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Localizador apical

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Endo-e - Diagnostico
Diagnóstico em Endodontia - endo-e
Página Principal
 
O diagnóstico é de fundamental importância em endodontia para determinação do tratamento a ser realizado, sendo definido como 
a arte de identificar uma doença a partir dos seus sinais e sintomas, pois é baseado essencialmente na interpretação ponderada 
dos dados obtidos com o exame do paciente.
 
 
Caso o diagnóstico não puder ser feito ou 
a causa não puder ser determinada, então 
o tratamento não deve ser iniciado.
 
Observar radiografia panorâmica 
evidenciando tratamento endodôntico em 
todos os dentes, imagem original extraída 
de: Cohen, S. & Hargreaves, K. M. 
Caminhos da Polpa 9a. Ed. Mosby, 
Elsevier 2007, p59.
 
O diagnóstico pode ser representado por 
uma corrente, na falta de um elo, a 
corrente será rompida, colocando em risco 
o sucesso do tratamento
 
Radiografia panorâmica evidenciando 
tratamento endodôntico em todos os 
dentes, qual seria o dente causal?
 
Recomendamos que, antes da leitura do capítulo diagnóstico em Endodontia é de 
fundamental importância ler o capítulo das doenças pulpares e periapicais, no link: 
Doenças Endo. O roteiro com a classificação das doenças e resumo esquemático, está 
disponível no link ao lado.
Posteriormente, seria interessante fazer os exercícios de casos clínicos, no link: Casos 
Clínicos, no menu lateral da página principal.
 
 
Classificação das doenças pulpares e 
periapicais
Clique para abrir o documento PDF
 
ANAMNESE
 
Para chegarmos ao correto diagnóstico, iniciamos com a 
tomada dos dados iniciais do paciente e preenchimento da ficha 
clínica.
A anamnese deve ser realizada de forma minuciosa, tomando-
se nota da queixa principal, história pregressa e atual da dor.
 
Modelo da ficha clínica, para fazer o download no formato PDF, 
clique na figura.
 
 Queixa principal, história pregressa e atual da dor 
Modelo da
ficha clínica
 
http://www.endo-e.com/images/diagnostico/diagnostico.htm
 (1 of 28)5/5/2011 14:22:13
Endo-e - Diagnostico
Questionamento sobre tratamentos 
odontológicos anteriores, tratamentos 
ortodônticos e periodontais, bem como 
histórico de traumatismos são de extrema 
importância.
Deve-se levar em consideração as 
características da dor, se esta é 
espontânea ou provocada, assim como a 
duração, se é curta ou prolongada.
Da mesma forma devemos analisar a 
sede da dor, trata-se de uma dor 
irradiada, difusa, reflexa (mal 
localizada, o paciente tem dúvidas?) ou 
localizada?
O paciente consegue indicar o dente 
responsável pela dor?
 
 
O interrogatório deve ser objetivo e 
direcionado pelo profissional
 Preenchimento da ficha clínica deve ser 
feito com o uso das barreiras: sobre-luvas 
e saquinhos plásticos (gelinho chup-chup) 
ou filme de PVC na caneta
 
Surgimento e evolução (quando, como e onde apareceu?) aumentou ou diminuiu?
E a freqüência da dor é contínua ou intermitente? 
A intensidade da dor deve ser quantificada, numa escala de 0 a 10, sendo 10 a mais severa 
Com que a dor aumenta/exacerba ou alivia/mitigada? 
Por vezes, o paciente relata que o dente já doeu há algum tempo, permaneceu assintomático por um período e, atualmente está 
doendo novamente. 
Pode relatar também que, após troca da restauração, o dente passou a doer. 
Com relação aos fármacos, como os analgésicos, foi eficaz? 
Com esses dados em mãos, partiremos para o exame físico extra-oral.
 
EXAME FÍSICO EXTRA-ORAL
 
 
Inspeção Clínica Extra-Oral
Observar a presença de assimetria facial evidenciadora de aumento de volume 
externo ou alterações de estrutura e coloração da face do paciente. 
Toda e qualquer modificação presente deve ser analisada comparando o lado 
homólogo, devido as características de normalidade variar de paciente para paciente.
A inspeção deve ser feita com o paciente 
devidamente posicionado e iluminação 
adequada
 
 
Palpação Extra-Oral 
Trata-se de um recurso semiotécnico 
que tem por finalidade detectar e analisar 
as regiões que denotem aumento de 
volume, alteração na consistência, limites 
marginais da tumefação, grau de fixação 
ou mobilidade e sensibilidade.
 
 Usando as extremidades dos dedos Usando ambas as mãos
 
Procurar por nódulos, desvios de contorno ósseo, desvios/estalos em ATM e condição de abertura de boca.
 
http://www.endo-e.com/images/diagnostico/diagnostico.htm
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Endo-e - Diagnostico
 
Palpação das cadeias ganglionares manual das áreas submandibular, pré e pós auriculares e cervicais
 
 
Palpação da ATM, por meio da avaliação da trajetória condilar e abertura de boca
 
Atenção para a presença de edemas ou 
tumefações, vermelhidão e/ou qualquer 
tipo de assimetria facial.
Sempre que o paciente relatar qualquer 
tipo de edema na face, o qual pode ser de 
difícil visualização pelo clínico, recomenda-
se avaliar pela vista superior. 
Exclusivamente após o adequado exame 
clínico e exames complementares 
podemos identificar a doença, o dente 
responsável, se é doença da polpa 
(viva) ou doença do periápice (morta), 
aguda ou crônica, indicar o tratamento e 
procedimento clínico na primeira sessão 
e nas demais sessões.
 
 
Assimetria facial, edema difuso na região superior esquerda da face. Dente 
responsável 25 - abscesso perirradicular agudo. 
Na vista superior, é evidente o edema difuso na face esquerda
 
Edema e/ou 
vermelhidão 
normalmente são 
sinais de doenças 
agudas do 
periápice 
(sintomáticas), 
tendo como 
nomenclatura 
abscesso 
perirradicular 
agudo (APA), 
consultar capítulo 
das doenças da 
polpa e periápice 
(Denças Endo).
 
 
Edema difuso, 
envolvimento da asa 
do nariz.e região 
infra-orbitária, 
dente 23 - APA
 
Edema difuso e vermelhidão.
Dente responsável 26 - abscesso 
perirradicular agudo
 
Edema localizado e vermelhidão. 
Dente responsável 46 - abscesso 
perirradicular agudo
 
http://www.endo-e.com/images/diagnostico/diagnostico.htm
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Endo-e - Diagnostico
 
Edema localizado e vermelhidão. 
Dente responsável 42 - abscesso 
perirradicular agudo
 
Edema difuso.
Dente responsável 46 - abscesso perirradicular agudo. Na vista superior, é evidente 
o edema difuso na face inferior direita
 
Fístulas são sinais de doença crônica 
do periápice (assintomáticas), tendo 
como nomenclatura abscesso 
perirradicular crônico (APC).
Sempre que nos deparamos com uma 
fístula, necessário se faz mapeá-la ou 
introduzir um contraste, com auxílio do 
cone de gutapercha secundário e 
tomada radiográfica, identificando o 
dente responsável.
 
 
Fístula na base da asa do nariz. Dente 
responsável 23, abscesso perirradicular 
crônico
 
Fístula na base do mento. Dente 
responsável 41, abscesso perirradicular 
crônico
 
EXAME FÍSICO INTRA-ORAL
Inspeção Clínica Intra-Oral 
Recomenda-se a secagem com gaze de qualquer região mucosa que, durante a inspeção, conote alteração evidente, pois tal 
recurso elimina a dispersão da luz pela película de saliva, comparando-se com a normalidade.
 
 
Inspeção da mucosa das bochechas e 
lábios Abaixadores de língua descartáveis Inspeção da mucosa superior
 
 
http://www.endo-e.com/images/diagnostico/diagnostico.htm
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Endo-e - Diagnostico
Inspeção da mucosa inserida do vestíbulo 
e assoalho bucal Inspeção da mucosa inserida do vestíbulo Inspeção da mucosa inserida do palato
 
 
Edema localizado.
Dente responsável 21 - abscesso 
perirradicular agudo
 
Fístula vestibular anterior superior direita. 
Dente responsável 11, abscesso 
perirradicular crônico
 
Edema localizado.
Dente responsável 14 - abscesso 
perirradicular agudo
 
 
Edema localizado.
Dente responsável 16 - abscesso 
perirradicular agudo
 
Edema localizado.
Dente responsável 12 (raiz com curvatura 
apical distopalatina) - abscesso 
perirradicular agudo
 
Fístula palatina anterior esquerda. Dente 
responsável 22 (raiz com curvatura apical 
distopalatina), abscesso perirradicular 
crônico
 
 
A localização do edema e/ou caminhofistuloso estará condicionado por fatores 
de ordem anatômica, tais como 
inserções musculares, presença de 
cavidades naturais e espessura da 
cortical óssea típicas de cada 
grupamento dentário ou até das 
particularidades de cada dente ou raiz 
envolvidas no processo.
 
Edema localizado.
Dente responsável 26, raiz palatina - 
abscesso perirradicular agudo
 
Fístula palatina posterior esquerda. Dente 
responsável 26, raiz palatina- abscesso 
perirradicular crônico
 
Inspeção dos Dentes
 
http://www.endo-e.com/images/diagnostico/diagnostico.htm
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Endo-e - Diagnostico
Atenção para a cor e translucidez dos dentes, presença de cárie ou restauração extensa e infiltrações, trincas, fratura de 
coroa e/ou raiz, abrasão, atrição, erosão ou defeitos de desenvolvimento, condições periodontais, grau de mobilidade e 
verificação da oclusão, observando desvios de oclusão, contatos prematuros assim como perda ou ausência de contato 
interdental. Tal inspeção deve ser feita por quadrantes com a região seca com gaze e isolamento relativo.
 
 
Coroas escurecidas podem conotar 
mortificação pulpar. Observar 
restaurações visivelmente infiltradas. 
Dependendo do quadro sintomático, 
agudo ou crônico: periodontite apical 
aguda ou periodontite apical crônica, 
respectivamente
 
Coroas com translucidez alterada 
(tonalidade amarelada ou opaco-leitosa) 
podem caracterizar calcificação difusa, 
dente 21.
Características da dor: assintomática, 
detectável radiograficamente
 
Coroas rosadas (origem hemorrágica) 
podem significar dentes traumatizados e 
conseqüente mortificação pulpar, 
dependendo se tem dor ou não, agudo 
ou crônico: periodontite apical aguda ou 
periodontite apical crônica, 
respectivamente
 
 
Mancha rósea dente 11, sugerindo 
reabsorção interna na coroa (câmara 
pulpar), devido a cor da polpa ser refletiva 
através da transparência do esmalte. 
Características da dor: assintomática, 
detectável radiograficamente
 Lesões cariosas, inspecionar 
profundidade, exposição pulpar e associar 
com as características da dor para 
determinar o diagnóstico e tratamento 
adequado
 Restaurações extensas, inspeção de 
infiltrações
 
 
Inspeção de trincas e seu envolvimento 
pulpar, dente 11 
Fratura coronária e seu envolvimento 
pulpar 
Abrasão cervical dentária associada a 
escovação nos dentes 31 e 41. Avaliar o 
envolvimento pulpar
 
http://www.endo-e.com/images/diagnostico/diagnostico.htm
 (6 of 28)5/5/2011 14:22:13
Endo-e - Diagnostico
 
Atrição dentária e seu envolvimento pulpar 
Observar erosão ou defeito de 
desenvolvimento no 35 e extensa lesão 
cariosa no 36, podendo ou não ter 
exposição pulpar
 
Condição periodontal e seu 
envolvimento pulpar, por meio dos 
testes de sensibilidade
 
 
Condição periodontal, dente 36 e seu 
envolvimento pulpar 
Condição periodontal, observar o dente 26, vista vestibular
e palatina e seu envolvimento pulpar, por meio dos testes de sensibilidade
 
As condições periodontais são 
importantes para distinguir as lesões de 
origem endodônticas daquelas de 
origem periodontal. Os testes de 
sensibilidade pulpar, juntamente com a 
sondagem periodontal e as radiografias, 
são essenciais para essa diferenciação. 
Se a lesão for de origem periodontal, a 
polpa dental poderá estar com vitalidade. 
No caso de mortificada, poderá ser uma 
lesão associada endodôntica e 
periodontal conjuntamente, conhecida 
como endo-perio.
 
 
Presença ou ausência de bolsa 
periodontal com auxílio da sonda 
milimetrada
 Dente 11 perda de contato interdental e 
mobilidade grau 3. Lesão endo-perio, 
com envolvimento primariamente 
periodontal, comprometendo a vitalidade 
secundariamente ou posteriormente. 
Testes de sensibilidade = negativo
 
 
Verificação da oclusão: observar desvios de oclusão, contatos prematuros assim como ausência de contato interdental
http://www.endo-e.com/images/diagnostico/diagnostico.htm
 (7 of 28)5/5/2011 14:22:13
Endo-e - Diagnostico
 
Palpação intra-Oral 
 
Deve ser feita na mucosa vestibular e na região apical dos dentes, com a polpa 
digital, possibilitando a obtenção de dados relativos à sintomatologia, aumento de 
volume e extensão do processo. Trata-se de uma manobra importante na localização 
do dente algógeno, principalmente quando da dor difusa. Lembramos que vários 
dentes devem ser palpados previamente ao dente suspeito. 
 
Intensidade da dor: + suave, ++ moderada e +++ severa
 
 Palpação apical
 
Percussão Vertical e Horizontal 
A percussão do elemento dentário representa um recurso semiotécnico de extrema 
aplicabilidade, pois propicia avaliação clínica da condição inflamatória da região 
periapical, além de ser útil na localização do dente responsável pela crise álgica 
difusa. 
Este exame pode ser feito de maneiras distintas, seja efetuando-se uma leve pressão 
ou mesmo percussão com o dedo indicador sobre a face incisal ou oclusal dentária ou, 
ainda, com auxílio do cabo do espelho, de forma vertical e horizontal. 
Quando o dente encontra-se bastante sensível, uma simples pressão com o dedo já 
será suficiente para provocar a dor. Caso contrário, pode-se utilizar o cabo do espelho. 
A percussão jamais deve ser feita primeiro no dente suspeito, mas antes nos dentes 
vizinhos, avaliando a sensibilidade durante a percussão de cada dente. 
Intensidade da dor: + suave, ++ moderada e +++ severa
 
 Percussão com o dedo indicador (leve) sobre a face incisal ou oclusal
 
 
Percussão não exagerada Percussão com o cabo do espelho vertical Percussão com o cabo do espelho horizontal
 
 
Mobilidade 
 
A avaliação da mobilidade deve ser feita com a utilização de um instrumento rígido 
(cabo do espelho) em uma face do dente e a ponta do dedo na face oposta. 
 
Mobilidade grau 1: o primeiro sinal perceptível de movimento acima do normal 
Mobilidade grau 2: movimento do dente em sentido horizontal menor que 1mm 
Mobilidade grau 3: movimento horizontal do dente maior que 1mm
 
 Mobilidade grau 3
 
Exames Complementares
 
http://www.endo-e.com/images/diagnostico/diagnostico.htm
 (8 of 28)5/5/2011 14:22:13
Endo-e - Diagnostico
Os testes térmicos com o frio e o calor, elétrico e de cavidade são recursos auxiliares do diagnóstico, tendo como propósito 
avaliar a sensibilidade pulpar e pressupor sua vitalidade, que só será confirmada, e se ocorrer, durante a cirurgia de acesso e 
análise do sangramento presente e da textura e consistência do tecido pulpar. 
 
Entretanto, os demais exames complementares e recursos auxiliares do diagnóstico, tais como, de anestesia, transluminação, de 
mordida, radiográfico, entre outros, também são de grande valia, como veremos mais adiante.
 
Testes Térmicos com Frio e Calor
 
 
Tubetes anestésicos preenchidos com 
água para obter o lápis de gelo, 
acondicionados em coletor universal e 
armazenados no congelador
 Aquecimento por meio de fricção manual 
para desenformar o lápis ou bastão de gelo
 Lápis de gelo solto da forma (tubetes 
anestésicos vazios)
 
 
Lápis de gelo envolto por gaze e pronto 
para uso
 Podemos também utilizar como forma, 
embalagem de agulha
 Lápis de gelo aplicado sobre a superfície 
dentária, terço médio para cervical. 
Observar isolamento relativo e a área seca 
com gaze
 
Orientar o paciente para apoiar a mão esquerda no descanso do braço da cadeira, após o estimulo 
térmico (frio ou calor) levantando-a assim que surgir a crise álgica e abaixando gradativamente na 
medida em que a dor declina e desaparece. 
Intensidade da dor: + suave, ++ moderada e +++ severa 
Variações no declínio, tempo para abaixar a mão: 
Declínio rápido (aproximadamente 5") orientado pela a mão do paciente, conotando normalidade 
pulpar. 
Declínio lento (superior à 5") orientado pela a mão do paciente, conotando comprometimento pulpar - 
inflamação pulpar com diferentes níveis de comprometimento. 
Ver o videoclipe do declínio rápido e lento durante aplicação do gás refrigerante.
 
Aplicação do estimulocom frio ou calor na área de menor espessura amelo-dentinária e maior volume da câmara pulpar, facilita 
a condição do estímulo térmico. Entretanto, no caso de se aproximar demais do periodonto, as fibras nervosas periodontais 
poderão responder ao estimulo, ao invés do dente, tendo como resultado, falso-positivo. 
O estimulo jamais deve ser feito primeiro no dente suspeito, mas antes nos dentes homólogos ou vizinhos, avaliando a 
sensibilidade durante os testes térmicos, frio e calor de cada dente, percebendo o que é normal daquele com alteração.
 
A neve carbônica ou gás carbônico pode ser utilizado no teste térmico com o frio, Barletta & Pesce, 1994.
 
http://www.endo-e.com/images/diagnostico/diagnostico.htm
 (9 of 28)5/5/2011 14:22:13
Endo-e - Diagnostico
Cilindro metálico contendo CO2 Produção do bastão de neve carbônica Bastão de neve carbônica
 
Gás Refrigerante
 
Recentemente, com a otimização dos gases refrigerantes (como o diclorodifluorometano e o tetrafluoretano), agentes que 
promovem um decréscimo acentuado da temperatura na superfície dentária, estabeleceu-se uma maior confiança nestes testes 
quanto à avaliação clínica da polpa, Caldeira et al., 1996 e 1998.
Atualmente o emprego dos aerossóis refrigerantes, proporcionou uma melhoria na avaliação da resposta pulpar, principalmente 
onde os métodos usuais (“lápis” ou “bastão” de gelo) mostravam-se mais instáveis, como, por exemplo, em dentes permanentes 
jovens, dentes com grande espessura de esmalte e/ou dentina e dentes traumatizados, entre outras condições, perfilando hoje em 
dia, entre os testes mais preciosos e confiáveis na avaliação da vitalidade pulpar.
 
 
Gás refrigerante
Endo-Frost Roeko®
-50° C
 Gás refrigerante borrifado sobre a bolinha de algodão 
Aspecto da bolinha 
de algodão 
Bolinha de algodão aplicada sobre a 
superfície dentária, terço médio para 
cervical
 
Pequenas espumas com 4x4mm para aplicação do teste térmico com o frio, valendo-
se do gás refrigerante. 
 
Cotonetes também podem ser utilizados.
 
 Endo-Frost Pellets Roeko®
 
http://www.endo-e.com/images/diagnostico/diagnostico.htm
 (10 of 28)5/5/2011 14:22:13
Endo-e - Diagnostico
Teste térmico com o frio - gás refrigerante 
Observar o declínio rápido (aproximadamente 5") 
orientado pela a mão do paciente, conotando 
normalidade pulpar. 
 
Teste térmico com o frio - gás refrigerante 
Observar o declínio lento (superior à 5") orientado 
pela a mão do paciente, conotando 
comprometimento pulpar - inflamação pulpar. 
 
Observar a intensidade da dor: + suave, ++ 
moderada e +++ severa
 
 
Aplicação do gás refrigerante, 
estimulando o dente 11, com declínio 
rápido ( £ 5" ).
 
Aplicação do gás refrigerante, 
estimulando o dente 21, com 
declínio lento ( > 5" ).
 
Teste Térmico com o Calor
 
A guta-percha aquecida foi durante algum tempo, um recurso bastante empregado, sendo que tal teste sempre foi 
implacavelmente criticado, não obstante à possibilidade de ocorrência de resultados falso-negativos. Contudo, quando do emprego 
em dentes com comprometimento pulpar crônico podemos ter como resultado falso-positivo. 
Orientar o paciente para elevar a mão quando o dente for sensibilizado e, abaixar quando o estimulo cessar, observando o declínio, 
rápido ou lento e sua ligação com o comprometimento pulpar, semelhante ao teste com o gás refrigerante. 
Orientar o paciente para apoiar a mão esquerda no descanso do braço da cadeira, após o estimulo térmico (frio ou calor) 
levantando-a assim que surgir a crise álgica e abaixando gradativamente na medida em que a dor declina e desaparece. 
Intensidade da dor: + suave, ++ moderada e +++ severa 
Variações no declínio, tempo para abaixar a mão: 
Declínio rápido (aproximadamente 5") orientado pela a mão do paciente, conotando normalidade pulpar. 
Declínio lento (superior à 5") orientado pela a mão do paciente, conotando comprometimento pulpar - inflamação pulpar 
com diferentes níveis de comprometimento.
 
 
Endo PTC e seringa Seringa com Endo PTC Gutapercha em bastão
 
 
Aplicação do Endo-PTC ou vaselina sólida 
sobre a superfície dentária com intenção 
de lubrificá-la
 Aquecimento do bastão de gutapercha, aproximadamente 65°C 
Aplicação da gutapercha aquecida sobre 
a superfície dentária, terço médio para 
cervical
http://www.endo-e.com/images/diagnostico/diagnostico.htm
 (11 of 28)5/5/2011 14:22:13
Endo-e - Diagnostico
 
Teste Elétrico
 
Os testes elétricos utilizam a passagem de corrente elétrica estimulando diretamente as fibras sensoriais e têm sido utilizados 
com sucesso particularmente em dentes pouco restaurados e dentes maduros jovens. Entretanto, em casos de traumatismos 
dentários, apresenta inúmeras limitações que geram tanto respostas falso-positivas (na estimulaçao de fibras periodontais ou em 
necroses pulpares, por exemplo) ou falso-negativas em dentes com grande espessura dentinária, restaurações extensas e em 
dentes portadores de coroas totais protéticas. Está contra-indicado em pacientes portadores de marca-passo cardíaco. 
Esse teste, serve exclusivamente para determinar se o dente está vivo ou mortificado, não determinando o grau do 
comprometimento pulpar - inflamação, fase reversível, transição ou irreversível. 
Em casos de dentes com restaurações metálicas interproximais, isolar com matrizes de poliéster, colocadas entre os dentes. 
Podemos utilizar como condutor elétrico na superfície dentária, além do Endo PTC o fluor gel, anestésico tópico ou creme dental. 
Instruir o paciente para que, assim que sentir (positivar) o estimulo elétrico, o mesmo deve soltar o cabo do aplicador de teste 
elétrico. No caso de mortificação pulpar, o paciente não soltará o cabo do aplicador, mesmo após o estimulo elétrico. 
Calibrar a intensidade da descarga elétrica expressa em números (1 a 9) em relação à massa da coroa dentária. 
2 a 5 para dentes anteriores, 6 e 7 pré-molares e 8 ou 9 para molares.
 
 
Aparelho para teste elétrico Ponta aplicadora: eletrodo Área seca, isolamento relativo, aplicação 
de Endo PTC sobre a superfície para 
melhorar a condução do estimulo 
elétrico
 
 
Contato do eletrodo (teste elétrico) sobre a 
superfície dentária 
O paciente fecha o circuito segurando na 
superfície metálica do aplicador de teste 
elétrico, observar que a luz acende 
quando o circuito é fechado 
adequadamente
 
Clique para assistir o videoclipe da 
aplicação do teste elétrico
 
Teste de Cavidade
 
http://www.endo-e.com/images/diagnostico/diagnostico.htm
 (12 of 28)5/5/2011 14:22:13
Endo-e - Diagnostico
Último teste a ser realizado, pode ser utilizado para confirmar a ausência de vitalidade 
de um elemento dentário. Consiste em realizar a cirurgia de acesso do dente 
suspeito sem anestesia. Se conseguimos atingir a câmara pulpar sem que o paciente 
sinta dor é sinal de que esta polpa não apresenta mais vitalidade. Ao realizarmos a 
trepanação, o paciente pode apresentar algum tipo de sensibilidade, que significa estar 
frente a uma polpa com vitalidade. Por vezes, poderemos ter a estimulação de uma 
terminação nervosa que ainda resistiu. A conclusão de se tratar de uma polpa vital se 
dá pela análise do sangramento presente e da textura e consistência do tecido pulpar.
 
 Teste de cavidade
 
Teste de Anestesia ou Anestesia Seletiva
 
Por vezes, nos deparamos com situações onde o paciente apresenta odontalgias ou 
dores projetadas (dores irradiadas, difusas ou reflexa) de dente para dente, sendo 
mesmo arco dentário ou arco dentário antagônico, como também dente para locais 
não dentários, podendo comprometer várias áreas da cabeça e pescoço. Contudo, 
frente uma dor difusa ou reflexa o paciente encontra-se impossibilitado a localizar o 
dente comprometido ou algógeno.
Notoriamente, um 1o. pré-molar superior direito com envolvimento endodôntico 
(algógeno) pode apresentar dor referida nos pré-molares inferiores direito, sendo 
reconhecido como sinálgicos.
 
 
2o. pré-molar superior refletindo a dor no 
1o. molar superior ou atémesmo para 
locais não dentários
 
 
Nas radiografias ao lado superior e inferior 
do mesmo paciente, podemos observar 
que o dente 15 pode ser o responsável 
pela dor ou dente algógeno e, o dente 45 
o sinálgico no arco dentário antagônico. 
Entretanto, o paciente afirma 
enfaticamente ser o 2o. pré-molar inferior 
o responsável pela dor. Apesar dos 
dentes 15, 16 e 45 apresentarem cáries e 
infiltrações nas restaurações, é pouco 
provável que a dor acometeria todos os 
dentes ao mesmo tempo. Nesse caso 
seria muito interessante fazer uso do teste 
de anestesia, por meio da técnica 
anestésica infiltrativa sub-perióstea nas 
imediações do ápice do 2o. pré-molar 
superior, caso a dor cessar, podemos 
afirmar que, o dente responsável pela dor 
é o 2o. pré-molar superior. Entretanto, 
após instalação da anestesia e a dor não 
cessar, podemos anestesiar, por meio do 
bloqueio do alveolar inferior direito, e 
aguardar a dor cessar, significando nesse 
caso o 2o. pré-molar inferior o 
responsável pela dor. Pode-se também 
fazer uso da anestesia intraligamentar, na 
distal do 2o. pré-molar inferior direito.
 
 
 
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Endo-e - Diagnostico
Na radiografia ao lado, podemos observar que o dente 46 é o responsável pela dor ou 
dente algógeno e, o dente 44 o sinálgico no mesmo arco dentário. Mediante essa 
suspeita, desde que os dentes não sejam contíguos, a anestesia intraligamentar no 
sulco distal do 1o. molar inferior poderá ser decisiva no diagnóstico, na possibilidade 
da dor cessar, o mesmo seria o responsável e, não o 1o. pré-molar inferior.
 
 
 
 
Outros Testes de Anestesia 
Paralelamente, podemos utilizar a 
anestesia infiltrativa na margem 
gengival, próximo ao tecido 
hiperplásico, quando não conseguimos 
delimitá-lo, se é gengival ou pulpar, 
caso o mesmo tornar-se-á isquêmico, 
trata-se de hiperplasia gengival.
 
 Presença de pólipo pulpar no dente 46, clinicamente contido no interior da coroa e fácil visualização, não deixando dúvidas que não há relação com a gengiva marginal
 
 
Dente 36, hiperplasia conotando dúvidas da sua origem, pulpar ou gengival? 
Anestesia infiltrativa na gengiva marginal 
próximo ao tecido hiperplásico. Não houve 
isquemia do tecido hiperplásico, então 
trata-se de pólipo pulpar
 
 
Dente 46, hiperplasia conotando dúvidas da sua origem, pulpar ou gengival? 
Anestesia infiltrativa na gengiva marginal 
próximo ao tecido hiperplásico. Todo o 
tecido tornou-se isquêmico, tratando-se de 
uma hiperplasia gengival. A gengivectomia 
deve ser feita antes do isolamento absoluto
 
Transluminação
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Endo-e - Diagnostico
 
Em casos de suspeita de trincas ou rachaduras, fraturas incompletas, principalmente em dentes traumatizados, o teste de 
transluminação pode ser utilizado
 
 
Aparelho fotopolimerizador Dente 21 traumatizado, sem alteração clínica visível 
Transluminação evidenciando rachadura 
na estrutura dentária
 
Teste de Mordida
 
Por vezes, durante a inspeção clínica com o uso do espelho e explorador é possível 
constatar fraturas coronárias e/ou radiculares, porém em alguns casos, necessário se 
faz, lançar mão de recursos alternativos, como o teste de mordida com instrumentos 
oclusais para melhor investigar a possibilidade de fraturas (completas ou incompletas) 
sem alterações clínicas visíveis em dentes com sensibilidade à mastigação. A 
radiografia periapical nesses casos não permite visualizar ou interpretar tais fraturas, 
salvo se os fragmentos estiverem separados.
Dente 25 apresentando fratura proximal oblíqua oclusal-palatina e, dente 26 fratura da 
restauração em amálgama. Uma cunha de madeira foi colocada no dente 25 para 
afastar os fragmentos durante a tomada fotográfica, figura ao lado.
 
 
 
 
 
Após anestesia e remoção do fragmento 
do dente 25 e remoção da restauração do 
26, ambos receberam restauração 
provisória e ajuste oclusal
 
Vista palatina e proximal do fragmento da cúspide palatina e restauração em resina. O 
paciente foi encaminhado para o Periodontista para avaliação e possibilidade de 
aumento da coroa clínica do dente 25
 
 
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Endo-e - Diagnostico
Instrumento oclusal
ou Fracfinder 
Dente 16 em tratamento endodôntico, 
entre sessões apresentou sensibilidade 
suave à mastigação, sem alteração visível, 
após análise radiográfica periapical
 
O teste de mordida foi aplicado 1o. nas 
cúspides vestibulares, o paciente acusou 
normalidade (sem dor)
 
 
Posteriormente o teste de mordida foi 
aplicado na cúspide palatina, o paciente 
acusou sensibilidade moderada (com dor)
 
Prosseguimos com teste de mordida 
aplicado com a projeção piramidal do 
instrumento oclusal na fosseta central 
(acunhamento), o paciente acusou 
sensibilidade moderada (com dor)
 
Após anestesia isolamento relativo, 
absoluto, remoção da restauração 
provisória e limpeza da cavidade, foi 
possível constatar a fratura no sentido 
proximal
 
 
Vista mesial do dente 16 extraído Raízes vestibulares e palatina do dente 16 
Como alternativa, podemos utilizar 
espátula de madeira partida 
longitudinalmente ao meio como 
instrumento oclusal ou cotonetes
 
Em alguns casos, necessário se faz, 
fazer uso de corantes para melhor 
visualizar e diagnosticar as fraturas ou 
trincas corono-radiculares.
O azul de metileno, como também 
detectores de cáries podem ser 
utilizados.
Por vezes, a utilização de 2 recursos 
alternativos associados a esses, se 
fazem necessários no diagnóstico das 
fraturas, principalmente as incompletas: 
transluminação e/ou microscópio 
operatório, como no caso do 2º. pré-
molar superior a seguir.
 
 Dente 36, com os mesmos sinais e sintomas do molar anterior 
Todos procedimentos anteriormente 
citados foram executados, porém foi 
necessário utilizar corantes, para melhor 
diagnosticar a fratura: extração
 
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Endo-e - Diagnostico
 
Azul de metileno Detector de cáries 
2º. pré-molar superior, restauração 
extensa e tratamento endodôntico, dor 
suave à mastigação
 
2º. pré-molar superior, tratamento 
endodôntico satisfatório sem nenhum sinal 
visível de fratura
 
 
Instrumento oclusal, acunhamento 
Após isolamento relativo, absoluto, 
remoção da restauração e limpeza da 
cavidade, houve dificuldades para 
diagnosticar qualquer indicio de trinca ou 
fratura
 
Foi necessário associar corantes, 
transluminação e microscópio operatório 
para diagnosticar a trinca no 2º. pré-molar 
superior
 
 
Transluminação Corante: azul de metileno Microscópio operatório
 
Exame Radiográfico, Intra-Oral e Extra-Oral
 
Salienta-se que, a inflamação pulpar não se evidencia através do exame radiográfico. A radiografia presta informações relativas às 
condições das estruturas dentárias e às eventuais modificações volumétricas e morfológicas da cavidade pulpar, e mostra ainda 
como se apresenta a região óssea do dente suspeito e dos vizinhos com relação aos aspectos periodontais e periapicais. 
Entretanto, nas fases avançadas do processo inflamatório pulpar é possível a identificação radiográfica de aumento do espaço 
pericementário do dente pulpítico decorrente da reabsorção cementária e óssea presente nesta fase do curso inflamatório. Para 
tanto, apenas a radiografia não constitui um exame capaz de firmar o diagnóstico da inflamação aguda, mas, bem avaliada, fornece 
dados que acrescidos às outras informações permitem esclarecer dúvidas, por vezes, facilitando o estabelecimento do diagnóstico 
clínico provável, sobretudo na fase irreversível, quando da identificação do dente envolvido. 
É necessário tornar relevante que, a radiografia é um exame auxiliar do diagnóstico. A radiografia possui as qualidades ilusórias de 
todas as sombras.Deve-se observar a presença de cáries, câmara pulpar, nódulos pulpares, o endodonto, qualidades das 
obturações endodônticas, fratura de instrumentos ou corpos estranhos, fraturas radiculares, reabsorções internas e externas e a 
existência de lesões radiolúcidas sugerindo necrose pulpar.
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Endo-e - Diagnostico
 
 
Paciente apresenta dor irradiada nos pré-molares 
Tratamento endodôntico insatisfatório no 36 (responsável). 
Observar sobreposição do forame mental no periápice do 34, 
podendo levar a uma falsa interpretação
 
 
Lesões cariosas, inspecionar 
profundidade, exposição pulpar e associar 
com as características da dor, por meio 
dos recursos semiotécnicos para 
determinar o diagnóstico e tratamento 
adequado
 Observar rarefações ósseas 
periapicais circunscritas no 12 e 22, 
rarefação óssea periapical difusa no 
21 e aumento do espaço 
pericementário no 11
 Dente 46, observar a relação teto da 
câmara pulpar e assoalho, praticamente 
encostados, como forma de defesa da 
polpa, muita atenção no momento da 
cirurgia de acesso, pode levar à perfuração
 
 
Dente 32, segundo paciente, apresentado 
bordos cortantes e assintomático 
Imagem sugestiva 
de granuloma, 
tratamento 
penetração 
desinfetante
 
Dente 32, segundo paciente, apresenta 
sangramento gengival quando escova e 
assintomático
 
Imagem sugestiva 
de cisto, tratamento 
penetração 
desinfetante
 
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Endo-e - Diagnostico
 
Alteração inflamatória fase irreversível, 
presença de nódulo pulpar no 46 
Após isolamento relativo, absoluto, e 
cirurgia de acesso 
Remoção do Nódulo pulpar com curetas 
afiadas e pulpectomia
 
 
 Observar tratamento endodôntico 
insatisfatório e perfuração na raiz distal 
do 46, pino pré-fabricado
 Dente 36, perfuração durante tratamento endodôntico, zona de perigo - furca. O tratamento será condicionado à extensão do envolvimento periodontal
 
 
 Dente 26, imagem sugestiva de 
instrumento fraturado na raiz mésio-
vestibular
 
Destruição cariosa coronária com 
envolvimento da furca, associada à fratura 
proximal (vestibulo-lingual). Trata-se de 
uma imagem radiolúscida característica de 
fratura radicular
 
Fraturas transversais nos dentes 11 e 
21, mobilidade grau 3. Tratamento 
contenção rígida (fio ortodôntico)
 
 
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Endo-e - Diagnostico
O paciente apresenta suave sensibilidade 
à mastigação e mobilidade no dente 45, 
fratura radicular longitudinal, devido 
restauração indevida após tratamento 
endodôntico e sobrecarga, em função da 
falta dos demais dentes
 
Fratura radicular do 45 visível 
radiograficamente, os fragmentos 
encontravam-se separados clinicamente
 Aspecto do dente 45 após extração
 
 
Dente 11 coroa com translucidez alterada (tonalidade 
amarelada ou opaco-leitosa), assintomático 
Observa-se radiograficamente calcificação difusa no 11, 
tratamento estético, se necessário: faceta
 
 
 Dente 12 reabsorção interna, 
assintomático, tratamento pulpectomia 
Dente 12 com 
características de 
reabsorção interna
 
Mancha rósea dente 11, sugerindo 
reabsorção interna na coroa (câmara 
pulpar), assintomático
 
Detectável 
radiograficamente 
(dente 11), 
tratamento 
pulpectomia. Dente 
21 reabsorção 
externa
 
 
 Aspecto clínico do dente 21 durante 
controle clínico e radiográfico após 
trauma, assintomático
 
Dente 21 com 
características de 
reabsorção 
externa, pulpectomia
 
Dente 21, segundo paciente apresenta 
sangramento gengival quando escova, 
assintomático
 
Imagem sugestiva 
de reabsorção 
externa, estágio 
avançado
 
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Endo-e - Diagnostico
 
Dente 21 após extração, vista 
vestibular 
Dente 21 após extração, vista 
palatina 
Exploração cirúrgica no 22 e constatação de trinca, 
extração. Trata-se do último recurso do diagnóstico
 
Curetagem de Furca, como método adicional ao radiográfico
 
 
Aspecto clínico do 36 Dúvida do envolvimento da furca 
Após, anestesia, gengivectomia, 
isolamento relativo e absoluto, curetagem 
e limpeza da cavidade
 
 
 Dente 36, foi possível preservar o dente 
após curetagem e análise do envolvimento 
da furca, seguido de tratamento 
endodôntico convencional
 Dente 16, dúvida do envolvimento da furca 
Após, anestesia, isolamento relativo e 
absoluto, curetagem e limpeza da 
cavidade, não foi possível preservar o 
dente, extração
 
Traçado ou Mapeamento de Fístulas, como método adicional ao radiográfico
 
 
Outro recurso de fundamental importância 
é o traçado de fístulas, mesmo diante de 
dentes sem lesão aparente.
Introduz-se um cone de gutapercha 
secundário M (médio) na fístula, com 
auxílio de uma pinça clínica, sob 
isolamento relativo, até encontrar 
resistência, normalmente a anestesia é 
dispensada.
No caso em questão, observa-se que, a 
 
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Endo-e - Diagnostico
fístula encontra-se na altura do 1º pms e, 
qualquer um dos dois pré-molares podem 
ser o responsável.
Após traçado, podemos afirmar que o 
responsável é o 2º pms (abscesso 
perirradicular crônico), claro o 1º pms 
também deverá receber retratamento 
endodôntico.
 
 
 
Fístulas são sinais 
de doença crônica 
do periápice 
(assintomáticas), 
tendo como 
nomenclatura 
abscesso 
perirradicular 
crônico.
 
Suspeita de fístula externa no mento Rarefação óssea periapical circunscrita Traçado da fístula 
Dente responsável 
41,
abscesso 
perirradicular 
crônico
 
Radiografia Oclusal (Intra-Oral)
 
 
Aspecto clínico do 12 Edema anterior superior direito 
Radiografia 
periapical, dente 
envolvido 12, cisto 
periapical
 
Radiografia oclusal 
para melhor 
visualizar e delimitar 
a área
 
Radiografia 
Panorâmica (Extra-
Oral) 
Por vezes, é 
necessário o uso da 
radiografia 
panorâmica, em 
função da extensão 
e envolvimento da 
lesão.
 
 Edema anterior superior direito Panorâmica evidenciando a extensão da lesão, dente envolvido 12, cisto periapical
 
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Endo-e - Diagnostico
Tomografia 
Computadorizada 
TC
Extra-Oral
 
Para melhor detalhar 
os limites da lesão, 
previamente o 
tratamento ou 
cirurgia, a 
tomografia 
computadorizada 
seria de grande valia.
 
 Aspecto clínico Panorâmica evidenciando a extensão da lesão, dente envolvido 11, cisto periapical
 
 
Cortes longitudinais Cortes transversais Diferentes cortes transversais mostrando extensão da lesão com aspecto cístico
 
Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico TCFC
 
Para melhor investigar as prováveis 
falhas durante o diagnóstico, podemos 
lançar mão da tomografia 
computadorizada de feixe cônico.
Observar os cortes transversais e 
longitudinais, localizando evidências de 
rarefação óssea periapical, estendendo-
se para palatina, nos levando a suspeitar 
de trinca radicular.
 
 
Aspecto clínico do dente 25. Apresenta 
dor com intensidade leve e irradiada 
Radiografia periapical, dente 25. 
Tratamento endodôntico satisfatório, 
porém com sobre-obturação e imagem 
radiolúcida periapical mal definida
 
 
Imagem do escaneamento dentário, lado 
direito 
Imagem do escaneamento dentário, lado 
esquerdo 
Imagem microtomográfica de 
escaneamento dentário com corte 
transversal, observar o tratamento 
endodôntico no dente 25
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Endo-e - Diagnostico
 
 
Imagem do escaneamento dentário 
panorâmico 
Imagem microtomográfica de 
escaneamento dentário com corte 
longitudinal proximal, em diferentes cortes
 
Imagem microtomográfica de 
escaneamento dentário comcorte 
longitudinal proximal mostrando área 
maior de reabsorção óssea por palatino
 
 
Imagem microtomográfica de escaneamento dentário com 
corte longitudinal proximal mostrando área maior de 
reabsorção óssea por palatino, em diferentes cortes
 
Imagem microtomográfica de escaneamento dentário com corte 
longitudinal proximal mostrando área maior de reabsorção óssea 
por palatino, em diferentes cortes
 
Testes de Vitalidade: Fluxometria Laser Doppler e Oximetria de Pulso
 
Na década de 1980 surgiu uma técnica para avaliar a vitalidade pulpar denominada Fluxometria Laser Doppler, que permite 
mensurar o fluxo sanguíneo no interior dos vasos, capilares, vênulas e arteríolas, através do efeito Doppler. Tal efeito consiste na 
variação do comprimento de onda sofrida por um corpo ao se deslocar, quanto mais próxima a fonte, maior sua freqüência e menor 
o seu comprimento de onda. Vale lembrar que a Fluxometria Laser Doppler é um método não invasivo que se baseia na detecção 
dos movimentos de células sanguíneas através da emissão nos tecidos de uma luz de HeNe emitida a partir de uma fibra óptica. 
Nogueira (2003) estabeleceu parâmetros de utilização desta nova tecnologia, além de criar novos critérios para a análise de 
resultados analisados por meio do estabelecimento de variação percentual de fluxo entre dente vital e não vital. O valor médio da 
variação de fluxo para os dentes vitais foi de 92,01% e para os dentes desvitalizados 35,52%, conseguindo detectar corretamente 
todos os dentes desvitalizados e não identificou nenhum dente saudável erroneamente.
 
 
Aparelho Laser Doppler para Fluxometria (LDF)
Moor Instruments®
 Instalação da sonda do aparelho evitando movimentação e luminosidade, que podem interferir na medição
 
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 (24 of 28)5/5/2011 14:22:13
Endo-e - Diagnostico
A oximetria de pulso é um método não invasivo para determinação da saturação de oxigênio e taxa de pulso de um tecido, o 
principio consiste em dois diodos emissores de luz, um vermelho e outro infravermelho, que são ligados e desligados em ciclos de 
500 vezes por segundo. As emissões destas fontes de luz, que exibem uma onda pletismográfica, são captadas por um fotodiodo 
receptor e convertidas por circuitos eletrônicos em saturação arterial de oxigênio e taxas de pulso. 
A proporção de absorção de dois comprimentos de onda de luz que detectam hemoglobina oxigenada (sangue arterial) e 
hemoglobina desoxigenada (sangue venoso) fornece a percentagem de oxigenação do sangue, a taxa de pulso é determinada 
pelas trocas entre o sangue arterial altamente saturado de oxigênio sobre o sangue venoso livre de oxigênio e a mudança na 
recepção da luz. 
Na tentativa de estabelecer parâmetros para a utilização do oxímetro de pulso como teste de vitalidade pulpar, Calil (2003), avaliou 
comparativamente os níveis de saturação de oxigênio obtidos entre dentes clinicamente sem alteração inflamatória. Utilizando-se 
um aparelho modelo Oxigraph (System Partner®) no qual foi acoplado um sensor desenvolvido pela mesma para uso odontológico, 
foram testados incisivos centrais e caninos superiores, verificando que o método determinou o nível de oxigenação sanguínea da 
polpa, capacitando-o como teste de vitalidade pulpar.
 
 
Aparelho Oxímetro de Pulso Sensor desenvolvido para uso odontológico Instalação do Oxímetro de Pulso
 
Outros Recursos: Cintilografia e Termografia
 
A cintilografia (ou cintigrafia) é um método de investigação clínica que consiste na injeção endovenosa ou ingestão de uma 
substância radioativa (geralmente utiliza-se o Tecnécio) com afinidade eletiva para determinado órgão ou tecido, permitindo o 
estudo da distribuição topográfica do isótopo radioativo nesse órgão ou tecido por meio de um detector especial chamado câmara 
de cintilação ou gama-câmara.
As áreas de maior concentração do radiofármaco são consideradas hipercaptantes e podem se apresentar como imagens 
enegrecidas ou com coloração mais “quente”.
Considera-se que o exame cintilográfico apresenta uma alta sensibilidade mesmo nos estágios iniciais das mudanças metabólicas 
do organismo, revelando alterações funcionais cerca de 20% antes do tempo em que se observam alterações estruturais, vistas 
nos exames radiográficos usuais, como as radiografias periapicais e panorâmicas (Davidowicz, 1992).
Portanto é um caminho a ser utilizado principalmente quando as provas térmicas, mecânicas e fisiométricas apresentarem 
resultados duvidosos ou pouco confiáveis.
 
 
Exame cintilográfico com áreas hipercaptantes em cores 
avermelhadas e hipocaptantes em cores azuladas 
Exame cintilográfico em tons cinza. Verificar área mais densa na 
região de canino e pré-molares do lado esquerdo
 
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A termografia (teletermografia ou imagem infravermelha) consiste numa avaliação objetiva da dor através da imagem cutânea do 
aumento ou diminuição da microcirculação da região afetada, baseada no princípio de que todo objeto emite calor na forma de 
radiação eletromagnética, que somente necessita então ser captada através de uma câmera infravermelha.
Nesta captação as regiões álgicas aparecem nos termogramas como áreas hiper ou hipotérmicas em diferentes graus e formas, 
indicando a presença de um problema e sua extensão. O aumento de temperatura se apresenta também com coloração mais 
“quente” e pode ser comparativamente analisada em função de outras áreas consideradas sadias.
 
 
Termografia de face Termografia dentária
 
Outros Exames Complementares: Hematológicos e Biópsia
 
O exame hematológico consiste na análise e verificação da crase sanguínea, enquanto na biópsia faz-se a retirada de parte de 
tecido ou conteúdo patológico que, analisado sob microscopia ótica, contribui para determinação do diagnóstico.
 
 
Exame hematológico Dente 31, suspeita de cisto periapical Radiografia do dente 31
 
 
Cirurgia parendodôntica do 31 Dimensões da lesão cística Formol 37%
 
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Endo-e - Diagnostico
 
Recipiente com a lesão e formol Resultado do exame microscópico: cisto periapical Radiografia de controle, 1 ano
 
 
Radiografia oclusal com extensa lesão, compatível com cisto periapical, dente responsável 12.
Punção aspiratória e biópsia, resultado: cisto periapical
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
Barletta FB, Pesce FH. avaliação in vitro dos efeitos na superfície do esmalte dentário humano utilizando-se bastão de neve 
carbônica. Rev. Odontol. USP, 1994, 8:11, 5.
 
Caldeira CL, Aun CE, Gavini G. Avaliação clínica da resposta pulpar obtida em pacientes submetidos aos testes de vitalidade com 
frio (gelo e diclorodifluorometano) em função da faixa etária e do grupo dentário. RPG 1998; 5:.225-233.
 
Caldeira CL, Sousa JIL, Aun CE, Gavini G. The importance of enamel-dentin layer in evaluation of pulp testing agents in several 
ages. J Dent Res 1996; 75:1098.
 
CALDEIRA, C. L.; LEMOS, E. M.; GAVINI, G. Tecnologia para o diagnóstico em Endodontia. Atualização clínica em odontologia, V. 
1, p. 3 – 14, 2006.
 
Calil E. Determinação da vitalidade pulpar in vivo através da oximetria de pulso. (Dissertação de Mestrado) São Paulo: Faculdade 
de Odontologia da USP; 2003.
 
Cohen, S. & Hargreaves, K. M. Caminhos da Polpa. 9ª. ed. (Português), Ed. Elsevier Editora Ltda, Rio de Janeiro, 2007. 1079p.
 
Davidowicz H. Analise comparativa dos elementos diagnósticos fornecidos pela cintilografia e exames radiográficos pela técnica 
periapical do paralelismo e panorâmica frente às alterações periapicais (contribuição ao estudo). (Dissertação de Mestrado) São 
Paulo: Faculdade de Odontologia da USP; 1992
 
Lopes, H. P. & Siqueira, J. F. Endodontia: Biologia e Técnica. 2ª. ed. Rio de Janeiro. Ed. Medsi – Guanabara Koogan S. A. 2004. 
964p.
 
Machado, M. E. L. Endodontia da Biologia à Técnica. Ed.Livraria Santos Editora, São Paulo, 2007. 484p.
 
Nogueira ALF. Laser doppler como meio diagnóstico para vitalidade pulpar : estabelecimento de parâmetros de leitura. (Dissertação 
de Mestrado) São Paulo: Faculdade de Odontologia da USP; 2003.
 
Paiva, J. G. & Antoniazzi, J. H. Endodontia: Bases para a Prática Clínica. 2ª. ed. São Paulo. Ed. Artes Médicas. 1991. 886p.
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Endo-e - Diagnostico
 
Rizzolo, R.J. C. & Madeira, M. C. Considerações anatômicas sobre propagações de infecções odontogênicas
Extraído de Anatomia da Face, 5ª Edição, Editora Sarvier. Acesso em 07/05/08
http://www.foa.unesp.br/departamentos/odontologia/disciplinas/anatomia/infeccoes_odontogenicas.asp
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