Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

1 
[PEDIATRIA] – DOENÇAS EXANTEMÁTICAS | ANNA CLARA FARIA 
Doenças exantemáticas
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS 
As virais tem um período de incubação médio de 1-3 
semanas 
SARAMPO 
Etiologia: Morbillivirus; Família Paramyxoviridae 
TRANSMISSÃO 
• Aerossóis 
• 4 dias antes até 6 dias após início do rash 
Incubação: 8-12 dias 
QUADRO CLÍNICO 
FASE PRODRÔMICA 
• Febre, tosse, coriza, conjuntivite, fotofobia (devido 
a descamação do epitélio ocular) 
• Manchas de Koplik > achado patognomônico 
 
Figura 1 - Manchas de Koplik 
FASE EXANTEMÁTICA 
• Exantema maculopapular morbiliforme 
• Início retoauricular com progressão crânio-caudal 
 
FASE CONVASLESCÊNCIA 
• Descamação furfurácea 
 
COMPLICAÇÕES 
RESPIRATÓRIAS 
• Otite média aguda > complicação bacteriana mais 
comum 
• Pneumonia > principal causa de morte 
- pneumonia bacteriana/de células gigantes 
NEUROLÓGICAS 
• Encefalite > alta letalidade 
• Panencefalite esclerosante subaguda 
OUTRAS 
• Diarreia 
CONDUTA 
Avaliação laboratorial: sorologia e isolamento viral 
 
 
 
 
2 
[PEDIATRIA] – DOENÇAS EXANTEMÁTICAS | ANNA CLARA FARIA 
Notificação: compulsória e imediata 
Tratamento: 
Vitamina A > duas doses: uma no diagnóstico e outra 
no dia seguinte 
Por que usar Vitamina A? 
- quem tem deficiência tem mais risco de ter formas 
mais graves da doença 
- o sarampo pode gerar hipovitaminose A 
Profilaxia pós contato: 
Imunoglobulina padrão > até seis dias após o contato 
- em grávidas, imunodeprimidos e <6 meses 
Vacina de Sarampo > até 3 dias após o contato 
- o tempo de incubação (8-12 dias) é maior que o 
tempo de resposta da vacina (começa a produzir 
anticorpos mais rápido), por isso faz a vacina de 
bloqueio o mais rápido possível 
- se a criança tiver de 6 a 11 meses, o calendário 
vacinal segue o mesmo (vacinas de tríplice e tetraviral) 
RUBÉOLA 
Etiologia: Rubivirus; família Togaviridae 
É uma doença branda, que geralmente não complica 
TRANSMISSÃO 
• Gotículas 
• 5 dias antes até 6 dias após início do rash 
Incubação: 14 a 21 dias 
QUADRO CLÍNICO 
FASE PRODRÔMICA 
• Febre baixa, mal estar, anorexia, mialgias, dor de 
garganta e hiperemia conjuntival 
• Adenomegalias: retroauricular, occipital e cervical 
- é o que cai no caso clínico na prova 
FASE EXANTEMÁTICA 
• Manchas de Forchheimer 
• Exantema maculopapular róseo 
 
COMPLICAÇÕES 
• Trombocitopenia 
• Artrite 
• Síndrome da rubéola congênita 
TRATAMENTO 
Igual o de Sarampo 
EXANTEMA SÚBITO 
Etiologia: herpesvírus humano tipo 6 (ou 7); família 
herpesviridae 
Epidemiologia: típica de lactentes 
TRANSMISSÃO: 
• Saliva de portadores crônicos assintomáticos 
Incubação: difícil de precisar! 
QUADRO CLÍNICO 
FASE PRODRÔMICA 
• Febre alta > desaparece em crise 
• Manifestações inespecíficas 
FASE EXANTEMÁTICA 
• Exantema maculopapular 
• Início no tronco 
COMPLICAÇÕES 
• Crise febril 
ERITEMA INFECCIOSO 
QUADRO CLÍNICO 
FASE PRODRÔMICA 
 
 
 
 
3 
[PEDIATRIA] – DOENÇAS EXANTEMÁTICAS | ANNA CLARA FARIA 
Inespecífica ou inexistente 
FASE EXANTEMÁTICA 
Durante a manifestação cutânea, a criança não é mais 
transmissora, então pode ir para a escola. 
1ª fase: eritema malar (face esbofeteada) 
2ª fase exantema rendilhado 
3ª fase: recidiva do exantema 
OUTRAS MANIFESTAÇÕES 
Parvovírus B19: 
Crise aplásica transitória 
- pacientes com doenças hemolíticas 
- acentuação da anemia + reticulocitopenia 
- contagiosos 
VARICELA 
Etiologia: vírus varicela-zóster 
TRANSMISSÃO 
• Aerossol 
• Transmissível até todas as lesões tornarem-se 
crostas 
Incubação: 10-21 dias 
QUADRO CLÍNICO 
FASE PRODRÔMICA 
Inespecíficos 
FASE EXANTEMÁTICA 
• Exantema vesicular com polimorfismo regional 
• Progessão centrífuga (com distribuição centrípeta) 
 
COMPLICAÇÕES 
Cutâneas: infecção bacteriana secundária 
Neurológicas: 
- ataxia cerebelar aguda (mais frequente) > nistagmo, 
alteração de marcha e fala 
- encefalite 
Outras: 
- varicela progressiva 
- síndrome da varicela congênita (quando a mãe tem 
varicela antes da 20ª semana) 
CONDUTA 
TRATAMENTO 
Aciclovir oral: 
• >12 anos 
• 2º caso no domicílio 
• Doenças pulmonar/cutânea 
• Corticoerapia (dose não imunossupressora) 
• Uso crônico salicilato 
Aciclovir venoso: 
• Varicela progressiva e imunodeprimidos 
• Recém nascidos 
PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO 
Vacinação de bloqueio: 
• Até 5 dias após exposição (ideal até 3 dias após) 
• >9 meses sem contraindicações 
 
 
 
 
4 
[PEDIATRIA] – DOENÇAS EXANTEMÁTICAS | ANNA CLARA FARIA 
• MS fornece para bloqueio hospitalar, creche e 
escola (que atendem crianças menores de 7 anos) 
Imunoglobulina específica: 
• Até 4 dias após exposição 
• Indicações: 
- gestantes 
- imunodeprimidos 
- RN prematuro (IG<28 semanas: sempre/ IG>28 
semanas: mãe sem varicela) 
- RN de mulher com varicela de 5 dias antes até 2 
dias após parto 
- < 9 meses hospitalizado 
DOENÇA MÃO-PÉ-BOCA 
Etiologia: Coxsackie A16 
QUADRO CLÍNICO 
• Vesículas e úlceras na cavidade oral 
• Exantema maculopapular/vesicular nas mãos, pés 
e nádegas 
• Onicomadese (queda de parte da unha) 
ESCARLATINA 
Etiologia: Estreptococo do grupo A – exotoxina 
pirogênica ou toxina eritrogênica 
TRANSMISSÃO 
• Gotículas 
• Transmissão até 24 horas do início do tratamento 
TRATAMENTO 
Amoxicilina e Penicilina Benzatina 
QUADRO CLÍNICO 
FASE PRODRÔMICA 
• Faringite estreptocócica 
• Língua em morango (começa branco e depois fica 
vermelho) 
 
FASE EXANTEMÁTICA 
• Exantema micropapular; em lixa 
• Início pesolo 
• Sinal de Filatov (palidez peribucal) e Sinal de Pastia 
• Descamação nas extremidades 
MONONUCLEOSE INFECCIOSA 
Etiologia: Vírus Epstein-Barr 
Conhecida como doença do beijo 
TRANSMISSÃO 
Infectado: transmite de forma aguda e de forma 
intermitente 
Incubação: 30-50 dias 
QUADRO CLÍNICO 
• Faringite 
• Fadiga 
• Febre aguda ou prolongada (menos de 7 dias) 
• Linfadenopatia generalizada 
• Esplenomegalia 
• Sinal de Hoagland (edema palpebral) 
• Exantema após uso de Amoxicilina 
CONDUTA 
Avaliação laboratorial: linfocitose com atipia 
linfocitária, anticorpos heterofilos (>4 anos) e 
anticorpos específicos. 
KAWASAKI 
Febre > 7 dias, conjuntivite. 
Em menores de 5 anos.

Mais conteúdos dessa disciplina