Avaliação Final (Discursiva) - Individual RECURSOS TERAPEUTICOS EM TERAPIA EDUCACIONAL

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GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:986867)
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Prova 88559065
Qtd. de Questões 2
Nota 9,00
A osteoartrite (OA) de mãos é uma doença articular prevalente em idosos do sexo feminino que 
acarreta dor, rigidez, deformidade e perda da mobilidade. [...] A combinação entre tratamento 
medicamentoso e não medicamentoso é necessária para a diminuição dos sintomas no sujeito. Dentre 
as terapias não medicamentosas, o American College of Rheumatology recomenda o terapeuta 
ocupacional como um profissional capacitado ao atendimento de pessoas com OA de mãos, tendo 
entre seus objetivos favorecer a realização de atividades cotidianas. Diante das estratégias de 
intervenção, a prescrição, a confecção e o treino do uso de dispositivos de assistência são comumente 
utilizadas na prática clínica do terapeuta ocupacional, com o objetivo de melhorar a função manual, 
proteger e evitar desgastes articulares” (Santos et al., 2018, p. 146).
Fonte: SANTOS, P. da S. et al. Uso de dispositivos de assistência por indivíduo com osteoartrite de 
mãos. Cad. Bras. Ter. Ocup, p. 145-152, 2018. Disponível em: https://
www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/1751/952. Acesso em: 
23 jul. 2024.
Com base no texto, explique de que forma a utilização de dispositivos de assistência podem promover 
uma abordagem mais holística e centrada no cliente.
Resposta esperada
Ao levar em conta as características específicas da atividade que precisa ser facilitada ou
adaptada, os terapeutas podem escolher dispositivos que se alinhem de maneira mais precisa às
demandas da vida cotidiana do indivíduo, promovendo uma integração mais efetiva. A aplicação
prática desses conceitos na prática clínica é crucial para uma abordagem mais holística e centrada
no cliente na terapia ocupacional. A personalização dos dispositivos de assistência não apenas
atende às necessidades funcionais imediatas, mas também reconhece a individualidade do cliente,
considerando suas preferências, objetivos e valores. Isso não só aumenta a eficácia das
intervenções terapêuticas, mas também promove uma maior adesão e participação do cliente no
processo de reabilitação.
Referência Bibliográfica: LIMA, A. F. F. L. Recursos Terapêuticos em Terapia Ocupacional.
Florianópolis, SC: Arqué, 2024. [TREINAMENTO DE USO DE DISPOSITIVOS DE
ASSISTÊNCIA]
Minha resposta
A utilização de dispositivos de assistência na abordagem terapêutica de indivíduos com
osteoartrite (OA) de mãos pode promover uma abordagem mais holística e centrada no cliente ao
considerar não apenas o tratamento dos sintomas físicos, mas também o impacto funcional da
doença nas atividades cotidianas e na qualidade de vida. Esses dispositivos, que são prescritos,
confeccionados e treinados pelo terapeuta ocupacional, visam melhorar a função manual,
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proteger as articulações e evitar o agravamento dos desgastes articulares, permitindo que o
paciente mantenha sua independência em atividades diárias como vestir-se, cozinhar, ou escrever.
Ao adotar uma perspectiva centrada no cliente, o terapeuta ocupacional individualiza o uso
desses dispositivos de acordo com as necessidades, limitações e objetivos específicos de cada
pessoa. Isso favorece a autonomia do paciente, melhorando sua capacidade de realizar tarefas
importantes para sua vida diária e promovendo uma maior participação social e bem-estar
emocional. Além disso, ao integrar os dispositivos de assistência com outras estratégias de
intervenção, o tratamento deixa de ser apenas voltado para o alívio de sintomas físicos e passa a
considerar o contexto social, emocional e funcional do cliente, alinhando-se a uma visão mais
abrangente e personalizada da saúde. Portanto, essa abordagem facilita uma melhora não só na
função física, mas também no bem-estar psicológico e social do indivíduo, resultando em um
atendimento mais completo e humanizado.
Retorno da correção
Parabéns acadêmico, sua resposta se aproximou dos objetivos da questão, poderia apenas ter
apresentado mais argumentos acerca dos conteúdos disponibilizados nos materiais didáticos e
estudos.
“Mudanças na compreensão da infância e suas necessidades transformaram a ideia presente na 
sociedade ocidental no início da modernidade de que a criança era um adulto em miniatura. Com o 
desenvolvimento de estudos voltados para esta fase da vida, o brincar passou a ser compreendido 
enquanto atividade fundamental da infância e enquanto direito universal, tendo suas dimensões 
pedagógicas e terapêuticas reconhecidas” (Batista; Lima, 2023, p. 2).
Fonte: BATISTA, M. F. S.; LIMA, E. M. F. de A. O brincar e a cultura popular: reflexões para a 
Terapia Ocupacional. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, 
Brasil, v. 33, n. 1-3, p. e216864, 2023. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rto/article/
view/216864/202928. Acesso em: 27 jul. 2024.
Com base no texto e no papel da Terapia Ocupacional na promoção do brincar, explique como a 
abordagem terapêutica pode ser adaptada para atender às necessidades específicas das crianças típicas 
e atípicas.
Resposta esperada
A Terapia Ocupacional desempenha um papel crucial na promoção do envolvimento em
atividades ocupacionais, especialmente o brincar, para crianças com desenvolvimento típico e
atípico. Para crianças típicas, foca-se no estímulo ao desenvolvimento global por meio de
atividades lúdicas, enquanto para crianças atípicas, adapta-se a abordagem para atender às suas
necessidades específicas, como a modificação de atividades e o ensino de habilidades funcionais.
As pesquisas evidenciam que essas intervenções melhoram o engajamento e o bem-estar das
crianças, além de promover o desenvolvimento de habilidades essenciais.
Referência Bibliográfica: LIMA, A. F. F. L. Recursos Terapêuticos em Terapia Ocupacional.
Florianópolis, SC: Arqué, 2024. [RECURSOS TERAPÊUTICOS E TÉCNICAS NA
PEDIATRIA]
Minha resposta
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A Terapia Ocupacional, ao reconhecer o brincar como uma atividade fundamental para o
desenvolvimento infantil e um direito universal, adapta sua abordagem terapêutica para atender
às necessidades específicas tanto de crianças típicas quanto atípicas. Para isso, o terapeuta
ocupacional considera as particularidades de cada criança em termos de habilidades motoras,
cognitivas, sociais e emocionais, utilizando o brincar como uma ferramenta essencial para o
desenvolvimento e bem-estar. Para crianças típicas, o terapeuta pode incentivar o brincar livre e
exploratório, promovendo a interação com diferentes tipos de brinquedos e ambientes que
estimulem a criatividade, a socialização e a resolução de problemas. As atividades lúdicas são
escolhidas de forma a promover o desenvolvimento natural da criança, respeitando suas fases de
crescimento e suas preferências pessoais. No caso de crianças atípicas, que podem apresentar
limitações físicas, cognitivas ou sensoriais, a abordagem terapêutica é adaptada para permitir que
o brincar seja acessível e inclusivo. Isso pode envolver o uso de brinquedos adaptados, a
modificação do ambiente ou a introdução de estratégias que ajudem a criança a participar da
atividade de forma significativa e prazerosa. O terapeuta também pode trabalhar o
desenvolvimento de habilidades específicas por meio de brincadeiras direcionadas, que ajudem
na aquisição de competências motoras finas, comunicação, interação social ou regulação
emocional. Em ambas as situações, o brincar é utilizado como uma forma de promover o
aprendizado, a expressão emocional, a socialização e a autonomia da criança. O terapeuta
ocupacional ajusta a intervenção com base nas necessidades e potencialidades de cada criança,
respeitandoseu ritmo de desenvolvimento e proporcionando um ambiente lúdico que favoreça
seu crescimento integral. Assim, o brincar é visto não apenas como uma atividade recreativa, mas
como uma prática pedagógica e terapêutica essencial, adaptada para garantir o desenvolvimento
pleno e o bem-estar das crianças, sejam elas típicas ou atípicas.
Retorno da correção
Parabéns acadêmico, sua resposta se aproximou dos objetivos da questão, poderia apenas ter
apresentado mais argumentos acerca dos conteúdos disponibilizados nos materiais didáticos e
estudos.
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