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PGRSS NOME: PALOMA SHEILA DA SILVA PEREIRA - 4° TERMO PROF: LUANA BELUCA MATERIA: ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DO SERVIÇO DE SAÚDE O QUE É O PGRSS PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos do Serviço de Saúde) é um conjunto de documentos que, assim como o PGRS, apresentam ações exigidas pelos órgãos ambientais e vigilância sanitária por parte dos geradores de resíduo de qualquer estabelecimento ligado a área da saúde. Ele é um documento técnico que estabelece procedimentos para o manejo correto e seguro dos resíduos gerados em serviços de saúde, visando à proteção da saúde pública e do meio ambiente. RDC N° 222 DE 2018-O TRANSPORTE INTERNO DOS RSS DEVE SER REALIZADO ATENDENDO A ROTA E A HORÁRIOS PREVIAMENTE DEFINIDOS, EM COLETOR IDENTIFICADO. RDC N" 222 DE 2018 A GUARDA TOMPORÁRIA DOS COLETORES DE RESIDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE, EM AMBIENTE PRÓXIMO AOS PONTOS DE GERAÇÃO RESOLUÇÃO NO 358/2005 DO CONAMA - OS RESIDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE DEVEM SER DISPOSTOS EM LOCAIS LICENCIADOS, OS ATERROS SANITÁRIOS SÃO BONS EXEMPLOS NESSO CASO. SEGREGAÇÃO- CONSISTE NA SEPARAÇÃO DOS RESIDUOS NO MOMENTO E LOCAL DE SUA GERACÃO. ACONDICIONAMENTO - CONSISTE NO ATO DE EMBALAR OS RESIDUOS SEGREGADOS O TRANSPORTE INTERNO DE RESÍDUOS DEVE SER FEITO SEPARADAMENTE E EM RECIPIENTES ESPECÍFICOS PARA CADA TIPO DE RESÍDUO PASSO A PASSO DE COMO ELABORAR O PGRS Diagnosticar todos os departamentos para determinar quais atividades são realizadas e quantas pessoas estão trabalhando. Além disso, quais insumos foram usados e se o departamento tinha alguma disposição. Por meio do inventário de todos os setores, determine o tipo de resíduo (plástico, papel, metal, vidro, orgânico e perigoso) gerado por cada setor. Após identificar o tipo de resíduo, entenda a quantidade de resíduo gerado. Todos os resíduos sólidos coletados nesses setores devem ser triados para posterior triagem. Estabelecer categorias de resíduos, relacionar suas fontes com potenciais riscos ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser devidamente gerenciados. 1. DIAGNÓSTICO DOS SETORES 2. IDENTIFIQUE E QUANTIFIQUE OS RESÍDUOS GERADOS EM CADA SETOR 3. CLASSIFIQUE OS RESÍDUOS 4. SEGREGUE E ARMAZENE A classificação de resíduos deve considerar sua classificação para evitar riscos quando os resíduos reagem entre si, portanto, os resíduos devem ser separados e armazenados de acordo com suas características. O PGRSS DEFINIRÁ COMO CADA UMA DAS ETAPAS DO PROCESSO DE CUIDADOS COM OS RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE SERÃO FEITAS. ELE INCLUIRÁ OS PROCESSOS DE: DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS GERADOS: OS RESÍDUOS DEVEM SER CATEGORIZADOS EM GRUPOS ESPECÍFICOS DE ACORDO COM AS NORMAS DA ANVISA; AÇÕES RELATIVAS AO MANEJO: AQUI SERÃO ESPECIFICADAS AS AÇÕES REFERENTES A TODO O MANUSEIO DOS RESÍDUOS, DESDE A COLETA ATÉ O DESCARTE, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO AS CARACTERÍSTICAS DE CADA UM. POR EXEMPLO, QUAIS SERÃO RECICLADOS OU NÃO; ROTINAS E PROCESSOS DE HIGIENIZAÇÃO E LIMPEZA: AQUI SERÃO DEFINIDOS TODOS OS CUIDADOS QUE DEVEM SER ADOTADOS PARA MANTER A SEGURANÇA DOS COLABORADORES DO LOCAL E TAMBÉM AS AÇÕES REFERENTES AOS CUIDADOS COM A POPULAÇÃO E O MEIO AMBIENTE; MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PGRSS: A REGULAMENTAÇÃO DEFINE UM PERÍODO NO QUAL O PGRSS DEVE SER AVALIADO LEVANDO ALGUNS NÚMEROS EM CONSIDERAÇÃO, QUE SÃO TAXA DE ACIDENTES COM RESÍDUO PERFUROCORTANTE, VARIAÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS, VARIAÇÃO DA PROPORÇÃO DE RESÍDUOS DE CADA GRUPOS E VARIAÇÃO DO PERCENTUAL DE RECICLAGEM; PROGRAMAS DE CAPACITAÇÃO: PARA GARANTIR A CORRETA IMPLEMENTAÇÃO DE TODAS AS AÇÕES, DEVEM SER DESCRITOS TAMBÉM OS TREINAMENTOS QUE SERÃO DISPONIBILIZADOS AOS COLABORADORES, CONTEMPLANDO TODAS AS ETAPAS DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE; SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA E ACIDENTES: NO CASO DE ALGUM ACIDENTE NO MANUSEIO DOS RESÍDUOS, É IMPORTANTE QUE ESTEJA DEFINIDO NO PGRSS QUAIS AS MEDIDAS A SEREM TOMADAS IMEDIATAMENTE, QUE EVITEM COLOCAR OS COLABORADORES E CLIENTES EM RISCO, E GARANTAM SUA SEGURANÇA DA MELHOR FORMA POSSÍVEL. O QUE DEVE CONSTAR NO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS)? OS RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE SÃO CLASSIFICADOS EM 3 GRUPOS: INFECTANTES ESPECIAIS COMUNS resíduos gerados em diferentes etapas do processo de atendimento de saúde que contém agentes patogênicos, como por exemplo, sangue e equipamentos perfurantes ou cortantes. são os rejeitos radioativos, resíduos de farmácia ou então químicos. Eles são gerados em atividades auxiliares aos estabelecimentos de saúde. esses são os resíduos produzidos por atividades administrativas, são similares aos resíduos domésticos e não apresentam risco à saúde. A EXEMPLO DA RESOLUÇÃO CONAMA Nº 05/93 A RESOLUÇÃO CONAMA Nº 283/2001, CLASSIFICA OS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE EM QUATRO GRUPOS ASSIM DEFINIDOS: Resíduos do Grupo A - são aqueles que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido à presença de agentes biológicos; Resíduos do grupo B são aqueles que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características químicas; Resíduos do grupo C, denominados de rejeitos radioativos, são os materiais radioativos ou contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia, segundo Resolução CNEN 6.05; Resíduos do Grupo D - resíduos comuns que são todos os demais que não se enquadram nos grupos descritos anteriormente. Dicas! • O saco plástico deve ter capacidade volumétrica 1/3 maior que o recipiente onde será inserido. • Mapear os tipos e a quantidade de resíduos gerados em cada sala antes de defi nir a quantidade e o tamanho dos coletores. • Relacionar a quantidade de coletores por área para facilitar o controle de uso, reposições e remanejamentos de coletores GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - PGRSS Os resíduos sólidos de serviços de saúde, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), são aqueles produzidos em qualquer serviço prestador de assistências médicas, sanitárias ou estabelecimentos congêneres, podendo então ser provenientes de hospitais, farmácias, unidades ambulatoriais de saúde, clínicas e consultórios médicos, laboratórios, instituições de ensino e pesquisa médica, bancos de sangue e demais órgãos que geram quaisquer tipos de resíduos contendo secreções ou contaminações com restos cirúrgicos de humanos ou animais. (ANVISA, 2006). Proteger a saúde pessoal e a sanidade do meio ambiente, garantindo que os resíduos de serviços de saúde (RSS), entre outros, tenham uma adequada disposição final de seus rejeitos e uma eficiente aplicabilidade, principalmente, do princípio dos 3R’s; além de: Reduzir o volume gerado e a periculosidade de resíduos infectantes, primordialmente, e também dos outros tipos de resíduos 1. Aumentar o nível de segurança dos funcionários, usuários e pacientes; 2. Garantir adequada segregação dos resíduos, facilitando o reaproveitamento e o descarte;3. Otimizar (recursos financeiros e pessoal) na coleta e transporte internos e externos dos resíduos; 4. Fomentar e argumentar a importância da implementação de um PGRSS no HU; 5. Racionalizar o uso de recursos, evitando desperdícios, aprimorando a reutilização e firmando acordos com recicladoras, etc.; 6. Possibilitar um possível e eficiente gerenciamento de resíduos; 7. Treinar e instruir todo o pessoal do HU quanto ao manejo adequado dos RSS, enfatizando a necessidade do cumprimento das normas. 8. 1. Formulário de Requerimento Vigilância Sanitária, devidamente preenchido e assinado pelo Responsável Legal (RL) da empresa ou representante desse designado em procuração, com firma reconhecida em cartório; 2. RG do Responsável Legal; 3. CPF (caso não conste no RG) do Responsável Legal; 4. Certidão de Responsabilidade Técnica (CRT) ou Anotação de ResponsabilidadeTécnica (ART) pela elaboração do PGRSS emitida pelo Conselho de Classe do responsável técnico; 5. Termo de Responsabilidade Técnica pela implantação do PGRSS ou protocolo do processo para assinatura da RT que deve ser solicitada concomitante com a solicitação da análise do PGRSS; 6. Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) do estabelecimento assinado pelo Responsável Técnico (RT) e Responsável Legal (RL) da empresa; 7. Declaração comprovando operação de venda ou de doação de material destinados à recuperação, à reciclagem, à compostagem ou à logística reversa; 8. Declaração comprovando a destinação final do óleo; 9. Lista de presença, cronograma das capacitações e treinamentos dos funcionários envolvidos na prestação de serviço de limpeza e conservação, que atuem no serviço próprio ou terceiro da unidade geradora; 10.Contrato de prestação de serviços e licença ambiental das empresas prestadoras de serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final de todos dos Resíduos gerados no estabelecimento; 11.Contrato de prestação de serviços e licença ambiental da empresa responsável pelo controle integrado de vetores e pragas urbanas. DOCUMENTAÇÃO PARA ANÁLISE DE PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS) O PGRSS deverá ser elaborado por profissional de nível superior, habilitado pelo seu conselho de classe, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar, quando couber. Pela Resolução 306 da ANVISA, o profissional deve ter registro ativo junto ao Conselho de Classe e apresentar Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, ou Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar, quando couber, para exercer a função de Responsável pela elaboração e implantação do PGRSS. Já a Resolução CONAMA 358 em seu art. 5º, cobra que o profissional deverá ter nível superior de escolaridade. Quando a formação profissional não abranger os conhecimentos necessários, esse poderá ser assessorado por equipe de trabalho que detenha as qualificações correspondentes. QUEM PODE SER RESPONSÁVEL PELO PGRSS ? A Lei no 12.305/2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece o PGRS como um dos seus instrumentos e específica quem deve elaborá-lo, além de trazer especificações sobre o conteúdo mínimo. Essa Lei foi regulamentada pelo Decreto no 7.404/2010. Resolução CONAMA no 313 de 29 de outubro de 2002. Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais. ABNT NBR 10004/2004, Resíduos Sólidos – Classificação. Decreto no 7.405 de 23 de dezembro de 2010 que institui o Programa Pró- Catador. Resolução CONAMA no 275 de 25 de abril de 2001 que estabelece código de cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva. ABNT NBR 15112/2004, que trata dos Resíduos da construção civil e resíduos volumosos - Áreas de transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação. ABNT NBR 13463/1995. Dispõe sobre coleta de resíduos sólidos. LEGISLAÇÃO https://emasjr.com.br/blog/5-motivos-para-ter-um-pgrss-em-sua-clinica/ https://autolac.com.br/blog/gerenciamento-residuos-servicos-saude-como-realizar/ https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-centro-oeste/hu- ufgd/acesso-a-informacao/boletim-de-servico/2021/anexo-resolucao-23-plano-de- gerenciamento-de-residuos-de-servicos-de-saude.pdf https://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2022/07/D.SGQ-030-Analise-de-Plano- de-Gerenciamento-de-Residuos-de-Servicos-de-Saude-PGRSS-1.pdf https://legnet.com.br/news/quem-pode-ser-responsavel-por-um-plano-de- gerenciamento-de-residuos-solidos-pgrs BIBLIOGRAFÍA