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Nome: Vitório V. Neto, RA: 20100145565-7
TEORIA E PRÁTICA DA NARRATIVA JURÍDICA – CC1/AV2
A modalização consiste na atitude do falante em relação ao conteúdo objetivo de sua fala. Um dos elementos discursivos mais empregados na modalização consiste na conveniente seleção lexical. De fato, em muitos casos, uma mesma realidade pode ser apresentada por vocábulos positivos, neutros ou negativos, tal como ocorre em: sacrificar / matar / assassinar; compor / escrever / rabiscar; cidadão / réu / assassino.
Dessa forma, uma leitura eficiente deve captar tanto as informações explícitas quanto as implícitas. Portanto, um bom leitor deve ser capaz de “ler as entrelinhas”, pois, se não o fizer, deixará escapar significados importantes, ou pior ainda, concordará com ideias ou pontos de vista que rejeitaria se os percebesse. Assim, para ser um bom produtor de texto jurídico, é necessário que o emissor esteja apto a utilizar os recursos disponíveis na língua a serviço da modalização.
Não se trata de mentir ou manipular, o que constituiria verdadeiro problema de ética profissional e humana. Trata-se, isso sim, de construir versões verossímeis sobre como se desenvolveu a lide.
Leia o texto a seguir, disponível na Internet, sobre a ocupação, pela Polícia e pelas Forças Armadas, do conjunto de favelas do alemão, no Rio de Janeiro, em novembro de 2010.
ESPERAMOS ANSIOSAMENTE QUE, APÓS A INVASÃO POLICIAL,
O GOVERNO DO ESTADO ANUNCIE A INVASÃO SOCIAL
"Atenção moradores do Alemão e da Vila Cruzeiro, a partir de hoje iniciaremos a construção de unidades hospitalares com medicos 24 horas, a construção de escolas profissionalizantes e de incubadoras industriais para geração de empregos; criaremos unidades de alfabetização e de formação em ensino primário, o mesmo vale para as outras comunidades ‘pacificadas’"
 
Esperamos ansiosamente esse anúncio, que logicamente deveria ser dado em seguida à ocupação. Afinal, fala-se muito nessa ação do poder do Estado. Que tipo de poder? Afinal, o único poder do Estado é a força? Certamente tem o poder também de promover a inclusão social que dê um pouco de esperança aos que são obrigados a viver no morro!
(Adaptado de texto disponível em: http://dineymonteiro.nireblog.com/post/2010/11/28)
 
Questão 1
Após a leitura do texto, faça uma análise das estratégias modalizadoras que são observadas.
 Resposta: Modalização consiste na ideia transmitida de diferentes formas.
Relegar – banir.
Reiterar – Repetir.
Impávido – intrépido.
Questão 2
Leia os fragmentos adiante e reescreva-os, adequando-os à norma culta da Língua Portuguesa.
 
A) Os autos foram apensados aos da medida cautelar de sustação de protesto, através do qual a autora logrou a sustação liminar do protesto.
R: Os autos foram apensados aos da medida cautelar de sustação de protesto, por meio do qual a autora logrou a sustação liminar do protesto.
B) Insta salientar que a informante Ana Buarque, secretária do demandante, não narra qualquer humilhação que este tenha sofrido, até mesmo porque era a depoente que ia ao 7º Ofício de Imóvel tentar resolver a pendência, ora sozinha, ora em companhia da Dra. Maria dos Milagres.
R: Insta salientar que a informante Ana, secretária do demandante, não narra qualquer humilhação que este tenha sofrido, porque era a depoente que ia ao 7º oficio de imóvel tentar resolver a pendência, ora sozinha, ora em companhia da Dra Maria dos Milagres.
C) A culpa, em sede penal, precisa ser demonstrada.
R: A culpa precisa ser demonstrada, em sede penal.
D) O advogado apelou, sob a alegação de que o magistrado desconsiderou os documentos de fls. 30-34, os quais, por certo, comprovarão a obrigação do réu.
R: O advogado apelou, sob a alegação de que o magistrado desconsiderou os documentos das fls. 30-34, os quais, certamente comprovarão a obrigação do réu.
E) O consumidor, que é hipossuficiente, faz jus à inversão do ônus da prova.
R: O consumidor hipossuficiente, faz jus à inversão do ônus da prova.
F) É inadmissível inovar o pedido em sede de recurso, visto que não se pode recorrer do que não foi objeto de discussão e decisão em primeira instância (RT 811/282).
R: É inadmissível inovar o pedido em sede de recurso, visto que não se pode recorrer do que foi omisso o objeto de discussão e decisão em primeira instância (RT 811/282).
G) A contestante opõe-se apenas a esse item: o pedido de renovação, pois pretende a retomada para uso próprio, posto que seu objeto social é muito mais amplo do que o da Autora.
R: A contestante opõe-se apenas a esse item: o pedido de renovação, pois pretende a retomada para uso próprio, posto que seu objeto social é muito mais amplo do que o da Autora.
H) Incumbia à autora provar os fatos, através de perícia, que deve ser tempestivamente requerida ao magistrado.
R: Incumbia à autora provar os fatos, através de perícia tempestivamente requerida ao magistrado.
I) Considerando que os meios de verificação das chamadas telefônicas são informatizados e, inobstante suscetíveis de inúmeras falhas, não resta configurada, in casu, a abusividade que ensejaria a devolução em dobro.
R: Considerando que os meios de verificação das chamadas telefônicas são informatizados e, inobstante suscetíveis de inúmeras falhas, não resta configurada, in casu, a abusividade que ensejaria a devolução em dobro.
J) Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se neste andar (Lei/DF Nº 3212 de 30.10.03)
R: Antes de entrar no elevador, verifique-se de que a máquina encontra-se neste andar.
L) Todavia, o registro lhe foi negado, sem o menor fundamento, posto que conforme certidão de ônus reais do imóvel, emitida em 22/06/2010, o imóvel estava livre de impedimentos.
R: Todavia o registro lhe foi negado, sem o menor fundamento, posto que conforme certidão de ônus reais do imóvel, emitida em 22/06/2010, estava livre de impedimentos.
M) Ocorre que outra indisponibilidade foi averbada no dia 11/09/2008 e, mais uma vez, o Autor precisou ingressar com demanda para cancelamento do gravame, o que aconteceu em 04/05/2010.
R: Ocorre que outra indisponibilidade foi averbada no dia 11/09/2008 e o autor, precisou ingressar, novamente com demanda para cancelamento do gravame, o que aconteceu em 04/05/2010.

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