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Fichamento - Ciência Política 1º Estágio - P1 Rayssa Ellen Dantas Baunilha 1 – A política normativa Grega -É uma teoria política de natureza descritiva, já que a reflexão parte da análise da política de fato. Também é de natureza normativa e prescritiva, porque pretende indicar quais são as boas formas de governo. -O estudo da política como deveria ser. -Relação estreita da política com a ética. 2 – A vinculação da política a religião (Política normativa medieval) 2.1 - Estado e a Igreja - Os intelectuais como membros de ordens religiosas, e consequentemente, as questões filosóficas mais estudadas eram a relação entre fé e razão, sendo a segunda subordinada a primeira. - Estreita ligação entre política e moral. 2.2 - A concepção tomista -Pensamento caracterizado por ser uma síntese do aristotelismo e as verdades teológicas cristãs. -Defende que o homem só encontra satisfação na cidade, e o plano político é o que torna isso possível. 3 - A política como categoria autônoma 3.1 – Formação do Estado nacional - Governo Central como único que possui os aparatos administrativos para prestação de serviços públicos bem como o monopólio legítimo da força. 3.2 – Virtù -Virtù significa virtude, no sentido grego de força, valor, qualidade de lutador e guerreiro viril. -Homem com a capacidade de perceber o jogo de forças que caracteriza a política para agir com energia a fim de conquistar e manter o poder. 3.3 – Fortuna -Fortuna é entendida como acaso. -Aguardar a ocasião propícia, aproveitando o acaso ou a sorte das circunstâncias. Observar atentamente o curso da história. 3.4 – Ética e Política -Separação da Política da moral individual, tornando-a assim autônoma e de moral laica. -Nova ética analisa as ações em vista das consequências, dos resultados da ação política. -Maquiavel sugere a superação dos escrúpulos da moral individual, entretanto, não rejeita a moral própria da ação política. Ou seja, a situação específica é avaliada em função de seu resultado, já que a ação política visa na sobrevivência do grupo, e não apenas de indivíduos isolados. 3.5 – Autonomia Política -Maquiavel como um pensador realista, pois se preocupa com “como o homem age de fato”. -Visão utilitarista, uma pretensão de desenvolver uma teoria voltada para ação eficaz e imediata. -Política como ciência autônoma, por sua desvinculação da ética e da religião, procurando examiná-la na sua especificidade própria. 4 – A questão do Poder 4.1 – O conceito de poder de Max Weber - “Poder significa toda probabilidade de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa probabilidade.” 4.1.2 – A legitimidade do poder - O poder é legítimo quando é aceito e existe a disposição de obediência por parte daqueles que não o detêm. -Será ilegítimo quando exercido por indivíduo ou grupo social que não é aceito pelos demais e impõe sua vontade mesmo havendo resistência. 4.2 – Os tipos de poder segundo Norbeto Bobbio -Poder Econômico é o que se vale da posse de certo bens necessários e escassos,, para modificar o comportamento daqueles que não o possuem. -Poder Ideológico é baseado na influência que as ideias formuladas por determinadas pessoas possuem para alterar o comportamento de outros. -Poder Político é baseado sobre “a posse dos instrumentos através dos quais se exerce a força física (armas de todos os tipos e graus); é o poder coativo no sentido mais estrito da palavra” -Bobbio considera que esses três tipos de poder têm como característica comum instituir e manter uma sociedade de desiguais. 4.3 – As principais fontes de Poder 4.3.1- A Força -O uso ou ameça de coerção física. -O Estado reserva a si o monopólio do uso da força, esta é utilizada como meio de coerção por suas organizações como a polícia e as forças militares. Tal monopólio é utilizado para manter a integridade e impor sua vontade sobre o conjunto de seu território. 4.3.2 – Autoridade -Autoridade é compreendida como um direito estabelecido para tomar decisões e ordenar ações de outrem. Max Weber identificou os três tipos de autoridade, de acordo com a sua base de legitimidade, são elas: a burocrática (ou racional), a tradicional e a carismática. 4.3.2.1 - Autoridade burocrática ou racional-legal -Tem base nos cargos ou posições formalmente instituídos. É a autoridade investida no cargo que o indivíduo ocupa, válida apenas enquanto estiver ocupando tal posição. -Gera organizações burocráticas. -Lei é o princípio legitimador em função de sua racionalidade, independentemente do líder ou chefe que a faça cumprir. 4.3.2.2 - Autoridade Tradicional -A crença, normas e tradições sagradas, que as pessoas obedecem em virtude da tradição. -Não há necessidade de legislação. -Legitima o poder no passado e no status herdado. 4.3.2.3 - Autoridade Carismática -As qualidades excepcionais do indivíduo (líder) são a base para esse tipo de autoridade. -De natureza quase religiosa, a estabilidade da organização ou sociedade permanecerá estável enquanto o líder durar. 5 – Filosofia Política e Ciência Política 5.1 - Filosofia Política -O conceito, as afirmações e as conclusões da Filosofia Política não tem compromisso com a realidade que nos cerca, logo concluem, não constatam. -A Filosofia Política, assim como qualquer Filosofia, é normativa, ou seja, estabelece como as coisas deveriam ser. -O conhecimento filosófico é fruto da dedução lógica que explica por que as coisas devem ser explicadas de certas maneiras e não de outras. 5.2 – Ciência Política -É uma ciência descritiva, ou seja, descreve a realidade como ela é, e não como deveria ser. -O conhecimento científico é fruto da experiência, que repetida serve de comprovação do que se está afirmando.
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