Buscar

SISTEMA DELTAICO

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
SISTEMA DELTÁICO
*
DEFINIÇÕES
Termo antigo (400 anos AC)  empregado por Herodoto referindo-se à planície aluvial entre os dois distributários principais do Rio Nilo, que exibia semelhança com a quarta letra do alfabeto grego
*
*
DEFINIÇÕES
Regiões de progradação (irregular) da linha de costa associadas à desembocadura de um rio
Prisma de sedimento que se acumula onde um rio entra em um corpo de água parado
*
*
DEFINIÇÕES
parcialmente subaéreo, parcialmente subaquoso
progradação se dá através de lobos
morfologia pode variar
*
DEFINIÇÕES
Poderão se formar 3 tipos fundamentais de deltas (Della Fávera, 2001)
 dominados pela ação fluvial 
dominados por ação de maré
dominado por ação de ondas
os tipos b e c são dificilmente distinguíveis como deltas típicos parado
*
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
 Petróleo (reservatório e selante)  década de 60 no Brasil
Carvão
*
GENERALIDADES
GEOMETRIA
 Sigmoidal
ARQUITETURA DEPOSICIONAL
 Progradante, coarsening up (grã muito fina a grossa)
 Planície fluvial agradante 
 Eventualmente retrogradante
*
GEOMETRIA
Espaço de acomodação alto
Espaço de acomodação baixo
*
GENERALIDADES
CONTROLE ALOCÍCLICO
 tectônico: margem continental passiva e sags de interior cratônico
 Variação Nível de Mar
*
CARACTERÍSTICAS DA BACIA DE DRENAGEM
CARACTERÍSTICAS DA BACIA RECEPTORA
MORFOLOGIA DO
 DELTA
PADRÃO DAS FÁCIES
 DELTÁICAS
*
*
PROCESSOS
Fluviais, ondas e marés
Fluxos hipo, homo e hiperpicnal
*
Tipos de fluxo possíveis onde água doce entre no mar ou lago 
Homopicnal 
 fluxos igualmente densos 
 ocorre intensa mistura das águas do rio e do corpo receptor
 sedimento é dispersado radialmente e a competência é perdida rapidamente
*
FLUXO HOMOPICNAL
*
Hiperpicnal 
 densidade do fluxo > corpo receptor 
 carga sedimentar constituída de grãos grossos 
 tende a formar deltas alongados, pequenos e inclinados
 a fração de sedimentos mais finos pode ser depositada fora da praia como fluxo denso
*
FLUXO HIPERPICNAL
*
Hipopicnal 
 densidade do fluxo < corpo receptor 
 ocorre na maioria dos casos onde o rio entra em água salgada 
 densidade do rio mais a carga é menor do que da água do mar 
 sedimento suspenso é relativamente mais fino e tende a ser carregado para dentro da bacia receptora como pluma flutuante 
 resultando em declives deposicionais submersos e deltas extensos
*
FLUXO HIPOPICNAL
*
CLASSIFICAÇÃO 
Scott & Fisher (1969)
Galloway (1975)
*
CLASSIFICAÇÃO SCOTT & FISHER (1969)
 
Deltas construtivos
 padrão final registra os padrões do rio 
 o nível energético de ondas e marés não é grande 
 subtipos: 
LOBADO
ALONGADO
*
 LOBADO  canal fluvial se subdivide em múltiplos canais distributivos, com deposição de material grosso por toda a linha de costa
ALONGADO canal principal com alguns canais distributivos com formação de barras de desembocaduras e baías inter-distributários
*
 Deltas destrutivos
 padrão final registra os padrões da bacia
 dominados por ondas  fácies paralelas à linha de costa 
 dominados por marés  fácies perpendiculares à linha de costa
*
*
DELTAS DOMINADOS PELO RIO
*
DELTAS DOMINADOS POR MARÉS
*
DELTAS DOMINADOS POR ONDAS
*
CLASSIFICAÇÃO DE GALLOWAY (1975)
*
PARTES CONSTITUINTES (como cresce um delta)
Constituído de 3 partes ou subambientes: nem todas as partes são ativas ao mesmo tempo
 planície deltáica (delta plain, parte subaérea) 
frente deltáica (delta front)
prodelta  ação de processos continentais e da bacia
*
PLANÍCIE DELTÁICA
 superfície sub-horizontal adjacente à desembocadura da corrente fluvial (limite depende alcance da maré)
domínio de ação dos processos continentais
 dividida em 2 partes
 Planície deltáica superior  dominada por processos fluviais
 Planície deltáica inferior  influenciada por processos marinhos particularmente por marés
*
FRENTE DELTÁICA
 com certa declividade
área frontal de deposição ativa que avança sobre os sedimentos do prodelta
correntes fluviais carregadas de sedimentos entram e são dispersadas
 dominam processos da bacia receptora
 sedimentos com textura mais grossa 
*
PRODELTA
 bacia propriamente dita
pode ser atingida por correntes de turbidez
porção do talude deltáico situada abaixo da frente deltáica
construção do delta inicia-se com as argilas marinhas do prodelta
*
DELTÁICO MARGINAL (abandono)
 unidades ambientais que bordejam o delta
depósitos transicionais entre os depósitos de fundo e os de subsuperfície que foram depositados antes da construção do delta
*
*
Terminologia de deltas
*
*
*
*
*
*
DEPÓSITOS
ASSOCIADOS À PLANÍCIE DELTÁICA
 de preenchimento de canais
 areias finas a grossas  variando para areias sílticas a argilas
 estratificação cruzada 
 contato erosivo com sedimentos subjacentes 
de barras de meandro e de canais entrelaçados
*
DEPÓSITOS
diques naturais (levee)
 argilas sílticas 
 laminadas, pertubadas p/raízes de plantas
rompimento de diques naturais (crevasse splay)
 areias finas a médias 
 geometria lobada
 laminação paralela e ondulações cavalgantes
*
DEPÓSITOS
 baía interdistributáros #42. Slide 42
argilas com laminações finas de silte e areias finas
pântanos
vasas orgânicas com certa proporção de areias e siltes
 lagos  originados por afogamento dos pântanos tipo marsh (vegetação rasteira)
 argilas ricas em MO laminadas com siltes
*
DELTAS DE DOMÍNIO FLUVIAL
*
DEPÓSITOS
ASSOCIADOS À FRENTE DELTÁICA 
barra distal
 argilas e siltes laminados 
 bioturbação (perfurações), restos de conchas, laminações cruzadas e corte-e-preenchimento
 
*
DEPÓSITOS
ASSOCIADOS À FRENTE DELTÁICA 
Barra de desembocadura de distributário
 areias e siltes
 estratificação cruzada acanalada
 lençóis de areia da frente deltáica (delta front sheet sand)  formados pela coalescência e redistribuição sedimentos depositados na boca de canal distributário
 
*
DEPÓSITOS
 barras de areia digitais (bar-finger sand)  avanço dos canais para o mar pela progradação delta
Canal distributário submerso
idêntico aos dos canais subaéreos da planície deltáica
 diques naturais submersos
 areias muito finas e siltes
*
DEPÓSITOS
 diques naturais submersos
 areias muito finas e siltes
 laminações finas de restos de plantas e argilas; estruturas de corrente
*
DEPÓSITOS
ASSOCIADOS AO PRODELTA
 argilas marinhas
 com quantidades moderadamente altas de MO disseminada e c/fauna marinha pobre em espécimes e diversidade 
 presença de planície de lama  fornecimento de argila > processos costeiros
 presença de diápiros de lama  injeções de argila dentro das barra de desembocadura
*
PROGRADAÇÃO BARRA DE DESEMBOCADURA
*
PROGRADAÇÃO DELTA DOMINADO POR MARÉ
*
PROGRADAÇÃO DELTA
*
SISTEMAS DELTÁICOS MODERNOS
DELTAS FLUVIAIS
Mississipe
DELTAS DOMINADOS POR ONDAS
 Jequitinhoha, Pó, Ródano
DELTAS DOMINADOS POR MARÉ
Colorado, Mekong, Amazonas, Ganges-Brahmaputra
*
DELTAS DOMINADOS POR ONDAS E MARÉS
Açú (região de Macau), Burdekin (NE Austrália), Niger, Cooper 
SISTEMAS DELTÁICOS ANTIGOS BRASILEIRO
Formações paleozóicas da Bacia do Amazonas: formações Trombetas, (Mb. Manacapuru), Maecuru, Ererê e Faro
Bacia do Paraná ; For. Rio Bonito (delta fluvial) 
*
DELTAS TIPO GILBERT
Deltas de granulometria grossa 
Camadas frontais escarpadas (> 20°) 
Dominío de fluxos de gravidade
*
DELTAS TIPO GILBERT
Estrutura:
Depósitos de topo (topset)  depósitos efetuados na planície deltáica subaérea e na frente deltáica  pântanos, planície de inundação, lagos, canal fluvial, diques marginais, crevasse, siltes e areias da frente deltáica; predomínio de lamitos ricos em MO
Depósitos frontais (foreset)  sedimentos finos do prodelta
Depósitos de fundo (bottonset)  sedimentos argilosos e sílticos de offshore, acumulados na plataforma por influência da atividade dos deltas
*
DELTA DOMINADO POR ONDAS (PARAÍBA DO SUL)
*
DELTA ENTRELAÇADO (RIO MOHANADI – ÍNDIA)
*
DELTA DOMINADO POR MARÉ (GANGES
–BRAHMAPUTRA)
*
DELTA DOMINADO POR ONDAS E MARÉ (AÇU – RN)

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais