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AROMATERAPIA 
AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Juliana Horstmann Amorim 
Eduardo Akira Kubota
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2 
CONVERSA INICIAL 
Nesta aula, iremos conhecer a aromaterapia e sua história. Por tratar-se 
de um vasto campo terapêutico, iniciaremos nossos estudos delimitando os 
conceitos e fundamentos que a embasam, a partir de algumas definições que 
aparecem na legislação brasileira sobre a prática da aromaterapia relacionada 
às Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS). 
Na primeira parte, identificaremos o que é a aromaterapia, para que serve, 
e como é utilizada como uma das terapêuticas das PICS. Em seguida, faremos 
um estudo sobre a história da aromaterapia para que você conheça as diferentes 
raízes e influências que formaram esse ramo medicinal. Essa parte está dividida 
em quatro temas, cada um destes traz a história dos usos dos aromas medicinais 
em diferentes civilizações do passado, desde as pré-históricas até os dias atuais. 
Por fim, iremos tratar sobre uma situação prática que envolve os temas 
discutidos no decorrer da aula, para que os conhecimentos sobre a aromaterapia 
sejam assimilados e relacionados com o cotidiano. Trata-se, portanto, de uma 
aula introdutória que lhe auxiliará a compreender importantes referências que 
embasam uma das terapias naturais mais procuradas atualmente. 
TEMA 1 – AROMATERAPIA: INTRODUÇÃO, CONCEITOS E DEFINIÇÕES 
O ato de inspirar e expirar é algo iminente à vida e à saúde humana. 
(Corazza, 2002, p. 6). Através do olfato, conectamos nosso mundo interior com 
o mundo exterior, inalando odores capazes de nos suscitar memórias olfativas e 
estados mentais elevados, produzindo importantes efeitos sobre a nossa forma 
de sentir e pensar, agindo diretamente sobre o nosso bem-estar, tanto físico, 
quanto psicológico. É um vasto leque de possibilidades que se abre a partir 
dessa conexão estabelecida com os aromas e suas diferentes propriedades, 
tornando-se necessário, portanto, saber o que é, para que serve e como a 
aromaterapia pode ser utilizada como uma ferramenta de cura. 
1.1 A aromaterapia e as PICS no contexto brasileiro 
O termo aromaterapia foi criado em 1928 pelo químico francês René 
Maurice Gattefossé e, atualmente, possui sua eficácia terapêutica reconhecida 
em diferentes países, principalmente na Inglaterra e na França, onde é 
 
 
3 
amplamente pesquisada, sendo utilizada por diferentes profissionais em todo o 
mundo. 
No Brasil, a aromaterapia foi incluída na Política Nacional de Práticas 
Integrativas e Complementares em Saúde (PNPICS), no Sistema Único de 
Saúde (SUS), pela Portaria n. 702 de 21 de março de 2018, e é 
reconhecida como uma prática integrativa e complementar com amplo 
uso individual e/ou coletivo, podendo ser associada a outras práticas 
como talassoterapia e naturopatia, e considerada uma possibilidade de 
intervenção que potencializa os resultados do tratamento adotado. 
Como prática multiprofissional, tem sido adotada por diversos 
profissionais de saúde como enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, 
médicos, veterinários, terapeutas holísticos, naturistas, dentre outros, 
e empregada nos diferentes setores da área para auxiliar de modo 
complementar a estabelecer o reequilíbrio físico e/ou emocional do 
indivíduo. 
No contexto brasileiro, a aromaterapia é considerada uma das técnicas 
que compõem o quadro das Medicinas Tradicionais Complementares, que de 
acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), possuem um importante 
papel na difusão de recursos terapêuticos que visam promover saúde de maneira 
global (Brasil, 2018). Ou seja, a formação em Práticas Integrativas e 
Complementares em Saúde possibilita a utilização dessa importante ferramenta 
terapêutica. 
E o que é propriamente a aromaterapia? De acordo com a legislação 
brasileira, é possível definir a aromaterapia como a “prática terapêutica secular 
que consiste no uso intencional de concentrados voláteis extraídos de vegetais 
– os óleos essenciais (OE) – a fim de promover ou melhorar a saúde, o bem-
estar e a higiene” (Brasil, 2018). Ou seja, a aromaterapia, no Brasil, é 
considerada uma terapia complementar e é promovida pela Associação 
Brasileira de Aromaterapia e Aromatologia (Abrabroma), fundada em 1992.1 
1.2 Alargando as definições e os efeitos da aromaterapia 
Para diversos estudiosos e terapeutas da área, além de sua eficácia no 
tratamento de diferentes queixas físicas, a aromaterapia possui também 
importantes efeitos sobre a saúde energética. Em outras palavras, atua não 
somente no nível fisiológico, mas, também, em nossa anatomia do corpo sútil 
(Dale, 2017), que abarca os sistemas energéticos que compõem o corpo 
 
1 Site da Abrabroma: . Acesso em: 13 out. 2020. 
 
 
4 
humano, como importantes e antigos sistemas medicinais, como o Ayurveda e a 
Medicina Tradicional Chinesa demonstram. 
Estamos diante, portanto, de uma rica terapia que atua de forma 
ramificada e complexa, em diferentes níveis do indivíduo, visando promover a 
saúde e o bem-estar ao “conjunto formado por corpo, mente e espírito”. (Price, 
2006, p. 11). A aromaterapia pode ser ainda considerada como um ramo da 
fitoterapia – do grego: therapeia= tratamento e phyton= vegetal (Posser, 2016), 
pois se fundamenta no uso das propriedades medicinais presentes nos óleos 
das plantas, os óleos essenciais, também designados por sua sigla: O.E (Lavery, 
1997). 
TEMA 2 – OS BERÇOS DA AROMATERAPIA: ÍNDIA, CHINA E EGITO 
O manejo dos óleos essenciais das plantas, para usos terapêuticos 
diversos, é bastante antigo e está ligado à própria história das plantas e do 
desenvolvimento humano. Pesquisas arqueológicas não chegam a uma 
conclusão definitiva em relação às datações, mas apontam que, há cerca de 
40.000 anos, os homo sapiens que povoavam a Austrália (Harari, 2008), os 
primeiros aborígenes, possuíam conhecimentos sobre a flora local e utilizavam 
as folhas do vegetal Melaleuca alternifólia de forma medicinal. É interessante 
ressaltar que, atualmente, este é um dos óleos essenciais mais procurados no 
mercado devido às suas potentes propriedades. 
Conforme aponta Harari (2018, p. 8), a revolução agrícola e domesticação 
das plantas e dos animais, teria ocorrido por volta de 12 mil atrás. Vestígios 
arqueológicos revelam a presença de plantas usadas em macerações, cujos 
óleos eram misturados a gorduras para produzir unguentos e pomadas, usados 
para fins religiosos e medicinais nas primeiras civilizações, que ocuparam 
distintas localidades geográficas ao redor do globo, desde a pré-história, há mais 
de 5 mil anos atrás. 
Podemos identificar ao menos três importantes berços de civilizações que 
iniciaram a prática da utilização dos aromas naturais para cura: a região do Vale 
do Indo, onde localiza-se atualmente a Índia, a região asiática, onde 
desenvolveu-se a antiga civilização chinesa, e o norte da África, onde a 
aprimorada civilização egípcia construiu sua sociedade. 
 
 
 
5 
2.1 Os aromas no Vale do Indo: o Ayurveda 
No Vale do Indo, onde a civilização hindu se desenvolveu, registros 
contidos nos Vedas, que são os livros sagrados indianos, apontam que na região 
diversas plantas aromáticas já eram conhecidas e utilizadas há cerca de 7000 
anos a.C. Escritos entre 2000 – 1500 a.C., os Vedas constituem os fundamentos 
da tradição filosófica, religiosa e medicinal indiana. 
Esse sistema medicinal ficou conhecido como Ayurveda e, dentre outros 
temas, versa sobre o cuidado por meio de um sofisticado equilíbrio da saúde, 
pelas práticas respiratórias, físicas, alimentares e medicinais. Muitas substâncias 
aromáticas, como a canela, o coentro, o capim-limão, o gengibre,a mirra, vetiver, 
erva cidreira, o manjericão, entre outros, e suas formas de interagir com o corpo 
humano estão catalogadas nesse livro. 
Nesse antigo sistema medicinal, entende-se que as capacidades 
curativas de diferentes plantas e aromas são ativadas por formas de preparos 
específicos, tanto para alimentação, quanto em banhos e massagens, podendo 
promover efeitos profundos sobre o equilíbrio da saúde. 
O legado indiano para a aromaterapia é riquíssimo, vale lembrar que a 
Índia é um dos países onde mais se encontram plantas aromáticas. O Ayurveda 
é hoje um dos sistemas medicinais mais respeitados dentro das Terapias 
Naturais no Ocidente, por seu profundo embasamento e modo de conceber o 
corpo, a saúde e o bem-estar de maneira integrada, ou seja, holística. 
2.2 Os aromas na Ásia: a Medicina Tradicional Chinesa 
Os registros escritos sobre plantas medicinais mais antigo é o chinês. Por 
volta de 3500 a.C., as propriedades de cerca de 350 ervas foram descritas e 
catalogadas pelo imperador Shen Nung no livro O Clássico da Medicina 
Herbácea, considerado o primeiro tratado sobre fitoterapia do mundo. Outro 
clássico da medicina chinesa antiga é a obra chamada O Clássico da Medicina 
Interna do Imperador Amarelo, que discorre detalhadamente sobre os 
fundamentos da Medicina Tradicional Chinesa (MTC). 
Nessas obras, estão catalogados diferentes fitoterápicos, como angélica, 
jujuba, canela, alcaçuz, peônia, gambir, gengibre, entre outros, e descritas 
diferentes maneiras de acionar as propriedades curativas dessas plantas para 
serem usadas, por meio de chás, de banhos, de massagens e de outras técnicas, 
 
 
6 
como a moxabustão, realizada pela queima da aromática erva artemísia sobre 
os meridianos energéticos. 
A Medicina herbária chinesa é uma das mais completas do mundo, e a 
Medicina Tradicional Chinesa, ao lado do Ayurveda, é considerada, atualmente, 
uma das mais potentes ferramentas medicinais disponíveis para alargarmos a 
compreensão referente à saúde e à cura, sendo muito procurada por 
profissionais que buscam uma formação na área e por pessoas que buscam 
tratamentos mais completos. 
2.3 Os aromas na África: o antigo sistema medicinal egípcio 
Os egípcios, ao longo do tempo, ficaram conhecidos por seus usos de 
fórmulas aromáticas medicinais para diferentes fins, como as embalsamações 
para as mumificações. Esse complexo ritual era realizado com bálsamos, 
unguentos e diversos óleos aromáticos, levando muitos dias para ser finalizado. 
Papiros produzidos entre 2700 – 1500 a.C., contento listagens de mais de 
100 tipos diferentes de óleos essenciais e instruções de usos, foram encontrados 
no norte da África, onde localiza-se o Egito, e ficaram conhecidos como os 
papiros de Ebers e de Edwin-Smith. Nesses papiros, estão registradas as 
estruturas da medicina egípcia (Badaró, 2018) e contêm a descrição de várias 
fórmulas preparadas para usos em infusões, pomadas e unguentos, alguns 
óleos essenciais ali catalogados são desconhecidos por nós atualmente. 
Além desses registros, também foram achados muitos artefatos deixados 
nos túmulos dos grandes faraós, como no de Tutancâmon (1550 – 1295 a.C.), 
onde foram encontrados incensos de kyphi e óleos aromáticos de cedro, zimbro, 
mirra, entre outros. 
Os aromas eram também amplamente usados na perfumaria egípcia. Por 
meio do maceramento de plantas, azeites, água e madeiras aromáticas, eram 
fabricados os óleos essenciais muito usados na cosmética. Os mais difundidos 
no período eram os de olibano, anis, mostarda, carvalho, açafrão, amêndoas, 
rícino, canela, oliva, mirra, gergelim, linho, cardamomo. Em seu artigo sobre a 
antiga cultura egípcia, Hrncirová (2015) aponta que 
um célebre unguento egípcio denominava-se metapión e sua 
composição continha óleo de amêndoas amargas e olivas verdes, 
aromatizado com cardamomo, grama de cheiro, junco, mel, vinho, 
mirra, semente de beijo (maria-sem-vergonha), gálbano e essência de 
terebintina [...] utilizava-se esse unguento na medicina como calmante 
 
 
7 
para curar abcessos purulentos, feridas de tendões e ligamentos, visto 
que causava a dilatação dos vasos, o aquecimento e uma melhor 
irrigação sanguínea e, por consequência, a transpiração. 
Os egípcios desenvolveram técnicas refinadas de extração de óleos 
essenciais, e o vasto conhecimento que desenvolveram a respeito de suas 
propriedades medicinais, como observamos no trecho citado acima, bem como 
seus sistemas filosóficos-religiosos, tiveram forte influência nas antigas 
civilizações grega, romana, árabe, chegando aos estudiosos do período 
medieval, sendo revisitados até hoje. 
TEMA 3 – OS AROMAS NA AMÉRICA, MESOPOTÂMIA E BACIA 
MEDITERRÂNEA 
A história mostra como a relação dos seres humanos com os aromas 
medicinais ocorreu em diferentes partes do mundo, desde tempos muito 
remotos. Os registros dos quais se tem conhecimentos são, em grande parte, 
oriundos de civilizações que deixaram fontes escritas sobre sistemas medicinais, 
como vimos no tópico anterior, e que são referências como sistemas medicinais 
tradicionais nos dias atuais. No entanto, a história da aromaterapia também tem 
raízes em culturas que não produziram materiais escritos, mas que 
desenvolveram sistemas medicinais utilizando óleos essenciais, conforme 
veremos a seguir. 
3.1 Os aromas medicinais na América pré-colombiana 
Um interessante livro – escrito em 1639 por naturalistas estrangeiros que 
vieram em expedições científicas ao Brasil para empreender pesquisas e 
estudos sobre a fauna e a flora nativas –, chamado História Natural do Brasil, 
(Brito, 2013) descreve detalhadamente usos de diferentes plantas, unguentos, 
pomadas e óleos por diferentes grupos indígenas, curandeiros e caboclos. A 
utilização de diferentes plantas ocupava um lugar de destaque nos cotidianos 
indígenas (Santos, 2013). 
Desde os povos nativos norte-americanos, passando pelos povos 
andinos, como os astecas, maias e incas, aos indígenas que ocuparam grande 
parte da América do Sul, como os mapuches na Patagônia, ou os tupi-guarani 
na costa atlântica, por exemplo, existiram diversas formas de manipulações de 
plantas e aromas medicinais ao longo da história. 
 
 
8 
Pode-se citar três exemplos de usos dos aromas de ervas e madeiras 
aromáticas, consideradas sagradas, entre povos distintos da América e que são 
atualmente muito procuradas em diferentes partes do mundo, já que possuem 
propriedades de cura reconhecidas. 
É o caso da sálvia branca, utilizada pelos nativos norte-americanos e por 
eles considerada uma grande planta de purificação. O palo-santo, a madeira 
aromática peruana, conhecida por seu característico aroma quando queimada, 
também considerada sagrada pelos nativos locais, e a planta do tabaco, utilizado 
de diferentes formas pelos indígenas da América do Sul (Santos, 2013), sendo 
considerada uma planta de grande poder por esses povos, capaz de curar 
diferentes males. 
Entre os diversos óleos conhecidos e usados há muito tempo nesses 
territórios, é possível citar: os óleos de copaíba, andiroba, açaí, buriti, urucum, 
côco, karité, cedro, castanha, entre tantos outros. Os conhecimentos tradicionais 
desses povos da América a respeito das plantas medicinais são muito vastos e 
têm sido cada vez mais procurados como referência de saúde, equilíbrio e bem-
estar por aqueles que buscam formas medicinais alternativas à alopatia, 
altamente disseminada nas sociedades ocidentais. 
3.2 Os aromas medicinais na Mesopotâmia 
Do outro lado do mundo, na Mesopotâmia, região atualmente conhecida 
como Oriente Médio, também houve uso corrente de óleos aromáticos na 
antiguidade. Arqueólogos encontraram vestígios de objetos de cerâmicas, que 
datam de aproximadamente 5000 a.C., e que, provavelmente, foram usados 
para destilar óleos essenciais. 
Posteriormente, conforme registros gravados em pequenas tábuas 
deixados pelos babilônicos(um dos povos que habitou a região) em torno de 
2000 a.C., o uso de óleos essenciais para fins medicinais era difundido nessa 
sociedade e há registro de pelo menos 250 tipos, suas propriedades e formas de 
usos. Na mesopotâmia ocupada pelos povos assírios, persas, caldeus, sumérios 
e babilônicos, os registros mostram que o óleo essencial mais utilizado era o de 
cedro, considerado sagrado por eles (Corazza, 2002). 
 
 
 
9 
3.3 Os aromas medicinais na Bacia do Mediterrâneo: gregos e romanos 
Na Bacia do Mediterrâneo, as populações que viviam na Ilha de Creta, 
entre 2000 – 1500 a.C., desenvolveram uma cultura médica pautada no uso 
terapêutico de plantas e ervas. Já utilizavam pomadas e unguentos misturados 
a óleos essenciais, como o de cipreste e o de açafrão, por exemplo. Esses 
sistemas medicinais, que também se mesclavam com liturgias religiosas, 
formaram as raízes das noções sobre saúde do que posteriormente se 
desenvolveu na Grécia e em Roma. 
Houve uma grande influência da cultura egípcia na cultura grega antiga e, 
consequentemente, na cultura romana. Na antiga Grécia, já eram realizadas 
destilações de óleos essenciais para fins medicinais. Hipócrates (460 a.C.), 
considerado o pai da medicina, recomendava banhos e massagens terapêuticas 
feitos com óleos essenciais de plantas como malva, sálvia e cominho para a 
restauração da saúde (Corazza, 2002). 
Considerado uma das mais importantes referências dentro da tradição 
médico-botânica moderna, Pedanius Dioscórides (90 – 40 a.C.) (Staub; Casu; 
Leonti, 2016), em sua obra Da Matéria Médica, discorre sobre métodos de 
catalogação, propriedades e formas de usos de substâncias medicinais de mais 
de 600 plantas. Até o século XVIII, esse livro foi considerado uma das mais 
importantes fontes sobre óleos e outras substâncias medicinais (Holger, 2016) 
A civilização romana absorveu grande parte dos conhecimentos médico-
filosóficos gregos, adotando o uso dos óleos essenciais para diferentes 
finalidades. Óleos essenciais como o de âmbar, cardamomo, amêndoas, rosas, 
benjoim, almíscar, por exemplo, eram adicionados a perfumes, pomadas, 
sabonetes e unguentos. De acordo com Corazza (2002, p. 13), “Com a invenção 
do vidro, ocorrida no século I, o Império Romano inova na apresentação das 
composições perfumadas, bloqueando a volatização dos compostos presentes 
nos óleos essenciais”. 
Notamos como no mundo antigo houve a forte presença dos óleos 
essenciais no centro das práticas médicas terapêuticas e também estéticas. Mas 
foi a partir das pesquisas realizadas pelos “químicos” do período medieval, 
conhecidos como alquimistas, que houve o desenvolvimento de técnicas mais 
aprimoradas de extração de diferentes tipos de óleos, conforme veremos a 
seguir. 
 
 
10 
TEMA 4 – AS RELAÇÕES ENTRE A ALQUIMIA MEDIEVAL E A 
AROMATERAPIA 
Na Europa, durante o período que ficou conhecido como Idade Média, os 
estudos relativos às propriedades medicinais de plantas e seus potenciais de 
cura ficaram bastante restritos a pequenos círculos, pois foi uma época em que 
a Inquisição promoveu intensas perseguições às pessoas consideradas 
“perigosas” por seus conhecimentos de propriedades fitoterápicas (Frederici, 
2017). Ainda assim, muitos desses conhecimentos, passados de geração em 
geração, foram cultivados por pessoas que se dedicavam ao estudo profundo da 
medicina, da física, da química, da astronomia. Muitas dessas pessoas 
desenvolveram pesquisas sobre elementos físico-químicos, ficando conhecidas 
como alquimistas. 
No século XIV, no contexto da proliferação da peste bubônica, que 
dizimou grande parte da população europeia, os médicos do período utilizavam 
misturas contendo ervas aromáticas para evitar o contágio da doença e também 
para tratar os doentes. Os médicos usavam uma roupa apropriada para não 
contrair a doença, uma espécie de máscara fechada em que eram colocados 
óleos essenciais e ervas específicas para proteger as narinas da infecção pela 
peste negra. 
4.1 Os alquimistas medievais 
Um dos mais importantes alquimistas do período medieval, que deixou um 
grande legado para os futuros estudos sobre obtenção de óleos essenciais, foi 
o médico e filósofo árabe Ibn Sina (980 – 1037 d.C.), conhecido no Ocidente 
como Avicena. Foi quem extraiu pela primeira vez com sucesso o óleo essencial 
de rosas, inovando o método de extração de óleos essenciais até então 
conhecido, que eram antes realizados somente através da maceração e de 
técnicas de secagem de plantas. 
Avicena desenvolveu um método bastante eficaz de extração através de 
destilação por alambique com o uso de serpentina refrigerada (Grace, 1999), um 
avanço tecnológico na arte da destilação para extração de óleos essenciais para 
a época (Santos, s/d). 
A partir dos intensos contatos entre os médicos e filósofos europeus e os 
médicos árabes, os conhecimentos de alquimia dos muçulmanos foram 
 
 
11 
paulatinamente sendo incorporados pelos ocidentais. Assim, houve um 
crescente desenvolvimento nas pesquisas conduzidas envolvendo processos de 
destilação, sublimação e extração para obtenção de remédios (Wagner, 2019. p. 
23). 
Foi nesse contexto que o importante médico Paracelso (1434 – 1541 d.C.) 
utilizou a noção de quintessência para definir propriedades curativas de 
diferentes óleos vegetais. De acordo com o médico, a quintessência podia ser 
classificada como uma das partes que contém uma planta, sua parte relativa ao 
“espírito”, responsável pelas propriedades de cura. 
4.2 As influências da alquimia medieval para a aromaterapia moderna 
Alguns conceitos usados no período medieval nas pesquisas conduzidas 
sobre elementos físicos e químicos, como o de quintessência, permanecem no 
vocabulário atual relativo ao uso de óleos essenciais na aromaterapia, salvo 
possíveis releituras. 
Em alguns autores contemporâneos, encontramos perspectivas que 
parecem traçar alguma continuidade com certos elementos presentes na 
alquimia medieval, como a ideia de cada planta possuir um tipo de energia (como 
uma quintessência) particular e sutil, com nível de complexidade capaz de ativar 
processos de cura por meio de suas propriedades energéticas, como podemos 
observar nos trechos a seguir, de autores contemporâneos especialistas em 
fitoterapia e aromaterapia: 
As plantas possuem um tipo de bioenergia um pouco diferenciada, 
sendo que cada uma tem seu padrão de energia característico, que se 
mantém praticamente o mesmo, exceto em algumas variações 
sazonais, devido ao ciclo vital, e também sofrem influências de 
determinados planetas, da lua e do sol. Assim, a energia das plantas 
pode ser considerada quase como uma energia imanente [...] e com 
isso são uma grande fonte de energias sutis, além de nutrientes 
orgânicos. (Posser, 2016. p.60-61) 
Estamos, portanto, diante de formas de vida, e de consciência, que 
possuem muitas informações em seus códigos genéticos. (Peonel, 
2012) 
Conforme notamos pela leitura dos trechos acima, os alquimistas 
medievais contribuíram não somente para o desenvolvimento de diferentes 
disciplinas científicas modernas, como a botânica, ramo da biologia, a 
farmacologia, ramo da química, além da física, matemática, como também para 
noções acerca das propriedades sutis presentes nos óleos vegetais. 
 
 
12 
TEMA 5 – AROMATERAPIA: DA MODERNIDADE ATÉ OS DIAS ATUAIS 
Ainda que os processos de destilação estivessem se desenvolvendo, 
conforme vimos, até então os óleos essenciais não possuíam a pureza que 
possuem hoje. O marco da aromaterapia moderna é o livro De Distillatione, 
escrito por Giovanni Della Porta em 1610. 
Na obra o autor discorre sobre os diferentes tipos de óleos, os que servem 
como base para outros, chamados óleos carreadores, e os óleos essenciais, 
além de explicar sobre as formas de separação de óleos das águas destiladas. 
No entanto, é somente a partir de meados do século XVII que a aromaterapia 
começaa tomar os contornos que possui atualmente e foi apenas no início do 
século XX que o termo aromaterapia foi cunhado. 
5.1 A sistematização da aromaterapia e seu desenvolvimento 
Em um estudo publicado em 1928, o químico francês René Maurice 
Gattefossé descreveu as potencialidades terapêuticas dos óleos essenciais, 
usados na sua forma natural e integral, definindo o que conhecemos atualmente 
como aromaterapia. Gatteffossé é considerado, por isso, um dos mais 
importantes nomes da aromaterapia contemporânea. Ao sofrer uma queimadura 
em seu braço em seu laboratório, Gattefossé rapidamente o mergulhou em um 
recipiente contendo óleo de lavanda, pois achava que continha água. Sentiu um 
alívio imediato em sua queimadura e o ferimento cicatrizou-se rapidamente nos 
dias seguintes. 
O francês, a partir desse fato, notou que o óleo essencial de lavanda foi o 
responsável pela rápida cura de sua queimadura e desenvolveu consistentes 
pesquisas sobre as propriedades dos óleos essenciais, sistematizando a 
aromaterapia. Gattefossé pesquisou a eficácia e aplicações dos óleos 
essenciais, não apenas em seus aspectos fisiológicos, mas também no modo 
como atuam no sistema nervoso central, promovendo o alívio de quadros de 
depressão e ansiedade. 
A partir de Gatteffossé, outros importantes estudos foram realizados e 
alguns nomes ficaram mundialmente conhecidos no ramo da aromaterapia. 
Como o médico, também francês, Jean Valnet, que ficou reconhecido por seu 
legado para a aromaterapia. 
 
 
13 
Durante a Segunda Guerra mundial, serviu ao exército como médico e 
tratou feridos em batalhas com óleos essenciais, constatando que estes 
produziam excelentes efeitos na substituição de antibióticos. Valnet publicou 
posteriormente o livro Aromathérapie, em que discorre sobre resultados clínicos 
de tratamentos feitos com óleos essenciais, demonstrando suas qualidades 
antibacterianas, antivirais, antissépticas e antifúngicas. 
Conforme aponta Corazza (2002), ao passo que Gatteffossé e Valnet são 
considerados os “pais” da aromaterapia, a austríaca Marguerite Maury (1895 – 
1968) pode ser considerada “a mãe da aromaterapia atual” (Corazza, 2002, p. 
22). 
Maury foi a primeira pesquisadora a mesclar os conhecimentos sobre as 
propriedades dos óleos essenciais e técnicas das terapias holísticas, 
combinando métodos de massagens terapêuticas orientais com a aplicação de 
óleos e misturas específicas para cada paciente. Desse modo, Maury ampliou 
as formas de usos dos óleos essenciais, iniciando a prática de prescrição de 
determinados óleos essenciais e possíveis combinações entre eles, para 
promover não só o equilíbrio físico, mas também mental e emocional. 
5.2 A escola francesa, a escola inglesa e outras partes do mundo 
Atualmente, é possível identificar duas principais escolas de 
aromaterapia: a francesa e a inglesa. A escola francesa é conhecida pela cultura 
da prática clínica da aromaterapia, com estudos focados na parte química dos 
óleos essenciais, prescritos por médicos e indicados também para uso oral. Já 
a escola inglesa preconiza o uso de óleos essenciais para uso externo, em 
massagens terapêuticas, por exemplo. 
Na década de 1980, surgiu o termo aromacologia a partir de pesquisas 
promovidas por institutos científicos norte-americanos, cujo objetivo é o estudo 
das relações dos aromas e a saúde humana. O termo aromacologia é utilizado 
na França para designar a prática do uso dos óleos essenciais via oral, no país. 
Como mencionado anteriormente, médicos costumam fazer esse tipo de 
indicação. No Brasil, o uso de óleos essenciais via oral é proibido, sendo indicado 
para inalação ou absorção cutânea. 
Apesar do grande desenvolvimento das indústrias fármaco-químicas ao 
redor do mundo nas últimas décadas e de suas massivas investidas nas 
publicidades sobre os benefícios do uso indiscriminado de remédios sintéticos, 
 
 
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tem-se observado uma crescente e contínua busca por parte das pessoas por 
alternativas mais naturais de cuidados relativos à saúde, que causem menos 
impactos ambientais e que atuem de forma mais orgânica e holística no 
organismo humano. Assim, a procura pela aromaterapia e seus óleos essenciais 
tem aumentado significativamente nos últimos anos em parcelas da população. 
NA PRÁTICA 
É possível identificar uma longa história da presença de óleos essenciais 
em diferentes culturas no mundo. Conhecimentos transmitidos ao longo de 
séculos, por meio da sistematização de disciplinas, como a química e a física, 
mas também pela história oral, que ocorre entre as gerações de pessoas, 
geralmente dentro de círculos mais restritos, como os da família. 
Desse modo, no contexto em que cada pessoa vive, existem hábitos de 
utilização de plantas medicinais e/ou óleos essenciais. No contexto brasileiro, 
por exemplo, há diferentes culturas, consideradas tradicionais, que se embasam 
no uso de plantas aromáticas. Em cada estado e cidade, há diferenças regionais 
e particularidades de acordo com a vegetação e cultura local. 
Mas há também práticas da medicina natural que são amplamente 
conhecidas e usadas em todo o país, principalmente pelas gerações mais 
velhas, através de macerações, unguentos, tinturas e pomadas de vegetais 
como a copaíba, a andiroba, a arruda, o alecrim, o capim-limão, a alfazema, 
entre outros, para tratar diferentes enfermidades. A história da aromaterapia 
está, portanto, presente também nas micro histórias de nossos cotidianos. 
FINALIZANDO 
Diferentes sociedades, em diferentes localidades geográficas, tiveram 
maneiras particulares de usos de óleos essenciais para diferentes finalidades. 
Esses hábitos são culturais e vão se modificando ao longo do tempo. 
Observamos que os usos dos óleos essenciais se mantêm em nossa cultura 
como uma importante ferramenta de cura. 
No contexto brasileiro, está sistematizada por meio de legislação 
específica que discorre sobre as Terapias Complementares reconhecidas pelo 
SUS. É considerada uma terapêutica que visa promover a melhora da saúde e 
 
 
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do bem-estar pelo uso de óleos essenciais e que pode ser exercida por 
diferentes profissionais da saúde. 
Estudando sobre o percurso da história da aromaterapia, percebemos 
como os óleos essenciais são um recurso terapêutico utilizado há milhares de 
anos por diferentes culturas. Não é possível, dessa maneira, definirmos uma 
única influência sobre o que posteriormente se delimitou como aromaterapia, 
tendo sido cunhada dessa maneira em 1928 pelo químico francês Rene Maurice 
Gattefossé. Identificamos os mais antigos usos sistematizados dos aromas 
medicinais em três regiões, consideradas como os grandes berços da 
aromaterapia a Índia, a China e o Egito. 
Essas antigas civilizações nos deixaram sofisticados conhecimentos a 
respeito de propriedades medicinais de muitas plantas aromáticas e 
possibilidades de usos a partir de uma perspectiva holística referente à saúde. A 
aromaterapia também pode ser detectada na história de povos que não nos 
deixaram fontes escritas, como os povos nativos do continente americano, cujos 
conhecimentos a respeito de aromas medicinais são de inestimável importância 
até os dias atuais, sendo bastante procurados dentro das terapias naturais, como 
é caso do uso disseminado de palo-santo, da sálvia branca, além dos diversos 
óleos oriundos das florestas, por exemplo. Na Mesopotâmia e na Bacia 
Mediterrânea identificamos também a forte presença do uso dos óleos 
essenciais para fins religiosos e medicinais. 
Na antiga Grécia, os médicos gregos Hipócrates e Dioscórides 
estruturaram uma perspectiva a respeito do tratamento da saúde humana em 
compilações escritas que trazem a prescrição de várias ervas e óleos vegetais 
para tratamentos, sendo grandes referências na medicina até hoje. Houve, por 
conseguinte, o desenvolvimento da medicina grega na cultura romana, que ficou 
conhecida pela produção de essênciasaromáticas e perfumes. 
Na Idade Média, apesar de as essências aromáticas não circularem tanto 
como acontecia no mundo antigo, houve significativos avanços tecnológicos na 
produção de óleos essenciais. Os alquimistas do período foram responsáveis 
pela compilação e tradução de conhecimentos mais antigos relativos às 
propriedades medicinais de inúmeras plantas e aprimoraram a extração de óleos 
vegetais, pelos métodos de destilação, como vimos com o alquimista árabe 
Avicena, além de contribuírem com pesquisas sobre as propriedades sutis 
presentes nos óleos, denominadas quintessência. 
 
 
16 
Com o desenvolvimento das disciplinas de química e física, as pesquisas 
sobre aromaterapia tiveram um crescimento a partir do século XIX. A partir de 
então, importantes nomes, como Gateffossé, Valnet e Maury, deram origem à 
escola francesa e à escola inglesa de aromaterapia, que são as grandes 
referências atuais dos estudos sobre aromaterapia no mundo. 
No contexto brasileiro, muitas práticas da medicina natural são 
amplamente conhecidas, principalmente pelas gerações mais velhas. A 
crescente e renovada busca por ferramentas terapêuticas, como a aromaterapia, 
pode se somar a outras práticas das terapias naturais, ampliando as 
possibilidades de tratamentos para desiquilíbrios físicos, mentais e emocionais. 
 
 
 
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