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("bo [Gut] ver também AGRADÁVEL; DEVER; FILOSOFIA PRÁTICA; FORMALISMO; MAL; SUMO BEM; VONTADE BOA Em CJ §4, Kant define o bom com-o "aquilo que apraz por intermédio da razão elo mero conceito" e distingue entre "bom para alg~ e "bom em si". Distingue também entre o agradáveÍ e o bom em termos da presença ou não de um fim: o agradável diz respeito à relação entre um objeto e o sentido, o bom à relação subentendida em "um conceito de ·1 I ! bom 47 um fim ... como um objeto de vontade". Em outra ocasião, em TP, Kant desenvolve esses pensamentos numa rigorosa distinção entre bom absoluto e bom relativo; ou seja, entre "algo absolutamente bom em si, oposto ao que é mau em si" e algo "relativamente bom oposto a algo mais ou menos bom do que ele mesmo" (TP p.278, p.67). Ele distingue en- tre bom absoluto ou "obediência a uma lei categoricamente imperativa do livre arbítrio (isto é, do dever) sem referência a qualquer fim ulterior", o que é "bom em si", e o bom relativo da busca de felicidade em que "nenhuma lei é absolutamente imperativa mas sempre relativa ao fim adotado" (TP p.278, p.67). O bom absoluto despreza quaisquer fins particulares ou substantivos e é puramente formal. Isso significa que a determinante do bom "não é o conteúdo da vontade (isto é, um objeto básico determinado) mas a pura forma de legalidade universal consubstanciada em sua máxima" (TP p.27a,p.68). Esta posição fez com que a explicação de Kant do bom e, na verdade, a sua filosofia prática como um todo acabassem por ser criticadas como formalistas. \
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