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Física Aplicada II Vitor R. Coluci Faculdade de Tecnologia - UNICAMP http://www.ft.unicamp.br/vitor Hidrodinâmica Hidrostática -Fluido - Densidade e Pressão -Lei de Stevin - Princípio de Pascal - Princípio de Arquimedes Roteiro -Atividades - Hidrodinâmica - Equação da continuidade -Equação de Bernoulli -Viscosidade Atividades 1) Discutir por que um balão de Hélio (densidade = 0.18 kg/m3) começa a subir e atinge uma altura bem definida. (dica: estudar Princípio de Arquimedes e Lei de Halley) Obter uma estimativa dessa altura. Ar Água z h ⇢(z) = ⇢0e ��z Atividades Ar Água z h p(z) = p0 e ��z Lei de Halley ⇢(z) = p(z) ⇢0 p0 � ⌘ ⇢0 p0 g Hélio (densidade = 0.18 kg/m3) Ar (densidade = 1.2 kg/m3) p0 = 1.0 105 N/m2) A força de empuxo vai ser igual ao peso do balão de hélio quando a densidade da atmosfera se igualar ao do hélio ⇢(z) = ⇢0e ��z ⇢(z) = 0.18 kg/m3 0.18 kg/m3 1.2 kg/m3 = e��z ln 0.18 kg/m3 1.2 kg/m3 ! = � 1.2 kg/m3 ⇥ 9.8m/s2 1.0⇥ 105N/m2 ! z z ' 16100m = 16.1km Atividades � ⌘ ⇢0 p0 g Hélio (densidade = 0.18 kg/m3) Ar (densidade = 1.2 kg/m3) p0 = 1.0 105 N/m2 �A �x Água Óleo d 2) Testar a Lei de Stevin por meio da determinação indireta da densidade de um fluido �Agh = �xg(h+ d) pint = p0 + �Agh pint = p0 + �xg(h+ d) �x = �A � h h+ d ⇥ �x = 916 kg/m 3 Água Óleo d d = 12.3 mm h = 135 mm E = ⇢a´guaV gP = ⇢ovoV g msal > (⇢ovo � ⇢a´gua)Vrecipiente msal +ma´gua Vrecipiente > ⇢ovo Água 3) Testar o princípio de Arquimedes Experiência envolvendo um ovo de codorna em um recipiente com água. Como fazer para o ovo emergir ? Ovo de codorna Densidade do ovo > densidade da água Hidrodinâmica Descrição do movimento de um fluido Fluido dividido em elementos de volume Olhar para a trajetória do elemento Difícil obter solução completa (necessidade ?? nanofluidos...) ~v = ~v(~r, t) Movimento de um fluido -Linhas de corrente Linha tangente em cada ponto ao vetor velocidade nesse ponto (trajetória de um elemento de fluido) Comprimento das setas indicam o valor da velocidade Setas apontam na direção e sentido do movimento do fluido Hipóteses -Escoamento estacionário (v do fluido não varia com o tempo) Ex.: água num rio “calmo” -Escoamento incompressível (densidade do fluido sempre constante) -Escoamento não-viscoso (fluido ideal) -Escoamento irrotacional (sem vórtices) http://www.niteroiparapentes.com.br/apostila_meteorologia/fig12_laminar_turbulento.jpg http://media.efluids.com/galleries/all?medium=184 http://media.efluids.com/galleries/all?medium=153 http://alvaro.lima.vieira.50megs.com/photo.html http://media.efluids.com/galleries/all?medium=247 �@<Y7^ �^ "AD>0aI9DUD7M'J8aD2a4E[aDX0Ma'aQI:CC:C7a*'Q0)'??�a�?F[a:Qa3MDBa?02VaUDaO:78U�a'C-aV81a5G\QK00,a:Qa� aBa"`BÅ#80a)(Q0*'@?a:RaQK:CC:C7a;Ca(a +GWCU0N+?H+=];Q0a.<M0+V:DCa'Va ��aN0Ya 1kIÅ!8DUH7L'J8a)^a� a�Ż� a�MF]C�a�DUM0a�'A0a$C:Z0LS;U_a��MF[Ca����� a ¬Å§Å¨ ��CI�� �\Å�ÅA n n u . R ev . F lu id M ec h . 1 9 8 5 .1 7 :1 5 1 -1 8 9 . D o w n lo ad ed f ro m a rj o u rn al s. an n u al re v ie w s. o rg b y U n iv er si d ad e E st ad u al d e C am p in as ( U n ic am p ) o n 1 0 /1 3 /0 9 . F o r p er so n al u se o n ly . Efeito de vórtices na aterrisagem de parapente http://niteroiparapentes.com.br/apostila_meteorologia.html Luciano Miranda Machado, instrutor e inovador na metodologia e na terminologia do ensino e da técnica de se decolar e voar parapentes MUITO CUIDADO!!! “Aterrissar atrás de um pé de mangueira não expõe aos mesmos riscos do que pousar atrás de um edifício de quatro andares, por exemplo. As pontas de pedras ou de edifícios criam vórtices fenomenais que causarão sem dúvida nenhuma a queda do parapente ou asa delta que cruzarem os seus caminhos.” http://niteroiparapentes.com.br/apostila_meteorologia.html Hipóteses -Escoamento estacionário (v do fluido não varia com o tempo) Ex.: água num rio “calmo” -Escoamento incompressível (densidade do fluido sempre constante) -Escoamento não-viscoso (fluido ideal) -Escoamento irrotacional (sem vórtices) A Qual a quantidade de fluido (massa) que passa por A num instante ?�t v�t Massa contida no cilindro de área A e comprimento v�t �V = (v�t)A ⇢ = �m �V �m = ⇢Av�t Fluido não escapa A a v �m2 = ⇢2av2�t �m1 = ⇢1Av1�t ⇢1Av1 = ⇢2av2 Fluido incompressível Av1 = av2 Equação da continuidade R = Av = constante R = vazão volumar (m3/s) A a v Menor área, maior velocidade do fluido Maior velocidade quando as linhas de corrente http://www.folhadomate.com.br/redacao/wp-content/uploads/2012/05/redacao-água1.jpg Exercício Área da aorta (maior vaso sanguíneo que sai do coração) A0 = 3 cm2 (pessoa em repouso) v0 = 30 cm/s Vaso Capilar (diametro = 6 micra) A = 3 10-7 cm2 v = 0.05 cm/s Estime o número de capilares no corpo. Exercício Área da aorta (maior vaso sanguíneo que sai do coração) A0 = 3 cm2 (pessoa em repouso) v0 = 30 cm/s Vaso Capilar (diametro = 6 micra) A = 3 10-7 cm2 v = 0.05 cm/s Estime o número de capilares no corpo. R = A0v0 = nAv n = A0v0 Av ⇥ 6� 109 Equação da continuidade Equação de Bernoulli (conservação de energia aplicada em fluidos) y1 y2 p2 p1 v1 v2 p1 + 1 2 �v21 + �gy1 = p2 + 1 2 �v22 + �gy2 p+ 1 2 �v2 + �gy = constante Daniel Bernoulli (1700-1782) matemático holandês Equação de Bernoulli (conservação de energia aplicada em fluidos) y1 y2 p2 p1 v1 v2 p1 + 1 2 �v21 + �gy1 = p2 + 1 2 �v22 + �gy2 p+ 1 2 �v2 + �gy = constante Equação de Bernoulli (Fluido em Repouso) y1 y2 p2 p1 v1 v2 p1 + 1 2 �v21 + �gy1 = p2 + 1 2 �v22 + �gy2 p1 � p2 = �g(y2 � y1) Lei de Stevin Equação de Bernoulli (Tubo horizontal) y1 y2 p2 p1 v1 v2 p1 + 1 2 �v21 + �gy1 = p2 + 1 2 �v22 + �gy2 y1 = y2 p1 + 1 2 �v21 = p2 + 1 2 �v22 Tubo de Venturi v = � 2a2�p �(A2 � a2) 10) * O ar escoa na parte superior da asa de um avião com velocidade igual a vt. Sendo A a área da seção reta da asa e vu a velocidade do ar embaixo da asa, usando a equação de Bernoulli, mostre que surge uma força de sustentação dada por L = 12�A(v 2 i � v2u), onde � é a densidade do ar. 11) * Aplicando a equação de Bernoulli e a equação de continuidade nos pontos 1 e 2 de um medidor de Venturi (figura 4), mostre que a velocidade de escoamento na entrada é dada por v = ⇤⇥⇥� 2a2�p �(A2 � a2) Figura 4: Exercício Tubo de Pitot (medição de velocidade de um fluido em movimento) Tubo de Pitot (medição de velocidade de um fluido em movimento) p1 + 1 2 �v21 + �gy1 = p2 + 1 2 �v22 + �gy2 1 2 y1 � y2 v1 � 0 v2 = v p1 = 1 2 �v2 + p2 p1 � p2 = �lgh v = � 2gh �l � mas por Stevin Hipóteses -Escoamento estacionário (v do fluido não varia com o tempo) Ex.: água num rio “calmo” -Escoamento incompressível (densidade do fluido sempre constante) -Escoamento não-viscoso (fluido ideal) -Escoamento irrotacional (sem vórtices) Viscosidade Hidrodinâmica clássica: fluidos perfeitos (sem viscosidade) Fluido real ocorre o escoamento rotacional (vórtices) Viscosidade é uma força volumétrica de atrito interno que aparece no deslizamento de camadas de fluido umas sobre as outras dando origem à tensões tangenciais ~F Um fluido real em contato com um sólido permanece em repouso em relação à superfície de contato Perfil de velocidades num tubo cilindríco ⌘ coeficiente de viscosidade (N s/m2) ~Ff = �K⌘~v Objeto em repouso Fluido em Movimento Objeto em repouso Fluido em Movimento Objeto em repouso Fluido em Movimento Camada Limite (> visc > CL) Ação da viscosidade confinada na camada limite no caso de baixa viscosidade (camada muito pequena comparada ao tamanho do objeto) Turbulento Camada Limite Variação da velocidade dentro da camada limite leva a um escoamento rotacional Re = ⇢vD ⌘ Velocidades baixas: camada fica “colada” ao objetoVelocidades altas: “deslocamento” da camada Velocidades ainda mais altas: vórtices se destacam (fileira de vórtices) Número de Reynolds (Tubo) Re < 2000 : laminar Re > 3000 :turbulento Razão da força inercial pela força viscosa http://www.wfis.uni.lodz.pl/edu/Proposal.htm Re=104 - 105 Re= 4x105 Sem viscosidade Re = ⇢vD ⌘ �B<WO7^��^ @ŝ�]RƁ �4�Ť��! �Ɓť\Ɓņ�ŹƁP|Ķ�Ɓ!Ɓ �� ]ź��RÍ� +ii+ş�Ɓ���\Ɓ�!��=Ɓ=ʼnŎŮŻ�ŰƁ\ũ��Ɓ�R\�Ɓ��Ɓ�Ő���=Ɓĕ�ŦŲ�ʼn! �Ɓ�8:=Ż�ŻđŻòŪ� iÇƁēŧ¾�RƁüe�ķƁ Ği�H�5z�¾żƁÂb5� iƁçäUkÔƁ <:;Å[Å @I A n n u . R ev . F lu id M ec h . 1 9 8 5 .1 7 :1 5 1 -1 8 9 . D o w n lo ad ed f ro m a rj o u rn al s. an n u al re v ie w s. o rg b y U n iv er si d ad e E st ad u al d e C am p in as ( U n ic am p ) o n 1 0 /1 3 /0 9 . F o r p er so n al u se o n ly . Formato do objeto Leituras Cap. 16 “Fluidos” Livro do Halliday (3a Edição) Sugestão de Leitura adicional “A dinâmica dos fluidos complementada e a sustentação da asa”, Weltner et. al (2001) http://www.sbfisica.org.br/rbef/pdf/v23_429.pdf Exercícios Exercícios 1) Converta a densidade de 1.0 g/cm3 para kg/m3. Exercícios 2) Num posto de gasolina, você enche os pneus de um carro com 28 “libras” (psi). A leitura de sua pressão sanguínea é de 120 mmHg (contração-sístole) / 80 mmHg (relaxamento- diástole). Em quase todos os países do mundo que adotam o SI estas pressões devem ser expressas em kPa (quiloPascal). Converta em kPa: (a) a pressão do pneu; (b) a pressão sanguínea mencionadas. Exercícios 3) A figura mostra a confluência de duas correntes que formam um rio. Um das correntes mede 8.2 m de largura e 3.4 m de profundidade e sua velocidade é igual a 2.3 m/s. A outra corrente tem largura igual a 6.8 m, profundidade igual a 3.2 m e flui a 2.6 m/s. A largura do rio é igual a 10.5 m e a velocidade de sua água é igual a 2.9 m/s. Calcule a profundidade do rio. densidade gelo = 0.917 g/cm3 densidade água do mar = 1.025g/cm3 4) Qual a relação entre o volume submerso de um iceberg e seu volume total ? Exercícios 5) Um tanque grande contém água até a altura H. É feito um pequeno orifício, na sua parede, à profundidade h abaixo da superfície da água. (a) Mostre que a distância x da base da parede até onde o jato atinge o solo é dada por (b) Você poderia ter perfurado em outra extremidade de modo que este segundo jato tivesse o mesmo alcance ? Em caso afirmativo, em que profundidade? (c) Calcule a profundidade do buraco para que o jato emergente atinja o solo a uma distância máxima da base do tanque. x = 2 p h(H � h) -0.75 -0.5 -0.25 0 0.25 0.5 0.75 1 1.25 1.5 -0.25 0.25 0.5 0.75 1R(h) h H=1 6) Obter a velocidade de escoamento do fluido na entrada do tubo (V1). Atividade para nota Um recipiente contém 15 copos de cerveja. Quando abrimos a torneira no fundo do recipiente, levamos 12 s para encher um copo com cerveja. Se você deixar a torneira aberta, quanto tempo será necessário para encher os 14 copos restantes e desta maneira esvaziar o recipiente ? Atividade para nota Dicas: 1) Utilizar a Eq. de Bernoulli para obter a velocidade do fluido no final do recipiente em função da altura do líquido 2) Utilizar a eq. da continuidade para obter equação que envolve a evolução da altura do líquido em função do tempo. 3) Resolva a eq. obtida em termos do volume do recipiente 4) Imponha as condições iniciais para obter parâmetros desconhecidos (área do recipeinte, área da torneira, etc) 5) Obtenha o tempo para esvaziar o recipiente impondo que o volume nesse caso é zero.
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