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ESTÁCIO CEARÁ 
DISCIPLINA: PARASITOLOGIA 
Prof. Ms. ZULMIRA CASTRO
Aula 2: Protozoários Cavitários – Infecções 
Oportunistas 
Giardíase e Amebíase 
GIARDÍASE
MORFOLOGIA
Basicamente apresenta 2 estágios evolutivos: Trofozoíto e o Cisto
Trofozoíto:Corpos
medianos
Axonemas
•
•
•
Forma de pera e simetria bilateral.
Quatro
núcleos.
pares de flagelos e dois
Na face ventral apresenta uma
estrutura denominada disco ventral
Núcleo
Flagelos
(adesivo ou suctorial).
Localização: intestino delgado
(responsável pelas manifestações clínicas da infecção).
MORFOLOGIA
Basicamente apresenta 2 estágios evolutivos: Trofozoíto e o Cisto
Trofozoíto:Corpos
medianos
Axonemas
Núcleo
Flagelos
Localização: intestino delgado
(responsável pelas manifestações clínicas da infecção).
Cisto:
Parasita o intestino delgado = 
sinais e sintomas
Sobrevive fora do corpo 
humano
• Disco ventral é formado por
e microfilamentos.
microtúbulos
• Principal função é permitir a adesão do
parasita na mucosa intestinal.
Trofozoítos de Giardia lamblia
por microscopia eletrônica
MORFOLOGIA
Cisto:
•
•
Forma oval ou elipsoide.NúcleoParede cística
Parede cística: membrana resistente a
variações de temperatura e
destacada do citoplasma.
2 a 4 núcleos.
umidade bem
•
• Corpos escuros (forma de
* Corpos
escuros
*Fibrilas
meia lua).
Obs: Responsável pela Transmissão do Parasita.
CICLO
maduros
alimentos
BIOLÓGICO
Ingestão
através
de
de
cistos
água
ou
e
contaminados
transmissão
direta pelas mãos .
(fecal-oral)
Desencistamento
Colonização de trofozoítos na
mucosa do intestino delgado
Divisão binária
Encistamento
Eliminação dos cistos nas fezes
Cisto
Contaminação de
água e alimentos
Trofozoíto
Cisto
Cisto Cisto
Trofozoítos
transmissão
CICLO:MONOXENO  todo 
ciclo em apenas um 
hospedeiro
Ciclo 
Cisto
Ex: 10 cistos
Pode ser 
liberados por 
até 6m 
Trofozoítos
Trofozoítos
Cisto 
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA
 Espectro clínico variado (indivíduos assintomáticos – sintomáticos)
Diarréia: fezes moles, explosiva , odor fétido
aguda e autolimitada (de resolução espontânea) -
crônica e persistente – Intermitente - gordurosa
Má absorção (esteatorreia): Principal complicação na giardíase
Cólicas abdominais
Perda de peso
Náuseas e vômitos
Fraqueza
Desenvolvimento de sintomatologia clínica influenciado por diversos fatores: linhagem do
e idade doparasito, exposição prévia à infecção, estado imune, estado nutricional
hospedeiro .
Patogenia
• São observadas mudanças na arquitetura da mucosa intestinal com
atrofia das vilosidades promovida pela colonização no intestino.
• Diversas causas podem estar associadas a este mecanismo: produção
de fatores tóxicos (parasita), infiltração e inflamação na região
(resposta imune do hospedeiro a presença do parasita).
DIAGNÓSTICO
Exame microscópico direto de esfregaços de fezes
–
presença de cistos e
trofozoítas .
Desvantagem: baixa sensibilidade
Vantagem: mobilidade de formas como trofozoítos
Fezes Formadas – cistos (técnica de Hoffman: sedimentação espontânea)
Cisto de Giardia lamblia
corado com iodo
Fezes diarréicas – trofozoítas – infecções sintomáticas
Examinar ao menos três amostras em dias alternados - eliminação
intermitente de cistos
Fezes diarréicas – trofozoítas – infecções sintomáticas
EPIDEMIOLOGIA
Cosmopolita : maior incidência em países em
desenvolvimento


Acomete principalmente crianças e indivíduos HIV +
águaTransmissão: Principal veículo de infecção é a
Transmissão hídrica
Transmissão zoonótica
Transmissão direta
RARO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA
Saneamento básico,
Fervura da água,
Boa higiene alimentar e pessoal,
Diagnóstico e tratamento de indivíduos parasitados (homem e animais)
TRATAMENTO
Derivados nitroimidazólicos
 Metronidazol: via oral para crianças 15-20 mg/kg
dias.
Ação: trofozoítos
Eficácia: 80-95% dos indivíduos tratados
e para adultos 250 mg/2x/5
Efeitos colaterais: náuseas, vômitos, vertigens, dores de cabeça entre outros.
Tinidazol: dose única de 2g para adultos e 50 a 60 mg/kg para crianças por 5 
dias.

Derivados benzimidazóis
 Albendazol: 400 mg dose única
FIM!Mulheres grávidas não devem tomar 
metronidazol nem tinidazol.
AMEBÍASE
GÊNERO ENTAMOEBA
Possui características similares:


núcleo arredondado e vesiculoso,
cromatina periférica formada por pequenos 
da membrana,
grânulos na parte interna
 cariossomo pequeno central ou excêntrico.
TROFOZOÍTO
CISTO
núcleo
Espécies são classificadas conforme
cística.
o número de núcleos da forma
Com
Com
Com
8 núcleos: Entamoeba coli
4 núcleos: Entamoeba histolytica,
1 núcleo: Entamoeba polecki
E. dispar.
Ausência de cisto: Entamoeba gingivalis
Entamoeba coli Entamoeba histolytica
Entamoeba histolytica
Trofozoítas (forma parasitária)
 Presença somente 1 núcleo (visível em amostras coradas).
 Pleomórfico com formação constantemente de pseudópodes.
 Quando proveniente de casos de disenterias apresenta
interior.
eritrócitos no
núcleoendoplasma
ectoplasma
Cistos (forma infectante)
 Esféricos ou ovais.
 Apresenta 1-4 núcleos bem visíveis.
 Forma de resistência eliminida com as fezes.
 Presença de vacúolos de glicogênio no citoplasma
 Corpos cromatóides (agregados de ribossomo) com forma de charuto
com pontas arredondadas.
núcleos
Vacúolo de glicogênio *
*
*
*Corpos cromatóides
Cisto maduro
Cisto imaturo
CICLO BIOLÓGICO: monoxênico
Cisto maduro
Ingestão
Desencistamento - intestino grosso
Metacisto


1 Cisto 4 núcleos- divisões sucessivas
8 amebas pequenas (fase metacística)Trofozoíto
Multiplicação
Cistos
Habitat trofozoíto – aderido no
intestino grosso
Trofozoítos
Encistamento – luz do intestino
grosso
Fezes
TRANSMISSÃO 
ORAL -> FECAL
SEXUAL
CICLO NÃO PATOGÊNICO
Ingestão de cistos maduros estômago final do intestino delgado ou inicio
do intestino grosso.
Desencistamento c/ saída
grosso onde se colonizam
substâncias nutritivas do
do metacisto trofozoítos metacísticos intestino
desprendem-se da parede, se desidratam, eliminam
citoplasma pré-cistos cistos mononucleados
cistos tetranucleados eliminados em fezes formadas, pastosas.
O que determina a virulência da E. histolytica? Múltiplos fatores!!
Em algumas situações - rompe-se o equilíbrio parasito-hospedeiro
e os trofozoítos invadem a submucosa intestinal.
Multiplicam-se ativamente no interior da úlceras, invadem a circulação e
disseminam-se para outros orgãos.
Trofozoíto invasivo ou virulento, hematófago e muito ativo.
Não formam cistos!
CICLO PATOGÊNICO
MECANISMO DE INVASÃO
1. Adesão - via lectina na superfície das amebas às células do epitélio
intestinal.
2. Processo de destruição tecidual -
-
ação de enzimas
(hialuronidase/proteases/mucopolissacaridases)
típica.
formação de úlcera
3. Dispersão – o trofozoíta cai na circulação e atinge o fígado via sistema
porta.
4. Formação de abscessos, necrose e até obstrução do sistema porta - pode
levar o paciente a óbito.
AMEBÍASE EXTRAINTESTINAL
COLITES AMEBIANAS
Botão de camisa
ABSCESSO HEPÁTICO
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Assintomática: 90% dos casos
 Encontro de cistos no exame de fezes
Sintomática:
Intestinal
 Não disentérica (NÃO INVASIVA) : 2-4 evacuações/dia,
não. Acompanhada de desconforto abdominal ou cólicas.
diarréicas ou
 Disentérica: COLITES AMEBIANAS: 8-10 evacuações/dia, muco ou sangue,
cólicas intestinais, náuseas, vômitos e febre. Pode haver.
Amebíase extraintestinal: a forma mais comum é o ABCESSO DO FÍGADO.
Acompanhado de dor, febre e hepatomegalia.
• Período de incubação - Entre 2 a 4 semanas, podendo 
variar dias, meses ou anos.
base na diferenciação
DIAGNÓSTICO
Laboratorial:
 Parasitológicos (Coletas em dias alternados)
Fezes líquidas: presença de trofozoítas.
Fezes formadas: presença de cistos.
Exame a fresco: diagnóstico diferencial
, presença de hemácias citoplasmática. Imunológico (Amebíase extraintestinal)
ELISA: Altos títulos de anticorpos em amostra de
amebíase hepática
soros de portadores de
DIFERENCIAÇÃO E. histolytica x E. dispar
E. histolytica: espécie patogênica com potencial (Schaudinn, 1903)
 invasivo
 diferentes graus de virulência (pode estar relacionado com as cepas)
E. dispar: espécie não patogênica que raramente (Brumpt, 1925)
causa erosão de mucosa
10x mais frequente portadores assintomáticos
Não é possível fazer diferenciação pela morfologia!!!!!! -> IDENTICAS
Somente através do perfil eletroforético de enzimas – dificulta o emprego
diagnóstico laboratorial.
E. histolytica – casos sintomáticos e assintomáticos = DOENÇA.
Dificuldade em estabelecer o número de casos de amebíase
PROFILAXIA
 Saneamento básico,
 Educação sanitária
Tratamento de água,
 Tratamento da população: portadores assintomáticos
TRATAMENTO
• Amebíase intestinal sintomática ou abcesso hepático: 
Metronidazol e Tinidazol.
Drogas que atuam a nível tissular: Cloridrato de emetina, 
diidroemetina, cloroquina.
paramomicina,
• cloridrato de
•

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