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15/12/2012 1 Aminoácidos e Peptídeos Salvador – BA 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE BIOFUNÇÃO DISCIPLINA: BIOQUÍMICAIII – ICSA13 PROFª.: Polyanna Carôzo Deriva do grego, Protos = “a primeira” Macromoléculas mais abundantes das células São o resultado da expressão gênica Diversidade de funções biológicas Importância Subunidades monoméricas dos peptídeos e proteínas 20 AA ligação covalente Combinações diferentes Aminoácidos Cadeia lateral distinta Propriedades químicas Formados por átomos de C, H, O e N Podem conter S Estrutura dos Aa’s Duas convenções identificam os carbonos dos aa’s: Letras gregas: a partir do carbono α Numerais: a partir de uma extremidade carboxílica Estrutura dos aa’s Aa’s primários outros aa’s Representação dos Aa’s primários - Resíduos modificados após a síntese protéica - Outros aa’s presentes na célula, mas não nas proteínas 15/12/2012 2 Asparagina Ác. Glutâmico Nomenclatura dos aa’s Tirosina = tyros Glicina = glycos 1º a ser descoberto (1806) Todos os aa’s apresentam C com 4 ligantes diferentes Exceção: Glicina Nomenclatura dos aa’s Glicina Leucina Centro assimétrico ou quiral Compostos que tem a mesma fórmula molecular, mas não são idênticos. Isomeria Nomenclatura dos aa’s Os 4 grupos de ligantes diferentes ocupam 2 arranjos espaciais ou estereoisômeros Arranjo tetraédrico em torno do átomo de C 2 estereoisômeros ou 2 enantiômeros (isômeros ópticos) Centro assimétrico ou quiral Nomenclatura dos aa’s Baseada na configuração do açúcar de três carbonos, o gliceraldeído (Fisher, 1981) Posição do grupo amino Nomenclatura dos aa’s Levorrotatória (L) – grupo amino a esquerda Dextrorrotatória (D) – grupo amino a direita Todas as proteínas apresentam aa na forma L Ocorrem em bactérias e alguns peptídeos de antibióticos 15/12/2012 3 Representação dos aa’s Classificação de aa’s 5 classes Baseados nas propriedades dos grupos R Polaridade – tendência para interagir com a água em pH biológico (7): Hidrofóbico, não-polar Hidrofílico, polar Tamanho do grupo R Forma do grupo R Hidrofóbicos Tendem a se agrupar dentro das proteínas Estabilizam a estrutura proteica por meio de interações hidrofóbicas Grupo R não polares e alifáticos Glicina Cadeia lateral pequena não contribui para as interações hidrofóbicas Metionina Grupamento tioéster com S Prolina Possui uma cadeia lateral alifática cíclica Forma rígida Diminui a flexibilidade Hidrofóbicos, não polares Solubilidade: tirosina e triptofano > fenilalanina Grupo R aromático Maior polaridade Anel indol Tirosina e triptofano absorvem luz na região violeta Importância para a caracterização de proteínas Grupo R aromático Absorbância = c x a x l Hidrofílicos Grupos funcionais Grupo R não-carregados polares Sulfidrila Amida Hidroxila 15/12/2012 4 2 CISTEÍNA CISTINA Grupo R não-carregados polares oxidação hidrofóbico Ponte dissulfeto hidrofílico Ligação covalente Ligações dissulfeto Estabilidade das proteínas Grupo R não-carregados polares Entre cadeias polipeptídicas ou Entre partes de uma proteínas Hidrofílicos Maior solubilidade Considerados básicos Grupo R positivamente carregados 2º Grupo amino Grupo guanidino Grupo imidazol Pequena fração está carregada em pH 7 Hidrofílicos Maior solubilidade São considerados ácidos: 2ª carboxila Grupo R negativamente carregados Reação de hidrólise Derivados dos aa’s primários – modificados após a incorporação ao polipeptídeos Aminoácidos não primários Aminoácidos não primários Proteína colágeno (Tecido conjuntivo) Parede vegetal 15/12/2012 5 Aminoácidos não primários Proteína colágeno (Tecido conjuntivo) Aminoácidos não primários Proteína miosina (Tecido muscular) Aminoácidos não primários Proteína elastina (Tecido conjuntivo) Aminoácidos não primários Proteína protrombina (Sangue) Introduzido durante a síntese proteica Apresenta semelhança com a cisteína, mas contêm enxofre Aminoácidos não primários Propriedade químicas dos aa’s Dissolvidos em água (pH neutro) 15/12/2012 6 Podem atuar como ANFÓTEROS ÁCIDOS (doador de prótons) BÁSICOS (receptor de prótons) Propriedade químicas dos aa’s Ácido diprótico: aa monocarboxílico quando está completamente protonado Propriedade químicas dos aa’s Ácido diprótico Doador de é Base Receptor de é Anfótero Doador e receptor de é Dois estágios de desprotonação Propriedade químicas dos aa’s Predomínio de moléculas completamente protonadas 1º estágio 2º estágio Remoção do primeiro próton Titulação ácido-base: adição ou remoção gradual de prótons Fornece o pKa para cada um dos grupos inonizáveis 2,34 para o COOH 9,60 para o NH3+ Propriedade químicas dos aa’s pKa = -log K K = constante de dissociação ácida Keq = constante de equilíbrio Prediz a carga elétricadoa aa’s O pI (ponto isoelétrico) Carga total líquida = 0; qtd de carga neg = qtd de carga pos Possui cargas opostas em diferentes átomos O aa é um íon dipolar Média aritimética dos dois pKa Propriedade químicas dos aa’s Prediz a carga elétricadoa aa’s Carga total negativa – acima de pI Carga total positiva – abaxo de pI Propriedade químicas dos aa’s +1 - 1 0 +0,5 - 0,5 15/12/2012 7 Apresenta duas regiões tamponantes: A glicina naõ é um bom tampão do pH do fluido celular (7,4) Propriedade químicas dos aa’s Apresenta duas regiões tamponantes: A glicina naõ é um bom tampão do pH do fluido celular (7,4) Propriedade químicas dos aa’s Titulação de outros aa’s Propriedade químicas dos aa’s Titulação do grupo R A histidina é o único aa que apresenta região tamponante em torno do pH neutro Todos os aa’s com um único grupo amino e um único grupo carboxila e sem R inonizável tem curva de titulação semelhante a glicina. Polímeros de aminoácidos Unidos por ligação peptídica (reação de condensação) Peptídeos Tamanho da cadeia Dipeptídeo – 2 aa Tripeptídeo – 3 aa Tetrapeptídeo – 4 aa (...) Oligopeptídeo – pequeno nº de aa Polipeptídeo – grande nº de aa Classificação dos peptídeos Atividades terapêuticas Processos de defesa de animais, microrganismos e plantas. Resíduos: unidades de aa dos peptídeos (cada extremidade perde átomo de hidrogênio ou a parte hidroxila) Estrutura N-terminal C-terminal 15/12/2012 8 Comportamento ácido- base de um peptídeo depende: Grupo amino e carboxílico livres Presença de radicais ionizáveis Inonização dos peptídeos Propriedade explorada em técnicas de separação GLUCAGON: Hormônio pancreático Aumenta a glicemia no sangue 29 resíduos – 1 peptídeo Peptídeos de importância biológica INSULINA: Hormônio pancreático Reduz a glicemia no sangue 2 peptídeos VASOPRESSINA: Peptídeos de importância biológica OXITOCINA 9 resíduos Peptídeos de importância biológica GLUTATIONA 3 resíduos (Ac. Glutâmico, cisteína e glicina) Peptídeos de importância biológica
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