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Defini+º+úo de Embalagem

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Definição de Embalagem
A embalagem é o principal elemento de conexão e de comunicação entre o consumidor, o produto e a marca. É um dos principais fatores que impulsionam a venda do produto. Se a embalagem não for condizente com o produto, não chamar a atenção de quem o compra, e a chance do consumidor não perceber o produto é maior. 
Entre os atributos mais facilmente perceptíveis gerados pelo design estão: praticidade, conveniência, facilidade de uso, conforto, segurança e proteção ao produto. 
A embalagem é uma ferramenta de marketing e o conceito de embalagem varia conforme o enfoque de cada área da organização. A transferência do poder do fabricante para o varejo transformou a embalagem em um elemento para a decisão de compra no consumo, por isso além de suas funções de proteção e conservação a embalagem necessita de uma abordagem multidisciplinar para o seu desenvolvimento e funcionabilidade. A evolução das embalagens permitiu a aplicação de filmes plásticos flexíveis e transparentes que expõem e conservam o produto ao mesmo tempo, este processo leva á criação de valor por meio de uma orientação para o "design", utilizando as tecnologias disponíveis, observando os usuários, verificando oportunidades de inovação, efetuar testes com protótipos envolvendo os consumidores e implementar as inovações, por isso há a necessidade de integrar a embalagem ao planejamento estratégico na empresa.
Além disso, o design agrega valor aos produtos ao adequá-los de forma eficiente às necessidades e expectativas do consumidor e definir seu posicionamento correto no mercado. Estes valores podem ser emocionais, mas geram reflexos práticos bastante objetivos como percepção de funcionalidade, identidade, personalidade e, principalmente, fidelidade à marca. 
Funções da Embalagem
As quatro funções principais que a embalagem deve satisfazer são a proteção, a conservação, a informação e a função associada ao serviço ou à conveniência na utilização.
FUNÇÃO DE PROTEÇÃO: a embalagem é antes de mais um recipiente que contém o produto e que deve permitir o seu transporte, distribuição e manuseamento, protegendo-o contra choques, vibrações e compressões que ocorrem em todo o circuito.
O sistema de embalagem deve também proteger o produto contra adulteração ou perda de integridade, quer sejam acidentais quer sejam provocadas, através de sistemas de evidência de abertura, como bandas, selos, tampas com anel de ruptura, tampos com botão indicador de vácuo, etc.
FUNÇÃO DE CONSERVAÇÃO: a embalagem deve manter a qualidade e a segurança do produto, prolongando a sua vida-útil e minimizando as perdas de produto por deterioração. Para isso, a embalagem deve controlar fatores como a umidade, o oxigênio, a luz e ser uma barreira aos microorganismos presentes na atmosfera envolvente e impedir o seu desenvolvimento no produto. A embalagem deve também sem constituída por materiais e substâncias que não migrem para o produto, em quantidades que possam por em risco a segurança dos consumidores ou alterar as características organolépticas do produto.
FUNÇÃO DE INFORMAÇÃO: a embalagem é também, por excelência, o veículo de informação sobre o produto, quer seja de informação relevante para o consumidor, quer seja para os diferentes elementos da cadeia de distribuição e venda do produto. Neste último caso, a embalagem transmite informação para a gestão de stocks, instruções de armazenamento e de manuseamento, preço e permite a identificação e rastreabilidade do produto. Ao nível do consumidor, a embalagem é suporte dos requisitos legais de rotulagem (nome e tipo do produto, quantidade, data de consumo, responsável pela colocação no mercado, etc.), da informação nutricional e de instruções de armazenamento doméstico, de preparação e uso.
FUNÇÃO DE CONVENIÊNCIA OU SERVIÇO: a embalagem deve ser conveniente e adequada à utilização. Exemplos de aspectos da embalagem que se englobam nesta função: abertura fácil, tampas dosadoras e possibilidade de fecho entre utilizações, possibilidade de aquecer/cozinhar e servir na própria embalagem, utilização em fornos microondas, permitir a combinação de produtos diferentes, como iogurte e cereais, ser adequada a diferentes ocasiões de consumo (por exemplo em situações de desporto) e diferentes quantidades (doses individuais, etc.). Nesta função podem ser incluídos aspectos menos técnicos e mais relacionados com o marketing e a comunicação, já que a embalagem deve reter a atenção e seduzir o comprador no ponto de venda.
Tipos de Embalagens
Existem diferentes tipos de embalagens que, pela sua funcionalidade, (para a qual a ergonomia é fundamental), permitem o adequado manuseio de produtos para o consumidor, os sistemas de distribuição, etc.
É correto distinguir três níveis da embalagem: primária, secundária e terciária ou de transporte.
A embalagem primária (por exemplo, a lata, a garrafa ou o saco), concebida para o linear do distribuidor, para o comprador e para o consumidor final, é a que envolve diretamente o produto, assegurando “a proteção, a apresentação, a conservação do produto quanto à sua duração de vida”. Ela tem uma das tarefas mais importantes na área da identidade do produto e da marca, pois contém toda a informação relevante e necessária do produto. O seu tamanho e dimensão são normalizados, em conformidade com a disposição normalizada das prateleiras e dos contentores de transporte. A embalagem primária apresenta uma forte identidade gráfica e imagética do produto.
                    
A embalagem secundária (como é o caso das caixas de cartão ou cartolina) contém as diversas unidades primárias, geralmente para fins de transporte. Este tipo de embalagem favorece a redução do volume e melhora o manuseio para o distribuidor, transportador ou retalhista, por isso, o material usado deve ser resistente. Contudo, apesar de ser tão importante como a embalagem primária, raramente tem um papel relevante na imagem da marca. 
Existem dois tipos de embalagem secundária: “as que se destinam a conter a embalagem primária em determinadas categorias de produtos (embalagem exterior) e as que se destinam ao transporte de grandes quantidades no âmbito dos circuitos de distribuição”. No primeiro caso ela tem uma função estética, já que pretende vender uma imagem de marca e, não apenas proteger o produto. Os produtos de cosmética, os chocolates, as bebidas espirituosas e alguns produtos alimentares, nomeadamente os lácteos destinados a crianças, são as categorias de produtos em que aquele tipo de embalagem é utilizada. Estas embalagens também exigem bastante criatividade do designer.
A embalagem terciária agrupa diversas embalagens primárias ou secundárias para o transporte, como a caixa de cartão canelado ou a grade plástica para garrafas de bebidas. A escolha de embalagens deste tipo depende da natureza da embalagem individual, do esquema de paletização, dos custos, etc.
Há ainda a embalagem de agrupamento é especialmente adaptada ao distribuidor e à sua  colocação no linear, uma vez que engloba vários elementos de acondicionamentos primários que constituem no conjunto, uma unidade de venda, como acontece, por exemplo, com as embalagens de iogurte de seis unidades.  Com este tipo de embalagens assistiu-se a um melhoramento do aspecto publicitário e da capacidade de venda.
Importância de uma Embalagem
O mercado da indústria de embalagens no Brasil apresenta números relevantes que demonstram a importância da embalagem no segmento produtivo do país. De acordo com a Associação Brasileira de Embalagens-ABRE,  em 2008 foram movimentados neste mercado R$  36,3 bilhões. Além da importância econômica, as embalagens fazem parte do nosso cotidiano, proporcionando as funções de proteção e acondicionamento, ergonomia, beleza e transporte dos mais variados produtos.
A embalagem está assumindo valores e funções diferenciadas a cada dia. Inicialmente, ela foi criada para proteger e transportar produtos, mas está se tornando cada vez mais importante, incorporando comunicações, aumentando tempo de vida doproduto, proporcionando conveniência e conforto para nossas vidas. E ainda não para por aí. O sistema de embalagens e materiais pode ser decisivo para a competitividade de seu produto e/ou empresa. A embalagem precisa, em alguns segundos, traduzir os valores, a personalidade e a intenção da marca, e assim estabelecer uma ponte entre ela e seu público-alvo. A embalagem, portanto, é uma ferramenta importante de comunicação. Muitas vezes, ela é parte integrante do produto, como em um desodorante aerossol, do qual vemos, compramos e manuseamos somente a embalagem, não o produto. Para outras marcas, ela define compra. Se por um lado os consumidores estão gastando mais tempo em frente às gôndolas do supermercado, por outro temos que comunicar tudo o que queremos em poucos segundos, pois não é disposto o tempo dos comerciais. O que é uma tarefa no mínimo desafiadora para marcas que muitas vezes têm apenas alguns centímetros de rótulo. Indo de um extremo a outro, como em mercados de prestígio, a embalagem faz parte da experiência do consumidor com o produto. Aqui, a percepção é realidade e a embalagem contribui fortemente para a definição de uso do produto.
“As embalagens apresentam uma ampla variedade de formas, modelos e materiais, e fazem parte de nossa vida diária de diversas maneiras, algumas reconhecidas coincidentemente, outras de influência bem sutil, todas, porém, proporcionando benefícios que justificam a sua existência. O produto e a embalagem estão se tornando tão inter-relacionados que já não podemos considerar um sem o outro. O produto não pode ser planejado separado da embalagem, que por sua vez, não deve ser definida apenas com base de engenharia, marketing, comunicação, legislação e economia. Além de evitar falhas elementares, o planejamento permite à empresa se beneficiar de fatores de redução de custos, através da adequação da embalagem quanto a tarifas de frete, seguro, dimensionamento apropriado para o manuseio, movimentação e transporte”. (MOURA & BANZATO, 1990)
Através dessa citação podemos responder à questão com uma resposta positiva, pois, a embalagem nos dias atuais agrega valor ao produto, logo se o comunicador final ou intermediário enxergar a embalagem como a própria imagem do produto, então ele agregará valor a marca e conseqüentemente se isso for imagem positiva ele passará a pagar o preço que a empresa achar justo para aquele determinado produto.
Na verdade a primeira função é despertar o entusiasmo da empresa pelo seu produto, fazendo com que toda a organização se dedique com maior vigor. Quando o design da embalagem é bom, isto tem um efeito muito positivo sobre o produto e não apenas sobre o consumidor. A força de vendas, por exemplo, acredita mais no produto e o apresenta com convicção ao departamento de Marketing. Este por sua vez tende a ver os produtos com bom design de embalagem, como mais fáceis de comercializar o que acaba facilitando a entrada do produto no mercado.
Um dos maiores especialistas em design de embalagem do Brasil, Fábio Mestriner, presidente da ABRE – Associação Brasileira de Embalagens, afirma que não é preciso dizer o quanto a embalagem é importante para as empresas que atuam no segmento de consumo. No entanto, ele reforça que ainda não é possível estabelecer com facilidade qual é o grau de importância que as empresas atribuem a este fundamental componente de seus produtos de sua própria marca. Mestriner explica que a embalagem é uma poderosa ferramenta de Marketing permitindo que empresas de todos os tamanhos possam participar do mercado cada vez mais sofisticado valendo-se, exclusivamente, das embalagens de seus produtos para se comunicar com o consumidor, chamar sua atenção e conquistar sua preferência na hora da compra.
A embalagem é a própria imagem da empresa, essa afirmativa permite dizer que a venda de um determinado produto depende quase que “exclusivamente” de como a embalagem se mostra para o consumidor, constatando essa informação, verifica que a embalagem é um auto-serviço para a empresa, ou seja, ela vende por si só, se um cliente tiver uma imagem positiva da embalagem, ele agregará valor ao produto e quase que em conseqüência disso, ele comprará mais vezes o produto.
Nossa economia tem uma estrutura muito complexa, e a importância da embalagem dentro desse sistema está se tornando cada vez mais significativa. Ela contribui tanto para a diminuição das perdas de produtos primários, quanto para a preservação do padrão de vida do homem moderno.
As embalagens são um grande diferencial competitivo, afinal, as grandes empresas podem usar a embalagem na comunicação e na mídia para apoiar seus produtos na competição de mercado. Vale lembrar que o consumidor forma conceito sobre o produto e seu fabricante através da embalagem, uma vez que a grande maioria das empresas de menor porte não conta com recursos para investir em propaganda intensiva.
A embalagem não é só mais um insumo de produção, relegá-la a departamentos não especializados ou buscar apenas reduzir custos com este item não ajudará nas vendas e nem tão pouco na imagem do produto - alerta Mestriner. “A embalagem é um fator decisivo no novo cenário competitivo e as empresas que pretendem ter um lugar de destaque no futuro em suas áreas de atividade precisarão fazer dela algo realmente importante em sua gestão empresarial”.

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