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação para o Trânsito (NEPET), 
do Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans), concebeu um programa 
de Educação para o Trânsito voltado para a promoção da cultura de paz e de 
segurança no trânsito: o Programa Conexão DNIT. 
As atividades educacionais foram pensadas para que os professores levem o 
conteúdo de educação para o trânsito para as salas de aula, ao longo de todo 
o ano letivo, integrando as temáticas de trânsito aos conteúdos do currículo 
formal. A característica fundamental do material paradidático é o enfoque do 
trânsito como tema transversal, local e de urgência social. A transversalidade 
propõe a integração desse tema com os conteúdos disciplinares de maneira que 
complemente o currículo e que seja trabalhado de forma efetiva, dinâmica e lúdica. 
O trânsito, portanto, é um tema social para ser trabalhado na escola, escolhido 
em função das urgências que a sociedade apresenta, e que representam aspectos 
relevantes da realidade.
1 World Health Organization – WHO. Global status report on road safety 2018. France: 
World Health Organization, c2018. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/
item/9789241565684#:~:text=The%20Global%20status%20report%20on,people%20aged%20
5%2D29%20years. Acesso em: 11 dez. 2020.
Se, de um lado, as legislações de trânsito citam que esse tema deva compor os 
conteúdos de sala de aula, por outro lado, as diretrizes pedagógicas mencionam 
o trânsito como uma temática a ser transversalizada. Ou seja, a Educação para o 
Trânsito está prevista na legislação brasileira, a partir do Artigo 76, do Código de 
Trânsito Brasileiro (CTB). O item I do parágrafo único, do referido artigo, ressalta: 
“[...] a adoção, em todos os níveis de ensino, de um currículo interdisciplinar com 
conteúdo programático sobre segurança de trânsito”2. Além disso, a abordagem do 
trânsito como tema transversal está indicada nas Diretrizes Nacionais de Educação 
para o Trânsito, do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), desde 20093. 
Por sua vez, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)4 citam o trânsito como 
um tema local; e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)5 define o trânsito como 
tema transversal. No documento Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: 
Contexto Histórico e Pressupostos Pedagógicos6, está exibido que a Educação para 
o Trânsito compõe o grupo de 15 Temas Contemporâneos Transversais (TCTs), 
voltados para as questões sociais e para a cidadania, fazendo a associação dos 
conteúdos escolares com a realidade vivida dos estudantes.
Sustentado por esses preceitos, o Programa Conexão DNIT foi concebido como 
uma iniciativa estruturada em rede e direcionada para as escolas de Ensino 
Fundamental e se destaca por oferecer uma proposta de metodologia inovadora, 
sustentável e colaborativa de Educação para o Trânsito. Através de seu portal 
web7 e do aplicativo móvel8, o Programa disponibiliza um banco de atividades que 
articulam conteúdos de trânsito com os conteúdos de todas as disciplinas, a partir 
dos objetos de conhecimento previstos pela BNCC para os anos escolares de 1º a 
9º, na área “Atividades”. Essa área apresenta, aos usuários, a busca, a recuperação 
e o download das atividades de Educação para o Trânsito desenvolvidas, bem como 
suas orientações de uso.
2 BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, DF: 
Presidência da República, 1997. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm. 
Acesso em: 02 set. 2021.
3 Id. Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN. Diretrizes Nacionais da Educação para o 
Trânsito no Ensino Fundamental. Brasília, DF: Ministério da Infraestrutura, 2009. Disponível em: 
https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/arquivos-denatran/portarias/2009/
PORTARIA_DENATRAN_147_09_ANEXO_II_DIRETRIZES_EF.pdf. Acesso em: 02 set. 2021.
4 Id. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos 
temas transversais. Brasília, DF: MEC, 1998.
5 Id. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível 
em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso em: 02 set. 2021.
6 Id. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: Contexto Histórico e 
Pressupostos Pedagógicos. Brasília, DF: MEC, 2019.
7 Disponível em: https://servicos.dnit.gov.br/conexao/#/.
8 Aplicativo disponível para Android e para iOS.
SUMÁRIO
19
23
27
24
29
39
47
55
67
85
Introdução
Educação para o Trânsito 
como tema transversal
Transversalidade
Atividades pedagógicas transversais 
de Educação para o Trânsito
Gentileza no transporte público
Respeito à diversidade e às diferenças no trânsito
As mudanças climáticas e o 
atropelamento de animais nas vias
O trânsito e os impactos ambientais
Estações sinalizadas
Sinalizações de advertência
Os pedestres e os cruzamentos entre vias
Em segurança, na garupa de motocicletas!
O primeiro metrô da história
Os veículos e os impactos que 
causam ao meio ambiente
Beware with traffic distractions!
Traffic telephone game
“Carro-dependente”
Por onde caminha a sua atenção?
Frota de veículos no Brasil
A sinalização vertical do trânsito e a cidadania
139
149fazendo-se 
um paralelo entre as situações vivenciadas no jogo realizado e o trânsito cotidiano.
Atividade com gabarito
Sinalizações de advertência
As placas de sinalizações de advertência no trânsito são de cor amarela e têm a 
finalidade de alertar os usuários das condições com potenciais riscos, obstáculos 
ou restrições existentes na via ou nas proximidades dela. Essas placas exigem, 
geralmente, do condutor, uma redução de velocidade com o objetivo de propiciar 
maior segurança no trânsito. Você já viu placas de advertência onde mora? 
Observe as placas de advertência presentes nesta atividade e preste bem atenção, 
pois você vai precisar saber o significado delas na hora de jogar!
Construindo os caminhos da atividade
90 SINALIZAÇÕES DE ADVERTÊNCIA
Mediação
Sugere-se que uma roda de conversa inicial seja feita com a turma, para apresentar as 
placas de trânsito que serão utilizadas no jogo e para que possam conversar sobre o 
significado e a importância de cada uma das placas de sinalização vertical de advertência 
no trânsito. Pode-se questionar, aos estudantes, se eles já conhecem ou se já viram 
alguma dessas placas onde moram e se entendiam o significado delas, refletindo-se, 
assim, sobre a importância das placas de advertência para a segurança no trânsito.
Mesmo sendo placas direcionadas aos condutores, em sua maioria, é importante os 
estudantes refletirem sobre a presença das placas no cotidiano deles, porque elas os 
ajudam: a construir a consciência sobre o comportamento dos condutores; a antecipar 
riscos; e a tomar atitudes seguras. 
Caso não seja possível realizar a impressão colorida das imagens, sugere-se que seja feita 
a impressão em preto e branco, lembrando os estudantes de que elas são da cor amarela. 
Para participar do jogo Sinalizações de advertência, você precisará se lembrar do 
significado de cada uma dessas placas apresentadas para ajudar sua equipe a 
pontuar. É hora de jogar! Boa sorte!
Antes de iniciar o jogo, organize-se e tenha à disposição:
• Quadra esportiva (ou espaço compatível) com cesta de basquete.
• Figuras das placas de sinalização vertical de advertência.
• Caixa para colocar as figuras das placas.
• Bola de basquete.
• Cronômetro.
Ainda nessa etapa inicial, é necessário organizar o espaço, montar os grupos e 
definir a ordem de início. Para isso, siga as seguintes instruções:
• Divida a turma em 2 equipes e escolha, em comum acordo, qual equipe fará os 
arremessos primeiro.
• Coloque as figuras das placas em uma caixa, para que possam ser escolhidas, 
pelos jogadores, aleatoriamente.
• Faça 3 diferentes marcações na quadra. A distância mais perto da cesta valerá 1 
ponto, a do meio, 2 pontos, e a mais longe, 3 pontos. 
• Organize, em fila e a partir do centro da quadra, os jogadores da equipe que irão 
fazer os arremessos.
• Defina um tempo limite para que cada equipe execute os arremessos.
918º ANO | EDUCAÇÃO FÍSICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Mediação
É importante que o tempo definido para cada equipe permita que todos seus 
integrantes tenham a oportunidade de arremessar a bola na cesta, pelo menos, uma 
vez. Para isso, antes de iniciar o jogo, pode ser feita uma rodada de teste, calculando-se, 
assim, um tempo necessário para a atividade ser executada por todos os jogadores, 
considerando-se o tempo para realizar os arremessos e o tempo para responder o 
significado e a função das placas. 
Depois de organizar o espaço e de separar as equipes, é hora de realizar o jogo. A 
seguir, são apresentadas as orientações para o desenvolvimento do jogo:
• Com a primeira equipe escolhida, o primeiro jogador dela, com a bola em mãos, 
aguardará o sinal do professor e escolherá uma das posições marcadas na 
quadra para fazer o arremesso. 
• Cada jogador terá 3 tentativas para acertar a cesta, sempre do lugar que ele 
escolheu inicialmente. 
• Se conseguir fazer a cesta, o jogador se dirigirá até a caixa, pegará uma imagem de 
placa de sinalização de advertência, entregará ao professor e se dirigirá ao final da fila. 
• O professor mostrará a imagem da placa para a equipe, sem que a equipe 
adversária possa ver. O jogador que estiver no início da fila deverá dizer 
o significado da placa. Caso não acerte, o segundo e o terceiro jogador, 
respectivamente, terão, cada um, uma chance de responder. 
• Caso a equipe acerte, será somado, ao placar, o número de pontos correspondente 
à posição que o jogador da equipe fez o arremesso. Se a equipe errar, não serão 
somados pontos ao placar, mesmo que o jogador tenha acertado o arremesso à cesta.
• Caso o jogador erre os arremessos, ele se dirigirá ao final da fila, e o próximo da 
fila continuará o jogo, seguindo as mesmas orientações.
• O objetivo é conseguir fazer o maior número de pontos dentro do tempo estipulado. 
• Quando o tempo estabelecido chegar ao final, a próxima equipe iniciará o jogo, 
seguindo as mesmas orientações.
• Ao final do jogo, a vencedora não é, necessariamente, quem fez mais cestas, 
mas sim a equipe que conseguiu somar mais acertos ao dizer o significado das 
placas. Essa equipe será nomeada a “Melhor equipe de segurança viária”. Caso 
dê empate, a turma será considerada “Turma em prol da segurança viária”.
Mediação
Para que a segunda equipe não saiba o nome de cada placa dito pela primeira 
equipe, sugere-se que a equipe adversária não veja as placas, que somente escute as 
respostas. 
Além disso, propõe-se que, para que seja considerado acerto, os estudantes podem 
tanto dizer o nome da placa quanto explicar o significado dela, sendo que não é 
necessário que seja dito o nome exato da placa. 
Após terminar o jogo, sugere-se que, ao declarar uma das equipes como a “Melhor 
equipe de segurança viária”, seja frisado, com a turma, que o trânsito é um ambiente 
coletivo e que não existe um único vencedor. Todos ganham quando os usuários 
(condutores, passageiros, ciclistas e pedestres) adotam atitudes seguras ao transitar 
e todos perdem quando são desrespeitadas as regras e as sinalizações do trânsito, 
aumentando-se o risco de acidentes e de fatalidades.
92 SINALIZAÇÕES DE ADVERTÊNCIA
Depois de jogar, reflita sobre a seguinte questão, em uma roda de conversa com 
seus colegas.
1) Qual a importância de saber o nome e o significado das placas verticais de 
sinalização de advertência e de respeitá-las?
Resposta oral e pessoal, mas espera-se que os estudantes apresentem reflexões acerca 
da importância das placas de advertência, principalmente, para as condições que têm no 
trânsito (condutores, pedestres, ciclistas e passageiros) e que digam que respeitá-las faz 
do trânsito um local mais harmonioso e seguro.
Mediação
Para o fechamento da atividade, sugere-se a realização de uma roda de conversa 
com os estudantes, guiada pela questão colocada, em que possam refletir sobre a 
importância de os usuários do trânsito saberem o significado de cada uma das placas 
de advertência e de respeitá-las. 
É importante reiterar que a maioria das placas de advertência são destinadas aos 
condutores. Entre as placas usadas na atividade apenas uma destina-se aos ciclistas 
e aos pedestres. Mesmo assim, conhecer as sinalizações ajuda os pedestres e os 
ciclistas a se localizarem melhor no trânsito e a compreenderem o fluxo deste e o 
comportamento esperado dos condutores e a perceberem os riscos desse espaço. 
Neste último ponto, é possível fazer um paralelo com o jogo, conversando com os 
estudantes que, quando eles escolheram, no jogo, a distância maior para ganhar mais 
pontos, ficaram mais expostos ao risco. Isso também acontece no trânsito: quando 
se fazem escolhas e se adotam atitudes inseguras, há maior exposição ao risco, 
aumentando-se as chances de acontecerem acidentes. 
Avaliação
Nesta atividade, a avaliação pode ser feita considerando-se a participação e 
a colaboração dos estudantes no jogo. Pode-se avaliar se eles conseguiram, 
coletivamente, cumprir o objetivo proposto, reconhecendo o significado e 
a função das placas de sinalizaçãovertical de advertência apresentadas e, 
principalmente, percebendo a importância dessas sinalizações para a segurança 
dos usuários do trânsito.
Outras conexões
Agora que os estudantes já conhecem a função e o significado de algumas 
sinalizações verticais de advertência, é possível conhecer as demais sinalizações 
a partir de uma nova brincadeira. Nela, os estudantes podem desenhar o sinal da 
placa a partir da leitura do significado dela. Outra possibilidade de continuidade 
desta atividade é solicitar, aos estudantes, que observem, no entorno escolar e 
na região próxima à residência deles, a presença das placas de advertência e se 
elas são respeitadas, para, posteriormente, em uma roda de conversa, fazer o 
reconhecimento do nome e do significado daquelas que influenciam na segurança 
dos pedestres e dos ciclistas. A partir da observação proposta, também é possível 
avaliar as carências ou os problemas de sinalização perto da escola e conversar 
(sob a mediação da gestão da escola) com os órgãos locais de trânsito para buscar 
melhorias nas sinalizações.
Tá combinado?
Conheça melhor 
a sinalização de 
trânsito, pois isso 
contribui para que 
você: compreenda 
as ações dos 
condutores, tome 
cuidado com os 
riscos ao seu redor 
e tenha atitudes 
defensivas! 
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atividade com os 
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estudantes fazem 
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Aprimorando práticas e ampliando conexões
938º ANO | EDUCAÇÃO FÍSICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: 
MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso 
em: 03 set. 2020.
BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN. Manual Brasileiro de Sinalização 
de Trânsito: sinalização vertical de advertência – volume II. Brasília, DF: CONTRAN, 
2007. https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/arquivos-denatran/
educacao/publicacoes/manual_vol_ii_-2.pdf. Acesso em: 18 jan. 2021.
Referências
958º ANO | EDUCAÇÃO FÍSICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
978º ANO | EDUCAÇÃO FÍSICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
998º ANO | EDUCAÇÃO FÍSICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
1018º ANO | EDUCAÇÃO FÍSICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Sinalizações de advertência
As placas de sinalizações de advertência no trânsito são de cor amarela e têm a 
finalidade de alertar os usuários das condições com potenciais riscos, obstáculos 
ou restrições existentes na via ou nas proximidades dela. Essas placas exigem, 
geralmente, do condutor, uma redução de velocidade com o objetivo de propiciar 
maior segurança no trânsito. Você já viu placas de advertência onde mora? 
Observe as placas de advertência presentes nesta atividade e preste bem atenção, 
pois você vai precisar saber o significado delas na hora de jogar!
Para participar do jogo Sinalizações de advertência, você precisará se lembrar do 
significado de cada uma dessas placas apresentadas para ajudar sua equipe a 
pontuar. É hora de jogar! Boa sorte!
Antes de iniciar o jogo, organize-se e tenha à disposição:
• Quadra esportiva (ou espaço compatível) com cesta de basquete.
• Figuras das placas de sinalização vertical de advertência.
• Caixa para colocar as figuras das placas.
• Bola de basquete.
• Cronômetro.
Ainda nessa etapa inicial, é necessário organizar o espaço, montar os grupos e 
definir a ordem de início. Para isso, siga as seguintes instruções:
• Divida a turma em 2 equipes e escolha, em comum acordo, qual equipe fará os 
arremessos primeiro.
• Coloque as figuras das placas em uma caixa, para que possam ser escolhidas, 
pelos jogadores, aleatoriamente.
• Faça 3 diferentes marcações na quadra. A distância mais perto da cesta valerá 1 
ponto, a do meio, 2 pontos, e a mais longe, 3 pontos. 
• Organize, em fila e a partir do centro da quadra, os jogadores da equipe que irão 
fazer os arremessos.
• Defina um tempo limite para que cada equipe execute os arremessos.
Nome: _______________________________________________________________________________________
Turma: ______________________________________ Data: ________________________________________
Estudante
102 SINALIZAÇÕES DE ADVERTÊNCIA
Depois de organizar o espaço e de separar as equipes, é hora de realizar o jogo. A 
seguir, são apresentadas as orientações para o desenvolvimento do jogo:
• Com a primeira equipe escolhida, o primeiro jogador dela, com a bola em mãos, 
aguardará o sinal do professor e escolherá uma das posições marcadas na 
quadra para fazer o arremesso. 
• Cada jogador terá 3 tentativas para acertar a cesta, sempre do lugar que ele 
escolheu inicialmente. 
• Se conseguir fazer a cesta, o jogador se dirigirá até a caixa, pegará uma imagem de 
placa de sinalização de advertência, entregará ao professor e se dirigirá ao final da fila. 
• O professor mostrará a imagem da placa para a equipe, sem que a equipe 
adversária possa ver. O jogador que estiver no início da fila deverá dizer 
o significado da placa. Caso não acerte, o segundo e o terceiro jogador, 
respectivamente, terão, cada um, uma chance de responder. 
• Caso a equipe acerte, será somado, ao placar, o número de pontos correspondente 
à posição que o jogador da equipe fez o arremesso. Se a equipe errar, não serão 
somados pontos ao placar, mesmo que o jogador tenha acertado o arremesso à cesta.
• Caso o jogador erre os arremessos, ele se dirigirá ao final da fila, e o próximo da 
fila continuará o jogo, seguindo as mesmas orientações.
• O objetivo é conseguir fazer o maior número de pontos dentro do tempo estipulado. 
• Quando o tempo estabelecido chegar ao final, a próxima equipe iniciará o jogo, 
seguindo as mesmas orientações.
• Ao final do jogo, a vencedora não é, necessariamente, quem fez mais cestas, 
mas sim a equipe que conseguiu somar mais acertos ao dizer o significado das 
placas. Essa equipe será nomeada a “Melhor equipe de segurança viária”. Caso 
dê empate, a turma será considerada “Turma em prol da segurança viária”.
1038º ANO | EDUCAÇÃO FÍSICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
1) Qual a importância de saber o nome e o significado das placas verticais de 
sinalização de advertência e de respeitá-las?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
Conheça melhor 
a sinalização de 
trânsito, pois isso 
contribui para que 
você: compreenda 
as ações dos 
condutores, tome 
cuidado com os 
riscos ao seu redor 
e tenha atitudes 
defensivas! 
1058º ANO | GEOGRAFIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Os pedestres e os 
cruzamentos entre vias
Fazendo travessias de mãos dadas com a segurança!
Articulação didática 
A atividade promove uma reflexão sobre as escolhas e as ações responsáveis 
do pedestre no trânsito, por meio da leitura, da interpretação de croquis e do 
mapeamento de elementos de segurança nos cruzamentos entre vias. 
Objeto de conhecimento
Cartografia: anamorfose, croquis e mapas temáticos da América e África – 
BNCC (BRASIL, 2018).
Conceito de trânsito
Cidadania no trânsito.
Conteúdo de trânsito
Pedestres e cruzamentos entre vias.
Competência 
Compreender as medidas de segurança adequadas ao trânsito de pedestres 
em diferentes tipos de cruzamentos.
Habilidades
Reconhecer os diferentes tipos de cruzamento e as opções adequadas de 
segurança para a travessia de pedestres nessesespaços.
Discutir sobre as condições de segurança em cruzamentos presentes no 
espaço de vivência e propor melhorias para o trânsito.
Tempo estimado
2 horas/aula.
Recursos
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia. 
Para a adoção de ações responsáveis no trânsito, é importante compreender 
em que medida as ações dos pedestres podem ser planejadas conhecendo as 
orientações estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) (BRASIL, 1997) 
para os deslocamentos realizados por eles. O Texto Também no trânsito, a vida é feita 
de escolhas refere-se à importância das escolhas que são realizadas pelos pedestres 
e seus reflexos na segurança ao transitar.
Apresentando o percurso pedagógico
Conectando saberes do trânsito
Professor(a)
106 OS PEDESTRES E OS CRUZAMENTOS ENTRE VIAS
Também no trânsito, a vida é feita de escolhas
Diariamente, as pessoas vivenciam situações em que é necessário realizar escolhas. 
A vida é feita de escolhas, e uma decisão equivocada, impensada ou inconsequente 
pode provocar infortúnios, às vezes, de forma irrecuperável. Por outro lado, há 
sempre a possibilidade de planejar ações e de prever os riscos envolvidos nas 
escolhas a serem feitas, de forma a minimizar os potenciais problemas que poderão 
surgir, para alcançar os objetivos decorrentes das escolhas feitas.
No trânsito, não é diferente! Perceber e ter consciência dos riscos ao transitar 
é essencial para sustentar a adoção de decisões e a realização de escolhas 
responsáveis, as quais devem estar comprometidas com a segurança pessoal e com 
a dos demais usuários do sistema trânsito, seja na condição de pedestre, de ciclista, 
de passageiro, de motociclista, seja na condição de motorista. 
Como pedestres, para se seguir por diferentes caminhos, precisa-se escolher 
alternativas e adotar decisões, como: qual rota a ser seguida; quando parar; onde 
parar; para onde olhar; e, ainda, quando avançar. Cada situação vivenciada oferece 
riscos, os quais necessitam ser percebidos e avaliados para, com isso, poder fazer 
escolhas seguras, com os objetivos de evitar acidentes e de salvar vidas. 
Ao atravessar uma rua ou uma avenida, por exemplo, o pedestre pode contar 
com a segurança das faixas de pedestres e, também, dos semáforos. Em relação 
às rodovias, às avenidas ou aos outros tipos de vias de trânsito rápido, o pedestre 
pode desfrutar da segurança das passarelas ou das passagens subterrâneas.
No que diz respeito aos cruzamentos, é fundamental que o pedestre compreenda 
que os veículos e as pessoas transitam em um mesmo espaço e que podem 
fazer escolhas conflituosas. Reconhecer os elementos de segurança, as diversas 
informações e as situações encontradas é fundamental para apoiar a adoção de 
decisão para realizar uma travessia segura.
A educação para o trânsito pode contribuir, em um primeiro momento, para o 
reconhecimento de diferentes imagens do cotidiano do trânsito e os seus riscos intrínsecos 
e, em um segundo momento, para despertar a consciência dos estudantes e para 
promover a mudança de comportamento deles, estimulando-os a adotarem decisões 
que vão ao encontro do aumento da segurança dos usuários do sistema trânsito.
Aprender a ter uma visão ampliada e abrangente das imagens cotidianas do trânsito 
permite a antecipação de situações a serem vivenciadas e, consequentemente, 
a previsão de riscos envolvidos. Para garantir a segurança do pedestre, um dos 
usuários mais vulneráveis do trânsito, é extremamente importante que ele tenha 
consciência do tipo de via em que está transitando, quais os perigos envolvidos 
e quais as condições de segurança necessárias nesses espaços. Sobretudo, é 
necessário que tenha atitudes seguras. 
Estratégias didáticas
A atividade pode ser iniciada com a leitura de um texto que dialoga sobre os 
cruzamentos, destacando as características desses espaços e os cuidados que 
precisam ser adotados neles. Em seguida, orienta-se que os estudantes façam 
a leitura de um croqui e que pensem sobre os procedimentos de segurança que 
devem ser considerados ao atravessar um cruzamento. Na sequência, solicita-
se, a eles, que elaborem um croqui relacionado a um cruzamento conhecido, 
indicando, no próprio desenho, melhorias que podem ser feitas nas condições de 
segurança dos pedestres. 
Acesse!
O Código de Trânsito 
Brasileiro (CTB), 
em seu Artigo 
69, dispõe sobre 
orientações a serem 
observadas para 
a travessia de vias 
pelos pedestres e 
pode ser acessado 
em: http://bit.
ly/33D8TVQ.
Construindo os caminhos da atividade
1078º ANO | GEOGRAFIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Atividade com gabarito
Os pedestres e os 
cruzamentos entre vias
Os cruzamentos são espaços compartilhados por veículos, por motocicletas, por 
bicicletas e por pedestres, o que, por vezes, tornam-nos conflituosos. Reconhecer os 
elementos de segurança, as diversas informações existentes e as situações encontradas 
é fundamental para apoiar a tomada de decisão com o objetivo de realizar uma 
travessia segura. O texto Realizando travessias próximas a cruzamentos apresenta 
algumas orientações e algumas normas adotadas para esses locais de travessia.
Mediação 
Antes de iniciar a atividade, é importante conversar com os estudantes sobre o que 
sabem sobre cruzamentos e se estes existem nas proximidades da escola ou de suas 
casas. Para estimular a troca de informações entre os estudantes da turma, pode ser 
solicitado que detalhem como são esses cruzamentos, que descrevam de que forma 
costumam atravessá-los e, ainda, se sentem-se seguros ao atravessá-los. 
Realizando travessias próximas a cruzamentos
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), os cruzamentos são interseções de 
duas vias de mesmo nível. Isso significa que um cruzamento é sinônimo de quando 
uma via “corta” a outra, sendo que essas vias podem ser duas ruas, duas avenidas, 
duas rodovias, entre outras. Assim como as vias se cruzam, o pedestre também cruza 
as vias, quando atravessa, de um lado para o outro, próximo a essas interseções. 
O Artigo 69 do CTB dispõe sobre orientações a serem observadas, pelos pedestres de 
uma forma geral, para a travessia de vias, recomendando a eles que, ao fazer a travessia, é 
importante considerar as condições de visibilidade, a distância e a velocidade dos veículos, 
sempre utilizando as faixas de pedestres ou as passagens subterrâneas e as passarelas. 
Especificamente, ao realizar a travessia em um cruzamento ou próximo a ele, 
o pedestre deve ter atenção redobrada, pois os veículos podem entrar na via a 
partir de diferentes direções.
Nas situações em que os cruzamentos tiverem semáforos para o pedestre, a travessia deve 
ser feita quando for indicada por eles. No entanto, é importante estar sempre atento ao 
movimento dos veículos, mesmo quando o sinal indicar passagem livre para o pedestre. 
Onde não houver semáforo de pedestres, é necessário aguardar que o semáforo de 
veículos fique vermelho e certificar-se de que os veículos estejam parados para que 
o pedestre possa atravessar.
108 OS PEDESTRES E OS CRUZAMENTOS ENTRE VIAS
É necessário observar, ainda, nos cruzamentos, a indicação do agente de trânsito, 
caso ele se faça presente, independentemente da existência de semáforos. 
Outras orientações, como nos exemplos pontuados a seguir, devem ser observadas 
para a travessia de vias, seja nos cruzamentos, seja em outros pontos da via.
• O pedestre deve realizar a travessia na continuação da calçada, não devendo colocar o 
pé para fora desta, até que possa atravessar a via sem interromper o trânsito de veículos.
• Ao iniciar a travessia, o pedestre deve seguir até o outro lado da via, sem prolongar 
o percurso, sem demorar e sem parar, desnecessariamente, no meio da via. 
• É importante que o pedestre tenha atenção redobrada às motocicletas, como 
também ao uso de sinais de direção das motocicletas e dos veículos, pois estes 
são uma das formas de comunicação entre os condutores e os pedestres. Além 
disso, são feitos por meio de gestos oupor meio da seta luminosa que indica se o 
condutor irá fazer, ou não, a conversão à direita ou à esquerda. 
• A adoção de atitudes seguras ao atravessar as vias (seja nos cruzamentos, 
seja fora deles) é um comportamento que deve fazer parte do cotidiano dos 
pedestres, os quais precisam manter o contato visual com os condutores. Ou 
seja, é importante ver e ser visto para que a realização da travessia seja segura. 
Após a leitura do texto, observe o croqui e responda às perguntas subsequentes. 
1) Destaque os elementos de segurança, presentes no croqui, que devem ser 
respeitados pelos pedestres quando atravessam as vias. 
Resposta escrita, esperando-se que os estudantes identifiquem: as quatro faixas de 
pedestres, sendo duas delas faixas elevadas; e a seta do automóvel, que é um elemento 
de segurança a ser observado e que indica que os carros irão fazer (ou não) a conversão.
2) Veja, no croqui, que há quatro pedestres atravessando a via no cruzamento, 
oriundos de diferentes direções. Cite os procedimentos de segurança 
necessários para a realização da travessia de cada pedestre. 
Pedestre 1
Este pedestre precisa olhar para sua esquerda, para verificar se 
não há nenhum veículo indo em sua direção. Para atravessar, 
precisa se certificar de que os veículos estejam parados.
Pedestre 2
Este pedestre precisa olhar para sua esquerda e, também, para os carros que 
podem surgir da outra rua, pois, neste local em que ele se encontra, os veículos 
podem fazer conversão. Para isso, é importante que ele observe, também, a 
sinalização indicativa dos carros (a seta), indicando que irão fazer conversão. 
Para atravessar, precisa se certificar de que os veículos estejam parados. 
Pedestre 3
Este pedestre precisa olhar para sua esquerda, para verificar se 
não há nenhum veículo indo em sua direção. Para atravessar, 
precisa se certificar de que os veículos estejam parados.
Pedestre 4
Este pedestre precisa observar os carros transitando à sua esquerda 
e, também, aqueles que podem fazer conversão ali. Para atravessar, 
precisa se certificar de que os veículos estejam parados.
1098º ANO | GEOGRAFIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Mediação
Ao dialogar com os estudantes sobre os elementos de segurança existentes no croqui 
apresentado e nas atitudes necessárias que os quatro pedestres precisam adotar 
para atravessar em segurança o cruzamento, é importante traçar um paralelo com 
o comportamento dos estudantes quando estes atravessam as vias, reforçando as 
necessidades de ver e de ser visto e de adotar atitudes seguras.
3) Elabore um croqui de um cruzamento onde você sempre atravessa. Para 
isso, não se esqueça de representar os elementos de segurança destinados 
aos pedestres. Em seguida, acrescente, no mesmo desenho, algumas 
melhorias que podem ser realizadas neste espaço para torná-lo mais seguro 
para a travessia de pedestres. É importante que você deixe essas melhorias 
em destaque no seu croqui.
Mediação
Pode-se solicitar que, de preferência, os estudantes (individualmente ou em duplas) 
façam os croquis de cruzamentos próximos à escola, os quais são utilizados com 
frequência. Assim, será possível comparar as diversas percepções de um mesmo 
espaço e identificar os elementos de segurança adicionais elencados pelos estudantes 
em seus croquis, sendo que esses elementos podem ser reivindicados aos órgãos 
competentes, em atividades futuras.
Avaliação
A avaliação poderá acompanhar todos os momentos de realização da atividade, 
desde a primeira conversa. É importante considerar a compreensão dos estudantes 
sobre o que são os cruzamentos e os procedimentos que devem ser adotados pelos 
pedestres na realização de uma travessia com segurança. 
Tá combinado?
Para atravessar 
uma via que 
não tenha faixa 
de pedestres, 
verifique, antes, se 
em ambos os lados 
não há veículos 
transitando em sua 
direção. Atravesse 
em lugares onde 
você pode ver os 
condutores e ser 
visto por eles. 
Além disso, faça a 
travessia sempre 
na perpendicular 
e não pare no 
meio da via.
Aprimorando práticas e ampliando conexões
110 OS PEDESTRES E OS CRUZAMENTOS ENTRE VIAS
Outras conexões
Para aprofundar os estudos realizados nesta atividade, os estudantes podem 
confeccionar maquetes representando cruzamentos importantes da cidade 
ou próximos à escola, e, a partir da análise desse material produzido, pode ser 
elaborada uma campanha para chamar a atenção da comunidade escolar sobre as 
atitudes seguras que os pedestres devem adotar para que tenham segurança.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: 
MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso 
em: 03 fev. 2020.
BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Brasília, DF: Presidência da República, 1997. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm. Acesso em: 11 nov. 2019.
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Referências
1118º ANO | GEOGRAFIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Os pedestres e os 
cruzamentos entre vias
Os cruzamentos são espaços compartilhados por veículos, por motocicletas, por 
bicicletas e por pedestres, o que, por vezes, tornam-nos conflituosos. Reconhecer os 
elementos de segurança, as diversas informações existentes e as situações encontradas 
é fundamental para apoiar a tomada de decisão com o objetivo de realizar uma 
travessia segura. O texto Realizando travessias próximas a cruzamentos apresenta 
algumas orientações e algumas normas adotadas para esses locais de travessia.
Realizando travessias próximas a cruzamentos
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), os cruzamentos são interseções de duas 
vias de mesmo nível. Isso significa que um cruzamento é sinônimo de quando uma 
via “corta” a outra, sendo que essas vias podem ser duas ruas, duas avenidas, duas 
rodovias, entre outras. Assim como as vias se cruzam, o pedestre também cruza as 
vias, quando atravessa, de um lado para o outro, próximo a essas interseções. 
O Artigo 69 do CTB dispõe sobre orientações a serem observadas, pelos pedestres 
de uma forma geral, para a travessia de vias, recomendando a eles que, ao fazer 
a travessia, é importante considerar as condições de visibilidade, a distância e a 
velocidade dos veículos, sempre utilizando as faixas de pedestres ou as passagens 
subterrâneas e as passarelas. 
Especificamente, ao realizar a travessia em um cruzamento ou próximo a ele, o 
pedestre deve ter atenção redobrada, pois os veículos podem entrar na via a partir 
de diferentes direções.
Nas situações em que os cruzamentos tiverem semáforos para o pedestre, a 
travessia deve ser feita quando for indicada por eles. No entanto, é importante 
estar sempre atento ao movimento dos veículos, mesmo quando o sinal indicar 
passagem livre para o pedestre. 
Onde não houver semáforo de pedestres, é necessário aguardar que o semáforo de 
veículos fique vermelho e certificar-se de que os veículos estejam parados para que 
o pedestre possa atravessar. 
Nome: _______________________________________________________________________________________
Turma: ______________________________________ Data: ________________________________________
Estudante
112 OS PEDESTRES E OS CRUZAMENTOS ENTRE VIAS
É necessário observar, ainda, nos cruzamentos, a indicação do agente de trânsito, 
caso ele se faça presente, independentemente da existência de semáforos. 
Outras orientações, como nos exemplos pontuados a seguir, devem ser observadas 
para a travessia de vias, seja nos cruzamentos, seja em outros pontos da via.
• O pedestre deve realizar a travessia na continuação da calçada, não devendo colocar o 
pé para fora desta, até que possa atravessar a via sem interromper o trânsito de veículos.
• Ao iniciar a travessia, o pedestre deveseguir até o outro lado da via, sem prolongar 
o percurso, sem demorar e sem parar, desnecessariamente, no meio da via. 
• É importante que o pedestre tenha atenção redobrada às motocicletas, como 
também ao uso de sinais de direção das motocicletas e dos veículos, pois estes 
são uma das formas de comunicação entre os condutores e os pedestres. Além 
disso, são feitos por meio de gestos ou por meio da seta luminosa que indica se o 
condutor irá fazer, ou não, a conversão à direita ou à esquerda.
• A adoção de atitudes seguras ao atravessar as vias (seja nos cruzamentos, 
seja fora deles) é um comportamento que deve fazer parte do cotidiano dos 
pedestres, os quais precisam manter o contato visual com os condutores. Ou 
seja, é importante ver e ser visto para que a realização da travessia seja segura. 
Após a leitura do texto, observe o croqui e responda às perguntas subsequentes. 
1) Destaque os elementos de segurança, presentes no croqui, que devem ser 
respeitados pelos pedestres quando atravessam as vias. 
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
1138º ANO | GEOGRAFIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
2) Veja, no croqui, que há quatro pedestres atravessando a via no cruzamento, 
oriundos de diferentes direções. Cite os procedimentos de segurança 
necessários para a realização da travessia de cada pedestre. 
Pedestre 1
 
 
 
Pedestre 2
 
 
 
Pedestre 3
 
 
 
Pedestre 4
 
 
 
3) Elabore um croqui de um cruzamento onde você sempre atravessa. Para isso, não 
se esqueça de representar os elementos de segurança destinados aos pedestres. 
Em seguida, acrescente, no mesmo desenho, algumas melhorias que podem ser 
realizadas neste espaço para torná-lo mais seguro para a travessia de pedestres. 
É importante que você deixe essas melhorias em destaque no seu croqui.
Para atravessar 
uma via que 
não tenha faixa 
de pedestres, 
verifique, antes, se 
em ambos os lados 
não há veículos 
transitando em sua 
direção. Atravesse 
em lugares onde 
você pode ver os 
condutores e ser 
visto por eles. 
Além disso, faça a 
travessia sempre 
na perpendicular 
e não pare no 
meio da via.
1158º ANO | GEOGRAFIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Em segurança, na garupa 
de motocicletas!
Equipamentos de segurança salvam vidas e atenuam os efeitos dos acidentes
Articulação didática 
Nesta atividade, trabalhando-se com o contexto das transformações na sociedade 
urbano-industrial, intenta-se promover a reflexão dos estudantes a respeito da 
ocupação, cada vez mais acentuada, dos motociclistas no espaço do trânsito. À 
medida que são propostos, nesta atividade, exercícios que salientam os riscos 
associados ao trânsito de motocicletas, são apresentados, aos estudantes, os 
equipamentos de segurança, destacando-se a importância da utilização deles 
tanto pelos condutores quanto pelos passageiros das motocicletas.
Objeto de conhecimento
Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial na América Latina 
– BNCC (BRASIL, 2018).
Conceito de trânsito
Cidadania no trânsito.
Conteúdo de trânsito
Equipamentos de segurança de motocicletas.
Competência
Conhecer os equipamentos de segurança indicados para os usuários de 
motocicletas.
Habilidade
Caracterizar os equipamentos de segurança recomendados para os usuários 
de motocicletas.
Tempo estimado
2 horas/aula.
Recursos
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia, papéis A4, 
revistas e jornais. 
As motocicletas, em números cada dia maiores, fazem parte do trânsito das áreas 
urbanas e rurais das cidades brasileiras. O texto Os motociclistas e a segurança no 
trânsito apresenta um panorama do aumento tanto do número de motocicletas 
quanto do número de acidentes de trânsito concernentes a esses veículos e expõe 
a necessidade de serem promovidas ações educativas para uma direção mais 
consciente e para o uso de equipamentos básicos de segurança, visando à melhoria 
das condições de segurança dos motociclistas e de seus passageiros.
Conectando saberes do trânsito
Apresentando o percurso pedagógico
Professor(a)
116 EM SEGURANÇA, NA GARUPA DE MOTOCICLETAS!
Os motociclistas e a segurança no trânsito
Com o crescimento das cidades e o aumento, também, das demandas de 
movimento das pessoas em busca de trabalho, de educação e de outras 
necessidades básicas, nas últimas décadas, a circulação de veículos se intensificou 
nas vias públicas, causando problemas de mobilidade, principalmente nas médias e 
grandes cidades.
A motocicleta passou a ser uma opção mais ágil para os deslocamentos, além de 
se tornar uma fonte de trabalho e de renda para muitas pessoas, especialmente 
por oferecer um baixo consumo de combustível em relação aos carros e, inclusive, 
em razão de muitas cidades não possuírem oferta de transporte público coletivo 
eficiente que garanta mobilidade cotidiana de qualidade.
No Brasil, a frota de motocicletas tem aumentado consideravelmente, nos últimos 
anos. Conforme dados do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), em 
dezembro de 2009, no Brasil, havia 12.415.764 motocicletas, e, em dezembro de 
2019, esse número passou para 23.165.586 motocicletas (BRASIL, 2020). Há muitos 
motociclistas circulando nas vias e há, também, muitos acidentes de trânsito 
envolvendo motocicletas, causando mortes e lesões graves. 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as crianças e os jovens estão entre 
aqueles que mais morrem em decorrência das lesões ocorridas em acidentes de 
trânsito, e, em muitos casos, há o envolvimento de motociclistas, os quais são 
os usuários que, ao lado de pedestres e de ciclistas, são os mais vulneráveis no 
trânsito (WHO, 2018). 
Além das consequências físicas e emocionais para os familiares e os amigos, os 
acidentes com motocicleta também causam impactos consideráveis no sistema de 
saúde pública com a ocupação de um número expressivo de leitos nos hospitais. 
Um parâmetro que pode ser utilizado para expressar esse problema são as 
indenizações da Seguradora Líder-DPVAT, que passaram de 145 mil, em 2009, para 
mais de 250 mil indenizações, em 2018, envolvendo motocicletas (SEGURADORA 
LÍDER-DPVAT, 2019).Cabe destacar que as indenizações por invalidez permanente, 
decorrentes de acidentes com motocicletas, cresceram 72% no mesmo período.
Os motociclistas e os passageiros que se locomovem de motocicleta precisam ter 
percepção dos riscos que existem nessa forma de locomoção e o quanto esses 
riscos aumentam quando as regras de trânsito não são respeitadas, havendo 
comportamentos que põem em risco não apenas os condutores, mas também os 
passageiros e outros usuários do trânsito.
Um estudo realizado pela Asociación Nacional de Empresas del Sector de Dos 
Ruedas (ANER), da Espanha, indicou que parte dos acidentes são decorrentes do 
despreparo dos motociclistas e apontou os erros mais comuns cometidos por 
estes: velocidade excessiva; erros na realização de curvas; erros na hora de frear 
a motocicleta; manutenção inadequada do veículo; e, ainda, falta de respeito às 
regras do trânsito (CZERWONKA, 2019).
Com isso, é possível verificar que os acidentes, em grande parte, envolvendo 
motocicletas, estão relacionados a fatores humanos e, nesse sentido, alguns 
cuidados, direcionados aos motociclistas, podem ajudar a preveni-los e a 
amenizar as consequências: conduzir a motocicleta com cuidado e com atenção; 
ter consciência do espaço e das condições físicas das vias por onde trafegam; 
redobrar os cuidados em condições adversas (como em dias chuvosos ou com 
neblina); respeitar as sinalizações e os elementos de segurança das vias (como 
os semáforos e as faixas de pedestres); ter atenção nas ultrapassagens e cautela 
nas curvas; não realizar manobras bruscas próximas aos outros veículos, aos 
pedestres e aos ciclistas. O passageiro da motocicleta também precisa ter 
cuidado, e não conversar e distrair o condutor é uma regra básica. Além disso, 
precisa estar atento às manobras realizadas pelo condutor. 
1178º ANO | GEOGRAFIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Segundo a OPAS/OMS (2019), “[...] o uso correto de capacetes pode reduzir em 
42% o risco de mortes e em 69% o risco de lesões graves”. No Brasil, o Artigo 54, 
do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) (BRASIL, 1997), obriga, aos condutores de 
motocicletas, motonetas e ciclomotores, o uso de capacete de segurança, com 
viseira ou óculos protetores, segurar o guidom com a duas mãos e usar o vestuário 
de proteção indicado pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). Aliás, tanto na 
condição de condutor quanto na condição de passageiro da motocicleta, o uso do 
capacete é obrigatório.
Apesar de os tipos de vestimentas não estarem, devida e legalmente, 
regulamentados, existem alguns itens básicos que podem fazer a diferença para 
atenuar os acidentes: as roupas, especialmente as de couro e de jeans, ajudam a 
cobrir as pernas e os braços desses usuários; as luvas, especialmente de couro, 
favorecem a firmeza no guidom e a proteção das mãos desses usuários; as botas 
são importantes para proteger os pés, e é importante que os motociclistas tenham 
cuidado com os cadarços, para que não fiquem soltos. 
É preciso educar as crianças e os jovens para um novo olhar sobre o uso das 
motocicletas: um olhar sensível que os ajude a formar uma percepção objetiva 
dos riscos que esse tipo de transporte envolve e das atitudes conscientes e 
defensivas que podem salvar vidas. Entre estas, por sinal, está o uso correto dos 
equipamentos de segurança, que são capazes de amenizar as consequências dos 
acidentes (quando estes ocorrem). 
Estratégias didáticas 
Para iniciar a atividade, propõe-se a realização de uma roda de conversa, com 
os estudantes, visando ao compartilhamento de informações e de experiências 
(dos familiares ou de conhecidos) com o uso de motocicletas. Na continuidade, 
é proposta a leitura do texto Fatores e consequências do crescimento da frota de 
motocicletas, para que seja feita uma reflexão, com a turma, sobre os impactos do 
crescente uso de motocicletas no trânsito, a partir de um conjunto de exercícios 
propostos sobre esse tema e sobre os equipamentos de segurança para condutores 
e passageiros de motocicletas. Por fim, indica-se, aos estudantes, a criação de uma 
campanha de sensibilização e de conscientização sobre a importância do uso dos 
equipamentos de segurança para os usuários de motocicletas.
Atividade com gabarito
Em segurança, na garupa 
de motocicletas!
A frota de motocicletas tem crescido a cada ano nos países da América Latina. 
No Brasil, especificamente, há cidades em que o número de motocicletas supera 
o número de automóveis. Para que as vantagens relacionadas à mobilidade e 
aos custos envolvidos sejam efetivas, é necessário minimizar os riscos à vida do 
condutor e do passageiro a partir da adoção de atitudes seguras.
Construindo os caminhos da atividade
118 EM SEGURANÇA, NA GARUPA DE MOTOCICLETAS!
Mediação
A mobilização dos estudantes para a realização desta atividade pode se dar a partir da 
realização de uma conversa inicial, em que se poderá discutir a respeito da presença 
de motocicletas no cotidiano dos familiares e de conhecidos dos estudantes e dos usos 
desses veículos, dando destaque à segurança dos passageiros que trafegam na garupa 
das motocicletas. É importante, nesse momento, investigar se os estudantes viajam 
como passageiros nas motocicletas e em que condições de segurança isso ocorre. 
Fatores e consequências do crescimento da frota de motocicletas
Estudos apontam que, entre os fatores que podem explicar o crescimento 
do número de motocicletas nas ruas das grandes cidades, pode estar a baixa 
qualidade do sistema público coletivo de transporte, envolvendo o valor das 
tarifas, a disponibilidade de horários e, ainda, as condições de segurança e de 
conforto desses veículos. 
Em decorrência da baixa qualidade (ou da falta dela) dos transportes públicos, 
muitos usuários do trânsito optam pelo uso de automóveis próprios. Entretanto, 
mais veículos nas vias causam problemas de mobilidade, o que prolonga o tempo 
que as pessoas desperdiçam no trânsito. Além da redução da mobilidade urbana, 
a opção do uso de automóveis gera gastos com a aquisição dos veículos, com a 
manutenção deles e com os combustíveis. Outra alternativa para reduzir o tempo 
e os custos relacionados aos deslocamentos é o uso de motocicletas, e, nesse 
sentido, observa-se o aumento significativo de motocicletas circulando no trânsito. 
Motocicletas são veículos que apresentam algumas vantagens de mobilidade e 
de custos em relação aos automóveis, mas necessitam de cuidados diferenciados 
quanto à sua condução e ao seu uso, pois são vulneráveis a todo tipo de agente 
externo, colocando em risco o condutor e o passageiro. 
O crescimento da frota de motocicletas, decorrente dos fatores já apontados, 
potencializa o aumento do número de acidentes envolvendo motocicletas, o que 
gera danos à qualidade de vida das pessoas envolvidas e acarreta em custos 
sociais altíssimos.
Para se ter uma ideia do impacto causado pelos acidentes com motocicletas e com 
ciclomotores, segundo o Relatório da Seguradora Líder-DPVAT (2019), no período entre 
o ano de 2009 e o ano de 2018, foram pagas mais de 3,2 milhões de indenizações 
decorrentes desses acidentes. Nesse mesmo período de 10 anos, 2.530.763 milhões de 
pessoas, usuárias de motocicletas, tiveram invalidez permanente.
Esse enorme número de acidentes provoca, ainda, sérios reflexos na capacidade 
de atendimento dos hospitais: aumentando os gastos com o sistema público de 
saúde; fazendo com que haja um número elevado de leitos destinados às vítimas de 
acidentes de trânsito; e não permitindo, por exemplo, que pessoas que aguardam 
na fila para realizar cirurgias eletivas possam ser atendidas. 
Referência 
SEGURADORA LÍDER-DPVAT. Relatório Motocicletas e Ciclomotores 10 anos. [2019]. 
Disponível em: https://www.seguradoralider.com.br/Documents/boletim-estatistico/
Relatorio-Estatistico-Motocicletas.pdf. Acesso em: 24 jul. 2020.
1198º ANO | GEOGRAFIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Mediação
Após a leitura do texto, que pode ser realizada deforma compartilhada, é importante 
que os estudantes sejam mobilizados a refletir acerca dos fatores que podem explicar 
o crescimento da frota de motocicletas e os impactos na segurança viária com foco 
na realidade local. Algumas questões podem ajudar a guiar a conversa, como, por 
exemplo: Como é a frota de motocicletas na cidade em que moram?; A forma como os 
motociclistas conduzem as motocicletas compromete a segurança viária?; Os condutores e 
os passageiros de motociclistas fazem uso correto dos equipamentos de segurança?; Como 
você avalia o convívio dos motociclistas com pedestres, com ciclistas e com motoristas?
1) Equipamentos de segurança para condutores e para passageiros de 
motocicletas (como o capacete, por exemplo) podem salvar vidas e 
podem reduzir as consequências em caso de acidentes. Você conhece as 
características de outros equipamentos de segurança dos usuários de 
motocicletas? Relacione os equipamentos de segurança, presentes na Coluna 
A, com as características que são próprias deles, presentes na Coluna B.
Botas
Deve ser aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, 
Qualidade e Tecnologia (INMETRO) e ficar firme na cabeça.
Deve ser substituído sempre que passar da validade, ou 
apresentar rachaduras, revestimento interno solto ou 
correias desfiadas.
Luvas
Devem ser altas o suficiente para proteger os tornozelos.
A sola deve ser de material duro e resistente, e o salto 
não pode ser alto ou saliente.
Viseira e 
óculos
Oferece proteção em caso de queda, protege das 
intempéries e, também, do risco de queimar a perna 
nas partes quentes da motocicleta.
Capacete
O seu uso protege as mãos tanto das condições 
climáticas quanto em caso de quedas, além de 
aumentar a firmeza no momento da pegada das 
manoplas. O material mais indicado para elas é o couro.
Vestimenta Protegem os olhos de serem atingidos por detritos 
jogados ou levantados por outros veículos.
Fique ligado!
Ser transportado 
na garupa da 
motocicleta 
também requer de 
você a utilização do 
capacete. Suba na 
motocicleta e, depois 
que ela estiver ligada, 
mantenha os pés 
firmes na pedaleira 
e as pernas longe 
do escapamento, da 
corrente e de outras 
partes móveis e não 
atrapalhe o condutor.
120 EM SEGURANÇA, NA GARUPA DE MOTOCICLETAS!
Mediação
Caso, nesse exercício, haja relatos de falta de uso de equipamentos ou, mesmo, de uso 
incorreto deles, é importante positivar uma discussão para que haja a compreensão 
da função de cada um desses equipamentos e de como estes podem minimizar as 
consequências graves dos acidentes. 
2) Em equipes, elaborem uma campanha de sensibilização e de 
conscientização sobre a importância do uso dos equipamentos de 
segurança para os usuários de motocicletas (condutores e passageiros). Use 
a criatividade e lembre-se de que a mensagem criada pode evitar acidentes 
e salvar vidas.
Para planejar e para estruturar a campanha, não se esqueçam de:
• Criar um título para a campanha.
• Definir o objetivo e a justificativa da campanha.
• Pensar nas diversas formas e nos variados formatos para a realização 
da campanha, podendo ser a partir da criação de cartazes com frases de 
alertas ou de estímulo, com ilustrações, com colagens, com fôlderes, com 
Histórias em Quadrinhos (HQs) ou com depoimentos, por exemplo. Enfim, 
existe um mundo que a criatividade pode explorar.
• Definir o público e a forma de divulgação da campanha.
• Fazer uma revisão final e compartilhar a campanha.
Mediação 
Cada equipe pode produzir uma campanha específica sobre a importância do uso 
dos equipamentos de segurança pelos usuários das motocicletas (condutores e 
passageiros), expondo as contribuições para redução do número de acidentes nas 
vias, a partir da troca de informações com os estudantes. É importante considerar 
os principais problemas locais do uso das motocicletas e na relação dos condutores 
desses veículos com os demais usuários das vias (como pedestres, ciclistas e demais 
motoristas). Sugere-se disponibilizar, aos estudantes, revistas, jornais, papéis A4 
ou outros tipos de materiais de suporte, para enriquecer a realização do exercício. 
Ressalta-se, ainda, a necessidade de revisar os textos antes de as campanhas serem 
compartilhadas com a comunidade escolar.
Avaliação
É importante que a avaliação processual considere a compreensão dos estudantes 
quanto: aos fatores do aumento do uso das motocicletas e aos impactos na 
segurança viária; e à importância dos equipamentos de segurança como recurso 
de preservação da vida. É importante observar, também, se houve interação e 
participação dos estudantes nas rodas de conversas e na produção das campanhas 
de conscientização.
Papo sério!
A segurança 
em uma viagem 
de motocicleta 
depende, também, 
do comportamento 
do passageiro. É 
indicado evitar 
movimentos 
desnecessários 
e acompanhar 
a inclinação do 
veículo. Tenha 
atenção nas 
arrancadas e nas 
freadas e segure-se 
com firmeza. Aprimorando práticas e ampliando conexões
1218º ANO | GEOGRAFIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Outras conexões
Como desdobramento desta atividade, pode ser formulada uma sondagem a ser 
realizada pelos estudantes junto aos amigos, familiares ou trabalhadores que 
são motociclistas, com o objetivo de investigar em que medida esses condutores 
compreendem a importância dos equipamentos de segurança. A sistematização dos 
dados coletados poderá subsidiar uma ampliação do debate e uma mobilização para 
a ampliação das campanhas, construídas nesta atividade, para a comunidade local 
envolvendo o público investigado. Os estudantes podem investigar, também, locais 
apropriados para compartilharem as campanhas produzidas, sempre se lembrando 
de ter como foco o público-alvo: condutores e passageiros de motocicletas. 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: 
MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso 
em: 24 mar. 2020.
BRASIL. Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN. Estatísticas - Frota de 
Veículos – DENATRAN. 2020. Disponível em: https://www.gov.br/infraestrutura/
pt-br/assuntos/transito/conteudo-denatran/frota-de-veiculos-2020. Acesso em: 19 
jan. 2021.
BRASIL. Ministério dos Transportes, Portos e Avaliação Civil – MTPA. Secretaria 
de Políticas e Integração. Anuário Estatístico de Segurança Rodoviária - 2010-
2017. Brasília, DF: MTPA, [2018]. Disponível em: https://www.infraestrutura.gov.
br/images/BIT_TESTE/Publica%C3%A7oes/Anuario_Estatistico_de_Seguranca_
Rodoviaria.pdf. Acesso em: 24 jul. 2020. 
BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Brasília, DF: Presidência da República, 1997. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm. Acesso em: 24 jul. 2020.
CZERWONKA, Mariana. Dia do motociclista: estudo aponta erros comuns que 
podem acabar em acidentes. Portal do Trânsito, 2019. Disponível em: https://www.
portaldotransito.com.br/noticias/moto/dia-do-motociclista-estudo-aponta-erros-
comuns-que-podem-acabar-em-acidentes/. Acesso em: 27 jul. 2020.
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE – OPAS/OMS. Folha Informativa - 
Acidentes de trânsito. Brasília, DF: OPAS/OMS Brasil, 2019. Disponível em: https://
www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5147:acidentes-
de-transito-folha-informativa&Itemid=779#:~:text=O%20uso%20correto%20de%20
capacetes,dos%20bancos%20traseiros%20em%2025%25. Acesso em: 24 jul. 2020.
SEGURADORA LÍDER-DPVAT. Relatório Motocicletas e Ciclomotores 10 anos. 
[2019]. Disponível em: https://www.seguradoralider.com.br/Documents/boletim-
estatistico/Relatorio-Estatistico-Motocicletas.pdf. Acesso em: 24 jul. 2020.
World Health Organization – WHO. Global status report on road safety 2018. 
2018. Disponível em: https://www.who.int/violence_injury_prevention/road_safety_
status/2018/en/. Acesso em: 24 jul. 2020. 
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Como foi a 
realização desta 
atividade com os 
estudantes? Dê-nos 
o seu depoimento. 
Para ilustrá-lo, 
envie-nosfotos 
e/ou vídeos das 
campanhas criadas!
Referências
1238º ANO | GEOGRAFIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Em segurança, na garupa 
de motocicletas!
A frota de motocicletas tem crescido a cada ano nos países da América Latina. 
No Brasil, especificamente, há cidades em que o número de motocicletas supera 
o número de automóveis. Para que as vantagens relacionadas à mobilidade e 
aos custos envolvidos sejam efetivas, é necessário minimizar os riscos à vida do 
condutor e do passageiro a partir da adoção de atitudes seguras.
Fatores e consequências do crescimento da frota de motocicletas
Estudos apontam que, entre os fatores que podem explicar o crescimento 
do número de motocicletas nas ruas das grandes cidades, pode estar a baixa 
qualidade do sistema público coletivo de transporte, envolvendo o valor das 
tarifas, a disponibilidade de horários e, ainda, as condições de segurança e de 
conforto desses veículos. 
Em decorrência da baixa qualidade (ou da falta dela) dos transportes públicos, 
muitos usuários do trânsito optam pelo uso de automóveis próprios. Entretanto, 
mais veículos nas vias causam problemas de mobilidade, o que prolonga o tempo 
que as pessoas desperdiçam no trânsito. Além da redução da mobilidade urbana, 
a opção do uso de automóveis gera gastos com a aquisição dos veículos, com a 
manutenção deles e com os combustíveis. Outra alternativa para reduzir o tempo 
e os custos relacionados aos deslocamentos é o uso de motocicletas, e, nesse 
sentido, observa-se o aumento significativo de motocicletas circulando no trânsito. 
Motocicletas são veículos que apresentam algumas vantagens de mobilidade e 
de custos em relação aos automóveis, mas necessitam de cuidados diferenciados 
quanto à sua condução e ao seu uso, pois são vulneráveis a todo tipo de agente 
externo, colocando em risco o condutor e o passageiro. 
O crescimento da frota de motocicletas, decorrente dos fatores já apontados, 
potencializa o aumento do número de acidentes envolvendo motocicletas, o que 
gera danos à qualidade de vida das pessoas envolvidas e acarreta em custos 
sociais altíssimos.
Para se ter uma ideia do impacto causado pelos acidentes com motocicletas e com 
ciclomotores, segundo o Relatório da Seguradora Líder-DPVAT (2019), no período entre 
o ano de 2009 e o ano de 2018, foram pagas mais de 3,2 milhões de indenizações 
decorrentes desses acidentes. Nesse mesmo período de 10 anos, 2.530.763 milhões de 
pessoas, usuárias de motocicletas, tiveram invalidez permanente.
Esse enorme número de acidentes provoca, ainda, sérios reflexos na capacidade 
de atendimento dos hospitais: aumentando os gastos com o sistema público de 
saúde; fazendo com que haja um número elevado de leitos destinados às vítimas de 
acidentes de trânsito; e não permitindo, por exemplo, que pessoas que aguardam 
na fila para realizar cirurgias eletivas possam ser atendidas. 
Referência 
SEGURADORA LÍDER-DPVAT. Relatório Motocicletas e Ciclomotores 10 anos. [2019]. 
Disponível em: https://www.seguradoralider.com.br/Documents/boletim-estatistico/
Relatorio-Estatistico-Motocicletas.pdf. Acesso em: 24 jul. 2020.
Nome: _______________________________________________________________________________________
Turma: ______________________________________ Data: ________________________________________
Ser transportado 
na garupa da 
motocicleta 
também requer de 
você a utilização do 
capacete. Suba na 
motocicleta e, depois 
que ela estiver ligada, 
mantenha os pés 
firmes na pedaleira 
e as pernas longe 
do escapamento, da 
corrente e de outras 
partes móveis e não 
atrapalhe o condutor.
Estudante
124 EM SEGURANÇA, NA GARUPA DE MOTOCICLETAS!
1) Equipamentos de segurança para condutores e para passageiros de 
motocicletas (como o capacete, por exemplo) podem salvar vidas e 
podem reduzir as consequências em caso de acidentes. Você conhece as 
características de outros equipamentos de segurança dos usuários de 
motocicletas? Relacione os equipamentos de segurança, presentes na Coluna 
A, com as características que são próprias deles, presentes na Coluna B.
Botas
Deve ser aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, 
Qualidade e Tecnologia (INMETRO) e ficar firme na cabeça.
Deve ser substituído sempre que passar da validade, ou 
apresentar rachaduras, revestimento interno solto ou 
correias desfiadas.
Luvas
Devem ser altas o suficiente para proteger os tornozelos.
A sola deve ser de material duro e resistente, e o salto 
não pode ser alto ou saliente.
Viseira e 
óculos
Oferece proteção em caso de queda, protege das 
intempéries e, também, do risco de queimar a perna 
nas partes quentes da motocicleta.
Capacete
O seu uso protege as mãos tanto das condições 
climáticas quanto em caso de quedas, além de 
aumentar a firmeza no momento da pegada das 
manoplas. O material mais indicado para elas é o couro.
Vestimenta Protegem os olhos de serem atingidos por detritos 
jogados ou levantados por outros veículos.
1258º ANO | GEOGRAFIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
2) Em equipes, elaborem uma campanha de sensibilização e de conscientização 
sobre a importância do uso dos equipamentos de segurança para os usuários 
de motocicletas (condutores e passageiros). Use a criatividade e lembre-se de 
que a mensagem criada pode evitar acidentes e salvar vidas.
Para planejar e para estruturar a campanha, não se esqueçam de:
• Criar um título para a campanha.
• Definir o objetivo e a justificativa da campanha.
• Pensar nas diversas formas e nos variados formatos para a realização 
da campanha, podendo ser a partir da criação de cartazes com frases de 
alertas ou de estímulo, com ilustrações, com colagens, com fôlderes, com 
Histórias em Quadrinhos (HQs) ou com depoimentos, por exemplo. Enfim, 
existe um mundo que a criatividade pode explorar.
• Definir o público e a forma de divulgação da campanha.
• Fazer uma revisão final e compartilhar a campanha.
A segurança 
em uma viagem 
de motocicleta 
depende, também, 
do comportamento 
do passageiro. É 
indicado evitar 
movimentos 
desnecessários 
e acompanhar 
a inclinação do 
veículo. Tenha 
atenção nas 
arrancadas e nas 
freadas e segure-se 
com firmeza. 
1278º ANO | HISTÓRIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
O primeiro metrô da história
Para reduzir os congestionamentos, o transporte coletivo é um santo remédio
Articulação didática
A atividade permite abordar a questão do transporte coletivo em diferentes 
momentos históricos, nos séculos XIX e XXI. Ao relacionar a criação do 
primeiro metrô em Londres, com a Revolução Industrial, os estudantes 
são instigados a reconhecer os impactos dessa criação no processo de 
urbanização e em decorrência dos congestionamentos. Esta atividade 
permite, ainda, a reflexão acerca das melhorias que já ocorreram no 
transporte coletivo ao longo do tempo e das que ainda necessitam ser feitas.
Objeto de conhecimento
Revolução Industrial e seus impactos na produção e circulação de povos, 
produtos e culturas – BNCC (BRASIL, 2018).
Conceito de trânsito
Cidadania no trânsito.
Conteúdo de trânsito
Transporte coletivo e congestionamentos.
Competência
Perceber os benefícios do uso do transporte coletivo para a preservação do 
meio ambiente e para a fluidez do trânsito.
Habilidade
Formular hipóteses sobre o uso do transporte coletivo.
Tempo estimado
2 horas/aula.
Recursos
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia.
O impacto do transporte público na melhoria do trânsito e da segurança é, muitas 
vezes, subestimado. No Texto 1 Uma questão de espaço, aborda-se a diferença 
entre o espaço ocupado por diferentes tipos de veículos. Por sua vez, no Texto 2 
Conhecendo os tipos de transporte coletivo, são apresentados diferentes exemplos 
de transporte coletivo. Por fim, o Texto 3 Por que utilizar transporte coletivo e 
outras alternativas de transporte? salienta as vantagens de se utilizarem meios de 
transporte coletivo.
Conectando saberes do trânsito
Apresentando o percurso pedagógicoProfessor(a)
128 O PRIMEIRO METRÔ DA HISTÓRIA
Texto 1
Uma questão de espaço
As imagens a seguir se referem a uma campanha do Departamento de Trânsito 
de Munique, de 2001. Ela representa, de maneira inconteste, a diferença entre o 
espaço ocupado na infraestrutura por diferentes meios de transporte. Na imagem 
à direita, observa-se o espaço ocupado por 60 ciclistas ao transitar. Na imagem 
central, verifica-se o espaço ocupado pelas mesmas 60 pessoas quando utilizam 
um ônibus para se locomoverem. Por sua vez, na imagem à esquerda, testemunha-
se o expressivo volume ocupado por 60 usuários utilizando carros para suas 
locomoções. 
É possível perceber a diferença de uso de recursos da infraestrutura viária e, 
por consequência, é possível imaginar o impacto das escolhas do tipo de veículo 
utilizado para o deslocamento no trânsito na mobilidade urbana. 
Texto 2
Conhecendo os tipos de transporte coletivo
A busca pela implantação de sistemas de transporte coletivo é uma forma de racionalizar 
o uso da infraestrutura urbana e dos recursos disponíveis, tanto materiais quanto 
ambientais. O metrô é um deles, mas existem diversos tipos de transporte coletivo. 
Os diferentes tipos são implantados em função das características e dos perfis das 
demandas das cidades atendidas. Cidades mais populosas, por exemplo, demandam 
maiores investimentos para a criação de sistemas de alta capacidade, como o metrô. 
Mas sistemas como o de Bus Rapid Transit (BRT) e o de Veículo Leve sob Trilhos (VLT) são 
alternativas de implantação mais fáceis e são mais viáveis para cidades de médio porte. 
Existem, ainda, algumas condições geográficas que exigem adaptações, como no caso 
dos teleféricos que atendem à população que reside em locais mais íngremes; e as 
barcas que se adequam a regiões com potencial para o transporte hídrico. A partir da 
pesquisa de Caldeira (2014) e do Guia Transporte Público Coletivo do Ministério das 
Cidades (2018?), são apresentadas informações sobre alguns tipos de transporte coletivo.
Ônibus
O ônibus é o transporte coletivo urbano que primeiro se costuma implantar 
em uma cidade. No Brasil, esse transporte foi implementado em 1908, no Rio 
de Janeiro. Fatores como baixo custo de implantação, facilidade de operação e 
possibilidade de adaptação de itinerários e de frequência são alguns dos atrativos 
ESPAÇO QUE 60 PESSOAS OCUPAM NO TRÂNSITO
CARRO ÔNIBUS BICICLETA
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1298º ANO | HISTÓRIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
desse modo de transporte. Em um ônibus comum, de até 13 m de comprimento, 
pode-se transportar entre 60 e 105 passageiros. Os veículos articulados e 
biarticulados chegam a levar entre 180 e 240 pessoas, respectivamente. Como o 
ônibus trafega nas mesmas vias dos veículos privados, a sua velocidade média pode 
variar em função do volume de veículos que utilizam as vias, gerando impactos na 
eficiência operacional. Há estudos que apontam, ainda, que o aumento da renda 
da população leva à aquisição de automóveis, gerando desestímulo ao transporte 
coletivo e, em consequência, o aumento dos congestionamentos. Para racionalizar 
o uso dos recursos da infraestrutura urbana, faz-se necessário implementar 
políticas públicas que priorizem o transporte coletivo.
BRT – Bus Rapid Transit
Também denominado Linha de Ônibus Rápida, o BRT é um sistema de ônibus 
que percorre seu caminho em vias segregadas e é composto por veículos de 
maior capacidade - articulados ou biarticulados. Esses dois fatores impactam, 
significativamente, a qualidade e a eficiência deste serviço. Poucas linhas de alta 
frequência e plataformas de pré-bilhetagem são outros fatores para que, em 
muitos casos, o BRT atinja capacidade de passageiros (por hora e por sentido) 
próxima ao de um metrô.
Bondes e VLTs
O bonde foi o primeiro veículo motorizado utilizado para o transporte coletivo. 
No Brasil, assim como os ônibus, também foi implantado em 1908, na cidade de 
Aracajú, Sergipe. São veículos que trafegam sobre trilhos que se harmonizam ao 
entorno, sem necessitar de vias segregadas. Podem ter, em média, de 13 a 14 m de 
comprimento e transportar de 70 a 250 pessoas por composição. Com o avanço 
tecnológico, foi desenvolvido o popularmente conhecido como Veículo Leve sobre 
Trilhos (VLT), que pode ser visto como um veículo intermediário entre o bonde e 
o metrô. O VLT diferencia-se dos bondes por aspectos técnicos de sua mecânica e 
sua estrutura. Sua capacidade é maior que a dos bondes, por atuar com comboios 
de até quatro unidades, podendo transportar de 150 a 250 passageiros. É movido a 
eletricidade ou a diesel.
Metrô
O metrô é um sistema de alta capacidade, como, por exemplo, os metrôs do Rio 
de Janeiro e de São Paulo que têm comboios de até seis unidades, podendo levar 
de 1600 a 2000 pessoas. Seus custos e prazos de implantação fazem com que o 
sistema seja pertinente para zonas mais populosas, como grandes centros urbanos 
e metrópoles. É um sistema sob trilhos, com tração elétrica, completamente 
segregado e, comumente, instalado a nível do subsolo. A segregação total aumenta 
os níveis de confiabilidade e de segurança do modal.
Teleférico
Normalmente, utilizado como atração turística, o teleférico tem sido usado, também, 
como um meio de transporte que possibilita a inclusão de comunidades periféricas. 
Um exemplo exitoso é o metrocable, de Medellín, Colômbia. Inaugurado em 2004, o 
metrocable tem 10,7 km de extensão. No Brasil, um exemplo em funcionamento é o 
teleférico do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, que foi inaugurado em 2011, com 3,5 
km de extensão, e que atende a uma demanda diária de cerca de 10 mil passageiros.
Barcas
Os sistemas de transporte fluvial por barcas, muitas vezes, são os únicos viáveis para 
interligar determinadas áreas, como diversas localidades do Norte do Brasil. Mas 
as barcas, também, podem ser utilizadas em meios urbanos. Na cidade do Rio de 
Janeiro, por exemplo, há um sistema composto por quatro serviços que operam na 
região metropolitana, chegando a transportar cerca de 80 mil passageiros por dia.
Acesse!
A reportagem 
Como nasceu o 
primeiro sistema de 
transporte coletivo 
do mundo, da BBC 
Brasil, pode ser 
uma maneira de 
complementar 
a leitura e pode 
ser uma forma de 
suscitar atividades 
de interpretação 
de texto, entre 
outras. Esse texto 
pode ser acessado 
em: https://bbc.
in/2sM156X.
130 O PRIMEIRO METRÔ DA HISTÓRIA
Texto 3
Por que utilizar o transporte coletivo e outras alternativas de 
transporte?
Algumas medidas ajudam a transformar a realidade dos engarrafamentos. Por parte do 
Governo, é importante que seja feito o investimento em transporte público, porque, para 
se tornar atrativo, esse tipo de transporte precisa oferecer qualidade e baixo custo para o 
usuário. Entre os benefícios do transporte público estão o menor risco de acidentes, o menor 
custo financeiro, o menor uso do espaço urbano e, por fim, a melhora da conservação das 
cidades. Outro tipo de transporte que colabora para um trânsito mais fluido (além de seguro 
e de favorável à preservação do meio ambiente) é o uso de bicicletas.
Mesmo com o uso de veículos privados, contudo, é possível ser mais consciente. A 
carona solidária entre vizinhos que estudam ou que trabalham em locais próximos 
é um exemplo e uma ideia interessante para todas as partes e para a cidade como 
um todo, por diminuir, potencialmente, a frota veicular. O rodízio de placas de 
veículos é outra iniciativa que visa amenizar os congestionamentos e a poluição.
Estratégias didáticas
Para iniciar a atividade, sugere-se fazer um levantamento de quantos estudantes 
(somados aos seus familiares) utilizam o transporte coletivo, e quais formas de 
transporte coletivo fazem parte de suas rotinas. A partir desse levantamento, pode-
se inserir o texto da reportagem do site alemão Deutsch Welle sobre a criação do 
primeiro metrô do mundo, em Londres, no ano de 1863. Depois da leitura, propõe-seque a 
turma responda aos exercícios apresentados e, para finalizar, sugere-se a realização 
de uma roda de conversa para tratar da evolução do transporte coletivo e das 
propostas para melhorias do sistema de transporte coletivo local.
Atividade com gabarito
O primeiro metrô da história
Entre os séculos XVIII e XIX, a Revolução Industrial impactou o mundo. O urbanismo 
e a arquitetura das cidades foram modificados devido ao aumento da população e, 
consequentemente, da busca por emprego nas fábricas. O desenvolvimento tecnológico 
permitiu, às sociedades, o avanço na criação de novos meios de transporte, como o automóvel. 
A necessidade de serem feitos deslocamentos diários por trabalhadores para as indústrias 
deu origem ao transporte coletivo. Leia mais sobre esse tema na reportagem abaixo.
Gravura da estação subterrânea da rua Farringdon, linha metropolitana de 
Londres, no jornal Illustrated London News
Construindo os caminhos da atividade
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86
5)
1318º ANO | HISTÓRIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
1863: Londres inaugura o primeiro metrô do mundo
No dia 10 de janeiro de 1863, começaram a circular regularmente os metrôs em 
Londres. Um exemplo logo seguido por várias outras metrópoles, que também 
canalizaram o transporte público para debaixo do solo. 
O primeiro metrô do mundo foi criado por pura necessidade. No começo do século 19, 
as ruas da capital britânica estavam completamente entupidas de carroças, carruagens 
e ônibus de dois andares puxados a cavalos. O criador do trem subterrâneo em Londres, 
Charles Pearson, disse certa vez que a única solução para os constantes engarrafamentos 
era transferir o transporte coletivo para cima de viadutos ou para debaixo da terra. A 
administração pública decidiu-se pela segunda opção. O trem passaria por um túnel 
cavado entre os fundamentos de uma fileira de prédios. O engenheiro "sir" John Fowler 
chefiou as obras. Sob suas ordens, 3.500 operários começaram a arrancar casebres 
e barracos, deixando sem teto 12 mil pessoas, justamente da camada mais pobre da 
população. O sistema de dutos só se tornou possível graças à grossa camada de argila, que 
permitia escavações durante certo período de tempo sem que o túnel desabasse.
Movidos a vapor
Outro desafio era a forma de tração. Como ainda não havia sido inventada a energia 
elétrica, os trens subterrâneos de Londres começaram sendo movidos a vapor. Os 
gases eram recolhidos num vagão especial e só liberados fora do túnel. O sistema, 
entretanto, não era ideal, conforme noticiou o jornal Observer de 12 de janeiro de 1863:
"Apesar da excelente ventilação, os funcionários já começaram a sentir os efeitos negativos. 
Dois homens intoxicaram-se com o ar contaminado e tiveram que ser hospitalizados. 
(...) Infelizmente, é preciso reconhecer que o sistema de ventilação ainda não está 
apurado o suficiente. (...) Os passageiros terão que calcular com grandes desconfortos."
Por esse motivo, o primeiro traçado do metrô de Londres não era totalmente subterrâneo. 
Em alguns locais, os trilhos estavam abaixo do nível do solo, mas a céu aberto. Só a 
partir de 1890, com o advento da eletricidade, o traçado passou a ser todo debaixo da 
terra, pois não havia mais problemas de ventilação. Não demorou para que o metrô 
(ou "tubo", como era chamado) se tornasse a "menina dos olhos" dos londrinos.
Intervalos regulares
Logo foi desenvolvido um horário regular para os trens. O trecho principal, entre 
Paddington e o centro, tinha 6,5 quilômetros. Entre as 6 e 8 horas da manhã, havia 
um metrô a cada meia hora. Depois, a cada 15 minutos. Na primeira classe, a 
passagem custava 6 pence, na segunda, quatro, e, na terceira, três pence.
O sistema de Pearson e Fowler, inaugurado a 10 de janeiro de 1863, demonstrou 
tanta eficiência que, dois anos mais tarde, a passagem para pedestres por debaixo 
do Rio Tâmisa começou a ser usada pelo metrô.
A partir daí, não demorou para que a rede fosse ampliada dentro de Londres e área 
metropolitana. Outras metrópoles seguiram o exemplo. Budapeste, Paris e Berlim 
aplicaram os conhecimentos dos pioneiros britânicos no transporte subterrâneo.
GERICKE, Gerda. 1863: Londres inaugura o primeiro metrô do mundo. c2020. Disponível 
em: https://www.dw.com/pt-br/1863-londres-inaugura-o-primeiro-metr%C3%B4-do-
mundo/a-297312. Acesso em: 27 jun. 2019.
Mediação
Para ampliar os conhecimentos dos estudantes, é importante trocar informações, 
através de uma conversa, sobre os diferentes tipos de transportes coletivos existentes, 
seus usos e suas adequações em função das especificidades locais.
132 O PRIMEIRO METRÔ DA HISTÓRIA
A partir da leitura da reportagem, é possível refletir sobre as condições do 
transporte coletivo no século XIX em comparação com os dias atuais, respondendo 
aos exercícios a seguir.
1) A construção do metrô na cidade de Londres foi uma solução proposta 
diante de um problema no transporte de pessoas. Qual era esse problema? 
E, no lugar onde você mora, existem problemas relacionados ao transporte 
de pessoas? Responda às questões e as exemplifique. 
Resposta escrita. Para a primeira pergunta, têm-se, como resposta, os 
congestionamentos. Para a continuação do exercício, a resposta da segunda pergunta 
está relacionada à realidade de cada localidade e de como o estudante a enxerga.
2) Qual o maior impacto ambiental negativo do primeiro metrô inglês e qual 
foi a solução encontrada? E, no lugar onde você mora, quais são os impactos 
ambientais causados pelos carros, pelas motocicletas, pelos ônibus e pelos 
caminhões que circulam nas vias?
Resposta escrita. Para a primeira pergunta, tem-se, como resposta, que a poluição do 
ar decorrente do tipo de motor utilizado para mover os vagões foi amenizada com a 
invenção dos motores elétricos nas décadas seguintes. Para a continuação do exercício, a 
resposta da segunda pergunta está relacionada com a realidade de cada localidade e de 
como o estudante a enxerga.
3) O texto expôs informações sobre o transporte coletivo em Londres. E, na sua 
cidade, que tipos de transporte coletivo você conhece e quais você utiliza?
Resposta escrita e pessoal.
Mediação
Ao realizar uma conversa para compartilhar as respostas dos estudantes, é importante 
abordar o tema da pergunta, fazendo um paralelo entre as duas realidades, dando 
ênfase à compreensão da realidade local relacionada ao transporte de pessoas. Com 
isso, sugere-se trabalhar o estímulo de se posicionarem sobre a realidade vivenciada, 
sobre os possíveis problemas existentes e sobre suas consequências. É importante 
registrar os apontamentos dos estudantes no quadro, servindo de apoio para a 
realização do exercício seguinte. 
4) Formem grupos e, a partir de suas experiências, considerando as 
respostas das perguntas anteriores, apresentem propostas de melhorias 
a serem implementadas no sistema de transportes do local onde moram, 
não se esquecendo de garantir a fluidez do trânsito e de preservar o 
meio ambiente.
Resposta escrita e pessoal.
Mediação
É importante que as propostas discutidas e sugeridas pelos grupos sejam 
apresentadas e compartilhadas com a turma. Pode-se anotar as contribuições 
dos grupos no quadro ou em um papel kraft, de forma a compor um coletivo de 
contribuições da turma.
1338º ANO | HISTÓRIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Avaliação
A atividade permite verificar como os estudantes fazem a leitura da realidade do 
transporte local, como fazem a comparação entre os transportes coletivos em 
diferentes locais e contextos históricos e, ainda, como eles se engajam na realização 
de proposições de melhorias para esse transporte local.
Outras conexões
Outra possibilidade para ampliar a discussão sobre os sistemas de transportes 
e seus reflexos no cotidiano das pessoas é a estruturação e a realização, por 
parte da turma, de uma pesquisa, com os alunos da escola. Nela, serão coletados 
apontamentos e sugestões de melhorias nos sistemas de transportes, os quais, 
somados aos apontamentos feitos159
169
179
189
201
127
105
115
19
Introdução
Haja vista a relevância do tema para a formação de cidadãos conscientes sobre suas 
atitudes no sistema trânsito, o Programa Nacional de Educação para o Trânsito, 
intitulado Programa Conexão DNIT, buscou desenvolver um material paradidático 
que trabalhasse a Educação para o Trânsito de forma transversal, articulada às 
disciplinas da grade curricular das escolas, a partir de atividades direcionadas aos 
estudantes do Ensino Fundamental. A presente publicação contém 16 atividades 
pedagógicas de Educação para o Trânsito do 8º ano do Ensino Fundamental, 
elaboradas pelo Programa. 
No que se refere à organização desta publicação, serão expostas, na seguinte 
sequência, atividades das disciplinas curriculares de Arte, Ciências, Educação 
Física, Geografia, História, Língua Inglesa, Língua Portuguesa e Matemática, a partir 
dos objetos de conhecimento previstos pela BNCC. Para cada atividade, haverá a 
disponibilização da versão dos professores, seguida pela versão dos estudantes.
De modo a descrever a formulação das atividades, é interessante mencionar que a 
versão dos professores é iniciada pelo cabeçalho, que especifica a que ano escolar, 
disciplina e subtema a atividade se refere. Logo abaixo, encontram-se o título e o 
subtítulo da atividade, e, na sequência, esta é composta por blocos, os quais estão 
descritos a seguir.
Apresentando o percurso pedagógico, que objetiva apresentar as 
informações básicas que sustentam a atividade, sendo composto: 
pela articulação didática, que é o caminho didático entre os conceitos 
e o conteúdo de trânsito e os conhecimentos disciplinares; pelas 
competências e pelas habilidades do trânsito contempladas, escolhidas 
de acordo com a Tabela de Conceitos e Conteúdos de Trânsito – Programa 
Conexão DNIT; pelo tempo estimado da atividade; e pelos recursos 
necessários para sua aplicação, considerados como materiais e digitais. 
Conectando os saberes do trânsito, que contém textos e informações sobre 
trânsito vinculados à atividade. Nesse bloco, os objetivos principais são 
de explicitar a problemática da atividade e, ainda, de relacioná-la aos fatores 
de risco, à reeducação, à consciência e às mudanças atitudinais, através 
do entrelaçamento dos conceitos, dos conteúdos, das competências 
e das habilidades de trânsito. Fazem parte desse bloco: os textos de 
especialistas, os dados estatísticos, as reportagens, os aspectos legais, as 
imagens, os gráficos e os mapas, isto é, todos os documentos de caráter 
formativo direcionados aos professores, os quais aparecem enumerados, 
para melhor organização visual da proposta.
Construindo os caminhos da atividade, que tem o objetivo de indicar, aos 
professores, caminhos para o desenvolvimento da atividade, através da 
proposição de estratégias didáticas. Esse bloco apresenta orientações e, 
também, a atividade completa, com gabarito, acrescida de conversas com 
os professores, organizadas em boxes com o nome Mediação, os quais 
têm a intenção de ajudar os professores a tecerem relações de sentidos 
que enriqueçam as interações em sala de aula.
20
Aprimorando práticas e ampliando conexões, que objetiva fazer o fechamento 
da atividade com reflexões sobre a avaliação. À medida que o olhar dialógico 
constitui os princípios fundantes (a importância do processo de interação, a 
construção colaborativa, a valorização e a socialização de saberes), as atividades 
buscam ajudar os professores a aprimorar e a reorganizar os objetivos de 
aprendizagem, especialmente os saberes e as atitudes relacionados ao 
trânsito. Nesse sentido, o boxe Outras conexões apresenta possibilidades e 
desdobramentos para a atividade, como socializações com a comunidade escolar, 
através de varais literários, campanhas de conscientização, compartilhamento 
de textos, de imagens e de fotografias em mídias comunitárias, rodas de 
conversa com especialistas de trânsito, sugestões de atividades integradas 
com outras áreas de conhecimento, solicitações de intervenções na 
infraestrutura local a órgãos competentes etc. Ainda nesse bloco, são 
listadas as referências que subsidiaram a produção da atividade, organizadas 
conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Por sua vez, a versão das atividades destinada para os estudantes é composta 
por um cabeçalho (informando dados básicos, como: ano escolar, a disciplina e o 
subtema correspondente ao ano escolar ao qual a atividade se destina). Logo em 
seguida, há três campos para serem preenchidos pelos estudantes: nome; turma; e 
data. Adiante, há apenas um bloco, que contém textos, questões e propostas. 
Tanto a versão dos professores quanto a versão dos estudantes abrigam diferentes 
elementos gráficos de interação, que contribuem para a dialogicidade na 
comunicação com os estudantes, assim como possibilitam interlocuções entre os 
conhecimentos. O uso dos elementos de interação pode variar de atividade para 
atividade, a depender do conteúdo e das intenções pretendidas, sendo eles:
Mediação, como já brevemente comentado, remete-se ao conceito 
homônimo e tem o propósito de construir um espaço significativo de 
interação com os professores, estimulando a reflexão e as relações entre os 
professores, os objetos de aprendizagem e os estudantes. Esse elemento é 
apresentado nas colunas principais, em forma de um boxe textual.
É de Lei é apresentado tanto no material dos professores quanto no 
material dos estudantes, especialmente a partir do 6º ano, e objetiva 
oferecer, à atividade, informações legais que são publicadas em gêneros 
discursivos específicos ou que são oriundas dessa esfera de atividade 
humana. A longo prazo, o elemento propicia uma formação contínua 
dos professores no que diz respeito aos aspectos legais que organizam a 
convivência no trânsito brasileiro, ampliando o repertório de leituras que 
dizem respeito à vida cidadã dos envolvidos no Programa.
Acesse! pode fornecer endereços eletrônicos que complementem as informações 
que fazem parte da construção teórica, conceitual e procedimental das 
atividades, uma vez que as atividades promovem interações entre textos, 
imagens e diferentes gêneros discursivos, sempre abordando uma relação 
entre a problemática e os temas prioritários e emergentes na educação para 
o trânsito. Ou seja, são interações que apresentam links relacionados ao 
trânsito, aos conceitos, às competências e às habilidades contempladas, e, 
ainda, sugestões que ajudam nos processos de mediação da problemática, em 
formatos de áudios (canções, contos, podcasts), audiovisuais (curtas-metragens, 
clipes musicais, adaptações, notícias ou reportagens), que ampliam a recepção 
de sentidos em diferentes linguagens, além dos textos verbais, favorecendo a 
inclusão de diferentes habilidades cognitivas e de diversos níveis de aprendizado.
21
Trânsito em números objetiva compartilhar dados estatísticos relevantes 
para a composição da atividade e pode ser apresentado no material 
dos professores ou durante a atividade dos estudantes. Esse elemento 
colabora, também, para dar mais legitimidade às problemáticas abordadas 
e, a longo prazo, é um elemento formativo que amplia o repertório 
específico do trânsito dos professores participantes do Programa Conexão 
DNIT e exibe informações imprescindíveis aos estudantes. 
Compartilhe! busca estimular os professores a relatarem os processos de 
recepção e de desenvolvimento das atividades no cotidiano escolar. Além 
disso, é um elemento que favorece o diálogo e que nutre a produção de 
atividades a partir de fotos, de relatos sobre as dificuldades apresentadas 
e de possibilidades de aperfeiçoamento. 
Papo sério! busca chamar a atenção dos estudantes para uma 
informação ou para uma realidade do trânsito que carece de 
conscientização e de novos comportamentos. Contém pequenos textos 
informativos, complementares à atividade e que dialogam com o cerne 
da questão apresentada.
Vocabulário objetiva esclarecer conceitos novos apresentadospela turma no desenvolvimento desta atividade, 
irão gerar subsídios para elaboração de uma correspondência direcionada aos 
órgãos competentes (federais, estaduais ou municipais). Essa correspondência 
conterá o relato das sugestões de adequações necessárias e terá a solicitação da 
implantação de melhorias do sistema de transporte. 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: 
MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso 
em: 03 fev. 2020.
BRASIL. Ministério das Cidades. O Guia Transporte Público Coletivo - TPC. Brasília, 
DF: Ministério das Cidades, [2018]. Disponível em: https://www.guiatpc.com.br/. 
Acesso em: 22 jan. 2020. 
B/W PRINT. Copy of a wood engraving from the Illustrated London News 
depicting Farringdon Street (now Farringdon) Underground station. Farringdon, 
Islington: Photographs, 1865, il. Disponível em: https://www.ltmuseum.co.uk/
collections/collections-online/photographs/item/1999-29032. Acesso em: 28 jun. 
2019.
CALDEIRA, Victor Marques. Análise do transporte coletivo urbano do município 
de Florianópolis - SC com base nos dados de bilhetagem eletrônica. 2014. 120 
f. TCC (Graduação em Engenharia Civil) – Centro Tecnológico, Universidade Federal 
de Santa Catarina, Florianópolis, 2014. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/
xmlui/bitstream/handle/123456789/127332/Victor%20Marques%20Caldeira_TCC.
pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 27 jun. 2019.
 
GERICKE, Gerda. 1863: Londres inaugura o primeiro metrô do mundo. c2020. 
Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/1863-londres-inaugura-o-primeiro-
metr%C3%B4-do-mundo/a-297312. Acesso em: 27 jun. 2019.
LOPES, Marcus. Como nasceu o primeiro sistema de transporte coletivo do 
mundo. 2018. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45587611. 
Acesso em: 28 jun. 2019.
Compartilhe!
Como foi a 
execução da 
atividade com 
os estudantes? 
Conte-nos sua 
experiência e 
envie-nos fotos 
e/ou vídeos 
para ilustrar 
sua descrição.
Referências
Aprimorando práticas e ampliando conexões
1358º ANO | HISTÓRIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
O primeiro metrô da história
Entre os séculos XVIII e XIX, a Revolução Industrial impactou o mundo. O urbanismo 
e a arquitetura das cidades foram modificados devido ao aumento da população e, 
consequentemente, da busca por emprego nas fábricas. O desenvolvimento tecnológico 
permitiu, às sociedades, o avanço na criação de novos meios de transporte, como o automóvel. 
A necessidade de serem feitos deslocamentos diários por trabalhadores para as indústrias 
deu origem ao transporte coletivo. Leia mais sobre esse tema na reportagem abaixo.
Gravura da estação subterrânea da rua Farringdon, linha metropolitana de 
Londres, no jornal Illustrated London News
1863: Londres inaugura o primeiro metrô do mundo
No dia 10 de janeiro de 1863, começaram a circular regularmente os metrôs em 
Londres. Um exemplo logo seguido por várias outras metrópoles, que também 
canalizaram o transporte público para debaixo do solo. 
O primeiro metrô do mundo foi criado por pura necessidade. No começo do século 19, 
as ruas da capital britânica estavam completamente entupidas de carroças, carruagens 
e ônibus de dois andares puxados a cavalos. O criador do trem subterrâneo em Londres, 
Charles Pearson, disse certa vez que a única solução para os constantes engarrafamentos 
era transferir o transporte coletivo para cima de viadutos ou para debaixo da terra. A 
administração pública decidiu-se pela segunda opção. O trem passaria por um túnel 
cavado entre os fundamentos de uma fileira de prédios. O engenheiro "sir" John Fowler 
chefiou as obras. Sob suas ordens, 3.500 operários começaram a arrancar casebres 
e barracos, deixando sem teto 12 mil pessoas, justamente da camada mais pobre da 
população. O sistema de dutos só se tornou possível graças à grossa camada de argila, que 
permitia escavações durante certo período de tempo sem que o túnel desabasse.
Movidos a vapor
Outro desafio era a forma de tração. Como ainda não havia sido inventada a energia 
elétrica, os trens subterrâneos de Londres começaram sendo movidos a vapor. Os gases 
eram recolhidos num vagão especial e só liberados fora do túnel. O sistema, entretanto, 
não era ideal, conforme noticiou o jornal Observer de 12 de janeiro de 1863:
B
/W
 P
RI
N
T 
(1
86
5)
Nome: _______________________________________________________________________________________
Turma: ______________________________________ Data: ________________________________________
Estudante
136 O PRIMEIRO METRÔ DA HISTÓRIA
"Apesar da excelente ventilação, os funcionários já começaram a sentir os efeitos negativos. 
Dois homens intoxicaram-se com o ar contaminado e tiveram que ser hospitalizados. 
(...) Infelizmente, é preciso reconhecer que o sistema de ventilação ainda não está 
apurado o suficiente. (...) Os passageiros terão que calcular com grandes desconfortos."
Por esse motivo, o primeiro traçado do metrô de Londres não era totalmente subterrâneo. 
Em alguns locais, os trilhos estavam abaixo do nível do solo, mas a céu aberto. Só a 
partir de 1890, com o advento da eletricidade, o traçado passou a ser todo debaixo da 
terra, pois não havia mais problemas de ventilação. Não demorou para que o metrô 
(ou "tubo", como era chamado) se tornasse a "menina dos olhos" dos londrinos.
Intervalos regulares
Logo foi desenvolvido um horário regular para os trens. O trecho principal, entre 
Paddington e o centro, tinha 6,5 quilômetros. Entre as 6 e 8 horas da manhã, havia 
um metrô a cada meia hora. Depois, a cada 15 minutos. Na primeira classe, a 
passagem custava 6 pence, na segunda, quatro, e, na terceira, três pence.
O sistema de Pearson e Fowler, inaugurado a 10 de janeiro de 1863, demonstrou 
tanta eficiência que, dois anos mais tarde, a passagem para pedestres por debaixo 
do Rio Tâmisa começou a ser usada pelo metrô.
A partir daí, não demorou para que a rede fosse ampliada dentro de Londres e área 
metropolitana. Outras metrópoles seguiram o exemplo. Budapeste, Paris e Berlim 
aplicaram os conhecimentos dos pioneiros britânicos no transporte subterrâneo.
GERICKE, Gerda. 1863: Londres inaugura o primeiro metrô do mundo. c2020. Disponível 
em: https://www.dw.com/pt-br/1863-londres-inaugura-o-primeiro-metr%C3%B4-do-
mundo/a-297312. Acesso em: 27 jun. 2019.
A partir da leitura da reportagem, é possível refletir sobre as condições do 
transporte coletivo no século XIX em comparação com os dias atuais, respondendo 
aos exercícios a seguir.
1) A construção do metrô na cidade de Londres foi uma solução proposta 
diante de um problema no transporte de pessoas. Qual era esse problema? 
E, no lugar onde você mora, existem problemas relacionados ao transporte 
de pessoas? Responda às questões e as exemplifique. 
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2) Qual o maior impacto ambiental negativo do primeiro metrô inglês e qual 
foi a solução encontrada? E, no lugar onde você mora, quais são os impactos 
ambientais causados pelos carros, pelas motocicletas, pelos ônibus e pelos 
caminhões que circulam nas vias?
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1378º ANO | HISTÓRIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
3) O texto expôs informações sobre o transporte coletivo em Londres.E, na 
sua cidade, que tipos de transporte coletivo você conhece e quais você 
utiliza?
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4) Formem grupos e, a partir de suas experiências, considerando as respostas 
das perguntas anteriores, apresentem propostas de melhorias a serem 
implementadas no sistema de transportes do local onde moram, não 
se esquecendo de garantir a fluidez do trânsito e de preservar o meio 
ambiente.
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1398º ANO | HISTÓRIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Os veículos e os impactos que 
causam ao meio ambiente 
O uso consciente dos meios de transporte promove 
a preservação ambiental e a segurança
Articulação didática 
Esta atividade intenta expor, aos estudantes, um breve comparativo entre 
os meios e as tecnologias de transporte terrestres antes e depois do 
Iluminismo. Através de uma linha do tempo, os estudantes podem ver que 
o avanço tecnológico e científico dos últimos dois séculos também tem 
efeitos negativos, como a poluição do ar agravada pelas emissões veiculares. 
Para isso, esta atividade contém exercícios que propõem a reflexão dos 
estudantes a respeito de como amenizar o impacto ambiental do trânsito, 
fazendo o uso racional e seguro dos meios de transporte.
Objeto de conhecimento
A questão do iluminismo e da ilustração – BNCC (BRASIL, 2018). 
Conceito de trânsito
Cidadania no trânsito.
Conteúdo de trânsito
O meio ambiente e o trânsito.
Competência
Entender a dinâmica do trânsito e as consequências que causa ao meio ambiente.
Habilidade
Argumentar sobre os cuidados necessários para o estímulo à conservação 
dos recursos naturais tendo em vista a dinâmica do trânsito.
Tempo estimado
2 horas/aula.
Recursos
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia e papéis A4. 
O sistema trânsito é fundamental para o transporte de pessoas e de mercadorias 
no mundo inteiro. Contudo, os veículos são responsáveis por uma parcela 
significativa da poluição ambiental. No texto Transporte sustentável e seguro, 
salienta-se a relação entre o uso do automóvel e a poluição do ar e, ainda, aborda-
se a importância de os meios de transporte mais sustentáveis serem escolhidos 
para os deslocamentos no dia a dia. Além disso, algumas regras de segurança 
voltadas para passageiros do transporte coletivo, para ciclistas e para pedestres 
também são enfatizadas.
Conectando saberes do trânsito
Apresentando o percurso pedagógico
Professor(a)
140 OS VEÍCULOS E OS IMPACTOS QUE CAUSAM AO MEIO AMBIENTE 
Transporte sustentável e seguro
O impacto ambiental dos poluentes liberados, diariamente, por veículos em todo o 
planeta é inegável e demanda, da população mundial e de seus governantes, uma 
mudança de atitude. Nesse sentido, há mais de 30 anos, o Brasil vem adotando 
medidas de controle e de redução das taxas de emissões veiculares.
Desde 1986, a partir da implementação do Programa de Controle da Poluição do 
Ar por Veículos Automotores (PROCONVE), a cada ano, os veículos que saem das 
montadoras nacionais dispõem de tecnologias menos poluentes. Visando ao 
incremento desse tipo de política, em 2003, uma ação similar, o Programa de 
Redução de Emissões para Motocicletas (PROMOT), foi criado para também regular as 
emissões de poluentes das motocicletas, estas que estão cada vez mais presentes 
no trânsito, especialmente nos grandes centros urbanos. 
Segundo um estudo (XIMENES et al., 2008) publicado em 2008, na Revista Ciências do 
Ambiente On-Line, a diferença entre a quantidade de poluentes produzidos por um 
veículo automotor de 20 anos chega a ser, aproximadamente, 34 vezes maior que a 
de um veículo recém-saído das linhas de produção. Isso evidencia a importância do 
avanço tecnológico para a redução da poluição atmosférica. 
No entanto, apenas o avanço tecnológico não vem sendo suficiente., Os autores 
(XIMENES et al., 2008) do referido estudo apontam ainda que, devido à lenta 
renovação das frotas, ou seja, a permanência de carros antigos e mais poluentes 
em circulação, os índices de emissões veiculares ainda não foram mitigados a 
uma taxa considerada ideal. Dessa forma, eles recomendam que sejam adotadas 
políticas de substituição da frota veicular por modelos mais recentes.
Mas a troca de veículos antigos por modelos atuais não é a única ação ao alcance 
dos cidadãos para a promoção de um trânsito menos poluente. A mudança 
de atitude, evitando o uso de automóveis para transitar, priorizando o uso do 
transporte coletivo, das bicicletas e da caminhada, proporciona a redução da frota 
em circulação e promove uma maior fluidez do tráfego e a redução da poluição, 
através da diminuição da queima de combustíveis fósseis. A redução da poluição 
atmosférica melhora a qualidade de vida, e a adoção de atitudes seguras ao 
transitar aumenta a segurança e diminui os riscos à vida. 
Contudo, ao escolher um meio de transporte mais sustentável, é preciso que 
atitudes seguras não deixem de ser adotadas. Por exemplo, os passageiros de 
meios de transporte coletivo devem usar o cinto de segurança, sempre que 
houver esse dispositivo disponível. É importante, ainda, que se mantenham 
atentos aos movimentos – de frenagem e de aceleração – do veículo, 
principalmente se viajarem em pé. Ao posicionarem-se no corredor, devem, 
também, guardar uma distância segura das portas de entrada e de saída. Para o 
desembarque, é preciso que aguardem a completa parada do veículo. Não distrair 
o motorista com conversas é, também, importante, uma vez que esse profissional 
trabalha no ambiente estressante do trânsito e sob a grande responsabilidade de 
transportar pessoas em segurança.
Por sua vez, aqueles que optarem por trocar o automóvel pela bicicleta precisam, 
para que tenham maior segurança, primeiramente, buscar itinerários seguros, 
priorizando ciclovias, ciclofaixas e, também, ruas menos movimentadas. Onde não 
houver ciclovias ou ciclofaixas, os ciclistas devem sempre circular, na via, na mesma 
direção dos veículos, tendo preferência de circulação em relação a estes. Nas 
rodovias, recomenda-se que estas só sejam utilizadas para pedalada quando não 
houver quaisquer outras opções, transitando-se somente pelo acostamento. Além 
de manterem a bicicleta sempre em bom estado, os ciclistas precisam sempre fazer 
uso dos itens obrigatórios de segurança – espelho retrovisor esquerdo, sinalização 
refletora noturna e campainha. Durante a travessia de vias, se fizerem uso das 
faixas de pedestres, os ciclistas devem assumir a condição de pedestres, fazendo a 
travessia desembarcados da bicicleta. 
1418º ANO | HISTÓRIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Os usuários do trânsito que optarem pela caminhada como meio de transporte 
mais sustentável devem, também, se atentar ao uso das calçadas. Em locais onde 
não há calçadas, por sua vez, os pedestres devem andar pela beira da rua ou da 
avenida, no sentido contrário ao dos veículos. Para realizar a travessia, sempre que 
possível, é preciso que a façam utilizando as faixas de pedestres ou as passarelas. 
Na ausência destas, os pedestres devem atravessar pelo meio do quarteirão, em 
linha reta, evitando-se os cruzamentos. Outra dica importante para o momento da 
travessiaé que fiquem sempre atentos aos semáforos e às setas dos veículos. 
Por fim, a atenção é outro elemento vital para a segurança de ciclistas e de 
pedestres, sobretudo nos locais onde a infraestrutura não é adequada. Por isso, 
o uso de aparelhos celulares e de fones de ouvido precisa ser evitado. Além de 
promoverem dispersão, esses dispositivos diminuem a capacidade de escutar os 
ruídos do trânsito e comprometem a resposta rápida a situações de risco.
Adotando-se essas atitudes e fazendo escolhas mais conscientes na hora de optar 
por um meio de transporte, é possível construir um trânsito mais seguro e menos 
poluente, o que colabora, ainda, para o desenvolvimento e a promoção da cidadania.
Estratégias didáticas
Propõe-se que a atividade seja iniciada com a leitura do texto O avanço das 
tecnologias de transporte e a poluição, que aborda sobre a relação entre o Iluminismo, 
o desenvolvimento das tecnologias modernas de transporte terrestre e o impacto 
ambiental das emissões veiculares. Na sequência, são propostos dois exercícios 
para que os estudantes reflitam sobre os meios de transportes utilizados nos 
deslocamentos cotidianos e sobre as possibilidades da utilização de transportes mais 
racionais e de menor impacto ao meio ambiente. Para finalizar a atividade, sugere-se 
que os estudantes elenquem quais as atitudes seguras a serem adotadas para que as 
alternativas de transporte apontadas sejam, além de menos poluentes, mais seguras.
Atividade com gabarito 
Os veículos e os impactos que 
causam ao meio ambiente
Normalmente, as pessoas relacionam o desenvolvimento de tecnologias com a 
melhora da qualidade de vida. A evolução tecnológica tem seus benefícios, mas, 
também, tem seus efeitos colaterais, caso não utilizada de forma racional. No texto 
O avanço das tecnologias de transporte e a poluição, aborda-se como o Iluminismo 
influenciou e acelerou o desenvolvimento tecnológico e qual o impacto disso nos 
meios de transporte e no meio ambiente com o passar dos anos.
O avanço das tecnologias de transporte e a poluição 
A ciência de hoje foi, profundamente, influenciada pelos iluministas, pensadores 
que, em meados dos séculos XVII e XVIII, defenderam o emprego da razão 
para a explicação dos fenômenos do Universo. Partindo-se desse princípio, o 
desenvolvimento de tecnologias diversas foi acelerado nos séculos seguintes. 
A linha do tempo, em forma de infográfico, demonstra um pouco como era o 
transporte terrestre antes do Iluminismo e como foi se adaptando depois dele.
Construindo os caminhos da atividade
142 OS VEÍCULOS E OS IMPACTOS QUE CAUSAM AO MEIO AMBIENTE 
1438º ANO | HISTÓRIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Conforme pode-se perceber, o desenvolvimento acelerado de tecnologias de 
transporte e o seu uso intensivo provocou implicações na qualidade do ar, 
principalmente nas grandes cidades. Assim, além da busca por tecnologias menos 
poluentes, para minimizar os impactos no meio ambiente, é necessário empregar a 
razão fazendo um melhor uso das já existentes. 
Por exemplo, caso seja utilizado um veículo motorizado, deve-se considerar se o 
número de passageiros está compatível com a capacidade máxima que tem, fazendo o 
melhor uso desse transporte. Outra forma de colaborar com o meio ambiente é o uso 
preferencial do transporte coletivo, das bicicletas e da caminhada sempre que possível. 
Por fim, é importante, ainda, agir racionalmente adotando-se sempre medidas de 
segurança, seja qual for o meio escolhido. Atitudes seguras no trânsito salvam vidas!
1) Em grupos de três ou quatro colegas, conversem sobre as suas rotinas 
no trânsito. Troquem informações sobre os lugares que costumam 
frequentar semanalmente e que meios de transporte usam para 
essas locomoções. A partir da conversa, produzam um pequeno texto 
descritivo, mencionando os deslocamentos e os meios de transporte 
utilizados frequentemente pelo grupo.
Resposta escrita e pessoal, mas espera-se que os estudantes deem detalhes sobre as 
atividades que fazem em suas rotinas, mencionando aquelas que têm a necessidade 
de se locomoverem de um local a outro. Assim, podem citar quais meios de transporte 
utilizam, como e por quê. 
Mediação 
Sugere-se que os grupos sejam compostos por até cinco integrantes, para permitir 
a troca de informações entre todos os participantes e para facilitar a produção do 
texto, do tipo textual dissertativo, solicitado no exercício. É importante que o texto 
exponha informações sobre os deslocamentos de rotina, os meios de transportes mais 
utilizados e a frequência de uso. 
2) Uma vez realizada a descrição, troque o texto produzido com outro grupo. 
Depois, leiam o texto recebido e produzam uma nova versão deste, 
propondo, aos colegas, alternativas para que os deslocamentos descritos 
sejam feitos de uma forma mais racional e menos poluente. Para isso, 
considerem as alternativas de transportes existentes no local de vivência. Em 
seguida, com isso pronto, compartilhem com a turma as proposições feitas. 
Resposta escrita e pessoal, mas espera-se que os estudantes, juntos, pensem em 
maneiras de o outro grupo se locomover de forma a colaborar para a preservação do 
meio ambiente, citando meios de transportes alternativos. 
Mediação 
A dinâmica proposta de troca dos textos entre os grupos para que apresentem 
alternativas de tipos de transportes mais racionais e menos poluentes para a realização 
dos deslocamentos cotidianos promove um processo de reflexão , a partir das 
experiências vivenciadas pelos outros colegas. As interações na turma são importantes 
para socializar as formas de locomoção dos estudantes e as possíveis alternativas. Por 
isso, sugere-se que os relatos iniciais e as sugestões dos grupos sejam compartilhadas 
em uma roda de conversa com a turma e que sejam sistematizadas no quadro, 
destacando-se as sugestões recorrentes apresentadas para o uso mais consciente dos 
meios de transportes, com vistas à redução da emissão de poluentes atmosféricos. 
144 OS VEÍCULOS E OS IMPACTOS QUE CAUSAM AO MEIO AMBIENTE 
3) Após o registro, indiquem cuidados necessários para que as alternativas de 
transporte apontadas sejam, além de menos poluentes, mais seguras.
Resposta escrita e pessoal, mas espera-se que os estudantes apresentem cuidados necessários 
para os diferentes tipos de transportes, como, por exemplo: se a alternativa envolver caminhada, 
podem apontar o uso das calçadas, a travessia pela faixa de pedestres, a atenção aos veículos 
e às condições das vias; se for indicado o uso da bicicleta, podem mencionar que é preciso 
considerar os equipamentos de segurança, o uso das ciclovias ou de ciclofaixas e a realização 
da travessia pela faixa de pedestres, desembarcando-se da bicicleta; e se a alternativa for o 
uso de transporte coletivo, entre outras questões, podem mencionar que é preciso esperar a 
completa parada do veículo para que seja feita a entrada nele ou a saída dele e que é necessário 
utilizar uso de cinto de segurança sempre que os veículos dispuserem desse dispositivo.
Mediação 
Neste exercício, os estudantes são instigados a apontar medidas de segurança 
necessárias nos meios de transporte menos poluentes, registrados no exercício 
anterior, seja como pedestres, seja como ciclistas, seja, ainda, como passageiros. 
Sugere-se que as respostas dos grupos sejam compartilhadas em uma roda de 
conversa, de forma que a exposição das respostas promova a troca de dicas de 
segurança, as quais ainda podem ser complementadas, se necessário. 
Avaliação 
A avaliação, nesta atividade, pode ser feita de modo processual, considerando-se: se os 
estudantes participaram dos momentos de interações orais e escritas, seja na exposição 
para a turma, seja na produção em grupos; se os estudantes demonstraram entender a 
dinâmica do trânsito, desde o Iluminismo, e o impacto que os veículos causam ao meio 
ambiente; e se conseguiram, nos exercícios, por um lado, destacar atitudes que visam à 
conservação dos recursos naturais, tendo em vista o uso detransportes alternativos, e, 
por outro lado, mencionar atitudes seguras para cada meio de transporte sugerido.
Outras conexões
O mesmo levantamento realizado pelos estudantes sobre os meios de transporte 
utilizados em seus cotidianos pode ser feito junto às famílias ou, ainda, com os 
funcionários da escola, através de um questionário, com foco na preservação do 
meio ambiente e na adoção de atitudes de segurança. Dessa forma, seria possível 
organizar um pequeno panorama de boas práticas e de desafios da comunidade 
local quanto ao uso consciente dos meios de transporte.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: MEC, 
2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 04 dez. 2020.
XIMENES, Augusto Ronchini. et al. O impacto ambiental devido a política de 
crescimento da frota de veículos. Revista Ciências do Ambiente On-Line, 
Campinas, v. 4, n. 2, p. 1-7, ago. 2008. Disponível em: http://sistemas.ib.unicamp.br/
be310/nova/index.php/be310/article/view/157/113. Acesso em: 04 dez. 2020.
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Referências
Aprimorando práticas e ampliando conexões
1458º ANO | HISTÓRIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Os veículos e os impactos que 
causam ao meio ambiente
Normalmente, as pessoas relacionam o desenvolvimento de tecnologias com 
a melhora da qualidade de vida. A evolução tecnológica tem seus benefícios, 
mas, também, tem seus efeitos colaterais, caso não utilizada de forma 
racional. No texto O avanço das tecnologias de transporte e a poluição, aborda-
se como o Iluminismo influenciou e acelerou o desenvolvimento tecnológico 
e qual o impacto disso nos meios de transporte e no meio ambiente com o 
passar dos anos.
O avanço das tecnologias de transporte e a poluição 
A ciência de hoje foi, profundamente, influenciada pelos iluministas, 
pensadores que, em meados dos séculos XVII e XVIII, defenderam o emprego 
da razão para a explicação dos fenômenos do Universo. Partindo-se desse 
princípio, o desenvolvimento de tecnologias diversas foi acelerado nos séculos 
seguintes. A linha do tempo, em forma de infográfico, demonstra um pouco 
como era o transporte terrestre antes do Iluminismo e como foi se adaptando 
depois dele.
Conforme pode-se perceber, o desenvolvimento acelerado de tecnologias de 
transporte e o seu uso intensivo provocou implicações na qualidade do ar, 
principalmente nas grandes cidades. Assim, além da busca por tecnologias menos 
poluentes, para minimizar os impactos no meio ambiente, é necessário empregar a 
razão fazendo um melhor uso das já existentes. 
Por exemplo, caso seja utilizado um veículo motorizado, deve-se considerar se 
o número de passageiros está compatível com a capacidade máxima que tem, 
fazendo o melhor uso desse transporte. Outra forma de colaborar com o meio 
ambiente é o uso preferencial do transporte coletivo, das bicicletas e da caminhada 
sempre que possível. Por fim, é importante, ainda, agir racionalmente adotando-se 
sempre medidas de segurança, seja qual for o meio escolhido. Atitudes seguras no 
trânsito salvam vidas!
Nome: _______________________________________________________________________________________
Turma: ______________________________________ Data: ________________________________________
Estudante
146 OS VEÍCULOS E OS IMPACTOS QUE CAUSAM AO MEIO AMBIENTE 
1478º ANO | HISTÓRIA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
1) Em grupos de três ou quatro colegas, conversem sobre as suas rotinas 
no trânsito. Troquem informações sobre os lugares que costumam 
frequentar semanalmente e que meios de transporte usam para 
essas locomoções. A partir da conversa, produzam um pequeno texto 
descritivo, mencionando os deslocamentos e os meios de transporte 
utilizados frequentemente pelo grupo.
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2) Uma vez realizada a descrição, troque o texto produzido com outro grupo. 
Depois, leiam o texto recebido e produzam uma nova versão deste, 
propondo, aos colegas, alternativas para que os deslocamentos descritos 
sejam feitos de uma forma mais racional e menos poluente. Para isso, 
considerem as alternativas de transportes existentes no local de vivência. Em 
seguida, com isso pronto, compartilhem com a turma as proposições feitas. 
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3) Após o registro, indiquem cuidados necessários para que as alternativas de 
transporte apontadas sejam, além de menos poluentes, mais seguras.
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1498° ANO | LÍNGUA INGLESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Beware with traffic distractions!
The attention is very important in traffic!
Articulação didática
Esta atividade desenvolve a reflexão sobre a importância da atenção ao 
transitar, ressaltando os perigos do uso do celular no trânsito, a partir 
da produção de frases em Língua Inglesa. Os exercícios abordam frases 
em inglês sobre os perigos da falta de atenção no trânsito e estimulam 
a produção de outras frases sobre o tema como forma de promover a 
percepção e a consciência, dos estudantes, em relação aos riscos existentes e 
à adoção de atitudes seguras ao transitar. 
Objeto de conhecimento
Produção de textos escritos com mediação do professor/colegas – BNCC 
(BRASIL, 2018).
Conceito de trânsito
Cidadania no trânsito.
Conteúdo de trânsito
Celular no trânsito.
Competência
Compreender os riscos do uso do celular no trânsito, pelos motoristas e 
pelos pedestres.
Habilidade
Indicar os riscos do uso do celular pelos pedestres e pelos motoristas.
Tempo estimado
2 horas/aula. 
Recursos
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia e papel A4. 
A atividade versa sobre os riscos que a falta de atenção gera no trânsito. Não 
apenas os motoristas, como também os pedestres, precisam ser educados para um 
uso racional e cuidadoso do celular e de outros dispositivos que tiram o foco e que 
desviam a atenção no trânsito. O Texto 1 A sociedade virtual e a atenção no trânsito 
expõe questões importantes sobre o tema. Por sua vez, o Texto 2 Celular no trânsito 
apresentauma reflexão sobre essa problemática e uma tabela com as principais 
causas de acidentes em rodovias federais.
Conectando saberes do trânsito
Apresentando o percurso pedagógico 
Professor(a)
150 BEWARE WITH TRAFFIC DISTRACTIONS!
Texto 1
A sociedade virtual e a atenção no trânsito
Vive-se em uma época em que a atenção é dividida entre espaços e tempos 
diversos. No mesmo momento em que uma pessoa (enquanto pedestre) faz um 
deslocamento, o telefone toca, o carro do som passa divulgando uma propaganda, 
outro carro buzina. Tudo acontece de maneira simultânea, e os sentidos das 
pessoas as ajudam a processar e a selecionar as informações.
Com a chegada dos dispositivos móveis e das demais tecnologias de informação, a 
atenção se dispersou ainda mais. Mesmo sem uso direto dos celulares, é comum 
que as virtualidades desse tempo habitem os pensamentos e as emoções das 
pessoas. Ao acessar as redes sociais, no trânsito, os usuários colocam em risco não 
só suas próprias vidas, mas as de outros sujeitos, principalmente pedestres que 
são, de acordo com a OPAS/OMS (2019), um dos usuários mais vulneráveis quando 
transitam. Ainda, segundo dados dessa organização, as “[...] lesões ocorridas no 
trânsito são a principal causa de morte entre crianças e jovens de 5 a 29 anos” 
(OPAS/OMS, 2019). De acordo com o informativo da organização: 
Os condutores que usam celulares enquanto dirigem têm cerca de 4 
vezes mais chances de estarem envolvidos em um acidente. O uso de 
um telefone ao dirigir diminui os tempos de reação (principalmente 
o tempo de reação da frenagem, mas também a reação aos sinais de 
trânsito) e dificulta que o condutor mantenha o carro na pista correta 
e guarde as distâncias de segurança (OPAS/OMS, 2019).
No entanto, esses dispositivos não representam perigo apenas nas mãos dos 
motoristas, eles também afetam a atenção dos pedestres. O uso do fone de 
ouvido ao caminhar, por exemplo, pode ser perigoso, pois desconecta o pedestre 
dos ruídos do ambiente, como freadas bruscas, buzinas de alerta e demais sons 
do ambiente que o ajudam a perceber os riscos e a adotar atitudes conscientes e 
seguras.
Por isso, para a segurança dos pedestres, além dos fones de ouvido, não falar 
ao telefone e não enviar mensagem enquanto caminha são atitudes essenciais. 
Outras dicas importantes ao caminhar são: sempre olhar para todos os lados de 
onde circulam veículos, antes de realizar cruzamentos e travessias; se possível, em 
cruzamentos ou esquinas, fazer contato visual com motoristas, antes de atravessar; 
observar a seta dos veículos; observar atentamente o semáforo; e atravessar 
sempre na faixa de pedestres. 
A falta de atenção, devido ao uso de celulares, é um problema sério. Mas, é possível 
educar as crianças para novos modos de se relacionarem com as tecnologias 
frisando-lhes a importância da atenção no trânsito. Reeducar os jovens e os adultos 
também é importante para reverter a triste realidade da insegurança no trânsito. 
Texto 2
Celular no trânsito
Estar atento aos acontecimentos do sistema trânsito é um dos grandes desafios 
para quem o vivencia no dia a dia. A correria das cidades associada à virtualização 
da vida, provocada pelas mídias digitais (veiculadas pelos celulares), afeta muito 
a atenção das pessoas. Apesar de ser proibido por lei, é comum que, enquanto 
dirigem, os motoristas manuseiem o celular para ver e mandar mensagens, tirar 
fotos, fazer ligações ou acessar aplicativos, o que provoca o desvio de foco e de 
atenção em relação ao trânsito. 
De acordo com Vilela (2018), segundo dados do Registro Nacional de Infrações de 
Trânsito (RENAINF), mantido pelo Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), 
nos primeiros sete meses de 2018, as multas por uso de celular no volante 
superaram, em 33%, todas as multas aplicadas em 2017 no Brasil. O estudo feito 
pelo Centro de Experimentação e Segurança Viária (CESVI), publicado pela revista 
AutoEsporte, indicou que o desvio de atenção provocado pelo manuseio do celular 
1518° ANO | LÍNGUA INGLESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
ao dirigir equivale a dirigir de olhos fechados, aumentando os riscos de acidentes 
nas vias. A pesquisa da CESVI revelou, ainda, que desviar o olhar para responder 
uma mensagem no WhatsApp, dirigindo a uma velocidade de 80 km/h, é comparável 
a “[...] dirigir a extensão de um campo de futebol inteiro com os olhos fechados” 
(DIAS; FERREIRA, 2018).
O problema da falta de atenção provocada pelo uso do celular no trânsito não está 
relacionado apenas aos motoristas; os pedestres também precisam ficar atentos 
no trânsito, pois o uso de fones de ouvido, por exemplo, para conversar, para ouvir 
músicas e podcasts, ou mesmo para falar em meio a caminhada, desvia o foco e a 
atenção nessa atividade. Ademais, sabe-se que há determinadas ocasiões, como a 
travessia de ruas, por exemplo, em que pequenos vacilos podem ter consequências 
graves, aumentando-se, significativamente, os riscos de os pedestres se 
envolverem em acidentes. Com a democratização do uso do celular e com a 
crescente virtualização das atividades diárias, nos últimos anos, as redes sociais 
se tornaram, de fato, as grandes vilãs quando se trata da atenção das pessoas ao 
transitarem. A pergunta é: o que há de tão urgente para cuidar nas redes sociais 
que supera a importância do cuidado com a própria vida, com as vidas daqueles 
que se queira bem e, de modo geral, as vidas daqueles que trafegam pelas vias?
O impacto do uso do celular como sendo uma das causas de acidentes no trânsito 
não pode ser subestimado. Na tabela a seguir, são apresentadas as principais 
causas de acidentes e de mortes em rodovias federais brasileiras, reportadas 
pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em 2017 (BRASIL, 2017). A “falta de atenção à 
condução” foi a maior responsável por ocorrências de acidentes e de mortes nas 
rodovias federais. Levando-se em consideração que entre as causas da falta de 
atenção está o uso de aparelhos celulares, é preciso que esse tema seja destacado 
em ações de Educação para o Trânsito. 
Causas Acidentes Mortos
Falta de atenção à condução 34.439 1.842
Velocidade incompatível 10.426 1.007
Ingestão de álcool 6.445 455
Não guardar distância de segurança 5.822 107
Desobediência à sinalização 5.204 399
Pista escorregadia 4.241 153
Adormecimento ao volante 3.797 371
Animais na pista 2.612 103
Falta de atenção do pedestre 2.383 712
Ultrapassagem indevida 2.055 425
Estratégias didáticas
A atividade pode ser iniciada com uma roda de conversa sobre os perigos da 
falta de atenção e da distração no trânsito, a partir de frases de campanhas 
internacionais que chamem atenção para esse tema. Após a conversa, na qual 
se trabalha a compreensão das frases e a sua relação com os cotidianos dos 
estudantes, a proposta é discutir e completar um caça-palavras com palavras 
importantes para a segurança ao transitar nas vias. Por fim, os estudantes poderão 
criar, com seus colegas, frases de alerta sobre o tema. 
É de Lei!
O Artigo 252 
do Código de 
Trânsito Brasileiro 
(CTB) é claro: 
é considerada 
infração gravíssima 
o condutor estar 
manuseando 
telefone celular 
enquanto dirige 
(BRASIL, 1997).
Construindo os caminhos da atividade
152 BEWARE WITH TRAFFIC DISTRACTIONS!
Atividade com gabarito
Be careful with distractions
Using cell phone in traffic is a serious problem! Let ś read advertising phrases about 
distraction in traffic around the world.
Mediação 
É importante que, durante a leitura das frases, seja propiciada uma roda de conversa 
para que os estudantes conversem sobre os perigos da falta de atenção e da distração 
no trânsito, troquem experiências sobre o tema e relacionem o conteúdo das 
sentenças com seus cotidianos.
1) Do you think the distraction with cell phones is just a driver’s problem? An 
about risks for pedestrians? Discuss with your partner.
Resposta oral e pessoal, mas espera-se que os estudantes apontem riscos do uso de 
celulares por pedestres, como: desatenção; incapacidade de escutar(ao usar fones de 
ouvido) carros se aproximando; entre outros.
Mediação
É importante que, durante este exercício, os estudantes leiam, compreendam, 
troquem ideias e experiências vividas no trânsito. As frases do exercício anterior estão 
direcionadas mais para os motoristas, mas a proposta é que, além de alertar sobre a 
má conduta deles, haja a conscientização também dos riscos do uso do celular pelos 
pedestres. 
Os dispositivos móveis fazem parte da vida dos jovens, assim, é importante, neste 
momento, também chamar atenção para o uso dos fones de ouvido. Os fones de 
ouvido não permitem a atenção devida aos sons do trânsito, distraindo as pessoas que 
os utilizam enquanto caminham pelas cidades. 
Papo sério!
Celular e trânsito 
não combinam. 
Valorize sua vida! 
1538° ANO | LÍNGUA INGLESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
2) What kind of care we need in city traffic?
Resposta oral e pessoal, mas espera-se que os estudantes destaquem algumas dicas de segurança, 
como, por exemplo: não falar ao telefone ou enviar mensagem enquanto caminha; sempre olhar 
para todos as direções nas travessias em cruzamentos; fazer contato visual com os motoristas antes 
de atravessar em frente aos carros; observar a seta dos veículos; não usar fone enquanto caminha 
ou pedala; observar, atentamente, o semáforo; e atravessar sempre na faixa de pedestres.
Mediação
É importante enfatizar atitudes positivas para evitar motoristas e pedestres distraídos. 
As atitudes listadas nas respostas deste exercício vão ajudar na construção de frases 
de alerta no exercício 4.
3) Read the sentences, complete with appropriate words and search them in the 
word search. There are important elements and attitudes for pedestrians in traffic.
• Pay attention is the act to don’t be distracted. This is very important in the citie’s traffic.
• Traffic lights are lights used to control the movement of traffic. 
• Crosswalk is a marked walkway across a road or a street.
• In traffic, is very important to listen the ambient sounds. Be careful! 
• When you are crossing a street is very important to wait and to look around 
with attention.
T R A F F I C L I G H T S P
S Z T G F E Y C Z H S O E U
D G T B G T U T G J D C W A
A S E N T O L O O K T R Q D
J I N M U W L L J K Z O R D
D R T D I A O I T E G S T Z
J L I F O I P S W J V S D D
R K O A P T D T T K B W V U
Y U N W Q J F E U L B A X K
I T O R W Y A N F C N L Y L
F W C A R E F U L M M K T P
154 BEWARE WITH TRAFFIC DISTRACTIONS!
4) In pairs, write sentences using the previous words to share with the school 
some cares with drivers and pedestrian distraction.
Resposta escrita e pessoal, mas espera-se que os estudantes escrevam algumas frases, 
como, por exemplo: Use the Crosswalk!; Don’t use the cell phone when you are walking!.
Mediação
A proposta é que os estudantes criem frases usando as palavras do exercício anterior. 
É importante estimulá-los a construírem frases que enfatizem atitudes positivas para 
transitar em segurança.
Avaliação
A interação e a troca de experiências são fundamentais na realização desta atividade. 
Por isso, é importante observar os diálogos entre os estudantes e a compreensão 
deles em relação aos vocábulos expressos nas frases criadas sobre os cuidados com a 
distração no trânsito e os riscos do uso do celular pelos pedestres e pelos motoristas.
Outras conexões
Para dar continuidade a esta atividade e para valorizar as reflexões geradas, as frases 
criadas podem ser transformadas em uma campanha, na comunidade escolar, sobre a 
importância da atenção no trânsito. Aliás, pode ser uma atividade articulada com a disciplina 
de Arte. É importante incentivar os estudantes a estruturarem uma campanha que tenha 
um atrativo visual e que contenha mensagens que chamem a atenção e que promovam 
a reflexão da comunidade escolar para o problema da falta de atenção ao transitar. 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: 
MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso 
em: 27 fev. 2020.
BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Brasília, DF: Presidência da República, 1997. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm. Acesso em: 27 fev. 2020. 
BRASIL. Ministério dos Transportes Portos e Aviação Civil – MTPA. Anuário 
Estatístico de Segurança Rodoviária: 2010-2017. [2017]. Disponível em: https://
www.infraestrutura.gov.br/images/BIT_TESTE/Publica%C3%A7oes/Anuario_
Estatistico_de_Seguranca_Rodoviaria.pdf. Acesso em: 27 fev. 2020.
BRASIL. Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS/OMS. Folha Informativa: 
Acidentes de trânsito. Brasília, DF: OPAS/OMS, 2019. Disponível em: https://www.
paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5147:acidentes-de-
transito-folha-informativa&Itemid=779. Acesso em: 29 jan. 2020.
Tá combinado?
Cuidado ao 
caminhar! Muitas 
pessoas perdem 
suas vidas no 
trânsito, devido à 
falta de atenção. 
De acordo com 
dados de 2017, da 
Polícia Rodoviária 
Federal (PRF), a 
falta de atenção é 
a primeira causa 
de acidentes nas 
rodovias federais 
brasileiras. Como 
pedestre, fique 
sempre atento 
aos motoristas 
ao seu redor. No 
trânsito, a atenção 
salva vidas!
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Referências
Aprimorando práticas e ampliando conexões
1558° ANO | LÍNGUA INGLESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
DIAS, Maria Clara; FERREIRA, Michelle. Uso de celular ao volante é a terceira 
maior causa de mortes no Brasil. 2018. Disponível em: https://revistaautoesporte.
globo.com/Noticias/noticia/2018/05/uso-de-celular-ao-volante-e-terceira-maior-
causa-de-mortes-no-transito-no-brasil.html. Acesso em: 11 fev. 2020.
VILELA, Pedro Rafael. Multas por uso de celular ao volante crescem 33% em 2018. 
2018. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-09/multas-
por-uso-de-celular-ao-volante-crescem-33-em-2018. Acesso em: 03 dez. 2019.
1578° ANO | LÍNGUA INGLESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Be careful with distractions
Using cell phone in traffic is a serious problem! Let ś read advertising phrases about 
distraction in traffic around the world.
1) Do you think the distraction with cell phones is just a driver’s problem? An 
about risks for pedestrians? Discuss with your partner.
2) What kind of care we need in city traffic?
3) Read the sentences, complete with appropriate words and search them 
in the word search. There are important elements and attitudes for 
pedestrians in traffic.
• Pay is the act to don’t be distracted. This is very important in the 
citie’s traffic.
• are lights used to control the movement of traffic. 
• is a marked walkway across a road or a street.
• In traffic, is very important the ambient sounds. Be ! 
• When you are crossing a street is very important and 
 around with attention.
Nome: _______________________________________________________________________________________
Turma: ______________________________________ Data: ________________________________________
Celular e trânsito 
não combinam. 
Valorize sua vida!
Estudante
158 BEWARE WITH TRAFFIC DISTRACTIONS!
T R A F F I C L I G H T S P
S Z T G F E Y C Z H S O E U
D G T B G E U X G J D C W A
A S E N U T U T J I T R Q D
J I N M T O L O O K Z O R D
D R T D I W O L T E G S T Z
J L I F O A P I W J V S D D
R K O A P I D T T K B W V U
Y U N W Q T F E U L B A X K
I T O R W Y A N F C N L Y L
F W C A R E F U L M M K T P
4) Inpairs, write sentences using the previous words to share with the school 
some cares with drivers and pedestrian distraction.
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Cuidado ao 
caminhar! Muitas 
pessoas perdem 
suas vidas no 
trânsito, devido à 
falta de atenção. 
De acordo com 
dados de 2017, da 
Polícia Rodoviária 
Federal (PRF), a 
falta de atenção é 
a primeira causa 
de acidentes nas 
rodovias federais 
brasileiras. Como 
pedestre, fique 
sempre atento 
aos motoristas 
ao seu redor. No 
trânsito, a atenção 
salva vidas!
1598º ANO | LÍNGUA INGLESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Traffic telephone game
Pay attention about your attitudes in traffic
Articulação didática
Através de interações orais e de uma brincadeira de mímica, esta atividade 
intenta possibilitar que os estudantes reflitam sobre a importância das 
posturas éticas, seguras e responsáveis no trânsito. A partir de algumas 
sentenças em inglês, propõe-se a realização de uma brincadeira de telefone 
sem fio, objetivando observar a ética nas atitudes que os estudantes 
praticam no cotidiano e que podem contribuir para o exercício da cidadania 
no trânsito.
Objeto de conhecimento
Usos de recursos linguísticos e paralinguísticos no intercâmbio oral – BNCC 
(BRASIL, 2018).
Conceito de trânsito
Cidadania no trânsito. 
Conteúdo de trânsito
Posturas e atitudes éticas no trânsito.
Competência
Compreender o valor das escolhas e das posturas éticas no trânsito.
Habilidade
Dissertar sobre o significado de posturas éticas no trânsito.
Tempo estimado
1 hora/aula.
Recursos
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia e papel A4. 
As posturas éticas constituem a cidadania e contribuem para a convivência social 
e segura nas vias. O texto A ética e a segurança no trânsito discute como as atitudes 
seguras manifestam posturas que afetam não apenas os indivíduos que as 
praticam, mas as diferentes coletividades das quais eles fazem parte. 
Conectando saberes do trânsito
Apresentando o percurso pedagógico
Professor(a)
160 TRAFFIC TELEPHONE GAME
A ética e a segurança no trânsito
A vida em sociedade é regida por vários dispositivos. Dentre eles, as leis, 
historicamente construídas, ajudam a definir regras que contribuem para a garantia 
do bom convívio e da segurança dos indivíduos. 
Entre os documentos legais, destaca-se, no Brasil, a Constituição Federal (BRASIL, 
1988), que garante aos brasileiros e aos residentes no país o direito à vida, à 
liberdade, à segurança e à propriedade. Em relação ao trânsito, há o Código de 
Trânsito Brasileiro (CTB) (BRASIL, 1997), que apresenta os direitos e os deveres 
dos cidadãos em relação ao espaço social comum do trânsito, no qual diversos 
indivíduos circulam de diferentes formas e precisam conhecer as regras do trânsito 
e respeitá-las para que haja um bom funcionamento desse espaço e um movimento 
seguro nas vias.
No entanto, não são apenas as leis que organizam a vida social. Há, também, os 
valores culturalmente construídos que afetam o comportamento dos indivíduos 
em diferentes sociedades e tempos. As posturas dos indivíduos, por sua vez, não 
afetam apenas as vidas daqueles que as praticam, mas se estendem aos outros, 
às coletividades das quais fazem parte, logo, à grande coletividade do trânsito. A 
ética, então, manifesta-se nas atitudes cotidianas, como as posturas que fazem 
o trânsito funcionar melhor e com mais segurança. As atitudes éticas são as 
posturas seguras adotadas nas variadas situações vivenciadas. O respeito, a 
atenção, o autocuidado e o cuidado com o outro são atitudes éticas que fazem os 
cidadãos mais presentes no espaço que circulam, como também mais conscientes 
de seus atos e de suas consequências.
No cotidiano do trânsito, vários indivíduos, em diversas formas de locomoção, 
interagem. Ao longo do dia e das demandas de deslocamento, as pessoas 
assumem diversas posições no trânsito como usuários diferentes e que 
precisam de posturas também diferentes. Na fase escolar, os estudantes estão 
ampliando, ano após ano, suas vivências e formas de se locomover e, também, 
suas posições como usuários mais autônomos. Novas vivências proporcionam, 
aliás, diferentes responsabilidades. 
Como pedestres, por exemplo, é muito importante: estar atento ao seu entorno 
durante as caminhadas e caminhar sempre na calçada; atravessar sempre na faixa 
de pedestre e nas passarelas, quando houver; fazer contato visual com motoristas 
antes de atravessar as ruas; estar atento às setas dos veículos e às saídas de carros 
das garagens; não usar celular ou outros dispositivos que interfiram na atenção, na 
escuta e no contato com o ambiente e com os riscos que há nele.
Como ciclistas, o deslocamento também exige atenção, por isso, é preciso: escolher 
locais apropriados, como ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, quando houver, ou 
espaços menos movimentados; não realizar manobras bruscas e arriscadas e usar, 
sempre que possível, acessórios de segurança. É importante, além disso, realizar, 
periodicamente, a manutenção da bicicleta. Enquanto ciclista, não é permitido e 
nem seguro pedalar em calçadas e faixas de pedestres.
Por sua vez, como passageiro, é necessário sempre: usar cinto de segurança, 
quando houver; ter cuidado ao descer do ônibus e subir nele; ser respeitoso, nos 
transportes coletivos, com assentos preferenciais e, sempre que necessário, ser 
gentil e educado com pessoas que precisam de ajuda, como idosos, pessoas com 
deficiência, gestantes e pessoas com bebês de colo. Ao pegar caronas, avaliar 
sempre se a conduta do motorista é adequada e segura.
Com isso dito, a educação para o trânsito faz parte da formação de cidadãos. As 
atitudes são as respostas éticas que colaboram para uma cidade mais humana e 
colaborativa. Estar atento aos riscos e ter consciência de que as ações individuais 
afetam os outros no trânsito são gestos de cidadania e de respeito à vida.
1618º ANO | LÍNGUA INGLESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Estratégias didáticas
A atividade pode ser iniciada com a realização de uma roda de conversa para 
que sejam dialogadas questões de ética no trânsito, a partir de uma situação 
apresentada e de situações vivenciadas pelos estudantes. Após a interação inicial, 
a proposta é que se faça uma discussão sobre algumas sentenças em inglês 
que relatam algumas situações encontradas no trânsito e que, em seguida, seja 
construído, coletivamente, o significado dessas frases. Com isso feito, essas frases 
serão a base para a realização da brincadeira de telefone sem fio. Ao final da 
brincadeira, sugere-se que a situação descrita na frase seja apresentada na forma 
de mímica, sendo que os demais colegas vão tentar compreender o que a mímica 
significa. Para fazer o fechamento de cada rodada, sugere-se debater, também, 
na língua materna, o porquê de aquela atitude ser considerada ética e se a frase 
manifesta uma ação comum no cotidiano dos estudantes. 
Atividade com gabarito
Traffic telephone gameThe traffic consists of people, communications, materialities and, mainly, attitudes. 
Do you consider your attitudes ethical? 
Think about the following situation.
Another day... going to school
You are on the bus going to school. The bus is almost full, and you find an open seat 
for you. During the trip, an elderly woman gets on the bus and all the preferred 
seats are occupied. What would be your attitude?
Construindo os caminhos da atividade
162 TRAFFIC TELEPHONE GAME
Mediação
A situação inicial apresentada é sugerida como disparadora de uma conversa sobre 
a ética e de como ela se manifesta no cotidiano do trânsito, para, com isso, poder 
problematizar o tema para instigar a reflexão dos estudantes. As atitudes éticas 
garantem, ao trânsito, a harmonia possível entre os usuários, as comunicações e as 
estruturas físicas existentes nas vias. Ao longo da interação inicial, outras situações 
podem ser levantadas pelos estudantes, para que, juntos, possam associá-las a 
atitudes éticas que podem fazer diferença, não apenas na segurança de si mesmos, 
mas na segurança de outras pessoas.
In a circle, let ś read the sentence in English and play the traffic telephone game. It's 
important to listen and understand the meaning of each sentence. 
1) I respect priority seats in the bus.
Eu respeito os assentos prioritários.
2) I offer help to an elderly to cross the street.
Eu ofereço ajuda para uma pessoa idosa atravessar a rua.
3) I look both ways before crossing any street.
Eu olho para todos os lados para atravessar qualquer rua.
4) I look at drivers when I want to cross in crosswalk.
Eu olho para os motoristas quando eu quero atravessar na faixa de pedestre. 
5) I use safety accessories when I ride a bike.
Eu uso acessórios de segurança quando ando de bicicleta.
6) I do maintenance on my bicycle periodically. 
Eu faço manutenção na minha bicicleta periodicamente. 
7) I don't text when I am walking or riding a bike.
Eu não mando mensagens no celular quando eu estou caminhando ou andando de bicicleta.
8) I don't take rides with drunk drivers.
Eu não pego carona com motoristas embriagados. 
9) I don't ride a bike in the sidewalk or crosswalk.
Eu não pedalo na calçada e na faixa de pedestre. 
10) I respect the traffic signs.
Eu respeito as sinalizações de trânsito. 
Mediação
As frases podem ser anotadas em papéis para a brincadeira. É possível adaptar 
ou criar outras frases para se aproximar à realidade local ou para contemplar os 
principais problemas e riscos que os estudantes vivem. 
O exercício consiste em discutir as atitudes éticas a partir das sentenças em inglês. 
Por isso, é importante ler as frases com os estudantes e construir um significado 
compartilhado na língua materna que seja compreensível a todos.
Depois de ler todas as sentenças e de atribuir, coletivamente, um significado a elas, as 
frases serão misturadas para iniciar a brincadeira do telefone sem fio.
Tá combinado?
Ter ética no 
trânsito é se 
atentar às atitudes 
e a como elas 
podem causar 
consequências 
para si e como 
elas podem afetar 
os demais ao seu 
redor. Cada atitude 
individual tem 
uma consequência 
coletiva. O trânsito 
funciona melhor 
quando há 
cooperação! 
1638º ANO | LÍNGUA INGLESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Choose a phrase and whisper it for the colleague next to you.
In the end, the last person should mimic what they understood, and the class needs 
to find out what ethical attitude is represented. Then the first student may tell or 
read the original sentence and the class must discuss why this attitude is ethical and 
if it is a part of their daily lives.
Mediação
Acrescenta-se, à brincadeira do telefone sem fio, o exercício de mímica ao final de cada 
rodada. Para que a brincadeira seja feita, sugere-se que seja definido um grupo (de até 
cinco estudantes) para participar de cada rodada. É importante orientar os estudantes 
para que, ao repassarem a mensagem, falem com calma, e, especialmente, com 
clareza, os elementos do trânsito que indicam uma atitude ética na sentença.
No exercício da mímica, os estudantes podem requerer ajuda dos colegas da roda, 
para que a ação seja mais compreensível. É importante que, mesmo não entendendo 
a frase toda antes da mímica, os estudantes possam se valer das palavras que 
mais entenderam, relacionando-as com uma atitude segura. Ao final, o estudante 
que iniciou a rodada do telefone sem fio compartilhará, então, a frase original da 
brincadeira, na língua materna, promovendo o debate sobre as ações que foram 
representadas, abordando-se o significado de cada frase e como ela se relaciona com 
a vida e as práticas do dia a dia dos estudantes. 
Após a conclusão do exercício, é importante destacar, com os estudantes, em quais 
situações do cotidiano eles percebem as ações, como as percebem e se elas são 
praticadas por eles. Caso não sejam praticadas, é interessante problematizar isso, 
expondo exemplos e discutindo consequências e evidenciando, ainda, que a ética é 
uma escolha individual, mas que tem consequências para todo o coletivo, na vida e 
no trânsito. Algumas observações podem ser apresentadas, como aquelas citadas no 
texto A ética e a segurança no trânsito, presente no Conectando saberes do trânsito, em 
relação às atitudes de cada tipo de usuário. 
Avaliação
A avaliação desta atividade pode ser feita de forma processual, observando-se se os 
estudantes: interagiram nas rodas de conversa, expondo, oralmente, suas vivências; 
demonstraram (através das conversas, do exercício de compreensão das frases e 
da brincadeira de mímica) compreender que as atitudes éticas são importantes 
para que se mantenha a segurança de todos os usuários do trânsito. É importante 
salientar que a expressão oral das sentenças manifesta não apenas a compreensão 
da língua, mas também a prática social a qual ela está ligada e às formas que a ética 
se manifesta nas escolhas que cada um faz no dia a dia do trânsito. 
Outras conexões
Para dar continuidade a esta atividade, visando à ampliação da compreensão das 
atitudes éticas e da construção da cidadania, as frases que manifestam atitudes 
éticas podem ser compartilhadas em formato de Histórias em Quadrinhos (HQs), 
de RAP, de campanhas de conscientização ou, ainda, de outros gêneros textuais. 
Os estudantes podem criar, também, micronarrativas escritas ou encenadas, em 
parceria com as aulas de Língua Portuguesa ou de teatro, que expressem de que 
modo as atitudes éticas podem tornar o trânsito mais seguro e pacífico.
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164 TRAFFIC TELEPHONE GAME
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: 
MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso 
em: 20 nov. 2020.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Emendas 
Constitucionais. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 20 nov. 2020.
BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Brasília, DF: Presidência da República, 1997. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm. Acesso em: 20 nov. 2020.
Referências
1658º ANO | LÍNGUA INGLESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
1) I respect priority seats in the bus.
3) I look both ways before crossing any street.
4) I look at drivers when I want to cross in crosswalk.
5) I use safety accessories when I ride a bike.
6) I do maintenance on my bicycle periodically. 
7) I don’t text when I am walking or riding a bike.
8) I don’t take rides with drunk drivers.
9) I don’t ride a bike in the sidewalk or crosswalk.
10) I respect the traffic signs.
2) I offer help to an elderlyto cross the street.
1678º ANO | LÍNGUA INGLESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Traffic telephone game
The traffic consists of people, communications, materialities and, mainly, attitudes. 
Do you consider your attitudes ethical? 
Think about the following situation.
Another day... going to school
You are on the bus going to school. The bus is almost full, and you find an open seat 
for you. During the trip, an elderly woman gets on the bus and all the preferred 
seats are occupied. What would be your attitude?
In a circle, let ś read the sentence in English and play the traffic telephone game. It's 
important to listen and understand the meaning of each sentence. 
1) I respect priority seats in the bus.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
Nome: _______________________________________________________________________________________
Turma: ______________________________________ Data: ________________________________________
Ter ética no 
trânsito é se 
atentar às atitudes 
e a como elas 
podem causar 
consequências 
para si e como 
elas podem afetar 
os demais ao seu 
redor. Cada atitude 
individual tem 
uma consequência 
coletiva. O trânsito 
funciona melhor 
quando há 
cooperação! 
Estudante
168 TRAFFIC TELEPHONE GAME
2) I offer help to an elderly to cross the street.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
3) I look both ways before crossing any street.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
4) I look at drivers when I want to cross in crosswalk.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
5) I use safety accessories when I ride a bike.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
6) I do maintenance on my bicycle periodically. 
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________ 
7) I don't text when I am walking or riding a bike.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
8) I don't take rides with drunk drivers.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
9) I don't ride a bike in the sidewalk or crosswalk.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
10) I respect the traffic signs.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
Choose a phrase and whisper it for the colleague next to you.
In the end, the last person should mimic what they understood, and the class needs 
to find out what ethical attitude is represented. Then the first student may tell or 
read the original sentence and the class must discuss why this attitude is ethical and 
if it is a part of their daily lives.
1698º ANO | LÍNGUA PORTUGUESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
“Carro-dependente”
Diminuir o uso de carros é a solução para os congestionamentos
Articulação didática
A atividade fundamenta-se em uma crônica que discute sobre o problema 
dos “carro-dependentes” e as consequências do excesso de carros nas 
cidades. Este conteúdo de trânsito se articula com a disciplina de Língua 
Portuguesa a partir da realização de exercícios de compreensão, de 
interpretação e de escrita textual.
Objeto de conhecimento
Estratégias de escrita: textualização, revisão e edição – BNCC (BRASIL, 2018).
Conceito de trânsito
Cidadania no trânsito.
Conteúdo de trânsito
Causas e consequências dos congestionamentos.
Competência
Tomar conhecimento sobre as causas e as consequências do 
congestionamento.
Habilidades
Listar as causas e as consequências dos congestionamentos.
Apontar alternativas para a diminuição do uso do automóvel, como 
transporte individual.
Tempo estimado
2 horas/aula. 
Recursos 
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia, lápis, 
borracha, papel kraft e materiais para colorir. 
Nas últimas décadas, as cidades mudaram, aumentando-se o número de pessoas, 
de postos de trabalho e de moradias. Deslocar-se para o trabalho, para a escola, 
para o posto de saúde ou para locais de lazer é uma necessidade básica da 
população. Mas o meio de transporte escolhido nesses deslocamentos nem sempre 
é o mais eficiente. O texto Brasil já tem 1 carro a cada 4 habitantes, diz Denatran 
aborda como o número de carros está aumentando no país, e o impacto disso para 
a mobilidade urbana.
Conectando os saberes do trânsito
Apresentando o percurso pedagógico
Professor(a)
170 “CARRO-DEPENDENTE”
Brasil já tem 1 carro a cada 4 habitantes, diz Denatran
O número de carros não para de crescer no país. Com o aumento da frota, o Brasil 
já tem um automóvel para cada 4,4 habitantes. São 45,4 milhões de veículos do 
tipo. Há dez anos, a proporção era de 7,4 habitantes por carro.
No último ano, só 19 das 5.570 cidades do país registraram uma diminuição na frota 
de automóveis.
[...]
Para o economista Ladislau Dowbor, do Núcleo de Estudos do Futuro da PUC-SP, o 
problema não é a quantidade de carros no país, e sim o modelo criado nas cidades 
para favorecer o transporte individual. “Há muitíssimos países com uma densidade 
de automóveis por habitante maior, mas onde se circula normalmente. O problema 
no Brasil é que, por pressão política das empreiteiras e montadoras, se fez todas as 
infraestruturas para o automóvel, e não para o transporte coletivo.”
“O carro usado para a compra no supermercado, para o lazer à noite, não causa 
grande prejuízo. O absurdo é ter, numa cidade como São Paulo, 6,5 milhões de 
pessoas indo para o trabalho todo dia, para os mesmos destinos, de carro e na 
mesma hora”, afirma.
Dowbor diz que é preciso mudar a matriz de transporte brasileira. “Precisa 
tirar o combustível poluente, generalizar o uso da bicicleta, especialmente a 
elétrica, implantar mais ciclovias, reduzir drasticamente as emissões e os custos 
para as pessoas. É possível se deslocar em pouco tempo, de maneira barata, 
com uma opção de transporte ditada pela racionalidade e pela necessidade da 
população”, pontua.
[...]
A facilidade de compra e o baixo valor fazem com que a frota de motos seja maior 
que a de carros em 44% das cidades do país atualmente.
Para Dowbor, o aumento do número de motos preocupa, principalmente nas 
grandes metrópoles. “É desastroso. Em São Paulo, há uma morte e meia por dia. 
É um massacre. Isso sem contar os feridos e os custos para a saúde. Em Xangai 
(China), não há uma moto que circule nos espaços de carro. Há sistemas elétricos, 
que andam a 30 km/h, o que é razoável, permite se deslocar rapidamente e sem 
poluição sonora.”
Dados do Datasus, banco estatístico do Ministério da Saúde, mostram que a cada 
ano cerca de mil pessoas a mais morrem vítimas do trânsito no Brasil. São mais de 
40 mil óbitos anuais hoje.
Fragmento extraído de BRASIL. Associação Nacional dos DETRANS - AND. Brasil já tem 1 
carro a cada 4 habitantes, diz Denatran. [2019]. Disponível em: http://www.and.org.br/
brasil-ja-tem-1-carro-a-cada-4-habitantes-diz-denatran/.Acesso em: 08 jul. 2019.
Estratégias didáticas
O problema da falta de mobilidade urbana é evidente em muitas cidades brasileiras 
e no mundo. Existem consequências graves e uma das causas é a cultura do 
consumo, que institui o carro como um item de desejo e sinônimo de status social, 
quando nem sempre seu uso é necessário. Desse modo, esta atividade pode 
ser iniciada a partir de uma crônica que discute sobre o problema dos “carro-
dependentes” e as consequências do excesso de carros nas cidades. Sugere-se, 
Construindo os caminhos da atividade
1718º ANO | LÍNGUA PORTUGUESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
antes de iniciar a leitura do texto, fazer um debate com a turma sobre o título 
da atividade, Carro-dependente, com o propósito de introduzir a discussão sobre 
o carro como objeto de desejo e de consumo. Assim, a partir do texto, sugere-se 
que os estudantes façam suas leituras e interpretações e, em seguida, respondam 
às questões que objetivam a reflexão sobre novas atitudes com relação ao uso de 
carros e de demais meios transportes. Propõe-se, ao final, a criação de uma charge 
ou de uma História em Quadrinhos (HQ) que ilustre a reflexão desenvolvida.
Atividade com gabarito
“Carro-dependente”
As crônicas são gêneros discursivos em que os sentidos mais objetivos e 
jornalísticos e os sentidos mais subjetivos e literários se cruzam. A voz assumida 
pelo autor pode ser mais crítica ou poética, mais humorística ou irônica. Muitas 
crônicas expressam visões sobre aspectos cotidianos do mundo, e, no caso da 
crônica a seguir, há uma reflexão sobre o trânsito. 
O texto Dependentes aborda como a sociedade criou um problema ao assumir o 
carro como um sonho de consumo, sem refletir sobre as consequências de seu 
uso nas cidades. Após fazer a leitura, converse com seus colegas sobre o tema 
abordado e responda aos exercícios propostos.
Dependentes
Cada vez mais as cidades do mundo, falo das urbanizadas, obviamente, restringem o 
acesso dos carros nas suas áreas centrais. Várias metrópoles optam por privilegiar 
o trânsito de pedestres e veículos pequenos, mais individualizados, como a 
bicicleta, o skate, o patinete, o patins e até as motinhos, vespas e afins, feitas para, 
no máximo, duas pessoas ocuparem. E em contrapartida, estão a impedir que os 
tentáculos do trânsito mais pesado espalhem-se sobre os espaços públicos como 
se fossem os únicos, ou os mais importantes componentes de uma cidade. Assim, 
torna-se mais comum pensar, planejar e implantar meios de transportes alternativos 
e de veículos coletivos e públicos, tão fundamentais para o fluxo das coisas.
Queiram ou não, os carros, os tais veículos de passeio, hoje são objetos obsoletos. 
Projetados idealmente para o uso comum de quatro a seis passageiros, mas a 
grande maioria carrega apenas um, o próprio motorista.
Duvida? Faça um passeio mais atento por sua cidade, seu bairro e conte, num 
curto espaço, pode ser apenas cinco minutos, ou alguns metros, quantos veículos, 
feitos para mais ocupantes, passam com apenas uma pessoa nele. Fiz isto, a 
título de pesquisa não científica, na segunda-feira, às sete e meia da noite, na rua 
geral do Córrego Grande e fiquei impressionada, pois numa sequência de apenas 
um minuto, os 15 carros que passaram no sentido contrário, tinham somente o 
condutor como ocupante. Haja desperdício!
O jornalista Gilberto Dimenstein utiliza uma expressão muito boa para definir o 
apego e o uso excessivo dos carros nos espaços urbanos. Segundo ele, vivemos em 
cidades “carro-dependentes”. Título justo e merecido, já que é bem mais comum 
do que possa supor qualquer filosofia ver o cidadão fazer uso do seu carro para 
se deslocar até a academia de ginástica mais próxima, a fim correr na esteira, ou 
para ir até a padaria da esquina, a locadora e por aí afora. Somos uma sociedade 
de viciados em carros, ao ponto de crer que a vida será melhor, mais feliz, com mais 
amigos e namoradas, dependendo do modelo que o nosso dinheiro possa bancar, 
ou não. Chegamos ao estágio de confundir veículo motorizado com ego.
Mas agora, que vivemos a insustentabilidade, o que realmente importa é saber 
como vamos sair dela. Alguns locais mais civilizados passaram a adotar a proibição 
de carros e outros veículos, em detrimento do pedestre e dos ciclistas. Exemplos 
172 “CARRO-DEPENDENTE”
como Nova York, que em cinco anos criou 450 quilômetros de ciclovias e fechou 
várias praças aos carros, entre elas a famosa Times Square e, apesar das críticas 
fervorosas, o comércio cresceu e a cidade toda comemora, inclusive os turistas 
brasileiros ávidos pelas andanças atrás dos melhores preços e produtos à venda. Lá, 
o transporte público também melhorou com a ampliação dos corredores de ônibus.
Mais perto, aqui na América do Sul, a Colômbia chegou na frente. Bogotá, 
antes conhecida como a capital mundial do narcotráfico, hoje é exemplo em 
desenvolvimento social e mobilidade urbana. O caminho foi longo, mas a cidade 
melhorou quando priorizou os espaços públicos com a ampliação de calçadas, 
ciclovias e parques. As áreas de estacionamentos da cidade foram reduzidas, 
apesar das reclamações dos donos dos carros.
[...]
Fragmento extraído de LAGO, Fernanda. Dependentes. 2012. Disponível em: https://
bicicletanarua.wordpress.com/2012/12/06/fernanda-lago-florianopolis-tem-que-deixar-de-
ser-carro-dependente/. Acesso em: 08 jul. 2019.
Mediação
Propõe-se que a leitura da crônica Dependentes seja feita pela turma e que, logo após, 
seja realizada uma roda de conversa para abordar a temática da “carro-dependência” a 
partir das realidades mencionadas e da realidade local, ampliando-se a reflexão. Algumas 
questões podem balizar a mediação, como, por exemplo: Porque as pessoas sonham em 
adquirir um carro?; A cidade tem infraestrutura adequada para suportar o crescente aumento 
do número de veículos de passeio?; Existem formas mais sustentáveis de se locomover?; 
Quais políticas públicas poderiam ser implementadas para reduzir a “carro-dependência”?.
1) Qual é a opinião da narradora sobre o uso de carros nas cidades? Você 
concorda com ela? Explique.
Resposta escrita. A opinião da narradora é de que as cidades têm muitos carros que 
causam problemas, como congestionamentos, acidentes, entre outros. Muitos dos carros 
em circulação transportam apenas um usuário, sendo uma forma ineficiente e custosa de 
realizar deslocamentos diários. A segunda questão é de resposta pessoal, mas espera-se que 
os estudantes se posicionem e citem argumentos para sustentar suas opiniões.
2) Observe a imagem e responda: 
Tá combinado?
Que tal realizar 
o teste feito 
pela autora? No 
caminho de casa 
e em segurança, 
observe, durante 
alguns minutos, 
quantos carros 
com apenas uma 
pessoa você 
vê. Anote qual 
foi o tempo de 
observação e o 
número de carros 
observados para 
compartilhar com 
os colegas da sala.
1738º ANO | LÍNGUA PORTUGUESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
a) Qual mensagem é expressa na imagem?
Resposta escrita. Espera-se que os estudantes abordem, em suas respostas, a diferença 
de ocupação das vias públicas pelos diferentes meios de transportes para transportar 
o mesmo número de pessoas; que os carros, que, normalmente levam apenas uma 
pessoa, ocupam muito mais espaço nas vias públicas das cidades; e que o transporte 
coletivo é muito mais efetivo como meio de transporte, diminuindo-se, por exemplo, o 
congestionamento e a emissão de gases poluentes.
b) Como você pode fazer sua parte para diminuir a “carro-dependência”?
Resposta oral e pessoal, mas espera-se que os estudantes falem sobre a necessidade 
de repensar as atitudes, para que os meios de transportes sejam utilizados de forma 
racional, priorizando-se o uso do transporte coletivo e o uso de transportes alternativos, 
como a bicicleta e os deslocamentos a pé, por exemplo.
Mediação
É importante oportunizar o compartilhamento das percepções dos estudantes 
relativas às contribuições individuais para reduzir a dependência do uso do automóvel.na 
atividade, auxiliando na compreensão e na apropriação dos leitores a 
respeito dos sentidos do texto. Trata-se de um elemento fundamental no 
processo de leitura, principalmente para os estudantes, pois se relaciona 
com a ampliação do léxico dos leitores. 
Você sabia? objetiva compartilhar curiosidades sobre a problemática 
abordada, como números impactantes, curiosidades regionais e locais, 
relações comparativas com outras realidades mundiais etc. 
Tá combinado? tem o propósito de firmar um compromisso com os 
estudantes. À medida que o Programa Conexão DNIT objetiva educar os 
estudantes para a percepção, a tomada de consciência e a mudança de 
atitudes deles enquanto usuários do trânsito, esse elemento de interação é 
escrito em linguagem informal, mais próxima do público jovem, propiciando 
a aproximação entre a problemática, a atividade e os estudantes, seus 
modos de existir e de se expressar na sociedade, buscando firmar um 
acordo de conduta mediante os aprendizados construídos.
Fique ligado! apresenta um enunciado performativo que busca dar ênfase 
à percepção de riscos, a um olhar para aspectos do cotidiano que se 
relacionem com a problemática abordada. Esse item funciona como 
um aviso educativo, uma forma de sinalização, que conecta os saberes 
construídos e compartilhados na atividade e na vida cotidiana. 
A praticidade visada na proposta do Programa Conexão DNIT está na confluência e 
no diálogo entre os conteúdos de trânsito e os objetos de conhecimento previstos 
pela BNCC, proporcionando, assim, que os professores contem com esse auxílio 
para desenvolver atividades com os estudantes, sem deixar de atender aos 
objetivos de aprendizagem de seus planos de ensino.
23
Educação para o Trânsito 
como tema transversal
O trânsito é uma temática que está presente na vida de todas as pessoas, 
independentemente da posição ou da condição que elas ocupam nesse espaço, 
seja como pedestres, passageiras, ciclistas, seja como condutoras. O trânsito é um 
espaço coletivo, com regras bem estabelecidas que precisam ser seguidas para a 
segurança de todos. Para além de respeitar as regras de circulação, é importante 
que as pessoas estejam cientes dos direitos que elas têm no trânsito, para que, se 
necessário, também possam reivindicá-los, atuando ativamente para a garantia 
de melhores condições de fluidez e de segurança para quem transita nas vias. 
Para que sejam desenvolvidos todos esses aprendizados nas pessoas, desde a 
necessidade de conhecer e de respeitar as regras até o de saber reivindicar seus 
direitos enquanto usuárias do trânsito, faz-se importante investir na Educação para 
o Trânsito sustentada no desenvolvimento da percepção dos riscos no trânsito, 
no despertar da consciência sobre os riscos nesse espaço e na adoção de atitudes 
seguras ao transitar. 
Idealmente, a Educação para o Trânsito deve começar desde cedo, abordando-se 
as temáticas do trânsito de maneira articulada aos conteúdos do currículo escolar, 
ou seja, a partir de uma abordagem transversal. A institucionalização desse tema, 
enquanto parte do currículo nacional da Educação Básica, teve uma trajetória longa, 
marcada pela publicação de diversos dispositivos legais ao longo do tempo.
Desde a década de 1990, entende-se que o trânsito é um tema pertinente para ser 
trabalhado durante o Ensino Fundamental, orientado pelos Parâmetros Curriculares 
Nacionais (PCNs)9. Além de apresentarem diretrizes para o ensino das diversas 
áreas do saber, com o objetivo de respaldar os processos avaliativos e pedagógicos, 
os PCNs abordam, ainda, uma série de temas transversais, estes que, devido à sua 
natureza, não constituem uma disciplina à parte, podendo ser trabalhados em 
todas elas. Muitos são os temas pertinentes à vida dos estudantes e à formação de 
cidadãos mais conscientes, sendo a Educação para o Trânsito um desses temas.
O próprio Código de Trânsito Brasileiro (CTB)10, publicado em 1997, enfatiza a 
necessidade de se trabalhar a Educação para o Trânsito em todos os níveis de 
Ensino, como consta no seu Artigo 76:
A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas 
escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações 
coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de 
Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação.
Outro marco importante que reforça a necessidade e a relevância de abordar a 
temática do trânsito no Ensino Fundamental foi a definição de diretrizes para a 
Educação para o Trânsito no Ensino Fundamental, estabelecidas em 2009, pelo 
Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), através do Anexo II da Portaria 14711.
9 BRASIL, 1998.
10 Id., 1997.
11 Id., 2009.
24
Por sua vez, a BNCC define a Educação para o Trânsito como um dos “[...] temas 
contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global e 
que devem ser abordados, preferencialmente de forma transversal e integradora, 
nos currículos e práticas pedagógicas de todo o Ensino Básico”12, devendo ser, 
necessariamente, incorporados ao contexto pedagógico da escola. A Educação para 
o Trânsito, então, apresenta seu viés transversal, como temática de urgência social, 
ligada às diferentes realidades locais, regionais e nacionais e com foco na educação 
para exercício da cidadania.
Nessa perspectiva, o Programa Conexão DNIT oferece um material paradidático 
em consonância com os normativos legais e disponibiliza, aos educadores, um 
banco de atividades, as quais articulam os conteúdos de trânsito com os objetos de 
conhecimento das diversas disciplinas, visando apoiá-los a cumprirem seus objetivos 
de ensino-aprendizagem e, ainda, auxiliá-los na promoção de um trânsito seguro.
Transversalidade
Os temas transversais são oriundos das problemáticas diárias e de urgência social 
e que, devido à amplitude de sua natureza, necessitam ser trabalhados com os 
saberes escolares, transpassando os diferentes campos do conhecimento. Esses 
temas se distinguem das áreas convencionais do Ensino Básico, sendo relacionados 
a processos que emergem das necessidades cotidianas dos espaços e das cidades, 
que se mostram como importantes desafios a serem solucionados pela sociedade. 
Dessa forma, expressam conceitos e valores fundamentais à democracia e à 
promoção da cidadania.
Nesse sentido, a transversalidade pode ser definida como um recurso pedagógico 
cujo intuito é ajudar os estudantes a adquirirem uma perspectiva mais 
compreensiva e crítica da realidade social, assim como sua inserção e participação 
nessa realidade. Esse recurso contrapõe-se à visão alienada e individualista do 
conhecimento e relaciona os conteúdos com o contexto que os cerca e ignora, ainda 
mais, as barreiras disciplinares13.
Na promoção de uma educação transversal, os educadores não precisam 
interromper o planejamento de ensino de suas áreas para trabalharem os temas 
transversais, uma vez que a intenção é que esses temas possam ser incorporados 
ao planejamento e trabalhados a partir da afinidade que cada educador tem com 
a disciplina em questão. Caberá, aos professores, mobilizar esses conteúdos em 
torno de temáticas escolhidas, de forma que as diversas áreas não representem 
continentes isolados, mas digam respeito aos diversos aspectos que compõem o 
exercício da cidadania14. Assim, os temas transversais estarão presentes em todas 
as áreas do conhecimento, o que proporciona, aos estudantes, olhares globais e 
integradores sobre a realidade social.
Como se pode notar, a transversalidade oferece, aos professores, uma 
oportunidade de trabalhar os mesmos conteúdos a partir de outras perspectivas, 
agregando novas abordagens. E, por conter temas de urgência social, por 
excelência, a perspectiva transversal tende a agregar dinamicidade e atratividade 
ao currículo das escolas. 
12 BRASIL, 2018.
13 MORAES, S. E. Interdisciplinaridade e transversalidade mediante projetos temáticos. Revista 
Brasileira de Estudos Pedagógicos (RBEP),Pode-se anotar as contribuições individuais no quadro ou em um papel kraft de forma 
a compor um coletivo de contribuições da turma.
3) Use sua criatividade para elaborar uma charge ou uma História em 
Quadrinhos (HQ) que caracterize a expressão “carro-dependente”. Você 
pode criar personagens, caracterizar o espaço que eles ocupam no trânsito 
e elaborar balões com diálogos. 
Mediação
É importante estimular a turma a compor charges ou HQs como forma de chamar 
a atenção para a “carro-dependência” e de sensibilizar a comunidade escolar para 
promover uma mudança de hábitos e de atitudes. As charges e HQs produzidas podem 
ser expostas nos murais da escola como forma de ampliar o processo de reflexão e 
de conscientização sobre o problema de excesso de carros e, ainda, de estimular a 
mudança de atitudes para melhorar a mobilidade urbana.
Fique ligado!
O uso excessivo 
de carros é 
comumente 
percebido. Quem 
nunca ouviu falar 
de alguém que foi 
de carro para a 
academia, próxima 
de casa, fazer 
exercícios físicos? 
Estimule seus 
familiares e amigos 
a se locomoverem 
priorizando o 
uso do transporte 
coletivo, o uso 
de transportes 
alternativos e os 
deslocamentos a pé.
174 “CARRO-DEPENDENTE”
Avaliação
O exercício de leitura e a discussão dela favorecem a interação da turma. Por 
sua vez, as questões de interpretação de texto e a criação da charge ou da HQ 
são uma forma de fixar o aprendizado sobre o tema. É importante, durante 
o desenvolvimento da atividade, observar a leitura, o debate das questões, 
a construção da charge ou da HQ e, principalmente, ponderar se houve 
reflexão sobre os problemas vinculados à “carro-dependência”, suas causas e 
consequências, e sobre as atitudes que podem minimizar essa situação.
Outras conexões
Uma iniciativa interessante para aprofundar o tema da “carro-dependência” é 
convidar as autoridades da cidade ou da comunidade para um uma palestra ou para 
um debate sobre mobilidade urbana e as iniciativas que cada bairro pode propor 
para melhorar a fluidez do trânsito. Uma outra possibilidade é promover saídas de 
campo no entorno da escola e na cidade com professores de outras disciplinas, como, 
por exemplo, Geografia, para analisar os principais problemas de mobilidade urbana 
e apontar soluções. Por fim, o teste comentado pela autora é uma dica interessante 
para realizar em frente à escola ou em bairros mais movimentados.
BRASIL. Associação Nacional dos DETRANS - AND. Brasil já tem 1 carro a cada 4 
habitantes, diz Denatran. [2019]. Disponível em: http://www.and.org.br/brasil-ja-
tem-1-carro-a-cada-4-habitantes-diz-denatran/. Acesso em: 08 jul. 2019.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: 
MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso 
em: 05 fev. 2020.
LAGO, Fernanda. Dependentes. 2012. Disponível em: https://bicicletanarua.
wordpress.com/2012/12/06/fernanda-lago-florianopolis-tem-que-deixar-de-ser-
carro-dependente/. Acesso em: 08 jul. 2019.
Compartilhe!
Conte-nos como 
foi a atividade com 
os estudantes: 
envie-nos fotos 
das charges ou das 
HQs criadas. Você e 
os estudantes são 
os protagonistas 
do Programa 
Conexão DNIT!
Referências
Aprimorando práticas e ampliando conexões
1758º ANO | LÍNGUA PORTUGUESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
“Carro-dependente”
As crônicas são gêneros discursivos em que os sentidos mais objetivos e 
jornalísticos e os sentidos mais subjetivos e literários se cruzam. A voz assumida 
pelo autor pode ser mais crítica ou poética, mais humorística ou irônica. Muitas 
crônicas expressam visões sobre aspectos cotidianos do mundo, e, no caso da 
crônica a seguir, há uma reflexão sobre o trânsito. 
O texto Dependentes aborda como a sociedade criou um problema ao assumir o 
carro como um sonho de consumo, sem refletir sobre as consequências de seu 
uso nas cidades. Após fazer a leitura, converse com seus colegas sobre o tema 
abordado e responda aos exercícios propostos.
Dependentes
Cada vez mais as cidades do mundo, falo das urbanizadas, obviamente, restringem o 
acesso dos carros nas suas áreas centrais. Várias metrópoles optam por privilegiar 
o trânsito de pedestres e veículos pequenos, mais individualizados, como a 
bicicleta, o skate, o patinete, o patins e até as motinhos, vespas e afins, feitas para, 
no máximo, duas pessoas ocuparem. E em contrapartida, estão a impedir que os 
tentáculos do trânsito mais pesado espalhem-se sobre os espaços públicos como 
se fossem os únicos, ou os mais importantes componentes de uma cidade. Assim, 
torna-se mais comum pensar, planejar e implantar meios de transportes alternativos 
e de veículos coletivos e públicos, tão fundamentais para o fluxo das coisas.
Queiram ou não, os carros, os tais veículos de passeio, hoje são objetos obsoletos. 
Projetados idealmente para o uso comum de quatro a seis passageiros, mas a 
grande maioria carrega apenas um, o próprio motorista.
Duvida? Faça um passeio mais atento por sua cidade, seu bairro e conte, num 
curto espaço, pode ser apenas cinco minutos, ou alguns metros, quantos veículos, 
feitos para mais ocupantes, passam com apenas uma pessoa nele. Fiz isto, a 
título de pesquisa não científica, na segunda-feira, às sete e meia da noite, na rua 
geral do Córrego Grande e fiquei impressionada, pois numa sequência de apenas 
um minuto, os 15 carros que passaram no sentido contrário, tinham somente o 
condutor como ocupante. Haja desperdício!
O jornalista Gilberto Dimenstein utiliza uma expressão muito boa para definir o 
apego e o uso excessivo dos carros nos espaços urbanos. Segundo ele, vivemos em 
cidades “carro-dependentes”. Título justo e merecido, já que é bem mais comum 
do que possa supor qualquer filosofia ver o cidadão fazer uso do seu carro para 
se deslocar até a academia de ginástica mais próxima, a fim correr na esteira, ou 
para ir até a padaria da esquina, a locadora e por aí afora. Somos uma sociedade 
de viciados em carros, ao ponto de crer que a vida será melhor, mais feliz, com mais 
amigos e namoradas, dependendo do modelo que o nosso dinheiro possa bancar, 
ou não. Chegamos ao estágio de confundir veículo motorizado com ego.
Mas agora, que vivemos a insustentabilidade, o que realmente importa é saber como 
vamos sair dela. Alguns locais mais civilizados passaram a adotar a proibição de 
carros e outros veículos, em detrimento do pedestre e dos ciclistas. Exemplos como 
Nova York, que em cinco anos criou 450 quilômetros de ciclovias e fechou várias 
praças aos carros, entre elas a famosa Times Square e, apesar das críticas fervorosas, 
o comércio cresceu e a cidade toda comemora, inclusive os turistas brasileiros ávidos 
pelas andanças atrás dos melhores preços e produtos à venda. Lá, o transporte 
público também melhorou com a ampliação dos corredores de ônibus.
Nome: _______________________________________________________________________________________
Turma: ______________________________________ Data: ________________________________________
Estudante
176 “CARRO-DEPENDENTE”
Mais perto, aqui na América do Sul, a Colômbia chegou na frente. Bogotá, 
antes conhecida como a capital mundial do narcotráfico, hoje é exemplo em 
desenvolvimento social e mobilidade urbana. O caminho foi longo, mas a cidade 
melhorou quando priorizou os espaços públicos com a ampliação de calçadas, 
ciclovias e parques. As áreas de estacionamentos da cidade foram reduzidas, 
apesar das reclamações dos donos dos carros.
[...]
Fragmento extraído de LAGO, Fernanda. Dependentes. 2012. Disponível em: https://
bicicletanarua.wordpress.com/2012/12/06/fernanda-lago-florianopolis-tem-que-deixar-de-
ser-carro-dependente/. Acesso em: 08 jul. 2019.
1) Qual é a opinião da narradora sobre o uso de carros nas cidades? Você 
concorda com ela? Explique.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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_______________________________________________________________________________________
2) Observe a imagem e responda: 
Que tal realizar 
o teste feito 
pela autora? No 
caminho de casa 
e em segurança, 
observe, durante 
alguns minutos, 
quantos carros 
com apenas uma 
pessoa você 
vê. Anote qual 
foi o tempo de 
observação e o 
número de carros 
observados para 
compartilhar com 
os colegas da sala.
1778º ANO | LÍNGUA PORTUGUESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
a) Qual mensagem é expressa na imagem?
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_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
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b) Como você pode fazer sua parte para diminuir a “carro-dependência”?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
3) Use sua criatividade para elaborar uma charge ou uma História em 
Quadrinhos (HQ) que caracterize a expressão “carro-dependente”. Você 
pode criar personagens, caracterizar o espaço que eles ocupam no trânsito 
e elaborar balões com diálogos.
O uso excessivo 
de carros é 
comumente 
percebido. Quem 
nunca ouviu falar 
de alguém que foi 
de carro para a 
academia, próxima 
de casa, fazer 
exercícios físicos? 
Estimule seus 
familiares e amigos 
a se locomoverem 
priorizando o uso 
do transporte 
coletivo, o uso 
de transportes 
alternativos e os 
deslocamentos 
a pé.
1798º ANO | LÍNGUA PORTUGUESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Por onde caminha a sua atenção?
Os celulares estão desviando a atenção das pessoas: onde está a sua?
Articulação didática
Esta atividade objetiva desenvolver a reflexão dos estudantes sobre a 
importância da atenção ao transitar, sublinhando os perigos do uso do 
celular no trânsito, a partir tanto da análise de uma ilustração e da leitura 
de um miniconto quanto da recriação desse miniconto com narrativas que 
primam pela segurança ao transitar, fazendo correlações com os espaços de 
vivência dos estudantes.
Objeto de conhecimento
Construção da textualidade – BNCC (BRASIL, 2018).
Conceito de trânsito
Cidadania no trânsito. 
Conteúdo de trânsito
Celular no trânsito.
Competência
Compreender os riscos do uso do celular no trânsito, pelos motoristas e 
pelos pedestres.
Habilidade 
Indicar os riscos do uso do celular pelos pedestres e pelos motoristas.
Tempo estimado
2 horas/aula.
Recursos
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia e materiais 
para colorir. 
Não apenas os motoristas, como também os pedestres, precisam ser educados 
para o uso racional e cuidadoso do celular e de outros dispositivos que tiram o foco 
e que desviam a atenção no trânsito. O Texto 1 A sociedade virtual e a atenção no 
trânsito expõe a relação entre o celular e os perigos que eles representam. Por sua 
vez, o Texto 2 Celular no trânsito apresenta uma reflexão sobre essa problemática e 
uma tabela com as principais causas de acidentes em rodovias federais.
Conectando saberes do trânsito
Apresentando o percurso pedagógico
Professor(a)
180 POR ONDE CAMINHA A SUA ATENÇÃO?
Texto 1
A sociedade virtual e a atenção no trânsito
Vive-se em uma época em que a atenção é dividida entre espaços e tempos 
diversos. No mesmo momento em que uma pessoa (enquanto pedestre) faz um 
deslocamento, o telefone toca, o carro de som passa divulgando uma propaganda, 
outro carro buzina. Tudo acontece de maneira simultânea, e os sentidos das 
pessoas as ajudam a processar e a selecionar as informações.
Com a chegada dos dispositivos móveis e das demais tecnologias de informação, a atenção 
se dispersou ainda mais. Mesmo sem uso direto dos celulares, é comum que as virtualidades 
desse tempo habitem os pensamentos e as emoções das pessoas. Ao acessarem as redes 
sociais, no trânsito, os usuários colocam em risco não somente a própria vida, mas a de 
outros sujeitos, principalmente pedestres que são, de acordo com a OPAS/OMS (2019), um 
dos usuários mais vulneráveis quando transitam. Ainda, segundo dados dessa organização, 
as “[...] lesões ocorridas no trânsito são a principal causa de morte entre crianças e jovens de 5 
a 29 anos” (OPAS/OMS, 2019). De acordo com o informativo da organização: 
Os condutores que usam celulares enquanto dirigem têm cerca de 4 
vezes mais chances de estarem envolvidos em um acidente. O uso de 
um telefone ao dirigir diminui os tempos de reação (principalmente 
o tempo de reação da frenagem, mas também a reação aos sinais de 
trânsito) e dificulta que o condutor mantenha o carro na pista correta 
e guarde as distâncias de segurança (OPAS/OMS, 2019).
No entanto, esses dispositivos não representam perigo apenas nas mãos dos 
motoristas, eles também afetam a atenção dos pedestres. O uso do fone de ouvido 
ao caminhar, por exemplo, pode ser perigoso, pois desconecta o pedestre dos ruídos 
do ambiente, como freadas bruscas, buzinas de alerta e demais sons do ambiente 
que o ajudam a perceber os riscos e a adotar atitudes conscientes e seguras.
Por isso, para a segurança dos pedestres, além dos fones de ouvido, não falar ao 
telefone e não enviar mensagem enquanto caminha são atitudes essenciais. Outras 
dicas importantes ao caminhar são: sempre olhar para todos os lados por onde circulam 
veículos, antes de realizar cruzamentos e travessias; se possível, em cruzamentos ou 
esquinas, fazer contato visual com motoristas, antes de atravessar; observar a seta dos 
veículos; observar atentamente o semáforo; e atravessar sempre na faixa de pedestres. 
A falta de atenção, devido ao uso de celulares, é um problema sério. Mas é possível 
educar as crianças para novos modos de se relacionarem com as tecnologias 
frisando-lhes a importância da atenção no trânsito. Reeducar os jovens e os adultos 
também é importante para reverter a triste realidade da insegurança no trânsito. 
Texto 2
Celular no trânsito
Estar atento aos acontecimentos do sistema trânsito é um dos grandes desafios para 
quem o vivencia no dia a dia. A correria das cidades associada à virtualização da vida, 
provocada pelas mídias digitais (veiculadas pelos celulares), afetam muito a atenção das 
pessoas. Apesar de ser proibido por lei, é comum que, enquanto dirigem, os motoristas 
manuseiem o celular para ver e mandar mensagens, tirar fotos, fazer ligações ou 
acessar aplicativos, o que provoca o desvio de foco e de atenção em relação ao trânsito. 
De acordo com Vilela (2018), segundo dados do Registro Nacional de Infrações de Trânsito 
(RENAINF), mantido pelo Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), nos primeiros 
sete meses de 2018, as multas por uso de celular no volante superaram, em 33%, todas 
as multas aplicadas em 2017 no Brasil. O estudo feito pelo Centro de Experimentação 
e Segurança Viária (CESVI), publicado pela revista AutoEsporte, indicou que o desvio 
de atenção provocado pelo manuseio do celular ao dirigir equivale a dirigir de olhos 
fechados, aumentando os riscos de acidentes nas vias. A pesquisa da CESVI revelou, 
ainda, que desviar o olhar para responder uma mensagem no WhatsApp, dirigindo a 
uma velocidade de 80 km/h, é comparável a “[...] dirigir a extensão de um campo de 
futebol inteiro com os olhos fechados” (DIAS; FERREIRA,2018).
1818º ANO | LÍNGUA PORTUGUESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
O problema da falta de atenção provocada pelo uso do celular no trânsito não está 
relacionado apenas aos motoristas; os pedestres também precisam ficar atentos no 
trânsito, pois o uso de fones de ouvido, por exemplo, para conversar, para ouvir músicas 
e podcasts, ou mesmo para falar em meio à caminhada, desvia o foco e a atenção nessa 
atividade. Ademais, sabe-se que há determinadas ocasiões, como a travessia de ruas, 
por exemplo, em que pequenos vacilos podem ter consequências graves, aumentando-
se, significativamente, os riscos de os pedestres se envolverem em acidentes. Com a 
democratização do uso do celular e com a crescente virtualização das atividades diárias, 
nos últimos anos, as redes sociais se tornaram, de fato, as grandes vilãs quando se trata 
da atenção das pessoas ao transitarem. A pergunta é: o que há de tão urgente para cuidar 
nas redes sociais que supera a importância do cuidado com a própria vida, com a vida 
daqueles que se queira bem e, de modo geral, a vida daqueles que trafegam pelas vias?
O impacto do uso do celular como sendo uma das causas de acidentes no trânsito não 
pode ser subestimado. Na tabela a seguir, são apresentadas as principais causas de 
acidentes e de mortes em rodovias federais brasileiras, reportadas pela Polícia Rodoviária 
Federal (PRF), em 2019 (BRASIL, c2020). A “falta de atenção à condução” foi a maior 
responsável por ocorrências de acidentes e de mortes nas rodovias federais. Levando-se 
em consideração que entre as causas da falta de atenção está o uso de aparelhos 
celulares, é preciso que esse tema seja destacado em ações de Educação para o Trânsito. 
Causas Acidentes Feridos Mortos
Falta de atenção à condução 24.992 29.560 1.264
Desobediência às normas de trânsito pelo condutor 8.098 10.337 844
Velocidade incompatível 6.028 7.534 701
Ingestão de álcool 5.419 5.372 324
Não guardar distância de segurança 4.214 4.724 105
Defeito mecânico no veículo 3.732 3.512 116
Condutor dormindo 2.483 3.255 311
Pista escorregadia 2.186 2.759 105
Falta de atenção do pedestre 1.971 1.819 588
Animais na pista 1.528 1.630 90
Ultrapassagem indevida 1.173 1.962 328
Outras causas 5.623 6.609 557
Estratégias didáticas
A atividade pode ser iniciada com a realização de uma roda de conversa com 
os estudantes, para que seja discutida a situação apresentada na ilustração, 
enfatizando-se os riscos que a falta de atenção e que a distração no trânsito, 
provocadas pelo uso indevido dos dispositivos móveis, podem oferecer ao trânsito. 
Em seguida, tendo por referência o miniconto apresentado (Uma vida atropelada), 
propõe-se fazer uma reflexão, com os estudantes, sobre o uso de celulares ao 
transitar nos ambientes de vivência deles. A proposta para finalização da atividade 
é a produção de uma narrativa, no formato de miniconto, na qual o personagem 
consiga mudar o desenvolvimento e o conflito da história com atitudes mais 
conscientes e que essas ações resultem em consequências mais humanas e mais 
seguras para os envolvidos.
É de Lei
O Artigo 252, 
do Código de 
Trânsito Brasileiro 
(CTB), é claro: 
é considerada 
infração gravíssima 
o condutor estar 
manuseando 
telefone celular 
enquanto dirige 
(BRASIL, 1997). 
Construindo os caminhos da atividade
182 POR ONDE CAMINHA A SUA ATENÇÃO?
Atividade com gabarito
Por onde caminha a sua atenção?
Hoje em dia, as pessoas estão cada vez mais conectadas por meio das tecnologias 
existentes no mundo, e, dentre estas, os smartphones têm muitos adeptos. Porém, 
você sabia que o celular pode representar um perigo no trânsito não só para quem 
está dirigindo, mas, inclusive, para os pedestres e para os ciclistas?
Você já observou pessoas caminhando e usando celulares? Ou mesmo motoristas 
teclando enquanto dirigem? Observe a imagem.
Mediação
A imagem apresentada e as perguntas iniciais (Você já observou pessoas caminhando e 
usando celulares? Ou mesmo motoristas teclando enquanto dirigem?) são provocações e 
podem ser utilizadas para abrir o debate e para reavivar os conhecimentos prévios dos 
estudantes sobre a problemática. É importante chamar a atenção deles para os riscos 
que a falta de atenção e a distração no trânsito (provocadas pelo uso indevido dos 
dispositivos móveis) podem oferecer ao trânsito.
A humanidade vive na era das mídias e da hiperconectividade. Muitos jovens usam 
celulares hoje em dia. Há, nos dispositivos, um mundo de possibilidades e de 
interações. Mas as interações, quase sempre, podem esperar. Todavia, a falta de 
atenção dos condutores de veículos e dos pedestres está entre as principais causas 
de acidentes e de mortes no trânsito. Atitudes inconsequentes podem se desdobrar 
em consequências irreversíveis não só para motoristas, mas também para os 
ciclistas e para os pedestres, colocando a vida deles em risco. A história de Marcelo, 
apresentada no miniconto Uma vida atropelada, mostra o que pode acontecer se os 
pedestres não tiverem foco e atenção ao transitar. 
Uma vida atropelada 
Marcelo adorava ir à faculdade caminhando e escutando música com seu fone de 
ouvido. Vez ou outra, adorava espiar as mensagens trocadas com os amigos nas 
redes sociais. 
Você sabia?
A falta de atenção 
dos motoristas e 
dos pedestres mata 
muitas pessoas 
no trânsito. 
Somados a ela, a 
desobediência às 
normas de trânsito 
pelo condutor 
e a velocidade 
incompatível são 
as três principais 
causas de 
acidentes fatais.
Falta de atenção 
à condução
Desobediência às 
normas de trânsito 
pelo condutor
Velocidade 
incompatível
Falta de atenção 
do pedestre
1838º ANO | LÍNGUA PORTUGUESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Até que um dia, Marcelo, apressado, estava conectado demais com seus amigos 
para não olhar para todos os lados antes de atravessar o cruzamento movimentado 
perto da universidade.
Primeiro a buzina. Depois a freada. 
Então, a vida de Marcelo foi atropelada pela pressa e pela falta de atenção. De 
perna e costelas quebradas, recuperou-se em casa após alguns meses.
Respondam, você e seu colega, às questões abaixo, as quais relacionam a história 
de Marcelo com o cotidiano onde vocês vivem, e, depois, compartilhem suas 
respostas, em uma conversa, com a turma. 
1) A cena narrada no miniconto é comum entre os adolescentes e os jovens 
que você conhece? Se sim, quais riscos existem nessas situações? 
Resposta escrita e pessoal, mas espera-se que os estudantes façam um paralelo entre 
a cena e o cotidiano deles, narrando situações que vivenciaram ou que observaram em 
locais que frequentam, no caminho de casa à escola e em outros espaços de socialização 
e que apontem os riscos relacionados ao uso do celular ao transitar, nas variadas 
condições: como pedestre, como ciclista ou como motorista. 
2) Quais comportamentos e atitudes podem gerar mais segurança em relação 
ao uso dos celulares e que poderiam mudar a história de Marcelo? 
Resposta escrita e pessoal, mas espera-se que os estudantes reflitam sobre a urgência ou 
não de usar os celulares em algumas situações, como, por exemplo: atender ao telefone 
de preferência sem caminhar; evitar usar fones de ouvidos, já que podem tirar a conexão 
com os ruídos dos ambientes; e não escrever nem ler mensagens enquanto caminha.
Mediação
Propõe-se que seja feita a leitura do miniconto e que, após as duplas terem 
discutido suas opiniões, sejam compartilhadas, em uma roda de conversa, 
as respostas dos estudantes das duas perguntas relacionadas com o texto. É 
importante, nesse último momento, estimular a participação dos estudantes, de 
forma que eles possam manifestar suas impressões sobre as observações e as 
vivências envolvendo o uso indevido do celular. No quadro, é possível, também, 
listar os riscos e as atitudes que podem ser diferentes no que se refere ao uso dos 
celulares no trânsito, tanto por parte de motoristas quanto (e especialmente) por 
parte dos pedestres. 
A atividade pode gerar uma discussão muito rica sobre comosão utilizados 
os dispositivos móveis no cotidiano: o quanto as pessoas são dependentes de 
informações e vivem conectadas com outros espaços e tempos e desatentas ao aqui 
e agora. Não se trata de negar as novas tecnologias, mas de saber usá-las. Segundo 
a pesquisa citada no Texto 1 do Conectando saberes do trânsito, os motoristas podem 
ficar distraídos por um trajeto percorrido equivalente à extensão de um campo de 
futebol. Então, é importante reforçar atitudes que poderiam mudar a história de 
Marcelo: evitar usar fones de ouvido, falar ao telefone e enviar mensagem enquanto 
caminha; sempre olhar para todos os lados e, se possível, fazer contato visual com 
motoristas antes de realizar travessias; 
3) Após conversarem com a turma, você e seu colega poderão reescrever o 
miniconto de Marcelo, contemplando, nessa nova narrativa, as atitudes 
que mudariam o conflito e o desfecho da história. Vocês podem variar a 
voz do narrador, colocando-se no lugar do personagem principal ou, ainda, 
colocando-se no lugar dos amigos ou dos familiares dele. Não se esqueçam 
de evidenciar o conflito que gera a história: de onde a personagem partiu, 
para onde estava indo e de que modo a falta de atenção ao caminhar 
mudou o destino de Marcelo. Outra dica é: os minicontos têm parágrafos e 
Tá combinado?
O que é mais 
importante: a rede 
social ou a própria 
vida? Tome cuidado 
com motoristas 
desatentos e 
use o celular 
somente em locais 
apropriados. No 
trânsito, a atenção 
salva vidas!
184 POR ONDE CAMINHA A SUA ATENÇÃO?
frases curtas. Mas o desafio mais importante é imaginar e detalhar atitudes 
que podem fazer a história ter um final diferente: com mais segurança, 
cuidado e respeito no cotidiano do trânsito.
Mediação
Após a escrita dos minicontos, é importante que os estudantes compartilhem suas histórias 
com a turma e que possam promover um debate para qualificar as diferentes atitudes 
apresentadas nas narrativas, verificando se são positivas para transformar velhos hábitos 
em comportamentos mais conscientes e respeitosos no trânsito. É importante reforçar, 
ainda, a necessidade de serem percebidos os riscos do uso do celular no trânsito e de serem 
adotadas atitudes seguras ao transitar, pois são essas atitudes que podem salvar vidas.
Avaliação
A reflexão dos estudantes poderá ser observada tanto nas discussões coletivas 
quanto nas composições dos minicontos propostas, pois, nelas, os estudantes irão 
imaginar situações nas quais a atenção foi roubada por um dispositivo móvel e como 
atitudes positivas e conscientes podem conduzir a um sentido inesperado e mais 
humanizado para a história. É importante direcionar os estudantes à compreensão 
de que pequenas atitudes e que alguns cuidados podem mudar histórias. 
Outras conexões
Uma possibilidade para aprofundar a temática abordada nessa atividade seria a 
produção de uma campanha, na escola, pelo uso mais consciente dos dispositivos 
móveis, tendo como público-alvo os estudantes, professores e outros funcionários da 
escola. Para isso, os estudantes poderiam fazer um teste e observar por um tempo 
e em um espaço específico, na escola e no cotidiano próximo, o uso de celulares e 
de demais dispositivos, entre motoristas e pedestres, e registrar essas experiências 
para evidenciar na campanha. A atividade pode culminar na produção de folhetos 
explicativos, pequenos cartazes, e, se a turma se engajar com as narrativas, pode 
reescrever e gravar uma lista de podcast sobre “Por onde caminha sua atenção?”.
Além dos minicontos, a atividade pode ser flexibilizada na criação de narrativas 
mais longas ou RAPs. Compartilhar fragmentos das narrativas na forma de 
fanzines, na comunidade escolar, também pode ser uma maneira de compartilhar a 
campanha por mais atenção e cuidado com uso de celulares ao transitar. 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2018. 
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso em: 27 fev. 2020.
BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Brasília, DF: Presidência da República, 1997. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm. Acesso em: 27 fev. 2020. 
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conosco as 
narrativas dos 
estudantes! Elas 
podem inspirar 
outros estudantes 
e professores a 
refletirem sobre o 
tema nas escolas 
do Programa 
Conexão DNIT. 
Referências
Aprimorando práticas e ampliando conexões
1858º ANO | LÍNGUA PORTUGUESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
BRASIL. Polícia Rodoviária Federal – PRF. Dados Abertos - Acidentes. c2020. Disponível 
em: https://portal.prf.gov.br/dados-abertos-acidentes. Acesso em: 28 abr. 2020.
DIAS, Maria Clara; FERREIRA, Michelle. Uso de celular ao volante é a terceira 
maior causa de mortes no Brasil. 2018. Disponível em: https://revistaautoesporte.
globo.com/Noticias/noticia/2018/05/uso-de-celular-ao-volante-e-terceira-maior-
causa-de-mortes-no-transito-no-brasil.html. Acesso em: 11 fev. 2020.
Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS; Organização Mundial da Saúde 
- OMS. Folha Informativa: Acidentes de trânsito. Brasília, DF: OPAS/OMS, 2019. 
Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=a
rticle&id=5147:acidentes-de-transito-folha-informativa&Itemid=779. Acesso em: 29 
jan. 2020.
VILELA, Pedro Rafael. Multas por uso de celular ao volante crescem 33% em 2018. 
2018. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-09/multas-
por-uso-de-celular-ao-volante-crescem-33-em-2018. Acesso em: 03 dez. 2019.
1878º ANO | LÍNGUA PORTUGUESA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Por onde caminha a sua atenção?
Hoje em dia, as pessoas estão cada vez mais conectadas por meio das tecnologias 
existentes no mundo, e, dentre estas, os smartphones têm muitos adeptos. Porém, 
você sabia que o celular pode representar um perigo no trânsito não só para quem 
está dirigindo, mas, inclusive, para os pedestres e para os ciclistas?
Você já observou pessoas caminhando e usando celulares? Ou mesmo motoristas 
teclando enquanto dirigem? Observe a imagem.
A humanidade vive na era das mídias e da hiperconectividade. Muitos jovens usam 
celulares hoje em dia. Há, nos dispositivos, um mundo de possibilidades e de 
interações. Mas as interações, quase sempre, podem esperar. Todavia, a falta de 
atenção dos condutores de veículos e dos pedestres está entre as principais causas 
de acidentes e de mortes no trânsito. Atitudes inconsequentes podem se desdobrar 
em consequências irreversíveis não só para motoristas, mas também para os 
ciclistas e para os pedestres, colocando a vida deles em risco. A história de Marcelo, 
apresentada no miniconto Uma vida atropelada, mostra o que pode acontecer se os 
pedestres não tiverem foco e atenção ao transitar. 
Uma vida atropelada 
Marcelo adorava ir à faculdade caminhando e escutando música com seu fone de 
ouvido. Vez ou outra, adorava espiar as mensagens trocadas com os amigos nas 
redes sociais. 
Até que um dia, Marcelo, apressado, estava conectado demais com seus amigos 
para não olhar para todos os lados antes de atravessar o cruzamento movimentado 
perto da universidade.
Primeiro a buzina. Depois a freada. 
Então, a vida de Marcelo foi atropelada pela pressa e pela falta de atenção. De 
perna e costelas quebradas, recuperou-se em casa após alguns meses. 
Nome: _______________________________________________________________________________________
Turma: ______________________________________ Data: ________________________________________
A falta de 
atenção dos 
motoristas e dos 
pedestres mata 
muitas pessoas 
no trânsito. 
Somados a ela, a 
desobediência às 
normas de trânsito 
pelo condutor 
e a velocidade 
incompatível são 
as três principais 
causas de 
acidentes fatais.
Falta de atenção 
à condução
Desobediência às 
normas de trânsito 
pelo condutor
Velocidade 
incompatível
Falta de atenção 
do pedestre
Estudante
188 POR ONDE CAMINHA A SUAATENÇÃO?
Respondam, você e seu colega, às questões abaixo, as quais relacionam a história 
de Marcelo com o cotidiano onde vocês vivem, e, depois, compartilhem suas 
respostas, em uma conversa, com a turma. 
1) A cena narrada no miniconto é comum entre os adolescentes e os jovens 
que você conhece? Se sim, quais riscos existem nessas situações? 
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_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
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2) Quais comportamentos e atitudes podem gerar mais segurança em relação 
ao uso dos celulares e que poderiam mudar a história de Marcelo? 
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_______________________________________________________________________________________
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3) Após conversarem com a turma, você e seu colega poderão reescrever o 
miniconto de Marcelo, contemplando, nessa nova narrativa, as atitudes 
que mudariam o conflito e o desfecho da história. Vocês podem variar a 
voz do narrador, colocando-se no lugar do personagem principal ou, ainda, 
colocando-se no lugar dos amigos ou dos familiares dele. Não se esqueçam 
de evidenciar o conflito que gera a história: de onde a personagem partiu, 
para onde estava indo e de que modo a falta de atenção ao caminhar 
mudou o destino de Marcelo. Outra dica é: os minicontos têm parágrafos e 
frases curtas. Mas o desafio mais importante é imaginar e detalhar atitudes 
que podem fazer a história ter um final diferente: com mais segurança, 
cuidado e respeito no cotidiano do trânsito.
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_______________________________________________________________________________________
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_______________________________________________________________________________________
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O que é mais 
importante: a rede 
social ou a própria 
vida? Tome cuidado 
com motoristas 
desatentos e 
use o celular 
somente em locais 
apropriados. No 
trânsito, a atenção 
salva vidas!
1898° ANO | MATEMÁTICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Frota de veículos no Brasil
O aumento da frota de veículos tem gerado problemas 
que estão longe de serem resolvidos!
Articulação didática
A atividade é iniciada a partir de dados da realidade sobre frotas de veículos. 
Por meio da Matemática, propõe-se uma reflexão sobre dados estatísticos 
das frotas em relação à população de cada estado do Brasil, para discutir 
sobre temas como: as causas e as consequências dos congestionamentos; e 
as alternativas para melhorar a mobilidade urbana.
Objeto de conhecimento
Porcentagens – BNCC (BRASIL, 2018).
Conceito de trânsito
Cidadania no trânsito.
Conteúdo de trânsito
Causas e consequências dos congestionamentos.
Competência
Analisar aspectos de mobilidade tendo em vista a frota de veículos nas vias.
Habilidades
Formular hipóteses sobre as causas e as consequências dos 
congestionamentos.
Comparar a quantidade de habitantes, de automóveis e de motocicletas 
entre as regiões brasileiras.
Tempo estimado
2 horas/aula.
Recursos
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia e lápis.
Quando a frota de veículos em uma cidade cresce, também crescem os desafios 
para a mobilidade urbana. O Texto 1 O custo do caos evidencia uma série de 
consequências e de medidas a serem adotadas referentes ao crescimento da frota 
de veículos no Brasil. Por sua vez, o Texto 2 Os transportes alternativos mostra dados 
sobre esse tipo de transporte no país.
Apresentando o percurso pedagógico
Conectando saberes do trânsito
Professor(a)
190 FROTA DE VEÍCULOS NO BRASIL
Texto 1
O custo do caos
O crescimento horizontal das cidades e a descentralização de moradias traz como 
consequência a dificuldade de mobilidade urbana e o aumento do uso de veículo 
individual. Um consumo que o planeta não aguentará por muito tempo 
[...]
O crescimento desordenado da frota de veículos no país provocou também o aumento 
do número de acidentes de trânsito. Com base em estudo do Ipea, o Ministério da 
Saúde informa que, em 2006, o impacto econômico dos acidentes de trânsito foi de R$ 
24,6 bilhões. Os custos oneram toda a sociedade, que sustenta, com o pagamento de 
impostos e contribuições, o sistema de saúde pública, responsável por grande parte do 
socorro às vítimas de acidentes e da poluição atmosférica provocada pelos carros.
Essa situação é fruto de vários fatores, mas um dos principais é o crescimento 
acelerado e desordenado nos centros urbanos, sem o devido acompanhamento e 
adaptação dos meios de transportes, vias e políticas públicas.
O trânsito tem se tornado um grande vilão, para o homem, para o planeta e para a 
economia. Em abril de 2009, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito 
(Denatran), circulavam pelo Brasil 55,9 milhões de veículos, o dobro da frota existente 
em 1999 (27,1 milhões). Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 
em parceria com a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), quantificou as 
perdas advindas do congestionamento. Segundo o estudo, as condições desfavoráveis 
no trânsito levam às seguintes deseconomias: o tempo de percurso dos usuários de 
automóvel e de transporte público coletivo nas vias principais e suas transversais; o 
consumo excessivo de combustível; aumento da emissão de CO2 pelos automóveis.
A pesquisa alerta que o tempo de consumo de combustível é um custo associado a 
quem viaja, enquanto o custo da poluição é de todos, viajantes ou não. Outro fator 
coletivo é o efeito psicológico que esse tempo perdido acarreta no indivíduo e o que 
isso influencia na saúde e na qualidade de vida da população. 
[...]
Rafael Henrique Moraes Pereira, [...] técnico do Instituto, segue a mesma linha de 
pensamento: “É necessário qualificar o transporte público para desestimular o transporte 
individual”. E lembra que devem ser pensadas soluções específicas para cada tipo de cidade.
[...]
Reurbanização - Além da implantação de sistemas de transporte público de 
qualidade, competitivo com o uso do automóvel individual, outras alternativas para 
a diminuição dos custos do congestionamento são a reurbanização de áreas centrais 
e o planejamento integrado da política de transportes, uso do solo e habitação. "É 
necessário adensar os centros. Quanto mais espraiada a cidade mais difícil de promover 
serviços públicos de qualidade. Quando se promove a ocupação de centros degradados, 
aproveita-se uma infraestrutura que já existe, como redes de esgoto, iluminação, 
transporte, entre outras coisas. É preciso ter uma visão integrada de cidade", defende 
a coordenadora de Estudos Setoriais Urbanos do Ipea, Maria da Piedade Morais. 
[...]
Outra forma de repensar o congestionamento urbano é rever a forma como a própria 
cidade e o trabalho se organizam. "Por que a cidade tem que funcionar como uma fábrica? 
Por que todo mundo tem que entrarno trabalho na mesma hora, estudar na mesma hora? 
Almoçar na mesma hora? Isso gera picos de engarrafamento. Estamos na sociedade do 
serviço, a produção da riqueza é imaterial, está ligada ao conhecimento, o trabalho não 
está confinado no escritório apenas”, argumenta o presidente do Ipea, Marcio Pochmann. 
Fragmento extraído de EUZÉBIO, Rachel Mortarie Gilson Luiz. O custo do caos. Revista Desafios do 
Desenvolvimento, Brasília, IPEA, ano 6, n. 53, 3 ago. 2009. Disponível em: http://desafios.ipea.gov.br/
index.php?option=com_content&view=article&id=1252:catid=28. Acesso em: 14 jan. 2020.
1918° ANO | MATEMÁTICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Texto 2
Os transportes alternativos
Uma das soluções para os congestionamentos no trânsito são os transportes 
alternativos. Quando se denomina um meio de transporte como “alternativo”, 
comumente está se referindo a uma maneira de se locomover usando um meio de 
transporte diferente das formas convencionais.
O uso dos transportes alternativos contribui para a preservação do meio ambiente. 
A bicicleta é um dos exemplos mais populares e sustentáveis de transporte 
alternativo. Além dela, alguns exemplos desse tipo de transporte são: monotrilhos; 
vans; balsas; ferryboat; catamarã; elevadores públicos; teleféricos; bondes; 
patinetes elétricos; etc.
As pessoas utilizam os transportes alternativos por diversos motivos. Alguns por 
questão econômica, em razão desses transportes serem mais baratos ou até 
gratuitos, no caso de andar a pé e de bicicleta. Há, ainda, quem os utilize em defesa 
do meio ambiente, uma vez que, diminuindo o número de veículos nas ruas, agride-
se menos o meio ambiente com a poluição.
Estratégias didáticas
Esta atividade aborda a problemática da frota de veículos e como ela pode 
influenciar na ocorrência de congestionamentos. Inicialmente, a partir de alguns 
dados fornecidos, solicita-se que os estudantes calculem o percentual de carros 
por habitantes em cada uma das regiões do Brasil. Após isso, há algumas 
questões acerca da relação entre frota de veículos e congestionamentos e de 
ações a serem adotadas visando à melhoria da mobilidade urbana e da qualidade 
de vida das pessoas.
Atividade com gabarito
Frota de veículos no Brasil
O Brasil tem cerca de 208,5 milhões de habitantes, segundo dados de 2018, 
revelados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (BRASIL, 2018a). 
Nesse mesmo ano, a frota brasileira de automóveis foi de 54,7 milhões, segundo 
dados do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) (BRASIL, 2018b). Isso 
equivale a 1 automóvel para cada 3,8 habitantes. Outro veículo muito utilizado 
pelos brasileiros é a motocicleta que perfaz um total de 26,5 milhões de unidades 
quando somada às motonetas, de acordo com o DENATRAN (BRASIL, 2018b). Assim, 
há, em circulação, 1 motocicleta para cada 7,8 habitantes. 
Os infográficos a seguir mostram estimativas da população por região (BRASIL, 
2018a) como também exibem o volume de automóveis e de motocicletas por região 
(BRASIL, 2018b). 
Construindo os caminhos da atividade
192 FROTA DE VEÍCULOS NO BRASIL
Número de habitantes por região
16.085.885
Número de automóveis por região
4.585.363
Número de motocicletas* por região
2.692.742
Centro-Oeste
Número de habitantes por região
29.754.036
Número de automóveis por região
11.672.751
Número de motocicletas* por região
3.878.832
Sul
Número de habitantes por região
56.760.780
Número de automóveis por região
6.857.999
Número de motocicletas* por região
7.533.827
Nordeste
Número de habitantes por região
18.182.253
Número de automóveis por região
1.729.150
Número de motocicletas* por região
2.546.000
Norte
Número de habitantes por região
87.711.946
Número de automóveis por região
29.870.225
Número de motocicletas* por região
10.026.935
Sudeste
Dados de dezembro de 2018 
*Quantidade referente à soma de motocicletas e de motonetas
Fontes:� Habitantes – BRASIL (2018a) 
 Automóveis e motocicletas – BRASIL (2018b)
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Estimativas da População:
Tabelas. 2018a. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-
estimativas-de-populacao.html?edicao=22367&t=resultados. Acesso em: 17 jan. 2020.
BRASIL. Ministério da Infraestrutura. Frota de veículos: Frota Nacional (Dezembro 2018). 
Brasília, DF: DENATRAN, 2018b. Disponível em: https://infraestrutura.gov.br/component/
content/article/115-portal-denatran/8558-frota-de-veiculos-2018.html. Acesso em: 17 jan. 2020.
1938° ANO | MATEMÁTICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Mediação
As consequências do excesso de veículos nas cidades podem ser discutidas com os 
estudantes durante a leitura dos infográficos, apontando-se as diferenças existentes 
entre as regiões brasileiras.
1) A partir dos dados sobre os números de automóveis e de motocicletas e 
do número de habitantes por região, responda às seguintes perguntas, 
assumindo que cada veículo tenha um único dono e que ninguém tenha 
mais de um veículo:
a) Que proporção da população de cada região possui automóvel? Expresse 
o resultado em forma de porcentagem.
Região % de habitantes que possuem automóveis 
Norte 9,5%
Nordeste 12,1%
Centro-Oeste 28,5%
Sudeste 34,1%
Sul 39,2%
b) Que proporção da população de cada região possui motocicletas? 
Expresse o resultado em forma de porcentagem.
Região % de habitantes que possuem motocicletas 
Norte 14,0%
Nordeste 13,3%
Centro-Oeste 16,7%
Sudeste 11,4%
Sul 13,0%
Região Norte.
% de habitantes que possuem automóveis = (número de 
automóveis/número de habitantes) x 100
% de habitantes que possuem automóveis = (1.729.150/18.182.253) x 100
% de habitantes que possuem automóveis = 9,5%
Região Norte.
% de habitantes que possuem motocicletas = (número de 
motocicletas/número de habitantes) x 100
% de habitantes que possuem motocicletas = (2.546.000/18.182.253) x 100
% de habitantes que possuem motocicletas = 14,0%
194 FROTA DE VEÍCULOS NO BRASIL
2) Ao comparar a quantidade de automóveis e de motocicletas de cada região, 
em quais regiões há mais motocicletas que automóveis?
Nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, há mais motocicletas que automóveis.
Mediação
É importante fazer uma reflexão, com os estudantes, sobre dados que apontam que o 
Norte e o Nordeste possuem maior número de motocicletas do que de automóveis. 
Observa-se que essas regiões possuem uma relação de automóveis por habitantes 
muito menor que as outras regiões do país, o que pode estar ligado ao menor poder 
aquisitivo médio da população dessas regiões quando comparadas às rendas per 
capita das outras regiões. Aliadas a isso, a deficiência do transporte público e a 
substituição dos animais (que, outrora, eram utilizados para locomoção, como cavalos, 
jumentos e burros), além dos incentivos e da facilidade de crédito para aquisição, 
estimularam a maior utilização de motocicletas nessas regiões.
3) Uma das causas para os congestionamentos nas cidades é o grande número 
de veículos circulando nas vias. Além da quantidade de veículos, que outros 
fatores interferem na fluidez do trânsito?
Resposta pessoal, mas espera-se que os estudantes escrevam alguns apontamentos, 
como, por exemplo: a deficiência do transporte coletivo; os acidentes causados pela 
imprudência dos motoristas; as más condições das vias; a falta de planejamento urbano; 
o crescimento rápido e desordenado das cidades; entre outros.
Mediação
O elevado número de veículos em uma cidade corrobora para o aumento dos 
congestionamentos, mas há outros fatores que contribuem para isso. Para mediar a 
conversa com os estudantes sobre o tema, pode-se abordar algumas questões, como: os 
acidentes de trânsito decorrentes de atitudes e de comportamentos inseguros e arriscados 
dos usuários do sistema trânsito; a carência de infraestrutura (como, por exemplo, a falta 
de sinalização e as más condições das vias); o papel do Poder Público no planejamento 
urbano diante do rápido crescimentoem algumas cidades; a deficiência no sistema de 
transporte coletivo; e entre outras questões que podem provocar congestionamentos.
4) O que pode ser feito para reduzir os congestionamentos e para melhorar a 
mobilidade nas cidades? Converse com seus colegas.
Resposta pessoal, mas espera-se que os estudantes escrevam alguns apontamentos, 
como, por exemplo: a ação do Poder Público; a prudência das pessoas respeitando as leis; 
a atenção e o cuidado no trânsito; a utilização de transportes alternativos; a reivindicação 
da qualidade das vias e do transporte público; entre outros.
Avaliação
A avaliação pode ser feita a partir da compreensão dos estudantes sobre a relação entre os 
dados estatísticos evidenciados no exercício e as questões sociais. É importante verificar, 
ainda, se os estudantes tiveram entendimento de que a frota de veículos tem reflexos na 
mobilidade urbana, na desigualdade social, no crescimento das cidades e em outros fatores.
Aprimorando práticas e ampliando conexões
1958° ANO | MATEMÁTICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Outras conexões
Junto ao professor de Língua Portuguesa, pode ser solicitada, aos estudantes, 
a escrita de um texto no gênero discursivo artigo de opinião acerca da temática 
O que revela o número de automóveis de uma cidade?, evidenciando-se as 
informações levantadas nesta atividade, para ser exposto em um mural da 
escola ou em uma mídia digital.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: 
MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso 
em: 04 fev. 2020.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Estimativas 
da População: Tabelas. 2018a. Disponível em: https://www.ibge.gov.
br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.
html?edicao=22367&t=resultados. Acesso em: 17 jan. 2020.
BRASIL. Ministério da Infraestrutura. Frota de veículos: Frota Nacional (Dezembro 
2018). Brasília, DF: DENATRAN, 2018b. Disponível em: https://infraestrutura.gov.br/
component/content/article/115-portal-denatran/8558-frota-de-veiculos-2018.html. 
Acesso em: 17 jan. 2020.
BIDERMAN, Iara. Congestionamentos podem causar estresse, varizes, dor na 
coluna e problemas respiratórios. 2008. Disponível em: https://www1.folha.uol.
com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u381422.shtml. Acesso em: 09 ago. 2019.
EUZÉBIO, Rachel Mortarie Gilson Luiz. O custo do caos. Revista 
Desafios do Desenvolvimento, Brasília, IPEA, ano 6, n. 53, 3 ago. 2009. 
Disponível em: http://desafios.ipea.gov.br/index.php?option=com_
content&view=article&id=1252:catid=28. Acesso em: 14 jan. 2020.
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estudantes são 
os protagonistas 
do Programa 
Conexão DNIT!
Referências
1978° ANO | MATEMÁTICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Frota de veículos no Brasil
O Brasil tem cerca de 208,5 milhões de habitantes, segundo dados de 2018, 
revelados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (BRASIL, 2018a). 
Nesse mesmo ano, a frota brasileira de automóveis foi de 54,7 milhões, segundo 
dados do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) (BRASIL, 2018b). Isso 
equivale a 1 automóvel para cada 3,8 habitantes. Outro veículo muito utilizado 
pelos brasileiros é a motocicleta que perfaz um total de 26,5 milhões de unidades 
quando somada às motonetas, de acordo com o DENATRAN (BRASIL, 2018b). Assim, 
há, em circulação, 1 motocicleta para cada 7,8 habitantes. 
Os infográficos abaixo mostram estimativas da população por região (BRASIL, 2018a) como 
também exibem o volume de automóveis e de motocicletas por região (BRASIL, 2018b).
Nome: _______________________________________________________________________________________
Turma: ______________________________________ Data: ________________________________________
Número de habitantes por região
16.085.885
Número de automóveis por região
4.585.363
Número de motocicletas* por região
2.692.742
Centro-Oeste
Número de habitantes por região
29.754.036
Número de automóveis por região
11.672.751
Número de motocicletas* por região
3.878.832
Sul
Número de habitantes por região
56.760.780
Número de automóveis por região
6.857.999
Número de motocicletas* por região
7.533.827
Nordeste
Número de habitantes por região
18.182.253
Número de automóveis por região
1.729.150
Número de motocicletas* por região
2.546.000
Norte
Número de habitantes por região
87.711.946
Número de automóveis por região
29.870.225
Número de motocicletas* por região
10.026.935
Sudeste
Dados de dezembro de 2018 
*Quantidade referente à soma de motocicletas e de motonetas
Fontes:� Habitantes – BRASIL (2018a) 
 Automóveis e motocicletas – BRASIL (2018b)
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Estimativas da População:
Tabelas. 2018a. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-
estimativas-de-populacao.html?edicao=22367&t=resultados. Acesso em: 17 jan. 2020.
BRASIL. Ministério da Infraestrutura. Frota de veículos: Frota Nacional (Dezembro 2018). 
Brasília, DF: DENATRAN, 2018b. Disponível em: https://infraestrutura.gov.br/component/
content/article/115-portal-denatran/8558-frota-de-veiculos-2018.html. Acesso em: 17 jan. 2020.
Estudante
198 FROTA DE VEÍCULOS NO BRASIL
1) A partir dos dados sobre os números de automóveis e de motocicletas e 
do número de habitantes por região, responda às seguintes perguntas, 
assumindo que cada veículo tenha um único dono e que ninguém tenha 
mais de um veículo:
a) Que proporção da população de cada região possui automóvel? Expresse 
o resultado em forma de porcentagem.
Região % de habitantes que possuem automóveis 
Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Sudeste
Sul
b) Que proporção da população de cada região possui motocicletas? 
Expresse o resultado em forma de porcentagem.
Região % de habitantes que possuem motocicletas 
Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Sudeste
Sul
1998° ANO | MATEMÁTICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
2) Ao comparar a quantidade de automóveis e de motocicletas de cada região, 
em quais regiões há mais motocicletas que automóveis?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
3) Uma das causas para os congestionamentos nas cidades é o grande número 
de veículos circulando nas vias. Além da quantidade de veículos, que outros 
fatores interferem na fluidez do trânsito?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
4) O que pode ser feito para reduzir os congestionamentos e para melhorar a 
mobilidade nas cidades? Converse com seus colegas.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
2018º ANO | MATEMÁTICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
A sinalização vertical do 
trânsito e a cidadania
Respeitar as placas de trânsito é um exercício de cidadania
Articulação didática 
Esta atividade intenta promover a reflexão dos estudantes sobre as características 
e as funções dasplacas de sinalização vertical de trânsito e, sobretudo, do respeito 
a essas placas. Assim, exercita-se a cidadania, pois as placas, em seus diferentes 
tipos, organizam a experiência coletiva, resguardam a segurança e o respeito 
solidário entre os usuários das vias. Os exercícios propostos mobilizam os saberes 
prévios dos estudantes, evidenciam a importância da sinalização vertical e 
promovem a discussão sobre a importância de atitudes seguras ao transitar. Para 
isso, esta atividade articula o conceito de cidadania no trânsito por meio do estudo 
sobre a sinalização vertical com o exercício de construções geométricas. 
Objeto de conhecimento
Construções geométricas: ângulos de 90°, 60°, 45° e 30° e polígonos 
regulares – BNCC (BRASIL, 2018). 
Conceito de trânsito
Cidadania no trânsito.
Conteúdo de trânsito
Placas de sinalização vertical em áreas escolares.
Competência
Conhecer a funcionalidade das placas de sinalização vertical próximas ao 
entorno escolar. 
Habilidade
Relatar sobre atitudes de atenção e de respeito às placas de sinalização vertical.
Tempo estimado
2 horas/aula.
Recursos
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia, régua, 
compasso e lápis. 
Para promover a segurança no trânsito, existem vários tipos de regras e de formas 
de comunicação. As placas são um exemplo de comunicação do trânsito, as quais 
fazem parte de um grupo de sinalizações que podem ser de regulamentação, 
de orientação e de advertência. No texto Sinalização vertical, são apresentadas 
características das sinalizações verticais de regulamentação, de advertência e de 
indicação que governam o uso da via.
Conectando saberes do trânsito
Apresentando o percurso pedagógico
Professor(a)
202 A SINALIZAÇÃO VERTICAL DO TRÂNSITO E A CIDADANIA
Sinalização vertical de trânsito
As placas de trânsito fazem parte da chamada sinalização vertical, esta que engloba 
toda sinalização fixada na posição vertical, ao lado da pista ou suspensa sobre 
esta. A finalidade dessas placas é de fornecer, aos usuários, informações que 
lhes permitam transitar de forma adequada, de modo a aumentar a segurança, a 
ordenar os fluxos de tráfego e, ainda, a prestar-lhes informações de orientação e 
de localização. As placas possuem funções, formas e cores diferenciadas. Quando o 
usuário não respeita a sinalização, pode colocar sua vida e das outras pessoas em 
risco. No caso da sinalização de regulamentação, o desrespeito pode, ainda, gerar 
penalidades, conforme prescrito nas normas do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) 
(BRASIL, 1997). 
O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito define, em seus volumes I, II e III, os 
tipos de sinalizações verticais, conforme suas funções, que se encontram descritas 
a seguir. 
Sinalização vertical de regulamentação 
Tem por finalidade comunicar aos usuários as condições, proibições, 
obrigações ou restrições no uso das vias urbanas e rurais. Desta 
forma, o desrespeito aos sinais de regulamentação constitui 
infrações, previstas no capítulo XV do Código de Trânsito Brasileiro 
(CTB) (BRASIL, 2007b, p. 23).
A sinalização vertical de regulamentação pode ser facilmente identificada pelas 
suas características. A forma padrão é a circular (com exceção das placas “Parada 
obrigatória”, que possui a forma octogonal, e “Dê a preferência”, que possui a forma 
triangular). Em relação às suas cores, grande parte das placas circulares possui 
fundo branco e contorno vermelho. 
A sinalização vertical de regulamentação é classificada em oito categorias e alguns 
subgrupos, conforme natureza, função, característica e aspecto (BRASIL, 2007b, p. 
24). Os grupos e subgrupos são: Preferência de passagem; Velocidade; Sentido de 
Circulação; Movimentos de circulação – proibidos e obrigatórios; Normas especiais 
de circulação – controle de faixas de tráfego, restrições de trânsito por espécie e 
categoria de veículo e modos de operação; Controle das características dos veículos 
que transitam na via; Estacionamento; Trânsito de pedestres e ciclistas.
Veja alguns exemplos de placas de regulamentação.
Dê a preferência Pedestre, ande pela direita Parada obrigatória
Quando essas sinalizações são desrespeitadas, os usuários das vias estão 
cometendo infrações previstas no Capítulo XV, do CTB (BRASIL, 1997). As placas 
de regulamentação ajudam na segurança de todos os usuários e precisam 
ser expressamente seguidas. Caso um motorista, por exemplo, desrespeite a 
velocidade máxima permitida ou faça uma conversão em sentido proibido, ele se 
expõe a um prejuízo muito maior que o de uma multa, ele coloca sua vida e de 
outras pessoas em risco.
2038º ANO | MATEMÁTICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Sinalização vertical de advertência
Tem por finalidade alertar os usuários das condições potencialmente 
perigosas, obstáculos ou restrições existentes na via ou vias próximas 
a ela. Os sinais destas placas indicam a natureza das situações 
adversas à frente, quer sejam permanentes ou eventuais (BRASIL, 
2007a, p. 11).
Quadrada é a forma destinada às placas de advertência, sendo que uma das suas 
diagonais deve ficar na posição vertical. As placas de advertência possuem fundo 
amarelo, com contorno preto. Essas placas exigem, geralmente, do condutor, uma 
redução de velocidade com o objetivo de propiciar maior segurança no trânsito. 
Há 69 sinais de advertência subdivididos em grupos e subgrupos, conforme sua 
natureza, função, característica e aspecto do trânsito que advertem. Essa divisão 
tem o objetivo de facilitar o entendimento destas sinalizações. Os grupos e 
subgrupos são os seguintes: Curvas Horizontais – curvas isoladas e sequência de 
curvas; Interseções; Controle de Tráfego; Interferência de Transporte; Condições 
da Superfície da Pista; Perfil Longitudinal; Traçado da Pista; Obras; Sentido de 
Circulação; Situações de Risco Eventual; Pedestres e Ciclistas; Restrições de 
Dimensões e Peso de Veículos (BRASIL, 2007a, p.14).
No quadro a seguir, constam alguns exemplos de sinalização vertical de 
advertência.
Área escolar Semáforo à frente Interseção em círculo
Sinalização vertical de indicação
Tem como finalidade comunicar a identificação das vias e os locais 
de interesse, bem como orientar condutores de veículos e pedestres 
quanto aos percursos, destinos, acessos, distâncias, serviços 
auxiliares e atrativos turísticos, podendo também ter como função a 
educação do usuário (BRASIL, 2014, p. 26).
Retangular é a forma usada nas placas de indicação em geral, podendo variar 
o tamanho, tanto horizontalmente quanto verticalmente, conforme o tipo de 
indicação. As cores de fundo variam entre verde, azul, marrom e branca, também 
conforme o tipo de indicação. 
O Volume III do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito (BRASIL, 2014) divide 
a sinalização indicativa em seis grupos: de identificação; de orientação de 
destino; de postos de fiscalização; de placas educativas; de serviços auxiliares; 
e de atrativos turísticos. Abaixo, encontram-se exemplos de placas de cada um 
desses grupos. 
204 A SINALIZAÇÃO VERTICAL DO TRÂNSITO E A CIDADANIA
Placa de identificação Placa de orientação de destino Placa de postos de fiscalização
Placa educativa Placa de serviços auxiliares Placa de atrativos turísticos
Estratégias didáticas 
A atividade pode ser iniciada com a realização de uma roda de conversa, na qual 
os estudantes possam expor o que conhecem sobre a sinalização que orienta os 
usuários das vias e sobre os cuidados que são importantes de serem adotados 
ao transitar. Na sequência, propõe-se que os estudantes realizem um exercício 
de associação entre placas de trânsito e o tipo de sinalização vertical a que elas 
pertencem e, ainda, a identificação das placas de sinalização vertical de trânsito 
que existem nas proximidades da escola. Nos exercícios seguintes, os estudantes 
serão convidados: a refletir sobre o respeito às sinalizações por parte dos usuários 
do trânsito e as consequências disso; e a avaliar a necessidade de implantação 
de sinalização verticalno entorno da escola. Posteriormente, a proposta é que 
os estudantes produzam um cartaz, contendo a representação de uma placa 
(construída com uso de compasso e de transferidor) e uma mensagem de 
sensibilização, evidenciando a importância de atitudes seguras no trânsito. Pode-
se, então, finalizar a atividade com uma conversa para apresentação dos cartazes 
criados pela turma, visando reforçar, aos usuários das vias, a necessidade da 
atenção e dos cuidados ao transitar.
Atividade com gabarito
A sinalização vertical do 
trânsito e a cidadania
No vai e vem do trânsito, a sinalização tem um papel fundamental na preservação 
da vida. Entre as várias formas de sinalização, as placas têm um papel muito 
importante: elas advertem, regulamentam e indicam os caminhos do trânsito. Veja, 
no quadro abaixo, os tipos de sinalizações verticais e a função que têm. 
Acesse!
Na página do 
Ministério da 
Infraestrutura, 
há os manuais 
do Conselho 
Nacional de Trânsito 
(CONTRAN), com 
informações sobre 
as sinalizações 
de trânsito, os 
quais podem 
ser acessados 
em: https://bit.
ly/341Pwbb.
Construindo os caminhos da atividade
2058º ANO | MATEMÁTICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Quem conhece e respeita as placas de sinalização pode antecipar atitudes e evitar 
riscos desnecessários!
Sinalização vertical de regulamentação 
Tem a finalidade de transmitir, aos usuários, as 
condições, as proibições, as obrigações e, ainda, as 
restrições no uso das vias urbanas.
Sinalização vertical de advertência 
Tem a finalidade de alertar, aos usuários, as condições 
potencialmente perigosas, os obstáculos ou as restrições 
existentes na via ou adjacentes a ela (indicando a 
natureza dessas situações à frente, quer sejam 
permanentes, quer sejam eventuais).
Sinalização vertical de indicação 
Tem a finalidade de indicar, aos usuários, 
direções, localizações, pontos de interesse 
turístico ou de serviços e transmitir mensagens 
educativas, dentre outras, de maneira a ajudar o 
condutor em seu deslocamento.
Mediação 
A atividade pode ser iniciada com a realização de uma conversa para mobilizar os 
conhecimentos prévios dos estudantes acerca da sinalização vertical. É importante 
instigá-los a falar sobre os conteúdos, as formas e os objetivos das placas. Essas 
características podem ser anotadas no quadro. Para fechamento dessa conversa 
inicial, sugere-se evidenciar os 3 tipos de placas de sinalização vertical existentes 
(Regulamentação, Advertência e Indicação) e a função que têm, conforme aborda o 
texto Sinalização vertical, presente no Conectando saberes do trânsito. Para melhor a 
compreensão da diversidade de formas e de funções, é importante se valer das placas 
que fazem parte do cotidiano dos estudantes.
1) Conhecer as placas de trânsito é muito importante. Quem entende o 
significado de cada uma delas e obedece ao que está sendo advertido, 
regulamentado ou indicado, pode se prevenir de acidentes, pode evitar 
a aplicação de penalidades e pode, ainda, chegar ao local desejado em 
segurança. Observe as imagens a seguir e tente identificar cada uma 
das placas abaixo com o tipo correspondente. Ao lado de cada imagem, 
na coluna “Tipo de placa”, coloque: a letra A para indicar as placas que 
sejam de advertência; a letra R para indicar as placas que sejam de 
regulamentação; e a letra I para indicar as placas que sejam de indicação. 
Em seguida, circule aquelas que existem próximas à sua escola.
Proibido trânsito 
de pedestres
Área escolar
Placa indicativa de 
distância
Tá combinado?
Respeite as placas 
de sinalização, 
pois elas 
regulamentam, 
orientam e indicam 
ações para garantir 
a segurança do 
trânsito!
206 A SINALIZAÇÃO VERTICAL DO TRÂNSITO E A CIDADANIA
Exemplos de placas de advertência, de regulamentação e de indicação
Tipo de placa Placa Significado
A
Comunica, aos condutores de veículos, a possível existência 
de escolares circulando adiante, em trechos da via ou nas 
proximidades. Portanto, os condutores devem ficar atentos para a 
travessia desses usuários.
R
Estabelece a velocidade máxima de segurança nas imediações da 
escola, em que os veículos podem circular na via, válido a partir do 
ponto em que o sinal é colocado. 
A
 
Avisa, aos condutores de veículos, a existência, adiante, de faixa de 
travessia de pedestres – tipo zebrada – destinada a escolares.
I Comunica, aos condutores, a distância de diferentes destinos.
A Chama a atenção dos condutores quanto à existência de semáforo 
adiante.
R
Indica que os condutores devem dar a preferência a veículos que 
circulam pela via, em que vão entrar ou cruzar, devendo, para 
tanto, reduzir a velocidade ou parar o veículo, se necessário.
I
Têm a função de educar os usuários da via quanto ao 
comportamento adequado e seguro no trânsito, através de 
mensagens que reforçam as normas gerais de circulação e de 
conduta.
2078º ANO | MATEMÁTICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Exemplos de placas de advertência, de regulamentação e de indicação
Tipo de placa Placa Significado
R
O propósito desta placa de trânsito é orientar os condutores 
a pararem o veículo antes de entrar ou de cruzar a via, e a 
avançarem apenas quando não houver pedestres, ciclistas ou 
outros veículos. 
I Aponta o sentido para se chegar a um destino.
Mediação 
Durante a realização do exercício, é importante que os estudantes sejam instigados 
a pensar em que medida cada uma das placas adverte, regulamenta ou indica, de 
acordo com os significados trazidos. É interessante que não se esqueçam de circular 
aquelas que estão presentes próximas à escola que estudam! No momento de 
socialização das respostas, os estudantes podem relatar experiências vividas acerca 
das placas sinalizadas, até mesmo dúvidas que podem ser discutidas.
2) Placas são importantes, mas elas só funcionam se as pessoas que circulam 
no trânsito (pedestre, ciclista ou condutor de veículos) prestarem atenção 
às atitudes que devem ter em resposta a esse tipo de sinalização. 
a) Na sua opinião, no local onde você mora, as pessoas respeitam as placas 
de sinalização? Há algum lugar em especial onde seja perceptível o 
desrespeito? Quais as consequências dessas atitudes?
Resposta escrita e pessoal, mas espera-se que os estudantes, caso mencionem locais 
em que percebam o desrespeito dos usuários do trânsito, façam uma reflexão sobre o 
comportamento das pessoas em relação à sinalização e as consequências que isso têm 
para cada uma delas. Por exemplo, caso mencionem o excesso de velocidade em locais 
e, que os condutores devam circular em velocidade reduzida, podem citar que isso tem 
chance de provocar acidentes, já que o trânsito de pedestres é maior na região. 
b) Há algum ponto, nos arredores da escola, no qual você considera como 
sendo importante a colocação de uma placa?
Resposta escrita e pessoal, mas espera-se que os estudantes consigam identificar, no 
espaço de vivência, situações que justificam a instalação de uma placa de sinalização.
3) Para contribuir com a conscientização da comunidade escolar, elabore 
um cartaz contendo a imagem da placa “Dê a preferência” mantendo as 
proporções especificadas pelo órgão de trânsito. Ao lado do desenho, 
crie uma frase de sensibilização que indique uma atitude adequada no 
trânsito. Para a formulação da frase, considere sempre a expressão “Dê 
a preferência”, como no exemplo: “No trânsito, dê preferência à vida, 
atravesse na faixa de pedestres, sempre que houver! ”
Fique ligado!
A placa “PARE” 
regulamenta a 
necessidade de o 
motorista parar em 
uma interseção, 
mas isso não 
torna o local 
automaticamente 
seguro para 
a travessia de 
pedestres. Para 
fazer a travessia, 
certifique-se de 
que o veículo esteja 
parado e, quando 
houver, utilize a 
faixa de pedestres 
ou a passarela.
208 A SINALIZAÇÃO VERTICAL DO TRÂNSITO E A CIDADANIA
Sinal de forma triangular ― R-2
Lado mínimo Orla mínima (a)
750 mm 100 mm
Mediação 
Para a elaboração do desenho da placa, que pode ser feito em duplas, sugere-sea 
adoção de uma escala para que seja garantida a proporcionalidade entre o desenho e 
as medidas originais, de acordo com as normas do CONTRAN (BRASIL, 2007b, p. 164).
A interação na construção das frases de sensibilização favorece a compreensão e a 
troca de informações acerca de situações cotidianas vividas, dos caminhos e dos riscos 
que percebem. É importante considerar, nas escolhas e nas discussões para criação 
das frases, as problemáticas mais visíveis em relação aos riscos no trânsito e como a 
mudança das atitudes das pessoas pode ajudar a prevenir acidentes. 
Após a criação das placas e das frases, é importante que haja a socialização, para que 
os estudantes possam mostrar as atitudes enfatizadas que pretendem compartilhar 
com os colegas e com a comunidade escolar e possam justificar suas escolhas em 
relação à mensagem. 
Avaliação
A avaliação, nesta atividade, pode ser feita de maneira processual, 
considerando-se: a participação dos estudantes nas rodas de conversa, nos 
exercícios e na produção dos desenhos em duplas; a compreensão deles quanto 
à importância da sinalização vertical e, em especial, as placas de regulamentação, 
de indicação e de advertência na organização da convivência no trânsito com 
segurança; e, também, a demonstração de que compreenderam a importância das 
atitudes de respeito à sinalização de trânsito e a proteção à vida.
Outras conexões
Uma possibilidade de desdobramento desta atividade é utilizar os cartazes 
produzidos pelos estudantes para a criação de uma campanha de sensibilização, 
buscando locais para serem compartilhadas, como em espaços comuns da escola 
Aprimorando práticas e ampliando conexões
2098º ANO | MATEMÁTICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
ou em espaços comerciais no entorno da escola e, ainda, nas diferentes redes 
sociais, segmentando a produção para direcionar a públicos específicos de acordo 
com o sentido e as atitudes que a mensagem aborda. 
Outro desdobramento possível é realizar um mapeamento das sinalizações 
presentes no entorno escolar. Os dados podem gerar uma maquete com a 
identificação das sinalizações presentes, os conflitos existentes por conta do 
desrespeito às placas e a demanda para a colocação de outras placas.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: 
MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso 
em: 04 ago. 2020.
BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Brasília, DF: Presidência da República, 1997. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm. Acesso em: 04 ago. 2020.
BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN. Manual Brasileiro de 
Sinalização de Trânsito: sinalização vertical de advertência – volume II. Brasília, DF: 
CONTRAN, 2007a. Disponível em:
https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/arquivos-denatran/
educacao/publicacoes/manual_vol_ii_-2.pdf. Acesso em: 10 dez. 2020.
BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN. Manual Brasileiro de 
Sinalização de Trânsito: sinalização vertical de indicação – volume III. Brasília, DF: 
CONTRAN, 2014. Disponível em: https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/
transito/arquivos-denatran/educacao/publicacoes/manual_vol_iii_2.pdf. Acesso em: 
10 dez. 2020.
BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN. Manual Brasileiro de 
Sinalização de Trânsito: sinalização vertical de regulamentação – volume I. Brasília, 
DF: CONTRAN, 2007b. Disponível em: https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/
assuntos/transito/arquivos-denatran/educacao/publicacoes/manual_vol_i_2.pdf. 
Acesso em 10 dez. 2020.
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2118º ANO | MATEMÁTICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
A sinalização vertical do 
trânsito e a cidadania
No vai e vem do trânsito, a sinalização tem um papel fundamental na preservação 
da vida. Entre as várias formas de sinalização, as placas têm um papel muito 
importante: elas advertem, regulamentam e indicam os caminhos do trânsito. Veja, 
no quadro abaixo, os tipos de sinalizações verticais e a função que têm. 
Quem conhece e respeita as placas de sinalização pode antecipar atitudes e evitar 
riscos desnecessários!
Sinalização vertical de regulamentação 
Tem a finalidade de transmitir, aos usuários, as 
condições, as proibições, as obrigações e, ainda, as 
restrições no uso das vias urbanas.
Sinalização vertical de advertência 
Tem a finalidade de alertar, aos usuários, as condições 
potencialmente perigosas, os obstáculos ou as restrições 
existentes na via ou adjacentes a ela (indicando a 
natureza dessas situações à frente, quer sejam 
permanentes, quer sejam eventuais).
Sinalização vertical de indicação 
Tem a finalidade de indicar, aos usuários, 
direções, localizações, pontos de interesse 
turístico ou de serviços e transmitir mensagens 
educativas, dentre outras, de maneira a ajudar o 
condutor em seu deslocamento.
1) Conhecer as placas de trânsito é muito importante. Quem entende o significado 
de cada uma delas e obedece ao que está sendo advertido, regulamentado 
ou indicado, pode se prevenir de acidentes, pode evitar a aplicação de 
penalidades e pode, ainda, chegar ao local desejado em segurança. Observe 
as imagens a seguir e tente identificar cada uma das placas abaixo com o tipo 
correspondente. Ao lado de cada imagem, na coluna “Tipo de placa”, coloque: a 
letra A para indicar as placas que sejam de advertência; a letra R para indicar as 
placas que sejam de regulamentação; e a letra I para indicar as placas que sejam 
de indicação. Em seguida, circule aquelas que existem próximas à sua escola.
Proibido trânsito 
de pedestres
Área escolar
Placa indicativa de 
distância
Respeite as placas 
de sinalização, 
pois elas 
regulamentam, 
orientam e indicam 
ações para garantir 
a segurança do 
trânsito!
Nome: _______________________________________________________________________________________
Turma: ______________________________________ Data: ________________________________________
Estudante
212 A SINALIZAÇÃO VERTICAL DO TRÂNSITO E A CIDADANIA
Exemplos de placas de advertência, de regulamentação e de indicação
Tipo de placa Placa Significado
Comunica, aos condutores de veículos, a possível existência 
de escolares circulando adiante, em trechos da via ou nas 
proximidades. Portanto, os condutores devem ficar atentos para a 
travessia desses usuários.
Estabelece a velocidade máxima de segurança nas imediações da 
escola, em que os veículos podem circular na via, válido a partir do 
ponto em que o sinal é colocado. 
 
Avisa, aos condutores de veículos, a existência, adiante, de faixa de 
travessia de pedestres – tipo zebrada – destinada a escolares.
Comunica, aos condutores, a distância de diferentes destinos.
Chama a atenção dos condutores quanto à existência de semáforo 
adiante.
Indica que os condutores devem dar a preferência a veículos que 
circulam pela via, em que vão entrar ou cruzar, devendo, para 
tanto, reduzir a velocidade ou parar o veículo, se necessário.
Têm a função de educar os usuários da via quanto ao 
comportamento adequado e seguro no trânsito, através de 
mensagens que reforçam as normas gerais de circulação e de 
conduta.
2138º ANO | MATEMÁTICA | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Exemplos de placas de advertência, de regulamentação e de indicação
Tipo de placa Placa Significado
O propósito desta placa de trânsito é orientar os condutores 
a pararem o veículo antes de entrar ou de cruzar a via, e a 
avançarem apenas quando não houver pedestres, ciclistas ou 
outros veículos. 
Aponta o sentido para se chegar a um destino.
2) Placas são importantes, mas elas só funcionam se as pessoas que circulam 
no trânsito (pedestre, ciclista ou condutor de veículos) prestarem atenção 
às atitudes que devem ter em resposta a esse tipo de sinalização. 
a) Na suaBrasília, v. 86, n. 213/214, p. 38-54, 2005. Disponível em: 
http://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/1402/1141. Acesso em: 24 jun. 2020. p. 39.
14 BRASIL, 1998.
25
Contudo, para que a transversalidade proporcione, para a escola, maneiras de 
refletir e de agir em prol de uma educação respaldada por valores e por atitudes 
– em todas as áreas –, é preciso que haja uma ruptura em termos de prática 
pedagógica, ampliando a responsabilidade dos educadores com a formação dos 
estudantes e implicando, nesse processo, na relação com diferentes membros da 
comunidade escolar. Devido à sua natureza, os temas transversais demandam não 
atividades pontuais, mas um trabalho sistemático e contínuo no decorrer da vida 
escolar, o que possibilita um tratamento mais profundo das questões eleitas e um 
aprendizado mais significativo. Esse trabalho é intenso e exige, dos educadores, 
uma mudança de perspectiva. Esse esforço se justifica diante da importância dos 
temas transversais na formação dos estudantes e da urgência que esses temas 
representam para a sociedade.
Para que a aprendizagem seja significativa e proporcione uma formação cidadã, é 
fundamental que diferentes temas sociais sejam estudados e debatidos na escola, 
já que o espaço escolar é parte constituinte importante da sociedade e que o seu 
currículo não pode ignorar os assuntos que são mais urgentes na sociedade.
Dentre os temas transversais, o trânsito, por exemplo, apresenta um impacto local e 
específico para cada comunidade. Nas ruas onde se situam as escolas, nota-se que o 
trânsito é diretamente impactado pelo aumento do fluxo de veículos e de pedestres 
nos horários de entrada e de saída. A mudança de atitude, se promovida pela escola, 
terá um impacto direto no aumento da segurança no trânsito daquela comunidade.
Em outra dimensão, o trabalho de conscientização, realizado sistematicamente em 
todas as escolas, é capaz de oportunizar mudanças em maior escala na redução 
do número de acidentes, por exemplo, impactando diretamente na área da saúde. 
Outra mudança de atitude em relação ao trânsito se dá pela consciência do bom 
uso dos meios de locomoção, aderindo-se aos meios de transporte coletivo, que, 
em grande escala, promoveria a redução da emissão de poluentes que afetam o 
meio ambiente. É interessante pensar, ainda, na gentileza no trânsito que, enquanto 
postura ética e cidadã, pode colaborar não apenas para a promoção de um trânsito 
mais seguro, mas também pode fomentar a gentileza nos mais diversos momentos 
da vida social.
A finalidade basilar da transversalidade é promover a superação da fragmentação e 
da linearidade, ao trabalhar com a totalidade do conhecimento. A transversalidade 
proporciona uma experiência não linear de aprendizagem e, ainda, articula 
saberes múltiplos, sem buscar integrá-los, mas suscitando infinitas interconexões. 
Ao abordar os desafios sociais contemporâneos, em todas as disciplinas e anos 
escolares, o aprendizado científico favorece a criatividade, o aperfeiçoamento de 
atitudes e de valores e o senso de coletividade.
27
Atividades pedagógicas transversais 
de Educação para o Trânsito 
Nesta publicação, está disponibilizado o conjunto inicial de atividades pedagógicas 
do material paradidático de Educação para o Trânsito do Programa Nacional de 
Educação para o Trânsito – Conexão DNIT, as quais, aliás, também se encontram 
em formato digital e podem ser acessadas através do portal web15 ou do aplicativo 
móvel16 do Programa. 
Para a produção dessas atividades, inicialmente, para que esse material fosse 
significativo, instigante e capaz de mobilizar experiências e saberes acerca do trânsito, 
através de propostas flexíveis, atraentes e dialógicas de modo a engajar professores 
e estudantes em diferentes cotidianos escolares, foi definido um conjunto de 
características denominado: DNA. A dialogicidade, a utilidade, a sustentabilidade e a 
humanidade compõem esse DNA, e são esses elementos os balizadores do processo de 
criação, de revisão e de cocriação dos materiais pedagógicos do Programa Conexão DNIT.
Os conceitos e os valores do Programa também foram considerados na elaboração 
das atividades, estruturando-as para que se adequem aos cotidianos escolares e 
para que atendam às especificidades do trânsito, com o propósito de desenvolver, 
nos estudantes, a percepção de riscos, de ativar a consciência sobre os riscos e de 
promover a mudança de comportamento e a adoção de atitudes seguras ao transitar.
As atividades pedagógicas contemplam as especificidades e as demandas dos 
nove anos do Ensino Fundamental a partir de três grandes temas: O trânsito no 
contexto do letramento (1º e 2º ano); O trânsito no lugar de vivência (3º, 4º e 5º ano); e 
O trânsito no espaço social (6º, 7º, 8º e 9º ano). Além deles, as atividades abrangem os 
seguintes subtemas: Os sentidos do trânsito (1º ano); Explorando o trânsito no entorno 
da escola (2º ano); Percepções e cuidados no trânsito (3º ano); Descobrindo as diferentes 
paisagens (4º ano); Circulando com responsabilidade (5º ano); As comunicações 
do trânsito (6º ano); Um olhar sensível para o trânsito (7º ano); Escolhas e ações 
responsáveis no trânsito (8º ano); e Trânsito como um ambiente democrático (9º ano). 
No que se refere aos parâmetros e aos aspectos formais e de conteúdo 
considerados para a consolidação do material paradidático, é importante 
mencionar os seguintes detalhamentos:
• Atividades do 1º e do 2º ano do Ensino Fundamental – linguagem simples, com grafias 
em caixa-alta nos textos, nos títulos e nas ilustrações, e os textos são curtos, com até 
dez linhas. As atividades, de modo geral, são ricas em imagens e em ilustrações, 
de forma a atender à especificidade dos estudantes desses anos escolares, os quais 
estão em período de alfabetização e em processo inicial de letramento. Dessa 
maneira, as propostas são elaboradas de forma mais lúdica e prática, envolvendo 
passatempos e brincadeiras, por exemplo, conforme consta na BNCC.
• Atividades do 3º ao 5º ano – a grafia passa a ser script nos textos, nos títulos e 
nas ilustrações, e os textos são em tamanho médio (até 20 linhas). As atividades, 
de modo geral, também contam com imagens e com ilustrações direcionadas ao 
nível escolar dos estudantes, e as propostas continuam a explorar a ludicidade e 
os sentidos humanos. Além disso, o entorno da escola passa a ser introduzido nas 
atividades, exibindo-se os cuidados e os riscos no trânsito.
15 Disponível em: https://servicos.dnit.gov.br/conexao/#/.
16 Aplicativo disponível para Android e para iOS.
28
• Atividades do 6º ao 9º ano – são mais complexas em relação aos anos anteriores, 
desenvolvidas com o intuito de ampliar o nível de compreensão, dos estudantes, 
a respeito das problemáticas do trânsito e das relações destas com o mundo. 
A partir das propostas das atividades, os professores podem inserir diferentes 
mídias na execução dos exercícios, de acordo com a realidade do ambiente escolar. 
O conjunto inicial de atividades pedagógicas de Educação para o Trânsito dos 
nove anos do Ensino Fundamental é composto por 143 atividades, abrangendo as 
disciplinas de Arte, de Ciências, de Educação Física, de Geografia, de História, de 
Língua Inglesa, de Língua Portuguesa e de Matemática. A coleção de livros Saberes 
do trânsito – Educação para o trânsito, educação para a vida disponibiliza essas 
atividades em nove livros, organizados por ano escolar.
298º ANO | ARTE | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Gentileza no transporte público
A gentileza deixa as viagens de ônibus mais 
agradáveis e melhora o dia a dia da cidade
Articulação didática
Esta atividade objetiva convidar os estudantes a construírem um painel 
sobre o tema “gentileza gera gentileza no transporte público”. Inspirada na 
narrativa visual da obra do Profeta Gentileza, a atividade trabalha a ética e a 
cidadania no trânsito a partir do conteúdo “Gentileza no trânsito”. 
Objeto de conhecimento
Processos de criação – BNCC (BRASIL,opinião, no local onde você mora, as pessoas respeitam as placas 
de sinalização? Há algum lugar em especial onde seja perceptível o 
desrespeito? Quais as consequências dessas atitudes?
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_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
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b) Há algum ponto, nos arredores da escola, no qual você considera como 
sendo importante a colocação de uma placa?
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_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
A placa “PARE” 
regulamenta a 
necessidade de o 
motorista parar em 
uma interseção, 
mas isso não 
torna o local 
automaticamente 
seguro para 
a travessia de 
pedestres. Para 
fazer a travessia, 
certifique-se de 
que o veículo esteja 
parado e, quando 
houver, utilize a 
faixa de pedestres 
ou a passarela.
214 A SINALIZAÇÃO VERTICAL DO TRÂNSITO E A CIDADANIA
3) Para contribuir com a conscientização da comunidade escolar, elabore 
um cartaz contendo a imagem da placa “Dê a preferência” mantendo as 
proporções especificadas pelo órgão de trânsito. Ao lado do desenho, 
crie uma frase de sensibilização que indique uma atitude adequada no 
trânsito. Para a formulação da frase, considere sempre a expressão “Dê 
a preferência”, como no exemplo: “No trânsito, dê preferência à vida, 
atravesse na faixa de pedestres, sempre que houver! ”
Sinal de forma triangular ― R-2
Lado mínimo Orla mínima (a)
750 mm 100 mm
O trânsito é um direito de todas as pessoas e compreende aspectos 
como segurança, mobilidade humana, qualidade de vida e relações 
sociais no espaço público. Por ser um espaço coletivo, o trânsito deman-
da, de seus usuários, um conjunto de valores e de comportamentos que 
prezem pela empatia, pela equidade, pela cooperação e pelo respeito à 
vida de todos, os quais precisam ser desenvolvidos e consolidados atra-
vés de um processo permanente de Educação para o Trânsito. 
A Educação para o Trânsito é uma atribuição legal do Departamento 
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e os nossos projetos e 
programas fazem parte de diversos esforços que vêm sendo desenvol-
vidos no Brasil para a redução de mortes no trânsito, a partir da imple-
mentação das ações do Programa Nacional de Redução de Acidentes 
(PNATRANS). Nosso maior desafio é levar a Educação para o Trânsito 
para todas as escolas da Educação Básica através do Programa 
Nacional de Educação para Trânsito, o Conexão DNIT, que está sendo 
desenvolvido em parceria com o Núcleo de Estudos e Pesquisas em 
Educação para o Trânsito (NEPET), do Laboratório de Transportes e 
Logística (LabTrans), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Esperamos que o conjunto de ações e de esforços do DNIT, para levar 
materiais pedagógicos de Educação para o Trânsito para as escolas 
do Ensino Fundamental, possa, de fato, auxiliar os professores e as pro-
fessoras a desenvolverem, de forma transversal e integrada ao currí-
culo de suas disciplinas, atividades de Educação para o Trânsito de 
forma continuada. 
Fica, aqui, um convite para que os professores e as professoras se 
integrem ao esforço do DNIT para promoverem um trânsito seguro, 
permitindo que as nossas crianças, o quanto antes, possam perceber 
e compreender os riscos do trânsito e, com isso, possam impulsionar 
uma mudança de comportamento na sociedade, ajudando, assim, a 
preservar e a salvar vidas.
Julio Cesar Donelli Pellizzon
Coordenador de Multas e Educação para o Trânsito (CMET– DNIT)
MINISTÉRIO DA
INFRAESTRUTURA2018).
Conceito de trânsito
Cidadania no trânsito.
Conteúdo de trânsito
Gentileza no trânsito.
Competência
Analisar os efeitos da gentileza no trânsito.
Habilidade
Apontar ações de gentileza nos transportes públicos.
Tempo estimado
2 horas/aula.
Recursos
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia, papel A4 ou 
cartolinas e materiais para colorir. 
A gentileza no dia a dia está ao alcance de todos. O trânsito é um espaço coletivo 
onde os comportamentos dos seus usuários se afetam mutuamente. Atenção, 
cuidados, boa vontade, empatia demonstram a gentileza de um para com o outro. 
O texto Vale a pena ser gentil? aborda algumas situações que implicam gentilezas a 
serem adotadas no transporte público e no trânsito em geral. 
Conectando saberes do trânsito
Apresentando o percurso pedagógico 
Professor(a)
30 GENTILEZA NO TRANSPORTE PÚBLICO
Vale a pena ser gentil?
Gentileza é a qualidade de quem é gentil, de quem é amável. Gentileza é uma amabilidade, 
uma delicadeza praticada por algumas pessoas, uma forma de atenção, de cuidado, que 
torna os relacionamentos mais humanos e com menos rispidez. Quem pratica a gentileza 
não tem má vontade, não é indiferente, mas sim, é cuidadoso, é distinto e é delicado.
No trânsito, contudo, isso precisa ser repensado, pois, ele está repleto de pessoas 
que não sabem o significado da palavra gentileza. Um motorista que molha os 
pedestres ao passar em poça d’água ou que não respeita a faixa de pedestre, que 
xinga no trânsito, que não dá passagem para outros motoristas, que buzina sem 
necessidade, por exemplo, é um usuário do trânsito que age sem gentileza.
A falta de gentileza também se mostra presente, muitas vezes, entre os usuários de 
transporte público coletivo. Como exemplos, têm-se aquelas posturas já conhecidas: 
o empurra-empurra entre as pessoas na hora de embarcar; o desrespeito 
aos lugares prioritários, sentando-se nos espaços destinados a passageiros 
preferenciais; a utilização de mochilas nas costas atrapalhando a passagem dos 
demais pelo corredor; ou, ainda, a música alta de um dos passageiros.
Há muitas oportunidades de ser gentil no cotidiano, como, por exemplo: agradecer 
alguém por ter lhe feito algum favor; cumprimentar os demais com “bom dia”, “boa 
tarde” ou “boa noite”; ou, também, elogiar, sempre que possível, as pessoas com 
quem você convive. No trânsito, assim como nos diversos espaços de convivência, 
praticar a gentileza e o cuidado também é possível, adotando, por exemplo, essas 
posturas positivas do convívio no transporte público coletivo:
• Respeitar os lugares prioritários.
• Ceder seu assento a idosos e a gestantes.
• Utilizar fones de ouvido para ouvir músicas ou suas mensagens.
• Colocar sua mochila em frente ao seu corpo, ao se locomover, ou acomodá-la 
entre as pernas quando estiver em pé.
• Não se posicionar nas escadas ou próximo às portas, de forma que atrapalhe a 
entrada ou a saída de outros passageiros.
• Ajudar as pessoas que viajam em pé, carregando sacolas e outros objetos delas.
• Abrir as janelas do transporte público, para permitir a circulação do ar e para 
prevenir, por exemplo, a proliferação de vírus (como de gripes).
• Nos dias de chuva, colocar o guarda-chuva dentro de um saco plástico, antes de 
entrar no transporte público.
• Sentar-se com as pernas fechadas para não ocupar o espaço do passageiro 
sentado ao seu lado.
• Ao se deslocar dentro do transporte público, pedir licença aos passageiros.
As gentilezas melhoram o convívio entre as pessoas e propiciam, aos envolvidos, 
sentimentos ligados ao bem-estar. Isso favorece a convivência na sociedade, 
promovendo um trânsito menos estressante e, consequentemente, mais seguro.
Estratégias didáticas
Esta atividade está organizada para que seja feita, inicialmente, uma conversa com 
os estudantes sobre ações de gentileza no trânsito e no transporte público. Em 
seguida, propõe-se a realização da leitura de um texto sobre o Profeta Gentileza 
Construindo os caminhos da atividade
318º ANO | ARTE | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
e a prática de um exercício que promove a reflexão sobre ações de gentileza em 
situações que ocorrem no transporte público. Propõe-se, como encerramento 
da atividade, a construção de um painel com frases sobre o tema: “gentileza gera 
gentileza no transporte público”.
Atividade com gabarito
Gentileza no transporte público
Você acredita que as pessoas são gentis no ônibus, nas ruas, na escola? Você se 
lembra de alguma experiência de agir com gentileza ou de receber uma gentileza 
no transporte público?
Mediação
Para ativar conhecimentos prévios, antes de iniciar a leitura do texto O Profeta 
Gentileza, sugere-se questionar os estudantes sobre a expressão “Gentileza gera 
gentileza”, perguntando-lhes a quais situações no trânsito e no cotidiano das pessoas 
que eles atribuiriam essa expressão.
A gentileza deve ser praticada sempre e em qualquer lugar: no trânsito, na escola, 
em casa e no trabalho, por exemplo. O texto O Profeta Gentileza expõe sobre a obra 
de um artista que ressalta o valor da gentileza.
O Profeta Gentileza
Desde sua infância José Datrino era possuidor de um comportamento atípico. Por 
volta dos treze anos de idade, passou a ter premonições sobre sua missão na terra, 
na qual acreditava que um dia, deixaria tudo em prol da sua missão. Nascido em 
Cafelândia-SP, no dia 11 de abril de 1917, teve onze irmãos e uma infância de muito 
trabalho, na qual lidava diretamente com a terra e com os animais. [...]
Tornou-se um empresário de transportes no Rio de Janeiro. No início da década 
de 60, um circo pegou fogo em Niterói vitimando centenas de pessoas dois dias 
antes do Natal. Gentileza, naquele dia, disse ter ouvido vozes mandando largar 
todo o apego material do capitalismo. O futuro Profeta então pega um dos seus 
32 GENTILEZA NO TRANSPORTE PÚBLICO
caminhões e parte rumo a Niterói e durante anos fez das cinzas e das marcas do 
incêndio no chão uma plantação de flores. Lá, José Datrino incutiu nas pessoas o 
real sentido das palavras agradecido e gentileza. Após deixar o local da tragédia, 
que foi denominado Paraíso Gentileza, o Profeta deu início a sua jornada como 
personagem, artista e andarilho.
A partir de 1970 percorreu toda a cidade do Rio de Janeiro e algumas cidades do 
Brasil. Era visto em ruas, praças, nas barcas da travessia entre o Rio e Niterói, em 
trens e ônibus, fazendo sua pregação, levando flores, palavras de amor, bondade 
e respeito a todos que cruzassem seu caminho. Aos que o chamavam de louco, ele 
respondia: “Sou maluco para te amar e louco para te salvar”.
[...]
A metáfora do circo como solo profético de Gentileza prepara a sua missão no 
mundo. Como profeta, denuncia uma crise nas relações humanas e lança em sua 
criação e composição artística uma alternativa: o princípio da gentileza, expresso 
em sua máxima universal – GENTILEZA―GERA―GENTILEZA.
[...]
A partir dos anos 80, Gentileza faz uma grande intervenção na paisagem urbana 
do Rio de Janeiro. O suporte escolhido foram as pilastras do viaduto do Caju, 
que vai do Cemitério do Caju até a Rodoviária Novo Rio, numa extensão de 
aproximadamente 1,5 km. O que o levou a escolher este local, foi exatamente o 
reconhecimento da rodoviária como o portal de entrada para a Cidade Maravilhosa, 
além de possuir grande fluxo de pessoas que transitam pela cidade. Este cenário 
é considerado o maior mural espontâneo do Rio de Janeiro, constitui-se num livro 
aberto, sem camuflagens e ao alcance de todos. 
[...]
Fragmento extraído de OLIVEIRA, Naiara Gomes de. Os fluxos imagéticos do profeta 
gentileza no contexto educativo. Ecossistemas Estéticos. In: ENCONTRO NACIONAL DE 
PESQUISADORES EM ARTES PLÁSTICAS, 22, 2013, Belém. Anais [...]. Belém, Universidade 
Estadual de Feira de Santana, 2013, p. 3338-3352. Disponível em: http://www.anpap.org.
br/anais/2013/ANAIS/simposios/07/Naiara%20Gomes%20de%20Oliveira.pdf. Acesso em: 
18 fev. 2020
O Profeta Gentileza foi uma pessoa que buscavarespeito ao próximo e atitudes 
gentis entre as pessoas, com mensagens deixadas em várias intervenções, em 
diferentes paisagens. Suas obras fazem parte do patrimônio cultural material. Com 
essa leitura, é possível perceber que as palavras de gentileza são sempre bem-
vindas no dia a dia das pessoas. 
Responda às questões a seguir e reflita acerca da gentileza no transporte público. 
1) Você já foi gentil no transporte público? Conte sua história para a turma.
Resposta oral e pessoal.
Mediação
Em uma roda de conversa, estimule os estudantes a relatarem histórias em que 
praticaram gentilezas no transporte público ou no trânsito. 
Tá combinado?
Quando utilizar o 
transporte público 
e estiver sentado, 
ofereça-se para 
segurar a sacola 
ou a mochila de 
quem estiver em 
pé. Lembre-se de 
que, mesmo que 
não esteja sentado 
em um assento 
preferencial, se 
uma pessoa idosa 
ou uma grávida 
estiverem de 
pé, ofereça-lhes 
seu banco.
338º ANO | ARTE | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
2) No transporte público, há muitas situações que são oportunas para se 
praticar a gentileza. Observe as situações abaixo e escreva sugestões de 
como agir com gentileza.
Situações que ocorrem no 
transporte público Comportamento gentil a ser adotado
Idoso em pé. Respeitar os lugares prioritários. Caso estejam 
ocupados, ceder seu assento.
Grávida em pé. Respeitar os lugares prioritários. Caso estejam 
ocupados, ceder seu assento.
Ouvir música. Utilizar fones de ouvidos dentro do transporte público.
Uso de mochila. Colocar a mochila em frente ao seu corpo, ou acomodá-la entre as 
pernas, para não atrapalhar a passagem das demais pessoas.
Saídas e entradas do veículo 
obstruídas por passageiros, mesmo 
tendo outros espaços vagos.
Solicitar, educadamente, que as pessoas se posicionem nos espaços 
que não atrapalhem a entrada ou a saída de outros passageiros.
Pessoa, em pé, segurando 
sacolas ou outros objetos.
Ajudar as pessoas que se encontram de pé, carregando 
suas sacolas, suas mochilas ou outros objetos.
Pessoas gripadas e janelas fechadas. Para prevenir a proliferação de gripes e de resfriados, abrir as 
janelas do transporte público, permitindo a circulação do ar.
Guarda-chuva molhado. Nos dias de chuva, colocar o guarda-chuva dentro de um 
saco plástico, antes de entrar no transporte público.
Compartilhando um assento duplo. Sentar-se com as pernas fechadas para ocupar apenas o 
seu assento e não incomodar o passageiro ao lado.
Deslocamento dentro de 
um ônibus cheio.
Ao se deslocar dentro do transporte público, pedir 
licença aos passageiros, sem os empurrar.
Obra do Profeta Gentileza
3) A arte do Profeta Gentileza utiliza elementos gráficos que variam 
desde letras maiúsculas, desenhadas em pautas verde e amarelo, até 
a repetição de algumas consoantes, como, por exemplo: “amorrr”, 
“viverrr”, “jesusss”. Usando essa obra como inspiração, você e seu 
colega poderão criar obras contendo frases da temática: “gentileza 
gera gentileza no transporte público”. Depois, vocês poderão construir, 
juntamente com a turma, um painel com todas as frases criadas, para 
compartilhar com a comunidade escolar.
B
an
co
 d
e 
im
ag
en
s 
Fl
ic
kr
34 GENTILEZA NO TRANSPORTE PÚBLICO
Mediação
Propõe-se que a construção das frases que incentivem a gentileza no transporte 
público, utilizando-se o estilo do Profeta Gentileza, sejam feitas em duplas tendo, 
como referências, as respostas colocadas no exercício anterior. As duplas podem ser 
orientadas a escolherem temas diferentes para a produção das obras com as frases. 
O resultado do trabalho pode ser apresentado aos demais estudantes da turma e, em 
seguida, pode ser exposto, com a montagem de um painel, na escola, para sensibilizar 
a comunidade escolar e para chamar a atenção dela para a importância do hábito de 
ser gentil. 
Avaliação
A avaliação pode ser realizada a partir da participação dos estudantes nos debates 
e nos questionamentos realizados em sala de aula. Pode-se, ainda, analisar as 
frases elaboradas e o painel construído pelos estudantes, verificando se eles 
indicaram comportamentos gentis para melhorar o dia a dia do transporte público, 
compreendendo a produção artística do Profeta Gentileza.
Outras conexões
Os trabalhos realizados, nesta atividade, sobre o tema “gentileza gera gentileza no 
transporte público” podem ser compartilhados com a comunidade do entorno da 
escola e, até mesmo, dos diversos bairros da cidade, na forma de uma campanha. 
A sugestão é que sejam criadas placas com as mensagens elaboradas pelos 
estudantes para afixar nos pontos de ônibus e nos terminais de transporte urbano, 
com a prévia autorização da prefeitura.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: 
MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso 
em: 17 fev. 2020.
OLIVEIRA, Naiara Gomes de. Os fluxos imagéticos do profeta gentileza no contexto 
educativo. Ecossistemas Estéticos. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES 
EM ARTES PLÁSTICAS, 22, 2013, Belém. Anais [...]. Belém, Universidade Estadual 
de Feira de Santana, 2013, p. 3338-3352. Disponível em: http://www.anpap.org.br/
anais/2013/ANAIS/simposios/07/Naiara%20Gomes%20de%20Oliveira.pdf. Acesso 
em: 18 fev. 2020
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das obras criadas 
pelos estudantes 
sobre a gentileza 
no trânsito. 
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estudantes fazem 
parte do Programa 
Conexão DNIT!
Referências
Aprimorando práticas e ampliando conexões
358º ANO | ARTE | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Gentileza no transporte público
Você acredita que as pessoas são gentis no ônibus, nas ruas, na escola? Você se 
lembra de alguma experiência de agir com gentileza ou de receber uma gentileza 
no transporte público?
A gentileza deve ser praticada sempre e em qualquer lugar: no trânsito, na escola, 
em casa e no trabalho, por exemplo. O texto O Profeta Gentileza expõe sobre a obra 
de um artista que ressalta o valor da gentileza.
O Profeta Gentileza
Desde sua infância José Datrino era possuidor de um comportamento atípico. Por 
volta dos treze anos de idade, passou a ter premonições sobre sua missão na terra, 
na qual acreditava que um dia, deixaria tudo em prol da sua missão. Nascido em 
Cafelândia-SP, no dia 11 de abril de 1917, teve onze irmãos e uma infância de muito 
trabalho, na qual lidava diretamente com a terra e com os animais. [...]
Tornou-se um empresário de transportes no Rio de Janeiro. No início da década 
de 60, um circo pegou fogo em Niterói vitimando centenas de pessoas dois dias 
antes do Natal. Gentileza, naquele dia, disse ter ouvido vozes mandando largar 
todo o apego material do capitalismo. O futuro Profeta então pega um dos seus 
caminhões e parte rumo a Niterói e durante anos fez das cinzas e das marcas do 
incêndio no chão uma plantação de flores. Lá, José Datrino incutiu nas pessoas o 
real sentido das palavras agradecido e gentileza. Após deixar o local da tragédia, 
que foi denominado Paraíso Gentileza, o Profeta deu início a sua jornada como 
personagem, artista e andarilho.
A partir de 1970 percorreu toda a cidade do Rio de Janeiro e algumas cidades do 
Brasil. Era visto em ruas, praças, nas barcas da travessia entre o Rio e Niterói, em 
trens e ônibus, fazendo sua pregação, levando flores, palavras de amor, bondade 
e respeito a todos que cruzassem seu caminho. Aos que o chamavam de louco, ele 
respondia: “Sou maluco para te amar e louco para te salvar”.
[...]
Nome: _______________________________________________________________________________________
Turma: ______________________________________ Data: ________________________________________
Estudante
36 GENTILEZA NO TRANSPORTE PÚBLICO
A metáfora do circo como solo profético de Gentileza prepara a sua missão no 
mundo. Como profeta, denuncia uma crise nas relações humanas e lança em sua 
criação e composição artística uma alternativa: o princípio da gentileza, expresso 
emsua máxima universal – GENTILEZA―GERA―GENTILEZA.
[...]
A partir dos anos 80, Gentileza faz uma grande intervenção na paisagem urbana 
do Rio de Janeiro. O suporte escolhido foram as pilastras do viaduto do Caju, 
que vai do Cemitério do Caju até a Rodoviária Novo Rio, numa extensão de 
aproximadamente 1,5 km. O que o levou a escolher este local, foi exatamente o 
reconhecimento da rodoviária como o portal de entrada para a Cidade Maravilhosa, 
além de possuir grande fluxo de pessoas que transitam pela cidade. Este cenário 
é considerado o maior mural espontâneo do Rio de Janeiro, constitui-se num livro 
aberto, sem camuflagens e ao alcance de todos. 
[...]
Fragmento extraído de OLIVEIRA, Naiara Gomes de. Os fluxos imagéticos do profeta gentileza 
no contexto educativo. Ecossistemas Estéticos. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES 
EM ARTES PLÁSTICAS, 22, 2013, Belém. Anais [...]. Belém, Universidade Estadual de Feira de 
Santana, 2013, p. 3338-3352. Disponível em: http://www.anpap.org.br/anais/2013/ANAIS/
simposios/07/Naiara%20Gomes%20de%20Oliveira.pdf. Acesso em: 18 fev. 2020
O Profeta Gentileza foi uma pessoa que buscava respeito ao próximo e atitudes gentis entre 
as pessoas, com mensagens deixadas em várias intervenções, em diferentes paisagens. 
Suas obras fazem parte do patrimônio cultural material. Com essa leitura, é possível 
perceber que as palavras de gentileza são sempre bem-vindas no dia a dia das pessoas. 
Responda às questões a seguir e reflita acerca da gentileza no transporte público.
1) Você já foi gentil no transporte público? Conte sua história para a turma.
2) No transporte público, há muitas situações que são oportunas para se 
praticar a gentileza. Observe as situações abaixo e escreva sugestões de 
como agir com gentileza.
Situações que ocorrem no 
transporte público Comportamento gentil a ser adotado
Idoso em pé.
 
 
Grávida em pé.
 
 
Ouvir música.
 
 
Uso de mochila.
 
 
Quando utilizar o 
transporte público 
e estiver sentado, 
ofereça-se para 
segurar a sacola 
ou a mochila de 
quem estiver em 
pé. Lembre-se de 
que, mesmo que 
não esteja sentado 
em um assento 
preferencial, se 
uma pessoa idosa 
ou uma grávida 
estiverem de 
pé, ofereça-lhes 
seu banco.
378º ANO | ARTE | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Saídas e entradas do veículo 
obstruídas por passageiros, mesmo 
tendo outros espaços vagos.
 
 
Pessoa, em pé, segurando 
sacolas ou outros objetos.
 
 
Pessoas gripadas e janelas fechadas.
 
 
Guarda-chuva molhado.
 
 
Compartilhando um assento duplo.
 
 
Deslocamento dentro de 
um ônibus cheio.
 
 
Obra do Profeta Gentileza
3) A arte do Profeta Gentileza utiliza elementos gráficos que variam 
desde letras maiúsculas, desenhadas em pautas verde e amarelo, até 
a repetição de algumas consoantes, como, por exemplo: “amorrr”, 
“viverrr”, “jesusss”. Usando essa obra como inspiração, você e seu 
colega poderão criar obras contendo frases da temática: “gentileza 
gera gentileza no transporte público”. Depois, vocês poderão construir, 
juntamente com a turma, um painel com todas as frases criadas, para 
compartilhar com a comunidade escolar.
B
an
co
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ag
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398º ANO | ARTE | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Respeito à diversidade e às 
diferenças no trânsito
Ter respeito no trânsito é ter cuidado com a vida!
Articulação didática
Esta atividade intenta promover, através da identificação de atitudes 
cotidianas de respeito no trânsito, a reflexão, dos estudantes, sobre a 
diversidade e a pluralidade de usuários existentes nos espaços desse sistema 
e sobre como manter esses espaços em harmonia e em segurança. Para 
isso, associada ao conteúdo de Arte, a técnica de criação de uma tirinha 
será utilizada para chamar a atenção dos leitores sobre a necessidade de 
favorecer a paz e a segurança no trânsito, a partir da adoção de atitudes de 
atenção, de cuidado e de respeito pelos usuários desse sistema.
Objeto de conhecimento
Materialidades – BNCC (BRASIL, 2018).
Conceito de trânsito
Cidadania no trânsito.
Conteúdo de trânsito
Respeito no trânsito.
Competência
Perceber a diversidade de pessoas e de veículos presentes nas vias.
Habilidade
Indicar atitudes de respeito às pessoas que transitam nas vias.
Tempo estimado
2 horas/aula.
Recursos
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia e materiais 
para colorir. 
O respeito à vida, às diferenças entre os usuários, às normas e às regras do trânsito 
colabora, sobremaneira, para que se tenha um trânsito pacífico e seguro. No texto 
Respeito e segurança viária, aborda-se o conceito de respeito aplicado à realidade do 
trânsito e destacam-se atitudes de respeito que devem ser observadas pelos vários 
usuários desse espaço.
Conectando saberes do trânsito
Apresentando o percurso pedagógico
Professor(a)
40 RESPEITO À DIVERSIDADE E ÀS DIFERENÇAS NO TRÂNSITO
Respeito e segurança viária
O respeito é um conceito complexo que foi abordado por diversos pensadores a 
partir da observação e da análise das relações humanas e da vida em sociedade. 
Para Platão, o respeito era um dos princípios ordenadores das cidades, a partir 
da criação de vínculos de benevolência entre os cidadãos. Partindo-se desse 
entendimento, o respeito é um dos principais ingredientes da arte política, tida 
como a técnica da vida em comunidade (ABBAGNANO, 2007).
O respeito à vida e às pessoas é um princípio ético em que o trânsito deve se 
pautar. O trânsito é um espaço coletivo de interações entre diferentes usuários 
(pedestres, ciclistas, condutores e passageiros), entre os quais há níveis de 
vulnerabilidade distintos.Nesse cenário, as atitudes de cada um podem salvar 
ou podem pôr em risco a própria vida e a vida dos demais. Para a garantia da 
segurança no trânsito, então, não basta que o Estado estabeleça leis, fiscalize o 
trânsito e aplique sanções aos infratores. A paz no trânsito depende de que cada 
cidadão desenvolva o princípio ético de respeito à vida e ao espaço comum. 
O usuário do trânsito, ao adotar atitudes cidadãs ao percorrer um caminho (seja a 
pé, dirigindo, pedalando, seja na condição de passageiro), está agindo com base no 
princípio do respeito à segurança e ao espaço do outro no trânsito. Cada usuário 
do trânsito, respeitando as diferenças, deve exercer os seus direitos e deveres para 
tornar o trânsito mais seguro para todos. 
Pedestres
Os pedestres devem transitar com atenção pela calçada, buscando, por exemplo, 
não obstruir o caminho dos demais pedestres e respeitando o piso tátil. Quando 
não houver uma calçada disponível, ao compartilhar o espaço com os veículos, 
devem caminhar pelo canto da via, próximos à margem desta. As travessias de vias 
devem sempre ser feitas por esses usuários na faixa de pedestres, nas passarelas 
ou nas passagens subterrâneas. Quando não houver nenhuma dessas opções, 
devem atravessar em um local de maior visibilidade e em linha reta, mantendo 
distância dos cruzamentos. Mais uma atitude que os pedestres precisam adotar 
é o respeito à sinalização semafórica, pois esta foi planejada para que a vida dos 
usuários no trânsito seja preservada. Tanto os semáforos para pedestres quanto os 
semáforos para veículos auxiliam na orientação da travessia dos pedestres.
Ciclistas
Os ciclistas precisam utilizar as ciclovias e as ciclofaixas, sempre que possível. Em caso 
de não dispor desses espaços, devem utilizar as bordas das vias destinadas a veículos 
motorizados, não utilizando as calçadas, que são os espaços destinados aos pedestres. 
Ao compartilhar a via com os veículos motorizados, os ciclistas devem seguir no mesmo 
sentido de fluxo da pista, nunca na contramão. Ao realizar travessias utilizando a faixa de 
pedestres, devem atravessar caminhando, conduzindo a bicicleta ao lado do corpo. Ou 
seja, nessa situação, os ciclistas se colocam na posição de pedestres e, portanto, devem 
seguir as mesmas regras que estes. Além disso, precisam instalar os equipamentos de 
segurança na bicicleta, como o espelho retrovisor esquerdo, a sinalização refletora e a 
campainha, uma vez que são equipamentos de segurança obrigatórios.
Condutores
Os condutores de veículos precisam respeitar a sinalização de trânsito (como 
as placas, os semáforos e as faixas de pedestres), adotando atitudes defensivas 
diante de situações adversas (como chuvas, neblina, direção noturna, entre outras). 
Devem obedecer, sobretudo, aos limites de velocidade das vias e a não ingestão 
de bebida alcoólica, pois, caso contrário, essas ações se configuram como grandes 
fatores de risco. Além disso, o respeito à vida perpassa, ainda, atitudes como: usar 
o cinto de segurança, ou o capacete, no caso de motociclistas; não fazer uso de 
celular e de dispositivos eletrônicos que dificultam a atenção; e não conduzir o 
veículo sob estresse ou cansaço. Os condutores devem respeitar, ainda, o direito ao 
silêncio, não trafegando com música alta.
418º ANO | ARTE | ESCOLHAS E AÇÕES RESPONSÁVEIS NO TRÂNSITO
Passageiros
Os passageiros também precisam respeitar os demais usuários do trânsito. Não 
distrair os condutores, por exemplo, é uma atitude que eles têm que adotar, para 
que a direção do veículo seja feita em segurança. Precisam, ainda, fazer uso dos 
aparatos de segurança (como o cinto, o capacete e os dispositivos de segurança 
para crianças). Em veículos de transporte coletivo, os passageiros devem: respeitar 
os espaços dos demais usuários do veículo; manter as passagens livres (não 
obstruindo portas e corredores); e deixar vagos os assentos reservados aos idosos, 
às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, às gestantes e às pessoas 
com crianças de colo. Quando os assentos reservados estiverem ocupados, é uma 
atitude respeitosa que passageiros cedam o lugar às pessoas com prioridades. 
É importante lembrar, ainda, que respeitem as prioridades de embarque no 
transporte coletivo e de desembarque deste. Alguns gestos simples, como se 
oferecer para carregar os pertences de quem viaja em pé e não escutar música sem 
fones de ouvido, também fazem diferença, visando à gentileza e ao respeito.
É importante educar para que haja a cooperação de todos os usuários para um 
trânsito mais empático. Educar para que haja a cooperação e o respeito no trânsito 
requer a promoção de ações que possibilitem a reflexão sobre a diversidade de 
pessoas nas cidades e sobre as diversas condições necessárias ao acesso de cada 
uma delas à cidadania. 
Estratégias didáticas
Para iniciar a atividade, propõe-se que os estudantes criem mensagens de respeito 
para situações cotidianas vivenciadas no trânsito por diferentes usuários. Em 
seguida, é sugerida a realização de uma roda de conversa com a turma para que 
todos possam dialogar sobre as mensagens criadas e sobre os comportamentos 
respeitosos e seguros no trânsito. Posteriormente, os estudantes são convidados 
a criarem, em duplas, a partir das mensagens iniciais, uma tirinha que promova a 
conscientização dos leitores sobre o respeito no trânsito, para que esse ambiente 
seja seguro e pacífico. Por fim, indica-se a apresentação, para os demais colegas, 
das tirinhas criadas, dialogando sobre a necessidade de adotar novas condutas de 
atenção, de cuidado e de respeito no trânsito.
Atividade com gabarito
Respeito à diversidade e às 
diferenças no trânsito 
O trânsito é um espaço público composto de vias, de pessoas, de animais e de 
veículos, tendo regras e normas para garantir a segurança de todos os usuários 
(condutores, passageiros, pedestres e ciclistas). Mas, para que a dinâmica do 
trânsito seja de paz e de segurança, é necessário que todos esses usuários adotem 
atitudes cidadãs, dentre elas: o respeito, a cooperação, a ética e a integridade. 
1) Observe a imagem que contém algumas atitudes de respeito no trânsito. 
Procure se lembrar de situações de respeito no trânsito que você vivenciou 
ou que você compreende que sejam importantes e preencha os balões 
vazios com as suas mensagens.
Acesse!
O respeito às 
pessoas com 
deficiência ou 
com mobilidade 
reduzida no 
trânsito também 
é fundamental. 
Para saber mais 
sobre o tema, a 
Lei n° 13.146, de 6 
de julho de 2015, 
conhecida como 
Lei Brasileira de 
Inclusão da Pessoa 
com Deficiência, 
pode ser acessada 
em: https://bit.
ly/3hw7jvk.
É de Lei
A Lei n° 10.741, mais 
conhecida como 
o Estatuto do Idoso 
(BRASIL, 2003), 
prevê, em seu Artigo 
41, que deve ser 
respeitada a garantia 
de 5% das vagas de 
estacionamentos 
públicos e privados 
aos condutores 
idosos. Por sua vez, 
o Artigo 42 assinala o 
respeito à prioridade 
dos idosos para 
embarque no 
transporte coletivo e 
para desembarque 
deste.
Construindo os caminhos da atividade
42 RESPEITO À DIVERSIDADE E ÀS DIFERENÇAS NO TRÂNSITO
Mediação
Sugere-se que, nesse exercício, sejam considerados os valores construídos socialmente 
e culturalmente, e que os estudantes sejam estimulados a se recordarem de situações 
que tenham vivenciado ou que tenham escutado de outras pessoas. Os estudantes 
podem, também, mencionar atitudes que compreendam como sendo importantes e 
desejáveis para um trânsito mais seguro e pacífico.
É importante ressaltar que cada usuário das vias precisa adotar atitudes específicas 
para cada condição, as quais ajudam a manter o trânsito organizado e harmônico, 
como abordado no texto de apoio Respeito e segurança viária. 
Após o preenchimento dos balões, sugere-se que uma roda de conversa seja feita 
com os estudantes, para que eles possam compartilhar as mensagens criadas e 
debater sobre quais os comportamentos que cada um deles pode adotar para que 
haja segurança e harmonia no trânsito. Sugere-se,

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