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DIREITO CIVIL- DAS PESSOAS FISICAS

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Livro I – Das Pessoas (arts 1º ao 78)
Pessoas Físicas
Pessoas Jurídicas
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Pessoas Físicas
Toda pessoa é capaz de direitos e deveres 
na ordem civil. Assim, basta ser humano, tendo
 
nascido com vida, para ter a capacidade de
Direito nas relações jurídicas.
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Nascimento com vida
Situação especial: nascituro 
(Direitos posto a salvo)
(arts. 1º e 2º CC)
Morte	Real 
		Presumida
Comoriência
(Presunção de morte 
simultânea de pessoas)
(arts. 6º, 7º, e 8º CC)
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INÍCIO DA PERSONALIDADE- ART. 1º E 2º CC
É a vida que dá a personalidade civil da pessoa.
A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida, gerando daí sua captação para o exercício de direitos e deveres. 
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A lei também salvaguarda, desde a concepção, os direitos do nascituro (mas não é considerado como uma pessoa). 
A lei assegura ao nascituro direitos, como à vida, assistência pré-natal, curador em casos de incapacidade dos pais, reconhecimento de paternidade e outros (C. Civil, artigo 2°).
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Valores referentes à 
Dignidade humana
Características
Integridade física e 
psicológica
Honra e Imagem
Intransmissíveis
Irrenunciáveis
Indisponíveis
Imprescritíveis
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Conceito
Os direitos da personalidade são normalmente definidos como o direito de que todo indivíduo tem de controlar o uso de seu corpo, nome, imagem, aparência ou quaisquer outros aspectos constitutivos de sua identidade.
Estariam, dessa forma, os direitos da personalidade vinculados de forma indissociável ao reconhecimento da dignidade humana, qualidade necessária para o desenvolvimento das potencialidades físicas, psíquicas e morais de todo ser humano.
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CAPACIDADE
A capacidade jurídica (ARTIGO 1º e 2º) , é a chamada capacidade de direito 
 = é a capacidade de adquirir direitos e contrair obrigações) que é inerente a pessoa (desde seu nascimento com vida até sua morte)
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PORÉM NEM TODOS OS HOMENS TEM A CAPACIDADE DE FATO 
= é a de exercício ou aptidão, para poder adquirir direitos e contrair obrigações. 
Tem homem que tem o direito mas não pode exercê-lo. 
ENTÃO ELE NÃO TEM A CAPACIDADE PLENA ( conjugação da capacidade de direito como a capacidade de fato).
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Assim, podem existir limitações ao exercício da capacidade de fato ligadas ao estado da pessoa (ordem física ou jurídica), e nesse caso, a lei restringe a essa pessoa alguns ou todos os atos da vida civil. 
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(Proibição TOTAL de atuação)
Menores de dezesseis anos.
Quem, por enfermidade ou deficiência mental, 
não tem o necessário discernimento para a 
Prática dos atos da vida civil.
Quem, mesmo por causa transitória,
não pode exprimir sua vontade
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(Vedação parcial de atuação)
Maiores de 16 e menores de 18 anos.
Ébrios habituais, viciados em tóxicos e quem, 
por deficiência mental, tenha o discernimento 
reduzido.
Excepcionais, sem desenvolvimento mental 
completo
Pródigos
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Art. 5º- A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.  
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:  
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;  
II - pelo casamento;  
III - pelo exercício de emprego público efetivo;  
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;  
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.  
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3- FIM DA PERSONALIDADE – ARTIGOS 6, 7, 8 CC
Morte			Real 	
				Presumida
				Comoriência
				(Presunção de morte 
				simultânea de pessoas)
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A) MORTE REAL: 
A PESSOA PERDE OS SINAIS VITAIS, é o desaparecimento das funções vitais e cerebrais do organismo
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B) MORTE PRESUMIDA: SE REFERE AOS AUSENTES .
	A) Com declaração de ausência: considera-se ausente pessoa de que deixa o seu domicílio, sem deixar notícias suas e nem representante ou procurador que administre os seus bens. 
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NESTES CASOS, A REQUERIMENTO DO MP OU DE OUTRO INTERESSADO, O JUIZ DECLARA A AUSÊNCIA E NOMEIA CURADOR PROVISÓRIO- Existe apenas a certeza do desaparecimento, sem que ocorra presunção de morte.
O juiz arrecada os bens do ausente após 01 ano da declaração de ausência, e passados mais 03 anos, permite a realização da sucessão provisória (com a divisão provisória dos bens), nesse momento se faz o inventário e a partilha dos bens como se ou ausente fosse falecido, e os herdeiros para terem direito ao uso dos bens, tem que prestar caução (dar alguma garantia)
Decorridos 10 anos (ARTIGO 37 CC) do trânsito em julgado da sentença concessiva da abertura da sucessão provisória, é permitido que os interessados requeiram a abertura da sucessão definitiva do ausente, bem como o levantamento das cauções anteriormente prestadas. 
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PUNIÇÃO:
Dispõe parágrafo único do artigo 33 CC que para o caso DO AUSENTE RETORNAR e provar-se que a ausência foi voluntária e injustificada, neste caso o ausente perderá o direito ao recebimento de sua parte nos frutos e rendimentos produzidos pelos bens por ele deixados e arrecadados por seus herdeiros. A preocupação do legislador é clara: evitar que a pessoa desapareça sem motivo justo e retorne quando quiser, aproveitando-se da boa-fé dos herdeiros que zelaram pela conservação de seus bens.
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B) Sem decretação de ausência: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. 
 Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. 
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Exemplos de Morte Presumida:
Morte Presumida – casos do artigo 7º do CC e do art. 88 da Lei de Registros Públicos (vitimas de naufrágios, incêndios, catástrofe naturais, bem como os desaparecidos em campanha e os feitos prisioneiros e não resgatados até dois anos do fim da guerra).
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C) COMORIÊNCIA 
Quando dois ou mais indivíduos faleceram na mesma ocasião, sem saber quem faleceu primeiro, presumir-se-ão simultaneamente mortos. 
A presunção de comoriência é juris et de jure, ou seja, não se admite prova em contrário (artigo 8°).

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