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5 18 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E LIDERANÇA: A RELAÇÃO ENTRE A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL DOS LÍDERES E A EFICÁCIA DA LIDERANÇA EM CONTEXTOS ORGANIZACIONAIS Salvador/BA 2024 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E LIDERANÇA: A RELAÇÃO ENTRE A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL DOS LÍDERES E A EFICÁCIA DA LIDERANÇA EM CONTEXTOS ORGANIZACIONAIS Projeto apresentado ao Curso de Psicologia da Instituição Faculdade Anhanguera. Orientador: Salvador/BA 2024 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------------------- 4 1.1 O PROBLEMA-------------------------------------------------------------------------------------- 5 2 OBJETIVOS------------------------------------------------------------------------------------------- 6 2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO----------------------------------------------------------- 6 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS---------------------------------------- 6 3 JUSTIFICATIVA-------------------------------------------------------------------------------------- 7 4 METODOLOGIA -------------------------------------------------------------------------------------8 5 REFERENCIAL TEÓRICO------------------------------------------------------------------------- 6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO------------------------------------------------- REFERÊNCIAS----------------------------------------------------------------------------------------9 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho tem por finalidade mostrar que a Inteligência Emocional (IE) teve o seu conceito amplamente discutido nas últimas décadas e emergiu como um fator crucial para o sucesso em diversas áreas da vida, incluindo o ambiente organizacional. Nesse aspecto, ela vem sendo reconhecida como uma alavanca para o sucesso tanto na vida pessoal como na vida profissional. A IE pode ser expressa e vista como um estágio na evolução do pensamento humano, bem como a capacidade de sentir, entender, controlar e modificar o estado emocional próprio ou de pessoas dentro das organizações. Importante ressaltar que o mercado de trabalho está mudando sua forma de avaliar as pessoas. Muitas empresas que antes tinham como foco a inteligência intelectual, hoje direcionam seu olhar para a capacidade de o colaborador lidar com o outro e consigo mesmo, buscando lideranças que tenham a capacidade de integrar de forma correta a inteligência emocional no estilo de liderança não apenas visando melhorar a gestão das emoções no ambiente de trabalho, mas também promove uma cultura organizacional mais adaptativa e resiliente. No contexto organizacional e de liderança, a Inteligência Emocional busca verificar se líderes estão tendo qualidades como honestidade, ética, flexibilidade, comprometimento, empatia, sensibilidade, bom humor e humildade para serem emocionalmente inteligentes. Também, pretende-se analisar se o líder que possui inteligência emocional pode influenciar seus liderados sem fazer uso de mecanismos de manipulação e sem se impor como autoridade. Sendo assim, a idealização deste artigo sobre a temática, parte da importância de sintetizar a relação entre a inteligência emocional dos líderes e a eficácia da liderança em contextos organizacionais, busca retratar de que forma a inteligência emocional contribui para o desenvolvimento de uma liderança eficaz, levando em consideração que as emoções têm grande poder sobre o entendimento, pensamentos, decisões e ações das pessoas. 1.1 O PROBLEMA Em que medida a satisfação no contexto organizacional, através do uso da Inteligência Emocional pode ser vista como uma maneira eficaz no exercício da liderança? 2. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO Especificar a importância da Inteligência emocional no contexto organizacional, visando seus pontos positivos no exercício da liderança e de seus líderes. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS · Conceitualizar o que é a Inteligência Emocional (IE). · Explanar as vantagens e desvantagens do uso da Inteligência emocional no âmbito organizacional. · Analisar os impactos diretos do uso da Inteligência emocional nas lideranças e em seu ambiente organizacional. 3. JUSTIFICATIVA A motivação para o estudo da Inteligência Emocional (IE) no contexto organizacional surge do crescente reconhecimento de que as competências emocionais são fundamentais para o desenvolvimento pessoal e profissional. Ao compreender e aprimorar essa habilidade, os colaboradores podem alinhar suas ações e decisões com motivações internas, promovendo um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo. Esta pesquisa se justifica pela importância do tema na atualidade e de como ele transcorre no contexto da liderança moderna, na complexidade da dinâmica dentro do cenário profissional contemporâneo, levando como em consideração a importância de entender que a Inteligência Emocional (IE) emerge como um conceito essencial e transformador, visto que ela pode ser compreendida como uma ferramenta de habilidade em reconhecer, compreender e gerenciar suas próprias emoções e dos outros, tendo como fator determinante a construção de ambientes de trabalho produtivos e equipes eficazes. Diante disto, como incentivo para outras pesquisas, apresentam-se dados que enriquece e fortalece a importância de estudos sobre a IE no ambiente acadêmico, oferecendo insights sobre como ela se torna central na condução de equipes e na gestão de pessoas, desempenhando um papel crucial na moldagem do comportamento organizacional contemporâneo. 4. METODOLOGIA O tipo de pesquisa realizado neste trabalho foi feito através de uma Revisão de Literatura, no qual foram realizados consulta a livros, dissertações e em artigos científicos selecionados através de busca nos seguintes bases de dados: “base 1”, Artigos - (A Inteligência Emocional e a Liderança Importância dos Fatores Sociodemográficos e da Liderança Transformacional e Transacional); (A contribuição da inteligência emocional no exercício da liderança); (O impacto da percepção sobre a eficácia da liderança e sobre os níveis de inteligência emocional dos líderes na satisfação dos colaboradores em contexto laboral); (Inteligência emocional e liderança: fatores preponderantes nas relações interpessoais das organizações); (A inteligência emocional como pilar da liderança moderna: explorando impactos no comportamento organizacional e estratégias para gestão de pessoas); (Inteligência emocional e liderança: revisão sistemática da literatura). O período dos artigos pesquisados foram os trabalhos publicados nos últimos 10 anos, de 2014 a 2024. As palavras-chave utilizadas na busca foram: “Inteligência Emocional; Organizações Comportamento Organizacional; Liderança; Relações Interpessoais 5. Fundamentação Teórica No contexto da Inteligência Emocional, as emoções são entendidas como respostas organizadas que cruzam as fronteiras de muitos subsistemas psicológicos, incluindo os sistemas fisiológico, cognitivo, motivacional e experiencial. Salovey e Mayer, em (1990) foram os primeiros a apresentarem o tema Inteligência Emocional a comunidade científica como o subconjunto da inteligência social que envolve a capacidade de monitorar as próprias emoções e dos outros, discriminar entre elas e usar essas informações para orientar seus pensamentos e ações. Conceito este, que é usado pela comunidade científica. A Inteligencia Emocional (IE), na psicologia moderna vem expressa como um estágio na evolução do pensamento humano, ou seja, a capacidade de sentir, entender, controlar e modificar. É possível tratá-la de uma forma diferente, como compreender o olhar e a melhor forma de compreender outro, e as circunstâncias onde se misturam as emoções com o processo racional. Segundo Cooper (1997), “é a inteligência emocional que motiva o ser humano a buscar seus propósitos e valores únicos, que deixam a base apenas do pensamento para seremvividos”, ou seja, a inteligência emocional age na maneira de aplicar eficazmente o poder e a perspicácia das emoções como uma fonte de energia, informação, conexão e influência e humana. Dentro do contexto de decisões, é possível dizer que as tomadas de decisão, seja em uma organização ou na vida pessoal, profissional e social, ela tende a ser sustentada por dois aspectos, que são eles: os racionais, analíticos, emocionais e de temperamento pessoal. Levando em consideração que no contexto do racional, predominaram por muito tempo, sobretudo no meio organizacional/empresarial, a inteligência emocional surge mostrando a capacidade que cada ser humano possui para compreender e lidar com as emoções e sentimentos. Sendo no contexto profissional ou pessoal, além de ser possível que a inteligência emocional possua a capacidade de reconhecer as próprias emoções e sentimentos, sua ausência deixa o ser humano à mercê das emoções. Sendo assim, conforme Ferreira (2017), pessoas emocionalmente equilibradas possuem mais sucesso nas iniciativas, tanto na vida pessoal como na vida profissional. Esse contexto transmite que para que se obtenha sucesso tanto na vida pessoal, como na vida profissional, é necessário equlibrio e controle emocional, pois, um pessoal com equilíbrio emocional tem mais condições de promover melhorias nos processos de comunicação, pois, ao possuir essa habilidade, seu poder de expressão é maior e, consequentemente, possui mais habilidades de persuasão. Segundo Goleman (2012), o conceito de IE é a capacidade de a pessoa motivar a si mesma e persistir a despeito das frustrações, de controlar os impulsos e adiar a recompensa, de regular o seu próprio estado de espírito e impedir que o desânimo subjugue a faculdade de pensar, de sentir empatia e de ter esperança. Porque, a inteligência emocional pode ser descrita como a habilidade de reconhecer o significado das emoções e suas inter-relações, assim como raciocinar e resolver problemas baseados nelas, na capacidade de perceber emoções, assimilá-las com base nos sentimentos, avaliá-las e geri-las. Dentro do contexto organizacional, a liderança é a capacidade de influenciar, inspirar e de incutir em todos os empregados um sentimento de pertença e compromisso, que os motiva e estimula a alcançar todo o seu potencial, segundo Mays, (2007), portanto, a liderança pode ser definida, como a capacidade de um indivíduo influenciar, motivar e permitir que outros contribuam para a eficácia e o sucesso do grupo de que são membros. É importante que o emocional seja conhecido e controlado, a pessoa que atua como profissional em locais cujas relações interpessoais fazem parte do cotidiano, o uso da inteligência emocional permite uma abordagem mais assertiva. Para o desenvolvimento da inteligência emocional, existe alguns fatores muito importante, como: a autoconsciência, autocontrole, habilidade pessoais e sociais, empatia e motivação. A autoconsciência, segundo Goleman (2015), pode ser considerado o primeiro componente da inteligência emocional, ou seja, a autoconsciência significa a pessoa ter uma compreensão profunda das próprias emoções, forças, fraquezas, necessidades e impulsos. Pessoas que tendem a ter um alto nível de autoconsciência reconhecem como seus sentimentos afetam outras pessoas e a si mesmo, além de interferir no desempenho profissional. Esssas pessoas tende a ser mais racionais, com autoconsciência desenvolvida e estão mais ligadas à compreensão, além de ter seus próprios valores e metas. Diante de situações cotidianas e advservas, se faz necesssário ter um autocontrole, para saber lidar com os sentimentos para que estes sejam adequados, pois podem abalar a estabilidade emocional do indivíduo. Silva (2016), retrata que “o autocontrole é o componente da inteligência emocional que permite que o ser humano não seja prisioneiro dos próprios sentimentos”. O ser humano precisa aprender a controlar seus sentimentos, principalmente aqueles que tendem a fazer mal a si e as pessoas ao seu redor. O individuo com autocontrole também têm impulsos emocionais como aquelas que possuem baixo poder de controlar as emoções, porém acham meios de controlá-los e até mesmo canalizá-los de forma útil. Assim como é necessário ter habilidades sociais e interpessoais, pois é através deles que é possível ter uma ligação com outras pessoas, essas habilidades facilitam a interpretação das emoções e permitem acessar os sentimentos de outros, utilizando comunicação compatível. Pessoas que são socialmente hábeis em criar e manter relacionamentos tendem a ter um amplo círculo de amizades, pois elas têm o dom para desenvolver afinidades e estabelecer ligações afetivas e profissionais amistosas. Outro elemento muito importante nas relações interpessoais é a empatia, ela é a mais reconhecida e pode ser considerada extremamente importante dentro das dimensões da IE e do ambiente coorporativo, por três motivos: o número cada vez maior de equipes, o ritmo veloz da globalização e a necessidade crescente de reter talentos. Diante de experiências motivacionais, é notório que a empatia produz muitos resultados positivos em ambientes organizacionais, porém as lideranças precisam entender que esse sentimento não reside somente no âmbito interno do ser humano. É preciso levar em consideração a compreensão no contexto externo, ou seja, através da prática da compreensão, do ouvir o outro, de entender que cada um possui uma forma de agir, de acolher o colega quando ele precisa de alguém que o entenda. A motivação leva a um caminho de longitude, uma pessoa motivada e amparada, tem a confiança de ir longe e além, pessoas motivadas também tendem a ser mais otimistas, mesmo diante de reveses ou fracassos, não se desanima fácil e se vim os contratempos, tende a passar por “cima” e seguir lutando. No conceito atual social, onde a inspiração possui significativa importância no convívio social, o líder precisa conhecer sua equipe para adequar a comunicação da melhor forma possível. Além disso, a relação com os liderados permite que o líder adquira conhecimento sobre quais são os elementos que permitem que a equipe seja motivada. Para isso, entende-se que é necessário criar um senso de propósito que se conecte com as emoções e os objetivos de vida de cada um deles, conforme cita Ferreira (2015). 5.1 Inteligência Emocional nas Organizações A questão produtiva de uma organização é um conceito que trata da eficiência ao realizar tarefas e alcançar resultados em um período determinado, sendo extremamente importante em qualquer área da vida, tanto pessoal quanto profissional, desempenhando um papel crucial no sucesso de pessoas e empresas. No contexto organizacional emprearial, o desempenho é medido através da relação entre os recursos utilizados e a quantidade de produção ou serviços prestados. A produtividade pode ser melhorada de diversas formas, tais como: uso de tecnologias, investimentos em capacitação, gestão de tempo, clima organizacional positivo, otimização de processos e uma boa inteligência emocional dos colaboradores. As organizações vivem um cenário de competitividade mercadológica, as empresas investem em capacitações e qualificações rotineiramente, buscando preparar seus gestores e colaboradores para os avanços do mercado. Sabe-se que um profissional treinado pode potencializar os resultados da empresa, principalmente considerando os aspectos de relacionamento interpessoal. Sendo assim, as organizações tende a ter um maior nível de exigência na contratação de novos colaboradores, pois, além do grau de escolarização e da quantidade de especializações, a adoção de formas onde exista também o reconhecimento do trabalhador como ser humano, que traz toda uma realidade de vida baseada em sua história, com sentimentos, muitas vezes, fragilizados e com particularidades. É importante que o colaborador esteja satisfeito, pois isso faz com que eles produzam mais e melhor, reduz a rotatividade, aumenta o engajamento da equipe, torna o ambientede trabalho mais leve e dinâmico. Quando as organizações são composta por trabalhadores engajados, contribuem mais para a evolução e dinamismo da empresa, influenciando na entrega final e na sua estrutura organizacional, sem contar que é importante um salário atrativo e justo, em contrapartida é bom salientar, que o mercado de trabalho está mudando e muito, sendo assim, tem se tornado mais exigente a forma de olhar para a capacidade do colaborador em lidar com o outro e consigo mesmo, emocionalmente equilibrado, de forma que seu desempenho seja amistoso e sua relação para com os colegas seja equilibrada, não só sua inteligência intelectual e técnica. Diante do contexto já apresentado, vem mostrando que tem sido frequente a importância da aplicação e utilização da inteligência emocional nas empresas. Segundo Batista et al., (2022) ressalta que a satisfação no trabalho está totalmente ligada a fatores intrínsecos relacionados às atividades exercidas e aos comportamentos vivenciados na empresa. Com isso, reforça que os fatores de inteligência são determinantes para reter um colaborador. Um estudo realizado por Sigal Barsade e Olivia A. O’Neill em 2014 constatou que a promoção de uma cultura organizacional emocionalmente inteligente está diretamente relacionada ao aumento da satisfação no trabalho e do desempenho dos colaboradores. Colaboradores que possuem um alto quociente emocional são mais capazes de lidar com o estresse e têm maior propensão à inovação. 5.2 Inteligência Emocional nas Organizações na formação de líderes As empresas do século XXI, vivenciam uma busca incessante às novas exigências dos cenários macro e microeconômicos. Para se sobressair, as empresas investem em liderança estratégica, buscando ou capacitando pessoas com conhecimentos específicos para determinadas atuações. Mesmo com essas ações, algumas empresas não conseguem acompanhar o avanço, sendo forçadas a se reposicionar ou sair do mercado. E dentro de uma realidade com um número expressivo de indivíduos que não conseguem equilibrar as emoções e sentimentos, como a angústia, raiva, medo com situações adversas, o líder precisa ser motivadro de sua equipe, para consegui alcançar os objetivos organizacionais, pois, a liderança é necessária para conduzir e direcionar com responsabilidade suas equipes de trabalho. A liderança é um elemento fundamental numa organização, sendo esta, a responsável por conduzir pessoas na busca de resultados. Com os avanços globais, conduzidos pela revolução industrial e digital, o perfil do líder tem passado por mudanças constantes, principalmente nos aspectos de novas habilidades e competências exigidas para uma atuação eficaz. As competências estão diretamente ligadas a um desempenho superior nos negócios, representando qualidades emocionais e sociais muitas vezes negligenciadas no papel de líder. Os gestores buscam aprimorar sua eficácia compreendendo características que indicam um melhor desempenho. O entendimento de como as emoções influenciam o trabalho é crucial para o crescimento tanto pessoal quanto organizacional. Portanto, é importante salientar que, dentro do ambiente organizacional, o comportamento de um líder emocionalmente inteligente pode influenciar as percepções do clima organizacional. Essas percepções organizacionais dos colaboradores, são directamente formadas pelos comportamentos e atitudes dos líderes, principalmente quando estão relacionados com a forma de fomentar uma melhor performance nos liderados. Os líderes com uma maior compreensão das emoções sabem como os seus sentimentos os afectam e como afectam o seu desempenho profissional, permitindo uma visão global de situações complexas. De acordo com Igrejas (2023) a inteligência emocional pode ser aplicada em qualquer ambiente corporativo, entretanto, em algumas áreas ainda são pouco exploradas. Ainda define que um líder emocionalmente inteligente possui algumas características, como habilidades na gestão de pessoas, relacionamentos interpessoais construtivos, relacionamentos sociais, e detêm de congruência para resolução de conflitos pessoais e/ou profissionais. A inteligência emocional, por meio de seus pilares, tem papel crucial para o desenvolvimento de uma liderança moderna. Os líderes que têm um grau de elevada autoconsciência emocional mantêm-se em sintonia com seus sinais internos, reconhecendo como seus sentimentos os afetam e, consequentemente, afetam seu desempenho profissional. Isso ocorre porque eles conseguem administrar e permanecer em harmonia com seus valores básicos, são capazes de intuir o melhor curso de ação e conseguem enxergar a situação geral por trás de um cenário complexo. Segundo Kremer, et. Al (2020), “uma pessoa emocionalmente inteligente possui a destreza de compreender a si mesma, identificando as próprias emoções e dos demais, além da capacidade de regular reações conscientese perspicazes”. Assim um líder tem que ter o autoconhecimento, fator esse que está relacionado ao desenvolvimento da IE, sendo assim é possível que ele tenha a capacidade de se autogerenciar nos relacionamentos interpessoais dentro de suas organizações. É importante que os líderes conheçam os indivíduos de suas equipes, aprender seus pontos fortes, áreas de melhoria e como funcionam melhor. Então, eles podem fornecer acomodações ou alterações adequadas. Os estudos apresentados, mostra que é possível compreender o quanto a liderança é fundamental para o crescimento de uma empresa. Com isso, a ferramenta de gestão de pessoas aparece como pilar no processo de desenvolvimento de colaboradores na organização. De acordo com Araújo (2023) a gestão de pessoas pode ser definida como ações estratégicas que buscam analisar, compreender e desenvolver profissionais. Fundamentado no autor, ele afirma que a gestão de pessoas é complexa e pode ser estruturada em vários processos. Ainda sim, é possível expor que a IE pode ser considerada uma habilidade e ou competência desejável para profissionais de todas as empresas e ou empreendimentos, especialmente para aqueles em posições de liderança, pois, os líderes para obterem resultados eficazes necessitam de habilidades para gerenciar conflitos, realizar a gestão de problemas, comunicação e enfrentamentos de crises, estimular um relacionamento interpessoal saudável dentre os membros das equipes, apresentando uma comunicação assertiva e uma liderança eficiente, dentre outras habilidades e ou competências . Sendo assim, a liderança não deve estar ligada somente ao cargo, mas em todos os aspectos que envolvam cooperação e relacionamento. Ainda sim, é possível afirmar que um líder emocionalmente inteligente tem mais facilidade de transmitir a energia adequada que levará a equipe a alcançar e conquistar metas organizacionais. 6. Referências Bibliográficas ALVES, Bianca Rosa et, al. Inteligência emocional: impacto interpessoais e no desempenho organizacional. Disponível em: . Acesso em: 13 de out.2024. DIAS, Tomé Marisa. A Inteligência Emocional e a Liderança Importância dos Fatores Sociodemográficos e da Liderança Transformacional e Transacional. Disponível em: . Acesso em: 20 de set.2024. FROTA, Diego Liberato. A importância da inteligência emocional para liderança. Disponível em: . Acesso: 16 de out.2024 GHEDINE, Tatiana; FERRARI, Sandro Roberto. Inteligência emocional e liderança: revisão sistemática da literatura. Disponível em: . Acesso em 21 de set.2024. LUCENA, Priscila Emanuele; ARAUJO, Francisco José. O desenvolvimento da energia eólica no brasil: uma revisão bibliográfica. Disponível em: . Acesso em: 05 de set.2024. MARQUES, Bernardo Manoel. O impacto da perceção sobre a eficácia da liderançae sobre os níveis de inteligência emocional dos líderes na satisfação dos colaboradores em contexto laboral. Disponível em: Acesso em: 16 de set.2024. RODRIGUES, Bruna; BARBOSA, Lucas; COUTO, Sandy. A importância da inteligência emocional no perfil da liderança. Disponível em: .Acesso em: 17 de out.2024. SALVAGNI, Patrícia, et.al. A contribuição da inteligência emocional no exercício da liderança. Disponível em: . Acesso em: 17 de out.2024.