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Calibragem de Blocos Padrões

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Pontificia Universidade Catolica – PUCRS
Faculdade de Engenharia – FENG
Engenharia de Controle e Automação
Calibragem de Blocos Padrões
Thiago Aguirre Lorscheiter
Porto Alegre, 30 de abril de 2010.
Resumo
Este relatório tem como objetivo descrever a calibração de blocos padrão de classe 2, por método diferencial, que consiste em comparar um bloco com outro de classe de erro superior , e já calibrado por órgão credenciado. Após a realização dos procedimentos se obteve resultados aceitáveis para a classe em qual o bloco, que foi calibrado, se encontra. 
Introdução
 
A característica mais marcante destes padrões está associada aos pequenos erros de comprimento, em geral de décimos ou até centésimos de micrometros, que são obtidos no processo de fabricação dos mesmos. Em função disto, pode-se afirmar que os Blocos Padrão exercem papel importante como padrões de comprimento em todos os níveis na indústria moderna.
Por ser um corpo físico, os blocospadrão sofrem a influência do meio em que se encontram, principalmente da temperatura e do constante uso, portanto precisam ser calibrados periodicamente. O conhecimento de seu comprimento através da calibração, com uma incerteza na medição estimada associada ao seu valor verdadeiro convencional é a base para a aplicação de blocos padrão como referência de comprimento.
Procedimento
Blocos de referência:
Fabricante: Mitutoyo
Número de série: 985910
Classe:1
Blocos a serem calibrados: 
Fabricante: Ausjena
Número de série: 30184
Classe:2
Condições Ambientais:
Temperatura: 21,1ºC
Umidade: 55%
Material de limpeza utilizado:
- Alcool isopropilico
- Papel Acetinado
Primeiramente se limpou todos os blocos com álcool isopropílico e papel acetinado, para garantir uma superfície com menos impurezas e consequentemente uma melhor precisão de medidas. Após isso se calibrou o equipamento, que tem funcionalidade semelhante ao relógio comparador, com a medida de um bloco de referência, após se pega o bloco a ser calibrado de medida igual ao outro e se compara se as medidas estão iguais, caso contrário o aparelho informa a diferença entre as medidas. 
Resultados
	Padrão(mm)
	Ponto 1
(µm)
	Ponto 2 (µm)
	Ponto 3 (µm)
	Ponto 4 (µm)
	Ponto 5 (µm)
	Vc (µm)
	1.500
	-0.4
	0
	0
	-0.2
	0
	0.4
	2.000
	+0.2
	0
	-0.2
	-0.2
	-0.2
	0.4
	3.000
	0
	0
	-0.4
	+0.2
	+0.4
	0.4
	5.000
	-0.2
	0
	-0.2
	0
	-0.4
	0.4
	10.000
	0
	-0.2
	+0.2
	+0.2
	0
	0.4
	15.000
	-0.2
	-0.2
	-0.4
	-0.4
	-0.4
	0.2
	20.000
	+0.2
	-0.2
	-0.2
	-0.4
	+0.2
	0.6
	25.000
	-0.2
	+0.2
	+0.4
	+0.4
	0
	0.6
Conclusões
Se somarmos a diferença entre o maior e o menor desvio obtido (vc) com o erro máximo da classe 1 e ele não exceder o erro máximo da classe 2 esse bloco estará dentro dos padrões, caso ele exceda também temos a hipótese de o bloco da classe 1 não ter atingido seu erro máximo, ou então o bloco analisado estará fora do padrão. Como exemplo podemos citar o bloco 1.500mm, que tem desvio de 0.4 µm, que somado com o erro da classe um nesse mesmo bloco (0.20 µm) resultará num valor maior que o aceitável, que é de 0.45 µm, embora não possamos afirmar que bloco 1 tem tal erro. 
Referencias bibliográficas 
http://www.demec.ufmg.br/disciplinas/ema092/Documentos/APOSTILA_PARTE_II_cap_2_Blocos_Padrao.pdf
Apostila Prática Metrologia Fesurv
Metrologia Parte II UFSC
http://www.ee.pucrs.br/~crespo/metrologia/6.pdf

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