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Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR)
Criado em 12 de janeiro de 1982, o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) tem por
objetivo a promoção de pesquisa científica diversificada e de alta qualidade na região antártica,
com a finalidade de:
• compreender os fenômenos que ali ocorrem, que tenham repercussão global e, em
particular, sobre o território brasileiro; e 
• garantir ao País a condição de Membro Consultivo do Tratado da Antártica, alcançada em
1983, que assegura a plena participação do Brasil nos processos decisórios relativos ao
futuro do Continente Branco. 
 
A Antártica tem papel essencial nos sistemas naturais globais e regionais, controlando as
circulações atmosféricas e oceânicas, e influenciando o clima e condições de vida no globo, com
destaque para o hemisfério sul. Por sua relativa proximidade com o Continente Antártico, é
fundamental para o Brasil estudar a região antártica, origem de fenômenos naturais que atingem o
território nacional e influenciam a agricultura, a pecuária e as atividades pesqueiras.
- 1 de 13 - 
Essas circunstâncias, além de motivações estratégicas, de ordem geopolítica e econômica,
foram fatores determinantes para que o País aderisse ao Tratado da Antártica, em 1975, e desse
início à implementação do PROANTAR, na década de 80.
Estima-se que a região é rica em recursos minerais, ainda não explorados em função das
diretrizes estabelecidas pelo Protocolo de Madri, com cerca de 170 tipos de minerais já mapeados,
além de recursos energéticos como carvão e petróleo. A Antártica possui a maior reserva de água
doce do planeta. A enorme biomassa de krill antártico, um importante elemento da cadeia
alimentar de baleias, focas, pingüins e outras espécies, assegura a existência de vida marinha
abundante e, consequentemente, condições extremamente favoráveis para a pesca nos mares
austrais. A navegação através do estreito Drake, que separa a Antártica do continente sul-
americano, é a rota marítima mais próxima do Brasil para passagem do oceano Atlântico ao
Pacífico.
A entrada do Brasil no Sistema do Tratado da Antártica (STA) abriu à comunidade científica
nacional a oportunidade de participar em atividades que, juntamente com a pesquisa do espaço e
do fundo oceânico, constituem as últimas grandes fronteiras da ciência internacional.
 
 
- 2 de 13 - 
https://www.marinha.mil.br/secirm/proantar/tratado-antartica
São objetivos do PROANTAR:
• Contribuir para a consecução dos objetivos brasileiros estabelecidos na Política Nacional
para Assuntos Antárticos (POLANTAR); 
• Promover pesquisa diversificada, de alta qualidade, com referência a temas antárticos
relevantes; 
• Contribuir para a plena participação do Brasil em todos os atos internacionais e em
instituições do Sistema do Tratado da Antártica (STA), bem como em outros organismos e
reuniões internacionais que tratem de temas antárticos; 
• Promover a presença brasileira na Antártica, demonstrando o firme interesse do Brasil
naquela região; 
• Contribuir para a busca de cooperação internacional, visando alcançar os objetivos de
interesse nacional na Antártica, por meio da participação em programas internacionais de
pesquisa e de entendimentos bilaterais ou multilaterais; 
• Contribuir com a promoção da proteção do meio ambiente antártico e da preservação de seus
ecossistemas dependentes e associados, em todas as atividades brasileiras na Antártica,
cooperando ativamente com o esforço internacional para este fim; 
• Desenvolver tecnologias, visando à minimização do impacto da presença humana no
ambiente antártico, bem como das condições de habitabilidade e segurança para os usuários
das instalações permanentes e temporárias brasileiras na Antártica; 
• Incentivar a formação de recursos humanos com capacidade em assuntos antárticos e de
grupos de pesquisa capazes de conduzir investigação científica de elevada qualidade no
ambiente antártico; 
• Priorizar, sobre todas as atividades, a segurança e as boas condições de trabalho, visando
àqueles que, sob o planejamento do Programa, venham a atuar na Antártica. 
 
São metas do PROANTAR:
• Desenvolver pesquisa diversificada, de alta qualidade, com referência a temas antárticos
relevantes, especialmente, os que tenham repercussão global e aqueles que afetam ou
possam vir a afetar a população e o território brasileiros; 
• Obter e produzir dados tecnológicos e científicos, sobretudo de fenômenos cuja influência
alcance o território brasileiro, ou que sejam relevantes para o ser humano, ou que tenham
aplicações práticas ao País; 
• Apoiar a formação, o aperfeiçoamento e a especialização de pesquisadores brasileiros em
assuntos antárticos, bem como apoiar a complementação da formação de cientistas e
técnicos em temas e áreas de conhecimento de interesse para o Brasil; 
• Incentivar e prover os meios para dar ênfase à representatividade brasileira, no que tange à
ciência antártica, em eventos e reuniões científicas internacionais; 
• Capacitar o País na ampliação dos meios que permitam a expansão das pesquisas científicas
e tecnológicas nas regiões antárticas marítimas e continentais; 
• Desenvolver soluções tecnológicas e especificar procedimentos que contribuam para a
minimização do impacto ambiental de quaisquer atividades brasileiras na Antártica,
inclusive as científicas, logísticas ou de turismo; 
- 3 de 13 - 
• Promover um sistema central de informações científicas, ambientais e logísticas adequado
ao planejamento e à execução das medidas de proteção ao meio ambiente antártico; 
• Desenvolver programas de monitoramento ambiental nas áreas de atividade do Brasil na
Antártica; 
• Apoiar atividades educacionais em todos os níveis, inclusive com intercâmbio acadêmico
internacional. 
 
Sistema do Tratado da Antártica
Tratado da Antártica
Uma das características mais marcantes das atividades antárticas é o contexto internacional
em que, desde o início, elas foram organizadas e instituídas. As evidentes dificuldades (logísticas,
operacionais, humanas, financeiras e ambientais) envolvidas na execução de pesquisas científicas
na Antártica, as dimensões e a magnitude da região austral e os riscos constantes e extremos que
cercam quaisquer atividades em áreas remotas e inóspitas, se constituem em permanentes
- 4 de 13 - 
estímulos e desafios para a articulação política e a cooperação internacional entre os atores
interessados.
Algumas experiências pontuais de cooperação científica internacional ocorreram durante a
organização dos Anos Polares de 1882/83 e 1932/33. Em 1950, o então denominado Conselho
Internacional de Uniões Científicas, hoje Conselho Internacional para Ciência - International
Council for Science (ICSU), discutiu a proposta de realizar um terceiro ano polar internacional, que
ficou conhecido como Ano Geofísico Internacional (AGI), cujas atividades foram estendidas para
todo o globo, e realizadas entre julho de 1957 e dezembro de 1958.
O significativo sucesso do AGI 1957/58 proporcionou bases concretas para uma nova fase de
investigação científica do Continente Branco, fundamentada na liberdade investigativa, no
intercâmbio de dados entre programas antárticos e no estímulo à colaboração internacional entre
cientistas.
Mesmo após o AGI, os países atuantes na Antártica mantiveram suas estações polares ativas,
reafirmando seu interesse na região. Isso motivou, em 1958, a convocação dos Estados Unidos
para que as nações envolvidas participassem da Conferência de Washington, com o objetivo de
discutir o futuro do Continente. Como resultado desta conferência, os doze países participantes
assinaram, em 1º de dezembro de 1959, o Tratado da Antártica, que entrou em vigor em 23 de
junho de 1961 e, desde então, foi aceito por muitas outras nações, contando atualmente com 55Países Membros, sendo 29 deles Membros Consultivos.
Assinatura do Tratado da Antártica em 1º de dezembro de 1959
FONTE: ATS Image Bank
- 5 de 13 - 
O Brasil aderiu ao Tratado da Antártica em 1975, e em setembro de 1983 tornou-se Membro
Consultivo.
Instrumento do direito internacional que vigora desde 1961, o Tratado da Antártica regula,
portanto, a atuação dos países e indivíduos na região antártica. Seus principais dispositivos se
caracterizam por:
• Assegurar a liberdade de pesquisas, cujos resultados devem ser permutados e
tornados livremente utilizáveis, prevendo inclusive a presença de observadores das Partes
Contratantes com acesso irrestrito às estações, instalações, navios e equipamentos
existentes na Antártica; 
• Exortar as Partes Contratantes a empregarem esforços apropriados para que ninguém
exerça na Antártica qualquer atividade contrária aos princípios do Tratado; 
• Definir a área de jurisdição do Tratado como aquela situada ao sul de sessenta graus
de latitude sul, incluindo as plataformas de gelo, ressalvando, contudo, a preservação do
direito internacional aplicável ao alto-mar; 
• Admitir a modificação ou emenda do Tratado a qualquer tempo, por acordo unânime
das Partes, ou depois de decorridos trinta anos de vigência (1991), por maioria, mediante
convocação de uma conferência de revisão, por solicitação de qualquer uma das Partes
Contratantes; 
• Estabelecer que nenhuma nova reivindicação, ou ampliação de reivindicação
existente relativa à soberania territorial na Antártica será apresentada enquanto o presente
Tratado estiver em vigor; 
• Eleger o governo dos Estados Unidos como depositário dos instrumentos de
ratificação do Tratado e conceder a possibilidade de adesão a qualquer Estado que seja
membro das Nações Unidas; 
• Permitir que equipamento ou pessoal militar possa ser introduzido na região, desde
que para pesquisa científica ou para qualquer outro propósito pacífico; 
• Proibir a realização de explosões nucleares e o depósito de resíduos radioativos. 
 
As Reuniões Consultivas do Tratado da Antártica (ATCM) são realizadas anualmente,
organizadas em caráter de rodízio pelas Partes Consultivas. As Medidas, Decisões e Resoluções,
aprovadas por consenso nas ATCM, visam implementar os princípios e estabelecer normas e
diretrizes para a gestão do Tratado da Antártica e do Protocolo sobre Proteção do Meio Ambiente
(Protocolo de Madri), bem como para o funcionamento da própria ATCM. As Decisões abordam
questões organizacionais internas da ATCM; as Resoluções são textos exortatórios e não
juridicamente vinculantes para as Partes Consultivas; e as Medidas são juridicamente vinculantes
para as Partes Consultivas, tão logo sejam aprovadas.
Posteriormente, outros acordos internacionais somaram-se ao Tratado na busca de
estabelecer marcos regulatórios para as diversas atividades humanas na região, compondo o
arcabouço legal que hoje se denomina Sistema do Tratado da Antártica (STA).
- 6 de 13 - 
Convenção sobre Conservação das Focas Antárticas (CCAS)
A Convenção sobre Conservação das Focas Antárticas (CCAS), assinada em 1972, entrou em 
vigor em 1978 e proporciona mecanismos para a proteção, pesquisa e monitoramento das 
populações e a regulamentação do manejo e captura responsável das focas antárticas, de forma a 
manter o equilíbrio do ecossistema da Antártica.
- 7 de 13 - 
 
Convenção sobre Conservação dos Recursos Vivos Marinhos Antárticos (CCAMLR)
Vigorando desde 1982, em conformidade com as disposições do Tratado da Antártica, a
Convenção sobre Conservação dos Recursos Vivos Marinhos Antárticos (CCAMLR) é um acordo
inovador sobre utilização de recursos vivos, sobretudo por ser o primeiro instrumento
internacional a adotar a abordagem ecossistêmica para o manejo da pesca comercial no Oceano
Austral, definindo espécies protegidas, métodos e limites de captura, bem como mecanismos de
controle e inspeção.
 
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Protocolo ao Tratado da Antártica sobre Proteção do Meio Ambiente (Protocolo de Madri)
Aprovado em 1991, durante a XI Reunião Consultiva Especial do Tratado da Antártida, em
Madri, o Protocolo ao Tratado da Antártica sobre Proteção do Meio Ambiente, também conhecido
como Protocolo de Madri, visa proteger o meio ambiente e os ecossistemas antárticos em
benefício de toda a humanidade. Em vigor desde 1998, o Protocolo declarou a Antártica como uma
reserva natural dedicada à paz e à ciência, estipulou os princípios ambientais para gerenciamento
das atividades na região austral e proibiu atividades de mineração. Estabeleceu também o Comitê
de Proteção Ambiental (CEP), que tem como principal função formular recomendações às Partes
Consultivas sobre a implementação do Protocolo, para sua apreciação nas ATCM.
O Protocolo possui seis anexos, dos quais cinco estão em vigor, abrangendo: (i) exigência de
Avaliações de Impacto Ambiental para todas as atividades; (ii) conservação da fauna e flora
antárticas; (iii) regras para gestão e eliminação de resíduos; (iv) prevenção da poluição marinha; e
(v) gerenciamento de áreas protegidas. O sexto anexo, sobre responsabilidade por emergências
ambientais, entrará em vigor assim que for ratificado pelas Partes Consultivas, após cumpridos os
requisitos legislativos nacionais pertinentes.
Comitê Científico sobre Pesquisa Antártica (SCAR)
De natureza não-governamental, o Comitê Científico sobre Pesquisa Antártica (SCAR) foi
instituído em 1957 com o objetivo de promover e coordenar atividades de pesquisa científica na
região antártica. As discussões e articulações científicas do SCAR são conduzidas por Grupos
Científicos Permanentes (SSG), que representam as diferentes disciplinas da pesquisa Antártica.
Adicionalmente, o SCAR atua como órgão assessor independente dentro do STA em assuntos
técnico-científicos.
 
Conselho de Gerentes de Programas Antárticos Nacionais (COMNAP)
Criado em 1988, a fim de melhorar a coordenação entre os envolvidos na condução de
atividades na região austral, o Conselho de Gerentes de Programas Antárticos Nacionais
(COMNAP) foi formalmente reconhecido como integrante do STA em 1997, na qualidade de
Observador. Proporciona assessoria à ATCM em assuntos técnicos, práticos e não-políticos
relacionados à implementação de atividades científicas e seu apoio logístico, sobre aspectos
operacionais, de cooperação científica, de segurança, tecnológicos e para troca de informações.
Estrutura do Programa Antártico Brasileiro
O Programa Antártico Brasileiro (PRONTAR) é um programa de Estado, com execução
descentralizada e multi-institucional, que visa garantir a presença estratégica do Brasil no
Continente Branco, desenvolvendo pesquisa científica diversificada de qualidade e com os
cuidados devidos para preservação do meio ambiente antártico, a fim de assegurar ao País a
condição de Membro Consultivo do Tratado da Antártica.
- 9 de 13 - 
Todas as atividades brasileiras a serem desenvolvidas na região antártica, incluindo as de
pesquisa, turismo, pesca, educação, divulgação e artísticas, dentre outras, devem estar
enquadradas nas diretrizes estabelecidas pelo Programa. Da mesma forma, as propostas para estas
atividades serão submetidas à Subcomissão para o PROANTAR, para avaliação dentro das
respectivas áreas de competências dos Grupos que a compõem, e de acordo com as diretrizes no
âmbito do Sistema do Tratado da Antártica (STA). Em seguida, após a aprovação pela CIRM, a
Subcomissão deverá inserir os projetos aprovados no planejamento das Operações Antárticas
(OPERANTAR), divulgar aos interessados a cinemática dos eventos e estruturar, quando for o caso,
o apoio logístico necessário à implementação, ao acompanhamento e à segurança para a execução
de tais atividades.
A fim de atingir seu principal objetivo- a promoção de pesquisa científica diversificada e de
alta qualidade na região antártica, garantindo assim ao Brasil a condição de Membro Consultivo do
Tratado da Antártica - na sua concepção o PROANTAR observou os seguintes fatores
condicionantes:
• os princípios e os objetivos estabelecidos na Política Nacional para Assuntos
Antárticos (POLANTAR); 
• as diretrizes, no que concerne a assuntos científicos e tecnológicos, emitidas pelo
Comitê Nacional de Pesquisas Antárticas (CONAPA); 
• as resoluções adotadas pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar
(CIRM) para o PROANTAR; e 
• as linhas-mestras e os objetivos da política externa brasileira. 
O programa é estruturado em quatro vertentes básicas:
 
Científica
Sob a coordenação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pelo Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a ciência antártica desenvolvida
pelo Brasil na região austral deve estar de acordo com a demanda dos pesquisadores nacionais e
levar em consideração as diretrizes do Comitê Científico sobre Pesquisa Antártica (SCAR).
Por meio do Plano de Ação para a Ciência Antártica, são definidas as áreas prioritárias de
investigação, apresentando programas temáticos de pesquisa que exploram conexões entre o
ambiente antártico e sul-americano, com ênfase nos processos que afetam particularmente o
Brasil.
Ambiental
As questões relacionadas à preservação do meio ambiente antártico e seus ecossistemas
dependentes e associados está sob a responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
- 10 de 13 - 
http://cienciaantartica.mcti.gov.br/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/1985-1987/d94401.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/1985-1987/d94401.htm
https://www.marinha.mil.br/secirm/proantar/operantar
https://www.marinha.mil.br/secirm/proantar/operantar
https://www.marinha.mil.br/secirm/proantar/tratado-antartica
Procura-se garantir que as ações brasileiras na Antártica, sejam elas governamentais ou não,
cumpram as diretrizes internacionais com vistas a minimizar o impacto da presença humana em
solo antártico, de acordo com o preconizado no Protocolo de Madri. Inclui, dentre outras
iniciativas, a avaliação de todas as atividades do PROANTAR na Antártica e o monitoramento de
seus possíveis impactos, a disseminação dos cuidados ambientais devidos e o incentivo à conduta
consciente no ambiente antártico.
Logística
A cargo do Ministério da Defesa (MD), as tarefas logísticas são coordenadas e realizadas pela
Marinha do Brasil, por intermédio da Secretaria da CIRM. Envolve a prontificação e movimentação
dos navios antárticos e seus helicópteros de apoio, a operação e manutenção das instalações
brasileiras na Antártica – ou seja, Estação Antártica Comandante Ferraz, refúgios permanentes e
acampamentos temporários – e da organização, em conjunto com a Força Aérea Brasileira, dos
voos para movimentação de pessoal e material até o Continente Branco.
 
Política externa
A política externa relacionada à Antártica está a cargo do Ministério das Relações Exteriores
(MRE), responsável pela representação internacional do Brasil junto ao STA, e leva em
consideração o específico arranjo que lá existe em função do Tratado da Antártica, sem direitos de
soberania e com o concerto de vários Estados Membros, uma grande cooperação internacional e
diversos interesses específicos sendo, portanto, uma continente com grande importância tanto
estratégica quanto científica
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A Subcomissão para o PROANTAR
A CIRM é o órgão colegiado de caráter permanente, coordenado pelo Comandante da
Marinha, ao qual foi atribuída a elaboração do PROANTAR e a sua implementação, em 1982. O
Gerente do PROANTAR é o Secretário da CIRM, responsável, perante essa Comissão, pela
coordenação dos Grupos que compõem o Programa, o planejamento das OPERANTAR e a
execução do apoio logístico necessário à realização das atividades científicas e tecnológicas a
serem desenvolvidas pelo País na Antártica.
O PROANTAR é conduzido pela Subcomissão para o PROANTAR, um exitoso trabalho
conjunto de distintos Ministérios e órgãos governamentais. Conta ainda com ativa participação de
instituições de ensino e pesquisa de todo o País, e parceria de empresas e entidades públicas e
privadas.
Os Grupos de Assessoramento, de Operações e Avaliação Ambiental do PROANTAR são
grupos de caráter permanente que, sob a supervisão da Subcomissão para o PROANTAR, têm como
propósito realizar o planejamento básico das atividades que do Programa:
 
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Grupo de Operações do PROANTAR - GO
Coordenado pela Marinha do Brasil, é responsável por avaliar a exequibilidade dos projetos de
pesquisa que serão realizados na região antártica, planejar a operação dos navios e dos voos de
apoio, o estabelecimento de acampamentos temporários e as necessidades de abastecimento e
manutenção da Estação Antártica Comandante Ferraz, compatibilizando os interesses científicos
com as demandas e disponibilidades de apoio logístico decorrentes.
 
Grupo de Assessoramento do PROANTAR - GA
Coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq/MCTI), o GA é responsável pela seleção dos projetos de pesquisa que serão desenvolvidos
nas Operações Antárticas, que tem início com a elaboração do edital público para a chamada dos
projetos, a avaliação do seu mérito científico e também o seu financiamento. O CNPq responde
ainda pela concessão de bolsas de formação de recursos humanos e avaliação da produtividade
científica dos pesquisadores antárticos brasileiros.
 
Grupo de Avaliação Ambiental do PROANTAR - GAAm
Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, avalia os impactos ambientais das atividades
brasileiras na região austral, tanto científicas como operacionais, logísticas e turísticas, públicas ou
privadas. Também é responsável pela emissão das necessárias autorizações para coleta de
amostras na Antártica, e permissões para entrada em Áreas Antárticas Especialmente Protegidas
(ASPA), contribuindo assim para o cumprimento das diretrizes estabelecidas no Protocolo de
Madri.
Fonte: 
BRASIL, Marinha do. Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). 
Ùltimo acesso em - 20/03/2024 
https://www.marinha.mil.br/secirm/pt-br/proantar/sobre
https://www.marinha.mil.br/secirm/proantar/tratado-antartica
https://www.marinha.mil.br/secirm/pt-br/proantar/estrutura 
- 13 de 13 - 
	Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR)
	Sistema do Tratado da Antártica
	Estrutura do Programa Antártico Brasileiro

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