Calibragem de Micrômetros

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Pontificia Universidade Catolica – PUCRS
Faculdade de Engenharia – FENG
Engenharia de Controle e Automação
Calibragem de Micrometros
Thiago Aguirre Lorscheiter
Porto Alegre, 21 de maio de 2010.
Introdução
	Através desse relatório, é possível mostrar o procedimento que se d´a para a calibração do micrômetro. A calibração será feita, tendo em base os Blocos Padrões que serão usados de forma cautelosa para que se tenha o resultado mais exato possível. Analisar os resultados obtidos e interpretar se o micrometro está apto a ser usado com um erro dentro do tolerável.
Procedimentos
• Faz-se uma verificação geral nas condições do instrumento (análise do desgaste, legibilidade da escala, limpeza do instrumento e lubrificação).
• Prende-se o instrumento em um suporte, após a sua limpeza, e executa-se três medidas diferentes em três partes distintas dos blocos padrões anotando-se os valores.
• Verifica-se então a planicidade dos encostos do micrômetro utilizando os paralelos ópticos. Contas-e o número de franjas visíveis e multiplica-se por um fator referente ao comprimento de onda da luz para encontrar o desvio de planicidade correspondente. Anota-se os valores.
• Com um anel padrão, verifica-se a precisão dos medidores internos, repetindo-se três vezes a medição e anotando-se os valores.
• Faz os cálculos devidos para verificar a os valores médios de medição e os erros, tendo o cuidado de anotar posteriormente o maior valor nos valores de G correspondente.
• Por ultimo, verifica-se o erro de paralelismo entre os encostos, com o auxílio dos paralelos ópticos verificando-se pelos mesmos números de franjas em ambos os encostos. O somatório do número de franjas resultantes entre ambos os encostos nos fornece o erro de paralelismo contido no instrumento.
Resultados
	Determinação do erro ƒmax
	Pontos de medição (mm)
	MEDIÇÃO 1
	MEDIÇÃO 2
	MEDIÇÃO 3
	Valor Médio
	Erro (ƒ)
	0,000
	0,000
	0,000
	0,000
	0,000
	0,000
	2,500
	2,504
	2,505
	2,503
	2,504
	0,004
	5,100
	5,103
	5,102
	5,103
	5,103
	0,003
	7,700
	7,703
	7,703
	7,703
	7,703
	0,003
	10,300
	10,306
	10,306
	10,303
	10,305
	0,005
	12,900
	12,904
	12,904
	12,904
	12,904
	0,004
	15,000
	15,005
	15,004
	15,004
	15,004
	0,004
	17,500
	17,505
	17,504
	17,505
	17,505
	0,005
	20,100
	20,107
	20,105
	20,105
	20,106
	0,006
	22,800
	22,808
	22,805
	22,807
	22,807
	-0,003
	25,000
	25,000
	25,000
	24,999
	24,999
	-0,001
	Determinação do erro de planeza dos contatos de medição
	contato fixo
	contato móvel
	N° de franjas (2)X 0,3 = 0,6 m
	N° de franjas (2)X 0,3 = 0,6 m
	Dimensão do paralelo ótico (mm)
	Soma das franjas obtidas nos contatos
	Valor correpondente (m)
	12,000
	5
	1,500
	12,120
	5
	1,500
	12,250
	7
	2,100
	12,370
	6
	1,800
	Resultados
	Erro ƒmax (m)
	Paralelismo entre contatos (m)
	Planeza Contato Fixo (m)
	Planeza Contato Móvel (m)
	9
	2,1
	0,6
	0,6
Conclusão
Conforme a análise dos dados pode-se verificar os erros apresentados no micrômetro em questão e definir o seu uso para as aplicações que necessitem da exatidão por ele apresentada. Nesse caso o micrometro está fora do limite admissivel.
Bibliografia
http://www.help-temperatura.com.br/html/interesse/files/bloco_p.pdf
http://www.demec.ufmg.br/disciplinas/ema092/Documentos/APOSTILA_PARTE_II_cap_2_Blocos_Padrao.pdf
http://www.mitutoyo.com.br/produtos/instrumentos/pdf-/cal1.pdf
http://www.ee.pucrs.br/~crespo/metrologia/ 
http://www.ruadireita.com/ferramentas/outros/instrumentos-de-medicao/bloco-padrao-de-ceramica-47-pecas/