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4- Mét de Invest Movim Massa

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1
InvestigaInvestigaçção Geolão Geolóógicagica--
GeotGeotéécnica Relacionadas a cnica Relacionadas a 
Movimentos de MassaMovimentos de Massa
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: ESTABILIDADE DE TALUDES
 
Prof. FProf. Fáábio Lopes Soares, DSc.bio Lopes Soares, DSc.
SumSumáário da Aulario da Aula
1 1 –– IntroduIntroduçção;ão;
2 2 –– Etapas de InvestigaEtapas de Investigaçção Geolão Geolóógicagica--GeotGeotéécnica;cnica;
3 3 –– Levantamento de Dados Preexistentes;Levantamento de Dados Preexistentes;
4 4 –– InvestigaInvestigaçção de Superfão de Superfíície;cie;
5 5 –– InvestigaInvestigaçção de Subsuperfão de Subsuperfíície;cie;
6 6 –– InstrumentaInstrumentaçção;ão;
7 7 –– Ensaios de LaboratEnsaios de Laboratóório;rio;
8 8 –– Ensaios In Situ (de Campo).Ensaios In Situ (de Campo).
2
1 – Introdução;
Uma investigação geotécnica está relacionada ao 
reconhecimento de um atual ou provável deslizamento de massa, 
através da possibilidade de entendimento das causas e mecanismos 
envolvidos em um movimento de massa. 
A realização de uma boa caracterização geológico-geotécnica 
é de fundamental importância quando se objetiva a elaboração de 
projeto de contenção, ou mesmo, a recomendação de medidas 
emergenciais para se tentar evitar a ampliação de acidentes 
associados a movimentos de massa.
2 – Etapas de Investigação Geológica-Geotécnica
MODELO 
FENOMENOLÓGICO
AVALIAÇÃO 
INVESTIGAÇÕES DE 
SUBSUPERFÍCIE
INSTRUMENTAÇÃO 
PLANEJAMENTO 
LEVANTAMENTO 
DE DADOS
INVESTIGAÇÕES 
SUPERFÍCIE
insuficient
PROJETO DE 
ESTABILIZAÇÃO
suficien ENSAIOS 
3
3 – Levantamento de Dados Preexistentes
Envolve o levantamento e tratamento dos dados que 
formam o conjunto de fatores predisponentes, ou o conjunto de 
condições geológicas, geométricas da área a ser estudada.
Esses dados são obtidos a partir de mapas geológicos, 
geomorfológicos, topográficos, cartas ou mapas geotécnicos e 
outros relatórios disponíveis. 
Os índices pluviométricos e sua relação com a ocorrência 
de instabilizações na área estudada, são outra fonte importante 
para delimitação das condições de contorno do local investigado 
(Augusto Filho & Virgili, 1998). 
4 – Investigação de Superfície
• Levantamentos topográficos: destacam-se os seguintes 
aspectos: definição da bacia de contribuição, da continuidade da 
encosta, das litologias principais, dos depósitos, etc. 
• Levantamentos de campo: objetivam o mapeamento geológico 
de superfície, a identificação de feições de instabilidade, tais 
como: formações geológicas, perfil de alteração, estruturas 
geológicas (foliação, fraturas, etc.), instabilizações existentes, 
feições de movimentação (trincas, degraus, etc.), surgências 
d’água e zonas de saturação, geometria do talude, tipo de 
cobertura vegetal, interferências antrópicas (terraplenagens, 
obras, redes de esgoto e água, edificações, etc.).
4
• Levantamentos fotogramétricos: a interpretação de fotografias 
aéreas representa um poderoso instrumento no estudo de 
escorregamentos, permitindo uma visão tridimensional do 
terreno, e a identificação das inter-relações entre topografia, 
drenagem, cobertura superficial, feições geológicas e atividades 
humanas. Permite também acompanhar a evolução das 
instabilizações. A documentação fotográfica terrestre também 
constitui importante ferramenta de investigação de superfície, 
facilitando a documentação e descrição das instabilizações, 
permitindo a restituição de cicatrizes de escorregamentos e dos 
perfis de alteração e feições de interesse.
5 – Investigação de Subsuperfície
 TIPO APLICAÇÕES/PARÂMETROS LIMITAÇÕES 
Poços, 
trincheiras e 
cachimbos 
Acesso direto aos diferentes horizontes em 
maciços terrosos amostras indeformadas 
(ensaios de cisalhamento, triaxiais, etc.), 
ensaios de permeabilidade e perda d’água 
Presença de lençol 
freático; horizontes 
resistentes e dificuldade 
de aeração (poços com 
profundidades superiores 
a 10 metros) 
Sondagem a 
trado (manual e 
mecânica) 
Nível d’água, horizontes em maciços terrosos, 
amostras deformadas (granulometria), 
ensaios de permeabilidade e pesquisa de 
jazidas para aterros 
Avanço através de 
camadas de cascalho 
lateritas, argilas rijas, 
blocos rochosos. 
Rendimento baixo para 
pofundidades maiores 
que 10 m (manual) e 30m 
(mecânico) 
Sondagem a 
percussão 
Nível d’água, horizontes em maciços terrosos 
e transição solo/rocha, amostras poço 
deformadas, ensaio SPT 
Avanço através de blocos 
rochosos métricos e topo 
rochoso. Difícil execução 
em profundidades 
superiores a 40m 
D
ire
to
s 
Sondagem 
rotativa 
Parâmetros anteriores em maciços terrosos e 
rochosos amostras pouco deformadas para 
ensaios em laboratório, ensaios in situ 
(permeabilidade, perda d’água, etc.), 
execução de injeções e tirantes, realização de 
furos inclinados 
Custo relativamente 
elevado 
5
In
di
re
to
s 
Geofísicos Levantamentos extensivos, extrapolações a 
partir de algumas investigações de 
subsuperfície. Métodos elétricos e sísmicos são 
os mais utilizados. Identificação do topo 
rochoso e posição do lençol freático 
Necessidade de algumas 
investigações de 
subsuperfície para 
calibração. Topografias 
acentuadas e horizontes 
inclinados podem impor 
dificuldades no tratamento 
e interpretaçào dos dados 
 
 
 
PROGRAMA DE INVESTIGAÇÃO 
DE SUBSUPERFÍCIE 
 
 
Deve considerar: 
 
• CONDIÇÕES GEOLÓGICAS DA ÁREA 
exame de fotos aéreas e imagens de satélite; reconhecimento 
expedito de campo; consulta a mapas geológicos, 
geomorfológicos, etc. 
 
• CARACTERÍSTICAS DO LOCAL A SER INVESTIGADO 
espessura de solo/rocha alterada; aspectos hidrogeológicos; 
dinâmica dos processos geológicos. 
 
6
 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO 
PROGRAMA DE INVESTIGAÇÃO 
DE SUBSUPERFÍCIE 
 
 
 
• extensão, profundidade e espessura dos diferentes horizontes. 
 
• descrição dos materiais. 
 
• profundidade da água. 
 
• propriedades geológico-geotécnicas. 
 
 
 
6 - Instrumentação
A instrumentação no estudo de encostas é utilizada na 
investigação e na elaboração do projeto de estabilização, 
permitindo a obtenção de dados quantitativos sobre a geometria 
da superfície de ruptura, deslocamentos horizontais e recalques 
de áreas instáveis, comportamento hidrogeotécnico do maciço e 
avaliação da resistência, deformabilidade e estado de tensões do 
talude. 
Vazões d’águaMedidores de vazão (hidrômetros, vertedouros, 
recipientes)
Pressões d’águaPiezômetros (tipo Casagrande, de máxima, 
hidráulicos e elétricos)
Tensiômetros (pressões negativas de sucção)
Pressões de terraCélulas de pressão total
CargasCélulas de carga em tirantes
Deslocamentos e recalquesMarcos superficiais
Prismas óticos
Extensômetros (haste e fio)
Fissurômetros
Medidores de recalque
Indicadores de movimentações em profundidade
Inclinômetros 
PARÂMETROSINSTRUMENTOS
7
7 – Ensaios de Laboratório
Os ensaios mais comumente utilizados no estudo de 
estabilidade de encostas buscam a determinação das 
propriedades e dos parâmetros de interesse dos maciços terrosos 
e rochosos em relação aos processos de instabilização.
Parâmetros de compressibilidadeEnsaios edométricos (colapsibilidade, 
expansividade)
Resistência não drenadaPalheta de laboratório
Parâmetros de resistência (c e φ) Ensaios triaxiais (CD, CIU, UU)
Parâmetros de resistência (c e φb)Resistência ao cisalhamento com sucção 
controlada
Parâmetros de resistência (c e φ)Resistência ao cisalhamento convencional
Determinação da condutividade hidráulicaPermeabilidade saturada
Caracterização físicaLimites de Atterberg
Caracterização físicaGranulometriaLABORATÓRIO
UTILIZAÇÃOENSAIOS
A confiabilidade dos resultados dos ensaios de laboratório está
diretamente associada à obtenção de amostras representativas e de 
boa qualidade. 
8 – Ensaios de Campo
Módulo de deformação do solo, resistência (pressão limite) Pressiômetro
Resistência não drenadaPalheta - Vane
Atrito lateral, estatigrafia, poro pressão, resistência de pontaCPT/ CPTU
Condutividade hidráulica “in situ”Permeabilidade – “guelph”
Extração de rochasSondagem rotativa
Estimativa da resistência Sondagem a percussão - SPTCAMPO
UTILIZAÇÃOENSAIOS
Os ensaios SPT (“Standard Penetration Test”), realizados 
em sondagens à percussão, e o CPT (“Cone Penetration Test”) são 
os mais utilizados para estimativa da resistência dos materiais “in 
situ”. O “vane test”, ou ensaio de palheta, é utilizado para 
determinação da resistência ao cisalhamento de argilas moles 
(resistência não drenada). 
8
Exemplo de Investigação Geológica-Geotécnica
PERFIL INDIVIDUAL
DO POÇO
SOLO ORGÂNICO
SOLO LATERIZADO
ARGILOSO VERMELHO
SOLO SAPROLÍTICO
DE GRANITO ARENOSO
CINZA
IMPENETRÁVEL À PICARETA
4,00 m
1,50 m
0,20 m
0
EXECUÇÃO DO POÇO
MATERIAL
POÇO DE INSPEÇÃO
IPT. 1992. Manual de Pavimentação Urbana. Publicação IPT 1871. Pg 22.
Exemplo de Investigação Geológica-Geotécnica
IPT. 1992. Manual de Pavimentação Urbana. Publicação IPT 1871. Pg 24.
ESQUEMA BÁSICO 
DO TRADO
EXECUÇÃO DA SONDAGEM A TRADO
SONDAGENS A TRADO
9
Exemplo de Investigação Geológica-Geotécnica
Modificado de: IPT/CEMPRE. 1995. Lixo municipal. Manual de gerenciamento integrado.
Publicação IPT 2163. Fig 26. Pg 107
Peso ( 65 kg )
Altura de 75 cm
Co
rda
Solo laterítico
Solo saprolítico Haste
Amostrador
SONDAGEM A PERCUSSÃO
Exemplo de Investigação Geológica-Geotécnica
COROA
BARRILETE
HASTE
REVESTIMENTO
MOTOR
GUINCHO
BOMBA DE LAMA
TRIPÉ OU TORRE
MOTOR DA BOMBA
ESQUEMA DE UMA SONDA ROTATIVA

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