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Formação da rede urbana colonial Por todo período colonial não houve muita variação no modelo de cidades fundadas pelos portugueses: inspiração na cidade medieval e na cidade renascentista. Os portugueses não trouxeram para o Brasil uma tradição firme ou bem definida de planejamento urbano. PRIMEIRAS MEDIDAS URBANAS: Ereção da cruz equivalente à consagração do lugar. Defesa da colônia. Construção de cidades em topografia elevada. Ocupar principalmente pelas áreas de moradia. Depois: praça, igreja e casa de câmara e cadeia. Crescimento das cidades e das vilas formaram a imagem colonial: aglomerado de casas e igrejas com a paisagem agreste a sua volta, sem a presença dos muros e portões. RUAS E QUARTEIRÕES Traçadas inicialmente sem muito rigor: imprecisão dos equipamentos. Ruas refletem a topografia natural. O declive exige modificação ou adaptação das ruas ou quarteirões. As ruas são dispostas segundo hierarquia desde o traçado inicial, a partir da praça. As mais movimentadas são revestidas com pedras irregulares. Escoamento das águas através de sarjetas no meio da rua. Sem calçadas e jardins. Quarteirões apresentam-se aproximadamente quadrados ou retangulares e densamente ocupados. A densa ocupação dos quarteirões reforça a disposição do traçado. A implantação ocorre com os edifícios no mesmo alinhamento, junto à rua. Sem calçadas. Apesar de cada edifício ser independente, ocorre a associação das fachadas frontais, configurando um plano vertical de cada lado da rua. LOTES Lotes de dimensão retangular com faces menores voltadas para a rua. Estrutura fundiária baseada na propriedade privada do solo e na extrema divisão do mesmo. Edificação no alinhamento predial. Ocupação de toda testada do lote. Constituição de uma área não edificada nos fundos. PRAÇAS Elemento urbanístico decisivo nas cidades de colonização portuguesa. Espaço público, aberto ao comércio, à circulação, às reuniões, e à sociabilidade. REFERÊNCIA PARA TODA A VIDA SOCIAL. Elemento urbanístico de destaque através de localização e disposição no traçado. Implantada estrategicamente nos focos perspectivos de algumas ruas. Ponto convergente da cidade. Elemento surpresa na “monotonia” do traçado. No centro de cada praça encontram-se os monumentos, com o devido isolamento ou realce. Praça ocupada densamente a seu redor, reforçando a forma regular da mesma e reafirmando a apreensão dessa praça como definida espacialmente pelos edifícios. A praça como centro de prestígio valoriza os edifícios. Os edifícios tornam a praça a expressão máxima de qualificação do sítio urbano. Ao redor da praça: igreja matriz, casa de câmara e cadeia e casarões mais abastados. Pavimentação predominante: terra batida. Praça com investimentos públicos e privados. OUTRAS OBRAS PÚBLICAS: Aquedutos, fontes, chafarizes e pelourinhos. Arcos da Lapa, Rio de Janeiro. Chafariz de São José, Tiradentes, MG. 1749. Planta da vila Colonial de São José, Rio Grande do Sul, 1770. Patrimônio histórico Mundial desde 1980. Arquitetura como resultado do ciclo do Ouro. Conjunto de arquitetura colonial. Quantidade expressiva de museus e igrejas. OURO PRETO - MG Patrimônio histórico Mundial desde 1985. Monumentos históricos que datam do século XVII até o século XIX Conjunto de arquitetura colonial. Bairro Pelourinho. Centro da cultura afro-brasileira. Importante destino turístico do País. SALVADOR - BA A cidade foi, durante o período colonial, sede do mais importante porto exportador de ouro do Brasil. Por estar localizada quase ao nível do mar, muitas de suas ruas são periodicamente inundadas. PARATY - RJ
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