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josem. APOSTILA DE CUSTOS2222 (3)

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NOÇÕES DE
CONTABILIDADE DE CUSTOS
SUMÁRIO
Erro! Indicador não definido.INTRODUÇÃO�..................................................................................................................................3
1. ORIGEM E EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS...........................................3
2. FINALIDADE DA CONTABILIDADE DE CUSTOS..............................................................3
3. TERMINOLOGIA UTILIZADA EM CUSTOS........................................................................4
4. ESQUEMA BÁSICO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS - FLUXO..................................5
5. DEPARTAMENTALIZAÇÃO E CENTROS DE CUSTOS ....................................................8
	5.1. Fluxograma..........................................................................................................................9
 5.2. Distribuição dos Custos Indiretos sem Departamentalizar.................................................12
 5.3. Distribuição de Custos por Departamentos........................................................................12 
 5.4. Diferença na distribuição dos Custos Indiretos.......................................................................12
6. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES....................................................................17
 6.1. Materiais Diretos................................................................................................................17
 6.1.1. O que integra o valor dos Materiais?........................................................................17
 6.2. Métodos de Avaliação dos Materiais.................................................................................18
	 6.2.1. Preço Médio.............................................................................................................18 	 6.2.2. Critérios de Avaliação dos Materiais: PEPS (FIFO)...............................................18 
	 6.2.3 Critérios de Avaliação dos Materiais: UEPS (LIFO)....................................................18
6.3. Os Impostos na Aquisição de Materiais.............................................................................18
 6.3.1 O IPI..........................................................................................................................18
 6.3.2 O ICMS.....................................................................................................................19
7. MÉTODOS DE CUSTEIO..........................................................................................................23
 7.1. Classificação de Custos......................................................................................................23
	 7.1.1. Quanto à alocação dos Custos aos Produtos.............................................................23
	 7.1.2. Quanto a sua dependência com o Volume de Produção ou de Venda......................23
 7.2. Diferença Básica entre o Sistema de Custo Direto e por absorção....................................26
	 7.2.1. Vantagens custeio por absorção................................................................................26
	 7.2.2. Desvantagens custos por absorção............................................................................26
 7.3. Sistema de Custeio Direto, Variável ou Marginal..............................................................28
 7.3.1. Margem de Contribuição..........................................................................................28
 7.3.2. Vantagens do Sistema de Custeio Direto..................................................................28 
	 7.3.3. Desvantagens do Sistema de Custeio Direto............................................................29 
8. ANÁLISE DE CUSTO - VOLUME LUCRO.........................................................................33
 8.1. O Ponto de Equilíbrio.........................................................................................................33
	 8.2. Calculando o Ponto de Equilíbrio........................................................................................33
 8.3. Formas para a determinação do Ponto de Equilíbrio...........................................................33
 8.4. Análise dos Pontos e tomada de decisão.............................................................................34
 8.5. Margem de Segurança..........................................................................................................37
 8.6. Custo de Reposição - Métodos de formação de preços.......................................................39
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS�.......................................................................................41�
A CONTABILIDADE DE CUSTOS
INTRODUÇÃO:
Contabilidade de Custos é a parte da ciência contábil que se dedica ao estudo racional dos gastos feitos para se obter um bem de venda ou de consumo, quer seja um produto, uma mercadoria ou um serviço.
 
Contabilidade de Custos é o ramo da função financeira que acumula, organiza, analisa e interpreta os custos dos produtos, dos inventários, dos serviços, dos componentes da organização, dos planos operacionais e das atividades de distribuição para determinar o lucro, para controlar as operações e para auxiliar o administrador no processo de tomada de decisão.
1. ORIGEM E EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
A Contabilidade de Custos nasceu com a Revolução Industrial, e tinha como objetivos:
a) Avaliação de inventários de matérias-primas, de produtos fabricados e de produtos vendidos, tudo ao final de um determinado período.
 Estoques iniciais
(+) Compras
(-) Estoques finais
(=) Custo das Mercadorias Vendidas
b) Verificar os resultados obtidos pelas empresas como conseqüência da fabricação e venda de seus produtos.
	Nessa época, as empresas possuíam processos produtivos basicamente artesanais, e conseqüentemente os únicos custos produtivos considerados eram o valor das matérias-primas consumidas e da mão-de-obra utilizada.
	Como conseqüência do crescimento das organizações, da intensificação da concorrência e da crescente escassez de recursos, surgiu à necessidade de aperfeiçoar os mecanismos de planejamento e controle das atividades empresariais. Além disso, as inúmeras possibilidades de utilização dos fatores de produção determinam uma variedade quase infinita no comportamento dos custos resultantes. É, então, imprescindível, para qualquer empresa ter um sistema de custos, ainda mais numa economia capitalista e concorrencial como a nossa. É difícil tomar decisões confiáveis e ter uma margem de segurança satisfatória, sem o conhecimento dos custos do modo mais real possível.
Nesse sentido, as informações relativas aos custos de produção e/ou comercialização, desde que apropriadamente organizadas, resumidas e relatadas, constituem uma ferramenta administrativa da mais alta relevância. Assim, as informações de custos transformam-se, gradativamente, num verdadeiro sistema de informações gerenciais, de vital importância para a administração das organizações empresariais. Essas informações constituem um subsídio básico para o processo de tomada de decisões, bem como para o planejamento e controle das atividades empresariais.
2. FINALIDADE DA CONTABILIDADE DE CUSTOS:
	A Contabilidade de Custos ocupa-se da classificação, agrupamento, controle e atribuição dos custos, sendo que os custos coletados servem a três finalidades principais:
	a) Fornecer dados de custos para a medição dos lucros e avaliação dos estoques.
	b) Fornecer informações aos dirigentes para o controle das operações e atividades da empresa.
	c) Fornecer informações para o planejamento da direção e a tomada de decisões.
Em resumo, a Contabilidade de custos, fornece informações para:
1 - A determinação dos custos dos fatores de produção;
2 - A determinaçãodos custos de qualquer natureza;
3 - A determinação dos custos dos setores de uma organização
4 - A redução dos custos dos fatores de produção, de qualquer atividade da empre​sa;
5 -	À Administração, quando esta deseja tomar uma decisão, estabelecer planos ou solucionar problemas especiais;
6 -	O levantamento dos custos dos desperdícios, do tempo ocioso dos operários, da capacidade ociosa do equipamento, dos produtos danificados, do trabalho necessário para conserto, dos serviços de garantia dos produtos;
7 -	A determinação da época em que se deve desfazer de um equipamento, isto é, quando as despesas de manutenção e reparos ultrapassarem os benefícios advindos da utilização do equipamento;
8 -	A determinação dos custos dos inventários com a finalidade de ajustar o cálculo dos estoques mínimos, do lote econômico de compra e da época de compra;
9 - O estabelecimento dos orçamentos;
10 - A determinação do preço de venda dos produtos ou serviços.
3. TERMINOLOGIA UTILIZADA EM CUSTOS:
a) Gasto - Sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).
b) Investimento - Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro (s) período(s).
c) Custo - Gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. É reconhecido no momento da utilização dos fatores de produção, para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. Ex.: Matéria prima, energia elétrica.
d) Despesa - Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. Ex.: Comissão de vendedor.
e) Desembolso - Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.
f) Perda - Bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária.
Ex.: Gasto com mão-de-obra durante período de greve.
 Material deteriorado por um defeito anormal no equipamento.
�
4. ESQUEMA BÁSICO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
	1º Passo - A separação entre custos e despesas
	2º Passo - A apropriação dos custos diretos
	3º Passo - A apropriação (rateio) dos custos indiretos
FLUXO DOS CUSTOS E DESPESAS
Custos e Despesas incorridos num mesmo período só irão para Resultado desse período caso toda produção elaborada seja vendida e não haja estoques iniciais e finais.
�
EXERCÍCIO FIXAÇÃO 01A
A Industrial Canarinho, industrializa os produtos ALFA e BETA, apresentando em Março/200X, os seguintes gastos:
Depreciação fábrica	$ 65.000,00
Salários operários fábrica	$ 110.000,00
Matéria prima consumida	$ 530.000,00
Seguro da fábrica	$ 25.000,00
Seguro prédio administrativo	$ 15.000,00
Honorários da diretoria	$ 50.000,00
Manutenção fábrica	$ 35.000,00
Correios e telégrafos	$ 5.000,00
Comissão s/vendas	$ 10.000,00
Juros s/ financiamento	$ 15.000,00
Despesas c/ veículos vendedores	$ 12.000,00
Energia elétrica fábrica	$ 40.000,00
Material de consumo escritório	$ 25.000,00
Frete venda 	$ 15.000,00
 	 
	 952.000,00
O consumo de matéria prima é controlado através de requisição, estando assim distribuída.
- Produto ALFA	-	$ 300.000,00
- Produto BETA	-	$ 230.000,00
A mão de obra utilizada na fábrica, cujo controle se realiza através de cartões de apontamento, determina os seguintes valores neste mês:
- Mão de Obra Indireta	-	$ 30.000,00
- Mão de Obra Direta (MOD)	-	$ 80.000,00, sendo alocados a cada produto os valores: 
ALFA $ 45.000,00 e produto BETA $ 35.000,00.
PEDE-SE:
1) Efetuar a separação entre custos de produção e despesas;
2) Efetuar a apropriação dos custos Diretos;
3) Efetuar a apropriação dos custos Indiretos, pelo critério da proporcionalidade do custo direto, aos produtos ALFA E BETA.
4) Efetuar a contabilização dos custos.
�
EXERCÍCIO FIXAÇÃO 01B
A empresa INDUSTRIAL, apresentou em determinado período os seguintes gastos, para a produção dos seus três produtos A, B e C.
Comissão de vendedores	$ 100.000,00
Salário fábrica	$ 140.000,00
Matéria prima consumida	$ 400.000,00
Salário da administração	$ 120.000,00
Depreciação fábrica	$ 85.000,00
Honorários da diretoria	$ 50.000,00
Manutenção escritório	$ 35.000,00
Material de expediente	$ 5.000,00
Manutenção fábrica	$ 30.000,00
Juros s/ financiamento	$ 30.000,00
Embalagens diversas produção	$ 15.000,00
Energia elétrica fábrica	$ 55.000,00
Uniformes e equipamentos fábrica	$ 40.000,00
Frete de venda	$ 12.000,00
 	 
	1.117.000,00
O consumo de matéria prima é controlado através de requisição, estando assim distribuída.
- Produto A	-	$ 180.000,00
- Produto B	-	$ 95.000,00
- Produto C	-	$ 125.000,00
Quanto à mão de obra, pelos apontamentos da empresa, constataram-se os seguintes valores:
- Mão de Obra Indireta	-	$ 20.000,00
- Mão de Obra Direta (MOD)	-	$ 120.000,00, assim distribuídos: 
produto A $ 48.000,00, produto B $ 27.000,00, e produto C $ 45.000,00.
Venda de sua produção por $ 1.378.000,00
PEDE-SE:
1) Efetuar a separação entre custos de produção e despesas;
2) Efetuar a apropriação dos custos Diretos;
3) Efetuar a apropriação dos custos Indiretos, aos produtos observados os seguintes critérios:
 a) Proporcional ao custo direto dos produtos;
 b) Proporcional a mão de obra direta alocada aos produtos.
4) Efetuar a contabilização dos custos, nos dois critérios de rateio.
5) Fazer a demonstração de resultado
�
5. DEPARTAMENTALIZAÇÃO E CENTROS DE CUSTOS:
Departamento: É a unidade administrativa para a Contabilidade de Custos, representada por homens e máquinas desenvolvendo atividades homogêneas.
Centros de Custos: Na maioria das vezes um departamento é um Centro de Custos, ou seja, nele são acumulados os custos indiretos para posterior alocação aos produtos ou a outros departamentos. Podem receber a classificação de Produtivos, não produtivos/serviços/auxiliares, etc.
Esta técnica de departamentalizar a entidade em centros acumuladores de custos é o que denominamos de custeamento ou custos por responsabilidade, que serve para melhor identificar, as responsabilidades, autoridade, custos, objetivos e metas dos centros específicos, possibilitando o controle dos gastos e realizações pelos próprios responsáveis.
Porque Departamentalizar ?
Para uma racional distribuição dos custos indiretos, pois a simples alocação aos produtos, em determinadas empresas, não espelha a correta apropriação dos custos aos produtos.
Síntese do Esquema Básico Completo
1º Passo -	Separação entre custos e Despesas.
2º Passo -	Apropriação dos Custos Diretos diretamente aos produtos.
3º Passo -	Apropriação dos Custos Indiretos que pertencem, visivelmente, aos De​partamentos, agrupando, à parte, os comuns.
4º Passo -	Rateio dos Custos Indiretos comuns e dos da Administração Geral da pro​dução aos diversos Departamentos, quer de produção quer de serviços.
5º Passo -	Escolha da seqüência de rateio dos Custos acumulados nos Departamen​tos de Serviços e sua distribuição aos demais Departamentos.
6º Passo -	Atribuição dos Custos Indiretos que agora só estão nos Departamentos de Produção aos produtos segundo critérios fixados.
�
5.1 - FLUXO DOS CUSTOS E DESPESAS EM EMPRESAS POR DEPARTAMENTO
�
EXERCÍCIO 02A
A indústria FLOR Ltda., produz dois produtos: XA, e YB, apresentando como custos diretos, no mês 03/0X, os seguintes valores:
Produto XA	-	$	400.000,00
Produto YB	-	$	700.000,00
 	 
	$ 1.100.000,00
Deverão ser alocados, nos produtos, os seguintes custos indiretos:
Aluguel da Fábrica	$ 70.000,00
Depreciação da Fábrica	$ 120.000,00
Energia Elétrica	$ 50.000,00
Materiais Indiretos	$ 40.000,00
Administração da Fábrica	$ 90.000,00
Seguros	$ 60.000,00$ 430.000,00
A Indústria, adota como critério de rateio dos custos indiretos, o tempo de hora/máquina, que cada produto despendeu para ser produzido, cujos valores para o mês 03/0X, são
Produto XA	-	300 hm
Produto YB	-	500 hm
 --------- 	 
	 800 hm
Ao fazer-se uma análise do processo de fabricação, constatou-se que alguns produtos não percorriam todos os departamentos de produção, e portanto não deveriam receber a carga de custo destes departamentos. Após levantamento efetuado, a distribuição de horas/máquinas, assim se apresentou:
	PRODUTO
	BORDAGEM
H/M
	ALVEJAMENTO
H/M
	ACABAMENTO
H/M
	TOTAL
H/M
	XA
YB
	180
120
	-
240
	120
140
	300
500
	TOTAL
	300
	240
	260
	800
�
Após a análise das horas/máquinas, procedeu-se a analise dos custos indiretos, cuja distribuição por departamento assim apresenta:
	
CUSTOS INDIRETOS
	
BORDAGEM
	
ALVEJAMENTO
	
ACABAMENTO
	
TOTAL
	Aluguel
	35.000
	20.000
	15.000
	70.000
	Depreciação
	30.000
	60.000
	30.000
	120.000
	Energia elétrica
	20.000
	15.000
	15.000
	50.000
	Mat. Indiretos
	10.000
	20.000
	10.000
	40.000
	Adm. Fábrica
	15.000
	25.000
	50.000
	90.000
	Seguro
	20.200
	19.840
	19.960
	60.000
	
TOTAL
	
130.200
	
159.840
	
139.960
	
430.000
	Custo Médio p/ 
Hora/Máquina
	130.200
:
300
$ 434,00
	159.840
:
240
$ 666,00
	139.960
:
260
$ 538,308
	430.000
:
800
$ 537,50
PEDE-SE:
1) A distribuição dos custos indiretos, com base nas hora/máquinas, por produto, e o custo total.
2) Apropriação dos custos indiretos aos produtos, segundo o custo médio por hora/máquina.
3) Comparação dos custos indiretos, no sistema departamentalizado, e por produto.
�
5.2 - DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS SEM DEPARTAMENTALIZAR
	
	
CUSTOS INDIRETOS
	
CUSTOS
	
CUSTO
	PRODUTOS
	
	$
	DIRETOS
	TOTAL 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL
	
	
	
	
5.3 - DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS POR DEPARTAMENTO
	
PRODUTOS
	
	
	
	
CUSTO TOTAL
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
TOTAL
	
	
	
	
5.4 - DIFERENÇA NA DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS
	
	
CUSTOS INDIRETOS
	
DIFERENÇA
	PRODUTOS
	NÃO DEPART
	DEPARTAMEN
	$
	%
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL
	
	
	
	
�
EXERCÍCIO 02B
Suponhamos que determinada empresa produza os seguintes produtos A, B, e C, e que tenha alocado aos mesmos, os seguintes custos diretos:
Produto A -	$ 1.500.000,00
Produto B -	$ 1.100.000,00
Produto C -	$ 1.300.000,00
 	 
 	$ 3.900.000,00
Estão para serem alocados, os seguintes custos indiretos:
Depreciação da fábrica	$ 350.000,00
Manutenção da fábrica	$ 450.000,00
Energia Elétrica	$ 950.000,00
Supervisão da fábrica	$ 150.000,00
Outros custos indiretos	$ 850.000,00
 	 	 
	$ 2.750.000,00
A base de rateio para estes custos indiretos, é com base no tempo hora/máquina, que cada produto leva para ser produzido:
Produto A	-	400 hm
Produto B	-	200 hm
Produto C	-	400 hm
 	 
	1.000 hm
Ao fazer-se uma análise no processo de produção, o Contador de Custos, verificou, que, apesar das horas/máquinas apontadas serem corretas, verificou-se algumas disparidades visto que alguns produtos para a sua produção não necessitavam passar em determinados departamentos. A distribuição, após a análise, assim ficou:
	
PRODUTO
	
CORTE
	
MONTAGEM
	
ACABAMENTO
	
TOTAL
	A
	100 hm
	50 hm
	250 hm
	400 hm
	B
	200 hm
	-
	-
	200 hm
	C
	-
	250 hm
	150 hm
	400 hm
	
TOTAL
	
300 hm
	
300 hm
	
400 hm
	
1.000 hm
Após a análise do processo produtivo, a distribuição dos custos indiretos, assim se encontrava:
	
CUSTOS INDIRETOS
	
CORTE
	
MONTAGEM
	
ACABAMENTO
	
TOTAL
	Depreciação
	150.000
	100.000
	100.000
	350.000
	Manutenção
	200.000
	60.000
	190.000
	450.000
	Energia elétrica
	300.000
	280.000
	370.000
	950.000
	Supervisão Fábrica
	70.000
	20.000
	60.000
	150.000
	Outros CIF
	380.100
	269.900
	200.000
	850.000
	
TOTAL
	
1.100.100
	
729.900
	
920.000
	
2.750.000
	Custo Médio
p/ Hora máquina
	1.100.100
:
300 hm
$ 3.667
	729.900
:
300 hm
$ 2.433
	920.000
:
400 hm
$ 2.300
	2.750.000
:
1000
$ 2.750,00
PEDE-SE:
1) Efetuar a distribuição dos custos indiretos, com base nas horas/ máquinas por produto, e o custo total.
2) Apropriar os custos indiretos aos produtos, segundo o custo médio por hora/máquina, e o custo total.
3) Comparar os custos indiretos sem a departamentalização com o critério da departamen​talização.
 DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS SEM DEPARTAMENTALIZAR
	
	
CUSTOS INDIRETOS
	
CUSTOS
	
CUSTO
	PRODUTOS
	
	$
	DIRETOS
	TOTAL 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL
	
	
	
	
 DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS POR DEPARTAMENTO
	
PRODUTOS
	
	
	
	
CUSTO TOTAL
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL
	
	
	
	
 DIFERENÇA NA DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS
	
	
CUSTOS INDIRETOS
	
DIFERENÇA
	PRODUTOS
	NÃO DEPART.
	DEPARTAMEN.
	$
	%
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL
	
	
	
	
EXERCÍCIO FIXAÇÃO 03B
A empresa INDUSTRIAL, apresentou em determinado período os seguintes gastos, para a produção dos seus três produtos A, B e C.
Comissão de vendedores	$ 100.000,00
Salário fábrica	$ 140.000,00
Matéria prima consumida	$ 400.000,00
Salário da administração	$ 120.000,00
Depreciação fábrica	$ 85.000,00
Honorários da diretoria	$ 50.000,00
Manutenção escritório	$ 35.000,00
Material de expediente	$ 5.000,00
Manutenção fábrica	$ 30.000,00
Juros s/ financiamento	$ 30.000,00
Embalagens diversas fábrica	$ 15.000,00
Energia elétrica fábrica	$ 55.000,00
Uniformes e equipamentos fábrica	$ 40.000,00
Despesas de entrega	$ 12.000,00
 		
	1.117.000,00
O consumo de matéria prima é controlado através de requisição, estando assim distribuída.
- Produto A	-	$ 180.000,00
- Produto B	-	$ 95.000,00
- Produto C	-	$ 125.000,00
Quanto a mão de obra, pelos apontamentos da empresa, constataram-se os seguintes valores:
- Mão de Obra Indireta	-	$ 20.000,00
- Mão de Obra Direta (MOD)	-	$ 120.000,00, assim distribuídos:
produto A $ 48.000,00, produto B $ 27.000,00, e produto C $ 45.000,00.
A base de rateio para estes custos indiretos, é com base no tempo hora/máquina, que cada produto leva para ser produzido:
Produto A	-	400 hm
Produto B	-	200 hm
Produto C	-	400 hm
 	 
	1.000 hm
Ao fazer-se uma análise no processo de produção, o Contador de Custos, verificou, que, apesar das horas/máquinas apontadas serem corretas, verificou-se algumas disparidades visto que alguns produtos para a sua produção não necessitavam passar em determinados departamentos. A distribuição, após a análise, assim ficou:
	
PRODUTO
	
CORTE
	
MONTAGEM
	
ACABAMENTO
	
TOTAL
	A
	100 hm
	50 hm
	250 hm
	400 hm
	B
	200 hm
	-
	-
	200 hm
	C
	-
	250 hm
	150 hm
	400 hm
	TOTAL
	300 hm
	300 hm
	400 hm
	1.000 hm
Os custos indiretos após esta análise foram distribuídos entre os departamentos na seguinte proporção:
Corte	-	23%
Montagem	-	43%
Acabamento	-	34%
PEDE-SE:
1) Efetuar a separação entre custo e despesas.
2) Efetuar a distribuição dos custos indiretos, com base nas horas/ máquinas por produto, e o custo total.
3) Calcular o custo médio da hora/máquina dos departamentos.
4) Apropriar os custos indiretos aos produtos, segundo o custo médio por hora/máquina, e o custo total.
3) Comparar os custos indiretos sem a departamentalização com o critério da departamen​talização.
 DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS SEM DEPARTAMENTALIZAR
	
	
CUSTOS INDIRETOS
	
CUSTOS
	
CUSTO
	PRODUTOS
	
	$
	DIRETOS
	TOTAL 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL
	
	
	
	
 DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS POR DEPARTAMENTO
	
PRODUTOS
	
	
	
	CUSTO TOTAL
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL
	
	
	
	
 DIFERENÇA NA DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOSINDIRETOS
	
	
CUSTOS INDIRETOS
	
DIFERENÇA
	PRODUTOS
	NÃO DEPART.
	DEPARTAMEN.
	$
	%
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL
	
	
	
	
6. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES
6.1 MATERIAIS DIRETOS
 6.1.1. O QUE INTEGRA O VALOR DOS MATERIAIS?
Uma regra fundamental da Contabilidade Financeira é a que estipula a forma de avaliação dos ativos. A regra geral do Custo Histórico diz respeito ao critério de avaliação mais específicos que relatam quais os itens compõem o ativo em questão; por exemplo, após a aquisição de determinada matéria-prima, a empresa incorre em gastos com transportes, segurança, armazenagem, impostos de importação, gastos com liberação alfandegária etc. Como tratar contabilmente esses encargos adicionais ao valor pago ao fornecedor.
A regra é teoricamente simples: Todos os gastos incorridos para a colocação do ativo em condições de uso (equipamentos, matérias-primas, ferramentas etc.) ou em condições de venda (mercadorias etc.) incorporam o valor desse mesmo ativo.
Se um material foi adquirido para revenda, integra seu valor no ativo todos os gastos suportados pela empresa para colocá-lo em condições de venda; se o adquiriu para consumo ou uso, fazem parte do montante capitalizado os gastos incorridos até seu consumo ou utilização.
Cabe aqui um comentário com relação a uma aparente diferença de tratamento entre os critérios da empresa comercial e os da industrial. Aquela, ao incorrer em gastos com armazenagem de mercadorias destinadas à venda, não os trata como ativos, e sim como despesas. E a indústria, ao estocar matéria-prima, não considera os gastos com armazenagem como despesas, e sim como acréscimo ao valor dos itens estocados. A diferença reside no fato de a empresa comercial precisar realmente estocar sua mercadoria durante certo tempo para depois vendê-la, mas, ao colocá-la em seus mostruários, instalações ou depósitos, já as tem em condições de negociação. Só não a vende imediatamente em virtude de sua rotação de estoques, nascida principalmente em função da demanda dos seus clientes, enquanto na indústria a armazenagem é uma fase do próprio processo completo da produção. E tudo o que diz respeito à fabricação é Custo.
Um fato precisa ser relembrado: Despesas Financeiras não integram o custo dos materiais; são debitados diretamente ao Resultado.
6.2. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DOS MATERIAIS
6.2.1. Preço Médio
O critério mais utilizado no Brasil é o do Preço Médio para avaliação dos estoques. Podemos, no entanto, fixar pelo menos dois tipos diferentes de Preço Médio: Móvel e Fixo.
Preço Médio Ponderado Móvel: É assim chamado aquele mantido pela empresa com controle constante dos seus estoques e que por isso atualiza seu preço médio após cada aquisição.
Preço Médio Ponderado Fixo: Utilizado quando a empresa calcula o preço médio apenas após o encerramento do período ou quando decide apropriar a todos os produtos elaborados no período um único preço por unidade.
A legislação fiscal brasileira não está mais aceitando o preço médio ponderado fixo se for calculado com base nas compras de um período maior que o prazo de rotação do estoque. Realmente não faz sentido avaliar pelo preço médio das compras do ano os estoques adquiridos nos últimos três meses, por exemplo.
6.2.2. Critérios de Avaliação dos Materiais: PEPS (FIFO)
Neste critério é custeado pelos preços mais antigos, permanecendo os mais recentes em estoques. O primeiro a entrar é o primeiro a sair (first-in, first-out). 
Com o uso desse método, há uma tendência de o produto ficar avaliado por custo menor do que quando do custo médio, tendo-se em vista a situação normal de preços crescentes. Ao se utilizar o PEPS, acaba-se por apropriar ao produto, via de regra, o menor valor existente do material nos estoques. Essa subavaliação do custo do produto elaborado acaba por apropriar um resultado contábil maior para o exercício em que for vendido. É lógico que o material estocado, avaliado por preços maiores, será apropriado no futuro à produção, mas é provável que então o preço de venda também seja maior.
 6.2.3. Critérios de Avaliação dos Materiais: UEPS (LIFO)
O método de último a entrar primeiro a sair (last-in, first-out) provoca efeitos contrários ao PEPS. 
Com a adoção do UEPS, há tendência de se apropriar custos mais recentes aos produtos feitos, o que provoca normalmente redução do lucro contábil. Provavelmente por essa razão, essa forma de apropriação, apesar de aceita pelos princípios contábeis, não é admitida pelo Imposto de Renda brasileiro.
6.3. OS IMPOSTOS NA AQUISIÇÃO DE MATERIAIS
6.3.1. O IPI
Diversas hipóteses existem quanto da aquisição de materiais para a produção. Primeiramente, se a indústria não tem nenhum tipo de isenção ou suspensão do IPI nas matérias-primas mas os tem nos produtos acabados, acaba por ter nesse imposto um acréscimo do próprio material adquirido.
Esse caso é comum em algumas indústrias alimentícias, onde se paga IPI na aquisição das embalagens, por exemplo, mas todos os seus produtos estão isentos dele. Não podendo efetuar nenhum tipo de recuperação do imposto pago nas embalagens, acaba arcando com eles como sacrifício seu. Por isso, esse IPI deve ser simplesmente agregado ao custo das embalagens, como se fizesse parte integrante do seu valor, sem necessidade inclusive de sua identificação.
Em segundo lugar, na situação normal, a empresa paga IPI na compra de seus materiais e também tem seus produtos tributados. Nesse caso, funciona ela como simples intermediária entre o pagador final do imposto e o Governo Federal. Neste caso a empresa tem o direito a se creditar desse IPI, descontando na hora de pagar para o Governo Federal.
6.3.2. O ICMS
O ICMS tem, de fato, as mesmas características que o IPI. Cada valor pago na compra de materiais representa um adiantamento feito pela empresa; ao efetuar suas vendas, recebe dos clientes uma parcela a título desse imposto, e, após se ressarcir do que havia adiantado, recolhe o excedente ao governo estadual. Não é, portanto, nem receita o que recebe nem despesas ou custo o que paga. Deve ser contabilizado igualmente ao IPI.
EXERCÍCIO 01
A Cia. GERAL, apresentava os seguintes dados em agosto/9X, com relação a seus estoques de Materiais Diretos:
- Estoque inicial de 20 unidades a $ 30,00 p/unidade, a um custo total de $ 600,00.
- Ocorreu a seguinte movimentação de materiais, durante o mês 08/9X:
- 01/08/9X compra de Material Direto - 20 und. a $ 40,00 p/und.
- 05/08/9X requisição material - 10 und.
- 10/08/9X requisição material - 20 und.
- 15/08/9X compra de material - 30 und. a $ 45,00 p/und.
- 20/08/9X requisição material - 10 und.
 O valor das vendas em 08/9X, foi de $ 2.500,00
 Tanto na compra como na venda incide ICMS de 12%.
PEDE-SE:
a) Avalie os estoques através dos critérios PEPS, UEPS, e CUSTO MÉDIO PONDERADO MÓVEL, considerando os créditos de ICMS.
b) Determine o Lucro Bruto através dos três critérios.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
	
	CUSTO MÉDIO
______________
	P E P S
_________
	U E P S
_________
	Receita Bruta
	2.500
	2.500
	2.500
	Impostos (ICMS)
	300
	300
	300
	
	________
	_________
	_________
	Receita Líquida
	2.200
	2.200
	2.200
	Custo Prod. Vendidos
	1.356
	1.304
	1.400
	
	________
	_________
	_________
	Lucro Bruto
	844
	896
	800
�
	CUSTO PONDERADO MÉDIO MÓVEL
	DATA
	ENTRADA
	SAÍDA
	SALDO
	
	Quant.
	P.unit.
	Vlr. Total
	Quant.
	P. unit.
	Vlr. Total
	Quant.
	P. unit.
	Vlr. Total
	S. I.
	
	
	
	
	
	
	20
	30,00
	600,00
	01/08
	20
	35,20
	704
	
	
	
	40
	32,60
	1.304,00
	05/08
	
	
	
	10
	32,60
	326,00
	30
	32,60
	978,00
	10/08
	
	
	
	20
	32,60
	652,00
	10
	32,60
	326,00
	15/08
	30
	39,60
	1.188
	
	
	
	40
	37,85
	1.514,00
	20/08
	
	
	
	10
	37,85
	378,50
	30
	37,85
	1.135,50
	TOTAL
	50
	
	1.892
	40
	
	1.356,50
	30
	
	1.135,5
	PRIMEIRO A ENTRAR PRIMEIRO A SAIR (PEPS)
	DATA
	ENTRADA
	SAÍDA
	SALDO
	
	Quant.
	P.unit.
	Vlr. Total
	Quant.
	P. unit.
	Vlr. Total
	Quant.
	P. unit.
	Vlr. Total
	S. I.
	
	
	
	
	
	
	20
	30,00
	600,00
	01/08
	20
	35,20
	70420
20
	30,00
35,20
	600,00
704,00
	05/08
	
	
	
	10
	30,00
	300,00
	10
20
	30,00
35,20
	300,00
704,00
	10/08
	
	
	
	10
10
	30,00
35,20
	300,00
352,00
	
10
	
35,20
	
352,00
	15/08
	30
	39,60
	1.188
	
	
	
	10
30
	35,20
39,60
	352,00
1.188,00
	20/08
	
	
	
	10
	35,20
	352,00
	30
	39,60
	1.188,00
	TOTAL
	30
	
	1.892
	40
	
	1.304,00
	30
	
	1.188,00
	ÚLTIMO A ENTRAR PRIMEIRO A SAIR (UEPS)
	DATA
	ENTRADA
	SAÍDA
	SALDO
	
	Quant.
	P.unit.
	Vlr. Total
	Quant.
	P. unit.
	Vlr. Total
	Quant.
	P. unit.
	Vlr. Total
	S. I.
	
	
	
	
	
	
	20
	30,00
	600,00
	01/08
	20
	35,20
	704
	
	
	
	20
20
	30,00
35,20
	600,00
704,00
	05/08
	
	
	
	10
	35,20
	352,00
	20
10
	30,00
35,20
	600,00
352,00
	10/08
	
	
	
	10
10
	35,20
30,00
	352,00
300,00
	
10
	
30,00
	
30,00
	15/08
	30
	39,60
	1.188,00
	
	
	
	10
30
	30,00
39,60
	300,00
1.188,00
	20/08
	
	
	
	10
	39,00
	396,00
	10
20
	30,00
39,60
	300,00
792,00
	TOTAL
	50
	
	1.892
	40
	
	1.400
	30
	
	1.092
�
EXERCÍCIO 02
A Cia. Bandeirantes, apresentava os seguintes dados, referente ao mês de setembro/9X:
1 - Estoque inicial, consistia de 5000 unidades a $ 32,00 p/unidade.
2 - Incide sobre as compras e venda ICMS de 12%.
3 - As compras e vendas durante o período foram às seguintes:
 Data	Compras	Preço Unit.	Vendas	Preço Unit.
---------	-------------	----------------	-----------	----------------
 Dia 01	20.000	45,00	-	-
 Dia 08	-	-	22.000	55,00
 Dia 09	30.000	65,00	-	-
 Dia 10	-	-	25.000	89,00
 Dia 15	40.000	78,00	-	-
 Dia 17	-	-	45.000	112,00
 Dia 24	60.000	89,00	-	-
 Dia 30	-	-	58.000	120,00
 	Determinar o lucro bruto, utilizando o método do CUSTO MÉDIO PONDERADO MÓVEL, PEPS, UEPS, levando em conta os créditos de ICMS, e indicar qual dos métodos oferece o maior valor para o lucro bruto.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
	
	CUSTO MÉDIO
______________
	P E P S
_________
	U E P S
_________
	Receita Bruta
	15.435.000
	15.435.000
	15.435.000
	Impostos (ICMS)
	1.852.000
	1.852.000
	1.852.000
	
	________
	_________
	_________
	Receita Líquida
	13.582.800
	13.582.800
	13.582.800
	Custo Prod. Vendidos
	9.724.028
	9.721.200
	9.860.160
	
	________
	_________
	_________
	Lucro Bruto
	3.858.772
	3.861.600
	3.722.640
EXERCÍCIO 03
A Cia. VARGAS, é uma empresa comercial, que compra e vende determinada mercadoria. Durante o mês de abril/9X, a movimentação do estoque deste produto, foi a seguinte:
	Unidades	Vlr. Unit. 
	--------------	-------------
Dia 01/04 Saldo inicial	800	10,00
Dia 05/04 compras	400	12,00
Dia 09/04 vendas	800	18,00
Dia 13/04 compras	1.000	15,00
Dia 16/04 compras	700	16,00
Dia 20/04 vendas	900	19,00
Dia 22/04 vendas	800	20,00
Dia 23/04 compras	1.200	17,00
Dia 26/04 compras	500	18,00
Dia 27/04 vendas	1.000	22,00
Dia 29/04 vendas	500	25,00
- Sobre as compras e vendas incide ICMS de 12%
- Determine o valor dos estoques e Lucro Bruto, utilizando-se dos critérios CUSTO MÉDIO PONDERADO MÓVEL, PEPS e UEPS.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
	
	CUSTO MÉDIO
______________
	P E P S
_________
	U E P S
_________
	Receita Bruta
	82.000
	82.000
	82.000
	Impostos (ICMS)
	9.840
	9.840
	9.840
	
	________
	_________
	_________
	Receita Líquida
	72.160
	72.160
	72.160
	Custo Prod. Vendidos
	52.283
	51.736
	54.160
	
	________
	_________
	_________
	Lucro Bruto
	19.877
	20.424
	18.000
�
 7. MÉTODOS DE CUSTEIO:
	Existem diversos conceitos de sistemas de custeio, cada um com uma metodologia própria, com suas vantagens e desvantagens de aplicação, vamos estudar basicamente os Sistemas de Custeio por Absorção (fiscal) e Sistema de Custeio Direto ou Variável (gerencial). 
	Por sistema de custeio, podemos entender como sendo as formas de apuração de custos de um determinado produto. Dependendo do sistema de custeio adotado, teremos diferentes custos para um mesmo produto. Para melhor trabalhar com os métodos de custeio, é necessário que os custos sejam classificados conforme a seguir.
7.1. CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS:
7.1.1. Quanto à alocação dos Custos aos Produtos;
a) Custos Diretos - São aqueles que são facilmente atribuíveis a um determinado bem ou serviço. Ex.: Matéria prima, mão de obra direta.
b) Custos Indiretos - São aqueles custos que beneficiam toda a produção de um bem ou serviço. São todos os custos de produção, exceto os materiais diretos e mão-de-obra direta. 
Ex.: Aluguel, depreciação, salário da supervisão.
7.1.2. Quanto a sua dependência com o Volume de Produção ou de Venda;
a) Custos variáveis - São aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de produção ou venda. ex.: Matéria prima, MOD.
 Características: - Em termos de custos totais, quanto maior for o volume de produção, maiores serão os custos totais.
 - Em termos unitários, os custos permanecem constantes.
b) Custos fixos - São aqueles que independem do volume de produção ou venda. Representam a capacidade instalada que a empresa possui para produzir e vender bens ou serviços. 
Ex.: depreciação, aluguel.
 Características: - Em termos de custos unitários, quanto maior for o volume de produção ou venda, menores serão os custos por unidade.
 - Em termos de custos totais, independem das quantidades produzidas ou vendidas.
�
CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS (CDV)
TOTAIS
VOLUME
CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS (CDV)
POR UNIDADE
VOLUME
�
CUSTOS E DESPESAS FIXAS
POR UNIDADE
VOLUME
CUSTOS E DESPESAS FIXAS
TOTAIS
VOLUME
�
7.2. DIFERENÇA ENTRE O SISTEMA DE CUSTOS DIRETO E POR ABSORÇÃO 
A diferença do sistema de custeio direto para o sistema de absorção, pode ser indicada em três aspectos:
a) A classificação dos gastos gerais de fabricação entre fixos e variáveis;
b) Uso de demonstrativos para refletir as relações de custo-volume-lucro;
c) O reconhecimento dos custos fixos como custo do período.
A diferença existe, basicamente, devido ao fato de que o sistema de absorção é primeiramente voltado para o aspecto contábil da medida dos custos, enquanto o custeio direto é mais utilizado para análise do comportamento dos custos.
O SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos produtos elaborados de forma direta e indireta, obtidos através de rateios.
O método combina custos fixos e variáveis em uma mesma taxa composta. Ao mesmo tempo se decide a respeito da capacidade, volume e ao nível de atividade afim de recuperar todos os custos e despesas de certo período de tempo.
O método é falho em muitas circunstâncias, como instrumento gerencial de tomada de decisão, porque tem como premissa básica os rateios dos chamados custos fixos, que, apesar de se apresentarem de forma lógica, poderão levar a alocações arbitrárias e até enganosas.
Conceito Fiscal: -	Dec. lei 1598/77 - art. 13, a,b,c,d,e.
Define o custo de produção a ser considerado pelas empresas industriais.
A legislação deixa clara a sua opção pelo sistema de custeio integral ou absorção, na medida em que, relaciona como integrantes dos produtos, além dos custos diretos também os indiretos.
7.2.1. Vantagens custeio por absorção
a) Aparentemente, sua filosofia básica alia-se aos preceitos contábeis geralmente aceitos, principalmente aos fundamentos do regime de competência.
b) É aceito para fins de relatórios externos.
c) 	Alocação de todos os custos pode melhorar a utilização dos recursos escassos de uma empresa reduzindo consumos excessivos.
7.2.2. Desvantagens custos por absorção
a) Nos processos de rateios é possível perder de vista determinados custos controláveis do período e as áreas funcionais às quais eles se aplicam.
b) Lucros dependem não somente do volume de vendas, variando de acordo com o volume de produção do período e com as quantidades de produtos elaborados no período anterior.
c) Alocações dos custos fixos indiretos podem distorcer análises para fins gerenciais.
�
7.3. SISTEMA DE CUSTEIO DIRETO, VARIÁVEL OU MARGINAL
Sistema de custeio direto que é utilizado pelas empresas no auxílio à tomada de decisões, temcomo premissa básica, conhecer qual é margem de contribuição que cada produto contribui para cobrir os gastos fixos da empresa e gerar lucro. 
7.3.1 Margem de Contribuição
Margem de Contribuição pode ser definida como sendo a diferença entre a Receita e o Custo e despesa variável de cada produto; é o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato provocou e lhe pode ser imputado sem erro.
Outras denominações: Contribuição para o lucro; Contribuição para o custo fixo; Saldo Marginal; Receita Marginal; Lucro Marginal, etc.
MC = PREÇO DE VENDA - CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS
Objetivos:
- Ajuda a Administração na decisão que produtos merecem maior esforço de venda;
- Auxilia os Administradores a decidir sobre linha de produção a ser abandonada, ou recupe​ração do produto;
- Auxiliam na avaliação de alternativas que se criam em relação à redução de preços, descon​tos, campanhas publicitárias, prêmios sobre vendas, etc.
- Identifica o valor com o qual cada produto contribui na amortização dos gastos fixos e forma​ção do lucro.
Este método só admite na determinação do custo dos produtos a apropriação dos custos variáveis, isto é, inclui os custos primários e os custos indiretos variáveis, sendo os custos indiretos fixos são registrados como gastos do período em que o produto é fabricado.
7.3.2. Vantagens do Sistema de Custeio Direto 
a) O impacto dos custos fixos nos resultados é salientado porque o total dos custos aparece no demonstrativo de resultados
b) O sistema de custeio direto constitui o conceito dos gastos pelo regime de caixa, necessário para produzir os bens. Pelo regime de caixa, as despesas são reconhecidas como resultado quando ocorrem.
c) Os custos de manufatura e os demonstrativos de resultados pelo sistema de custeio direto, refletem uma melhor apresentação do que pelo sistema de absorção.
d) O sistema de custeio direto adapta-se melhor aos instrumentos de controle da organização, tais como, o custo-padrão e os orçamentos;
e) As informações para análise das relações entre custo-volume-lucro são obtidas mais facilmente do que no sistema de custo por absorção.
7.3.3. Desvantagens do Sistema de Custeio Direto 
a) Dificuldades serão encontradas na separação entre custos fixos e custos variáveis;
b) Os custos de manufatura não são determinados no processo de custo de produção, requerendo alocações suplementares quando estudos de preço a longo prazo são realizados;
c) A legislação brasileira do imposto de renda não permite a sua utilização.
Em resumo a principal vantagem do custeio direto é que ele é uma ferramenta importante para análise de custos apesar de ser algo desvantajoso para a elaboração de relatórios dirigidos a terceiros como, por exemplo, acionistas.
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Exemplo de utilização da Margem de Contribuição (MC)
Analise das informações evidenciadas pelo cálculo da margem de contribuição numa empresa brasileira que passa a trabalhar com exportação de seu produto:
- Capacidade total de produção		1.000.000	ton/ano 
- Vendas no mercado interno		600.000	ton/ano 
- Custos fixos de produção	$	 40.000.000	ano 
- Custos variáveis de produção unit.	$ 	 120	ton 
- Despesas fixas 	$ 	25.000.000	ton/ano
- Despesas Variáveis:
 Comissões	$ 	 25	ton 
 Impostos	$ 	 15	ton
- PREÇO DE VENDA	$ 	250	ton
RESULTADO
Vendas	(	) 	 $	
(-) C.P.V.
Custos Fixos	$	
Custos variáveis	$	 $ 	
(	)
(=) LUCRO BRUTO	$ 	
(-) Despesas:
Fixas	$ 	
Variáveis	$ 	 $ 	
(=) LUCRO/PREJUÍZO	$ 	
A empresa recebeu do exterior uma proposta de venda pelo preço de $ 200/ton, de 400.000 ton/ano, que a capacidade instalada permite produzir e vender sem prejuízo ao mercado interno. Considere que sobre os produtos exportados não incidirão impostos.
Cálculo inicial realizado pela empresa:
Custos total	$ 	$
Despesas Totais	$ 	$ 	
Custo total unitário	$ 	
(-) Despesas de impostos	$ 	
(=) Custo unitário exportação	$ 	
Com o cálculo feito a empresa certamente não aceitaria a proposta, pois entenderia que o preço ofertado de $ 200/ton. estaria abaixo do custo de produção. A empresa estaria ainda desconhecendo a redução do custo fixo por unidade com o aumento da produção de 600.000 ton. para 1.000.000 toneladas.
Novo cálculo realizado pela empresa baseado na Margem de Contribuição
Preço de venda (exportação)	$ 	
(-) Custo variável	$ 	
(-) Despesas variáveis	$ 	
(=) Margem de contribuição	$ 	
RESULTADO
VENDAS
600.000 ton.	$
400.000 ton.	$ 	 $ 	
(-) CUSTO PRODUTOS VENDIDOS:
 Fixos	 $ 
 Variáveis (	) $ 	 $ 	
(=) LUCRO BRUTO	$ 	
(-) Despesas:
Fixas	$ 	
Variáveis	$ 	 $ 	
(=) LUCRO LÍQUIDO	$ 	 
A empresa poderia aceitar a venda ao exterior da forma proposta. As vendas adicionais, mesmo a preço mais baixo, cobririam os custos fixos e a empresa passaria de um prejuízo de $ _______________, para um lucro de $_______________. Tal percepção foi possível através do cálculo da Margem de Contribuição.
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EXERCÍCIO 01
A Autopeças Magnífica Ltda., fabrica 4 produtos: rodas, pára-lamas, pára-choques e grades.
Seu Departamento de Niquelação não trabalha para rodas e pára-lamas e o Depto de Pintura não trabalha para a fabricação de pára-choques e de grades, sendo que os demais departamentos são necessários para a produção de todos os produtos.
Os custos variáveis são os seguintes:
RODA	$ 150,00 p/und.
PARA-LAMA	$ 200,00 p/und.
PARA-CHOQUE	$ 150,00 p/und.
GRADES	$ 300,00 p/und.
Os custos fixos departamentais identificados são:
Niquelação	$ 3.000.000,00/mês
Estamparia	$ 1.500.000,00/mês
Tornos	$ 900.000,00/mês
Furadeiras	$ 500.000,00/mês
Esmeril	$ 300.000,00/mês
Montagem	$ 1.600.000,00/mês
Pintura	$ 2.200.000,00/mês
Os preços de venda dos quatro produtos são:
RODA	$ 280,00 p/und.
PARA-LAMA	$ 480,00 p/und.
PARA-CHOQUE	$ 400,00 p/und.
GRADES	$ 500,00 p/und.
A capacidade de produção mensal da empresa é de 20.000 un. de Rodas, 20.000 und. de Pára-lamas, 10.000 un. de pára-choques e 10.000 und. de Grades, toda produção e vendida.
PEDE-SE:
1- 	É vantajoso à empresa fechar o Departamento de Pintura e a Niquelação e mandar fazer as operações desses departamentos fora, quando então teria um acréscimo nos custos variáveis de $ 100,00 p/und. nas grades e nos pára-choques, e de $ 70,00 p/und. nas rodas e pára-lamas? O que você faria? Justifique.
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8.	ANÁLISE DE CUSTO - VOLUME LUCRO:
8.1. O Ponto de Equilíbrio
 
É o ponto onde ocorre a igualdade entre as receitas totais e o somatório das despesas e custos de natureza fixa e variável.
Para obter o ponto de equilíbrio é indispensável que a margem de contribuição atinja um valor suficiente para dar cobertura aos custos e despesas fixas.
MC mínima = Custos + Despesas Fixas
	 8.2. Calculando o Ponto de Equilíbrio
O cálculo do ponto de equilíbrio (receita = despesas), tem, de certa forma, atendido satisfatoriamente às decisões empresariais relativas a:
a) alteração do mix de vendas, tendo em vista o comportamento do mercado;
b) alteração de políticas de vendas com relação ao lançamento de novos produ​tos;
c) definição do mix de produtos, do nível de produção e preço de produto;
d) dar solução a muitas perguntas que exigem respostas rápidas, tais como:
- Quantas unidades de produto devem ser vendidas para obter determinado montante de lucro?
- O que acontecerá com o lucro se o preço aumentar ou diminuir?
- O que acontecerá com o ponto de equilíbrio se determinada matéria-prima aumentar 20% e não tiver condições de ser repassada aos preços dos produtos?
e) avaliação de desempenho através da análise da margem de contribuição de cada produto;
f) planejamento e controle de vendas e de resultados.
 
	 8.3. Formas para a determinação do Ponto de Equilíbrio
O Ponto de equilíbrio pode ser apurado em unidades físicas, que representa a quantidade a serproduzida e vendida, bem como em termos monetários que representará quantos reais a empresa deverá vender para não ter prejuízo.
Para facilitar a análise do resultado do ponto de equilíbrio, é muito importante que esse indicador seja determinado sob ponto de vista contábil, econômico e financeiro.
a) Ponto de equilíbrio contábil: são levados em conta todos os custos e despe​sas fixas contábeis relacionadas com o funcionamento da empresa.
b) Ponto de equilíbrio econômico: adiciona-se aos custos e despesas fixas anteriormente citadas, todos os custos de oportunidade, como por exemplo aqueles referente ao uso do capital próprio, ao possível aluguel das edificações (caso a empresa seja proprietária).
c) Ponto de equilíbrio financeiro: os únicos custos e despesas fixos a serem considerados são aqueles que serão efetivamente desembolsados no período de análise, isto é, aqueles que onerarão financeiramente a empresa.
		8.4. Análise dos Pontos e tomada de decisão
Os três pontos de equilíbrio fornecem importantes subsídios para um bom gerenciamento da empresa. Assim, tem-se que:
a) O ponto de equilíbrio financeiro: informa o quanto a empresa terá que vender para não ficar sem dinheiro e, conseqüentemente, ter que tomar empréstimos, prejudicando ainda mais sua lucratividade. Se a empresa estiver operando abaixo do ponto de equilíbrio financeiro, ela poderá até mesmo cogitar uma interrupção temporária de suas atividades.
b) O ponto de equilíbrio econômico, por sua vez, mostra a quantidade mínima que a empresa terá que vender para assegurar a rentabilidade real dada pela taxa de mínima remuneração do capital investido.
A empresa que os utiliza deve ter sempre em mente que eles são apenas um instrumento gerencial de apoio a tomada de decisão, não representado os custos reais da empresa.
c) Finalmente, o ponto de equilíbrio contábil, utilizando-se para seu cálculo os custos reais da empresa (os custos contábeis), representa o referencial da quantidade mínima a ser vendida.
SIMBOLOGIA UTILIZADA PARA O PONTO DE EQUILÍBRIO
P	= Preço de Venda
CV	= Custos e despesas variáveis;
CVu	= Custos e despesas variáveis unitários;
CF	= Custos e despesas fixas;
Q	= Quantidade produzida e vendida do produto;
MC = Margem de contribuição;
MCu	= Margem de contribuição unitária;
CT	= Custo total;
RT	= Receita total;
Ro	= Receita de equilíbrio;
PE	= Ponto de equilíbrio.
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS PONTOS DE EQUILÍBRIO
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FORMULAÇÕES
a) Ponto de equilíbrio em unidades físicas
PE contábil
Q (c) = 	Custos Fixos + Despesas Fixas 
 Preço de venda - Custos e despesas variáveis
	OU
Q (c) = 	CF + DF 
 	 MCu
PE econômico
Q (e) =	Custos Fixos + Desp. Fixas + Retorno mínimo s/ PL
	Preço de Venda - Custos e despesas variáveis
PE financeiro
Q (f) =	Custos Fixos + Desp. Fixas - Deprec. + Amort. Financ.
 	Preço de Venda - Custos e despesas variáveis
b) Ponto de Equilíbrio Monetário
PE contábil
Ro (c) =	Custos Fixos + Despesas Fixas 
 	1 - Custos e despesas variáveis
 	Preço Venda Unitário
PE econômico
Ro (e) =	Custos Fixos + Despesas Fixas + Retorno s/ PL 
 	1 - Custos e despesas variáveis
 	Preço Venda Unitário
PE financeiro
Ro (e) =	Custos Fixos + Desp. Fixas - Deprec. + Amort. Financ. 
 	 1- Custos e despesas variáveis
 	Preço Venda Unitário
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8.5. Margem de Segurança;
A Margem de Segurança significa um risco para o Negócio / Empresa; este risco é tanto maior quanto mais próximo se encontre o volume de vendas do Ponto de Equilíbrio.
Este risco pode ser calculado e expresso pela Margem de Segurança, que tem a seguinte fórmula:
 Q.V. - Q.E.
MS = ____________ 
 Q.V.
Nesta fórmula, os símbolos representam:
Q.V. = Quantidade Vendida
Q.E. = Quantidade de Equilíbrio
Sempre que o Negócio estiver operando acima do seu Ponto de Equilíbrio, o numerador será positivo e menor que o denominador. Logo:
0 < MS > 1
Quanto mais próximo de zero estiver a Margem de Segurança, maior o risco de o Negócio entrar em prejuízo caso não consiga o seu volume de vendas. Quanto mais próximo de 1 a Margem de Segurança, menor este risco.
No exemplo do negócio A, o Ponto de Equilíbrio é 5.000 unidades. Portanto, se o Negócio estiver vendendo 10.000 unidades, a sua Margem de Segurança será:
 10.000 - 5.000
MS = _______________ = 0,50
 10.000
A Margem de Segurança, ainda na hipótese simplificada que admite os gastos variáveis diretamente proporcionais ao volume de vendas e os gastos fixos constantes embora o volume altere, pode assumir uma outra forma:
 Margem Operacional
MS = _____________________
 Margem de Contribuição
No exemplo do Negócio A, esta fórmula daria:
 0,30
MS = _______ = 0,50
 0,60
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EXERCÍCIO 01
Suponhamos que a empresa " COROA " comercialize um produto denominado CD e tenha projetado para o mês os seguintes dados hipotéticos:
- Preço de venda unitário	=	$ 1.500,00;
- Despesas variáveis	=	60% do Preço de Venda
- Despesas fixas do mês	=	$ 30.000,00
Pede-se:
1 - Cálculo do ponto de equilíbrio em unidade e valor.
2 - Representação Gráfica do ponto de equilíbrio.
EXERCÍCIO 02
A empresa de uva comercializa o vinho tipo A e fez as seguintes projeções hipotéticas, para os últimos meses do ano;
- Preço de venda por UND	=	$ 50,00
- Margem de contribuição	=	50%
- Custos fixos do período	=	$ 2.500,00
- Retorno desejado de lucro de 15%
 s/ o capital empregado de	=	$ 20.000,00
- Previsão de venda	=	250 und.
Pede-se:
- O cálculo do ponto de equilíbrio contábil e econômico em unidades e valor.
- Justificação do ponto de equilíbrio econômico.
- Qual a Margem se Segurança Operacional.
- Qual o Grau de Alavancagem se as vendas previstas aumentarem 10%.
EXERCÍCIO 03
A indústria de Pneus Carecas S.A. apresentou, no mês os seguintes dados:
Custos e Despesas Variáveis
- Material Direto	$	70,00/unid.
- Mão-de-obra	$	50,00/unid.
- Comissões s/ vendas	$	20,00/unid.
Custos e Despesas Fixas
- Material Indireto	$	250.000,00
- Mão-de-obra indireta	$	550.000,00
- Outros custos e despesas	$	500.000,00
Preço de venda	$	240,00/unid.
Patrimônio Líquido	$	1.800.000,00
Previsão de Vendas		15.000 und
Utilizando as informações acima, pede-se:
a) O ponto de equilíbrio contábil em quantidade e valor.
b) Faça a demonstração gráfica.
c) Qual a Margem de Segurança com este ponto de equilíbrio.
d) O volume de vendas que a empresa consiga um lucro real de 8% sobre o patrimônio líquido. Teste seu cálculo.
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8.6. Custos de Reposição e Métodos de formação de Preços de Venda;
 
 8.6.1. Métodos de Formação do Preço de Venda
 
Em economia sujeita a inflação, a venda a preço superior aos custos de aquisição e/ou fabricação pode determinar a ilusão monetária de lucro; na formação do preço, como se deve partir de considerações de custo, devem ser tomadas precauções especiais visando à atualização dos custos de compras e/ou produção.
São adotados pelas empresas os seguintes métodos para a formação de preços.
	- Método baseado no custo da mercadoria.
	- Método baseado nas decisões das empresas concorrentes.
	- Método baseado nas características do mercado.
	- Método misto.
Método Baseado no custo da mercadoria.
O método baseado no custo da mercadoria é o mais comum na pratica dos negócios. Se a base for o custo total, a margem adicionada deve ser suficiente para cobrir os lucros desejados pela empresa.
Se a base for os custos e despesas variáveis, a margem adicionada deve cobrir, além dos lucros, os custos fixos.
O processo de adicionar margem fixa a um custo-base é geralmente conhecido pela expressão markup. Esse método é muito usado no comércio atacadista e varejista.O método é simples, mas pode levar a administração a tomar decisões que muitas vezes não condizem com a realidade dos negócios. Quando o processo markup é adotado pela indústria, é calculado em função do custo de produção; a margem fixa serviria para cobrir os lucros e demais gastos.
Método baseado nas decisões das empresas concorrentes.
Qualquer método de determinação de preços deve ser comparado com os preços das empresas concorrentes, que porventura existam no mercado. Esse método pode ser desdobrado em:
a) Método do preço corrente: São adotados para os casos de produtos vendidos a um preço por todos os concorrentes. Essa homogeneidade no preço pode decorrer de questões de costume, ou de características econômicas do ramo (oligopólio, convênio de preços etc.)
b) Método de imitação de preços: Esse método prevê que os mesmos sejam adotados por uma empresa concorrente selecionada no mercado. Isso ocorre muitas vezes em razão da falta de conhecimento técnico para a sua determinação ou custo da informação.
c) Método de preços agressivos: O método de preços agressivos ocorre quando um grupo de empresas concorrentes estabelece a tendência de uma redução drástica de preços até serem atingidos, em certos casos, níveis economicamente injustificáveis abaixo do custo das mercadorias.
d) Método de preços promocionais: O método de preços promocionais caracteriza a situação em que as empresas oferecem certas mercadorias (caso típico de supermercados) a preços tentadores com o intuito de atrair para o local de venda; dessa forma intensificando o tráfego de clientes potenciais, em função do que estimulam as vendas de outros artigos a preços normais.
Método Baseado nas Características do Mercado
O método baseado nas características do mercado exige conhecimento profundo do mercado por parte da empresa. O conhecimento do mercado permite ao administrador decidir se venderá o seu produto a um preço mais alto, de modo que possa atrair as classes economicamente mais elevadas, ou a um preço popular para que possa atrair a atenção das camadas mais pobres.
Método Misto
O método misto para a formação de preços deve observar a combinação dos seguintes fatores:
- Custos envolvidos;
- Decisões de concorrência;
- Características do mercado.
Seria bastante temeroso para a administração de uma empresa estabelecer preços sem a combinação desses fatores. Cedo ou tarde ela teria de arcar com as conseqüências de sérios erros que poderiam deixar de ser cometidos.
Aspectos Gerais para a Formação do Preço de Venda
O problema da formação dos preços está ligado às condições de mercado, às exigências governamentais, aos custos, ao nível de atividade e à remuneração do capital investido (lucro).
O cálculo do preço de venda deve levar a um valor:
- que traga à empresa a maximização dos lucros;
- que seja possível manter a qualidade, atender aos anseios do mercado àquele preço determinado;
- que melhor aproveite os níveis de produção etc.
Condições que devem ser observadas na formação do preço venda:
- forma-se um preço base;
- critica-se o preço-base à luz das características existentes do mercado, como preço dos concorrentes, volume de vendas, prazo, condições de entrega, qualidade, aspectos promocionais etc.;
- testa-se o preço às condições do mercado, levando-se em consideração as relações custo/volume/lucro e demais aspectos econômicos e financeiros da empresa;
- fixa-se o preço mais apropriado com condições diferenciadas para atender:
 - volumes diferentes;
 - prazos diferentes de financiamento de vendas;
 - descontos para prazos mais curtos;
 - comissões s/venda para cada condições.
Fatores que Interferem na Formação do Preço de Venda
Na missão de formar o preço de venda, devem ser levados em conta os seguintes fatores:
- a qualidade do produto em relação às necessidades do mercado consumidor
- a exigência de produtos substitutos a preços mais competitivos;
- a demanda esperada do produto;
- o mercado de atuação do produto
- o controle de preços impostos pelo CIP - Conselho Interministerial de Preços;
- os níveis de produção e de vendas que se pretende ou que se pode operar;
- os custos e despesas de fabricar, administrar e comercializar o produto;
- os níveis de produção e de venda desejados etc.
Formação do markup e do Preço de Venda a vista
O markup é um índice aplicado sobre o custo de um bem ou serviço para a formação do preço de venda.
O confeiteiro, por exemplo, aplica o índice 2 sobre o custo de produção de um quilo de bolo para a formação do preço de venda.
O dono de um bar aplica o índice 1,5 sobre o preço de compra de determinado litro de bebida, também para formar o preço de venda.
Esses dois casos servem para caracterizar objetivamente o que vem a ser o markup.
Finalidade do markup
O markup tem por finalidade cobrir as seguintes contas:
- impostos sobre vendas;
- taxas variáveis sobre vendas;
- despesas administrativas fixas;
- despesas de vendas fixas;
- custos indiretos de produção fixos;
- lucro.
 9. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
DUTRA, Gomes René. Custos: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2003.
HANSEN Don R; Mowen Maryanne M. Gestão de custos: contabilidade e controle. São Paulo: Pioneira, 2001.
HORNEGREN, Charles T; FOSTER, George; DATAR, Srikant M. Contabilidade de Custos. Rio de Janeiro: LTC, a partir de 2005.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, a partir de 2005.
Conceitos 
e 
Fundamentos de Custos
 
-Setembro 2011 -
Josemildo SANTOS
e-mail: �HYPERLINK "mailto:jossantos@ymail.com"��jossantos@ymail.com�
cel.: (21) 9979-6170
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Apresentação: J. Santos
Por : A. G. Mota

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