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O QUE É Dano e Indenização?
O dano é o prejuízo causado a alguém, seja material ou moral, devido a uma ação ou omissão de outrem. A 
indenização, por sua vez, é a compensação financeira devida pelo responsável pelo dano causado. Ela visa 
restabelecer o equilíbrio rompido pela lesão sofrida pela vítima, buscando repará-la integralmente.
Existem diferentes tipos de danos que podem ensejar indenização, tais como:
Danos Materiais: referentes à lesão a bens ou direitos patrimoniais, como a perda ou a deterioração de objetos, a 
diminuição do valor de um imóvel, os gastos com reparos, etc.
1.
Danos Morais: relacionados à ofensa a direitos de personalidade, como a honra, a imagem, a intimidade, a vida 
privada, etc. Sua reparação visa compensar o sofrimento, a dor e o abalo psicológico da vítima.
2.
Danos Estéticos: decorrentes de deformidades ou alterações físicas da aparência da pessoa, que lhe causam 
constrangimento e prejuízo à sua autoestima.
3.
Danos Existenciais: referentes à frustração de projetos de vida, impedindo a pessoa de realizar suas aspirações e 
desfrutar plenamente da existência.
4.
O valor da indenização deve ser fixado de acordo com a extensão do dano e suas consequências, observando-se os 
princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, a fim de que a reparação seja justa e adequada.
O QUE É Prescrição e Decadência?
No campo jurídico, os institutos da prescrição e da decadência desempenham um papel fundamental na definição de 
prazos e na garantia da segurança jurídica. A prescrição é a perda do direito de ação em virtude do decurso do 
tempo, ou seja, o titular deixa de exercer seu direito dentro do prazo estabelecido por lei. Já a decadência é a perda 
do próprio direito devido ao transcurso do prazo legal, independentemente do exercício da ação.
Esses dois institutos possuem diferenças sutis, mas ambos visam a preservar a estabilidade das relações jurídicas e 
evitar a perpetuação de conflitos. A prescrição afeta apenas o direito de ação, enquanto a decadência elimina o 
próprio direito subjetivo. Portanto, é fundamental conhecer os prazos prescricionais e decadenciais aplicáveis a cada 
situação, de modo a evitar a perda de direitos importantes.
É importante ressaltar que existem algumas causas suspensivas e interruptivas da prescrição, que podem alterar o 
cômputo do prazo. Além disso, a jurisprudência e a doutrina têm desenvolvido diversas teorias e princípios, como o 
princípio da actio nata, para lidar com a complexidade do tema.
https://www.jurisway.org.br/v2/dhaal.asp?id_dh=3741
https://www.migalhas.com.br/depeso/323306/o-principio-da-actio-nata-e-a-prescricao
QUAL A Teoria Geral dos Contratos?
A teoria geral dos contratos é o conjunto de princípios, regras e conceitos fundamentais que regem a formação, a 
execução e a extinção dos acordos jurídicos. Ela é a base para a compreensão e a aplicação do direito contratual, 
abrangendo desde os elementos essenciais de um contrato até as diversas classificações e modalidades contratuais 
existentes.
Um contrato é um negócio jurídico bilateral, no qual duas ou mais partes manifestam sua vontade com o objetivo de 
criar, modificar ou extinguir direitos e obrigações. Para que um contrato seja considerado válido, é necessário que 
existam os elementos essenciais, como o consentimento das partes, o objeto lícito e a forma prescrita ou não defesa 
em lei.
Os contratos podem ser classificados de diversas formas, como com base no título, no objeto, na forma, na natureza 
da obrigação ou no número de partes envolvidas. Alguns exemplos de classificações contratuais são os contratos de 
compra e venda, de locação, de prestação de serviços, de sociedade, de seguro, entre outros.
Além disso, a teoria geral dos contratos também abrange questões como os vícios que podem afetar a validade do 
contrato, como o erro, o dolo, a coação e a lesão, bem como a revisão judicial dos contratos em casos de 
onerosidade excessiva ou fatos supervenientes que tornem o cumprimento da obrigação excessivamente oneroso 
para uma das partes.

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