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FLOW: CRIATIVIDADE E 
ALTA PERFORMANCE
APRESENTAÇÃO
DE APOIO
Docente permanente do programa de pós-graduação stricto sensu em
Psicologia da PUC-Campinas, pesquisadora da linha de Instrumentos e
processos em avaliação psicológica. Visiting scholar na University of California
- Berkeley (dez/2019 a dez/2020, bolsista Fapesp). Pós Doutorado na
Universidade São Francisco (2009, bolsista Fapesp). Mestrado em Psicologia
Escolar (2003, Puc-Campinas, bolsista CNPq) e Doutorado em Psicologia pela
PUC-Campinas (2006, bolsista CNpq). Pesquisadora produtividade nível 2
CNPq. Presidente passado da Associação Brasileira de Criatividade e Inovação
(Criabrasilis, 2014-2017), membro colaborador do Conselho Brasileiro para
Superdotação (Conbrasd, 2018-atual) e membro do grupo de trabalho
Psicologia Positiva e Criatividade na Anpepp. Editora associada da Revista
Estudos de Psicologia e Revista Iberoamericana de Criatividade e Inovação.
Atua principalmente na área de Avaliação Psicológica, Criatividade, Altas
Habilidades /Superdotação, Inteligência, Competências Socioemocionais e
Psicologia Positiva.
TATIANA DE CÁSSIA NAKANO PRIMI
Professora Convidada
LUÍS HUMBERTO VILLWOCK
Professor PUCRS
Engenheiro Agrônomo, Graduado pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS - 1989), especialista em
Comércio Exterior pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos
(UNISINOS/FGV/RJ - 1990), Mestre em Economia Rural (UFRGS
- 1993), Doutor em Administração (UFRGS 2002). Atualmente é
coordenador do CriaLab - Tecnopuc. Também é Professor
Adjunto TI 40 da Escola de Negócios da PUCRS e sócio-
fundador da Villwock Consultores Associados Ltda, desde 1997.
Foi Gestor de Relacionamento do Tecnopuc/PUCRS.
Coordenador da Rede Inovapucrs. Coordenador do Núcleo
Empreendedor da FACE/PUCRS.
Professores
Experiências de pico, experiências culminantes e outros tipos de experiências ótimas. Definição da
excelência humana. Funcionamento psicológico ótimo. Flow e experiências de foco e imersão. Altas
habilidades e experiências ótimas. O potencial criativo e inovador. As bases da criatividade enquanto
traço psicológico. Métodos de inovação. Criatividade, inovação e empreendedorismo. Criatividade e
desenvolvimento humano. Times de inovação em organizações. Estratégias educativas para a
criatividade e inovação.
Ementa da disciplina
CRIATIVIDADE
Profa. Dra. Tatiana de Cassia Nakano
PONTOS 
PRINCIPAIS
IMPORTÂNCIA DA CRIATIVIDADE
COMPREENSÕES SOBRE O CONCEITO
NÍVEIS DE CRIATIVIDADE 
CRIATIVIDADE AO LONGO DA VIDA
MODELOS TEÓRICOS
CRIATIVIDADE NO CONTEXTO EDUCACIONAL
CRIATIVIDADE NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL
AVALIAÇÃO DA CRIATIVIDADE
MALEABILIDADE / ESTIMULAÇÃO
EXERCÍCIOS DE ESTIMULAÇÃO DA CRIATIVIDADE
A criatividade é reconhecida como uma das habilidades do século XXI, juntamente com
pensamento crítico, colaboração e comunicação (4C’s).
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)
Essas características propõem
o desenvolvimento do aluno
enquanto um cidadão
completo, emocionalmente
preparado para ter sucesso
tanto nas relações pessoais
quanto nas habilidades
profissionais.
Criatividade e 
Psicologia Positiva
• a criatividade é considerada
um dos atributos que
compõem o movimento da
Psicologia Positiva, dado seu
caráter voltado ao
desenvolvimento positivo e
sadio das potencialidades de
cada sujeito, dentro de uma
perspectiva de realização
pessoal
Criatividade na mídia
Na Psicologia Positiva
considerada uma das 24 
forças de caráter (Oliveira, 
Nunes, Legal, & Noronha, 
2016)
Eestudada como construto 
separado 
Se apresenta dentro do 
conceito de flow
Altas habilidades/superdotação
• A criatividade também faz parte do fenômeno
da superdotação
• Ela representa um tipo específico de
superdotação, quando há a presença de um
nível elevado de criatividade
Superdotação 
produtivo-criativa
Presença de alta 
criatividade, capacidade 
de resolução de 
problemas e 
originalidade
COMPREENSÕES SOBRE O CONCEITO
Diferentes compreensões históricas sobre 
criatividade
DOM (PERTENCENTE A 
POUCAS PESSOAS, QUE 
TERIAM ESSA HABILIDADE 
MAIS DESENVOLVIDA QUE 
OS DEMAIS)
LOUCURA (O INDIVIDUO 
CRIATIVO ERA 
CONSIDERADO DIFERENTE 
DOS DEMAIS E, POR ISSO, 
PERCEBIDO COMO UMA 
AMEAÇA, SENDO ISOLADO 
DA SOCIEDADE) 
RELACIONADA SOMENTE A 
ARTES E GRANDES GÊNIOS
CARACTERÍSTICA QUE TEM 
UM FUNDO GENÉTICO 
(Wechsler, 2008)
Consequentemente...
indivíduos nunca foram preparados para acreditar que
qualquer pessoa poderia ter algum tipo de criatividade
é comum ouvir, até hoje, frases do tipo: “Não nasci
criativo”
“Não tenho criatividade porque na minha família não
tem ninguém criativo”.
Como é...
DEDICAÇÃO ESFORÇO ENVOLVIMENTO TRABALHO 
PROLONGADO
PERSISTÊNCIA
98% DE TRANSPIRAÇÃO 
E 2% DE INSPIRAÇÃO 
(THOMAS EDISON)
Compreensões científicas sobre criatividade
potencial que se manifesta em condições e clima apropriado, possibilitando, a cada
indivíduo, a manifestação de sua expressão criativa (De la Torre, 2014).
capacidade relacionada à resolução de problemas (Sternberg & Lubart, 1996)
processo cognitivo que permite identificar as dificuldades, gerar múltiplas possibilidades
de resolução de um problema, testar hipóteses e comunicar os resultados (Torrance, 1966)
criação de um produto que seja novo e útil, definido dentro de um contexto social
(Plucker, Beghetto, & Daw, 2004).
Importante
Não se pode falar em “criatividade”, no
singular. Devemos falar em “criatividades”,
as quais podem se manifestar nos mais
diferentes domínios, tais como verbal,
corporal, motora, musical, científica, nos
desenhos, dentre inúmeras outras
possibilidades.
Não é uma 
característica do 
tipo tudo ou nada
Existe em diversos 
graus e sob 
diversas formas
Pode, inclusive, ser 
modificada por meio de 
programas de 
desenvolvimento e 
estimulação
Todo ser humano é dotado 
de potencial criativo, que se 
desenvolve e se manisfesta 
de acordo com a presença 
de estímulos sociais e 
pessoais
Distribuição na população
desenvolvimento da criatividade na vida de uma pessoa, permitindo a classificação 
dos vários níveis de expressão criativa e apontando os caminhos para seu 
desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
Figura 6. Modelo dos 4C’s. 
 
De acordo com os autores do modelo (Kaufman & Beghetto, 2009), a 
criatividade do tipo Little-C se encontraria presente em todas as pessoas, sendo 
aquele tipo de criatividade que permite resolver problemas rotineiros, no dia a dia, os 
quais exigem soluções criativas. Pode ser manifestada, por exemplo, quando você 
inventa uma nova receita de comida usando os ingredientes que tem disponíveis em 
sua casa, combinando-os de forma a criar um novo prato. Ou ainda procurando um 
caminho diferente para ir ao trabalho, inventando uma música de autoria própria no 
violão. O reconhecimento da existência desse tipo de criatividade tem se mostrado 
muito útil ao permitir que a ideia de que somente algumas poucas pessoas podem ser 
criativas seja desfeita, além de atuar no sentido de reconhecer o importante papel que 
a criatividade desempenha na vida cotidiana e da necessidade de seu incentivo em 
Big-C 
Criatividade 
eminente 
(apresentada por 
pessoas que 
alcançaram 
reconhecimento 
nacional ou 
mundial) 
Pro-C 
Criatividade manifesta 
em nível profissional 
mas que ainda não 
atingiram status 
eminente 
Little-C 
Criatividade cotidiana, 
envolvida em 
atividades e 
experiências diárias 
Mini-C 
Envolve a novidade e 
interpretações 
envolvidas no 
aprendizado e 
experiência 
Little c
se encontraria presente em todas as pessoas
tipo de criatividade que permite resolver problemas do dia a dia
o valor das ideias relaciona-se diretamente com sua capacidade de
resolver aquele problema
se mostram satisfatórias para o próprio sujeito
desfazer a ideia de que somente poucas pessoas seriam criativas
incentivo nos diferentes ambientes
Mini c
quando a pessoa decide ser criativa e começa a procurar formas para
incentivar a expressãoda criatividade
busca por novos conhecimentos e desenvolvimento de habilidades
especializadas em alguma área de interesse
o foco centra-se muito mais no processo de aquisição do que no julgamento
e/ou reconhecimento externo
quanto mais experiência e aprendizado o individuo conseguir, mais ele irá
caminhar em direção ao desenvolvimento da sua criatividade em níveis mais
elevados
Pró c
alcançado pelos indivíduos que são bem-sucedidos como criadores profissionais
nível profissional de conhecimento de seu campo, mas que ainda não alcançaram
um nível de destaque
a pessoa pode começar a ter algum ganho financeiro com suas atividades criativas
representa as ideias criativas que as pessoas têm e que, mais tarde, podem se
manifestar sob a forma de criações reconhecidas
Big C
nível em que a pessoa consegue fazer uma contribuição criativa importante para
uma área específica e passa a ser reconhecida
geralmente exige tempo e experiência
presente em um número reduzido de indivíduos, os quais obtêm destaque e
reconhecimento na sua área de atuação
mais comumente, o BIG-C é mensurado de maneira póstuma, tornando-se uma
medida menos útil na avaliação atual do talento criativo
O processo
alguns irão permanecer, a vida toda,
no nível do Little-C, usando sua
criatividade somente nos problemas
diários
desenvolver interesse por alguma área
específica, buscando aprendizado e
conhecimentos (Mini-C).
podem avançar, buscando experiência
e formação, atingindo o nível
profissional (Pro-C).
depois de anos de prática, ele pode
atingir o nível BIG-C, fazendo uma
contribuição importante para uma
área
Criatividade ao longo do processo de 
desenvolvimento
• diversos estudos têm sugerido a presença de fases de estabilidade e de
queda temporária na criatividade ao longo do desenvolvimento
• certas realizações criativas são mais comuns entre jovens, enquanto
outras ocorrem com maior frequência entre indivíduos mais velhos
• matemático, por exemplo, geralmente alcança sua melhor fase criativa
entre os 20 e 30 anos
• o físico, entre os 30 e 40 anos
• grandes obras filosóficas realizam-se, normalmente, em um momento
posterior da vida
• nos primeiros anos da vida adulta, a criatividade seria mais intensa,
marcada pela espontaneidade. Os criadores com mais de 40 anos, já
produzem obras mais reflexivas, baseadas na experiência subjetiva, sob
um ponto de vista introspectivo e nas experiências anteriores
(Candeias, 2008)
Períodos de declínio
Os vários declínios são explicados como reação a novas tensões
encontradas em cada novo estágio de desenvolvimento, ou ainda na
transição dos níveis educacionais. Usualmente ocorrem por ocasião:
• do ingresso no jardim de infância
• transição do ensino fundamental I para ensino fundamental II
• entre o ensino fundamental e o ensino médio
• entre infância e adolescência
Fases de 
queda criativa
• devido a fatores ambientais, usualmente a entrada da criança
na escola
• passa a ser confrontada com um mundo estruturado, com
numerosas regras que guiam a aprendizagem
• fase de adaptação às normas e rotina escolares em detrimento
da sua criatividade
• Pressão exercida pelos pares estimulam a criança a se
conformar com as regras sociais, reprimindo sua originaliidade
5 a 6 anos
• passagem do Ensino Fundamental I para o Ensino Fundamental
II
• salas de aula com maior número de alunos, maior número de
disciplinas escolares, maior número de professores
especialistas
• ampliação da capacidade de raciocínio lógico, ao invés das
capacidades criativas
• passagem dos “mais velhos” para os “mais novos”, diminuição
da afetividade da professora
9 e 10 anos
Fases de 
queda criativa
• período que corresponde à finalização do Ensino
Fundamental e preparação para o Ensino Médio
• adolescência (necessidade de uma nova adaptação, sendo tal
período marcado pela pressão dos pares, novos papéis,
conformismo social e do desenvolvimento de sua identidade)
• mudanças fisiológicas da puberdade
13 anos
• aumenta rapidamente com a idade até atingir o auge,
situado, em média, ao redor dos 40 anos
• depois a produtividade decai lentamente, aproximando-se no
fim da vida de um valor correspondente, em média, à metade
do nível alcançado anteriormente
• não se pode esquecer de obras importantes que foram
criadas no fim da vida de seus criadores, que se mostraram
muito produtivos nesse período
Adulto
Modelo dos 4P’s
PESSOA 
CRIATIVA
PROCESSO 
CRIATIVO
PRODUTO 
CRIATIVO
AMBIENTE 
CRIATIVO
Pessoa criativa
(Lubart, 2007; Morais, 2001; Romo, 2008).
inclui estudos referentes às habilidades cognitivas, traços de personalidade,
motivação, estilos de aprendizagem e estilos de criatividade
preocupação em compreender como se combinam características
cognitivas, motivacionais e de personalidade em pessoas eminentemente
criativas
conhecimento pode ser usado na elaboração de programas que objetivam
o desenvolvimento dessas habilidades, permitindo ainda a descoberta de
barreiras que impedem a sua expressão, de forma a aumentar as
possibilidades da manifestação criativa em todos os indivíduos
Curiosidade
Abertura a experiência
Originalidade
Intuição
Autonomia
Imaginação
Persistência
Motivação
Autoconfiança
Introversão
Insegurança
Oscilação de humor
Ansiedade 
Algumas características comuns
Processo 
criativo
procura descrever e explicar como ocorre a criatividade, seja em
termos qualitativos como quantitativos,
toma etapas e processos, sobretudo cognitivos
engloba “estudos a respeito de operações e estratégias que a
pessoa utiliza para gerar e analisar ideias, resolver problemas, tomar
decisões e gerenciar seu pensamento durante o processo criativo”
(Alencar, Bruno-Faria, & Fleith, 2010 ; David, Nakano, Morais, & Primi, 2011) 
Produto 
criativo
estudos que consideram a especificação das características do produto
criativo, por quem e como este deve ser avaliado
decorrente de influências cognitivas, motivacionais, de personalidade,
históricas/ecológicas, desenvolvimentais, biológicas/químicas e
também do acaso e da sorte
(Alencar et al., 2010 ; David, et al., 2011) 
Ambiente 
criativo
situações externas ao indivíduo e que, de algum modo, promovem ou
inibem a manifestação criativa
apoio familiar, escolar e social têm demonstrado como
imprescindíveis ao seu suporte e mesmo estimulação
(Ferreira & Candeias, 2007; Nogueira & Bahia, 2007) 
Modelos Teóricos
• Guilford
• Torrance
• Amabile
• Csikszentmihalyi
J.P. Guilford
Estrutura do intelecto
“Pai” da pesquisa em criatividade
• Guilford inaugurou a pesquisa na área da criatividade ao tomar posse
como presidente da American Psychological Association em 1950.
• Na ocasião, desafiou os pesquisadores a investigar a criatividade,
apontando para a importância desse tema para o desenvolvimento
social e a falta de conhecimento a seu respeito.
• Esse discurso impactou psicólogos e educadores, gerando uma
explosão de pesquisas na temática nas décadas de 1059 e 1960.
• Propôs a diferenciação entre criatividade e inteligência
Inteligência
Pensamento 
convergente
uma única 
resposta 
correta
Criatividade
Pensamento 
divergente
busca por 
diferentes 
soluções
• Em seu modelo, propôs a possibilidade de mensurar, quantitativamente,
aspectos relacionados ao pensamento divergente sendo, por isso, considerado o
fundador da pesquisa moderna em criatividade.
Fluência
(habilidade de gerar um grande 
número de ideias)
Flexibilidade
(visualização de diferentes pontos 
de vista)
Elaboração 
(detalhamento das ideias)
Originalidade 
(respostas incomuns, que vão além 
do óbvio)
Criatividade
E. P. Torrance
• Seu modelo complementa o modelo proposto por Guilford, reconhecendo, além do
pensamento divergente (aspectos cognitivos), propondo a adição de componentes
emocionais.
• Seus testes têm sido os mais pesquisados e utilizados para avaliação do potencial
criativo, tendo sido traduzidos e adaptados para mais de 30 línguas.
CARACTERÍSTICAS 
COGNITIVAS
Fluência
Flexibilidade
ElaboraçãoOriginalidade
Combinações
Títulos Expressivos
Riqueza de Imagens
Humor
Colorido de Imagens
Resistência ao fechamento
CARACTERÍSTICAS 
EMOCIONAIS
Expressão de Emoção
Fantasia
Movimento
Perspectiva Incomum
Perspectiva Interna
Uso de Contexto
(Wechsler & Nakano, 2020)
Criatividade segundo Torrance
• A criatividade pode ser definida como um processo que abrange diferentes
etapas: percepção de lacunas em algum tipo de informação, a identificação de
soluções para essas lacunas e a quebra de barreiras. Tais aspectos serviriam de
estímulo para experimentar novas hipóteses, quebrar os padrões e promover
mudanças.
• A criatividade é vista como um processo e não como algo estático. Esse tipo de
compreensão implica que ela pode ser modificada ou desenvolvida durante a
vida, nos mais diferentes ambientes.
• Ele defendia a ideia de que todos os indivíduos possuem potencial criativo,
reconhecendo suas diferentes formas de expressão (verbal, figural, musical,
corporal, dentre outras).
• Também reconhecia a importância de estratégias criativas serem incentivadas
nas escolas, independente do nível educacional, a fim de que essa habilidade
possa ser desenvolvida desde os anos escolares iniciais.
(Wechsler & Nakano, 2020)
T. Amabile 
Modelo Componencial da 
Criatividade
• Seus estudos sobre criatividade
tiveram início na década de 1970 e
buscaram explicar como fatores
cognitivos, motivacionais, sociais e
de personalidade influenciam o
processo criativo.
• Nesse sentido, compreender a
criatividade sob uma perspectiva
social e não apenas individual foi
seu foco.
• Seu modelo envolve três
componentes que interagem entre
si:
Habilidades de 
domínio
Motivação
Processos 
criativos 
relevantes
nível de conhecimento em uma determinada
área, o qual pode ser adquirido por meio de
educação formal e informal, bem como
experiência
habilidade de se concentrar por longos
períodos de tempo, dedicação ao trabalho,
alto nível de energia, persistência perante
dificuldades
o elemento mais
importante visto que
nada pode compensar a
falta de motivação
M. 
Csikszentmihalyi
Modelo sistêmico de criatividade
• Define a criatividade como um
fenômeno sistêmico, resultado
da interação entre indivíduo,
audiência e contexto social.
• Não há dúvidas de que o sujeito
é o agente, mas o produto
criativo sofre interferências
externas, como a sociedade e
cultura.
• O contexto assume papel
essencial visto que a produção
criativa do sujeito será avaliada
pelos pares. Ele depende dos
outros para ter seu trabalho
reconhecido como criativo.
(Neves-Pereira & Fleith, 2020)
Domínio
CampoPessoa
1. Campo
• O campo representa os pares, em geral ou especialistas em algum
domínio que selecionam e julgam o que é produzido pelos sujeitos.
• Inicialmente é composto pela família, parentes e amigos, instituições
educacionais e, posteriormente, colegas de trabalho, líderes,
formadores de opinião.
• O campo formado por especialistas é uma instância social que define o
que é criativo ou não em uma determinada área.
• Há momentos, no entanto, que o campo cometeu enganos notórios. Um
exemplo clássico é a história de Van Gogh, que teve sua obra ignorada
durante a vida devido a dificuldades dos especialistas em compreendê-
la em seu período histórico.
(Neves-Pereira & Fleith, 2020)
2. Pessoa
• É a pessoa que vai trazer para o campo as influências recebidas no
domínio, sob a forma de produtos novos.
• Esse potencial criador é favorecido quando: há acesso a muitas fontes de
informação, interesse e curiosidade são incentivados, um ambiente que
encoraje e promova oportunidades.
• Altas expectativas podem influenciar positivamente o desempenho do
indivíduo, mas expectativas irrealistas podem prejudicar o envolvimento
da pessoa em uma tarefa.
• A exposição precoce e oportunidades também são fatores importantes
para o desenvolvimento da criatividade.
(Neves-Pereira & Fleith, 2020)
3. Domínio
• É composto pelo contexto sociocultural que vivemos.
• O domínio cria, preserva, inspira e garante a transmissão de conhecimento
de geração para geração.
• Para que o ato criativo ocorra, uma série de práticas, crenças e valores
devem ser transmitidos do domínio para ele.
• Por meio dessas informações, o indivíduo pode produzir algo novo.
(Neves-Pereira & Fleith, 2020)
Aplicações
Contexto educacional
Contexto do trabalho
Criatividade no contexto educacional
• Muitas das práticas vigentes tendem a
reduzir a criatividade dos alunos, para
um nível abaixo do seu real potencial,
levando-o a se perceber como pouco
criativo, a cultivar bloqueios que geram
insegurança e diminuem a
autoconfiança
• Como resultado, desperdício de
talentos e de potencial
• Relações positivas entre professor e
estudante e o encorajamento de
múltiplas perspectivas e pontos de
vista compõem o cenário de uma sala
de aula que sustenta o
desenvolvimento criativo dos
estudantes.
Principais Dificuldades
• Ênfase na reprodução do conhecimento e
memorização, dicotomia certo-errado, uma
única resposta correta, erro como sinônimo de
fracasso
• Dentre as características criativas, destacam-
se algumas indesejadas e punidas pelos
professores (questionamento, divergência do
tradicional, tendência a correr riscos).
Valorização do estudante obediente, padrão,
conformista e sociável)
• Deve ser estimulada em outros contextos
educacionais não formais (entidades
assistenciais, ONGs, brinquedotecas, centros
comunitários, dentre outros)
Principais dificuldades segundo os professores
• Alunos com dificuldades de aprendizagem em sala de aula
• Timidez e cansaço dos alunos, especialmente os do período
noturno
• Desmotivação e desinteresse do aluno pelo conteúdo
ministrado
• Elevado número de alunos em sala de aula
• Dificuldade de manter a atenção dos alunos
• Resistência à mudança
• Programas de disciplinas rígidos e pouco adequados para
trabalhar a criatividade do aluno
• Dificuldades relacionadas à lacunas na sua formação
Exemplos
PROFESSOR FACILITADOR DA CRIATIVIDADE
• “O professor que mais ofereceu condição para o
desenvolvimento e expressão de minha
criatividade é uma pessoa muito educada e que
se preocupa com os alunos; ele procura fazer
com que os alunos se interessem mais pela aula,
está sempre sorrindo”
• “O professor se expressou com clareza, me fez
interessar pela matéria e aprender”
PROFESSOR INIBIDOR DA CRIATIVIDADE
• “No meu entendimento, esse professor, ainda que
muito inteligente, era muito arrogante. Sempre
tive ‘medo’ de fazer uma pergunta”
• “O professor ficou preso às transparências, não
ofereceu nenhuma atividade complementar”
• “Apesar de profundo conhecedor na sua área, não
estimulava questões e debates”
(Santeiro, Santeiro, & Andrade, 2004)
E como fazer isso na prática?
• Elaboração de atividades que envolvam diferentes interesses e que atenda
aos diversos estilos de aprender
Tema: Globalização
Elaboração de uma 
carta aos 
dirigentes
Abordagem do 
tema por meio de 
uma encenação
Busca por notícias 
atuais
Apontar pontos 
positivos e 
negativos
Busca por músicas 
que abordem a 
temática
De forma interdisciplinar
Te
m
a:
 g
lo
b
al
iz
aç
ão
Matemática: calcular o 
impacto na economia
Português: principais 
notícias veiculadas na mídia 
nacional e internacional 
Artes: dramatização, 
elaboração de maquetes 
Biologia: impacto no meio 
ambiente
Física: impacto nas 
condições climáticas
Criatividade no contexto 
organizacional e do trabalho
• A cada ano, apenas nos EUA, mais de
40.000 executivos participam de
programas de criatividade.
• Um estudo realizado com mais de 2 mil
empresas norte-americanas mostrou
que 48% delas ofereciam treinamento
de média duração em criatividade. Tal
realidade se repete nos países
europeus.
relacionada à geração de novas ideias
diversificação de produtos
atendimento de demandas
recrutamento e seleção de bons funcionários
preditora da produtividade no trabalho
superação da resistência a novas ideias
conscientização acerca de potenciais
Para queisso ocorra é 
necessário que a empresa 
esteja consciente do potencial 
criativo de seus funcionários e 
que este seja devidamente 
reconhecido e aproveitado no 
ambiente de trabalho
A demanda por profissionais criativos, que dominem estratégias eficientes para identificar
oportunidades, abordar e resolver problemas imprevisíveis, tem sido uma exigência de
muitas organizações.
Nas organizações....
Gestão de 
pessoas
Recursos 
humanos
Marketing
Possibilidade de atuar como 
processo que pode gerar 
ganhos tanto para a empresa 
quanto para os funcionários
Níveis individual, grupal e 
organizacional
Principais demandas Principais benefícios
Diversificar 
produtos
Antecipar 
demandas
Recrutar e reter 
bons empregados
Melhorar a 
qualidade de 
produtos e serviços
Sobreviver no 
mercado 
competitivo
Geração de novos 
produtos e serviços
Novas estratégias de 
ação
Diminuição de 
custos
Procedimentos de 
trabalho mais 
eficazes
Eficácia na difusão, 
acesso e utilização 
da informação
Modificação da 
estrutura 
organizacional
Formas inovadores 
de marketing; 
aumento das vendas
Diminuição de 
tempo na realização 
de processos 
produtivos
Bem-estar dos 
trabalhadores
Fatores incentivadores
• cultura que reconhece as habilidades e esforços dos funcionários
• valores pautados na diversidade, aceitação da novidade e do erro
• estrutura flexível e pouco hierarquizada, com integração de
funcionários de diferentes setores
• presença de expectativas apropriadas do que se espera dos
funcionários
• encorajamento à geração de ideias, iniciativa e independência
• capacitação de profissionais visando o desenvolvimento máximo de
seus potenciais e reconhecimento de suas habilidades
• manutenção de clima desafiador e estimulante
(Alencar & Formiga Sobrinho, 2017; 
Nakano, 2019)
Fatores inibidores
• relações de desconfiança e competitividade entre os colaboradores
• excesso de controle, vigia e monitoramento dos funcionários
• normas rígidas, formalidade sistema de comunicação precário
• descompasso entre o desejo de possuir profissionais criativos e as
reais condições oferecidas aos funcionários
• incentivo ao desempenho de tarefas de forma repetitiva, rígida,
padronizada, sem desafios e com excesso de rotinas
• ambiente hostil, marcado por reduzido estímulo a novas ideias
(Alencar & Formiga Sobrinho, 2017;
Nakano, 2019)
Bloqueios à criatividade
• Com frequência professores se perguntam: Por que alunos
manifestam altos índices de criatividade em alguns momentos e, em
outros momentos, param de ter ideias criativas e originais, entrando
em períodos marcados pela falta de criatividade?
Bloqueios 
cognitivos
Bloqueios 
emocionais
Bloqueios 
atitudinais
Bloqueios 
ambientais
Bloqueios cognitivos
• Dificuldades para isolar um problema: algumas vezes se foca
tanto em um aspecto concreto do problema que não consegue
ver todo o conjunto
• Limitação do problema: quando presta pouca atenção ao
contexto que cerca o problema, limitando as possibilidades de
solução
• Dificuldade para perceber relações remotas: incapacidade de
perceber conexões entre diferentes elementos de um problema
• Achar que sabe tudo: se faz necessário que os alunos questionem
o conhecido para conhecer novos enfoques
• Rigidez perceptiva: bloqueia a busca de soluções diferentes
quando se centra somente em uma linha de pensamento
Bloqueios emocionais
• Insegurança: a pessoa criativa não tem medo do desconhecido e
assume o risco de lidar com situações inseguras
• Medo de estar errado ou ser ridicularizado: os que temem
demais podem limitar suas ideias criativas com medo do
fracasso
• Apegar-se às primeiras ideias: aceitar a primeira ideia sem
compará-la com outras possibilidades
• Desejo de vencer rapidamente: a criatividade precisa de
paciência e persistência
• Alterações emocionais como medo, angústia, desconfiança
podem bloquear a criatividade, impedindo a espontaneidade
• Falta de motivação
Bloqueios atitudinais
• Excesso de certeza: ausência de questionamento sobre as
próprias ideias, rigidez nas respostas durante o processo de
resolução de problemas
• Evitar frustrações: desistir quando surgem obstáculos
• Rigidez perante o desconhecido: ênfase em formas
tradicionais de fazer as coisas
• Ausência de fantasia: valorizar em excesso o “mundo real”
• Medo do desconhecido
• Necessidade de equilíbrio: não tolerar desordem, confusão
ou ambiguidade
• Falta de firmeza para defender suas próprias ideias
Bloqueios ambientais
• Supervalorização da inteligência: valorização da lógica e
objetividade na sociedade e escola
• Regras de conduta: pressão para que todos sigam as
normas de comportamento e as aceitem
• Altas expectativas: valoriza o acerto como única meta
escolar, minimizando a importância da flexibilidade e
abertura mental que são importantes para a
criatividade
• Autoritarismo: favorecem a rigidez e impedem a
criatividade
Avaliação da criatividade
• O período de maior interesse na avaliação da
criatividade se dá nas décadas de 1960 e 1970
nos Estados Unidos
• Na Espanha, essa preocupação se introduz com
um atraso de vinte anos, ocorrendo por volta da
década de 1980
• No Brasil, o primeiro teste publicado específico
para avaliação da criatividade foi a adaptação
brasileira dos testes de Torrance, feita por
Wechsler em 2004
Vantagens da avaliação da criatividade
• ajudar no reconhecimento e 
desenvolvimento de talentos individuais; 
• ampliar o conhecimento sobre a natureza e 
o desenvolvimento da criatividade; 
• oferecer informações que podem ser 
utilizadas no planejamento de professores 
interessados em programas para estímulo 
da criatividade; 
• possibilitar pesquisas que comparem o 
efeito de técnicas criativas em situações de 
pré e pós-participação em programa de 
treinamento; 
(Puccio & Murdock, 1999; Treffinger, 1995). 
• favorecer que a criatividade saia do nível do 
mistério e superstição; 
• oferecer conhecimentos que facilitem o 
avanço da teoria e da pesquisa em criatividade
• compreender e predizer a produtividade de 
pessoas no trabalho
• descobrir diferentes maneiras com que as 
pessoas demonstram os seus talentos
• Conhecer os elementos ambientais que 
facilitam ou impedem o desenvolvimento de 
potenciais criativos
Avaliação
Formal
• utilizam instrumentos padronizados, geralmente testes, escalas de avaliação
ou questionário, aplicados individualmente ou de forma coletiva
• As respostas dos sujeitos são avaliadas e dão origem a um resultado que é
interpretado e comunicado ao individuo
Informal
• podem ser realizados a qualquer tempo e em qualquer lugar onde a
observação dos comportamentos do sujeito sejam possíveis de serem
realizadas
• procedimento mais livre que pode ocorrer, por exemplo, no ambiente
escolar, durante as atividades em sala de aula, nas observações durante os
períodos livres (tais como intervalos, horário de almoço)
Avaliação
Qualitativa
• análise de biografias de pessoas que tiveram grande destaque social e que de
alguma forma contribuíram para alguma área, recebendo reconhecimento público
pelo seu feito
• observações, entrevistas livres, situações problemas, modelos de resolução de
problemas e análise da produção
Quantitativa
• realizada por meio do uso de instrumentos validados e precisos
• critério padronizado de avaliação que usualmente envolve a comparação do
indivíduo com outros
Mais utilizados
Fornece dados para modificações no
currículo, implementação de técnicas para
melhorar as habilidades criativas relevantes
nesse contexto
Atividades envolvendo resposta aberta e 
produção divergente de respostas. 
Usualmente recorrem a critérios de 
avaliação como fluência, flexibilidade, 
originalidade e elaboração
TESTE DE PENSAMENTO
DIVERGENTE
Avalia a criatividade por meio da
capacidade de gerar diferentes
respostas possíveis para questões
pouco estruturadas.
Julgamento de produtos
Comumente realizado 
por professores e juízes, 
familiarizados com a 
tarefa, que avaliam oproduto criativo
Situação de 
classificação, admissão 
ou identificação (por 
exemplo, de 
superdotados)
Utilizadas para capturar aspectos da
personalidade relacionados à criatividade,
investigação de estilos criativos (como as
pessoas usam sua criatividade), autoeficácia
criativa (crença sobre sua própria criatividade) e
comportamentos criativos
O sujeito deve expressar seu grau de
concordância ou discordância com o conteúdo
dos itens
Neste tipo de avaliação são apresentados ao
sujeito itens muito diversificados. Frases como
gosto de inventar coisas, tenho sentido de
humor, sonho acordado com problemas difíceis
ou gostaria de ser artista
INVENTÁRIO DE ATITUDES E 
INTERESSES
Pode ser usado para o
desenvolvimento e orientação dos
alunos
INVENTÁRIOS DE 
PERSONALIDADE
Na maioria dos casos dos 
inventários, itens envolvendo 
características como a 
autoconfiança, originalidade, 
persistência ou individualismo 
são apresentados ao sujeito 
para este se identificar face a 
cada um deles.
INVENTÁRIOS BIOGRÁFICOS
Com estes inventários pretende-
se identificar acontecimentos 
passados, acontecimentos esses 
supostamente determinantes da 
criatividade atual do indivíduo.
AVALIAÇÃO POR 
PROFESSORES, PARES E 
SUPERVISORES
Este tipo de avaliação valoriza o 
conhecimento que pessoas próximas ao 
sujeito a avaliar têm acerca deste.
AUTO-AVALIAÇÃO DE 
REALIZAÇÕES 
CRIATIVAS
indicação de 
atividades criativas 
que o mesmo realizou 
ou a autopercepção
de criatividade, com 
domínios artísticos ou 
científicos e, 
geralmente, implicam 
o seu reconhecimento 
público analisando-se 
o número de prêmios, 
publicações, 
exposições.
tem a vantagem de 
tentar medir 
manifestações 
criativas e não só 
potencialidades, mas 
com a desvantagem 
de uma veracidade 
questionável
Es
tu
d
o
 d
e 
in
d
iv
íd
u
o
s 
em
in
en
te
s
estudos biográficos de figuras 
históricas
procedimento de avaliação 
apenas dirigido a sujeitos 
altamente criativos
tenta encontrar características 
hipoteticamente determinantes 
da sua criatividade
Instrumentos disponíveis no 
Brasil
OBJETIVO
Avaliar a criatividade figural em crianças.
PÚBLICO-ALVO
Estudantes do 2º ao 9º ano do Ensino fundamental
DESCRIÇÃO
Instrumento composto por três atividades que devem ser respondidas sob a forma de 
desenhos, a partir de estímulos pouco definidos. Permite a avaliação da criatividade figural, por 
meio da pontuação de 12 características criativas, permitindo uma avaliação global da 
criatividade e avaliações de características mais e menos desenvolvidas no indivíduo. 
INTERPRETAÇÃO
Fator emocional, Fator enriquecimento de ideias, Fator cognitivo, Fator preparação criativa
Alguns exemplos de respostas mais comuns
Respostas criativas
Respostas 
excepcionais
OBJETIVO
Avaliar as maneiras preferenciais de pensar e criar
DESCRIÇÃO
100 frases para serem respondidas dentro de uma escala 
likert de 5 pontos (concordo a discordo)
CLASSIFICAÇÃO
Cauteloso-refllexivo
Emocional-intuitivo
Inconformista-transformador
Logico-objetivo
Relacional-divergente
DESCRIÇÃO
Composto por 3 atividades para serem respondidas sob 
a forma de desenhos
PÚBLICO-ALVO
Adolescentes e adultos a partir de 15 anos
INTERPRETAÇÃO
Índice Criativo Figural 1 (aspectos cognitivos) e Índice 
Criativo Figural 2 (aspectos cognitivos + emocionais)
DESCRIÇÃO
Composto por 6 atividades para serem respondidas sob a 
forma de frases
PÚBLICO-ALVO
Adolescentes e adultos a partir de 15 anos
INTERPRETAÇÃO
Índice Criativo Verbal 1 (aspectos cognitivos) e Índice 
Criativo Verbal 2 (aspectos cognitivos + emocionais)
Avaliação da 
criatividade 
no contexto 
educacional
Alunos Avaliação Qualitativa
percepção sobre sua 
criatividade, quais 
áreas apresentam 
mais interesse e 
facilidade, o que 
gostariam de 
desenvolver
Alunos Avaliação Quantitativa
conhecer o nível de 
criatividade do 
sujeito, tipo de 
criatividade que ele 
apresenta, tomar 
decisões sobre as 
necessidades 
educacionais 
Professores
conhecimento sobre 
compreensão que eles 
têm do fenômeno, 
motivação para o 
desenvolvimento da 
criatividade (métodos, 
técnicas e exercícios)
base para a inserção 
da criatividade no 
currículo escolar
Avaliação da 
criatividade no 
contexto 
organizacional
Envolve a geração de 
novas ideias, 
diversificação de 
produtos, 
atendimento de 
demandas
A produção de novas 
deias é valorizada 
pelas organizações 
como forma de 
obter um valor 
diferencial no 
mercado
Descompasso entre 
o desejo de possuir 
profissionais 
criativos e as reais 
condições oferecidas 
(ambiente que tende 
a reprimir o 
potencial criativo, 
resistente à 
mudança)
Considerada um 
diferencial 
(valorizada nos 
processos seletivos)
Ponto crucial para a 
inovação 
(criatividade = 
geração de novas 
ideias; inovação = 
colocação dessas 
ideias em prática)
Forma de responder 
às exigências do 
mercado 
(possibilidade de 
ganhos tanto para o 
funcionário quanto 
para a empresa)
Programas de desenvolvimento da criatividade
• É possível desenvolver a criatividade? Como?.
• Buscando responder a essa questão, pesquisadores de diversos países têm criado e
aplicado programas de treinamento criativo, visualizados como um conjunto de métodos,
técnicas, exercícios e estratégias
• Objetivo seria desenvolver as
aptidões, por meio da estimulação
de atitudes criativas, realizados em
grupos ou individualmente (De La
Torre, 2008)
• Tais programas baseiam-se na crença
de que a criatividade representa um
conjunto de aptidões que podem ser
aprendidas ou desenvolvidas, por
meio do ensino e da prática
• Tais programas trazem como objetivos: o despertar das habilidades e do potencial
criativo, a apresentação de recursos para seu aproveitamento, incluindo técnicas de
resolução criativa de problemas e tomada de consciência sobre os fatores inibidores da
criatividade.
• Partem do princípio de que a variação do potencial criador dependerá das
oportunidades que os indivíduos terão em expressá-lo, de maneira que os programas
de treinamento podem ser visualizados como um incremento dessas oportunidades.
• Buscam, de modo geral, o aumento na quantidade e qualidade das ideias, bem como
na habilidade de avaliação delas.
• No entanto, se o ambiente não se mostrar
propício, ser receptivo a novas ideias e se os
pares não estiverem dispostos a implementá-
las, os impactos do treinamento se perderão
a médio e longo prazo.
Características dos programas
Diversidade de métodos e 
programas
Diferenças importantes em 
relação aos participantes, 
técnicas empregadas e 
duração dos programas
Inexistência de um consenso 
acerca do “modelo ideal”
Importante atentar que o 
programa deve considerar as 
particularidades do público 
atendido e seus objetivos
Métodos e técnicas mais comumente utilizadas
Técnicas de 
resolução 
criativa de 
problemas
Tomada de 
consciência sobre 
os fatores 
inibidores da 
criatividade
Sessões criativas 
voltadas à 
capacitação dos 
professores
Visitas a 
diferentes 
locais 
artísticos
Atividades de 
estimulação 
criativa em finais 
de semana e 
acampamento de 
férias
Brainstorming
Workshops 
de 
criatividade
Incentivo ao 
uso de 
materiais não 
usuais
Incremento de 
técnicas de 
resolução de 
problemas
Ensino 
problematizado
Simulações e 
dinâmicas de 
grupo
Uso de jogos e 
inovações
Contato com 
especialistas
Principais resultados
Mudanças relacionadas ao comportamento de professores, alunos e profissionais de outras áreas após participação em 
programa de estimulação criativa
Despertar de habilidades e do potencial criativo
Conhecimento de recursos para aproveitamento desse potencial (incluindo técnicas de resolução criativa de problemas e tomada 
de consciência sobre os fatores que podem inibir a criatividade)
Aumento da quantidade e qualidade de ideias criativas
Maior motivação
Melhora do rendimento acadêmico e laboral
Capacidade de generalização das habilidades para diferentes contextose propósitos
Exemplos de 
atividades para o 
desenvolvimento da 
criatividade
• Que títulos criativos você daria para a figura?
BRAINSTORMING....
Escreva o maior número 
de usos possíveis para 
palitos de fósforo
Contando uma história....
Imagine que você e sua 
família se encontram 
viajando em outro país e 
não falam absolutamente 
nada da língua local. 
Vocês se dirigem a um 
caixa eletrônico mas não 
conseguem tirar dinheiro 
porque a máquina 
engoliu seu cartão. 
Como você faria para se 
comunicar com o 
segurança da agência e 
explicar o que 
aconteceu? 
Imagine que você foi 
contratado para vender um 
produto que normalmente as 
pessoas não pensam em 
vender ou que seria difícil de 
convencer as pessoas a 
comprarem: um relógio 
quebrado e sem conserto. 
Como você poderia convencer 
seus clientes e motivá-los a 
comprar seu produto? 
Exercícios 
criativos
Quando você estacionava seu carro, a 
sua bolsa, com todos os seus 
documentos e celular caiu no bueiro 
da rua. 
Pense em todas as maneiras que você 
poderia tentar para retirá-la de lá.
(Wechsler, 2008)
Técnicas para usar com crianças e 
adolescentes
Técnicas para usar em geral
“Todos nós 
possuímos potencial 
criativo basta apenas 
desenvolvê-lo”
(Torrance, 1965)
Indicações de leitura nacionais
Indicações de leitura internacionais
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	Slide 1: FLOW: CRIATIVIDADE E ALTA PERFORMANCE
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	Aula Criatividade
	Slide 1: CRIATIVIDADE
	Slide 2: PONTOS PRINCIPAIS
	Slide 3
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	Slide 7: Criatividade na mídia
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10: Na Psicologia Positiva
	Slide 11: Altas habilidades/superdotação
	Slide 12: COMPREENSÕES SOBRE O CONCEITO
	Slide 13: Diferentes compreensões históricas sobre criatividade
	Slide 14: Consequentemente...
	Slide 15: Como é...
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	Slide 17: Importante
	Slide 18: Distribuição na população
	Slide 19: Little c
	Slide 20: Mini c
	Slide 21: Pró c
	Slide 22: Big C
	Slide 23: O processo
	Slide 24: Criatividade ao longo do processo de desenvolvimento
	Slide 25: Períodos de declínio
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28: Modelo dos 4P’s
	Slide 29
	Slide 30: Algumas características comuns
	Slide 31
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34: Modelos Teóricos
	Slide 35: J.P. Guilford
	Slide 36: “Pai” da pesquisa em criatividade
	Slide 37
	Slide 38
	Slide 39: E. P. Torrance
	Slide 40
	Slide 41: Criatividade segundo Torrance
	Slide 42: T. Amabile 
	Slide 43
	Slide 44: M. Csikszentmihalyi
	Slide 45
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	Slide 48: 3. Domínio
	Slide 49: Aplicações
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	Slide 51: Principais Dificuldades
	Slide 52: Principais dificuldades segundo os professores
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	Slide 54: E como fazer isso na prática?
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	Slide 56: Criatividade no contexto organizacional e do trabalhoSlide 57
	Slide 58: Nas organizações....
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	Slide 68: Vantagens da avaliação da criatividade
	Slide 69: Avaliação
	Slide 70: Avaliação
	Slide 71
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	Slide 73
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	Slide 77
	Slide 78
	Slide 79: Instrumentos disponíveis no Brasil
	Slide 80
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	Slide 82: Respostas criativas
	Slide 83: Respostas excepcionais
	Slide 84
	Slide 85
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	Slide 99: Imagine que você foi contratado para vender um produto que normalmente as pessoas não pensam em vender ou que seria difícil de convencer as pessoas a comprarem: um relógio quebrado e sem conserto. Como você poderia convencer seus clientes e
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	Slide 102: Técnicas para usar em geral
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	Slide 105: Indicações de leitura internacionais
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	Slide 107
	Slide 108
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