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18/09/2019 1 EXERCÍCIOS RESISTIDO PARA A MELHORA DO DESEMPENHO MUSCULAR Profª Drª Altair Klautau GRUPO SER EDUCACIONAL FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU FACULDADE DE FISIOTERAPIA DISCIPLINA DE CINESIOTERAPIA CONCEITOS Desempenho muscular: é a capacidade do músculo de produzir trabalho (força x distância) Fatores que afetam o desempenho muscular: Qualidades morfológicas do músculos Influências neurológicas, bioquímicas e biomecânicas Funções metabólicas, cardiovasculares, respiratórias, cognitiva e emocional. Exercício Resistido: é qualquer forma de exercício ativo na qual uma contração muscular dinâmica ou estática é resistida por uma força externa aplicada de modo manual ou mecânico. 1 2 18/09/2019 2 Elementos fundamentais que afetam o desempenho muscular: EXERCÍCIOS RESISTIDOS POTÊNCIA RESISTÊNCIA A FADIGA FORÇA DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS Benefícios potencias do exercício físico Otimização do desempenho muscular: restauração, melhora ou manutenção de força, potência e resistência à fadiga Aumento da força dos tecidos conjuntivos: tendões, ligamentos, tecido conjuntivos intramuscular. Maior densidade óssea ou menor deteriorização óssea Diminuição da sobrecarga na articulações durante a atividade física Redução do risco de lesões nos tecidos moles durante as atividades físicas 3 4 18/09/2019 3 DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS Benefícios potencias do exercício físico Possível melhora da capacidade de reparar e cicatrizar tecidos moles lesionados em decorrência do impacto positivo sobre o remodelamento dos tecidos Possível melhora no equilíbrio Otimização do desempenho físico durante atividades diárias, ocupacionais e recreativas. Mudanças positivas na composição corporal: massa muscular magra ou gordura corporal Aumento da sensação de bem-estar físico Possível melhora na percepção de incapacidade e qualidade de vida. DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA À FADIGA Força muscular: “É o termo geral que se refere à habilidade do tecido contrátil de produzir tensão e uma força resultante baseada nas demandas colocadas sobre o músculo.” “É a maior força mensurável que pode ser exercida por um músculo ou grupo muscular durante um esforço máximo” Força funcional: “Relaciona-se à habilidade do sistema neuromuscular de produzir, reduzir ou controlar as forças, comtempladas ou impostas, durante as atividades funcionais, de modo suave e coordenado.” 5 6 18/09/2019 4 DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS Treinamento de Força (exercício de fortalecimento): “É definido como um procedimento sistemático em que um músculo ou grupo muscular levanta, abaixa ou controla cargas pesadas (resistência) em um número relativamente baixo de repetições ou por um curto período de tempo”. DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS Potência: “É definida como o trabalho (força x distância) produzido por um músculo por unidade de tempo (força x distância/tempo)” “É a rapidez com que o trabalho é realizado” • Único evento abrupto de atividade de alta intensidadePotência anaeróbica • Eventos repetidos de atividade muscular menos intensidadePotência aeróbica 7 8 18/09/2019 5 DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS Treinamento de potência: A força muscular é o elemento básico para o desenvolvimento da potência muscular. Ela pode ser aumentada de duas maneiras: 1. Aumentando o trabalho que o músculo precisa realizar durante um período de tempo específico. 2. Reduzindo a quantidade de tempo necessária para produzir uma determinada força. potência muscular = intensidade do exercício + tempo gasto para gerar força DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS Resistência à fadiga: “Refere-se a habilidade de realizar atividades de baixa intensidade, repetidas ou mantidas por um período de tempo prolongado” • Está associado a atividade motoras dinâmicas e repetitivas que envolvem o uso de músculos grandes. (andar, pedalar) Resistência cardiopulmonar à fadiga • É a Habilidade de um músculo de contrair-se repetidamente contra uma carga, gerar e sustentar tensão e resistir à fadiga durante um período extenso. Resistência muscular à fadiga 9 10 18/09/2019 6 DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS OBS.: O fato de um grupo muscular ser forte não exclui a possibilidade da resistência à fadiga desse mesmo grupo estar comprometida. Treinamento de resistência à fadiga (exercício de resistência): • Caracteriza-se por fazer um músculo se contrair e movimentar (levantar ou abaixar) uma carga leve por várias repetições ou sustentar uma contração muscular por um período extenso. DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS • Elementos fundamentais: 1. Contrações musculares de baixa intensidade 2. Grandes números de repetições 3. Período prolongado • Os músculos se adaptam ao treinamento de resistência por meio do aumento na sua capacidade oxidativa e metabólica, o que permite uma melhor distribuição e uso de oxigênio. 11 12 18/09/2019 7 DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS (PRINCÍPIOS DE ORIENTAÇÃO) PRINCÍPIO DA SOBRECARGA: Descrição: Para que o desempenho muscular melhore, é preciso aplicar uma carga que exceda a capacidade metabólica do músculo; ou seja, o músculo precisa ser desafiado a trabalhar em um nível mais alto do que está acostumado. OBS.: Se a demanda permanecer constante depois do músculo ter se adaptado, o nível de desempenho muscular pode ser mantido, porém não será aumentado. Aplicação do princípio da sobrecarga: Enfoca o posicionamento de cargas progressivas sobre o músculo, a intensidade ou o volume do exercício. DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO ESPECÍFICAS ÀS DEMANDAS IMPOSTAS (AEDI): Aplica-se a todos os sistemas do corpo e é uma extensão da lei de Wolf (com o tempo, os sistemas corporais se adaptam às cargas colocadas sobre eles). Especificidade do treinamento É um conceito amplamente aceito que sugere que os efeitos adaptativos do treinamento, como melhora da força, da potência, da resistência à fadiga são altamente específicos para o método de treinamento empregado. A especificidade do treinamento deve ser considerada com relação ao modo, à velocidade do exercício, à posição do paciente ou do membro e ao padrão de movimento durante o exercício. 13 14 18/09/2019 8 DESEMPENHO MUSCULAR E EXERCÍCIOS RESISTIDOS PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE: O destreinamento ou descondicionamento muscular começa após 1 ou 2 semanas da interrupção dos exercícios resistidos e continua até os efeitos do treino serem perdidos. FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS FATORES QUE INFLUENCIAM A GERAÇÃO DE TENSÃO NO MÚSCULO ESQUELÉTICO NORMAL Incluem fatores morfológicos , biomecânicos, neurológicos, metabólicos e bioquímicos. Reservas de energia e suprimento sanguíneo O músculo precisa de fontes adequadas de energia (combstível) para contrair, gerar tensão e resistir à fadiga O tipo predominante de fibra encontrada no músculo e a adaptação do suprimento sanguíneo afetam a capacidade de um músculo de produzir tensão e resistência à fadiga. 15 16 18/09/2019 9 FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS Fadiga Fenômeno complexo que afeta o desempenho muscular. Fadiga muscular (local) • É a resposta diminuída do músculo a um estímulo repetido • Reflete uma diminuição progressiva na amplitude dos potenciais das unidades motoras. • A diminuição na resposta do músculo é causada por vários fatores: 1. Diminuição nas reservas de energia, oxigênio insuficiente e acúmulo de H+. 2. Influências inibitórias (de proteção) do SNC. 3. Possível diminuição na condução dos impulsos na junçãoneuromuscular. FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS Fadiga muscular (local) • A distribuição dos tipos de fibras em um músculo afeta sua resistência à fadiga. 1. Tipo II (fásicas, de contração rápida) – geram uma quantidade de tensão durante um curto período, sendo as do IIB equipadas para a atividade metabólica anaeróbica e com tendência de se fatigarem mais rapidamente que as do tipo IIA. 2. Tipo I (tônicas, de contração lenta) – geram um baixo nível de tensão muscular, mas podem manter a contração por um longo tempo; são equipadas para o metabolismo aeróbico, assim como as do tipo IIA. 17 18 18/09/2019 10 Sinais e sintomas de fadiga muscular Sensação desconfortável no músculo ou mesmo dor ou cãibra Tremor no músculo em contração O movimento torna-se mais lento com repetições sucessivas de um exercício, sem que haja a intenção. Movimento ativos desajeitados, sem suavidade Inabilidade de completar o padrão de movimento na amplitude disponível durante o exercício dinâmico contra o mesmo nível de resistência Uso de movimentos compensatórios Inabilidade para continuar uma atividade física de baixa intensidade Declínio no pico de torque durante os teste isocinético FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS Fadiga cardiopulmonar (geral) Diminuição da resposta de uma pessoa como resultado de uma atividade física prolongada. Limiar para fadiga É o nível de exercício que não pode ser mantido indefinidamente. 19 20 18/09/2019 11 FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS Fatores que influenciam a fadiga São diversos, como o estado de saúde, a dieta e o estilo de vida. Recuperação do exercício A recuperação de um exercício intenso, em que a capacidade do músculo de produzir força retorna para 90% a 95% da capacidade pré-exercício, geralmente leva 3 a 4 minutos. FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS Idade Fatores psicológicos e cognitivos Atenção Motivação e feedback 21 22 18/09/2019 12 FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS AO EXERCÍCIO RESISTIDO Quando os sistemas do corpo são expostos a níveis de resistência maiores do que os usuais, eles reagem com várias respostas fisiológicas agudas e depois se adaptam. As adaptações ao excesso de carga criam alterações no desempenho muscular e determinam a efetividade de um programa de treinamento resistido. FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS Adaptações neurais É bem aceito que, em um programa de treinamento resistido, o ganho inicial rápido na capacidade do músculo esquelético de gerar tensão é amplamente atribuído às repostas neurais, e não às alterações adaptativas que ocorrem no músculo propriamente dito. Podem ser atribuídas ao aprendizado motor e à melhora na coordenação e incluem recrutamento aumentado no nº de unidades motoras disparando. 23 24 18/09/2019 13 FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS Adaptações do músculo esquelético Hipertrofia •Aumento do tamanho (volume) de uma fibra muscular individual causado por um aumento no volume miofibrilar. •Parece ser resultado do aumento na síntese e da diminuição na degradação de proteínas. Adaptação dos tipos de fibras musculares • A transformação do tipo IIB para o tipo IIA é comum com o treinamento de resistência física, tornando as fibras do tipo II mais resistentes à fadiga. FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E SUA ADAPTAÇÃO AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS Adaptações vasculares e metabólicas • De modo oposto ao que o corre com o treinamento de resistência física, quando os músculos se hipertrofiam com o treinamento de alta intensidade e baixo volume, a densidade dos leitos capilares na verdade diminui por causa de um aumento no nº de miofilamentos por fibra. • Diminuição na densidade de mitocôndrias também ocorre com o treinamento resistido de alta intensidade. Adaptações dos tecidos conjuntivos •Parece que a forma tensiva dos tendões, ligamentos e ossos aumenta com o treinamento resistido para melhorar a força ou a potência dos músculos. 25 26 18/09/2019 14 DETERMINANTES DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO RESISTIDO Alinhamento dos segmentos durante o exercício Estabilização das articulações Intensidade: a carga de exercício Volume: o nº total de repetições e séries em uma sessão de exercício Ordem de exercícios: a sequência na qual os grupos musculares são exercitados durante uma sessão de exercícios Frequência: nº de sessões de exercícios por dia ou por semana Intervalo de repouso: tempo de recuperação entre as séries e sessões de exercício Duração: tempo total de um programa de treinamento exercício Modo de exercício: Tipo de contração muscular, posição do paciente, forma de resistência, arco de movimento, ou principal sistema de energia utilizado DETERMINANTES DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO RESISTIDO Velocidade do exercício Periodização: variação da intensidade e volume durante períodos específicos de treinamento resistido Integração de exercício em atividades funcionais: uso de exercícios resistidos que simulam demandas funcionais ou se aproximam delas 27 28 18/09/2019 15 TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Considerações ao selecionar o modo de exercícios terapêuticos. Qual o tipo e a extensão dos déficits no desempenho muscular? Que forma de treinamento resistido poderia ser mais apropriada ou efetiva do que outra? Quais as metas e resultados funcionais previstos para o programa de treinamento resistido? Quais tipos de exercícios resistidos são mais compatíveis com essas metas? Há alguma limitação no modo como o paciente pode ou consegue ser posicionado durante o exercício? A resistência manual aplicada pelo fisioterapeuta seria mais apropriada? Quais tipos de equipamento estarão disponíveis ou serão necessários para os exercícios? 29 30 18/09/2019 16 TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Exercícios com resistência manual ou mecânica Exercícios com resistência manual É um tipo de exercício ativo-resistido no qual a resistência é feita pelo fisioterapeuta ou outro profissional da saúde. É útil nos estágios iniciais de um programa de exercícios quando o músculo está fraco e pode vencer apenas uma resistência mínima à moderada. Exercícios com resistência mecânica A resistência é aplicada por meio de equipamentos ou aparelhos mecânicos. É útil quando a quantidade de resistência necessária é superior ao que o fisioterapeuta pode aplicar manualmente. TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Exercício isométrico (exercício estático) É uma forma de exercício em que um músculo se contrai e produz força sem uma mudança apreciável no seu comprimento e sem movimento articular visível. As fontes de resistência para o exercício isométrico incluem: 1. sustentar-se contra uma força aplicada manualmente 2. segurar um peso em uma posição específica 3. manter uma posição contra uma posição específica 4. manter uma posição contra a resistência do peso corporal 5. empurrar ou puxar um objeto imóvel OBS.: Contrações repetidas (uma série de 20 por dia durante 6 segundos) contra resistência quase máxima é um meio viável de melhorar a força isométrica. 31 32 18/09/2019 17 TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Base teórica para o uso do exercício isométrico Tem sido sugerido que a resistência muscular à fadiga tem um papel mais importante do que a força muscular para manter a estabilidade postural suficiente e prevenir lesões durante tarefasdiárias. A estabilidade dinâmica das articulações é obtida pela ativação e manutenção de uma cocontração de baixo nível, ou seja, contrações isométricas simultâneas dos músculos antagonistas que cercam as articulações. TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Exercício isométrico: base teórica e indicações Para minimizar a atrofia quando o movimento articular não é possível em virtude de imobilização externa (tala, gesso) Para ativar os músculos (facilitar o disparo muscular) quando se começa a restabelecer o controle neuromuscular, porém protegendo os tecidos em cicatrização quando o movimento articular não é aconselhável após lesão ou cirurgia de tecidos moles Para desenvolver estabilidade postural ou articular Para melhorar força muscular quando o uso do exercício dinâmico poderia comprometer a integridade articular ou causar dor articular Para desenvolver a força muscular estática em determinados pontos da ADM de acordo com a necessidades específicas ligadas à tarefa 33 34 18/09/2019 18 TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Tipos de exercícios isométricos Todos os tipos, com exceção dos isométricos leves, incorporam alguma forma de resistência significativa e, portanto, são usados para melhorar a força estática ou desenvolver o controle muscular sustentado. Exercícios isométricos leves Envolvem contrações isométricas de baixa intensidade feitas contra pouca ou nenhuma resistência. São usados para diminuir a dor muscular e o espasmo e para promover o relaxamento e a circulação depois de lesões de tecidos moles durante o estágio agudo da cicatrização. Os isométricos leves podem retardar a atrofia muscular e manter a mobilidade entre as fibras musculares quando a imobilização de um músculo e necessária para proteger os tecidos em cicatrização. TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Exercícios de estabilização Usada para desenvolver um nível submáximo, porém, sustentado, de cocontração visando melhorar a estabilidade postural ou a estabilidade dinâmica de uma articulação por meio de contrações isométricas resistidas no meio da amplitude. O peso do corpo ou a resistência manual geralmente são as fontes de resistência. Isométricos em múltiplos ângulos Refere-se a um sistema de exercícios isométricos em que a resistência é aplicada, manual ou mecanicamente, em múltiplas posições articulares dentro da ADM disponível. 35 36 18/09/2019 19 TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Características e efeitos do treinamento isométrico Intensidade da contração muscular •A quantidade de tensão depende da posição articular e do comprimento do músculo no momento da contração. (intensidade pelo menos 60% da contração voluntária máxima) Duração da ativação muscular •Para obter mudanças adaptativas no desempenho muscular estático, uma contração isométrica deve ser mantida por pelo menos 6 segundos e não mais do que 10 segundos, porque a fadiga muscular se desenvolve rapidamente. TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Contrações repetitivas •O uso de contrações repetitivas, mantidas por 6 a 10 segundos cada, diminui a ocorrência de cãibras e aumenta a efetividade do programa isométrico. Ângulo articular e especificidade do modo •Ao realizar isométricos em múltiplos ângulos, recomenda-se normalmente que a resistência seja aplicada em 4 a 6 pontos da ADM. •Durante o exercício isométrico, deve ser sempre feita uma respiração rítmica enfatizando a expiração durante a contração, para minimizar a resposta de aumento de pressão. 37 38 18/09/2019 20 TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Contraindicação - Exercícios de alta intensidade: distúrbios cardíacos ou vasculares TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Exercício dinâmico – concêntrico e excêntrico Uma contração muscular dinâmica causa movimento articular e a excursão de um segmento do corpo enquanto o músculo se contrai e encurta (ação muscular concêntrica) ou se alonga sob tensão (ação muscular excêntrica). 39 40 18/09/2019 21 TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Durante o exercício concêntrico e excêntrico, a resistência pode ser aplicada de várias maneiras: Resistência constante, como o peso do corpo, um peso livre ou um sistema simples de polias; Um equipamento com peso que fornece resistência variável; Um dispositivo isocinético que controla a velocidade de movimento do membro. TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Base teórica para o uso do exercício concêntrico e excêntrico As contrações musculares concêntricas aceleram os segmentos do corpo, enquanto as contrações excêntricas os desaceleram. •As contrações excêntricas também agem como fonte de absorção de choque durante atividades de alto impacto. Considerações especiais sobre o treinamento excêntrico O treinamento excêntrico, em particular, é considerado um componente essencial para o programa de reabilitação após lesão ou cirurgia e em programas de condicionamento para reduzir o risco de lesão ou de novas lesões associadas com atividade que envolva desaceleração de alta intensidade e mudanças rápidas de direção ou contrações musculares excêntricas repetitivas. 41 42 18/09/2019 22 TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Características e efeitos do exercício concêntrico e excêntrico Carga do exercício e ganho de força • Uma contração concêntrica máxima produz menos força do que uma contração excêntrica máxima nas mesmas condições, ou seja, podem ser baixadas cargas maiores do que as que podem ser levantadas. •Em uma contração concêntrica, números maiores de unidades motoras precisam ser recrutados para controlar a mesma carga em comparação com uma contração excêntrica, o que sugere que o exercício concêntrico tem menos eficiência mecânica do que o exercício excêntrico. TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Características e efeitos do exercício concêntrico e excêntrico Carga do exercício e ganho de força • Quando um peso é elevado ou abaixado, a resistência máxima durante a fase concêntrica de um exercício não fornece uma carga máxima durante a fase excêntrica. • Quando um peso é elevado ou abaixado, a resistência máxima durante a fase concêntrica de um exercício não fornece uma carga máxima durante a fase excêntrica. 43 44 18/09/2019 23 TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Velocidade do exercício • Nas velocidades lentas com carga máxima, uma contração excêntrica gera maior tensão do que uma contração concêntrica. - Uma carga maior pode ser abaixada (com controle) do que levantada. • A medida que a velocidade aumenta, a tensão da contração concêntrica diminui de modo rápido e contínuo, enquanto as forças de contração excêntrica aumentam levemente, mas logo depois atingem um platô sob condições de carga máxima. TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Gasto de energia O exercício excêntrico consome menos oxigênio e reservas de energia do que o exercício concêntrico contra cargas similares. O uso de atividades excêntricas pode melhorar a resistência muscular à fadiga. Efeito cruzado do treinamento O treinamento concêntrico e o excêntrico causam um efeito cruzado de treinamento, ou seja, um leve aumento na força do mesmo grupo muscular do membro oposto que não se exercitou. Esse efeito no grupo muscular não exercitado pode ser causado por contrações repetidas do membro não exercitado, em uma tentativa de estabilizar o corpo durante o exercício com alto esforço. 45 46 18/09/2019 24 TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Dor muscular induzida por exercícios Contrações musculares excêntricas de alta intensidade, repetidas e progredidas rapidamente contra resistência estãoassociadas com uma incidência muito maior e com mais gravidade da dor muscular tardia do que o exercício concêntrico resistido. Exercício dinâmico – resistência constante ou variável O sistema mais comum de treinamento resistido usado com o exercício dinâmico contra uma resistência constante ou variável é o exercício resistido progressivo (ERP) TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Exercício dinâmico: resistência externa constante É uma forma de treinamento resistido em que um membro se move ao longo da ADM contra uma carga externa constante fornecida por pesos livres, equipamento com braço de torque, aparelho de musculação ou sistema de polias. Equipamento com braço de torque 47 48 18/09/2019 25 TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Esse tipo de exercício apresenta uma limitação, ou seja, ao levantar ou abaixar uma carga constante, o músculo em contração é desafiado ao máximo em apenas um ponto da ADM. •O fisioterapeuta precisa está ciente que o torque do exercício se modifica, assim como a relação comprimento-tensão do músculo, e modificar a posição do corpo e a resistência para compensar nas amplitudes onde a carga máxima precisa ser aplicada. TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS 49 50 18/09/2019 26 TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Exercício com resistência variável Aborda a limitação primária do exercício dinâmico contra uma carga externa constante. •A resistência é alterada ao longo da amplitude por meio de um sistema de cabos com pesos que se move sobre um came com forma assimétrica, por meio de um braço de alavanca ou por mecanismo hidráulico ou pneumáticos. TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS • Faixa ou tubos podem ser entendidos como um exercício com resistência variável por causa das propriedades inerentes do material e sua resposta ao alongamento. Considerações especiais sobre os exercícios com resistência externa dinâmica constante ou variável A excursão do movimento do membro são controlados exclusivamente pelo paciente em velocidade relativamente lenta 51 52 18/09/2019 27 TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Exercício isocinético É uma forma de exercício dinâmico em que a velocidade de encurtamento ou alongamento do músculo, assim como a velocidade angular do membro, são predeterminadas e mantidas constantes por um dispositivo limitador de velocidade conhecido como dinamômetro isocinético. TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Exercícios em cadeia aberta ou fechada Exercícios em cadeia aberta Envolvem movimentos nos quais o segmento distal está livre para movimentar- se no espaço, sem necessariamente causar movimentos simultâneos de articulações adjacentes. Exercícios em cadeia fechada Envolvem movimentos nos quais o corpo se move sobre um segmento distal que está fixado ou estabilizado sobre uma superfície de apoio. O movimento em uma articulação causa movimentos simultâneos nas articulações distais e proximais de um modo relativamente previsível 53 54 18/09/2019 28 CARACTERÍSTICAS DOS EXERCÍCIOS EM CADEIA ABERTA E CADEIA FECHADA CARACTERÍSTICAS DOS EXERCÍCIOS EM CADEIA ABERTA E CADEIA FECHADA 55 56 18/09/2019 29 TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Base teórica para o uso de exercícios em cadeia aberta ou fechada. Isolamento dos grupos musculares Controle dos movimentos Aproximação articular Coativação e estabilização dinâmica Propriocepção, cinestesia, controle neuromuscular e equilíbrio Transferência para a função e prevenção de lesões TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Progressão de exercício em cadeia aberta e fechada 57 58 18/09/2019 30 TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Progressão de exercício em cadeia aberta e fechada PRINCÍPIOS GERAIS DE TREINAMENTO RESISTIDO Exame e avaliação Faça um exame minucioso do paciente, incluindo história de saúde, revisão de sistemas e testes e medidas selecionados. Interprete os achados para determinar se o uso de exercício resistidos é apropriado ou inapropriado nesse momento. Estabeleça como o treinamento resistido será integrado com outras intervenções de exercício terapêuticos, como alongamento, técnicas de mobilização articular, treinamento de equilíbrio e exercício de condicionamento cardiopulmonar. Faça reavaliação periódica para documentar o progresso e determinar se a dosagem dos exercícios e os tipos de exercícios resistidos devem ser ajustado. 59 60 18/09/2019 31 PRINCÍPIOS GERAIS DE TREINAMENTO RESISTIDO Preparo para os exercícios resistidos. Selecione e prescreva as formas apropriadas de exercícios resistidos. Se decidir implementar exercícios com resistência mecânica, determine qual o equipamento necessário e qual está disponível. Revise as metas previstas e os resultados esperados. Explique ao paciente e familiar sobre o plano de exercício e os procedimentos Faça o paciente usar roupas adequadas Se possível, escolha uma superfície adequada e confortável para o exercício. Demonstre cada exercício e o padrão de movimento desejado PRINCÍPIOS GERAIS DE TREINAMENTO RESISTIDO Aplicação do exercício resistido Aquecimento Antes de iniciar os exercício realizar movimento leves, repetitivos, dinâmicos, específicos para o local sem aplicar resistência. Ex.: 5 a 10 min esteira Exercício de flexibilidade de tronco e MMII 61 62 18/09/2019 32 PRINCÍPIOS GERAIS DE TREINAMENTO RESISTIDO Aplicação do exercício resistido Posicionamento da resistência Resistência é aplicada na extremidade distal do segmento onde se insere o músculo a ser fortalecido. A resistência pode ser aplicada por meio de uma articulação intermediária que esteja estável, indolor e com força muscular adequada. PRINCÍPIOS GERAIS DE TREINAMENTO RESISTIDO Aplicação do exercício resistido Direção as resistência Exercício concêntrico: a resistência é aplicada na direção diretamente oposta ao movimento desejado. Exercício excêntrico: a resistência é aplicada na mesma direção que o movimento desejado. 63 64 18/09/2019 33 PRINCÍPIOS GERAIS DE TREINAMENTO RESISTIDO Aplicação do exercício resistido Estabilização Exercício sem apoio de peso: a estabilização externa do segmento é geralmente aplica na inserção proximal do músculo a ser fortalecido. Exercício multiarticular com apoio de peso: a estabilização é interna para manter alinhado os segmentos que não se movem. PRINCÍPIOS GERAIS DE TREINAMENTO RESISTIDO Aplicação do exercício resistido Intensidade do exercício/quantidade de exercíco Inicialmente aprender os movimentos é recomendado carga mínima. Faça paciente se esforçar, porém, de modo indolor e controlado. Ajuste o alinhamento, a estabilização ou a quantidade de resistência se o paciente for incapaz de completar a ADM disponível. 65 66 18/09/2019 34 PRINCÍPIOS GERAIS DE TREINAMENTO RESISTIDO Aplicação do exercício resistido Instruções verbais e escritas Se comunicar de forma simples Monitoração do paciente Antes, durante e depois Desaquecimento Com movimento rítmicos, se resistência, como balançar os braços, caminhar ou pedalar PRECAUÇÕES PARA OS EXERCÍCIOS RESISTIDOS Mantenha temperatura ambiente confortável Alerte o paciente de que não pode ocorrer dor durante o exercício Não inicie o exercício com um nível máximo de intensidade. Evite usar resistência pesada durante exercícios para crianças, idosos e pacientes com osteoporose Não aplique resistência por meio de uma articulação instável ou distal ao local de fratura que não está consolidada 67 68 18/09/2019 35 PRECAUÇÕES PARA OS EXERCÍCIOS RESISTIDOS Evite que o paciente prenda a respiração durante o exercício resistido para não ocorrer a Manobra de Valsalva; enfatize a expiração durante o esforço. Manobra de Valsalva 1. Inspiração profunda 2. Fechamento da glote 3. Contração dos músculos abdominaisPRECAUÇÕES PARA OS EXERCÍCIOS RESISTIDOS Evite movimento balísticos desnecessários. Previna movimentos incorretos ou substitutivos compensatórios Evite exercício que coloquem sobrecarga secundárias excessivas, não intencionais, na coluna Saiba quais os medicamentos que o paciente esta usando. Evite a fadiga cumulativa por causada por frequência excessiva dos exercícios e efeitos do treinamento ou esforço excessivo. Interromper os exercícios se o paciente apresenta dor, tontura ou falta de ar não usual ou súbita. 69 70 18/09/2019 36 CONTRAINDICAÇÃO Dor Dor articular ou muscular intensa durante movimentos ativos livres – exercícios dinâmicos não devem ser iniciados. Dor muscular aguda durante uma contração isométrica resistida – exercícios resistidos não devem ser iniciados. Dor que não possa ser eliminada – exercício deve ser interrompido. Inflamação Exercícios resistidos dinâmicos são contraindicados na presença de inflamação aguda de uma articulação – pode irritar uma articulação e causar mais inflamação. (ex.: polimiosite) OBS.: Exercícios isométricos leves contra uma resistência insignificante são apropriados. CONTRAINDICAÇÃO Doença Cardiopulmonar Grave Doenças cardíacas ou respiratórias graves ou distúrbios associados com sintomas agudos contraindicam o treinamento resistido. 71 72 18/09/2019 37 EXERCÍCIOS COM RESISTÊNCIA MANUAL Definição É uma forma de exercício resistido ativo em que a força de resistência é aplicada pelo fisioterapeuta contra uma contração dinâmica ou estável. Diretrizes e considerações especiais Mecânica corporal do fisioterapeuta Aplicação de resistência manual e estabilização Comando verbais Número de repetições e séries/intervalos de repouso (descanso após 8 a 12 rep.) EXERCÍCIOS COM RESISTÊNCIA MANUAL Vantagens São mais efetivos durantes estágios iniciais de reabilitação quando os músculos estão fracos São uma forma efetiva de exercício na transição do movimentos assistidos para os resistidos A resistência é graduada de forma mais precisa que a resistida A resistência é ajustada ao longo da ADM A ADM pode ser controlada pelo fisioterapeuta 73 74 18/09/2019 38 EXERCÍCIOS COM RESISTÊNCIA MANUAL Vantagens São úteis para o fortalecimento dinâmico e estático A estabilização manual direta previne movimentos compensatórios Podem ser feitos com o paciente em diferentes posições O posicionamento da resistência é facilmente ajustado O fisioterapeuta consegue monitorara de perto o paciente EXERCÍCIOS COM RESISTÊNCIA MANUAL Desvantagens A carga do exercício (quantidade de resistência) é subjetiva A quantidade de resistência é limitada a força do fisioterapeuta A velocidade de movimento é lenta a moderada, possivelmente intransferível para a maioria das atividades funcionais Não pode ser realizado de forma independente pelo paciente Não são úteis em programa domiciliares São intensivos a fisioterapeuta em relação a tempo e trabalho Não são práticos para melhorar o desempenho muscular à fadiga 75 76 18/09/2019 39 EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA MECÂNICA É qualquer forma de exercício em que a resistência (carga do exercício) é aplicada por meio de algum tipo de equipamento. Vantagem Estabelecem uma medida basal quantitativa de desempenho muscular a partir da qual é possível avaliar a melhora São mais apropriados durante as fases intermediárias e avançadas da reabilitação Podem ser usadas cargas de exercícios maiores Os aumentos no nível da resistência pode ser incrementais e quantitativamente documentados EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA MECÂNICA Vantagem São úteis para melhorar a força muscular dinâmica ou estática Acrescentam variedade a um programa de treinamento resistido São práticos no treinamento com muitas repetições para melhorar a resistência muscular à fadiga Alguns equipamentos fornecem resistência variável ao longo da ADM O treinamento resistido de alta velocidade é possível e seguro com algumas formas de resistência mecânica 77 78 18/09/2019 40 EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA MECÂNICA Desvantagem Não são adequados quando o músculo está muito fraco ou quando os tecido moles estão em um estágio precoce de cicatrização. Equipamentos que fornecem resistência externa constante colocam carga máxima em apenas um ponto da ADM Não há acomodação para um arco doloroso Gastos com compra e manutenção do equipamento Com pesos livres e aparelhos de peso, a graduação da resistência depende de incrementos de resistência do fabricante. EXERCÍCIOS RESISTIDOS MANUAIS 79 80 18/09/2019 41 FLEXÃO DE OMBRO Extensão Hiperextensão ABDUÇÃO DE OMBRO Adução 81 82 18/09/2019 42 ROTAÇÃO LATERAL E MEDIAL DE OMBRO Abdução e adução horizontal ELEVAÇÃO DE OMBRO Depressão 83 84 18/09/2019 43 FLEXÃO DE COTOVELO EXTENSÃO DE COTOVELO 85 86 18/09/2019 44 FLEXÃO DE PUNHO E ESTABILIZAÇÃO DO ANTEBRAÇO FLEXÃO DAS IFP 87 88 18/09/2019 45 OPOSIÇÃO DO POLEGAR PRONAÇÃO DO ANTEBRAÇO Supinação 89 90 18/09/2019 46 FLEXÃO DO QUADRIL EXTENSÃO DO QUADRIL 91 92 18/09/2019 47 EXTENSÃO DO QUADRIL ABDUÇÃO DO QUADRIL 93 94 18/09/2019 48 ROTAÇÃO LATERAL DO QUADRIL ROTAÇÃO MEDIAL DO QUADRIL 95 96 18/09/2019 49 FLEXÃO DO JOELHO EXTENSÃO DO JOELHO 97 98 18/09/2019 50 DORSIFLEXÃO PLANTIFLEXÃO 99 100