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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
Bacharelado em Engenharia de Produção - EAD 
 
 
 
 
 
CATARINA DE SOUSA MIRANDA 
Matrícula 1220200758 
Disciplina: Engenharia de Métodos 
Prof. (a) Fabrício Meneguelli de Souza 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE AVALIAÇÃO 2 
Conceitos relativos ao estudo dos tempos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2024 
O trabalho consiste na apresentação dos conceitos relacionados ao estudo dos tempos nos 
processos produtivos. 
1. Você está tranquilamente na sua casa, sentado no sofá e apreciando uma música de alta 
qualidade, relaxando a mente e o corpo, quando toca a campainha, que se encontra a 10 
metros do seu sofá. Você se levantará para abrir a porta e caminhará cinco metros até 
onde encontra-se a chave. Irá pegá-la e colocá-la na porta, para finalmente abrir a porta. 
Você poderia dividir esta atividade em quantos elementos? 
A atividade poderia ser dividida nos seguintes elementos: 
1º Levantar-se do sofá; 
2ºCaminhar os 5 metros até a chave; 
3º Pegar a chave; 
4º Caminhar até a porta; 
5º Abrir a porta. 
Com isso, conclui-se que podemos dividir a atividade em 5 elementos. 
2. O que você entende por tolerância para alívio da fadiga? 
A tolerância para alívio da fadiga são pausas, descansos implementados em indústrias, fábricas, 
sistemas de produção, que visam evitar que os trabalhadores sofram com a fadiga, isso ajuda a 
manter o bem-estar dos funcionários, a eficiência, segurança e satisfação, além disso, quando 
realizadas de maneira bem planejada, essas pausas não impactam negativamente a produção. 
Intervalos programados, rotação de tarefas, condições de trabalho adequadas são de suma 
importância em qualquer ambiente e sistema de produção. 
3. Qual a finalidade de se dividir uma operação em elementos? 
Dividir a operação em elementos tem o objetivo de facilitar o seu entendimento e controle, 
auxiliar na escolha do método implementado no sistema, entender se é a escolha certa e 
compatível com a necessidade. Além de ser de suma importância, pois colabora com a 
identificação e correção dos erros no processo, aumentando a eficiência, também é possível 
focar nos treinamentos específicos de cada função, que deverão ser disponibilizados aos 
trabalhadores envolvidos. Ademais, é preciso ter cuidado ao dividir uma operação, pois se 
dividi-la em poucos elementos pode diminuir a precisão, e se dividi-la em muitos elementos 
pode causar um aumento significativo nos custos. 
4. Defina tempo médio, tempo normal e tempo-padrão. 
• Tempo médio: Definido como a média dos tempos registrados para executar uma 
determinada tarefa ou operação diversas vezes. É calculado através da soma de todos os 
tempos registrados e divididos pelo número de ocorrências. Ajuda a identificar 
tendências e variações no desempenho. 
• Tempo normal: É o tempo médio que se espera que um trabalhador ou uma máquina 
leve para realizar e concluir uma tarefa sob condições normais de operação. Ajuda a 
identificar se o processo está funcionando dentro das expectativas, também pode ser 
utilizado para analisar o desempenho e a eficiência. 
• Tempo-padrão: É o tempo estipulado para realização de uma tarefa, levando em 
consideração condições ideais e a inclusão de um fator de ajuste para variações e tempos 
de descanso. É medida implementada para garantir que as expectativas sejam reais e 
que o desempenho possa ser mantido de maneira efetiva. 
 
5. Um dos estudos fundamentais é a avaliação da velocidade do operador, já que é 
determinante para o levantamento dos tempos-padrão. Como devemos proceder de 
modo a termos a melhor avaliação possível? 
Para se obter o resultado desejado na avaliação da velocidade, também conhecida como fator 
de ritmo da operação, são relevantes diversos pontos, como por exemplo, a utilização de 
avaliadores qualificados, definir o objetivo dessa avaliação, que pode ser para otimização de 
processos, definir o tempo-padrão, também ter certeza na hora de escolher quais tarefas serão 
avaliadas, por vezes optando por aquelas que são críticas no processo e tem grande relevância, 
documentar tempos e velocidades dos trabalhadores desempenhando suas funções em 
condições normais e não em condições extremas ou fora do padrão, realizar as observações 
necessárias para a avaliação, analisar os dados documentados e por fim informar os resultados 
da avaliação. 
6. A amostragem do trabalho permite atestar a ocupação de um funcionário dentro de um 
processo produtivo, bem como as atividades que desempenha. Em que se baseia essa 
amostragem? 
 É uma técnica usada para avaliação e controle do tempo que um funcionário destina a diversas 
atividades dentro do processo produtivo. O objetivo da amostragem é garantir uma visão real e 
específica do trabalho realizado, ajudando na análise da eficiência, produtividade e alocação de 
recursos, o que contribuirá para que o planejador da medição do trabalho faça as corretas 
alocações, otimizando a utilização da mão de obra, evitando excesso de trabalho de alguns 
trabalhadores e a ociosidade de outros, condições que, quando combinadas, desfavorecem a 
produtividade. 
7. Você é o engenheiro responsável pela operação de uma fábrica de laticínios e necessitou 
fazer um estudo para verificar se seus trabalhadores estão realmente ocupados. Para tal, 
de 10 em 10 minutos você entra no setor e verifica o número de trabalhadores que ali se 
encontram e o que estão fazendo. Faça um comentário a respeito do procedimento que 
você adotou em relação à técnica de amostragem do trabalho. 
A técnica de amostragem é de suma importância, pois através de sua utilização é possível 
identificar os tempos mal utilizados, já que se pode analisar as cargas de trabalho de forma 
individual, observar a distribuição da mão de obra em cada posto, para que não ocorra excesso 
em um posto e falta em outro. Portanto, através do levantamento elaborado utilizando a técnica 
de amostragem devemos nos atentar para a distribuição do trabalho, distinguindo a carga de 
cada área e colaborador, processamento do trabalho, de modo que racionalize o fluxo das 
etapas, ou seja, elimine as atividades que consideramos desnecessárias, também as operações 
desempenhadas nos referentes postos de trabalho. 
Sendo assim, para que fosse possível avaliar a operação, fazendo anotações e observações, 
coletando esses dados sobre as atividades desempenhadas e cada colaborador em momentos 
específicos, no caso de 10 em 10 minutos, utilizei a técnica da amostragem instantânea. 
8. Suponha que você é o gerente de produção em um processo em que o produto, para ser 
fabricado, passa obrigatoriamente pelos recursos na sequência mostrada na figura a 
seguir. Pergunte-se qual a capacidade produtiva do sistema e identifique qual o recurso 
“gargalo”? 
O processo de produção desse produto é dividido em 4 processos, sendo eles representados por 
A, B, C e D, e o fluxo é representado na imagem acima. Se analisarmos a imagem, podemos 
inferir que: 
• O processo A tem capacidade produtiva de 60 unidades por hora 
• O processo B tem capacidade produtiva de 40 unidades por hora. 
• O processo C tem capacidade produtiva de 51 unidades por hora. 
• O processo D tem capacidade produtiva de 66 unidades por hora. 
No entanto, sabemos que a capacidade produtiva do sistema é igual à capacidade produtiva do 
recurso gargalo, já que independente da maior capacidade dos outros recursos, a produção ficará 
limitada pela capacidade produtiva do recurso gargalo. Logo, quando analisamos a imagem, 
podemos afirmar que a capacidade produtiva do sistema é igual a 40 unidades por hora, no caso 
o processo B, já que ele é o recurso gargalo, e consequentemente a produção fica limitada por 
ele. 
 
 
 
Referências bibliográficas: 
SARQUIS, Antônio Carlos da Fonseca Engenharia de métodos [livro eletrônico] / Antônio 
Carlos da Fonseca Sarquis. – Rio de Janeiro: UVA, 2020. 
Encontro Nacional De EngenhariaDe Produção. “Os desafios da engenharia de produção para 
uma gestão inovadora da Logística e Operações.” Santos, São Paulo, Brasil, 15 a 18 de 
outubro de 2019. Disponível em: 
https://abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_290_1639_39203.pdf. Acesso em: 08 de setembro 
de 2024.

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