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FEUDALISMO
O feudalismo foi a forma de organização social e econômica instituída na Europa Ocidental entre os séculos V a XV, durante a Idade Média. Baseava-se em grandes propriedades de terra, chamadas de feudos, que pertenciam aos senhores feudais, e a mão de obra era servil. A língua latim era falada no Império Romano a que se misturou as línguas germânicas dando origem a diversos dialetos e idiomas
Com a queda do Império Romano do Ocidente e a invasão dos povos bárbaros entre os séculos IV e V, a Europa atravessou um período de ruralização, isto é, os moradores da cidade se deslocaram para o campo, fugindo da instabilidade provocada pela movimentação dos bárbaros. Os árabes foram uns dos povos invasores da Europa no século VIII, vindos do norte da África, e que se estabeleceram na Península Ibérica.
Agricultura de Subsistência
A subsistência era o tipo de produção agrícola predominante do feudalismo, especialmente entre os séculos V e X, para a sobrevivência dos feudos. A agricultura de subsistência é uma modalidade que tem como principal objetivo a produção de alimentos para garantir a sobrevivência do agricultor, da sua família e da comunidade em que está inserido, ou seja, ela visa suprir as necessidades alimentares das famílias rurais.
Política
A principal característica política do feudalismo era a descentralização do poder. O rei tinha pouca ou nenhuma autoridade e, em troca de ajuda militar, era comum que cedesse grandes porções de terra (os feudos) a membros da nobreza. Esse processo político ocorrido na parte ocidental do Império Romano desencadeado pelas ocupações germânicas e fragmentação do império em pequenos domínios.
Vimos que Carlos Magno distribuiu terras e cargos a nobres (condes, duques, marqueses) em troca de fidelidade e dependência pessoal (relação de vassalagem). A vassalagem era a relação de dependência entre dois nobres em que ambos se comprometem reciprocamente por juramento de fidelidade e proteção. Com a morte de Carlos Magno, esses vassalos do rei e seus descendentes passaram a fazer o mesmo, isto é, a doar um feudo a outro homem em troca de fidelidade e dependência pessoal; o feudo era, muitas vezes a terra, o título ou uma fonte de renda concedida por um senhor poderoso a um cavaleiro.
As relações de suserania e vassalagem
As relações de suserania e vassalagem, representadas pelo compromisso de fidelidade entre nobres e que implicava direitos e obrigações recíprocas, são aquelas que ocorriam durante o período da Idade Média .A vassalagem era . Relação de dependência entre dois nobres em que ambos se comprometem reciprocamente por juramento de fidelidade e proteção. Aquele que doava um feudo era chamado suserano ou senhor, e o que recebia era denominado vassalo. Dessa forma, por exemplo, se um duque doava um feudo a um conde, tornava-se suserano do conde e este, seu vassalo. Se o conde, por sua vez, doava parte do feudo recebido a um barão, este passava a ser seu vassalo. O conde, portanto, era, ao mesmo tempo, vassalo do duque e suserano do barão. Como muitas vezes o feudo era uma terra, aos poucos, o território da Europa ocidental foi se fragmentando. Com isso, os nobres se fortaleceram, os reis carolíngios foram perdendo poder e o feudalismo se consolidou. 
Os trabalhadores
O trabalho na sociedade medieval europeia era realizado por servos, vilões e escravos.
O servo era os responsável pela produção de riquezas no mundo feudal. Indivíduo preso à terra, proibido de deixá-la sem autorização do seu senhor, mas da qual não pode ser expulso tendo, portanto, garantia de sobrevivência e proteção. Eles realizavam as mais diferentes tarefas, como arar, semear, colher, erguer moradias, realizar consertos etc. Portanto o sistema era de servidão, isto é, dependência vitalícia e hereditária do indivíduo em relação à terra em que trabalha e ao proprietário dela, devendo a este obrigações em troca de proteção.
Já o vilão era trabalhador livre que cultivava pequenos lotes de terra de sua propriedade. Com os atos de violência e as guerras comuns na época, muitos vilões eram obrigados a entregar a um senhor seu lote de terra em troca de proteção.
Havia ainda os escravizados, trabalhadores que podiam ser vendidos ou doados. Eles faziam, geralmente, serviços domésticos nas habitações de seus senhores. O escravo era preso à terra, proibido de deixá-la sem autorização do seu senhor, mas da qual não pode ser expulso tendo, portanto, garantia de sobrevivência e proteção.
O senhorio e as obrigações dos servos
Em troca do direito de usar a terra para seu sustento e da proteção senhorial, os servos tinham uma série de obrigações para com o senhor. 
As principais obrigações dos servos eram: 
A corveia - trabalho obrigatório e gratuito dos servos nas terras do senhor durante alguns dias da semana.
A talha - obrigação de entregar ao senhor uma parte do que era produzido no lote de terra do servo (ovos, cereais, lã, leite, mel etc.).
A banalidade - pagamentos feitos pelo servo para a utilização dos equipamentos e instalações do feudo (celeiros, forno, moinho etc.).
Crise no cristianismo e novas ordens religiosas
Muitos membros da Igreja esqueciam-se da humildade e do amor ao próximo para levar uma vida de luxo e de ociosidade.
Alguns cristãos reagiam a isso se retirando para viver em grutas ou então em mosteiros, isto é, comunidades formadas de monges ou monjas. Os monges se dedicaram também a estudar e a copiar textos greco-romanos nas enormes bibliotecas de seus mosteiros e abadias. O mosteiro era o Local de oração, moradia e trabalho de uma comunidade religiosa que, entre outras funções, dedicava-se ao estudo, à preservação e à reprodução de obras da antiguidade.

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