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18/09/2019
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EXERCÍCIOS RESISTIDO PARA A 
MELHORA DO DESEMPENHO MUSCULAR
Profª Drª Altair Klautau
GRUPO SER EDUCACIONAL
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
FACULDADE DE FISIOTERAPIA
DISCIPLINA DE CINESIOTERAPIA
CONCEITOS
 Desempenho muscular: é a capacidade do músculo de produzir trabalho (força x 
distância)
Fatores que afetam o desempenho muscular:
Qualidades morfológicas do músculos
Influências neurológicas, bioquímicas e biomecânicas
Funções metabólicas, cardiovasculares, respiratórias, cognitiva e emocional. 
 Exercício Resistido: é qualquer forma de exercício ativo na qual uma contração 
muscular dinâmica ou estática é resistida por uma força externa aplicada de modo 
manual ou mecânico.
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 Elementos fundamentais que afetam o 
desempenho muscular: 
EXERCÍCIOS RESISTIDOS
POTÊNCIA
RESISTÊNCIA A 
FADIGA
FORÇA
DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Benefícios potencias do exercício físico
 Otimização do desempenho muscular: restauração, melhora ou 
manutenção de força, potência e resistência à fadiga
 Aumento da força dos tecidos conjuntivos: tendões, ligamentos, tecido 
conjuntivos intramuscular.
 Maior densidade óssea ou menor deteriorização óssea
Diminuição da sobrecarga na articulações durante a atividade física
Redução do risco de lesões nos tecidos moles durante as atividades 
físicas
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DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Benefícios potencias do exercício físico
 Possível melhora da capacidade de reparar e cicatrizar tecidos moles 
lesionados em decorrência do impacto positivo sobre o remodelamento 
dos tecidos
Possível melhora no equilíbrio 
Otimização do desempenho físico durante atividades diárias, 
ocupacionais e recreativas.
Mudanças positivas na composição corporal: massa muscular magra 
ou gordura corporal 
Aumento da sensação de bem-estar físico
 Possível melhora na percepção de incapacidade e qualidade de vida.
DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA À FADIGA
Força muscular: 
“É o termo geral que se refere à habilidade do tecido contrátil de produzir 
tensão e uma força resultante baseada nas demandas colocadas sobre o músculo.”
“É a maior força mensurável que pode ser exercida por um músculo ou grupo 
muscular durante um esforço máximo”
Força funcional: 
“Relaciona-se à habilidade do sistema neuromuscular de produzir, reduzir ou 
controlar as forças, comtempladas ou impostas, durante as atividades funcionais, de 
modo suave e coordenado.” 
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DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Treinamento de Força (exercício de fortalecimento): 
“É definido como um procedimento sistemático em que um músculo ou 
grupo muscular levanta, abaixa ou controla cargas pesadas (resistência) em um 
número relativamente baixo de repetições ou por um curto período de tempo”. 
DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Potência:
“É definida como o trabalho (força x distância) produzido por um músculo por 
unidade de tempo (força x distância/tempo)” 
“É a rapidez com que o trabalho é realizado”
• Único evento abrupto de atividade de alta intensidadePotência 
anaeróbica
• Eventos repetidos de atividade muscular menos intensidadePotência 
aeróbica
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DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Treinamento de potência: 
A força muscular é o elemento básico para o desenvolvimento da potência muscular.
Ela pode ser aumentada de duas maneiras:
1. Aumentando o trabalho que o músculo precisa realizar durante um período de tempo 
específico.
2. Reduzindo a quantidade de tempo necessária para produzir uma determinada força.
potência muscular = intensidade do exercício + tempo gasto para gerar força
DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Resistência à fadiga:
“Refere-se a habilidade de realizar atividades de baixa intensidade, 
repetidas ou mantidas por um período de tempo prolongado” 
• Está associado a atividade motoras dinâmicas e repetitivas 
que envolvem o uso de músculos grandes. (andar, pedalar) 
Resistência 
cardiopulmonar 
à fadiga 
• É a Habilidade de um músculo de contrair-se repetidamente 
contra uma carga, gerar e sustentar tensão e resistir à fadiga 
durante um período extenso. 
Resistência 
muscular à 
fadiga
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DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS
OBS.: O fato de um grupo muscular ser forte não exclui a possibilidade da resistência à 
fadiga desse mesmo grupo estar comprometida.
 Treinamento de resistência à fadiga (exercício de resistência): 
• Caracteriza-se por fazer um músculo se contrair e movimentar (levantar ou abaixar) 
uma carga leve por várias repetições ou sustentar uma contração muscular por um 
período extenso. 
DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS
• Elementos fundamentais: 
1. Contrações musculares de baixa intensidade
2. Grandes números de repetições
3. Período prolongado
• Os músculos se adaptam ao treinamento de resistência por meio do aumento na 
sua capacidade oxidativa e metabólica, o que permite uma melhor distribuição e uso 
de oxigênio.
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DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS
(PRINCÍPIOS DE ORIENTAÇÃO)
PRINCÍPIO DA SOBRECARGA:
 Descrição:
Para que o desempenho muscular melhore, é preciso aplicar uma carga que
exceda a capacidade metabólica do músculo; ou seja, o músculo precisa ser desafiado a
trabalhar em um nível mais alto do que está acostumado.
OBS.: Se a demanda permanecer constante depois do músculo ter se adaptado, o nível
de desempenho muscular pode ser mantido, porém não será aumentado.
 Aplicação do princípio da sobrecarga:
Enfoca o posicionamento de cargas progressivas sobre o músculo, a intensidade ou
o volume do exercício.
DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS
PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO ESPECÍFICAS ÀS DEMANDAS IMPOSTAS (AEDI):
Aplica-se a todos os sistemas do corpo e é uma extensão da lei de Wolf (com o 
tempo, os sistemas corporais se adaptam às cargas colocadas sobre eles).
 Especificidade do treinamento
É um conceito amplamente aceito que sugere que os efeitos adaptativos do treinamento, como 
melhora da força, da potência, da resistência à fadiga são altamente específicos para o método 
de treinamento empregado. 
A especificidade do treinamento deve ser considerada com relação ao modo, à velocidade do
exercício, à posição do paciente ou do membro e ao padrão de movimento durante o exercício.
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DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS
PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE:
O destreinamento ou descondicionamento muscular começa após 1 ou 2 
semanas da interrupção dos exercícios resistidos e continua até os efeitos do treino 
serem perdidos. 
FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO 
AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 FATORES QUE INFLUENCIAM A GERAÇÃO DE TENSÃO NO MÚSCULO 
ESQUELÉTICO NORMAL 
Incluem fatores morfológicos , biomecânicos, neurológicos, metabólicos e 
bioquímicos. 
 Reservas de energia e suprimento sanguíneo 
O músculo precisa de fontes adequadas de energia (combstível) para contrair, 
gerar tensão e resistir à fadiga
O tipo predominante de fibra encontrada no músculo e a adaptação do 
suprimento sanguíneo afetam a capacidade de um músculo de produzir tensão e 
resistência à fadiga. 
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FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO 
AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Fadiga 
 Fenômeno complexo que afeta o desempenho muscular. 
 Fadiga muscular (local) 
• É a resposta diminuída do músculo a um estímulo repetido 
• Reflete uma diminuição progressiva na amplitude dos potenciais das unidades 
motoras. 
• A diminuição na resposta do músculo é causada por vários fatores: 
1. Diminuição nas reservas de energia, oxigênio insuficiente e acúmulo de H+. 
2. Influências inibitórias (de proteção) do SNC.
3. Possível diminuição na condução dos impulsos na junçãoneuromuscular.
FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO 
AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Fadiga muscular (local) 
• A distribuição dos tipos de fibras em um músculo afeta sua resistência à fadiga.
1. Tipo II (fásicas, de contração rápida) – geram uma quantidade de tensão 
durante um curto período, sendo as do IIB equipadas para a atividade metabólica 
anaeróbica e com tendência de se fatigarem mais rapidamente que as do tipo 
IIA. 
2. Tipo I (tônicas, de contração lenta) – geram um baixo nível de tensão 
muscular, mas podem manter a contração por um longo tempo; são equipadas 
para o metabolismo aeróbico, assim como as do tipo IIA. 
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Sinais e sintomas de fadiga muscular
Sensação desconfortável no músculo ou mesmo dor ou cãibra
Tremor no músculo em contração
O movimento torna-se mais lento com repetições sucessivas de um exercício, sem que haja a 
intenção.
Movimento ativos desajeitados, sem suavidade
Inabilidade de completar o padrão de movimento na amplitude disponível durante o 
exercício dinâmico contra o mesmo nível de resistência
Uso de movimentos compensatórios
Inabilidade para continuar uma atividade física de baixa intensidade
Declínio no pico de torque durante os teste isocinético
FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO 
AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Fadiga cardiopulmonar (geral) 
Diminuição da resposta de uma pessoa como resultado de uma atividade física 
prolongada. 
 Limiar para fadiga 
É o nível de exercício que não pode ser mantido indefinidamente. 
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FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO 
AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Fatores que influenciam a fadiga
São diversos, como o estado de saúde, a dieta e o estilo de vida. 
 Recuperação do exercício 
A recuperação de um exercício intenso, em que a capacidade do músculo de 
produzir força retorna para 90% a 95% da capacidade pré-exercício, geralmente 
leva 3 a 4 minutos. 
FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO 
AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Idade
Fatores psicológicos e cognitivos
Atenção
Motivação e feedback
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FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO 
AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS AO EXERCÍCIO RESISTIDO 
Quando os sistemas do corpo são expostos a níveis de resistência maiores do que 
os usuais, eles reagem com várias respostas fisiológicas agudas e depois se adaptam. 
As adaptações ao excesso de carga criam alterações no desempenho muscular e 
determinam a efetividade de um programa de treinamento resistido. 
FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO 
AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Adaptações neurais 
É bem aceito que, em um programa de treinamento resistido, o ganho inicial rápido na 
capacidade do músculo esquelético de gerar tensão é amplamente atribuído às repostas neurais, e 
não às alterações adaptativas que ocorrem no músculo propriamente dito.
Podem ser atribuídas ao aprendizado motor e à melhora na coordenação e incluem 
recrutamento aumentado no nº de unidades motoras disparando. 
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FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO 
AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Adaptações do músculo esquelético 
Hipertrofia 
•Aumento do tamanho (volume) de uma fibra muscular individual causado por um aumento no 
volume miofibrilar. 
•Parece ser resultado do aumento na síntese e da diminuição na degradação de proteínas. 
Adaptação dos tipos de fibras musculares 
• A transformação do tipo IIB para o tipo IIA é comum com o treinamento de 
resistência física, tornando as fibras do tipo II mais resistentes à fadiga. 
FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO 
AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Adaptações vasculares e metabólicas 
• De modo oposto ao que o corre com o treinamento de resistência física, 
quando os músculos se hipertrofiam com o treinamento de alta intensidade e 
baixo volume, a densidade dos leitos capilares na verdade diminui por causa 
de um aumento no nº de miofilamentos por fibra. 
• Diminuição na densidade de mitocôndrias também ocorre com o treinamento resistido 
de alta intensidade. 
 Adaptações dos tecidos conjuntivos 
•Parece que a forma tensiva dos tendões, ligamentos e ossos aumenta com o 
treinamento resistido para melhorar a força ou a potência dos músculos. 
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DETERMINANTES DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO RESISTIDO
Alinhamento dos segmentos durante o exercício
Estabilização das articulações 
Intensidade: a carga de exercício
Volume: o nº total de repetições e séries em uma sessão de exercício
Ordem de exercícios: a sequência na qual os grupos musculares são exercitados durante uma 
sessão de exercícios
Frequência: nº de sessões de exercícios por dia ou por semana
Intervalo de repouso: tempo de recuperação entre as séries e sessões de exercício
Duração: tempo total de um programa de treinamento exercício
Modo de exercício: Tipo de contração muscular, posição do paciente, forma de resistência, arco 
de movimento, ou principal sistema de energia utilizado
DETERMINANTES DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO RESISTIDO
Velocidade do exercício
Periodização: variação da intensidade e volume durante períodos específicos de treinamento 
resistido
Integração de exercício em atividades funcionais: uso de exercícios resistidos que simulam 
demandas funcionais ou se aproximam delas
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TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Considerações ao selecionar o modo de exercícios terapêuticos.
 Qual o tipo e a extensão dos déficits no desempenho muscular?
 Que forma de treinamento resistido poderia ser mais apropriada ou efetiva do que 
outra?
Quais as metas e resultados funcionais previstos para o programa de treinamento 
resistido?
Quais tipos de exercícios resistidos são mais compatíveis com essas metas?
Há alguma limitação no modo como o paciente pode ou consegue ser posicionado 
durante o exercício?
A resistência manual aplicada pelo fisioterapeuta seria mais apropriada?
Quais tipos de equipamento estarão disponíveis ou serão necessários para os exercícios?
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TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Exercícios com resistência manual ou mecânica 
 Exercícios com resistência manual 
É um tipo de exercício ativo-resistido no qual a resistência é feita pelo 
fisioterapeuta ou outro profissional da saúde. 
É útil nos estágios iniciais de um programa de exercícios quando o 
músculo está fraco e pode vencer apenas uma resistência mínima à 
moderada. 
Exercícios com resistência mecânica 
A resistência é aplicada por meio de equipamentos ou aparelhos 
mecânicos. 
É útil quando a quantidade de resistência necessária é superior ao que 
o fisioterapeuta pode aplicar manualmente.
TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Exercício isométrico (exercício estático) 
 É uma forma de exercício em que um músculo se contrai e produz força sem 
uma mudança apreciável no seu comprimento e sem movimento articular visível. 
As fontes de resistência para o exercício isométrico incluem:
1. sustentar-se contra uma força aplicada manualmente
2. segurar um peso em uma posição específica
3. manter uma posição contra uma posição específica
4. manter uma posição contra a resistência do peso corporal 
5. empurrar ou puxar um objeto imóvel
OBS.: Contrações repetidas (uma série de 20 por dia durante 6 segundos) contra 
resistência quase máxima é um meio viável de melhorar a força isométrica. 
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TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Base teórica para o uso do exercício isométrico
Tem sido sugerido que a resistência muscular à fadiga tem um 
papel mais importante do que a força muscular para manter a 
estabilidade postural suficiente e prevenir lesões durante tarefasdiárias. 
A estabilidade dinâmica das articulações é obtida pela ativação 
e manutenção de uma cocontração de baixo nível, ou seja, 
contrações isométricas simultâneas dos músculos antagonistas que 
cercam as articulações.
TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Exercício isométrico: base teórica e indicações
Para minimizar a atrofia quando o movimento articular não é possível em virtude de 
imobilização externa (tala, gesso)
Para ativar os músculos (facilitar o disparo muscular) quando se começa a restabelecer o 
controle neuromuscular, porém protegendo os tecidos em cicatrização quando o movimento 
articular não é aconselhável após lesão ou cirurgia de tecidos moles
Para desenvolver estabilidade postural ou articular
Para melhorar força muscular quando o uso do exercício dinâmico poderia comprometer a 
integridade articular ou causar dor articular
Para desenvolver a força muscular estática em determinados pontos da ADM de acordo com 
a necessidades específicas ligadas à tarefa
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TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Tipos de exercícios isométricos 
Todos os tipos, com exceção dos isométricos leves, incorporam alguma 
forma de resistência significativa e, portanto, são usados para melhorar a 
força estática ou desenvolver o controle muscular sustentado. 
 Exercícios isométricos leves 
Envolvem contrações isométricas de baixa intensidade feitas contra pouca 
ou nenhuma resistência. 
São usados para diminuir a dor muscular e o espasmo e para promover o 
relaxamento e a circulação depois de lesões de tecidos moles durante o 
estágio agudo da cicatrização. 
Os isométricos leves podem retardar a atrofia muscular e manter a mobilidade 
entre as fibras musculares quando a imobilização de um músculo e necessária 
para proteger os tecidos em cicatrização. 
TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Exercícios de estabilização 
Usada para desenvolver um nível submáximo, porém, sustentado, de cocontração
visando melhorar a estabilidade postural ou a estabilidade dinâmica de uma 
articulação por meio de contrações isométricas resistidas no meio da amplitude. 
O peso do corpo ou a resistência manual geralmente são as fontes de 
resistência. 
 Isométricos em múltiplos ângulos 
Refere-se a um sistema de exercícios isométricos em que a resistência é aplicada, 
manual ou mecanicamente, em múltiplas posições articulares dentro da ADM 
disponível. 
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TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Características e efeitos do treinamento isométrico 
 Intensidade da contração muscular 
•A quantidade de tensão depende da posição articular e do comprimento 
do músculo no momento da contração. (intensidade pelo menos 60% da 
contração voluntária máxima) 
 Duração da ativação muscular 
•Para obter mudanças adaptativas no desempenho muscular estático, 
uma contração isométrica deve ser mantida por pelo menos 6 
segundos e não mais do que 10 segundos, porque a fadiga 
muscular se desenvolve rapidamente. 
TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Contrações repetitivas 
•O uso de contrações repetitivas, mantidas por 6 a 10 segundos cada, 
diminui a ocorrência de cãibras e aumenta a efetividade do programa 
isométrico. 
 Ângulo articular e especificidade do modo 
•Ao realizar isométricos em múltiplos ângulos, recomenda-se normalmente 
que a resistência seja aplicada em 4 a 6 pontos da ADM. 
•Durante o exercício isométrico, deve ser sempre feita uma respiração rítmica 
enfatizando a expiração durante a contração, para minimizar a resposta 
de aumento de pressão. 
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TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Contraindicação
- Exercícios de alta intensidade: distúrbios cardíacos ou vasculares
TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Exercício dinâmico – concêntrico e excêntrico 
Uma contração muscular dinâmica causa movimento articular e a 
excursão de um segmento do corpo enquanto o músculo se contrai e encurta 
(ação muscular concêntrica) ou se alonga sob tensão (ação muscular 
excêntrica). 
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TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Durante o exercício concêntrico e excêntrico, a resistência pode ser 
aplicada de várias maneiras: 
Resistência constante, como o peso do corpo, um peso livre ou um 
sistema simples de polias; 
Um equipamento com peso que fornece resistência variável; 
Um dispositivo isocinético que controla a 
velocidade de movimento do membro. 
TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Base teórica para o uso do exercício concêntrico e excêntrico 
As contrações musculares concêntricas aceleram os segmentos do corpo, 
enquanto as contrações excêntricas os desaceleram. 
•As contrações excêntricas também agem como fonte de absorção de 
choque durante atividades de alto impacto. 
 Considerações especiais sobre o treinamento excêntrico
O treinamento excêntrico, em particular, é considerado um componente essencial 
para o programa de reabilitação após lesão ou cirurgia e em programas de 
condicionamento para reduzir o risco de lesão ou de novas lesões associadas com 
atividade que envolva desaceleração de alta intensidade e mudanças rápidas de 
direção ou contrações musculares excêntricas repetitivas.
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TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Características e efeitos do exercício concêntrico e excêntrico 
 Carga do exercício e ganho de força
• Uma contração concêntrica máxima produz menos força do que uma contração 
excêntrica máxima nas mesmas condições, ou seja, podem ser baixadas cargas 
maiores do que as que podem ser levantadas.
•Em uma contração concêntrica, números maiores de unidades motoras 
precisam ser recrutados para controlar a mesma carga em comparação 
com uma contração excêntrica, o que sugere que o exercício concêntrico tem 
menos eficiência mecânica do que o exercício excêntrico. 
TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Características e efeitos do exercício concêntrico e excêntrico 
 Carga do exercício e ganho de força
• Quando um peso é elevado ou abaixado, a resistência máxima durante a 
fase concêntrica de um exercício não fornece uma carga máxima 
durante a fase excêntrica. 
• Quando um peso é elevado ou abaixado, a resistência máxima durante a 
fase concêntrica de um exercício não fornece uma carga máxima 
durante a fase excêntrica. 
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TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Velocidade do exercício 
• Nas velocidades lentas com carga máxima, uma contração excêntrica gera 
maior tensão do que uma contração concêntrica. 
- Uma carga maior pode ser abaixada (com controle) do que levantada. 
• A medida que a velocidade aumenta, a tensão da contração concêntrica 
diminui de modo rápido e contínuo, enquanto as forças de contração excêntrica 
aumentam levemente, mas logo depois atingem um platô sob condições de 
carga máxima. 
TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Gasto de energia 
O exercício excêntrico consome menos oxigênio e reservas de energia do que 
o exercício concêntrico contra cargas similares. 
O uso de atividades excêntricas pode melhorar a resistência muscular à fadiga. 
 Efeito cruzado do treinamento 
O treinamento concêntrico e o excêntrico causam um efeito cruzado de 
treinamento, ou seja, um leve aumento na força do mesmo grupo muscular do 
membro oposto que não se exercitou. 
 Esse efeito no grupo muscular não exercitado pode ser causado por 
contrações repetidas do membro não exercitado, em uma tentativa de 
estabilizar o corpo durante o exercício com alto esforço. 
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TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Dor muscular induzida por exercícios 
Contrações musculares excêntricas de alta intensidade, repetidas e progredidas 
rapidamente contra resistência estãoassociadas com uma incidência muito maior e com 
mais gravidade da dor muscular tardia do que o exercício concêntrico resistido. 
 Exercício dinâmico – resistência constante ou variável 
O sistema mais comum de treinamento resistido usado com o exercício 
dinâmico contra uma resistência constante ou variável é o exercício resistido 
progressivo (ERP)
TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Exercício dinâmico: resistência externa constante 
 É uma forma de treinamento resistido em que um membro se move 
ao longo da ADM contra uma carga externa constante fornecida por 
pesos livres, equipamento com braço de torque, aparelho de musculação ou 
sistema de polias.
Equipamento com braço de torque
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TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Esse tipo de exercício apresenta uma limitação, ou seja, ao levantar ou 
abaixar uma carga constante, o músculo em contração é desafiado ao 
máximo em apenas um ponto da ADM. 
•O fisioterapeuta precisa está ciente que o torque do exercício se 
modifica, assim como a relação comprimento-tensão do músculo, e 
modificar a posição do corpo e a resistência para compensar nas 
amplitudes onde a carga máxima precisa ser aplicada. 
TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
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TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Exercício com resistência variável 
Aborda a limitação primária do exercício dinâmico contra uma 
carga externa constante. 
•A resistência é alterada ao longo da
amplitude por meio de um sistema de cabos
com pesos que se move sobre um came com
forma assimétrica, por meio de um braço de
alavanca ou por mecanismo hidráulico ou
pneumáticos.
TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
• Faixa ou tubos podem ser entendidos como um exercício com resistência 
variável por causa das propriedades inerentes do material e sua 
resposta ao alongamento. 
Considerações especiais sobre os exercícios com resistência externa dinâmica 
constante ou variável 
A excursão do movimento do membro são controlados exclusivamente 
pelo paciente em velocidade relativamente lenta
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TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Exercício isocinético
É uma forma de exercício dinâmico em que a velocidade de encurtamento 
ou alongamento do músculo, assim como a velocidade angular do membro, são 
predeterminadas e mantidas constantes por um dispositivo limitador de 
velocidade conhecido como dinamômetro isocinético. 
TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
 Exercícios em cadeia aberta ou fechada 
 Exercícios em cadeia aberta 
Envolvem movimentos nos quais o segmento distal está livre para 
movimentar- se no espaço, sem necessariamente causar movimentos simultâneos 
de articulações adjacentes. 
 Exercícios em cadeia fechada 
Envolvem movimentos nos quais o corpo se move sobre um segmento 
distal que está fixado ou estabilizado sobre uma superfície de apoio. 
O movimento em uma articulação causa movimentos simultâneos nas 
articulações distais e proximais de um modo relativamente previsível
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CARACTERÍSTICAS DOS EXERCÍCIOS EM CADEIA ABERTA 
E CADEIA FECHADA
CARACTERÍSTICAS DOS EXERCÍCIOS EM CADEIA ABERTA 
E CADEIA FECHADA
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TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Base teórica para o uso de exercícios em cadeia aberta ou fechada.
Isolamento dos grupos musculares
Controle dos movimentos
Aproximação articular
Coativação e estabilização dinâmica
Propriocepção, cinestesia, controle neuromuscular e equilíbrio
Transferência para a função e prevenção de lesões
TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Progressão de exercício em cadeia aberta e fechada
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TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Progressão de exercício em cadeia aberta e fechada
PRINCÍPIOS GERAIS DE TREINAMENTO RESISTIDO
Exame e avaliação
Faça um exame minucioso do paciente, incluindo história de saúde, revisão de sistemas 
e testes e medidas selecionados.
Interprete os achados para determinar se o uso de exercício resistidos é apropriado 
ou inapropriado nesse momento.
Estabeleça como o treinamento resistido será integrado com outras intervenções de 
exercício terapêuticos, como alongamento, técnicas de mobilização articular, 
treinamento de equilíbrio e exercício de condicionamento cardiopulmonar.
Faça reavaliação periódica para documentar o progresso e determinar se a 
dosagem dos exercícios e os tipos de exercícios resistidos devem ser ajustado.
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PRINCÍPIOS GERAIS DE TREINAMENTO RESISTIDO
Preparo para os exercícios resistidos.
Selecione e prescreva as formas apropriadas de exercícios resistidos.
 Se decidir implementar exercícios com resistência mecânica, determine qual o 
equipamento necessário e qual está disponível.
Revise as metas previstas e os resultados esperados.
Explique ao paciente e familiar sobre o plano de exercício e os procedimentos
Faça o paciente usar roupas adequadas
Se possível, escolha uma superfície adequada e confortável para o exercício.
Demonstre cada exercício e o padrão de movimento desejado
PRINCÍPIOS GERAIS DE TREINAMENTO RESISTIDO
Aplicação do exercício resistido
Aquecimento
Antes de iniciar os exercício realizar 
movimento leves, repetitivos, 
dinâmicos, específicos para o local 
sem aplicar resistência.
Ex.: 5 a 10 min esteira
Exercício de flexibilidade de tronco e 
MMII
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PRINCÍPIOS GERAIS DE TREINAMENTO RESISTIDO
Aplicação do exercício resistido
Posicionamento da resistência
Resistência é aplicada na extremidade 
distal do segmento onde se insere o 
músculo a ser fortalecido.
A resistência pode ser aplicada por 
meio de uma articulação intermediária 
que esteja estável, indolor e com força 
muscular adequada.
PRINCÍPIOS GERAIS DE TREINAMENTO RESISTIDO
Aplicação do exercício resistido
Direção as resistência
Exercício concêntrico: a resistência é 
aplicada na direção diretamente 
oposta ao movimento desejado.
Exercício excêntrico: a resistência é 
aplicada na mesma direção que o 
movimento desejado.
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PRINCÍPIOS GERAIS DE TREINAMENTO RESISTIDO
Aplicação do exercício resistido
Estabilização
Exercício sem apoio de peso: a estabilização 
externa do segmento é geralmente aplica na 
inserção proximal do músculo a ser 
fortalecido.
Exercício multiarticular com apoio de peso: a 
estabilização é interna para manter 
alinhado os segmentos que não se movem.
PRINCÍPIOS GERAIS DE TREINAMENTO RESISTIDO
Aplicação do exercício resistido
Intensidade do exercício/quantidade de exercíco
Inicialmente aprender os movimentos é recomendado 
carga mínima.
Faça paciente se esforçar, porém, de modo indolor e 
controlado.
Ajuste o alinhamento, a estabilização ou a quantidade de 
resistência se o paciente for incapaz de completar a ADM 
disponível.
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PRINCÍPIOS GERAIS DE TREINAMENTO RESISTIDO
Aplicação do exercício resistido
Instruções verbais e escritas
Se comunicar de forma simples
Monitoração do paciente
Antes, durante e depois
Desaquecimento
Com movimento rítmicos, se resistência, como 
balançar os braços, caminhar ou pedalar
PRECAUÇÕES PARA OS EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Mantenha temperatura ambiente confortável
Alerte o paciente de que não pode ocorrer dor durante o exercício
Não inicie o exercício com um nível máximo de intensidade.
Evite usar resistência pesada durante exercícios para crianças, idosos 
e pacientes com osteoporose
Não aplique resistência por meio de uma articulação instável ou distal 
ao local de fratura que não está consolidada
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PRECAUÇÕES PARA OS EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Evite que o paciente prenda a respiração durante o exercício 
resistido para não ocorrer a Manobra de Valsalva; enfatize a 
expiração durante o esforço.
Manobra de Valsalva
1. Inspiração profunda
2. Fechamento da glote
3. Contração dos músculos abdominaisPRECAUÇÕES PARA OS EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Evite movimento balísticos desnecessários.
Previna movimentos incorretos ou substitutivos compensatórios
Evite exercício que coloquem sobrecarga secundárias excessivas, não 
intencionais, na coluna
Saiba quais os medicamentos que o paciente esta usando.
Evite a fadiga cumulativa por causada por frequência excessiva dos 
exercícios e efeitos do treinamento ou esforço excessivo.
Interromper os exercícios se o paciente apresenta dor, tontura ou falta 
de ar não usual ou súbita.
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CONTRAINDICAÇÃO
 Dor
Dor articular ou muscular intensa durante movimentos ativos livres – exercícios 
dinâmicos não devem ser iniciados. 
Dor muscular aguda durante uma contração isométrica resistida – exercícios 
resistidos não devem ser iniciados. 
Dor que não possa ser eliminada – exercício deve ser interrompido. 
 Inflamação 
Exercícios resistidos dinâmicos são contraindicados na presença de inflamação 
aguda de uma articulação – pode irritar uma articulação e causar mais inflamação. 
(ex.: polimiosite) 
OBS.: Exercícios isométricos leves contra uma resistência insignificante são 
apropriados. 
CONTRAINDICAÇÃO
 Doença Cardiopulmonar Grave 
Doenças cardíacas ou respiratórias graves ou distúrbios associados com sintomas 
agudos contraindicam o treinamento resistido. 
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EXERCÍCIOS COM RESISTÊNCIA MANUAL
Definição
É uma forma de exercício resistido ativo em que a força de 
resistência é aplicada pelo fisioterapeuta contra uma contração dinâmica 
ou estável.
Diretrizes e considerações especiais
 Mecânica corporal do fisioterapeuta
Aplicação de resistência manual e estabilização
Comando verbais
Número de repetições e séries/intervalos de repouso (descanso após 8 a 
12 rep.)
EXERCÍCIOS COM RESISTÊNCIA MANUAL
Vantagens
São mais efetivos durantes estágios iniciais de reabilitação quando os 
músculos estão fracos
São uma forma efetiva de exercício na transição do movimentos 
assistidos para os resistidos
A resistência é graduada de forma mais precisa que a resistida
A resistência é ajustada ao longo da ADM
A ADM pode ser controlada pelo fisioterapeuta
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EXERCÍCIOS COM RESISTÊNCIA MANUAL
Vantagens
São úteis para o fortalecimento dinâmico e estático
A estabilização manual direta previne movimentos compensatórios
Podem ser feitos com o paciente em diferentes posições
O posicionamento da resistência é facilmente ajustado
O fisioterapeuta consegue monitorara de perto o paciente
EXERCÍCIOS COM RESISTÊNCIA MANUAL
Desvantagens
A carga do exercício (quantidade de resistência) é subjetiva
A quantidade de resistência é limitada a força do fisioterapeuta
A velocidade de movimento é lenta a moderada, possivelmente 
intransferível para a maioria das atividades funcionais
Não pode ser realizado de forma independente pelo paciente
Não são úteis em programa domiciliares
São intensivos a fisioterapeuta em relação a tempo e trabalho
Não são práticos para melhorar o desempenho muscular à fadiga
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EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA MECÂNICA
É qualquer forma de exercício em que a resistência (carga do exercício) é 
aplicada por meio de algum tipo de equipamento.
 Vantagem
Estabelecem uma medida basal quantitativa de desempenho muscular a 
partir da qual é possível avaliar a melhora
São mais apropriados durante as fases intermediárias e avançadas da 
reabilitação
Podem ser usadas cargas de exercícios maiores
Os aumentos no nível da resistência pode ser incrementais e 
quantitativamente documentados
EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA MECÂNICA
Vantagem
São úteis para melhorar a força muscular dinâmica ou estática
Acrescentam variedade a um programa de treinamento resistido
São práticos no treinamento com muitas repetições para melhorar a 
resistência muscular à fadiga
Alguns equipamentos fornecem resistência variável ao longo da ADM
O treinamento resistido de alta velocidade é possível e seguro 
com algumas formas de resistência mecânica
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EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA MECÂNICA
Desvantagem
Não são adequados quando o músculo está muito fraco ou quando os 
tecido moles estão em um estágio precoce de cicatrização.
Equipamentos que fornecem resistência externa constante colocam carga 
máxima em apenas um ponto da ADM
Não há acomodação para um arco doloroso
Gastos com compra e manutenção do equipamento
Com pesos livres e aparelhos de peso, a graduação da resistência 
depende de incrementos de resistência do fabricante.
EXERCÍCIOS RESISTIDOS MANUAIS
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FLEXÃO DE OMBRO
Extensão
Hiperextensão
ABDUÇÃO DE OMBRO
Adução
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ROTAÇÃO LATERAL E MEDIAL DE OMBRO
Abdução e adução horizontal
ELEVAÇÃO DE OMBRO
Depressão
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FLEXÃO DE COTOVELO
EXTENSÃO DE COTOVELO
85
86
18/09/2019
44
FLEXÃO DE PUNHO E ESTABILIZAÇÃO DO 
ANTEBRAÇO
FLEXÃO DAS IFP
87
88
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45
OPOSIÇÃO DO POLEGAR
PRONAÇÃO DO ANTEBRAÇO
Supinação
89
90
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46
FLEXÃO DO QUADRIL
EXTENSÃO DO QUADRIL
91
92
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47
EXTENSÃO DO QUADRIL
ABDUÇÃO DO QUADRIL
93
94
18/09/2019
48
ROTAÇÃO LATERAL DO QUADRIL
ROTAÇÃO MEDIAL DO QUADRIL
95
96
18/09/2019
49
FLEXÃO DO JOELHO
EXTENSÃO DO JOELHO
97
98
18/09/2019
50
DORSIFLEXÃO
PLANTIFLEXÃO
99
100

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