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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA PATRIMÔNIO ICA 87-7 CONTROLE, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO SOB ADMINISTRAÇÃO DO COMANDO DA AERONÁUTICA 2023 MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA PATRIMÔNIO ICA 87-7 CONTROLE, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO SOB ADMINISTRAÇÃO DO COMANDO DA AERONÁUTICA 2023 MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA PORTARIA DIRINFRA Nº 109/PPDI, DE 22 DE OUTUBRO DE 2023 Protocolo COMAER nº 67120.009469/2023-13 Aprova a reedição da Instrução que dispõe sobre o “Controle, Administração e Gestão do Patrimônio Imobiliário sob Administração do Comando da Aeronáutica”. O DIRETOR DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA, no uso de suas atribuições, previstas nos incisos I do Art. 4º e I do Art. 9º do Regulamento da Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica, aprovado pela Portaria GABAER nº 572/GC3, de 19 SET 2023, resolve: Art.1º Aprovar a reedição da ICA 87-7 “Controle, Administração e Gestão do Patrimônio Imobiliário sob Administração do Comando da Aeronáutica”, que com esta baixa. Art. 2º Revogar a Portaria DIRINFRA nº 48/ANCN, de 7 MAR 2022, publicada no BCA nº 075, de 25 ABR 2022. Art. 3º Esta Instrução entra em vigor em 1º de novembro de 2023. Maj Brig do Ar César Faria Guimarães Diretor de Infraestrutura da Aeronáutica ICA 87-7/2023 SUMÁRIO 1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES......................................................................................8 1.1 FINALIDADE.....................................................................................................................8 1.2 COMPETÊNCIA.................................................................................................................8 1.3 ABREVIATURAS...............................................................................................................8 1.4 CONCEITUAÇÕES............................................................................................................9 2 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO, GEODÉSICO E AEROFOTOGRAMÉTRICO .....................................................................................................................................25 2.1 LEVANTAMENTO AEROFOTOGRAMÉTRICO...........................................................25 2.2 LEVANTAMENTO GEODÉSICO....................................................................................25 2.3 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO...............................................................................25 2.4 LEVANTAMENTO CADASTRAL DE TERRENOS.......................................................25 2.5 LEVANTAMENTO CADASTRAL DE BENFEITORIAS...............................................29 2.6 NUMERAÇÃO DE DESENHOS......................................................................................29 2.7 EXECUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO................................................................................30 3 AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS..............................................................................................31 3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS...........................................................................................31 3.2 ESPECIFICAÇÃO DAS AVALIAÇÕES E NÍVEL DE RIGOR......................................31 3.3 COMISSÃO DE AVALIAÇÃO.........................................................................................32 3.4 LAUDO DE AVALIAÇÃO................................................................................................33 3.5 PRAZO DE VALIDADE DA AVALIAÇÃO.....................................................................33 3.6 VISTORIA.........................................................................................................................34 4 INCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS....................................................................................35 4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS...........................................................................................35 4.2 COMPRA...........................................................................................................................37 4.3 DESAPROPRIAÇÃO........................................................................................................38 4.4 DOAÇÃO...........................................................................................................................39 4.5 PERMUTA.........................................................................................................................39 4.6 USUCAPIÃO ADMINISTRATIVO..................................................................................40 4.7 TRANSFERÊNCIA DE JURISDIÇÃO.............................................................................41 4.8 INCORPORAÇÃO DE BENFEITORIA...........................................................................41 5 CADASTRO DE IMÓVEIS...............................................................................................43 5.1 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO...............................................................................43 5.2 CADASTRO NO SISOP...................................................................................................43 5.3 CODIFICAÇÃO DE TERRENOS....................................................................................44 5.4 CADASTRO DE TERRENOS..........................................................................................45 5.5 CODIFICAÇÃO DE BENFEITORIAS.............................................................................45 5.6 CADASTRO DE BENFEITORIAS..................................................................................46 5.7 REGISTROS PATRIMONIAIS.........................................................................................47 5.8 CADASTRO DE CONTRATOS DE CESSÃO DE USO.................................................47 6 RESPONSABILIDADES PATRIMONIAL E ADMINISTRATIVA..............................48 6.1 ATRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADE.....................................................................48 6.2 RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL.........................................................................48 6.3 RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA..................................................................48 ICA 87-7/2023 6.4 PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO OU TRANSFERÊNCIA DA RESPONSABI- LIDADE ADMINISTRATIVA.................................................................................................49 6.5 CONTROLE DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO NAS OM...........................................50 6.6 TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE.............................................................51 6.7 TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DA INFRAERO PARA O COMAER 52 7 DEMOLIÇÃO.....................................................................................................................53 7.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS...........................................................................................53 7.2 AUTORIZAÇÃO PARA DEMOLIÇÃO...........................................................................53 7.3 DESABAMENTO OU RUÍNA DE BENFEITORIA........................................................54 7.4 RESTRIÇÕES....................................................................................................................54 7.5 NOTAS FINAIS.................................................................................................................55 8 DESINCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS............................................................................56 8.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS...........................................................................................56 8.2 VENDA..............................................................................................................................57 8.3 PERMUTA.........................................................................................................................58imóvel, seguido do código “SNT” (Sem Número de Tombo). Ex.: AM.SNT/005/1998/67120: desenho número 005, referente a área não cadastrada, no Estado do Amazonas, elaborado em 1998, pela DIRINFRA. 2.6.3.3 Quando o desenho envolver vários números de tombos (com a parte fixa do código diferente), preencher o 1º grupo com a sigla da Unidade de Federação, onde estão localizados os imóveis, seguido do código “VNT” (Vários Números de Tombo). Ex.: RF.VNT/056/1998/67221: desenho número 056, referente a vários tombos, no Estado de Pernambuco, elaborado em 1998, pelo CINDACTA III. 2.6.3.4 As plantas e os desenhos elaborados por órgãos ou empresas não vinculados ao COMAER mantêm sua própria numeração. 2.7 EXECUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO 2.7.1 Cabe aos Setores de Patrimônio das OM e aos SERINFRA a promoção dos levantamentos cadastrais dos terrenos e das benfeitorias sob a responsabilidade do COMAER. 2.7.2 Todo levantamento cadastral a ser executado pelos Setores de Patrimônio das OM, deve ser coordenado pelo SERINFRA com responsabilidade patrimonial sobre a área. 2.7.3 Toda documentação relacionada a levantamento cadastral deve ser disponibilizada em mídia digital, devidamente assinada, para o responsável administrativo da área e inserida no respectivo cadastro do SISOP. ICA 87-7/2023 31/137 3 AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS 3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 3.1.1 A avaliação de imóveis, para atendimento das necessidades e exigências do Sistema de Patrimônio Imobiliário do COMAER, é realizada com as finalidades de: a) cadastro; b) incorporação; c) desincorporação; d) utilização por terceiros, quando onerosa; e e) contabilidade patrimonial. 3.1.2 Nos serviços técnicos de avaliação de imóveis, devem ser observados os conceitos, métodos e procedimentos estabelecidos nas normas da ABNT, a NBR 14.653, partes 1, 2, 3 e 4, bem como na legislação municipal referente ao assunto, nas resoluções do CONFEA e as orientações normativas expedidas pela SPU referentes à matéria. 3.1.3 Conforme a Resolução nº 345 do CONFEA, são de atribuição privativa dos engenheiros em suas diversas especialidades, dos arquitetos, dos engenheiros agrônomos, dos geólogos, dos geógrafos e dos meteorologistas, registrados no CREA/CAU, as atividades de vistorias, perícias, avaliações e arbitramentos relativos a bens móveis e imóveis. 3.1.4 Cabe ao avaliador, devidamente habilitado e registrado no CREA/CAU, a responsabilidade técnica pelos serviços de avaliação de imóveis. 3.1.5 Quando elaborados por terceiros, os laudos de avaliação técnica devem ser homologados por responsável técnico do COMAER. 3.1.6 Os laudos de avaliação técnica elaborados por militares ou servidores civis das Forças Armadas não precisam ser homologados pela SPU/UF. 3.2 ESPECIFICAÇÃO DAS AVALIAÇÕES E NÍVEL DE RIGOR 3.2.1 Nas especificações de avaliações de imóveis, a definição do grau de fundamentação está relacionada ao mercado e às informações que dele possam ser obtidas, assim como o grau de precisão depende exclusivamente das características desse mercado e da amostra coletada. 3.2.2 Os graus de fundamentação e de precisão nas avaliações são definidos e classificados pela ABNT, NBR 14.653, em Grau I, Grau II e Grau III, na ordem crescente de importância, onde o Grau I é o menor. 3.2.3 Deve ser buscado o nível de maior rigor possível nas avaliações nos seguintes casos: a) aquisição compulsória e voluntária, quando onerosa, bem como alienação onerosa de domínio pleno, direto útil (incluindo as permutas, cessão por arrendamento e demais cessões onerosas); e b) alienação mediante doação, com ou sem encargo. 3.2.4 Quando as informações do mercado imobiliário forem insuficientes para a utilização 32/137 ICA 87-7/2023 dos métodos previstos na Norma NBR 14.653, Parte 2, da ABNT, o trabalho de avaliação não deve ser classificado quanto à fundamentação e à precisão e deve ser considerado um Relatório de Valor de Referência, que é um relatório circunstanciado ou esclarecimento técnico, emitido por um profissional capacitado e legalmente habilitado sobre assunto de sua especialidade. 3.2.5 Admite-se Relatório de Valor de Referência, também, nos seguintes casos: a) quaisquer formas de cessões gratuitas, inclusive cessões sob regime de aforamento gratuito, para fazer constar em contrato; b) na fixação do custo de reprodução de benfeitorias, para fins de cálculo de seguro; c) na permissão de uso; e d) para cálculo de indenização por ocupação ilícita. 3.2.5.1 No âmbito do COMAER, a ICA 87-5 é a instrução que orienta os elos sistêmicos quanto aos procedimentos a serem adotados nas avaliações cadastrais e contábeis dos imóveis sob administração do COMAER. 3.2.6 Para efeito de determinação do valor final de um imóvel, as benfeitorias porventura existentes são consideradas: a) na aquisição e alienação de imóveis; b) no cálculo de retribuições por permissão de uso; c) no aforamento oneroso, nos casos previstos no art. 12 da Lei nº 9.636/1998; d) na cessão por arrendamento; e) para fins cadastrais e contábeis; e f) para fins de base de cálculo de seguro. 3.2.7 Deverá ser feita a reavaliação do Imóvel nos casos previstos na Portaria Conjunta STN/ SPU nº 10, de 04 de julho de 2023 (art. 6), conforme preceitos da ICA 87-5. 3.2.7.1 A reavaliação de benfeitorias isoladas poderá ser realizada por meio da atualização, através de apostilamento, dos valores de benfeitorias no laudo de avaliação vigente, desde que mantida sua validade. 3.3 COMISSÃO DE AVALIAÇÃO 3.3.1 No âmbito do COMAER, a avaliação de bens imóveis é realizada por comissão, especificamente designada, de no mínimo três membros, conforme previsto no RADA. Entre seus membros, pelo menos um deve ser qualificado pelo CREA/CAU conforme prescrito no item 3.1.4 desta ICA. 3.3.2 Poderão ser contratados os serviços especializados de terceiros, obedecendo aos procedimentos constantes deste Capítulo, os quais deverão ser homologados pelo COMAER. 3.3.3 Os Laudos de Avaliação devem estar acompanhados de ART ou RRT emitidos pelo CREA/UF ou CAU/UF, respectivamente. ICA 87-7/2023 33/137 3.3.4 Poderá ser constituído comissão anual de avaliação de imóveis, resguardando o disposto no item 3.3.1. 3.4 LAUDO DE AVALIAÇÃO 3.4.1 É o documento técnico comprobatório do valor atribuído ao imóvel que está em fase de avaliação em um dado instante. 3.4.2 O Laudo de Avaliação é apresentado com os seguintes tópicos: a) termo de abertura designando a comissão, sua finalidade, a identificação dos responsáveis pela avaliação e a indicação da publicação em boletim da OM; b) objetivo da avaliação relacionado às razões que a determinaram ou ao processo vinculado; c) identificação do imóvel com sua localização ou endereço, indicando o proprietário e sua titulação; d) descrição do imóvel por meio de planta ou croqui, com o respectivo memorial descritivo; e) dados coletados que são utilizados no conjunto da avaliação; f) esclarecimentos sobre os graus de fundamentação e de precisão adotados na avaliação, com as justificativas; g) descrição dos cálculos que levaram à convicção do valor declarado; h) conclusão com indicação do valor total atribuído ao imóvel; i) qualificação legal e assinatura(s) do(s) profissional(is) responsável(is) pela avaliação. Todas as páginas do Laudo de Avaliação deverão ser assinadas e/ ou rubricadas sendo a última obrigatoriamente assinada por responsável técnico com a indicação do seu registro CREA/CAU; e j) local e data do laudo. 3.4.3 Caso o Laudo de Avaliação seja impresso, todas as páginas deverão ser rubricadas e/ou assinadas, sendo a última obrigatoriamente assinada por responsável técnico com a indicação do seu registro no CREA/CAU. Caso seja arquivo digital, deverá ter assinatura digital válida. 3.5 PRAZO DE VALIDADE DA AVALIAÇÃO 3.5.1As avaliações elaboradas para fins de transações onerosas, ou não, têm validade de 12 (doze) meses a partir da sua data de confecção. 3.5.1.1 São exemplos de transações onerosas : a) aquisição; b) alienação; c) locação; e d) cessão por arrendamento. 3.5.1.2 São exemplos de transações não onerosas : 34/137 ICA 87-7/2023 a) quaisquer formas de cessão gratuita, inclusive cessões sob o regime de aforamento gratuito, para fazer constar dos contratos; b) para fins cadastrais e contábeis; c) para fixação do custo de reprodução de benfeitorias, inclusive para fins de cálculo de seguro; d) nas aquisições mediante doações sem encargo; e e) na permissão de uso gratuita. 3.5.2 Ocorrendo alterações significativas no mercado imobiliário, as avaliações efetuadas, independentemente da finalidade para as quais forem elaboradas, podem ser revistas antes do término do prazo fixado em 3.5.1. 3.5.3 As avaliações poderão ser revalidadas, por uma única vez, desde que a variação de cada um dos índices listados a seguir não supere 8% (oito por cento) acumulado desde a data da elaboração da Avaliação até a data de sua revalidação: a) Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC); b) Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA); c) Índice Geral de Preços Médio (IGPM); e d) Índice Nacional da Construção Civil (INCC). 3.5.3.1 A data de revalidação ficará limitada a 2 (dois) anos da data de elaboração do Laudo de Avaliação. 3.5.3.2 As revalidações não são aplicáveis a Laudos ou Pareceres cadastrais e contábeis com validade superior a 12 (doze) meses. 3.5.3.3 As revalidações deverão ser devidamente fundamentadas e justificadas por meio de nota técnica elaborada por profissional habilitado. 3.5.3.4 Nas revalidações o valor não sofrerá alteração, cabendo somente a extensão de sua validade. 3.6 VISTORIA 3.6.1 A vistoria do imóvel avaliando é uma atividade básica para qualquer avaliação. Não sendo possível sua realização, tal fato deve ser justificado no Laudo de Avaliação, no Relatório de Valor de Referência ou Parecer Técnico para avaliação cadastral ou contábil. 3.6.2 As informações cadastrais dos terrenos e benfeitorias deverão ser extraídas do SISOP para subsidiar a avaliação sem a ocorrência de vistoria. ICA 87-7/2023 35/137 4 INCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS 4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 4.1.1 Os imóveis, terrenos e/ou edificações, sob a administração do COMAER, integram o patrimônio da União, qualquer que tenha sido a forma de sua aquisição. 4.1.2 As edificações ou benfeitorias em geral, independentemente de suas proveniências, incorporadas ou que venham a ser incorporadas aos terrenos administrados pelo COMAER, integram, também, o patrimônio imóvel da União. 4.1.3 O Acervo Patrimonial Imobiliário do COMAER é formado por: a) terrenos da União entregues ou transferidos à jurisdição do COMAER; b) terrenos adquiridos por intermédio do COMAER, subordinados à posterior regularização junto à SPU/UF; c) benfeitorias construídas por intermédio do COMAER, que serão posteriormente incorporadas ao imóvel; d) benfeitorias construídas por terceiros, mediante contrato com cláusula de incorporação posterior ao patrimônio da União; e) terrenos em uso pelo COMAER, em processo de legalização/regularização junto à SPU/UF; e f) imóveis públicos, de propriedade de outro ente da Federação, ou de terceiros. 4.1.4 De acordo com a legislação pertinente, aplicável aos bens públicos, a incorporação de imóveis ao acervo imobiliário do COMAER pode ser processada por meio dos seguintes institutos: a) compra; b) desapropriação; c) doação; d) permuta; e) usucapião administrativo; f) transferência de jurisdição; e g) cessão ao COMAER. 4.1.5 Dos institutos supracitados, a transferência de jurisdição e as cessões não são modalidades previstas de aquisição de imóveis. No caso de transferência de jurisdição, a mesma se efetiva por meio do Termo de Entrega, e no caso de imóveis cedidos ao COMAER, sua formalização é feita por meio de Termo de Cessão, ou documento similar, que comprove a posse do imóvel. 4.1.6 A aquisição abrange sempre o domínio pleno do imóvel. 4.1.7 Qualquer que seja a modalidade de aquisição, é necessária a apresentação da seguinte documentação referente ao imóvel: 36/137 ICA 87-7/2023 a) certidão do título de aquisição transcrito no competente RGI, contrato / termo de cessão de uso ou termo de entrega da SPU/UF; b) planta do imóvel, indicando confrontações, azimutes, distâncias, área e coordenadas georreferenciadas; c) planta das benfeitorias com a descrição do número de pavimentos e dependências, tipo de construção, área coberta e área construída; d) memorial descritivo; e e) laudo de avaliação elaborado conforme especificado no Capítulo 3. 4.1.8 O processo de aquisição exigirá, ainda, a seguinte documentação: a) do imóvel e do(s) respectivo(s) proprietário(s), pessoa física ou jurídica, – certidão vintenária (RGI); – certidão negativa de ônus reais, ações reais e pessoais reipersecutórias (RGI); – certidão negativa de débitos federais, estaduais e municipais; – certidão da corregedoria ou órgão equivalente, identificando os cartórios de distribuição da comarca e suas respectivas atribuições; – certidão negativa de ações cíveis ou criminais de todos os cartórios distribuidores do local do imóvel e da residência do proprietário e da sede da empresa; – certidão negativa de protestos; – certidão negativa de débitos (CND) ou, no caso de pessoa física, declaração de não ser contribuinte obrigatório do INSS; – certidão negativa de declaração de falências; – certidões negativas dos cartórios de interdições, tutelas e curatelas; – certidão negativa de débito com o ITR, no caso de imóvel rural; e – certidão negativa de débito com o IPTU, no caso de imóvel urbano; b) de pessoa jurídica, documentos pessoais, – inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ; e – contrato social ou estatuto em vigor, acompanhado, no caso de Sociedade Anônima, da Ata da Assembleia que elegeu a Diretoria em exercício, devidamente arquivada na Junta Comercial; c) de representante legal do proprietário, quando pessoa jurídica, – carteira de identidade e CPF; e – instrumento de outorga de poderes, quando necessário; d) do proprietário, quando pessoa física, – carteira de identidade e CPF; – certidão de casamento, constando, quando for o caso, a averbação da alteração do estado civil; e – concordância do cônjuge. 4.1.9 Quando o vendedor for casado, as certidões devem ser exigidas também do cônjuge. Neste caso, é necessário o consentimento do cônjuge, qualquer que seja o regime de casamento (outorga uxória). 4.1.10 Considerando que a avaliação do imóvel é obrigatória em qualquer modalidade de aquisição e tem um prazo de validade de 12 (doze) meses, é desejável que a tramitação do ICA 87-7/2023 37/137 processo, até a fase de lavratura do contrato, seja concluída dentro desse período, sob pena de o imóvel ter que ser reavaliado ou caso se enquadre no item 3.5.3 poderá ser revalidado o Laudo de Avaliação. 4.1.11 O processo de incorporação de imóveis inicia-se conforme o fluxo descrito no Anexo D. 4.1.12 Após a aprovação por parte do Comandante da Aeronáutica, os fluxos de incorporação seguem conforme as especificidades de cada modalidade. 4.1.13 Os processos de incorporação, preferencialmente, iniciam-se na OM que ocupa o imóvel. Caso o início do processo ocorra por interesse da DIRINFRA/SERINFRA ou outra OM do COMAER, a OM ocupante deverá ser informada via ofício para que o processo siga conforme previsto no Anexo D. 4.1.14 Ao fim da tramitação, a atribuição de responsabilidade sobre o imóvel se dará conforme os procedimentos previstos no Capítulo 6. 4.2 COMPRA 4.2.1 As compras de imóveis para utilização nas atividades próprias do COMAER são contratadasmediante dispensa de licitação pública, em face da inviabilidade de competição e concretizadas por intermédio de contratos lavrados pelo órgão competente do patrimônio da União nos Estados da Federação (SPU/UF) onde estiverem localizados os imóveis a serem adquiridos, nos termos do Decreto-Lei nº 9.760/1946, e das Leis nº 14.133/2021 e 9.636/1998. A tramitação do processo para essa modalidade deverá ser urgente. 4.2.2 A tramitação do processo de compra segue conforme os fluxos do Anexo D até a aprovação do Comandante da Aeronáutica. 4.2.3 Nos contratos de compra de imóveis para a União, esta é representada pelo Superintendente do Patrimônio da União da respectiva Unidade da Federação onde estiverem localizados os imóveis a serem adquiridos. 4.2.4 Nos contratos de compra de imóveis necessários às atividades do Comando da Aeronáutica, o COMAER pode figurar na qualidade de parte interveniente, por intermédio de representantes especialmente designados. 4.2.5 A proposta e aprovação da compra deve ser conduzida com presteza por todos os intervenientes, a fim de que a compra possa ser concretizada em tempo hábil, sem perda de oportunidade de oferta. Isso é especialmente significativo nesses casos, pois as propostas dos vendedores, normalmente, têm prazo reduzido de validade. 4.2.6 Excepcionalmente, para não perder a oportunidade de compra de imóveis, localizados em cidades afastadas da Capital do Estado, face aos prazos de validades fixados nas propostas de venda dos imóveis pelos vendedores, a aquisição pode ser efetivada em Cartório de Ofício de Notas, sendo a União representada por Oficial ou Servidor Civil, ou por Comissão, credenciados com delegação de competência concedida por Portaria do CMTAER. Nesses casos, após o registro do imóvel em nome da União, os documentos devem ser encaminhados à SPU/UF para a correção do vício de representação, o qual, embora tido como meramente formal, existe e é corrigido com a expedição do Termo de Ratificação da Escritura e Entrega. 38/137 ICA 87-7/2023 4.2.7 Os procedimentos a serem adotados pelo SERINFRA ou pela OM proponente, após o ato autorizativo do CMTAER seguem o fluxo conforme Anexo E. 4.3 DESAPROPRIAÇÃO 4.3.1 A aquisição de imóveis para uso do COMAER, na modalidade de desapropriação pode ser efetivada de forma amigável ou mediante ação judicial, com base no inciso XXIV do art. 5º da CF/88. 4.3.2 A tramitação do processo de desapropriação segue conforme os fluxos do Anexo D até a aprovação do Comandante da Aeronáutica. 4.3.3 É fato comum que, após assinado o Decreto para desapropriação do imóvel, o proprietário do mesmo proponha um acordo. Nesse caso, a desapropriação se dará de forma “amigável”, após ato autorizativo do CMTAER conforme o fluxo previsto no Anexo F. 4.3.4 Não sendo possível a desapropriação “amigável”, porque o expropriado não aceitou o valor ofertado, ou, por não haver comprovado a titularidade, ou ainda, no caso de envolver interesse de incapaz, a desapropriação deve ser efetivada por via judicial, por intermédio de Ação Expropriatória, conforme os seguintes procedimentos: a) o SERINFRA local deve reorganizar o processo com a documentação necessária e encaminhá-lo, via ofício, ao Procurador-Chefe da Advocacia- Geral da União (AGU) no Estado onde estiver domiciliado o expropriado, solicitando a propositura da ação expropriatória, declarando o valor oferecido como indenização, de acordo com a avaliação, indicando o nome, qualificação e endereço do Engenheiro do COMAER que atua no processo como Assistente Técnico do Perito e, se for o caso, alegando urgência na posse do imóvel. A alegação de urgência acarreta o depósito ofertado correspondente ao preço arbitrado no Laudo de Avaliação do imóvel; b) a ação de desapropriação pode ser conduzida com os seguintes ritos diferenciados, – sumário - constando da ação de desapropriação a alegação de urgência na posse do imóvel e tendo o COMAER depositado a quantia correspondente ao valor da avaliação, o juiz defere o pedido, determinando a expedição do Mandado de Imissão Provisória de Posse, procedendo à citação do réu; e – ordinário - citado o expropriado, a ação segue o rito ordinário, finalizando-se com a sentença transitada em julgado, da qual é extraída, em nome da União, a Carta de Sentença ou de Adjudicação, documento hábil para a transcrição no RGI competente; c) providenciar para que a despesa seja empenhada e posteriormente depositada em nome do Juízo Federal a que foi distribuída a ação por intermédio do Procurador da União (AGU); d) o Diretor da DIRINFRA atribuirá a uma OM do COMAER a responsabilidade pelo acompanhamento do processo; e e) concluído o processo, o SERINFRA deverá providenciar, junto à SPU/UF, a regularização do imóvel, a atribuição da Responsabilidade administrativa e a necessária atualização cadastral, conforme preconizado nesta ICA. ICA 87-7/2023 39/137 4.4 DOAÇÃO 4.4.1 A doação é a modalidade de aquisição onde a União, como donatária, aceita e recebe a propriedade de um imóvel que lhe é transferida, gratuitamente, por um doador, nos termos das Leis nº 14.133/2021 e 9.636/1998. 4.4.2 A tramitação do processo de doação segue conforme os fluxos do Anexo D até a aprovação do Comandante da Aeronáutica. 4.4.3 Quando há, por parte do doador, a imposição de algum ônus, esta modalidade de aquisição passa a denominar-se Doação com Encargos. 4.4.3.1 Para o aceite do imóvel em nome da União, a SPU/UF deve analisar os casos de doação com encargos. Nas doações com encargos, o aceite é formalizado por meio de Portaria da SPU/UF. 4.4.3.2 A obrigação que caracteriza o encargo é motivo de meticulosa avaliação, antes da aceitação, no sentido de evitar possíveis conflitos com as atividades próprias do COMAER. 4.4.3.3 O encargo definido é claramente explicitado no Contrato de Doação. 4.4.4 Quando o doador for Estado ou Município, a doação depende do Poder Legislativo Estadual ou Municipal, autorizando a liberalidade por lei, e do consequente ato do Poder Executivo, decreto, sancionando essa doação. A lei de doação deve ser sancionada “em nome da União para utilização pelo COMAER”. 4.4.5 No caso do imóvel em doação à União para utilização do COMAER estiver localizado em Municípios distantes da capital do Estado, dificultando o cumprimento de exigências processuais das SPU/UF e a definição de uma data para o comparecimento de Prefeitos na sede da SPU/UF para a assinatura da Escritura de Doação, as doações de imóveis nessa situação podem ser efetivadas em Cartório de Ofício de Notas, sendo a União representada por Oficial ou Servidor Civil credenciado, com delegação de competência concedida por Portaria do CMTAER. Após o registro do imóvel, os documentos para a correção do vício de representação da União por ocasião da outorga devem ser encaminhados à SPU/UF. 4.4.6 Os preceitos do CCB, inerentes à reserva dos bens do doador ou de renda suficiente a sua subsistência, são observados nos processos de doação. 4.4.7 Os procedimentos a serem adotados pelo SERINFRA ou pela OM proponente, após o ato autorizativo do CMTAER seguem o fluxo conforme Anexo G. 4.5 PERMUTA 4.5.1 A incorporação, por meio de permuta, implica a alienação pelo COMAER de outro imóvel de igual valor, ou de valor desigual, desde que a torna, em favor ou não do COMAER, represente menos da metade do valor da transação, com o fito de não descaracterizá-la. 4.5.2 A permuta, quando realizada pela aquisição de outro imóvel pertencente a terceiros, de igual valor, ou de valor desigual, ao do bem avaliado do COMAER, tem a diferença de preço entre os mesmos recolhida no ato da lavratura do contrato quando da desincorporação do imóvel, conforme descrito a seguir: 40/137 ICA 87-7/2023 a) se em favor do COMAER, mediante crédito ao Fundo Aeronáutico;e b) se em favor do outro permutante, mediante depósito bancário em conta à escolha do licitante vencedor. 4.5.3 Esta modalidade é aplicável quando um imóvel específico se reveste de particular interesse para uso e aplicação das atividades próprias do COMAER. 4.5.3.1 A possibilidade ou obrigatoriedade da permuta é descrita no processo de forma clara e explícita. 4.5.3.2 Essa condição é definida no edital de licitação, ou outro documento acordado entre as partes, conforme dispõe a legislação em vigor. 4.5.4 A permuta de imóveis pode ser concretizada por imóveis edificados ou não, ou, ainda, por edificações a construir. Em se tratando de permuta de imóvel do COMAER por edificação a construir em terreno da União ou do promitente permutante, impõe-se a avaliação e a licitação por concorrência pública. 4.5.5 A tramitação do processo de permuta segue conforme os fluxos do Anexo D até a aprovação do Comandante da Aeronáutica. 4.5.6 Quando a área a ser alienada for parte de um imóvel, o SERINFRA deve tomar as providências para o seu desmembramento, quando da efetivação da permuta. 4.5.7 A parte remanescente do imóvel retorna à situação patrimonial de legalizado, até que seja providenciado um novo Termo de Entrega. 4.5.8 Os procedimentos a serem adotados pelo SERINFRA ou pela OM proponente, após o ato autorizativo do CMTAER seguem o fluxo conforme Anexo G. 4.5.9 Se os imóveis a serem permutados estiverem localizados em diferentes UF, sujeitos à competência de órgãos regionais do patrimônio da União distintos, a DIRINFRA indicará o SERINFRA que providenciará a formalização do Contrato de Permuta na SPU/UF responsável pela área onde estiver localizado cada um dos imóveis da União a ser permutado. 4.6 USUCAPIÃO ADMINISTRATIVO 4.6.1 A tramitação do processo de usucapião administrativo segue conforme os fluxos do Anexo D até a aprovação do Comandante da Aeronáutica. 4.6.2 Os imóveis ocupados por OM e demais Órgãos da Administração Federal, durante mais de vinte anos, sem interrupção, sem título aquisitivo em nome da União e sem oposição feita administrativa ou judicialmente por terceiros, podem ser registrados em nome da União, nos termos da Lei nº 5.972/1973. 4.6.3 Ao ser detectado um imóvel que satisfaça as condições previstas na Lei nº 5.972/1973, alterada pelas Leis nº 6.282/1975 e nº 9.821/1999, pode-se proceder o usucapião administrativo. ICA 87-7/2023 41/137 4.6.3.1 Esta modalidade de aquisição oferece um importante recurso para a regularização de imóveis em uso pelo COMAER na situação patrimonial de não legalizada. 4.6.4 Os procedimentos a serem adotados pelo SERINFRA ou pela OM proponente, após o ato autorizativo do CMTAER, seguem o fluxo conforme Anexo H. 4.7 TRANSFERÊNCIA DE JURISDIÇÃO 4.7.1 A tramitação do processo de transferência de jurisdição segue conforme os fluxos do Anexo D até a aprovação do Comandante da Aeronáutica. 4.7.2 Todo e qualquer imóvel, regularizado ou não, é passível de Transferência de Jurisdição. 4.7.2.1 Quando da ocorrência da Transferência de Jurisdição de parte de um imóvel, deve ser avaliada a eventual necessidade de desmembramento das áreas. Nos casos em que o desmembramento é necessário, o mesmo deverá ser transcrito no RGI. 4.7.3 Os procedimentos a serem adotados pelo SERINFRA ou pela OM proponente, após o ato autorizativo do CMTAER seguem o fluxo conforme Anexo I. 4.8 INCORPORAÇÃO DE BENFEITORIA 4.8.1 As construções em terrenos do COMAER só podem ser realizadas com consentimento da autoridade responsável administrativa pela parcela afetada. 4.8.2 As benfeitorias construídas por terceiros em terrenos administrados pelo COMAER se incorporam ao patrimônio imobiliário da União. 4.8.2.1 Para construção de benfeitorias em aeródromo, cujo terreno está administrado pelo COMAER, deve ser considerada a Resolução nº 158 da ANAC, alterada pelas Resoluções nº 484/2018 e nº 652/2021, que prevê a autorização prévia do administrador, proprietário (COMAER) e da ANAC. 4.8.3 De acordo com o estipulado na presente ICA com referência às benfeitorias construídas por terceiros, mediante contrato, com cláusula de incorporação posterior ao patrimônio da União, devem ser adotados os seguintes procedimentos administrativos: a) o contratado responsável pela construção autorizada em terreno da União deverá encaminhar toda a documentação afeta às licenças necessárias para construção e ocupação (habite-se) da benfeitoria ao Responsável Administrativo por meio da Comissão de Fiscalização do Contrato; b) encerrado o contrato, deve ser constituída uma Comissão, designada pelo Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM, para avaliar a benfeitoria e o resultado da avaliação publicado em boletim, com o objetivo de proceder à incorporação da construção ao patrimônio imobiliário da União, mediante a lavratura do Termo de Incorporação de Benfeitoria, conforme Anexo Q; e c) após a publicação do Termo de Incorporação de Benfeitoria no boletim interno ostensivo, a OM responsável administrativa providencia o cadastramento da benfeitoria no SISOP 42/137 ICA 87-7/2023 4.8.4 A construção de benfeitorias em terrenos de terceiros fica restrita aos casos de instalação de torres e equipamentos voltados a atender à segurança da navegação aérea, por não ser conveniente a aquisição de uma pequena área de terreno nessas circunstâncias. 4.8.5 As benfeitorias construídas pelo COMAER em terrenos administrados pelo mesmo, que possuam natureza de despesa proveniente das contas contábeis "Obras em andamento e/ou Instalações", deverão ser incorporadas ao patrimônio imobiliário da Aeronáutica, observando o disposto nos MCA 172-3 e MCA 172-4. 4.8.5.1 A OM com responsabilidade administrativa pela nova benfeitoria deverá cadastrá-la no SISOP e informar o SERINFRA, por meio do envio do TERD. 4.8.5.2 O SERINFRA deverá proceder à baixa da conta "Bens Imóveis a Classificar" e efetuar a atualização do patrimônio imóvel no SPIUnet, por meio da atualização do RIP utilização da área onde foi edificada a nova benfeitoria. ICA 87-7/2023 43/137 5 CADASTRO DE IMÓVEIS 5.1 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO Os imóveis pertencentes ou utilizados pela União, jurisdicionados ao COMAER, são cadastrados nos sistemas corporativos da Secretaria de Patrimônio da União e no SISOP. 5.1.1 SISTEMAS CORPORATIVOS DA SPU 5.1.1.1 O SPIUnet é um sistema da SPU que tem por finalidade gerenciar a utilização dos imóveis da União, de caráter Bens de Uso Especial e está interligado ao SIAFI por meio de subcontas, onde os imóveis são identificados pelo número do RIP. 5.1.1.2 Seu substituto é o SPUnet, que unifica em uma base de dados geoespacial as bases cadastrais dos imóveis públicos pertencentes ou utilizados pela União. Sua plataforma conta com módulos que permitem a incorporação de áreas e imóveis, tratamento e administração da geoinformação, destinação de imóveis dentre outras funcionalidades. 5.1.1.3 O cadastramento e a atualização de imóveis nos sistemas corporativos da SPU é efetuado pelo SERINFRA que detém a responsabilidade patrimonial sobre o mesmo. 5.1.1.4 Toda atualização cadastral que implique em alterações nos valores dos imóveis deve ser lançada no Sistema, para que seja contabilizada no SIAFI. 5.1.1.5 Com a reestruturação do COMAER, os responsáveis administrativos devem manter atualizados os dados cadastrais de seus imóveis no SISOP, informando aos SERINFRA de quaisquer alterações, para que esses executem o devido lançamento nos sistemas corporativos da SPU (SPIUnet/SPUnet). 5.1.1.6 O tutorial dos sistemas corporativos da SPU encontram-se disponível na internet. 5.1.2 SISTEMA SISOP 5.1.2.1 O SISOP é o Sistema desenvolvido no COMAER para o gerenciamento do ciclo de vida dos imóveis, englobando as informações dos terrenos, obras e benfeitorias, cujo acesso se dá por meio da página intraerda DIRINFRA (www.dirinfra.intraer). 5.1.2.2 Esse sistema pode ser definido como um conjunto de meios e procedimentos organizados, com a finalidade de coletar, processar, armazenar e atualizar as informações necessárias ao planejamento, execução e controle das atividades inerentes ao Sistema de Patrimônio Imobiliário do COMAER. 5.2 CADASTRO NO SISOP 5.2.1 O cadastro de bens imóveis no SISOP, constituído por terrenos e benfeitorias sob administração ou posse do COMAER é identificado por um código alfanumérico, que relaciona o terreno ou a benfeitoria com o conjunto de documentos e informações disponíveis, formando seu tombo. 5.2.2 A fim de cumprir o previsto no RADA-e e na legislação específica, as fichas destinadas 44/137 ICA 87-7/2023 ao registro analítico de terrenos e de benfeitorias, devem ser extraídas do SISOP, por meio de relatório individualizado. 5.2.3 A codificação dos terrenos é fornecida automaticamente pelo Sistema, por meio de cadastro realizado pela DIRINFRA, a partir da documentação relativa à incorporação do imóvel. 5.2.4 A codificação das benfeitorias é competência da OM que as utilizam, a partir da inclusão dos dados das mesmas no SISOP. 5.2.5 Os elos do Sistema têm acesso habilitado e interferência limitada ao banco de dados do SISOP por meio de perfil atribuído no sistema. 5.3 CODIFICAÇÃO DE TERRENOS 5.3.1 A identificação dos terrenos é feita por meio de um código alfanumérico, constituído por três grupos, separados por ponto e hífen: a) 1º grupo: sigla da Unidade da Federação; b) 2º grupo: três algarismos que identificam a área do COMAER, constituída por um ou mais terrenos (com registros no RGI distintos); e c) 3º grupo: três algarismos que identificam cada um dos terrenos componentes da área do COMAER. 5.3.2 O conjunto dos dois primeiros grupos, separados por um ponto, constitui a parte fixa do código e não pode ser utilizado em outra área. 5.3.3 Para uma área formada por um único terreno (matrícula única), o terceiro grupo é constituído por três zeros. 5.3.3.1 Ex: Área situada em Maceió (AL), constituída apenas por um único terreno. Admitindo-se que a este terreno tenha sido atribuído o número 007, o código alfanumérico é: a) parte fixa do código: AL.007; b) número do terreno (do único componente): 000; e c) codificação do terreno: AL.007–000. 5.3.4 Quando a área for constituída por dois ou mais terrenos contíguos, com registros no RGI distintos, o terceiro grupo identifica cada um dos terrenos componentes. 5.3.4.1 Ex.: Área situada em Belém (PA) constituída por três terrenos contíguos, cada um possuindo uma situação patrimonial própria. Admitindo-se que a esse conjunto de terrenos tenha sido atribuído o número 004, os códigos alfanuméricos são: a) parte fixa do código: PA.004; b) número dos terrenos (dos componentes): 001, 002, 003; c) codificação dos terrenos, – PA.004 – 001; – PA.004 – 002; e – PA.004 – 003. ICA 87-7/2023 45/137 5.4 CADASTRO DE TERRENOS 5.4.1 A guarda da documentação original dos terrenos é atribuição do SERINFRA que detém a responsabilidade patrimonial desses imóveis, com cópias no respectivo cadastro no SISOP, para consulta da OM que detém a responsabilidade administrativa e demais OM que possam interessar. 5.4.2 Ao receber as cópias digitais dos documentos relativos a um terreno incorporado ao patrimônio do COMAER, a DIRINFRA executa o seu cadastramento no SISOP conforme as orientações do tutorial do Sistema. 5.4.3 O cancelamento do cadastro de um terreno no SISOP ocorre por efeito de sua desvinculação do acervo patrimonial do COMAER, seja por uma modalidade de desincorporação ou encerramento de contrato de utilização. Em vista de manter o registro histórico, sua numeração não é utilizada no cadastramento de outro terreno. 5.4.4 A unificação das matrículas de dois ou mais terrenos contíguos implica no cancelamento dos cadastros individuais e consequente geração de novo e único cadastro. 5.4.4.1 Terrenos contíguos de matrículas distintas podem ter suas matrículas unificadas, junto à SPU/UF. Esta ação é de competência do responsável patrimonial, com apoio do responsável administrativo. 5.4.4.2 O cancelamento do cadastro patrimonial de terreno excluído do acervo do COMAER é feito pela DIRINFRA no SISOP, após o recebimento de uma cópia da documentação comprobatória da desvinculação do imóvel do COMAER. 5.5 CODIFICAÇÃO DE BENFEITORIAS 5.5.1 A identificação das benfeitorias é feita por um código alfanumérico constituído por três grupos, separados por ponto e hífen: a) 1º grupo: parte fixa do código do tombo, ou seja, a sigla da Unidade da Federação, um ponto e os 3 algarismos que identificam a área do COMAER; b) 2º grupo: código da primeira OM a receber a responsabilidade administrativa pela benfeitoria; c) 3º grupo: letra indicativa do tipo da benfeitoria, seguida de um hífen e do número da mesma, composto de quatro algarismos para residência e três algarismos para os demais tipos. 5.5.2 As letras indicativas do tipo da benfeitoria são as seguintes: a) D – Depósito; b) E – Edificação; c) H – Hangar; d) I – Infraestrutura (pistas de pouso, de rolagem e pátio de aeronaves); e) P – Paiol; e 46/137 ICA 87-7/2023 f) R – Residência. 5.5.3 As construções tais como arruamentos, quadras de esportes não cobertas, campo de futebol, muro de arrimo, cercas, e congêneres, do mesmo modo que as instalações como redes de águas pluviais, redes de esgoto, redes elétricas e telefônicas etc. não são cadastradas como benfeitorias. Seus valores devem ser considerados na avaliação do terreno. 5.5.4 Os imóveis residenciais são numerados de acordo com as seguintes categorias: a) de 0001 a 0999 – oficiais generais; b) de 1001 a 1999 – oficiais ou civis assemelhados; c) de 2001 a 2999 – suboficiais, sargentos ou civis assemelhados; e d) de 3001 a 3999 – cabos estabilizados, taifeiros ou civis assemelhados. 5.5.5 Compete às Prefeituras de Aeronáutica, em consonância com as instruções do órgão a que estiverem subordinadas, classificar as residências de acordo com as categorias, preferencialmente, em áreas distintas. 5.5.6 Em cada benfeitoria devem ser pintados, com tinta preta e em lugar visível, os correspondentes tipo e número, em letras e algarismos de 30 cm de altura, exceto quando houver impedimento justificável. 5.5.7 Exemplos de codificações de benfeitorias: a) RN.004-67223-P-005 – Paiol nº 005 do CLBI, situado na área 004, no Estado de Rio Grande do Norte; b) SP.005-67115-H-002 – Hangar nº 002 do GAP-SP, situado na área 005, no Estado de São Paulo; e c) RJ.002-67248-R-1001 – Residência nº 1001 (oficial ou civil assemelhado) da PAGL, situada na área 002, no Estado do Rio de Janeiro. 5.6 CADASTRO DE BENFEITORIAS 5.6.1 O cadastro de benfeitorias é feito pela OM, com responsabilidade administrativa pelas mesmas, no SISOP, decorrente da conclusão de uma obra ou pelo recebimento de um imóvel edificado. 5.6.1.1 Ao receber e cadastrar uma benfeitoria, o responsável administrativo deve colocar uma cópia do TERD correspondente, bem como as plantas do as built da benfeitoria na aba anexo. 5.6.2 A guarda da documentação original das benfeitorias é atribuição da OM que detém a responsabilidade administrativa desses imóveis, cabendo a ela anexar ao SISOP as respectivas cópias. 5.6.3 A OM que detém a responsabilidade administrativa sobre benfeitorias deverá: a) mantê-las atualizadas no SISOP; e ICA 87-7/2023 47/137 b) comunicar ao SERINFRA da área todas e quaisquer alterações realizadas nas características das benfeitorias que possam implicar em alteração de seu valor. 5.6.4 O cadastro de benfeitoria deve ser efetuado no SISOP conforme as orientações do tutorial do Sistema. 5.6.4.1 Para efeito de registro histórico, a codificaçãode uma benfeitoria demolida, cancelada ou transferida não pode ser reutilizada para a identificação de outra benfeitoria. 5.6.4.2 As fichas das benfeitorias devem ser geradas em formato PDF, assinadas digitalmente pelo Chefe da Seção de Patrimônio e pelo Agente de Controle Interno da OM e arquivadas para fins de registro. 5.7 REGISTROS PATRIMONIAIS 5.7.1 Uma cópia do Registro de Terreno e Benfeitoria deve constar dos arquivos localizados no Setor de Patrimônio da OM. 5.7.1.1 Tratando-se de benfeitoria, cabe à OM com responsabilidade administrativa sobre esse imóvel, atualizar o banco de dados do SISOP. 5.7.1.2 Tratando-se de terreno, cabe ao SERINFRA a atualização do banco de dados do SISOP e dos sistemas corporativos da SPU. 5.7.1.3 Na impossibilidade da atualização do SISOP, solicitar que a DIRINFRA o faça. Entende-se por impossibilidade, os casos em que o nível do usuário não permita que a alteração seja realizada. 5.7.1.4 Toda alteração cadastral solicitada à DIRINFRA, ou ao SERINFRA, só será realizada mediante solicitação formal com respectiva documentação (digital) que justifique a alteração. 5.8 CADASTRO DE CONTRATOS DE CESSÃO DE USO 5.8.1 O controle informações referentes aos contratos de cessão de uso, sejam elas gratuitas ou onerosas, cabe à OM com a responsabilidade administrativa pelo imóvel. 5.8.1.1 O Anexo AD deve ser enviado de forma eletrônica, por meio de planilha, a DIRINFRA, até o último dia útil do mês de janeiro, com as informações referentes ao exercício anterior, com vistas à consolidação das informações para o Relatório Anual de Gestão a ser enviado para o Tribunal de Contas da União (TCU). 48/137 ICA 87-7/2023 6 RESPONSABILIDADES PATRIMONIAL E ADMINISTRATIVA 6.1 ATRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADE 6.1.1 A Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica – DIRINFRA, como Órgão Central do SISPAT, é responsável pelo patrimônio imobiliário do COMAER, podendo definir a responsabilidade administrativa das OM do COMAER, independentemente de suas subordinações, por meio de seus elos regionais, mediante apreciação do EMAER, em consonância com a Portaria que reformula o SISPAT. 6.1.2 A responsabilidade administrativa sobre um imóvel é da OM que o ocupa ou que mantém sua guarda, de acordo com esta ICA e a legislação em vigor. 6.1.2.1 Casos diversos, em que mais de uma OM ocupe o imóvel, imóveis vagos, ou que apresentem especificidades quanto à sua utilização, constam no item 6.4.1 desta Instrução. 6.2 RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL 6.2.1 A responsabilidade patrimonial, conforme conceituado no item 1.4.61, decorre, principalmente, da atribuição da administração de um imóvel da União ao COMAER, pela SPU/UF, por intermédio de um Termo de Entrega. 6.2.1.1 A responsabilidade patrimonial sobre um imóvel é uma atribuição do SERINFRA da área, sendo materializada por meio do Termo de Responsabilidade Patrimonial (Anexo R) sempre que um imóvel for entregue ao COMAER. 6.2.1.2 O Termo de Responsabilidade Patrimonial deverá ser elaborado pelo SERINFRA, com base preferencialmente em levantamento topográfico georreferenciado, podendo ser, na falta deste, com base nas informações disponíveis (matrícula, croqui da área, ou qualquer outro documento que identifique a área), em até 30 dias úteis e publicado em Boletim Interno Ostensivo. 6.2.1.2.1 Excepcionalmente, os imóveis no exterior terão a atribuição de responsabilidade patrimonial e administrativa para as Comissões que os utilizam. 6.2.2 Os dados técnicos (azimutes, distâncias e coordenadas) da descrição da área contida no Registro de Imóveis deverão ser conferidos pelo SERINFRA para elaboração da minuta do Termo de Entrega do Imóvel por parte da SPU/UF, de forma a evitar equívocos nos referidos Termos. 6.2.3 As plantas e memoriais descritivos gerados para elaboração da minuta do Termo de Entrega do Imóvel deverão ser submetidos, previamente, à análise da DIRINFRA. 6.2.4 Compete ao responsável patrimonial pelo imóvel efetuar o cadastro no sistema corporativo da SPU e solicitar à DIRINFRA o cadastramento no SISOP. 6.3 RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA 6.3.1 A responsabilidade administrativa, conforme conceituado no item 1.4.60, é atribuída pela DIRINFRA, representada pelo SERINFRA, por meio do Termo de Responsabilidade ICA 87-7/2023 49/137 Administrativa (Anexo R), mediante apreciação do EMAER, e pode corresponder à área total do terreno ou a sua fração ideal, de acordo com o respectivo Plano Diretor ou Zoneamento. 6.3.2 Em razão da relação direta entre o sistema corporativo da SPU e o SIAFI, somente as OM responsáveis patrimonial são competentes para a execução do cadastramento nos referidos sistemas. No entanto, a responsabilidade administrativa pode ser atribuída a qualquer OM. 6.3.3 Compete ao responsável administrativo por parcela de imóvel, providenciar o cadastramento no SISOP das benfeitorias e anexar os contratos existentes na área. 6.3.4 No caso de operador de aeródromo/aeroporto ocupando parcela de imóvel do COMAER, compete ao SERINFRA cadastrar a utilização no sistema corporativo da SPU, o que não exime os operadores dos encargos inerentes a sua condição de responsável administrativo. 6.4 PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO OU TRANSFERÊNCIA DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA 6.4.1 A atribuição ou transferência da Responsabilidade Administrativa obedecem aos seguintes critérios: a) imóvel (tombo) contendo duas ou mais OM/Operador de Aeródromo, deve ter a responsabilidade administrativa compartilhada entre as OM que o ocupem, conforme Plano Diretor ou zoneamento administrativo; b) imóvel (tombo) isolado, mas com atividades de cunho específico, desempenhadas na área, deve ter a responsabilidade administrativa atribuída a OM que exerce ou administra tais atividades. (Ex: lançamento/testes com foguetes, testes/treinamentos com armamento, exercícios de campanha); c) imóvel (tombo) ocupado por auxílios/instrumentos à navegação aérea, PNR sob a administração/utilização dos CINDACTA I, II, III, IV e CRCEA-SE e qualquer outro imóvel que seja de interesse das mencionadas OM, deve ter a responsabilidade administrativa atribuída ao CINDACTA I, II, III, IV ou CRCEA-SE, de acordo com a área abrangência das mesmas; d) imóvel (tombo) ocupado, exclusivamente, por Aeródromo Civil Público, independente de previsão de futura transferência do Aeródromo para a SAC ou permanência da administração do mesmo com o COMAER, deve ter a responsabilidade administrativa atribuída ao SERINFRA da área; e) imóvel (tombo) ocupado por PNR, administrado pelas Prefeituras de Aeronáutica, deve ter a responsabilidade administrativa atribuída à respectiva Prefeitura, bem como as áreas ocupadas pelos Clubes de Aeronáutica; f) imóvel situado em localidade onde não exista OM, que não se enquadre nas alíneas “c”, “d” e “e” e que não haja OM interessada ou com planejamento futuro em administrar/utilizar a área, deverá ter a responsabilidade administrativa atribuída para a OM mais próxima, que possua meios para realização de sua guarda, segurança e conservação, conforme proposta da DIRINFRA e apreciação do EMAER; 50/137 ICA 87-7/2023 g) imóvel vago, em localidade onde exista OM e que não se enquadre nas alíneas “c”, “d” e “e”, terá a responsabilidade administrativa atribuída a OM da localidade, que possua meios para realização de sua guarda, segurança e conservação, conforme proposta da DIRINFRA e apreciação do EMAER; e h) fração de área vaga, situada em imóvel com duas ou mais OM, deve ter a responsabilidade administrativa atribuída à Organização Militar responsável pelo Plano Diretor da totalidade do imóvel. 6.4.1.1 Casos omissos deverão ser submetidos ao Diretor de Infraestrutura da Aeronáutica. 6.4.1.2 A atribuição deresponsabilidade administrativa é uma prerrogativa da DIRINFRA, por intermédio dos SERINFRA, quando da incorporação de imóveis e desativação/extinção de OM, após trato do assunto junto ao COMGAP e ODS da OM que atende os critérios estabelecidos no item 6.4.1. 6.4.1.3 Quando uma benfeitoria é compartilhada entre OM, a formalização da utilização ocorre por meio de processo administrativo, onde ambas definem as questões de segurança conservação e manutenção da benfeitoria como um todo. Ainda, o processo administrativo em questão deverá constar nos Termos de Passagem e Recebimento de Bens Patrimoniais Imóveis das OM envolvidas. 6.5 CONTROLE DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO NAS OM 6.5.1 Em todas as passagens de cargo de Comandante, Diretor, Prefeito ou Chefe de OM deve ser lavrado um Termo de Passagem e Recebimento de Bens Patrimoniais Imóveis (Anexo S). 6.5.2 O prazo para a lavratura desse Termo é de 20 (vinte) dias úteis contados a partir da data de transmissão de cargo. 6.5.3 O termo elaborado tem a seguinte destinação: a) OM – documento digital; b) ODS – documento digital; c) SERINFRA – documento digital; e d) DIRINFRA – documento digital. 6.5.4 O Termo deve ser publicado em Boletim Interno Ostensivo. 6.5.5 Para elaborar o Termo, é necessário que a OM faça o inventário dos bens imóveis sob a sua responsabilidade administrativa e a conferência dos dados das parcelas de terrenos (conforme Plano Diretor e/ou zoneamento administrativo) e/ou das benfeitorias que utiliza. 6.5.6 Caso o novo Comandante/Chefe/Diretor da OM que recebe os imóveis identifique qualquer erro ou ressalva relacionada a área recebida, além de fazer a inserção das ressalvas no Termo de Passagem, deve comunicar, imediatamente, ao SERINFRA da área, de modo que o mesmo coordene as gestões necessárias para solucionar o óbice. 6.5.6.1 Como ressalvas deve-se incluir processos administrativos e judiciais relativos ao ICA 87-7/2023 51/137 patrimônio imobiliário, e até mesmo questões ou pendências ambientais que incidam sobre os terrenos e/ou benfeitorias. 6.5.6.2 Deve constar nos Termos de Passagem e Recebimento de Bens Patrimoniais Imóveis das OM que detém a responsabilidade administrativa e a responsabilidade patrimonial informações sobre ocupações irregulares, se houver. 6.5.7 A elaboração do Termo de Passagem e Recebimento de Bens Patrimoniais Imóveis não desobriga o cumprimento do estabelecido no RADA-e, no que se refere a bens imóveis. 6.6 TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE 6.6.1 Os processos de transferência ou atribuição de responsabilidade administrativa devem conter, preferencialmente, plantas e memorial descritivo ou, na falta destes, Relatório Técnico e de Vistoria elaborado pela OM que detém e irá transferir a responsabilidade, bem como o valor de referência do imóvel (preferencialmente avaliação cadastral) além da relação de benfeitorias existentes na área a ser transferida. 6.6.2 A transferência de responsabilidade administrativa, entre Organizações do COMAER, se efetiva após autorização da DIRINFRA, cabendo ao SERINFRAa sua formalização. 6.6.3 Os processos de transferência de responsabilidade administrativa entre OM do COMAER seguem os seguintes procedimentos: a) a OM que necessitar de imóvel, sob a responsabilidade de outra OM, solicita à detentora a sua transferência, a qual, com seu parecer, retorna o processo à OM solicitante; – caso a OM consultada não concorde com a transferência, devolve o processo à OM solicitante com o parecer desfavorável, devidamente justificado; b) caso as OM concordem com a transferência, deverá ser elaborado um relatório de vistoria conjunto entre OM solicitante e OM detentora, além do(s) ODS emitir(em) parecer; – no caso de ambas as OM pertencerem ao mesmo ODS, a OM solicitante consulta este, via ofício, com o parecer favorável da OM detentora em anexo; – no caso das OM pertencerem a ODS diferentes, ambas consultam, via ofício, os respectivos ODS. Cabe à OM solicitante reunir os pareceres favoráveis; – as OM envolvidas deverão elaborar minuta de Termo de Transferência de Responsabilidade, em consonância com o Anexo T; e – a OM solicitante/detentora deverá remeter o processo ao SERINFRA, via despacho. c) o SERINFRA analisa a solicitação do ponto de vista técnico, emite parecer e, em caso favorável, revisa a minuta de Termo de Transferência de Responsabilidade, e encaminha o processo à OM solicitante para providências relativas aos óbices apontados (quando houver) e assinatura digital do Termo pelas partes envolvidas; d) a OM solicitante providencia as adequações (quando houver) e as assinaturas digitais para restituição do processo ao SERINFRA; 52/137 ICA 87-7/2023 e) o SERINFRA assina o Termo como representante do OCSPA, providencia a publicação e Boletim Interno Ostensivo, atualiza o cadastro do terreno no SISOP e comunica à DIRINFRA; f) as OM solicitante e detentora devem proceder a atualização cadastral do SISOP, no que se refere às benfeitorias. 6.7 TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DA INFRAERO PARA O COMAER 6.7.1 Quando não houver mais interesse por parte da INFRAERO na utilização de imóvel do COMAER, que estava sob a sua posse e responsabilidade administrativa, o mesmo deve retornar à posse e administração do COMAER, cumprindo-se as seguintes formalidades: a) a INFRAERO comunica, via ofício, o propósito de não mais utilizar o imóvel do COMAER ao SERINFRA da área, com os seguintes documentos anexos: – Cópia do Termo de Responsabilidade Administrativa do COMAER para a INFRAERO; – Termo de vistoria da área a ser devolvida, com a informação de área (m²); – Relação de todas as benfeitorias que serão devolvidas, com a informação da área construída (m²), estado de conservação e situação, codificação e avaliação cadastral, realizado em até cinco anos; e – Relatório fotográfico da área externa das benfeitorias b) o SERINFRA, ao receber a documentação citada na alínea anterior, analisa o pleito, emite parecer, e encaminha o processo à DIRINFRA; c) a DIRINFRA emite parecer e encaminha o processo ao COMGAP; d) o COMGAP presta o assessoramento jurídico e restitui o pleito à DIRINFRA; e) a DIRINFRA, verificando não haver impedimentos administrativos e/ou judiciais para efetivar a posse do imóvel por parte do COMAER, autoriza seu recebimento por meio de Termo de Reversão e Recebimento de Próprio Nacional (Anexo V), a ser confeccionado pelo SERINFRA; f) o processo retorna ao SERINFRA para lavratura e assinatura digital do termo e demais providências relativas à atualização dos cadastros dos sistemas corporativos da SPU e do SISOP; e g) o SERINFRA comunica à DIRINFRA sobre a assinatura do termo e providências tomadas, a fim de que o EMAER seja cientificado do imóvel recebido, via cadeia de comando. ICA 87-7/2023 53/137 7 DEMOLIÇÃO 7.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 7.1.1 Benfeitorias são construções de valor, agregadas ao solo pelo trabalho do homem, de modo que não se possam retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano. Caracterizam- se por serem duráveis e executadas com materiais diversos, para uso comum ou específico do COMAER. 7.2 AUTORIZAÇÃO PARA DEMOLIÇÃO 7.2.1 A demolição total de benfeitorias, bem como a demolição parcial que resulte em alteração, dependem de autorização do CMTAER, de acordo com a Lei nº 4.804/1965. 7.2.2 O Diretor de Infraestrutura da Aeronáutica tem competência administrativa delegada pelo CMTAER para autorizar a demolição de benfeitorias administradas pelo COMAER, de acordo com a Portaria nº 647/GC4, de 08 de maio de 2017. 7.2.3 A solicitação de autorização para a demolição total ou parcial de benfeitorias cabe à OM com responsabilidade administrativa, conforme fluxo do Anexo J, e é composto pelos seguintes documentos: a) publicação em Boletim Interno Ostensivoda Comissão de Vistoria da OM, composta por, no mínimo, 03 (três) membros, da qual faça parte, pelo menos, um engenheiro/arquiteto, com registro válido no CREA/CAU; b) Termo de Vistoria (Anexo W), publicado em Boletim Interno Ostensivo, com detalhamento do estado da benfeitoria, fotografias da parte interna e externa da mesma e se a demolição pretendida é total ou parcial. Caso seja parcial, indicativo da área a ser demolida por meio de planta baixa. O Termo de Vistoria deve conter o registro do engenheiro/arquiteto habilitado no CREA/CAU, responsável técnico pela vistoria e pelo Termo, e a justificativa da necessidade da demolição, segundo um ou mais dos seguintes aspectos: – ser uma construção defeituosa (dolo, imperícia, omissão ou negligência) neste caso, o Parecer Técnico da comissão fiscalizadora da obra substitui o Termo de Vistoria; – sua recuperação ser antieconômica; – por execução de demolição prevista em Plano Diretor em vigor; e – por outro motivo, em caráter excepcional, identificado e justificado pela Comissão de Vistoria. Neste caso é necessária a fundamentação do Comandante, Diretor, Prefeito ou Chefe da OM, no Ofício de encaminhamento; c) planta de situação da benfeitoria (datada e com assinatura do responsável técnico), a qual deve identificar o posicionamento da benfeitoria em relação ao terreno e à circunvizinhança. Caso haja disponibilidade, pode ser utilizada imagem de satélite da área em que a benfeitoria está instalada, localizando-a na imagem; 54/137 ICA 87-7/2023 d) declaração do Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor, de que a benfeitoria não está tombada ou em processo de tombamento como Patrimônio, Artístico, Cultural e Histórico, em nível Municipal, Estadual e Federal; e) parecer da ANAC quanto à oportunidade ou à conveniência da demolição, no caso de benfeitoria administrada pelos órgãos regionais do DECEA, que esteja edificada em aeródromo sob a administração de Operador e relacionada a sistema de pista de pouso e de decolagem, sistema de pistas de táxi, sistema de pátio, terminal de passageiro, terminal de carga, torre de controle, parque de abastecimento de aeronaves e seção de contraincêndio, além do Termo de Vistoria; e f) cópia da ART/RRT do responsável técnico pelo Termo de Vistoria conforme item 7.5.1. 7.3 DESABAMENTO OU RUÍNA DE BENFEITORIA 7.3.1 Quando uma benfeitoria sofrer desabamento ou ruína total, o cancelamento do seu registro no SISOP deve ser feito mediante processo devidamente instruído, encaminhado pela OM, ou pelo Operador, à DIRINFRA, via SERINFRA, seguindo a cadeia de comando, conforme procedimentos descritos no subitem 7.2.3 e fluxo do Anexo J. 7.3.2 A DIRINFRA providencia a baixa da benfeitoria no SISOP. 7.4 RESTRIÇÕES 7.4.1 A OM ou o Operador só pode iniciar e encaminhar processo solicitando autorização para demolição de benfeitoria, se tal benfeitoria estiver cadastrada no SISOP. 7.4.2 Nos casos em que a OM, ou o Operador, que estiver interessado na execução de obras que impliquem demolição total ou parcial de benfeitorias, a Comissão de Vistoria deve proceder a cuidadoso levantamento das partes a serem demolidas, preservando as que possam ser consideradas de natureza cultural, ainda que não sejam tombadas como Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, em nível municipal, estadual e federal. 7.4.3 É expressamente proibida a demolição de benfeitorias nos seguintes casos: a) benfeitoria tombada ou em processo de tombamento como Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, em nível municipal, estadual e federal; e b) benfeitoria que, por suas características construtivas e/ou sua natureza cultural, esteja custodiada ou que seja passível de custódia pelo COMAER, nos termos das instruções administrativas em vigor. NOTA: Nestes casos, para benfeitorias que estejam em risco de desabamento, o SERINFRA deverá submeter o processo de demolição à apreciação do INCAER para emissão de parecer e este deverá retornar o processo ao SERINFRA para a análise de sua competência e posterior encaminhamento para a DIRINFRA. 7.4.4 O código de cadastro no SISOP de uma benfeitoria que foi demolida ou que sofreu desabamento ou ruína não pode ser atribuído a outra benfeitoria. 7.4.5 Para o caso de reforma com demolição parcial, a benfeitoria preserva seu código de ICA 87-7/2023 55/137 registro e seus dados cadastrais devem ser atualizados no SISOP. Uma nova Ficha de Registro Analítico de Benfeitoria deve ser providenciada, com as informações atualizadas da benfeitoria, conforme previsto nesta ICA. 7.4.6 O material resultante das demolições deve, sempre que possível, ser aproveitado. A Comissão de Vistoria fará constar do Termo de Vistoria a possibilidade de aproveitamento dos materiais e equipamentos resultantes da demolição, devendo-se observar: a) sobra de material resultante da demolição, que não tiver utilidade para a OM ou para o Operador, deve ser alienada, obedecida às instruções normativas sobre o assunto; b) os equipamentos retirados da benfeitoria para a demolição devem ser relacionados, organizados e oferecidos às demais OM, para possível utilização; e c) não havendo interesse por nenhuma OM, os equipamentos devem ser alienados de acordo com o RADA ou conforme legislação vigente. 7.5 NOTAS FINAIS 7.5.1 O responsável técnico pelo termo de vistoria e pela planta de situação deverá juntar ao processo, no caso de o solicitante da autorização para a demolição da benfeitoria for: a) OM do COMAER: cópia da ART/RRT de cargo e função; e b) demais casos: cópia da ART/RRT específica para o trabalho executado. 7.5.2 Os documentos objetos de análise nos processos de demolição, obrigatoriamente, deverão ser assinados fisicamente ou eletronicamente. 56/137 ICA 87-7/2023 8 DESINCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS 8.1 CONSIDERA ÇÕES GERAIS 8.1.1 Alienação de um bem imóvel é um ato voluntário e bilateral de transferência da propriedade do bem, realizada pelo alienante ao adquirente. Ela pode ser realizada a título oneroso ou gratuito. Para os bens imóveis de propriedade da União e administrados pelo COMAER, a venda e a permuta são exemplos da alienação onerosa e a doação o exemplo de alienação gratuita. 8.1.2 A transferência da propriedade dos bens imóveis se opera por escritura pública ou instrumento equivalente devidamente registrado no RGI. 8.1.3 O COMAER para desincorporar bens imóveis de sua administração e, em alguns casos, de sua posse, que não tenham mais aplicação para suas finalidades institucionais, pode propor processos de: a) venda; b) permuta; c) devolução ao doador; d) reversão à SPU; e e) transferência de jurisdição. 8.1.3.1 A reversão à SPU e a transferência de jurisdição não são caracterizadas como modalidades de alienação de imóveis, pois a propriedade dos mesmos permanece com a União Federal. 8.1.3.2 Casos de solicitação de doação de imóvel deverão tramitar considerando o fluxo previsto para reversão à SPU, uma vez que não compete ao COMAER proceder à doação conforme Parecer nº 00022/2021/DECOR/CGU/AGU. 8.1.4 Qualquer que seja a modalidade de desincorporação de imóveis do acervo patrimonial do COMAER, são condições desejáveis para o início do processo de desincorporação: a) cessar o interesse ou a necessidade do responsável administrativo na utilização ou exploração do referido bem imóvel; b) inexistir ônus ou gravames que impeçam a liberação do imóvel e este não estiver “sub judice”, exceto nos casos que houver interesse e concordância do Órgão recebedor do imóvel; c) os pareceres das autoridades competentes do COMAER forem conclusivos quanto à liberação; d) houver concordância expressa do adquirente quanto às restrições existentes relativas às servidões, bem como às implicações previstas nas legislações específicas de competênciado DECEA e da ANAC; e) os imóveis não estiverem na condição de tombados como patrimônio histórico e artístico nacional, por órgãos oficiais reconhecidos, bem como custodiados pelo COMAER, conforme registro do INCAER; e f) houver autorização expressa do CMTAER. ICA 87-7/2023 57/137 8.1.5 Para qualquer modalidade de desincorporação de imóveis do acervo patrimonial do COMAER, a OM ou Órgão responsável pelo imóvel, deve juntar ao processo a relação de todas as benfeitorias neles existentes. 8.1.6 Um processo de desincorporação de bens imóveis, sob administração ou posse do COMAER, inicia-se conforme fluxo descrito no Anexo K e requer a seguinte documentação: a) certidão de registro do imóvel, passada pelo RGI da localização do imóvel e Termo de Entrega passado pela SPU/UF; b) planta e memorial descritivo de todo o imóvel ou planta e memorial descritivo da parcela requerida e da área remanescente, caso se esteja desincorporando parcela do imóvel, contendo a localização das benfeitorias existentes no terreno. Para este item deve-se observar o Capítulo 2; c) descrição das benfeitorias, indicando o número de pavimentos e dependências, tipo de construção, acabamento, fotografias do imóvel, área coberta real e área construída, além de sua codificação cadastral; e d) avaliação do imóvel, no maior grau possível, com apresentação do Laudo de Avaliação com validade de 12 (doze) meses, conforme o Capítulo 3 desta ICA; e) minuta de Portaria autorizativa do CMTAER (Anexo P); f) laudo de vistoria, contendo fotografias do imóvel, relação e descrição das benfeitorias e valor de avaliação cadastral, realizada a menos de dois anos; e g) extrato do SPIUnet contendo o RIP utilização do imóvel a ser revertido, cabendo ressaltar que o valor da avaliação cadastral do RIP deve condizer com a situação exposta na supracitada alínea. 8.1.7 O DECEA deverá ser consultado para os casos de área de aeródromo sem zoneamento civil-militar aprovado, instrumentos e auxílios à navegação, bem como qualquer outra atividade que afete a segurança e o controle do espaço aéreo. 8.1.8 Os processos de desincorporação, preferencialmente, iniciam-se na OM que ocupa o imóvel. Caso haja interesse da DIRINFRA/SERINFRA em iniciar o processo, a OM é informada via ofício. 8.1.8.1 A OM encaminha o processo para parecer do ODS. Após isso, o processo segue normalmente, conforme fluxo do Anexo K. 8.1.9 Em consonância à Portaria nº 8.678, de 30 de setembro de 2022, da SPU, o Comandante da Aeronáutica tem competência para assinatura de contratos de alienação. 8.1.10 Nos termos do § 4º do art. 79 do Decreto-Lei 9.760/1946, o imóvel em disponibilidade e sem previsão de utilização futura deverá ser devolvido à União. 8.1.11 Após a aprovação por parte do Comandante da Aeronáutica, os fluxos de desincorporação seguirão conforme as especificidades de cada modalidade. 8.2 VENDA 8.2.1 As vendas de imóveis administrados pelo COMAER são realizadas mediante licitação 58/137 ICA 87-7/2023 pública conforme descrito na Lei nº 14.133/2021. 8.2.2 Os documentos descritos nas alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “e” do item 8.1.6 compõem o processo de venda. 8.2.3 A tramitação do processo de venda segue conforme os fluxos do Anexo K até a aprovação do Comandante da Aeronáutica. 8.2.4 Os procedimentos a serem adotados pelo SERINFRA e pela OM proponente, após o ato autorizativo do CMTAER seguem o fluxo conforme Anexo L. 8.3 PERMUTA 8.3.1 A permuta de imóveis de qualquer natureza, da União, por parte do COMAER, por imóveis edificados ou não, ou por edificações a construir, é outra modalidade de alienação, nos termos da Lei nº 9.636/1998. Quando para a sua realização houver condições de competitividade, devem ser observados, sempre, os procedimentos licitatórios previstos na Lei nº 14.133/2021. 8.3.1.1 O valor da torna de que trata o item anterior não poderá superar 49% do valor total da permuta conforme item 4.5.1, com o fito de não descaracterizar a modalidade de permuta. 8.3.2 A tramitação do processo de permuta segue conforme os fluxos do Anexo K até a aprovação do Comandante da Aeronáutica. 8.3.3 A permuta, quando realizada com o objetivo de aquisição de outro imóvel pertencente a terceiros, ou por edificações a construir, de igual valor, ou de valor desigual ao do bem avaliado do COMAER, tem a diferença de preço entre os mesmos recolhida no ato da lavratura do contrato quando da aquisição de outro imóvel, ou recolhida na conclusão da obra de contrapartida quando edificações a construir, conforme descrito a seguir: a) se em favor do COMAER, mediante crédito ao Fundo Aeronáutico; e b) se em favor do outro permutante, mediante depósito bancário em conta à escolha do licitante vencedor. 8.3.4 A possibilidade ou obrigatoriedade da permuta deve ser descrita no processo de forma clara e explícita e essa condição deve ser definida no Edital de Licitação, conforme dispõe a legislação que regulamenta as licitações e contratos na Administração Pública e suas alterações. 8.3.5 As propostas de permuta apresentadas por terceiros devem conter a documentação dos imóveis oferecidos, nos termos das alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “e” do item 8.1.6. 8.3.6 A empresa construtora deverá fornecer a OM detentora da Responsabilidade Administrativa toda a documentação necessária para obtenção das certidões junto aos poderes municipais e concessionárias de serviços para operação do imóvel. 8.3.6.1 Ficará a cargo da empresa construtora todos os custos referentes a regularização do imóvel que trata o item anterior, além do recolhimento dos impostos afetos a construção da nova edificação (ISSQN, por exemplo) e custas cartoriais aplicáveis para conclusão da permuta (ITBI), entre outros encargos. ICA 87-7/2023 59/137 8.3.7 A situação patrimonial do imóvel de terceiros oferecido em permuta deve satisfazer aos mesmos requisitos exigíveis para aquisições de imóveis pela União, quanto à documentação do imóvel e do proprietário. 8.3.8 Os procedimentos a serem adotados pelo SERINFRA e pela OM proponente, após o ato autorizativo do CMTAER, seguem o fluxo conforme Anexo L. 8.3.9 A transferência de propriedade após a conclusão de obras a construir prevista nos contratos de promessa de permuta por obras a construir ocorrerá da seguinte forma: 8.3.9.1 Após o envio do Termo de Recebimento Definitivo de Obra e o comprovante de pagamento da torna, se houver, deverá ser assinado pelo Diretor da DIRINFRA o Contrato Definitivo de Permuta para posterior elaboração da Escritura Pública a ser lavrada em Cartório de Notas. – O Diretor da DIRINFRA poderá delegar competência para assinatura todos os atos que se fizerem necessários, junto a quaisquer Cartórios e Repartições Públicas Federais, Estaduais e Municipais, por meio de Portaria. 8.3.9.2 Após a assinatura da Escritura Pública, o SERINFRA procederá a baixa contábil nos sistemas corporativos da SPU através da transferência de UG à SPU/UF, ou cancelamento, e encaminhará documentos comprobatórios da transferência à SPU/UF para conhecimento e baixa do imóvel. – Nos casos em que não se pretenda realizar a transferência de propriedade por meio da lavratura de Escritura Pública, o SERINFRA poderá encaminhar à SPU cópia do Contrato de Promessa de Permuta, do TERD, comprovante de pagamento da torna e minuta do Contrato Definitivo de Permuta para que seja lavrado em livro próprio da SPU, em virtude de que preconiza o art. 74 da Lei n° 9.760, de 5 de setembro de 1946. – Para este caso, a transferência ou cancelamento no SPIUNet só deverá ocorrer após a lavratura do contrato em livro da SPU/UF. 8.4 DEVOLUÇÃO AO DOADOR 8.4.1 Em se tratando de imóveis recebidos por doação de Estados, Municípios ou mesmo de particulares, deve ser verificado se há encargos. Se houverencargos e eles não tenham sido cumpridos, o imóvel é passível de reversão ao doador, nos termos do Art. 555 e seguintes do CCB/2002. 8.4.2 O processo de devolução ao doador é composto pelos documentos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “e” do item 8.1.6 e sua tramitação segue conforme os fluxos do Anexo K até a aprovação do Comandante da Aeronáutica. 8.4.3 Os procedimentos a serem adotados pelo SERINFRA ou pela OM proponente, após o ato autorizativo do CMTAER seguem o fluxo conforme Anexo M. 8.5 REVERSÃO 8.5.1 A reversão de determinado imóvel à SPU somente é efetivada se não for de interesse do COMAER proceder à venda ou permuta do imóvel sob sua administração, cuja utilização 60/137 ICA 87-7/2023 ou exploração não atenda mais a suas necessidades, nos termos do § 4º do art. 79 do Decreto- Lei 9.760/1946. 8.5.2 Os processos de reversão à SPU são compostos pela documentação descrita nas alíneas “e”, “f” e “g” do item 8.1.6 e seguem conforme fluxo do Anexo K até a aprovação do CMTAER. 8.5.2.1 Para os casos em que o objeto da reversão seja uma fração de um imóvel, deve-se avaliar a eventual necessidade de desmembramento da fração a ser revertida, bem como a necessidade de instrução do processo de autorização com todos os documentos elencados no item 8.1.6. 8.5.3 Os procedimentos a serem adotados pelo SERINFRA e pela OM proponente, após o ato autorizativo do CMTAER seguem o fluxo conforme Anexo M. 8.6 TRANSFERÊNCIA DE JURISDIÇÃO 8.6.1 A tramitação do processo de transferência de jurisdição segue conforme os fluxos do Anexo K até a aprovação do Comandante da Aeronáutica. 8.6.1.1 Em caso de transferência de sítio aeroportuário, ou fração deste, de uso civil, o processo segue o previsto no Anexo O, no que tange à documentação e tramitação no COMAER. 8.6.2 Caso um órgão federal manifeste interesse por imóvel da União administrado pelo COMAER, a OM responsável administrativa deve reunir a documentação do imóvel discriminada nas alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “e” do item 8.1.6, bem como a manifestação formal e clara do objetivo da transferência. 8.6.2.1 Caso a solicitação seja encaminhada diretamente ao CMTAER, o GABAER encaminha a solicitação à DIRINFRA, que por intermédio do SERINFRA consulta a OM responsável administrativa pelo imóvel e após isto segue o fluxo conforme Anexo K até a aprovação do Comandante da Aeronáutica. 8.6.3 Os imóveis da União que estejam na posse do COMAER na situação de legalizados, isto é, sem o Termo de Entrega da SPU/UF, podem, também, ser destinados a outros órgãos da administração pública federal, por intermédio do SISREI. 8.6.3.1 A DIRINFRA é a responsável no âmbito do Comando da Aeronáutica pelo cadastramento dos militares no SISREI. 8.6.4 Os procedimentos a serem adotados pelo SERINFRA ou pela OM proponente, após o ato autorizativo do CMTAER, seguem o fluxo conforme Anexo N. ICA 87-7/2023 61/137 9 UTILIZAÇÃO DE BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL DA UNIÃO POR TERCEIROS 9.1 INTRODUÇÃO 9.1.1 A utilização de bens imóveis da União, de uso especial, por terceiros, sob a responsabilidade do COMAER, objetivando a exploração econômica ou o fornecimento de bens e serviços, obedece às disposições constantes neste Capítulo e na legislação em vigor. 9.1.2 Somente os imóveis considerados disponíveis e com as seguintes características são passíveis de utilização por terceiros: a) possuir limites nítidos, facilmente identificáveis, inquestionáveis e que favoreçam as ações de segurança, evitando-se, sempre que possível, confrontantes diretamente com outros imóveis, sejam públicos ou privados; b) ser livre de servidões de qualquer natureza ou magnitude; e c) ser compatível em dimensões e outras peculiaridades com a destinação que lhe é atribuída. 9.1.3 São condições gerais para utilizar imóvel da União administrado pelo COMAER: a) estar em conformidade quanto à posse ou ao título de propriedade e/ou ao título de transferência de jurisdição; b) inexistirem processos judiciais ou administrativos sobre a área proposta do imóvel a ser cedida; c) estar desocupado; d) estar temporariamente sem utilização; e) inexistir previsão de sua utilização futura; e f) inexistirem ônus reais. 9.1.4 A utilização de bens imóveis por terceiros pode ser efetuada por meio da adoção de uma das seguintes modalidades: a) cessão de uso sob o regime de arrendamento; b) autorização de uso; c) permissão de uso; d) cessão de uso sob o regime de concessão de direito real de uso; e e) cessão de uso gratuita. 9.1.5 A cessão de uso prevista no caput do art. 18 da Lei nº 9.636/1998 é gênero, podendo assumir quaisquer dos regimes (espécies) previstos no Decreto-Lei nº 9.760/46 ou na própria Lei nº 9.636/1998. 9.1.5.1 A cessão de uso perfaz-se por meio de contrato administrativo. 9.1.5.2 O instrumento a ser utilizado pela ocupação de terrenos de terceiros é o Termo de Cessão de Uso (Anexo AA), figurando a União/COMAER como Cessionário. 62/137 ICA 87-7/2023 9.1.5.3 A OM que detém a responsabilidade administrativa pelo objeto do contrato administrativo de cessão de uso deverá elaborar e remeter minuta de termo de referência à CJU/UF, exceto para os casos de cessão de uso gratuita, e CDRU quando destinado a outro órgão ou entidade da Administração Pública, para esses casos deve ser enviada justificativa de dispensa de licitação. 9.1.6 A cessão de uso prevista no Decreto nº 3.725/2001, em seu art. 12, regulamentando a Lei nº 9.636/1998, exemplifica as atividades de apoio destinadas às necessidades do Órgão cedente e seus servidores, como: a) posto bancário; b) posto dos correios e telégrafos; c) restaurante e lanchonete; d) central de atendimento à saúde; e) creche; e f) outras atividades similares que venham a ser consideradas necessárias pelos Ministros de Estado, ou autoridades com competência equivalente nos Poderes Legislativo e Judiciário, responsáveis pela administração do imóvel. 9.1.7 A Portaria nº 289/GC4, de 17 de maio de 2022, acrescentou novas hipóteses ao rol de aplicação desse instituto, tais como atividades de barbearia, cabeleireiro, alfaiataria, sapateiro, boteiro, confecção e venda de uniformes e artigos militares e lavanderi 9.1.8 A Portaria SPU nº 8.678, de 30 de setembro de 2022, em seu art 1º, §1º delega a competência para o Comandante da Aeronáutica efetuar a assinatura de contratos de arrendamento, permissão de uso e concessão de direito real de uso. 9.2 DA CESSÃO DE USO SOB O REGIME DE ARRENDAMENTO 9.2.1 A cessão de uso sob o regime de arrendamento é a forma de utilização pela qual o COMAER cede a terceiros um imóvel sob sua administração, para fins de exploração de frutos ou prestação de serviços mediante contraprestação. 9.2.1.1 A cessão por arrendamento para atendimento das atividades de apoios serão aquelas destinadas a implementação daquelas incluídas no art. 12 do Decreto nº 3725/2001, combinado com a Portaria nº 289/GC4/2022. 9.2.2 A cessão por arrendamento, quando destinada à exploração de frutos, é vocacionada às atividades de natureza agropecuária e a cessão por arrendamento destinada à prestação de serviços, circunscreve-se às atividades comerciais, excluídas as mencionadas no art. 12 do Decreto nº 3.725/2001. 9.2.3 A cessão de uso sob o regime de arrendamento efetiva-se mediante contrato no qual constam, obrigatoriamente, as condições a serem estabelecidas pelo COMAER e é regido pelas normas de Direito Público, sendo vedada qualquer outra forma de ajuste. 9.2.3.1 O prazo contratual da cessão de uso sob o regime de arrendamento, previamente estabelecido, é de até vinte anos. Entretanto, quando o projeto envolver investimentos cujo ICA 87-7/2023 63/137 retorno, justificadamente, não possa ocorrer dentro do prazo máximo de vinte anos, a cessão de uso sob o regime de arrendamento pode8.4 DEVOLUÇÃO AO DOADOR..........................................................................................59 8.5 REVERSÃO.......................................................................................................................59 8.6 TRANSFERÊNCIA DE JURISDIÇÃO.............................................................................60 9 UTILIZAÇÃO DE BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL DA UNIÃO POR TERCEIROS.............................................................................................................61 9.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................61 9.2 DA CESSÃO DE USO SOB O REGIME DE ARRENDAMENTO.................................62 9.3 DA AUTORIZAÇÃO DE USO.........................................................................................65 9.4 DA PERMISSÃO DE USO...............................................................................................65 9.5 DA CESSÃO DE USO SOB O REGIME DE CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO (CDRU)............................................................................................................................66 9.6 CESSÃO DE USO GRATUITA........................................................................................68 10 EXECUÇÃO PATRIMONIAL........................................................................................70 10.1 ORIENTAÇÕES GERAIS...............................................................................................70 10.2 EXECUÇÃO CONTÁBIL...............................................................................................70 10.3 REGISTROS CONTÁBEIS............................................................................................70 10.4 INDIVIDUALIZAÇÃO DOS IMÓVEIS NO SIAFI......................................................71 10.5 CONTABILIZAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOS VALORES DOS BENS IMÓVEIS... .71 11 ZONEAMENTO DE IMÓVEIS......................................................................................73 11.1 GENERALIDADES.........................................................................................................73 11.2 COMPETÊNCIA.............................................................................................................73 12 GUARDA, CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS IMÓVEIS............................75 12.1 ATRIBUIÇÕES................................................................................................................75 12.3 LEGISLAÇÃO APLICADA............................................................................................76 12.4 INSPEÇÃO REGULAR..................................................................................................77 12.5 RELATÓRIO SEMESTRAL DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E JUDICIAIS.79 13 DISPOSIÇÕES FINAIS...................................................................................................80 REFERÊNCIAS......................................................................................................................81 Anexo A – Modelo de Carimbo de Plantas...........................................................................88 ICA 87-7/2023 Anexo B – Modelo de Marcos................................................................................................89 Anexo C – Modelo de Placas..................................................................................................90 Anexo D – Incorporação de Imóveis.....................................................................................91 Anexo E – Incorporação de Imóveis (Compra)....................................................................92 Anexo F – Incorporação de Imóveis (Desapropriação).......................................................93 Anexo G – Incorporação de Imóveis (Doação ou Permuta)................................................94 Anexo H – Incorporação de Imóveis (Usucapião Administrativo).....................................95 Anexo I – Incorporação de Imóveis (Transferência de Jurisdição)....................................96 Anexo J – Demolição de Benfeitorias (Fluxograma)............................................................97 Anexo K– Desincorporação de Imóveis................................................................................98 Anexo L – Desincorporação de Imóveis (Venda ou Permuta).............................................99 Anexo M – Desincorporação de Imóveis (Devolução ao Doador ou Reversão à SPU/UF) ...................................................................................................................................100 Anexo N – Desincorporação de Imóveis (Transferência de Jurisdição)...........................101 Anexo O – Transferência de jurisdição de áreas aeroportuárias para a SAC................102 Anexo P – Modelo de Portaria de autorização para desincorporação de imóvel............103 Anexo Q – Modelo de Termo de Incorporação de Benfeitoria.........................................104 Anexo R – Modelo de Termo de Responsabilidade............................................................105 Anexo S – Modelo de Termo de Passagem e Recebimento de Bens Patrimoniais Imóveis ...................................................................................................................................107 Anexo T – Modelo de Termo de Transferência de Responsabilidade...............................109 Anexo U – Modelo de Termo de Transferência de Responsabilidade Administrativa e Entrega de Próprio Nacional..................................................................................112 Anexo V – Modelo de Termo de Reversão e Recebimento de Próprio Nacional.............115 Anexo W – Modelo do Termo de Vistoria...........................................................................117 Anexo X – Modelo de Declaração de Demolição de Benfeitoria.......................................119 Anexo Y – Modelo de Memorial Descritivo........................................................................120 Anexo Z – Modelo de Autorização de Uso De Imóvel........................................................122 Anexo AA – Modelo de Termo de Cessão de Uso de Bem Imóvel.....................................125 Anexo AB – Modelo de Relatório de Inspeção...................................................................129 Anexo AC – Modelo de Relatório Semestral de Processos Administrativos e Judiciais.131 Anexo AD – Modelo de Controle de Contratos de Cessão de Uso....................................132 Anexo AE – Modelo de Autorização de Uso a Título Excepcional e Precário.................133 Anexo AF – Modelo de Portaria de Desafetação de imóvel...............................................136 ICA 87-7/2023 PREFÁCIO A gestão patrimonial é uma atividade complexa e, aliada à necessidade de promoção de um maior desempenho do pessoal atuante nessa área, tem exigido um instrumento normativo que reúna a legislação específica desse tema e estabeleça os procedimentos processuais, amparando as decisões dos agentes da administração responsáveis pelo patrimônio imobiliário no Comando da Aeronáutica (COMAER). A administração do patrimônio imobiliário do COMAER têm enfrentado muitos desafios relacionados à diversificação da legislação regulamentadora, tais como: (i) Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998; (ii) à Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, que criou e regulamentou a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e deu autorização para extinguir o Departamento de Aviação Civil (DAC); (iii) o Decreto nº 5.731, de 20 de março de 2006, que definiu a estrutura da ANAC, (iv) as inovações trazidas pela Lei nº 13.319, de 26 de julho de 2016, Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021 e a Lei n° 14.011, de 10 de junho de 2020. A primeira edição da ICA 87-7 foi publicada em2017 pela então DIRENG. A Instrução sofreu duas alterações, processadas em 2019ser realizada por prazo superior, observando-se, nesse caso, como prazo de vigência, o tempo seguramente necessário à viabilização econômico-financeira do empreendimento, não ultrapassando o período da possível renovação, devendo tal prazo estar previsto no Edital de Licitação ou no processo de dispensa ou de inexigibilidade. 9.2.4 A competência para o início do processo de cessão de uso sob o regime de arrendamento é do Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM que tem a responsabilidade administrativa do imóvel, sendo o mesmo responsável por todas as providências necessárias à concretização do contrato, inclusive negociações, com apoio da OM apoiadora. Caso haja necessidade de apoio técnico à OM, para providenciar as peças técnicas necessárias ao processo, o SERINFRA prestará o apoio. 9.2.4.1 São competentes para firmar contratos de cessão de uso sob o regime de arrendamento, as seguintes autoridades, conforme prazos de vigência abaixo estabelecidos: a) até 5 (cinco) anos, o Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM, ou seja, o responsável administrativo pelo imóvel; b) até 10 (dez) anos, o ODS da OM interessada; e c) acima de 10 (dez) anos, o ODS, condicionada à autorização do Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica. 9.2.4.2 Os prazos de vigência da cessão por arrendamento poderão ser prorrogados até os limites máximos estabelecidos no item anterior, devendo os respectivos Termos Aditivos serem firmados pela mesma autoridade que celebrou o contrato e uma cópia digital encaminhada ao SERINFRA e à DIRINFRA. 9.2.4.3 A cessão de uso sob o regime de arrendamento pode ser revogada a qualquer tempo, havendo interesse do COMAER, independentemente de indenização, exceto as que se refiram às benfeitorias necessárias, que não asseguram ao cessionário o direito à retenção do imóvel, e àquelas cuja contraprestação seja em forma de prestação de serviços de construir ou reformar, onde deverá ser avaliado a viabilidade de interrupção do serviço prestado para que não haja prejuízo ao COMAER. 9.2.4.4 O processo de cessão de uso sob o regime de arrendamento deve ser instruído com a seguinte documentação: a) planta topográfica do imóvel como um todo, destacando a localização do imóvel a ser arrendado; b) cópias da documentação dominial do imóvel (Título de Transferência, Título de Propriedade e Termo de Entrega da SPU/UF); c) planta baixa da(s) benfeitoria(s) ser(em) arrendada(s), se for o caso; d) memorial descritivo do imóvel a ser arrendado; e) minuta de contrato administrativo; f) laudo de avaliação do imóvel a ser arrendado; g) proposta do Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM proponente, justificando a cessão por arrendamento; e 64/137 ICA 87-7/2023 h) autorização de que trata a Portaria GABAER n° 289/GC4, de 17 de maio de 2022. 9.2.4.5 Para os processos de arrendamento que não se enquadrarem como atividade de apoio, conforme o Art. 12 do Decreto Lei 3.725/2001, complementado pela Portaria 289/GC4/2022 de 2022, deverá proceder-se também com a desafetação (Anexo AF) do imóvel, classificando- o como bem de uso dominical, de acordo com o previsto nos Art. 99 e Art. 101 do Código Civil Brasileiro. 9.2.4.6 Instruído o processo de cessão de uso sob o regime de arrendamento com a documentação acima descrita, o Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM deve encaminhá-lo ao SERINFRA responsável patrimonial pelo imóvel, para fins de análise da documentação técnica patrimonial contida no processo e da disponibilidade da utilização da área para a cessão proposta. 9.2.4.7 O SERINFRA restitui o processo à OM responsável administrativa, informando possíveis óbices observados na documentação técnica, para prosseguimento do processo. 9.2.4.8 As OM devem enviar cópia digital do contrato, para fins de registro e controle, à SEFA e ao SERINFRA, o qual fará a inclusão da citada cópia no cadastro do SISOP correspondente ao imóvel cedido. 9.2.5 Além do recolhimento de pagamento de quantia periódica denominado renda e em consonância com os Termos do §10 do Art. 18 da Lei 9.636/1998, atualizado pela Lei 14.011/2020, a cessão poderá ter como contraprestação: a) construir, reformar ou prestar serviços de engenharia em imóveis da União, que não sejam o objeto da cessão; e b) bens móveis de uso duradouro de interesse da União. 9.2.5.1 A renda é estipulada em base anual, podendo ser paga de uma só vez ou em parcelas mensais, trimestrais ou semestrais, conforme dispuser o contrato. 9.2.5.2 No caso de pagamento único, deve ser estabelecido o mês em que o mesmo deve ocorrer. 9.2.5.3 De maneira semelhante, a contraprestação em forma de serviços de engenharia ou fornecimento de bens poderá ser estipulado em base anual, devendo ser prestada conforme projeto básico, que deverá incluir o planejamento das medições (seja por meio de um cronograma de execução físico-financeiro para serviços de engenharia ou uma agenda de entrega dos bens) que servirá de base para aferição da execução do contrato. 9.2.5.4 Em qualquer que seja o caso, o documento base para elaboração da contraprestação será o laudo de avaliação, conforme letra f item 9.2.4.4. 9.2.5.5 Nos casos em que a contraprestação ocorrer na forma de prestação de serviço de engenharia ou fornecimento de bem, caberá a OM responsável pelo arrendamento a inserção do projeto básico, cujo valor poderá representar em todo ou parte da contraprestação. 9.2.5.6 Nos casos em que as obras/serviços de engenharia, ou o fornecimento de bens totalizem valor menor que o valor anual obtido em laudo multiplicado pelo período da cessão ICA 87-7/2023 65/137 de uso, o contrato poderá ser instruído de forma que as demais parcelas sejam recolhidas na forma de renda. 9.2.5.7 Caso a contraprestação seja nos termos do item 9.2.5.3, a fiscalização do contrato de arrendamento deverá ser apoiada pela comissão de fiscalização da obra/serviço de engenharia ou pela comissão de recebimento dos bens adquiridos, conforme os ritos legais já consolidados para as respectivas modalidades, que deverão comunicar periodicamente à fiscalização do contrato de arrendamento quanto ao cumprimento ou não dos prazos instituídos no cronograma físico-financeiro. 9.3 DA AUTORIZAÇÃO DE USO 9.3.1 A autorização de uso é a forma pela qual o COMAER consente a prática de determinada atividade incidente em imóvel ou benfeitoria sob a sua administração, a título gratuito ou oneroso, por curto período de tempo, para realizar eventos ou atividades com vistas à utilidade pública, mas no interesse do particular (Anexo Z). 9.3.2 A autorização de uso é ato administrativo discricionário, unilateral e precário e não tem forma nem requisitos especiais para sua efetivação, pois visa apenas às atividades transitórias e irrelevantes para a Administração, bastando que se consubstancie em ato escrito, revogável a qualquer tempo e sem ônus para a Administração, dispensando lei autorizativa e licitação para seu deferimento. 9.3.3 A autorização de uso formaliza-se mediante o Termo assinado pelo Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM, pelo usuário e por testemunhas de assinatura, uma das quais o ACI, em duas vias, que são destinadas à OM e ao usuário. Cópias digitais do Termo devem ser destinadas ao SERINFRA, para inclusão no SISOP, e à SEFA, quando gerar receita. 9.3.3.1 A vigência do termo de autorização de uso deve ser de até 3 (três) meses, podendo ser prorrogado, por igual período. 9.3.4 É vedado ao usuário ceder, mesmo que gratuitamente, o imóvel ou benfeitoria, no todo ou em parte, ou transferir a autorização. 9.4 DA PERMISSÃO DE USO 9.4.1 Forma pela qual o COMAER consente na utilização de imóvel ou benfeitoria sob a sua administração, na forma gratuita ou onerosa, para realização de eventos de curta duração, deatividades com vistas à utilidade pública e no interesse da coletividade, de natureza recreativa, esportiva, cultural, religiosa ou educacional. 9.4.2 A permissão de uso é ato administrativo discricionário, negocial, unilateral e precário, e pode ser deferida independentemente de lei autorizativa, sendo dispensável a licitação nas hipóteses previstas na Lei nº 14.133/2021, conforme disposto no art. 2º desta Lei. 9.4.2.1 Caso não esteja presente o interesse da coletividade, mas tão-somente para o particular, o uso não deve ser permitido, mas simplesmente autorizado. 9.4.3 O Termo tem vigência de até 3 (três) meses, podendo ser prorrogado, por igual período, conforme capitulado no Inc. III do art. 14 do Decreto nº 3.725/2001. 66/137 ICA 87-7/2023 9.4.4 A permissão de uso formaliza-se mediante o Termo assinado pelo Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM, pelo permissionário e por testemunhas de assinatura, uma das quais o ACI, em duas vias, que são destinadas à OM e ao permissionário. Cópias digitais do Termo devem ser destinadas ao SERINFRA, para inclusão no SISOP, e à SEFA, quando gerar receita. 9.4.5 É vedado ao permissionário ceder, mesmo que gratuitamente, o imóvel ou benfeitoria, no todo ou em parte, ou transferir a permissão. 9.5 DA CESSÃO DE USO SOB O REGIME DE CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO ( CDRU ) 9.5.1 A cessão de uso sob o regime de concessão de direito real de uso é a forma pela qual o COMAER, mediante contrato, cede um imóvel público, não edificado, a terceiros, a título oneroso ou gratuito. Trata-se de direito real resolúvel previsto no art. 7º do Decreto-Lei nº 271/1967, e deve obrigatoriamente atender a fins específicos, quais sejam: o de regularização fundiária de interesse social, de urbanização, industrialização, edificação, cultivo de terra, aproveitamento sustentável das várzeas, preservação das comunidades tradicionais e seus meios de subsistência ou outras modalidades de interesse social em áreas urbanas. 9.5.1.1 Embora haja a citação de que a CDRU não poderá se dar em área com edificações erigidas, a questão poderá ser levada à apreciação da DIRINFRA, por intermédio do SERINFRA. 9.5.2 Os imóveis considerados disponíveis para serem utilizados para a cessão de uso sob o regime de concessão de direito real deverão possuir as características do item 9.1.2 e nas condições do item 9.1.3. 9.5.3 O prazo da cessão de uso sob o regime de concessão de direito real de imóvel público a particular deverá estar previsto em contrato, sendo que a contraprestação ajustada, denominada preço, pode ser efetivada de uma única vez ou mediante pagamento parcelado. 9.5.3.1 Admite-se a contraprestação na forma de execução de obras ou realização de serviços de interesse do COMAER, conforme descrito no item 9.2.5. 9.5.3.2 O contrato deverá prever se a cessão de uso sob o regime de concessão de direito real será transmissível ou não, por ato intervivos ou por sucessão legítima ou testamentária. 9.5.4 A cessão de uso sob o regime de concessão de direito real será onerosa, quando a entidade interessada exerce atividades com fins lucrativos no imóvel. A contraprestação ajustada deve considerar, como fatores para composição de seu montante, o valor do uso e o gozo do imóvel ou parte deste, as restrições que se imponham ao seu uso operacional e sua depreciação. 9.5.5 A cessão de uso sob o regime de concessão de direito real é a título gratuito quando o concessionário for órgão ou entidade da Administração Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios e quando estes se responsabilizarem diretamente pelos serviços prestados, sem objetivar lucro e sem contar com a participação de empresas públicas ou privadas. ICA 87-7/2023 67/137 9.5.6 A competência para iniciar o processo de cessão de uso sob o regime de concessão de direito real é do Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM que tem o imóvel sob sua responsabilidade administrativa. 9.5.6.1 Todas as providências à concretização e assinatura do contrato, inclusive negociações, são do Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM que tem o imóvel sob sua responsabilidade. Após a assinatura do Termo de Cessão, uma cópia será encaminhada para a SPU-UF, a fim de ser lavrado em livro próprio. 9.5.7 O processo de cessão de uso sob o regime de concessão de direito real de imóvel público a particular deve ser instruído com a seguinte documentação: a) planta topográfica e memorial descritivo do imóvel como um todo; b) cópias autenticadas da documentação dominial do imóvel; c) planta e memorial descritivo da parcela do imóvel a ser concedida (no caso de fração); d) avaliação do imóvel ou parcela, levando em consideração possível(is) receita(s) gerada(s) com a utilização da área durante o período previsto no processo e a depreciação do imóvel; e) proposta do concessionário, acompanhada da planta da obra a ser realizada pelo concessionário e do memorial descritivo da obra a ser realizada pelo concessionário; f) informações detalhadas sobre processos administrativos e/ou judiciais, envolvendo o imóvel objeto da concessão, se houver; g) proposta do Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM; h) h) relatório de impacto ambiental, bem como os laudos emitidos pelos órgãos responsáveis, conforme a legislação em vigor, quando cabível; e i) minuta de contrato administrativo. 9.5.8 Elaborado o processo de cessão de uso sob o regime de concessão de direito real com a documentação acima, o Comandante da OM, previamente autorizado pelo seu ODS, encaminha o processo ao SERINFRA para fins de análise da documentação técnica contida no processo. 9.5.9 O SERINFRA restitui o processo à OM responsável administrativa, informando possíveis óbices observados na documentação técnica. O apoio para a licitação deverá ser dado pelo OM apoiadora. 9.5.10 Após a análise da documentação técnica, o SERINFRA encaminha o processo, via cadeia de comando, ao CMTAER, para despacho autorizativo. 9.5.11 Autorizada a CDRU, o processo retorna ao SERINFRA, via cadeia de comando, para ser encaminhado para a lavratura do contrato em livro próprio da SPU/UF. Assinado o contrato, uma via do mesmo é encaminhada ao Concessionário e outra à OM, com cópias digitais para a SEFA e DIRINFRA. 9.5.12 O SERINFRA atualiza o registro no SISOP, incluindo cópia do termo de cessão e da planta da área afetada pela mesma. 68/137 ICA 87-7/2023 9.5.13 O prazo máximo de vigência é de vinte anos prorrogáveis, por igual período, devendo a sua rescisão ser notificada a outra parte, por escrito, com antecedência mínima de noventa dias do termo final de que pretende dá-lo por encerrado. 9.5.14 O contrato de cessão de uso sob o regime de concessão de direito real será rescindido quando, o concessionário: a) der, ao imóvel, destinação diversa da estabelecida no contrato ou termo; ou b) descumprir cláusula resolutória do ajuste, perdendo, neste caso, as benfeitorias de qualquer natureza. 9.6 CESSÃO DE USO GRATUITA 9.6.1 A cessão de uso gratuita é um instrumento geral de destinação que não transfere direitos reais, ou seja, o uso do imóvel é autorizado conforme condições previstas em contrato, permanecendo o bem imóvel como propriedade da União. 9.6.1.1 É utilizada para as ocasiões em que há o interesse e/ou a necessidade em manter o domínio da União e, consequentemente, a administração do COMAER sobre determinado imóvel. 9.6.2 A cessão de uso gratuita pode se dar, conforme inciso I e II, do artigo 18 da Lei nº 9.636/1998 para os Estados, Distrito Federal, Municípios, entidades sem fins lucrativos das áreas de educação, cultura, assistência social ou saúde, além de pessoas físicas ou jurídicas, quando tratar-se de interesse público, social ou de aproveitamento econômico de interesse nacional. 9.6.2.1 É vedado a cessão, a título gratuito,de bens moveis e imóveis em favor de clubes e associações de servidores com caráter civil ou esportivo em acordo com o Decreto nº 99.509, de 05 de setembro de 1990. 9.6.3 A cessão de uso gratuita efetiva-se mediante contrato no qual constam, obrigatoriamente, as condições a serem estabelecidas pelo COMAER, e é regido pelas normas de Direito Público, sendo vedada qualquer outra forma de ajuste. 9.6.3.1 O referido contrato deve dispor necessariamente sobre a finalidade de sua realização e ao prazo para seu cumprimento. 9.6.3.2 A cessão tornar-se-á nula, independente de ato especial, se ao imóvel, no todo ou em parte, vier a ser dada aplicação diversa da prevista no contrato. 9.6.4 A cessão de uso gratuita é cabível quando a entidade cessionária exercer, comprovadamente, atividade de interesse público, não sendo indicada para fins de habitação e regularização fundiária de interesse social. 9.6.5 A competência para o início do processo de cessão de uso gratuita é do Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM que tem a responsabilidade administrativa do imóvel, sendo o mesmo responsável por todas as providências necessárias à concretização do contrato, inclusive negociações, com auxílio da OM Apoiadora. Caso haja a necessidade de apoio técnico à OM, para providenciar as peças técnicas necessárias ao processo, o SERINFRA da área prestará o Apoio. ICA 87-7/2023 69/137 9.6.6 São competentes para firmar contratos de cessão de uso gratuita de imóveis, as seguintes autoridades, conforme prazos de vigência abaixo estabelecidos: a) até 5 (cinco) anos, o Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM, ou seja, o responsável administrativo pelo imóvel; b) até 10 (dez) anos, o ODS da OM interessada; e c) acima de 10 (dez) anos, o ODS, condicionada à autorização do Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica. 9.6.7 A cessão de uso gratuita pode ser revogada a qualquer tempo, havendo interesse do COMAER, independentemente de indenização, exceto as que se refiram às benfeitorias necessárias, que não asseguram ao cessionário o direito à retenção do imóvel. 9.6.8 O processo de cessão de uso gratuita deve se instruído com a seguinte documentação: a) planta topográfica e memorial descritivo do imóvel como um todo, destacando a localização do imóvel a ser cedido; b) cópias da documentação dominial do imóvel (Título de Transferência, Título de Propriedade e Termo de Entrega da SPU/UF); c) planta baixa da(s) benfeitoria(s) a ser(em) cedida(s), se for o caso; d) laudo de avaliação do imóvel a ser cedido; e) proposta do Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM proponente, justificando a cessão gratuita; e f) minuta do contrato administrativo. 9.6.9 Instruído o processo de cessão de uso gratuita com a documentação acima descrita, o Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM deve encaminhá-lo ao SERINFRA responsável patrimonial pelo imóvel, para fins de análise da documentação técnica contida no processo. 9.6.9.1 O SERINFRA restitui o processo à OM responsável administrativa, informando possíveis óbices observados na documentação técnica, para prosseguimento do processo. 9.6.10 Efetivado o processo de cessão de uso gratuita, a OM responsável administrativa pelo contrato deve providenciar a inserção do contrato no SISOP, na aba Anexos, do respectivo imóvel. 70/137 ICA 87-7/2023 10 EXECUÇÃO PATRIMONIAL 10.1 ORIENTAÇÕES GERAIS 10.1.1 Incumbirá ao SERINFRA a execução patrimonial e comprovação de bens imóveis, conforme rotinas estabelecidas pela DIREF por meio do MCA 172-3 (Manual de Execução Orçamentária, Financeira e Patrimonial do Comando da Aeronáutica). 10.1.2 As interações necessárias entre SERINFRA e as OM detentoras da responsabilidade administrativa pelo imóvel seguirão as rotinas estabelecidas na presente ICA e, de forma complementar, no MCA 172-4 (Manual de Procedimentos das Unidades de Apoio e Apoiadas). 10.1.3 A composição dos SERINFRA e as respectivas responsabilidades estão definidas em módulo específico do RADA-e. 10.1.4 Compete aos SERINFRA e as OM detentoras de responsabilidade administrativa a constante atualização dos sistemas de gerenciamento de imóveis da SPU e do COMAER. 10.2 EXECUÇÃO CONTÁBIL 10.2.1 A incorporação e desincorporação do patrimônio imóvel na União é realizada necessariamente por meio dos sistemas corporativos da SPU, que gera reflexo automático no SIAFI, com exceção às baixas de Bens Imóveis a Classificar para posterior incorporação, que é realizada apenas no SIAFI. 10.2.2 As movimentações patrimoniais podem ser provenientes de incorporações, desincorporações, reavaliações e obras/instalações. 10.3 REGISTROS CONTÁBEIS 10.3.1 Os SERINFRA, bem como as Comissões Aeronáutica em Londres e Washington, deverão adotar providências para que toda a documentação afeta à execução patrimonial de bens imóveis tramite sob a forma de Processos Administrativos de Gestão (PAG), em conformidade com as regras estabelecidas na NSCA 10-2 (Correspondência e Atos Oficiais do Comando da Aeronáutica). 10.3.2 O Gestor Patrimonial de Bens Imóveis do SERINFRA, bem como das Comissões Aeronáutica em Londres e Washington, é responsável pelos lançamentos contábeis referentes às modificações patrimoniais dos bens imóveis no SIAFI, bem como pela manutenção da consistência desses registros em relação aos respectivos documentos comprobatórios. 10.3.3 Os PAG serão compostos pelos documentos comprobatórios que suportam os registros contábeis efetuados nos sistemas corporativos da SPU e/ou SIAFI, tais como: a) Termo de Recebimento Definitivo de Obra; b) Declaração de Demolição de Benfeitoria; c) Fichas de Registro Analítico de Terreno e de Benfeitoria; d) Termo de Incorporação de Benfeitoria; e ICA 87-7/2023 71/137 e) Documentos relativos à Incorporação/Desincorporação de Imóveis. 10.3.4 Os PAG que tratam da execução patrimonial de bens imóveis de uso especial do COMAER serão conferidos pelos Agentes de Controle Interno dos SERINFRA, ou das respectivas CAB, em todas as suas fases, recebendo a respectiva rubrica de conferência dos Agentes de Controle Interno. 10.3.5 As OM que detém a responsabilidade administrativa pelos imóveis deverão providenciar o envio tempestivo ao SERINFRA da documentação comprobatória das alterações patrimoniais ocorridas. 10.3.6 Ao término de obra, cabe a Unidade Executora (OM) responsável pelo contrato, com base no Termo de Recebimento da Obra, Processar a baixa, no SIAFI, dos saldos contábeis de obras em andamento, ou de instalações, relativos aos valores das obras recebidas ou das instalações. Após baixa, a Unidade Executora enviará comprovante da ação executada ao SERINFRA, contendo o Termo de Recebimento Definitivo de Obra (TERD) e a Publicação em Boletim Interno Ostensivo (BIO). 10.3.6.1 As Unidades Executoras têm a responsabilidade de verificar a paridade dos valores da baixa no sistema SIAFI e o apresentado no TERD. Caso haja disparidade, será necessário providenciar novo TERD publicado em BIO e encaminhar ao SERINFRA para seguimento do processo. 10.4 INDIVIDUALIZAÇÃO DOS IMÓVEIS NO SIAFI 10.4.1 A OM deve adotar registros no SISOP (no cadastro das BENFEITORIAS) que permitam identificar a correspondência existente entre o nº RIP e o código de tombo. 10.4.2 O SERINFRA, mediante solicitação da OM que detém a responsabilidade administrativa pelo imóvel, providencia a atualização dos sistemas corporativos da SPU pelo valor reavaliado, quando se tratar de reforma igual ou superior a 20% (vinte por cento) do valor líquido contábil do imóvel, ou pelo valor da construção, quando se tratar de construção de nova benfeitoria. Neste último caso, o bem deve ser cadastrado no SPUnet em seu RIP Utilização, pelo SERINFRA, e no SISOP pela OM que detém a responsabilidadeadministrativa da benfeitoria. 10.5 CONTABILIZAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOS VALORES DOS BENS IMÓVEIS 10.5.1 Anualmente, até o último dia útil do mês de maio, a DIRINFRA deverá receber do CEPE o relatório dos valores unitários de benfeitorias, com o custo do metro quadrado de construção de benfeitorias em estado novo, de tal forma que permita que as OM adaptem da melhor forma possível o enquadramento do tipo de benfeitoria que estão avaliando e calculem o valor cadastral das benfeitorias sob sua administração, aplicando o fator de depreciação por idade. 10.5.2 Os valores unitários do metro quadrado de terrenos poderão ser obtidos junto à SPU/ UF (Banco de dados Imobiliários), Prefeituras Municipais (Planta Genérica de Valores) e pesquisa de mercado. 10.5.3 A atualização dos valores das benfeitorias é competência da OM que detém a responsabilidade administrativa e deve ser realizada no SISOP. 72/137 ICA 87-7/2023 10.5.3.1 Quando se tratar de benfeitorias em situação "CANCELADA" e DEMOLIDAS", devem ter seu valor no SISOP constando como zero. 10.5.4 A inserção do valor atualizado dos terrenos é competência dos SERINFRA. 10.5.5 Os bens imóveis adquiridos em cada ano figuram no cadastro patrimonial do COMAER com seus valores de aquisição, até que se faça uma atualização de seus valores. 10.5.6 Toda documentação referente à atualização de valores deve ser arquivada pelo SERINFRA, para que seja contabilizada no SIAFI, por meio dos sistemas corporativos da SPU, bem como mantida como documentação de suporte à auditorias internas ou externas. ICA 87-7/2023 73/137 11 ZONEAMENTO DE IMÓVEIS 11.1 GENERALIDADES 11.1.1 Zoneamento é a delimitação de áreas sob a responsabilidade administrativa de OM distintas e de instalações da SAC assentadas no mesmo sítio e confrontantes entre si. 11.1.1.1 O Zoneamento é compulsório sempre que em uma mesma área sob administração do COMAER estejam sediadas organizações militares e/ou instalações da SAC ou, excepcionalmente, outros órgãos governamentais ou entidades com amparo na legislação vigente. 11.1.2 O Zoneamento é definido com base nos seguintes documentos: a) planta geral área com as benfeitorias e confrontações das frações ocupadas por cada OM e/ou por órgãos não vinculados ao COMAER; b) memorial descritivo com azimutes, distâncias e coordenadas georreferenciadas; e c) portaria de aprovação ou de modificação do zoneamento, no caso de Zoneamento Civil/Militar. 11.1.2.1 Portaria conjunta, editada pela SAC e pelo COMAER, no caso de zoneamento ou de modificação de zoneamento que delimite áreas civis e militares. 11.1.2.2 Preferencialmente, a planta da proposta de zoneamento deverá ser elaborada a partir de dados obtidos em levantamento topográfico/geodésico/aerofotogramétrico. 11.1.3 Se os documentos citados nas letras “a” e “b” do subitem 11.1.2 não forem suficientes para a análise da proposta do zoneamento, devem ser incorporados ao processo documentos acessórios, tais como levantamentos aerofotogramétricos, mosaicos fotográficos, imagens de satélite e demais documentos conexos. 11.1.4 Quando necessário, os zoneamentos existentes podem ser modificados, denominando- se, no processo, Proposta de Modificação do Zoneamento. Nas delimitações de áreas civis e militares, é aprovada por Portaria Conjunta editada pela SAC e pelo COMAER. 11.2 COMPETÊNCIA 11.2.1 ZONEAMENTO ADMINISTRATIVO 11.2.1.1 Cabe ao SERINFRA da área elaborar as propostas de zoneamento ou de modificação de zoneamento nas áreas militares, bem como receber as propostas apresentadas por outras OM, promovendo e coordenando os entendimentos entre as envolvidas e todos os trabalhos de campo e de gabinete. 11.2.1.2 O SERINFRA deve adotar as seguintes linhas de ação para propostas de zoneamento ou de modificação de zoneamento nas áreas militares: a) providenciar os documentos essenciais e/ou acessórios, conforme definido nas letras “a” e “b” do subitem 11.1.2 e no subitem 11.1.3, submetendo as 74/137 ICA 87-7/2023 plantas e memoriais descritivos à prévia análise da DIRINFRA, conforme orientado no Capítulo 2 desta ICA; e b) remeter os documentos às OM envolvidas no zoneamento para que os ODS sejam consultados. 11.2.1.3 O SERINFRA anexa ao processo uma cópia dos documentos de respostas dos ODS e, se aprovado, encaminha à DIRINFRA. 11.2.1.4 A DIRINFRA realiza as seguintes ações: a) emite parecer e, em caso favorável, edita Portaria de Aprovação; b) atualiza o cadastro dos tombos no SISOP, anexando as plantas e memoriais descritivos; e c) restitui o processo ao SERINFRA. 11.2.1.5 O SERINFRA realiza as seguintes ações: a) relaciona os bens imóveis que devem ser transferidos para a guarda e responsabilidade das OM; e b) encaminha a relação de bens imóveis elaborada e as cópias das plantas e memoriais descritivos aprovados às OM constantes no processo. 11.2.1.6 As OM são responsáveis pela compatibilização do zoneamento com os respectivos Planos Diretores e SISOP. 11.2.2 ZONEAMENTO CIVIL/MILITAR 11.2.2.1 O plano de zoneamento civil e militar de sítios aeroportuários sob jurisdição do COMAER é elaborado, revisado e proposto por representantes indicados pela SAC e EMAER, conforme Portaria Interministerial nº 1, de 30 de setembro de 2021. 11.2.2.2 Caso demandado, o SERINFRA deverá elaborar plantas e memoriais descritivos, conforme proposta de zoneamento estabelecida. 11.2.2.3 As plantas e memoriais descritivos elaborados devem ser submetidos à apreciação do EMAER. 11.2.2.4 Após aprovação da Portaria, compete ao EMAER encaminhar à DIRINFRA as cópias das plantas e memoriais descritivos do Plano de Zoneamento aprovado para atualização cadastral no SISOP. ICA 87-7/2023 75/137 12 GUARDA, CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS IMÓVEIS 12.1 ATRIBUIÇÕES 12.1.1 O Responsável Administrativo tem o dever de fiscalizar e preservar os imóveis sob sua responsabilidade, principalmente nas seguintes situações: a) limpeza e conservação; b) manutenção predial; c) ameaça de ocupação dos imóveis (turbação); e d) ocupação indevida dos imóveis, com ou sem benfeitorias (esbulho). 12.2 OCUPAÇÕES INDEVIDAS 12.2.1 É vedada a qualquer OM autorizar a ocupação de terrenos e benfeitorias da União, sob a administração ou posse do COMAER, por pessoas físicas ou jurídicas não vinculadas ao COMAER, em desacordo com as instruções contidas nesta ICA, sob pena de ser responsabilizada administrativamente (RADA-e), salvo quando autorizada em lei. 12.2.2 As ocupações indevidas podem ser identificadas da seguinte forma: a) ocupação indevida imediata: é aquela que ainda está ocorrendo e permite o desforço possessório e a legítima defesa da posse, prevista no art. nº 1.210 do CCB, após consulta à AGU ou COJAER; b) ocupação indevida nova (posse nova): é aquela em que, não podendo ser enquadrada na situação anterior, tenha ocorrido a menos de um ano e um dia, permitindo Ação de Reintegração de Posse com Medida Liminar; e c) ocupação indevida antiga (posse velha): é aquela que ocorreu há mais de um ano e um dia, requerendo Ação de Reintegração de Posse sem Medida Liminar. 12.2.3 No caso de ocupação indevida imediata, a lei faculta a pronta intervenção, removendo-se todos os vestígios da ocupação malograda, após consulta à AGU ou COJAER. 12.2.4 O Responsável Administrativo deve adotar as medidas preventivas para a manutenção da posse, utilizando os meios disponibilizados pelo GSD/ESD/EASD/ELSD, em casos de necessidade de vigilância constante ou emergencial em ameaças de invasões. 12.2.4.1 As medidas tomadas em ocupações indevidas dentro de um ano e um dia, facultam um procedimento judicial especial, mediante requerimento à AGU, para que seja impetrada a devida ação possessória, possibilitando ao juízo competente deferir mandado liminar de manutenção ou de reintegraçãode posse, sem ouvir o seu ocupante (art. nº 562 do CPC). 12.2.5 Cabe ainda, se for o caso, o cercamento da área e a instalação de placas indicativas da propriedade do imóvel. Caso o Responsável Administrativo não tenha em sua estrutura, um setor responsável pela infraestrutura, este, deverá solicitar apoio à OM apoiadora local. 12.2.5.1 Os Termos de Passagem e Recebimento de Bens Patrimoniais Imóveis das OM que detém a responsabilidade administrativa devem constar as ocupações irregulares existentes. 76/137 ICA 87-7/2023 12.2.6 PROCEDIMENTOS EM OCUPAÇÕES INDEVIDAS 12.2.6.1 Constatada a ocupação indevida, cabe à OM responsável administrativa pelo imóvel a adoção das medidas de identificação das áreas ocupadas e as ações que objetivem: a) a recuperação da posse da área; b) coibir o surgimento de novas ocupações, realizando o cercamento da área. c) comunicar à AGU, em até 5 (cinco) dias úteis, a ocorrência de invasão; e d) informar ao SERINFRA, por meio de relatório, as providências em andamento e realizadas. 12.2.6.2 O acionamento da AGU para a propositura de ações judiciais relacionadas aos imóveis será solicitado pela OM sobre a qual recai a responsabilidade administrativa da área e também é a responsável por fornecer todas as informações e documentos necessários à instrução e acompanhamento do processo. 12.2.6.3 O SERINFRA da área prestará o apoio técnico à OM, quando identificada a necessidade de elaboração de peças técnicas para instauração de processos judiciais. 12.2.6.4 A benfeitoria particular instalada indevidamente em terreno administrado pelo COMAER deve ser identificada em ficha própria para monitoramento da ocupação irregular, com os seguintes dados básicos: a) nome e CPF/CNPJ do ocupante da benfeitoria; b) data da construção da benfeitoria; c) tipo de benfeitoria (barracão, etc.); d) fotografia da benfeitoria; e) área construída; f) utilização da benfeitoria; g) ato permissivo da ocupação (caso exista); h) títulos do ocupante (caso existam); e i) croqui de localização da área ou imagem aérea/orbital. 12.2.6.5 A ficha deve ser atualizada semestralmente e anexada ao tombo no SISOP. 12.2.6.6 Não sendo possível o acordo amigável em ocupações indevidas novas, o responsável administrativo deve oficiar aos ocupantes requerendo sua imediata desocupação, solicitando recibo ou a assinatura de duas testemunhas, em caso de recusa; tratando-se de analfabeto, providenciar a assinatura a rogo e de duas testemunhas 12.2.6.7 As benfeitorias irregulares devem ser imediatamente destruídas, após decisão judicial (reintegração de posse), devendo ser realizado um relatório circunstanciado com fotos do antes e depois para arquivamento do processo. 12.3 LEGISLAÇÃO APLICADA 12.3.1 CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO ICA 87-7/2023 77/137 12.3.1.1 O amparo legal para os procedimentos a serem adotados diante de ocupações indevidas de imóveis consta do CCB/2002, Parte Especial, Livro III “Do Direito das Coisas”, Título I “Da Posse”, do art. nº 1.196 ao art. nº 1.224. 12.3.2 CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 12.3.2.1 Os procedimentos a serem adotados diante de ocupações indevidas de imóveis consta do Código de Processo Civil de 2015 (CPC/2015), Livro I “Do Processo de Conhecimento e do Cumprimento de Sentença”, Título III “Dos Procedimentos Especiais”, Capítulo III “Das Ações Possessórias”, Seção II, “Da Manutenção e da Reintegração de Posse”, do art. nº 560 ao art. nº 566. 12.3.3 LEI 4.947/66 12.3.3.1 A Lei nº 4.947/66 fixa normas de Direito Agrário e dispõe sobre o Sistema de Organização e Funcionamento do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária, da qual se destaca o art. nº 20 que prevê pena de detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos para a invasão com intenção de ocupar terras da União, dos Estados e dos Municípios. 12.3.4 DECRETO-LEI 9.760/46 12.3.5 O Decreto-Lei nº 9.760/46 dispõe sobre os bens imóveis da União e dá outras providências, do qual se destacam os seguintes artigos: a) o art. nº 71 prevê que o ocupante de imóvel da União, sem assentimento desta, poderá ser sumariamente despejado e perderá, sem direito a qualquer indenização, tudo quanto haja incorporado ao solo, ficando ainda sujeito ao disposto nos artigos nº 1.216, 1.218 e 1.220 do CCB/2002; b) embora utilize o vocábulo “despejado”, há na literatura o entendimento de que o legislador pretendeu se referir a “desapossado”, de forma a não se sujeitar o rito da ação possessória ao rito da ação de despejo de que trata a legislação processual civil; c) por seu Parágrafo Único, excetuam-se dessa disposição os ocupantes de boa fé, com cultura efetiva e moradia habitual, e os com direitos assegurados por este Decreto-Lei; e d) por seu art. nº 200, os bens imóveis da União, seja qual for a sua natureza, não são sujeitos ao usucapião. 12.4 INSPEÇÃO REGULAR 12.4.1 As inspeções regulares sistêmicas de patrimônio são realizadas pelo Responsável Administrativo com o objetivo de identificar possíveis de problemas patrimoniais relativos à guarda, manutenção, proteção contra invasão e depredação dos imóveis sob a responsabilidade do COMAER. 12.4.2 Se necessário, o SERINFRA poderá ser acionado para acompanhar a inspeção a fim de auxiliar na identificação e propositura de solução para os problemas encontrados. 12.4.2.1 Quando o Responsável Administrativo do imóvel for o SERINFRA, este será responsável pela inspeção. 78/137 ICA 87-7/2023 12.4.3 É recomendável que a inspeção seja realizada anualmente, com intervalo máximo de dois anos. 12.4.4 ITENS DE INSPEÇÃO 12.4.4.1 Dentre outros itens, deve ser verificado se: a) existem áreas, sob jurisdição da OM, que devem ser alienadas; b) os cadastros dos terrenos e das benfeitorias estão atualizados no SISOP; c) a cartografia da área, sob administração da OM, está atualizada; d) as especificações, plantas e desenhos referentes a cada benfeitoria do patrimônio imóvel estão arquivadas no setor de patrimônio; e) nas plantas gerais da área sob administração da OM estão identificadas todas as benfeitorias, com a respectiva numeração do cadastro; f) nas benfeitorias e nas plantas que as contém estão grafadas, em local visível, as numerações próprias da Força, denotando a posse; g) todo o perímetro da OM está delimitado, murado ou cercado e sob vigilância; h) existe imóvel cuja situação patrimonial não esteja legalizada; i) existe imóvel cuja situação patrimonial esteja legalizada, porém, não regularizada; j) a situação dos processos de legalização e regularização das áreas não legalizadas e legalizadas, respectivamente, estão sendo acompanhados junto à Superintendência de Patrimônio da União; há invasões nas áreas sob jurisdição do COMAER e se foram alocadas as medidas necessárias para a reintegração de posse; e k) há áreas cedidas e sua situação atual. 12.4.5 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO O resultado de cada inspeção deve ser apresentando em formato de Relatório de Inspeção (ver Anexo AB). Este relatório deve conter toda a situação dos imóveis da área inspecionada, bem como as medidas julgadas aplicáveis para solucionar as pendências patrimoniais, administrativas ou jurídicas, indicando, também, as ações em curso. Uma cópia de cada relatório deve ser encaminhada ao SERINFRA, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o término da inspeção. 12.4.6 INSPEÇÃO ESPECIAL De acordo com as necessidades de cada SERINFRA, pode ser realizada mais de uma inspeção no mesmo exercício. 12.4.7 EQUIPE DE INSPEÇÃO A equipe de inspeção deve ser composta, sempre que possível, por: a) Chefe do Setor de Patrimônio da OM responsável administrativa do imóvel, acompanhado, quando for o caso, do Chefe da Seção de Patrimônio do ICA 87-7/2023 79/137 SERINFRA ou militar designado para tal, ou oficial daqueles setoresque os substituam; e b) 01 (um) auxiliar. c) para casos necessários, poderá incluir na equipe um oficial engenheiro agrimensor/cartógrafo e/ou um oficial jurídico, que será acionado por intermédio do Comandante de Guarnição da área. 12.5 RELATÓRIO SEMESTRAL DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E JUDICIAIS 12.5.1 O Relatório Semestral de Processos Administrativos e Judiciais objetiva acompanhar o andamento dos processos administrativos e judiciais dos imóveis administrados pelo COMAER e possibilitar uma análise dos processos existentes, identificando possíveis dificuldades, de forma a propiciar a coordenação dos Elos do Sistema em questões judiciais. 12.5.2 O Relatório deve ser elaborado por todos os SERINFRA e deve englobar os imóveis de sua área de atuação. 12.5.2.1 Cabe às OM com responsabilidade administrativa por imóvel objeto de processo judicial informar ao respectivo SERINFRA os avanços no andamento do processo. 12.5.3 O Relatório deve ser remetido à DIRINFRA até o dia 15 (quinze) dos junho e dezembro. 12.5.4 O modelo de planilha a ser enviado encontra-se no Anexo AC e deve ser assinado pelo Chefe da Seção de Patrimônio. 80/137 ICA 87-7/2023 13 DISPOSIÇÕES FINAIS 13.1 Após a automação do processo de gerenciamento do SISPAT, o fluxo de documentos entre os elos e a DIRINFRA será por meio eletrônico via INTRAER. 13.2 Os casos não previstos nesta ICA serão submetidos ao Diretor de Infraestrutura da Aeronáutica, via elo sistêmico. ICA 87-7/2023 81/137 REFERÊNCIAS ANAC. Agência Nacional de Aviação Civil. Regulamento Brasileiro da Aviação Civil. RBAC nº 153, de 26 junho de 2012. Disponível em: https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/rbac/rbac-153-emd-04- 1. Acesso em: 21 jul 2019. ANAC. Agência Nacional de Aviação Civil. Resolução nº 158, de 13 de julho de 2010. Dispõe sobre a autorização prévia para a construção de aeródromos e seu cadastramento junto à ANAC. Disponível em: https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2010. Acesso em: 21 jul 2019. ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12.722/92. Discriminação de serviços para construção de edifícios. Rio de Janeiro, 1992. ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13.133. Execução de Levantamento Topográfico. Rio de Janeiro, 2021. ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14.166. Rede de Referência Cadastral Municipal: Procedimento. Rio de Janeiro, 1998. ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14.653-1. Avaliação de Bens. Parte 1: Procedimentos Gerais. Rio de Janeiro, 2005. ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14.653-2. Avaliação de Bens. Parte 2: Imóveis Urbanos. Rio de Janeiro, 2011. ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14.653-3. Avaliação de Bens. Parte 3: Imóveis Rurais. Rio de Janeiro, 2004. ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14.653-4. Avaliação de Bens. Parte 4: Empreendimentos e suas atualizações. Rio de Janeiro, 2002. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF. Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ Constituicao.htm. Acesso em 21 jul 2019. BRASIL. Decreto nº 84.905, de 14 de julho de 1980. Autoriza o Ministério da Aeronáutica a ceder, sob o regime de arrendamento, imóveis sob a sua jurisdição, e dá outras providências. 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Aprova a reedição da Instrução do Comando da Aeronáutica, que trata da Instrução para Elaboração, Revisão e Aprovação de Planos Diretores de Organizações Militares: ICA 85-1. Boletim do Comando da Aeronáutica, Rio de Janeiro, n. 214, 20 dez 2016. ICA 87-7/2023 87/137 BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral de Apoio. Portaria nº 31/3EM, de 13 de abril de 2017. Delega competência aos Chefes dos Destacamentos de Infraestrutura da Aeronáutica. Boletim do Comando da Aeronáutica, Rio de Janeiro, n. 67, 25 abr 2017. BRASIL. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Portaria nº 775/GC3, de 14 de maio de 2019. Dispõe sobre a classificação e qualificação de Unidades do Comando da Aeronáutica. Boletim do Comando da Aeronáutica, Rio de Janeiro, n. 83, 17 maio 2019. 88/137 ICA 87-7/2023 Anexo A – Modelo de Carimbo de Plantas Para Plantas plotadas em papel A3 ou maior, o carimbo deve ocupar o espaço correspondente a uma folha A4, uma vez que deve ficar a mostra quando a planta for dobrada. ICA 87-7/2023 89/137 Anexo B – Modelo de Marcos 90/137 ICA 87-7/2023 Anexo C – Modelo de Placas ICA 87-7/2023 91/137 Anexo D – Incorporação de Imóveis 92/137 ICA 87-7/2023 Anexo E – Incorporação de Imóveis (Compra) ICA 87-7/2023 93/137 Anexo F – Incorporação de Imóveis (Desapropriação) 94/137 ICA 87-7/2023 Anexo G – Incorporação de Imóveis (Doação ou Permuta) ICA 87-7/2023 95/137 Anexo H – Incorporação de Imóveis (Usucapião Administrativo) 96/137 ICA 87-7/2023 Anexo I – Incorporação de Imóveis (Transferência de Jurisdição) ICA 87-7/2023 97/137 Anexo J – Demolição de Benfeitorias (Fluxograma) 98/137 ICA 87-7/2023 Anexo K– Desincorporação de Imóveis ICA 87-7/2023 99/137 Anexo L – Desincorporação de Imóveis (Venda ou Permuta) 100/137 ICA 87-7/2023 Anexo M – Desincorporação de Imóveis (Devolução ao Doador ou Reversão à SPU/UF) ICA 87-7/2023 101/137 Anexo N – Desincorporação de Imóveis (Transferência de Jurisdição) 102/137 ICA 87-7/2023 Anexo O – Transferência de jurisdição de áreas aeroportuárias para a SAC ICA 87-7/2023 103/137 Anexo P – Modelo de Portaria de autorização para desincorporação de imóvel MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA GABINETE DO COMANDANTE DA AERONÁUTICA PORTARIA Nº XXXX/GC4, DE XX DE XXXX DE 2023. Autoriza a Reversão de Imóvel da União, administrado pelo Comando da Aeronáutica, localizado no Município de XXXXXX / UF, à Secretaria do Patrimônio da União, e dá outras providências. O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, de conformidade com o previsto no art. 77 do Decreto-Lei nº 9.760, de 5 de setembro de 1946, tendo em vista o disposto no §1º do art. 23 da Estrutura Regimental do Comandoda Aeronáutica, aprovada pelo Decreto nº 11.237, de 18 de outubro de 2022, e considerando o que consta do Processo n° XXXXX.XXXXXX/XXX-XX, resolve: Art. 1º Autorizar a reversão de área de Imóvel da União, administrado pelo Comando da Aeronáutica e sob a responsabilidade patrimonial do Serviço Regional de Infraestrutura da Aeronáutica de XXXXX (SERINFRA-XX), localizado no Município de XXXX / UF, medindo XXXXXX m², referente ao tombo xxx, RIP xxxxx, à Secretaria do Patrimônio da União. Art. 2º Delegar competência ao Chefe do SERINFRA-XX para representar o Comando da Aeronáutica, a fim de efetivar a Reversão e dar provimento às ações administrativas pertinentes, junto à Superintendência do Patrimônio da União no XXXX. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor no primeiro dia útil do mês subsequente à sua publicação. Ten Brig Ar XXXXXX Comandante da Aeronáutica Observações: (1) o texto deverá ser adaptado para casos de desincorporação de fração de área ou incorporação de imóveis (2) independente da modalidade de desincorporação, o imóvel é revertido à SPU para que a mesma proceda sua entrega. 104/137 ICA 87-7/2023 Anexo Q – Modelo de Termo de Incorporação de Benfeitoria MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA (OM RESPONSÁVEL PELO TERMO) TERMO DE INCORPORAÇÃO DE BENFEITORIA Ao(s) ............... dia(s) do mês de ............... do ano de ............... missão composta elos ...............(qualificações)............... designada pelo Boletim Interno Ostensivo nº ..............., de ............... de ............... de ..............., da(o) ...............(OM)............... reuniu-se no ...............(local)............... para, em nome do Comando da Aeronáutica, proceder a incorporação ao domínio da União Federal das benfeitorias realizadas pela ............... (entidade) ..............., localizadas na área pertencente ao ...............(unidade) ............... e encravadas na parcela do terreno relativo ao tombo ............... sobre a vigência do Contrato de .............................. firmado entre o ............... (Comando da Aeronáutica ou Operador) ............... e a ...............(mencionada entidade)..............., em ............... de ............... de ..............., e publicado (quando for o caso) no D.O.U nº ............... de ............... de ............... de ................ 1. O presente Termo de Incorporação de Benfeitoria fundamenta-se no disposto na Cláusula ..............., que trata do prazo de ..............., combinada com a Cláusula ............... que determina a incorporação ao domínio da União de todas as benfeitorias, cláusulas essas que são parte integrante do mencionado contrato. 2. As benfeitorias que ora se incorporam ao domínio da União são as que constam do Laudo de Avaliação, peça integrante do processo COMAER Nº ..............., a seguir relacionadas e descritas ...............(descrição dos imóveis e relação das respectivas plantas)............... E por estarem os membros da Comissão de pleno acordo, procedem a incorporação das referidas benfeitorias ao domínio da União, em imóvel administrado pelo Comando da Aeronáutica, lavrando o presente Termo de Incorporação de Benfeitoria que vai em única via e dela extraídas .... cópias, todas assinadas pelos membros da Comissão e sua consequente publicação em Boletim Interno da Organização Militar que detém a responsabilidade patrimonial do bem de propriedade da União Federal. ............................................................ Local e Data ...................................................... Assinaturas ICA 87-7/2023 105/137 Anexo R – Modelo de Termo de Responsabilidade MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA TERMO DE RESPONSABILIDADE ........................... (a) ........................... Ao(s) ............... dias do mês de ............... do ano de ............... na sede do ...............(b)............... obediente ao ...............(c)............... reuniram-se o ............... (d)............... e ...............(e)............… do Destacamento de Infraestrutura ...…..(f)….…, como representante da DIRINFRA (OCSPA), para procederem à atribuição de responsabilidade ...............(a)............... pelo imóvel abaixo para ...............(g)............... 1. Localização Logradouro, número, bairro, Município, Estado. 2. Títulos de propriedade 2.1 Mencionar os títulos de propriedade apresentados, escritura(s) ou instrumento(s) substituído(s), registro(s) dos imóveis e Termo de Entrega e Recebimento da SPU e em seguida o número de cadastro do imóvel 2.2 Títulos a providenciar Mencionar os títulos que faltam. 2.3 Quando for o caso, mencionar a área a ser administrada pela OM. 3. Limites e confrontações 3.1 Descrever o perímetro do imóvel (Memorial Descritivo), indicando a área em metro quadrado, de acordo com a planta (identificar a planta) e a documentação. 3.2 Divergências 4. Benfeitorias Descrever as benfeitorias especificando número de pavimentos, número de dependências, tipo de construção, área coberta, área construída, estado de conservação. 5. Cercamento Dizer qual o tipo de cercamento (muro, cerca de arame, etc.), e o estado de conservação. 106/137 ICA 87-7/2023 Continuação do Anexo R – Modelo de Termo de Responsabilidade 6. Processos administrativos e judiciais Mencionar os processos relativos aos imóveis e a situação em que se encontram. 7. Regularização Mencionar qual a última providência tomada para a regularização do imóvel. Após analisarem e verificarem sob seu aspecto físico e documental os bens acima citados, tendo encontrado tudo em perfeitas condições (ou com as seguintes restrições), lavraram o presente Termo de Responsabilidade.........................(a)..........................sobre os bens imóveis da União, a si confiados, a partir desta data. ............................................................ Local e Data ............................................................ Comandante, Diretor, Prefeito ou Chefe da OM que recebe o imóvel ............................................................ Representante do ORSPA ............................................................ Diretor da DIRINFRA 1ª via DIRINFRA; e 2ª via ORSPA; 3ª via – OM que recebe o imóvel. Observações para preenchimento: (a) Tipo de Responsabilidade assumida: 1- Patrimonial; 2- Administrativa; e 3- Patrimonial e Administrativa. (b) OM; (c) Instrumento que autoriza a transferência; (d) Posto e nome do Comandante, Diretor, Prefeito ou Chefe da OM que recebe o imóvel; (e) Posto e nome do Chefe do Destacamento de Infraestrutura; (f) Sigla da localidade do Destacamento de Infraestrutura; e (g) Denominação da OM que recebe o imóvel. ICA 87-7/2023 107/137 Anexo S – Modelo de Termo de Passagem e Recebimento de Bens Patrimoniais Imóveis MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA TERMO DE PASSAGEM E RECEBIMENTO DE BENS PATRIMONIAIS IMÓVEIS Ao(s) .................................... dia(s) do mês de ....................................... do ano de ............. na sede do(a) ....................(nome da OM)...................., reuniram-se os ....................(nomes e postos)...................., respectivamente Agente Diretor Substituto e Agente Diretor Substituído, de acordo com o previsto no RADA, para analisarem os bens patrimoniais sob a responsabilidade da ....................(nome da OM)...................., constituídos dos terrenos e benfeitorias ocupadas pela Organização, fazendo registrar o seguinte. 1. Quanto aos Terrenos 1.1. Constantes do Inventário Analítico de Terrenos numerados de .................... a ...................., todas escrituradas em ordem e em dia. 2. Quanto às benfeitorias. 2.1. Constantes do Inventário Analítico de Benfeitorias numeradasde .................... a......................., de.................... a......................., etc.(de acordo com o tipo de benfeitoria), todas escrituradas em ordem e em dia. 2.2. Alterações verificadas na benfeitoria durante a Administração que se encerra e não escrituradas: a) Em andamento .......................................................................................................... b) Já terminadas .......................................................................................................... 2.3. Observações cabíveis sobre o estado de conservação 3. Processos administrativos ou judiciais 4. Casos pendentes de solução, relativos aos bens patrimoniais (como completamento, fazer referência ao expediente que deu origem ao fato). 5. Observações de caráter geral 108/137 ICA 87-7/2023 Continuação do Anexo S – Modelo de Termo de Passagem e Recebimento de Bens Patrimoniais Imóveis Após analisarem e verificarem sob seu aspecto físico e documental os bens acima citados e estando tudo em prefeitas condições (ou com as seguintes restrições), lavraram o presente Termo de Passagem e Recebimento de Bens Patrimoniais Imóveis, assumindo o substituto a inteira responsabilidade da preservação, da propriedade e da conservação dos bens imóveis da União, a si confiados, a partir desta data. .................................................................. Local e data ..................................… ......................................... Agente Diretor Substituto Agente Diretor Substituído ICA 87-7/2023 109/137 Anexo T – Modelo de Termo de Transferência de Responsabilidade MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE .......... (a) .......... Ao(s) ............ dia(s) do mês de ............ do ano de .........…, o ............(d)......... …, ...............(e).........…, …............(f).........… do Serviço Regional de Infraestrutura ...… ..(g) …. …, como representante da DIRINFRA (OCSPA), para procederem à transferência de responsabilidade ............(a)............ do imóvel abaixo da(o) ............(b).........… para a(o) ...........(c)............ 1. Localização Logradouro, número, bairro, Município, Estado. 2. Títulos de propriedade. 2.1. Mencionar os títulos de propriedade apresentados, escrituras(s) ou instrumento(s) substituído(s), registro(s) dos imóveis e Termo de Entrega e Recebimento da SPU/UF e em seguida o número de cadastro do imóvel. 2.2. Títulos a providenciar Mencionar os títulos que faltam. 2.3. Quando for o caso, mencionar a área a ser administrada pelo OM. 3. Limites e confrontações 3.1. Descrever o perímetro do imóvel (Memorial Descritivo), indicando a área em metro quadrado, de acordo com a planta (identificar a planta) e a documentação. 3.2. Divergências Mencionar as divergências encontradas. 4. Benfeitorias Descrever as benfeitorias especificando número de pavimentos, número de dependências, tipo de construção, área coberta, área construída, estado de conservação e número de cadastro na Organização que entrega as benfeitorias.Continuação do Anexo T – Modelo de Termo de Transferência de Responsabilidade 110/137 ICA 87-7/2023 Continuação do Anexo T - Modelo de Termo de Transferência de Responsabilidade 5. Cercamento Dizer qual o tipo de cercamento (muro, cerca de arame, etc.), e o estado de conservação. 6. Processos administrativos e judiciais Mencionar os processos relativos aos imóveis e a situação em que se encontram. 7. Regularização Mencionar qual a última providência tomada para a regularização do imóvel. Pelo ..........(posto e nome).........., representando o OCSPA, foi recebido o imóvel acima descrito e feita a entrega à ..........(OM que recebe o imóvel).......... que passa a ser responsável pelo mesmo. Pelo ..........(posto e nome do Comandante, Diretor, Prefeito ou Chefe da OM que recebe o imóvel).......... foi recebido o imóvel nas condições especificadas neste Termo e de acordo com a Legislação em vigor. E por assim declararem, vai o presente Termo assinado pelo representante do OCSA, Comandante, Diretor, Prefeito ou Chefe da OM que entrega o imóvel e pelo Comandante, Diretor, Prefeito ou Chefe da OM que recebe o imóvel. .................................................................. Local e data ................................................ ................................................ Comandante, Diretor, Prefeito ou Chefe Comandante, Diretor, Prefeito ou Chefe da OM que entrega o imóvel da OM que recebe o imóvel ................................................ Representante do OCSPA ICA 87-7/2023 111/137 Continuação do Anexo T – Modelo de Termo de Transferência de Responsabilidade Observações para preenchimento: (a) Tipo de Responsabilidade assumida: 1- Patrimonial; 2- Administrativa; e 3- Patrimonial e Administrativa. (b) Denominação da OM que entrega o imóvel; (c) Denominação da OM que recebe o imóvel; (d) Posto e nome do Comandante; Diretor ou Chefe da OM que entrega o imóvel; (e) Posto e nome do Comandante, Diretor, Prefeito ou Chefe da OM que recebe o imóvel; (f) Posto e nome do Chefe do Serviço Regional de Infraestrutura; (g) Sigla da localidade do Serviço Regional de Infraestrutura. 112/137 ICA 87-7/2023 Anexo U – Modelo de Termo de Transferência de Responsabilidade Administrativa e Entrega de Próprio Nacional MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA E ENTREGA DE PRÓPRIO NACIONAL Ao(s) ……………. dia(s) do mês de ……………. do ano de ……………., na sede do ……..(nome da OM)…….., em atendimento ao contido na Portaria ……………., de ……………. reuniram-se o(a) ……………. (Comandante, Diretor, Prefeito ou Chefe da OM, que entrega o imóvel, o(a) ……………. (representante do Operador) e o(a) ……………., Chefe do Destacamento de Infraestrutura de ……..(sigla de identificação)…….., este último como representante da DIRINFRA (OCSPA), para procederem a Transferência de Responsabilidade Administrativa do imóvel abaixo caracterizado. 1. Localização Logradouro, número, bairro, Município, Estado. 2. Títulos de propriedade 2.1. Mencionar os títulos de propriedade apresentados, escritura(s) ou instrumentos(s) substituídos(s), registros(s) dos imóveis e Termo de Entrega e Recebimento da (SPU) e, em seguida, o número de cadastro de imóvel no SPIUnet e SISOP. 3. Limites e confrontações 3.1 Descrever o perímetro do imóvel (Memorial Descritivo), indicando a área de acordo com a planta (identificar a planta) e a documentação. 3.2. Mencionar as divergências encontradas. 4. Benfeitorias Descrever as benfeitorias especificando número de pavimentos, número de dependências, tipo de construção, área coberta, área construída, estado de conservação e o código de cadastro no SISOP. 5. Cercamento Dizer qual o tipo de cercamento (muro, cerca de arame, etc.), e o estado de conservação. ICA 87-7/2023 113/137 Continuação do Anexo U – Modelo de Termo de Transferência de Responsabilidade Administrativa e Entrega de Próprio Nacional 6. Processos administrativos e judiciais Mencionar os processos relativos aos imóveis e a situação em que se encontram. 7. Regularização Mencionar o nº de tombo, situação patrimonial e, se for o caso, o nº do processo de regularização na SPU/UF. 8. Condições para a ocupação de Próprio Nacional administrado ao Comando da Aeronáutica: -fundamento legal; -prazo; -posse e guarda; -manutenção da integridade física do imóvel; -responsabilidade; e -outras condições pertinentes. Pelo(a) ..........(posto e nome).........., representando o OCSPA, foi recebido o imóvel acima descrito e feita a entrega à(ao) ..........(Operador).......... que passa a ser responsável pelo mesmo. Pelo(a) ..........(Representantee 2022, para adequação à Reestruturação das organizações do COMAER e em busca de compatibilização dos seus dispositivos com as alterações legais e sistêmicas. Nesse sentido muitos capítulos sofreram atualizações de conteúdo, visando melhorar o entendimento dos usuários. Entretanto, outros Capítulos tiveram modificações significativas, relacionadas a procedimentos a serem adotados, bem como a inclusão de rotinas quanto à Contabilidade Patrimonial e Zoneamento de Imóveis, consideradas de relevante importância. O CAPÍTULO 1, com o título “DISPOSIÇÕES PRELIMINARES”, apresenta as abreviaturas utilizadas nos Capítulos, bem como as conceituações vigentes e afins das atividades patrimoniais descritas nesta ICA. O CAPÍTULO 2 trata do “LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO E GEODÉSICO” e indica as providências relacionadas com essa atividade, proporcionando conhecimentos indispensáveis à caracterização dos imóveis. O CAPÍTULO 3 trata da “AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS”, estabelecendo critérios e definindo a metodologia aplicáveis às avaliações de imóveis. O CAPÍTULO 4 abrange a “INCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS”, relacionando as modalidades de incorporação de imóveis e providências correlatas. Inclui também orientações para utilização, pelo COMAER, de imóveis de terceiros, como é o caso de instalações de equipamentos do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (SISCEAB). O CAPÍTULO 5 aborda o “CADASTRO DE IMÓVEIS”, descrevendo todas as providências subsequentes à incorporação do imóvel ao acervo patrimonial imóvel do COMAER, por meio das codificações dos terrenos e das benfeitorias. O CAPÍTULO 6 define as “RESPONSABILIDADES PATRIMONIAL E ADMINISTRATIVA”, com enfoque no Regulamento de Administração da Aeronáutica (RADA), no que se refere à regularização, preservação e guarda dos imóveis sob a administração e/ou posse do COMAER. Neste Capítulo é abordado, ainda, o problema da ICA 87-7/2023 ocupação indevida de terrenos e de benfeitorias por terceiros e são indicadas as providências cabíveis. O CAPÍTULO 7 aborda a “DEMOLIÇÃO DE BENFEITORIAS” e reúne as providências, orientações e o nível de competência para a realização dessa atividade. O CAPÍTULO 8 descreve as principais modalidades de “DESINCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS” permitidas em lei, bem como as restrições vigentes. São detalhadas as providências e os níveis de decisão competentes, bem como a composição dos processos. Sob esse mesmo título, está inclusa a transferência de imóveis sob a administração COMAER para outras entidades da administração pública federal, onde o imóvel é definitivamente desvinculado da administração do COMAER, permanecendo sob titularidade da União. O CAPÍTULO 9 trata da “UTILIZAÇÃO DE BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL DA UNIÃO POR TERCEIROS”, abrangendo as modalidades de uso, por terceiros, dos imóveis disponíveis, em consonância com a legislação patrimonial aplicável. O CAPÍTULO 10 trata da “EXECUÇÃO PATRIMONIAL”, descrevendo as providências compatíveis com as orientações estabelecidas no MCA 172-3 “Instruções à relativas execução orçamentária, financeira e patrimonial das Unidades Gestoras do Comando da Aeronáutica”, da Secretaria de Economia e Finanças da Aeronáutica (SEFA). O CAPÍTULO 11 trata do “ZONEAMENTO DE IMÓVEIS”, indicando as situações em que são requeridas as definições dos limites administrativos de Organizações confrontantes, bem como as providências a serem adotadas pelos elos do Sistema. E, finalmente, o CAPÍTULO 12 trata da “GUARDA, CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS IMÓVEIS”, visando à atualização e à adequação das medidas que deverão ser observadas pelos elos sistêmicos, objetivando a guarda, a manutenção, a proteção contra invasões e as depredações dos imóveis administrados pelo COMAER ou sob sua posse. Nesta ICA são encontrados, por exemplo, fluxogramas para orientar as atividades e modelos de fichas e de contratos, além de outros elementos normalmente utilizados pelos elos do Sistema de Patrimônio do Comando da Aeronáutica (SISPAT). É oportuno registrar que a DIRINFRA está empreendendo esforços para atualizar o SISOP, de modo a automatizar o processo de gerenciamento do SISPAT, integrando o ciclo de vida dos imóveis. No intuito de aprimorar os procedimentos, a DIRINFRA, após reestruturação interna, revisou conceitos e tramitações apresentados nesta ICA, por meio da Subdiretoria de Patrimônio, em busca da adequação dos procedimentos com a legislação vigente. Na busca do aprimoramento contínuo do Sistema de Patrimônio do COMAER, a DIRINFRA estimula os usuários a proporem sugestões, encaminhando-as, via Cadeia de Comando, à sua Subdiretoria de Patrimônio. 8/137 ICA 87-7/2023 1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1 FINALIDADE A presente publicação tem por finalidade orientar as atividades do Sistema de Patrimônio do Comando da Aeronáutica (SISPAT). 1.2 COMPETÊNCIA A elaboração da presente ICA é da competência da Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica, que é o Órgão Central do SISPAT. 1.3 ABREVIATURAS Além das abreviaturas já consagradas no âmbito do COMAER e constantes do Manual de Abreviaturas, Siglas e Símbolos da Aeronáutica – MCA 10-3, são utilizadas nesta ICA, ainda, as seguintes: ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas AGU Advocacia-Geral da União ANAC Agência Nacional de Aviação Civil ART Anotação de Responsabilidade Técnica CAU Conselho de Arquitetura e Urbanismo CBA Código Brasileiro de Aeronáutica CCB Código Civil Brasileiro CF Constituição Federal CJU/UF Consultoria Jurídica da União nos Estados CND Certidão Negativa de Débitos CONFEA Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CPC Código de Processo Civil CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia DIRINFRA Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica DOU Diário Oficial da União GEAPN Gerência de Área de Próprios Nacionais GTIP Grupo de Trabalho Interministerial Permanente IBGE Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística INFRAERO Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária INSS Instituto Nacional de Seguridade Social IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária IPTU Imposto Predial Territorial Urbano ITR Imposto de Transmissão MD Ministério da Defesa MINFRA Ministério da Infraestrutura MMA Ministério do Meio Ambiente ME Ministério da Economia NBR Norma Brasileira NUP Número Único de Protocolo OCSPA Órgão Central do Sistema de Patrimônio da Aeronáutica PGFN Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ICA 87-7/2023 9/137 RGI Registro Geral de Imóveis RIP Registro Imobiliário Patrimonial RRT Registro de Responsabilidade Técnica SAC Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério dos Portos e Aeroportos SDP Subdiretoria de Patrimônio da Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica SERINFRA Serviço Regional de Infraestrutura SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal SISOP Sistema de Obras e Patrimônio da Aeronáutica SISPAT Sistema de Patrimônio do Comando da Aeronáutica SPAT Seção de Patrimônio SPIUnet Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União SPU Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União SPUnet Sistema de Gestão Integrada dos Imóveis Públicos Federais SPU/UF Superintendência Estadual do Patrimônio da União UF Unidade da Federação UG Unidade Gestora UG CRED Unidade Gestora Credora UG EXEC Unidade Gestora Executora UG EXEC PARCIAL (tipo 2) Unidade Gestora Executora de contas contábeis de classe patrimonial 1.4 CONCEITUAÇÕES 1.4.1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA É o conjunto de órgãos do Estado encarregado de exercer, em benefício do bem comum, funções previstas na Constituição e nas leis. 1.4.1.1 Administração Direta A Administração Direta constitui-se dos órgãos integrantes da estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios. 1.4.1.2do Operador).......... foi recebido o imóvel nas condições especificadas neste Termo e de acordo com a Legislação em vigor. E por assim declararem, vai o presente Termo assinado pelo(a) Chefe do Destacamento de Infraestrutura de(o) ……………. (como representante do OCSPA), pelo Comandante, Diretor, Prefeito ou Chefe da OM que entrega o imóvel, e pelo representante do Operador que recebe o imóvel. .................................................................. Local e data .................................................................. Chefe do Destacamento de Infraestrutura 114/137 ICA 87-7/2023 Continuação do Anexo U – Modelo de Termo de Transferência de Responsabilidade Administrativa e Entrega de Próprio Nacional .................................................................. Comandante, Diretor, Prefeito ou Chefe da OM que entrega o imóvel .................................................................. Representante do Operador que recebe o imóvel ............................................................ Diretor da DIRINFRA ICA 87-7/2023 115/137 Anexo V – Modelo de Termo de Reversão e Recebimento de Próprio Nacional MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA TERMO DE REVERSÃO E RECEBIMENTO DE PRÓPRIO NACIONAL Ao(s) ……………. dia(s) do mês de ……………. do ano de ……………., na sede do(a) ……..(nome da OM)…….., em atendimento ao contido na Portaria ……………., de ……………. reuniram-se o(a) ……………. (representante da INFRAERO) e o(a) ……………., Chefe do Destacamento de Infraestrutura de ……..(sigla de identificação) …….., este último como representante da DIRINFRA (OCSPA), para procederem a reversão do imóvel abaixo caracterizado ao COMAER. 1. Localização Logradouro, número, bairro, Município, Estado. 2. Títulos de propriedade 2.1. Mencionar os títulos de propriedade apresentados, escritura(s) ou instrumento(s) substituído(s), registro(s) dos imóveis e Termo de Entrega da SPU/UF e, em seguida, o número de cadastro do imóvel no SPIUnet e SISOP. 3. Limites e confrontações 3.1 Descrever o perímetro do imóvel (Memorial Descritivo), indicando a área de acordo com a planta (identificar a planta) e a documentação. 3.2. Mencionar as divergências encontradas. 4. Benfeitorias Descrever as benfeitorias especificando número de pavimentos, número de dependências, tipo de construção, área coberta, área construída, estado de conservação e o código de cadastro no SISOP. 5. Cercamento Dizer qual o tipo de cercamento (muro, cerca de arame, etc.), e o estado de conservação. 6. Processos administrativos e judiciais 116/137 ICA 87-7/2023 Continuação do Anexo V – Modelo de Termo de Reversão e Recebimento de Próprio Nacional Mencionar os processos relativos aos imóveis e a situação em que se encontram. 7. Regularização Mencionar o nº de tombo, situação patrimonial e, se for o caso, o nº do processo de regularização na SPU/UF. 8. ............................. (Identificar o documento relativo à transferência da responsabilidade administrativa e entrega do imóvel à INFRAERO) Pelo ............................., (representante da INFRAERO), foi entregue o imóvel acima descrito ao ............................. (representante do OCSPA) ............................. e considerado recebido pelo COMAER. E por assim declararem, vai o presente Termo assinado pelo Chefe do Destacamento de Infraestrutura de(o) ..........................… (representante do OCSPA) e pelo representante da INFRAERO que entrega o imóvel. .................................................................. Local e data .................................................................. Representante da INFRAERO .................................................................. Chefe do Destacamento de Infraestrutura ............................................................ Diretor da DIRINFRA ICA 87-7/2023 117/137 Anexo W – Modelo do Termo de Vistoria MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA (OM INTERESSADA OU OPERADOR) TERMO DE VISTORIA (TERMO DE VISTORIA N°.............../(ANO)............... - N° DE ORDEM) A Comissão de Vistoria designada pelo Boletim Interno (ou equivalente, no caso de Operador) (n° e data) ............... desta(e) ............... (Organização) ............... composta de ...............(nomes, postos ou cargos e CREA dos membros da Comissão de Vistoria) reuniu- se em ...............(data)............... para analisar o próprio nacional a seguir especificado: 1. Local: Indicar Município, Estado, bem como o logradouro rua e n°. 2. Uso: Indicar a utilização dada ao imóvel anteriormente. 3. Código de Registro Cadastral de imóvel no SISOP / SPIUnet: 4. Situação Patrimonial do Imóvel: Regularizada, Legalizada, Não Legalizada ou Especial. 5. Valor do imóvel: .............(.............por extenso.............) ..............(documento e data da avaliação) 6. Características do imóvel: Indicar a área total, a área construída e área útil das benfeitorias, instalações existentes, tipo das construções, etc. 7. Estado do imóvel: Descrever minuciosamente o estado físico em que se encontra o imóvel. 8. Parecer: A comissão abaixo identificada declara ............... No caso de demolição, comentar a conveniência ou não da demolição indicando, se for o caso, a justificativa para a demolição prevista em ICA. 118/137 ICA 87-7/2023 Continuação do Anexo W – Modelo do Termo de Vistoria 9. Recuperação de materiais (no caso de demolição): Da demolição a ser efetuada, podem ser aproveitados os seguintes materiais ...............(por extenso)............... 10.Conclusão: ....................................................................................................... ...... No caso de demolição de benfeitoria: Constatada a conveniência (ou não) da demolição do imóvel em questão, a Comissão faz anexar ao presente Termo de Vistoria, a planta de situação do imóvel ...............(n° e data do desenho, bem como a procedência)............... .................................................................. Local e Data .................................................................. Membro da Comissão .................................................................. Membro da Comissão .................................................................. Membro da Comissão Ref. : Proc. COMAER N° ….................................................... Observação: É obrigatório que, pelo menos, um membro da Comissão de Vistoria seja Engenheiro Civil ou Arquiteto, com CREA regularizado. ICA 87-7/2023 119/137 Anexo X – Modelo de Declaração de Demolição de Benfeitoria MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA (OM RESPONSÁVEL PELA BENFEITORIA) DECLARAÇÃO DE DEMOLIÇÃO Declaro que foi executada a demolição das(s) benfeitoria(s) referente(s) ao(s) registro(s) ..............., de que trata o Termo de Vistoria n° ..............., de ......./....../........, conforme autorização contida no ............... Despacho n°................, de ......./....../........, do ..............., processo COMAER n° ............... .................................................................. Local e Data .................................................................. Nome e Cargo Endereço completo da Organização emitente. 120/137 ICA 87-7/2023 Anexo Y – Modelo de Memorial Descritivo MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA (OM RESPONSÁVEL PELO MEMORIAL DESCRITIVO) MEMORIAL DESCRITIVO Nº 00Y/20XX Imóvel: Transcrição nº 10.000 (Tombo SP.000-000) Proprietário: União Federal – administrado pelo Comando da Aeronáutica Município: Águas Lindas de São Paulo UF: SP Área real: 400 m² Perímetro real: 80 m I – OBJETO Memorial descritivo da poligonal ...............,que define o perímetro da área do imóvel, situado na ............… (logradouro, bairro e Município/UF). II – ORIGEM DO LEVANTAMENTO:Originou-se o levantamento na cabeceira “XX”, georreferenciado no Sistema Geodésico Brasileiro, DATUM - SIRGAS2000, MC-39°W, UTM Fuso ...... de coordenadas (E=........m e N=........ m), seguindo com azimute de 108°51'33" e à distância de 259,40 m, até o ponto P1. III – DESCRIÇÃO DA POLIGONAL Inicia-se a descrição deste perímetro no vértice P-01, de coordenadas N 7.391.891,5335 m e E 303.055,9997 m, Do vértice P-01, segue com azimute de 135º00'00'' e distância de 12,89 m, confrontando com o Sr. Fulano (...) Fechando assim o perímetro acima descrito, abrangendo uma área de 400,00 m² (quatrocentos metros quadrados) e perímetro de 80 m (oitenta metros). IV - CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS IV.1 – Os instrumentos utilizados no trabalho de campo foram os ............... ICA 87-7/2023 121/137 IV.2 – As coordenadas Plano Retangulares UTM são baseadas no Sistema de Referência Brasileiro, calculadas a partir do Software ............... e os azimutes e distâncias são mensurados tomando como base o Norte ................ NOTA: O presente memorial descritivo foi elaborado com base em planta de levantamento topográfico local nº SP.000/000/2018/67120, da qual passa a fazer parte integrante. Continuação do Anexo Y – Modelo de Memorial Descritivo ............... UF, ............... de ............... de ............... .................................................................. Responsável Técnico CREA/CAU Nº ART / RRT 122/137 ICA 87-7/2023 Anexo Z – Modelo de Autorização de Uso De Imóvel MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA (OM RESPONSÁVEL PELA BENFEITORIA) TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE BEM IMÓVEL QUE ENTRE SI CELEBRAM A UNIÃO, REPRESENTADA PELO COMANDO DA AERONÁUTICA E O ___________________________. A UNIÃO, por intermédio do Comando da Aeronáutica, CNPJ nº …......................, com sede à ...................................... representada por seu titular, …............................................(nome, nacionalidade, estado civil), RG nº …......................., CPF nº …......................., residente na ….............................., doravante denominado AUTORIZANTE, e …..........................................., inscrita no CNPJ sob nº …..................................., com sede …......................................, neste ato representada por seu titular, …........................................, brasileiro, CPF nº …..............................., residente e domiciliado nesta Capital, doravante denominada AUTORIZATÁRIO, resolvem firmar o presente TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE BEM IMÓVEL, conforme as cláusulas e condições abaixo, com amparo (colocar amparo legal), e, no que couber, na Lei nº 8.666/1993. CLÁUSULA PRIMEIRA - OBJETO O presente Termo de Autorização de Uso de bem público tem por objetivo específico autorizar a utilização do seguinte imóvel ….................. (descrever), no período compreendido entre os dias …................., no qual será realizado o evento denominado .....................................…. CLÁUSULA SEGUNDA É autorizado o uso do imóvel descrito na cláusula acima sem cobrança de diária ao autorizatário. Parágrafo único. É permitida a comercialização de bebidas e de gêneros alimentícios, desde que realizada de maneiras lícita e aos preços de mercado, sem violar os bons costumes e o direito vigente, e mediante a apresentação, pelo Usuário. ICA 87-7/2023 123/137 Continuação do Anexo Z – Modelo de Autorização de Uso De Imóvel CLÁUSULA TERCEIRA O Usuário obriga-se a: I. proceder à limpeza e conservação das dependências, durante a realização do evento; II. zelar pelas dependências do local autorizado, respondendo por qualquer dano que a elas venham ocorrer em virtude da utilização das mesmas, bem como pelo consumo de água e energia elétrica do estabelecimento; III. restituir as dependências da Área Institucional, devidamente limpas, imediatamente após o término do evento; IV. não obstruir os locais destinados à entrada, saída e à saída de emergência, bem como às áreas destinadas à circulação do público em geral. Parágrafo único. O AUTORIZATÁRIO sujeita-se, ainda, a quaisquer outras condições que venham a ser impostas pelo AUTORIZANTE, tendo em vista o interesse coletivo. CLÁUSULA QUARTA O AUTORIZATÁRIO expressa sua plena e total concordância com todas as obrigações e requisitos constantes do presente termo e demais legislação que rege a matéria, e às que venham, no interesse público, ser estabelecidas pelo AUTORIZANTE. CLÁUSULA QUINTA Referido evento é realizado pela …....................................., sendo que a área objeto do presente contrato é de total responsabilidade do AUTORIZATÁRIO acima qualificado, eximindo o AUTORIZADOR de qualquer responsabilidade por danos materiais, morais e/ou físicos que venham sofrer os participantes do evento ou o público. CLÁUSULA SEXTA O presente TERMO poderá ser rescindido, a qualquer tempo, pelo AUTORIZADOR. CLÁUSULA SÉTIMA As partes elegem o foro da Comarca de …..................... para dirimir eventuais dúvidas emergentes do presente Termo, com renúncia expressa de qualquer outro. Estando assim as partes justas e acertadas, firmam o presente termo, diante das testemunhas abaixo assinadas, para que produza seus jurídicos e legais efeitos. 124/137 ICA 87-7/2023 Continuação do Anexo Z – Modelo de Autorização de Uso De Imóvel …........................., …...... de …................ de …...... _____________________________________________ (NOME) AUTORIZADOR _________________________________________________ (NOME) AUTORIZATÁRIO TESTEMUNHAS: __________________________________________________ CPF: __________________________________________________ CPF: ICA 87-7/2023 125/137 Anexo AA – Modelo de Termo de Cessão de Uso de Bem Imóvel MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA (OM RESPONSÁVEL ADMINISTRATIVA PELO OBJETO DA CESSÃO) TERMO DE CESSÃO DE USO DE BEM IMÓVEL Nº ____/20__ TERMO DE CESSÃO DE USO ………….…….. DE BEM IMÓVEL QUE ENTRE SI CELEBRAM A UNIÃO, REPRESENTADA PELO COMANDO DA AERONÁUTICA E O ___________________________. A UNIÃO, por intermédio do Comando da Aeronáutica, CNPJ nº …......................, com sede à ...................................... representada por seu titular, …............................................ (nome, nacionalidade, estado civil), RG nº …......................., CPF nº …......................., residente na ….............................., doravante denominado CEDENTE, e …..........................................., inscrita no CNPJ sob nº …..................................., com sede …......................................, neste ato representada por seu titular, …........................................, brasileiro, CPF nº …..............................., residente e domiciliado nesta Capital, doravante denominada CESSIONÁRIA, resolvem firmar o presente TERMO DE CESSÃO DE USO DE BEM IMÓVEL, conforme as cláusulas e condições abaixo, com amparo (colocar amparo legal), e, no que couber, na Lei nº 8.666/1993. CLÁUSULA PRIMEIRA: DO OBJETO: O presente TERMO tem por objeto a cessão de uso do imóvel …............................... (descrever), situado na …......................................., com área total de …................. m², conforme memorial descritivo. PARÁGRAFO ÚNICO. Na data da assinatura do termo, será realizada uma vistoria na área cedida e elaborado laudo no qual constarão as características atuais da área outorgada. CLÁUSULA SEGUNDA – DA NATUREZA JURÍDICA: A outorga da presente cessão de uso é feita por tempo determinado, intransferível e de forma gratuita. CLÁUSULA TERCEIRA – DO PRAZO: A cessão de uso possui prazo determinado, com vigência pelo prazo de ….... (…........) anos,no período de ….......... a …................ PARÁGRAFO PRIMEIRO. O prazo ora ajustado poderá ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos, desde que haja manifestação por escrito pelas partes, com antecedência de pelo menos 30 (trinta) dias antes do seu término. 126/137 ICA 87-7/2023 Continuação do Anexo AA – Modelo de Termo de Cessão de Uso de Bem Imóvel PARÁGRAFO SEGUNDO. A CEDENTE poderá revogar este termo a qualquer tempo por razões de interesse público, sem gerar direito a indenização para a CESSIONÁRIA. PARÁGRAFO TERCEIRO. Se o imóvel cedido não for utilizado pela CESSIONÁRIA, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados da data da assinatura, o presente termo fica automaticamente extinto. CLÁUSULA QUARTA – DA DESTINAÇÃO: O CESSIONÁRIA deverá utilizar única e exclusivamente o bem objeto deste Termo para a …........................... PARÁGRAFO ÚNICO. É vedado à CESSIONÁRIA transferir ou ceder este termo de cessão de uso, bem como emprestar ou ceder, a qualquer título, no todo ou em parte, o imóvel/espaço físico, ficando automaticamente rescindido o presente termo em caso de inobservância desta cláusula. CLÁUSULA QUINTA – DAS OBRIGAÇÕES DA CESSIONÁRIA: I – utilizar a edificação para o fim único e exclusivo indicado na cláusula anterior, não podendo alterar a sua finalidade; II – cobrir toda e qualquer despesa relativa ao consumo de energia elétrica, água, telefone, gás e outras taxas que venham a incidir sobre a área ocupada, bem como promover a conservação e limpeza da área e de suas adjacências; III – realizar a imediata reparação dos danos verificados no imóvel, exceto os decorrentes de vício de construção, devendo, neste caso, notificar a CEDENTE desde logo; IV – submeter à aprovação da CEDENTE os projetos relativos à reparação dos danos ocorridos, bem como os relativos às benfeitorias necessárias ao desenvolvimento da atividade a que se destina o imóvel; V – restituir o imóvel, finda a permissão, no estado em que o recebeu; VI – consultar a CEDENTE antes de proceder a qualquer alteração do imóvel objeto da permissão; VII – arcar com todas as despesas relativas às taxas, emolumentos e contribuições de qualquer natureza, que se fizerem necessárias ao funcionamento dos serviços, inclusive todo e qualquer encargo social e trabalhista; VIII – não ceder, subcontratar, sublocar, emprestar ou, de qualquer modo, transferir o uso do imóvel, no todo ou em parte, zelando pelo seu uso e comunicando, de imediato, à CEDENTE, a sua utilização indevida por terceiros; IX - entregar à CEDENTE toda correspondência dirigida a esta e endereçada ao imóvel/espaço físico cedido, sob pena de responsabilidade por possíveis danos decorrentes de omissão. ICA 87-7/2023 127/137 Continuação do Anexo AA – Modelo de Termo de Cessão de Uso de Bem Imóvel CLÁUSULA SEXTA – DAS PENALIDADES: Será de inteira responsabilidade da CESSIONÁRIA qualquer multa ou penalidade que venha a ser aplicada pelos poderes públicos por desrespeito a leis federais, estaduais ou municipais, referentes à utilização do imóvel/espaço físico cedido. Será ainda de responsabilidade da CESSIONÁRIA qualquer exigência das autoridades públicas com referência a atos por ele praticados, podendo a CEDENTE, se assim o preferir, cumpri-la e cobrar as despesas. CLÁUSULA SÉTIMA – DA RESCISÃO: A infração a qualquer cláusula, condição ou obrigação deste termo acarretará a sua imediata rescisão de pleno direito, independentemente de notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial. CLÁUSULA OITAVA – DA PUBLICAÇÃO: A CEDENTE providenciará a publicação do extrato deste termo no Diário Oficial da União, na forma do art. 61, parágrafo único, da Lei nº 8.666/1993. CLÁUSULA NONA – DOS CASOS OMISSOS: Os casos omissos serão resolvidos pelo Secretário de Administração. CLÁUSULA DÉCIMA – DO FORO: Fica eleito o foro da Comarca de …........................ – UF para dirimir controvérsias relativas ao presente termo de cessão de uso. E, por estarem assim ajustadas, firmam as partes o presente termo em 03 (três) vias de igual teor, que, depois de achadas conforme, na presença das testemunhas também signatárias, assumem o compromisso e a obrigação de fielmente cumprir e respeitar o pactuado, por si, seus herdeiros e sucessores. …......................., …...... de ..................... de ….............. _____________________________________________ (NOME) CEDENTE _________________________________________________ (NOME) CESSIONÁRIA 128/137 ICA 87-7/2023 Continuação do Anexo AA – Modelo de Termo de Cessão de Uso de Bem Imóvel TESTEMUNHAS: __________________________________________________ CPF: __________________________________________________ CPF: ICA 87-7/2023 129/137 Anexo AB – Modelo de Relatório de Inspeção MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA RELATÓRIO DE INSPEÇÃO SERINFRA - __ 1 – INTRODUÇÃO Deve conter, no mínimo, a relação dos representantes das OM em inspeção, as considerações gerais do SERINFRA e das OM, dentre outras. 2 – EQUIPE DE INSPEÇÃO Deve conter a relação da equipe de inspeção. 3 – DESENVOLVIMENTO Para os aspectos observados, serão elaboradas análises e propostas ações recomendadas pela equipe de inspeção. 3.1 ASPECTO OBSERVADO É o fato em si, sem análise, de forma mais reduzida possível. É uma “causa” que gerará um possível “efeito” a ser comentado na análise. Devem ser relacionados e numerados em ordem crescente, sejam eles negativos ou positivos. 3.1.1 ANÁLISE É o fato produzido pelo aspecto observado. Sobre cada aspecto observado, a equipe de inspeção deve efetuar uma análise, apresentando as possíveis causas de sua ocorrência. 3.1.2 AÇÕES RECOMENDADAS A equipe de inspeção recomendará as ações julgadas pertinentes para a solução da deficiência analisada, especificando o quê, por quem e quando deve ser feito. 130/137 ICA 87-7/2023 Continuação do Anexo AB – Modelo de Relatório de Inspeção Devem ser usados termos claros e de significado direto, com verbos conjugados no imperativo. .................................................................. Membro da equipe de inspeção .................................................................. Membro da equipe de inspeção .................................................................. Membro da equipe de inspeção ICA 87-7/2023 131/137 Anexo AC – Modelo de Relatório Semestral de Processos Administrativos e Judiciais Relatório Semestral de Processos Administrativos / Judiciais ** Instruções de preenchimento: • Sequência: numeração contínua que se inicia no 001. • Responsável administrativo: OM designada a garantir a guarda, a conservação e a manutenção do imóvel conforme item 1.4.60. • Tombo: codificação do terreno conforme item 5.3. • Data de autuação: data inicial do processo. • Nº do processo: número atribuído ao processo para buscas nos bancos de dados da Justiça/Administração. • Vara*: local onde tramita o processo judicial. Ex.: 1ª Vara da Justiça Federal de São Paulo. • Parte: nome da(s) pessoa(s) física ou jurídica que figura(am) na relação processual. • Classe da ação: denominação atribuída ao processo. Ex: reintegração de posse; esbulho/turbação/ameaça; desapropriação; cobrança de taxas/tributos/dívida ativa entre outros. • Objeto: descrição sintética sobre o assunto do processo. • Última movimentação: data da última movimentação do processo. • Histórico data – síntese: destinado a inclusão da data e ocorrência da movimentação processual. Ex. (dd.mm.aaaa – Sentença: “...”) • Observações: destinado as demais informações consideradas relevantes. OBS: * Dados obtidos em consulta processual nos bancos de dados da Justiça, apenas para os Processos Judiciais. ** Devem ser enviadas 02 (duas) planilhas separadamente.Para os processos administrativos, as colunas “Vara” e “Parte” não são aplicáveis. 132/137 ICA 87-7/2023 Anexo AD – Modelo de Controle de Contratos de Cessão de Uso Tombo / Benfeitoria Área cedida Ato de formali- zação da cessão Empreen- dimento com fins lucrativos Cessionário Forma de Contratação Valor Anual (R$) Benefício(s) recebido(s) Utilização do recurso recebido, se houver Instruções de preenchimento: 1 – Tombo/benfeitoria: codificação do tombo ou da benfeitoria, conforme o caso, atentando à fiel escrita da codificação, conforme Capítulo 5. 2 – Área cedida: deve ser inserida a palavra “total”, caso a cessão seja da área total do terreno ou benfeitoria, ou a palavra “parcela”, para o caso de apenas uma fração do terreno/benfeitoria estar cedido(a). 3 – Ato de formalização da cessão: descrever Contrato, Acordo ou qualquer outro documento que tenha formalizado a cessão, com numeração e ano. 4 – Empreendimento com fins lucrativos: Informar “sim”, caso o cessionário possua fins lucrativos ou “não”, para o caso negativo. 5 – Cessionário: descrição clara e objetiva do cessionário. 6 – Forma de contratação (onerosa ou não onerosa): escrever a palavra “onerosa”, para o caso de cessão onerosa ou a palavra “não onerosa”, para o caso de cessão não onerosa. 7 – Valor anual (R$): valor anual do contrato, conforme consta no contrato de cessão, com separador de milhar e 02 (duas) casas decimais. ICA 87-7/2023 133/137 Anexo AE – Modelo de Autorização de Uso a Título Excepcional e Precário MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA OM RESPONSÁVEL ADMINISTRATIVA TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO EXCEPCIONAL E PRECÁRIO DE BEM IMÓVEL celebrado entre a UNIÃO, por meio do COMANDO DA AERONÁUTICA, representado pelo __________, e __________, representado pelo __________. A UNIÃO, pessoa jurídica de direito público interno, representada neste ato pelo __________, com sede à __________, representada por seu Chefe, __________ (nome, nacionalidade, estado civil), portador do documento de identidade nº __________ COMAER e inscrito no CPF/MF sob o nº __________, residente e domiciliado em __________ (município/UF), doravante denominado AUTORIZANTE, e o __________, pessoa jurídica de direito público interno, neste ato representado por __________, __________ (nome, nacionalidade, estado civil), portador do documento de identidade nº __________ e inscrito no CPF/MF sob o nº __________, residente e domiciliado em __________ (município/UF), doravante denominado AUTORIZATÁRIO, resolvem firmar o presente, conforme as cláusulas e condições abaixo, com amparo no que consta do Protocolo COMAER nº __________, e, no que couber, na Lei nº 14.133/2021. CLÁUSULA 1ª – DO OBJETO 1.1. O presente Termo de Autorização de Uso de bem público tem por objetivo específico autorizar a utilização do(s) tombo(s) __________, enquanto o tramita o processo de __________(modalidade do processo de desincorporação) nº __________ (NUP) e até que seja concluída a transmissão do domínio pleno dos imóveis ao __________(autorizatário por extenso). 1.2. Constituem objetos do presente Termo os imóveis de propriedade da UNIÃO, situados no Município __________, Estado __________, relativos ao(s) tombo(s) __________ (RIP __________), num total de __________ benfeitorias e __________ lote vago, localizados na cidade de __________(município/UF). Tombo __________: (descrever as características do tombo, considerando área, planta, localização, RGI e Termo de Entrega). 1.3. O tombo __________ possui as seguintes limitações e confrontações: (memorial descritivo do imóvel). 134/137 ICA 87-7/2023 Continuação do Anexo AE – Modelo de Autorização de Uso a Título Excepcional e Precário 1.4. O tombo __________ possui as seguintes benfeitorias/lotes: (descrever as benfeitorias do imóvel com codificação cadastrada no SISOP, padrão de construção, estado de conservação e observações julgadas pertinentes). 1.5. Por se tratarem de áreas totalmente inseridas no perímetro urbano e limitadas por ruas e avenidas, encontram-se totalmente cercados por muros em alvenaria e portões metálicos (adaptar conforme características e localização do imóvel). CLÁUSULA 2ª – DA GRATUIDADE É autorizado o uso dos imóveis descritos na cláusula acima sem cobrança de diária ao autorizatário. CLÁUSULA 3ª – DAS OBRIGAÇÕES O Usuário obriga-se a: I. Proceder à limpeza e conservação das dependências, durante todo o período, ou seja, até a conclusão do processo de doação dos imóveis; II. Zelar pelas dependências dos locais autorizados, respondendo por qualquer dano que a elas venham ocorrer em virtude da utilização das mesas, bem como pelo eventual consumo de água e energia elétrica; III. Assumir os encargos, tributos, impostos, taxas e multas de quaisquer espécies que venham a incidir legalmente sobre os imóveis, durante a vigência do contrato; e IV. Manter a segurança ativa dos imóveis sob seu uso, impedindo invasões, posseiros urbanos, desapossamentos forçados, instalações espúrias por pessoas não autorizadas ou qualquer outra forma de esbulho da posse que neste ato recebe. Parágrafo único. O AUTORIZATÁRIO sujeita-se, ainda, a quaisquer outras condições que venham a ser impostas pelo AUTORIZANTE, tendo em vista o interesse coletivo. CLÁUSULA 4ª – DA CONCORDÂNCIA O AUTORIZATÁRIO expressa sua plena e total concordância com todas as obrigações e requisitos constantes do presente termo e demais legislação que rege a matéria, e às que venham, no interesse público, ser estabelecidas pelo AUTORIZANTE. CLÁUSULA 5ª – DA RESPONSABILIDADE Os imóveis objetos do presente contrato são de responsabilidade do AUTORIZATÁRIO acima qualificado, eximindo o AUTORIZADOR de qualquer responsabilidade por danos materiais, morais e/ou físicos que venham a ocorrer. ICA 87-7/2023 135/137 Continuação do Anexo AE – Modelo de Autorização de Uso a Título Excepcional e Precário CLÁUSULA 6ª – DA RESCISÃO O presente TERMO poderá ser rescindido, a qualquer tempo, pelo AUTORIZADOR. CLÁUSULA 7ª – DA CORRESPONDÊNCIA 12.1. Todas as comunicações, solicitações e correspondências, relativas ao presente Contrato, serão trocadas formalmente, entre as PARTES, mediante protocolo, nos seguintes endereços: (endereço do autorizador) (endereço do autorizatário) CLÁUSULA 8ª – DO FORO O foro competente para conhecer e julgar as questões eventualmente decorrentes deste instrumento é o da Justiça Federal, Seção Judiciária do __________, renunciando expressamente as partes a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Acordam, ainda, que eventual lide instalada não se constituirá em conflito federativo, de modo que a competência será da primeira instância da Seção Judiciária do __________ da Justiça Federal e não do Supremo Tribunal Federal. Estando assim as partes justas e acertadas, firmam o presente termo, diante das testemunhas abaixo assinadas, para que produza seus jurídicos e legais efeitos. Cidade, xx de xxxxx de 20xx. ______________________________ AUTORIZADOR ______________________________ AUTORIZATÁRIO Testemunhas: ______________________________ (testemunha 1) CPF: ______________________________ (testemunha 2) CPF: 136/137 ICA 87-7/2023 Anexo AF – Modelo de Portaria de Desafetação de imóvel MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA PORTARIA Nº XXXX/XXX, DE XX DE XXXX DE 2023. Considera desafetados bens imóveis da União, jurisdicionados ao Comando da Aeronáutica. O DIRETOR DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos 4º e 9º do ROCA 21-69 “Regulamento da Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica”, aprovado pela Portaria nº 572/GC3, de 19 de setembro de 2023, e considerando a delegação de competência constante do __________ (Portaria de autorização de desincorporação de imóvel), e em consonânciacom o disposto no artigo 100 do Código Civil Brasileiro, resolve: Art. 1º Considerar desafetados os bens imóveis __________(tombo), RIP __________, localizado no Município de __________/UF, __________(elencar todos os imóveis que serão desafetados) todos jurisdicionados ao Comando da Aeronáutica, cujas alienações foram autorizadas por intermédio da Portaria __________, publicada no Diário Oficial da União nº __________, de __________(data), Seção __________. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação em Boletim do Comando da Aeronáutica. XXXXXX Diretor da DIRINFRA ICA 87-7/2023 137/137 ÍNDICE ÁREAS ESPECIAIS.................................................................................................................11 ARRENDAMENTO...........................................................................................31-33, 61-65, 82 AVALIAÇÃO...............6, 10, 12, 31-34, 36-41, 46, 51, 52, 57, 63, 64, 67, 69, 82, 86, 105, 118 CDRU............................................................................................................................62, 66, 67 CESSÃO DE USO........................................13, 36, 47, 61-64, 66-69, 82, 85, 86, 127-130, 134 CONSERVAÇÃO...................7, 13, 19, 50, 52, 75, 106, 108-111, 113, 116, 125, 128, 133, 136 CONTÁBIL............................................................................................................20, 59, 70, 71 DEMOLIÇÃO................................................................................7, 13, 53-55, 70, 98, 118-120 DESAFETAÇÃO....................................................................................................5, 14, 64, 138 DESAPROPRIAÇÃO..........................................................................13-16, 19, 35, 38, 94, 133 EXECUÇÃO PATRIMONIAL...........................................................................7, 13, 23, 70, 71 GUARDA....................................................................7, 19, 45, 46, 48, 50, 74, 75, 79, 114, 133 MANUTENÇÃO........................................................7, 19, 23, 50, 70, 75, 76, 78, 79, 114, 133 PERMUTA............................................................11, 14, 19, 35, 39, 40, 56, 58, 59, 87, 95, 100 RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA.16, 19, 27, 38, 42, 45-53, 58, 62, 63, 67, 68, 70, 71, 73, 76, 80, 113-115, 117 RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL................16, 17, 20, 30, 43, 45, 48, 51, 76, 104, 105 REVERSÃO......................................................................20, 52, 56, 59, 60, 101, 104, 116, 117 SERINFRA......9, 16, 20, 23, 25, 26, 28-30, 38-43, 45, 47-52, 54, 57-60, 63-74, 76, 77, 79, 80, 104, 131 SIAFI.......................................................................................................9, 20, 23, 43, 49, 70-72 SISOP. .7, 9, 19, 21, 28-30, 41-49, 52, 54, 55, 64-67, 69, 71, 72, 74, 76, 79, 113, 116, 118, 136 TRANSFERÊNCIA DE JURISDIÇÃO....................19, 21, 22, 35, 41, 56, 60, 61, 97, 102, 103 ZONEAMENTO ADMINISTRATIVO............................................................16, 24, 49, 50, 73 ZONEAMENTO CIVIL/MILITAR..............................................................................24, 73, 74Administração Indireta A Administração Indireta constitui-se na descentralização das atividades administrativas da União, Estados, Distrito Federal e Municípios para outros entes públicos dotados de personalidade jurídica própria, criados para sua execução e exploração. Compreende as seguintes categorias de entidades: Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. Prestam serviços públicos ou exercem atividades econômicas de interesse público. 1.4.2 AEROCLUBE É uma sociedade com patrimônio e administração próprios, com serviços locais e regionais, cujos objetivos principais são o ensino e a prática da aviação civil, de turismo e desportiva em todas as suas modalidades, podendo cumprir missões de emergência ou de notório interesse da coletividade. Uma vez autorizados a funcionar, são considerados de utilidade pública. De conformidade com o art. 8º, Inc. XXXII da Lei nº 11.182, de 27 de 10/137 ICA 87-7/2023 setembro de 2005, que cria a ANAC, é da competência dessa Agência regular, fiscalizar e autorizar os serviços aéreos prestados por aeroclubes, escolas e cursos de aviação civil. 1.4.3 AERÓDROMO É uma área delimitada em terra ou na água destinada, no todo ou em parte, para pouso, decolagem e movimentação em superfície de aeronaves; inclui quaisquer edificações, instalações e equipamentos de apoio e de controle das operações aéreas, se existirem. Quando destinado exclusivamente a helicópteros, recebe a denominação de heliporto. 1.4.4 AERÓDROMO COMPARTILHADO Aeródromo sede de unidade aérea militar, que compartilha sua infraestrutura com aeródromo civil, ocorrendo operações aéreas militares e civis de transporte aéreo de passageiros e carga. 1.4.5 AEROPORTO Aeródromo público dotado de edificações, instalações e equipamentos para apoio às operações de aeronaves e de processamento de pessoas e/ou cargas. Quando destinado exclusivamente a helicópteros, recebe denominação de heliporto. 1.4.6 AFETAÇÃO É o ato ou fato pelo qual se consagra um bem à produção efetiva de utilidade (destinação) pública. Pela afetação incorpora-se um bem imóvel, ao uso e gozo da comunidade. Ela possibilita que o bem passe da categoria de bem de domínio privado do Estado para bem de domínio público, ou seja, bens sem destinação pública passam a ser de uso comum do povo ou de uso especial. 1.4.7 AFORAMENTO, ENFITEUSE OU APRAZAMENTO É a relação jurídica por via da qual o senhorio direto (o proprietário) autoriza outrem (o foreiro) usar, gozar e dispor do terreno, com certas restrições e obrigações, dentre estas a de pagamento de pensão anual denominada foro. É um direito real onde o senhorio é o titular do domínio direto e o foreiro do domínio útil. O somatório dos domínios direto e útil constitui o domínio pleno, no qual se acham reunidos todos os atributos da propriedade. No aforamento, enfiteuse ou aprazamento ocorre o desdobramento dos direitos reais que constituem o domínio pleno sobre o terreno, nos aspectos de domínio direto e domínio útil, onde o detentor do domínio direto mantém o direito de propriedade, porém é privado do uso, gozo e disposição do terreno. O aforamento é a alienação do domínio útil do imóvel, pela importância equivalente a 83% do valor do terreno, indicado em laudo de avaliação. Na eventualidade da existência de benfeitorias de propriedade da União, 100% de seu valor deve ser especificado no referido laudo, para fins de alienação. ICA 87-7/2023 11/137 1.4.8 ALIENAÇÃO É o ato contratual, a título gratuito ou oneroso, pelo qual alguém transfere a outrem a propriedade de um bem ou um direito de que é titular. De acordo com a Lei nº 9.636/98, as modalidades de alienação são a venda, a permuta e a doação. 1.4.9 AQUISIÇÃO É o ato jurídico em que se funda a transmissão da propriedade de um bem ou de um direito, pelo qual a pessoa física ou jurídica se transforma em proprietário do bem ou titular do direito. 1.4.10 ÁREA Medida de uma superfície, em metro quadrado ou hectare. Para as edificações são caracterizadas as seguintes áreas: a) área coberta real - é a área de quaisquer dependências cobertas, incluídas as superfícies das projeções de paredes, de pilares e demais elementos Construtivos; b) área útil - é aquela que representa apenas a área aproveitada e de uso exclusivo de cada morador - área interna descontada as paredes; c) área construída - é área total coberta de uma edificação, o que inclui a área de projeção do telhado da edificação. Corresponde à área total do imóvel, submetida quando for o caso, à aplicação de redutores previstos nas Normas da ABNT. 1.4.11 ÁREAS ESPECIAIS Áreas aeroportuárias onde se encontram instalados os Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo - DTCEA, radares e demais equipamentos de auxílios à navegação e que não podem ser utilizadas por terceiros sem prévia anuência do Comando da Aeronáutica, cabendo a este definir as condições para o uso das referidas áreas, por intermédio do Departamento de Controle do Espaço Áereo - DECEA. São identificadas e classificadas conforme o disposto na Portaria Conjunta nº 6, de 5 de dezembro de 2018, e seu respectivo anexo, atualizado pelo DECEA, de acordo com a necessidade. 1.4.12 ÁREA MILITAR São áreas da União que estão sob a administração das Forças Armadas, tendo como destinação precípua o atendimento às necessidades de instalação de Organizações Militares e a execução de exercícios, instruções e quaisquer outras demandas ligadas ao uso exclusivo das Forças Armadas. 1.4.13 ATIVIDADE PATRIMONIAL É toda ação exercida, tanto pelo Órgão Central do Sistema de Patrimônio Imobiliário do Comando da Aeronáutica, como pelos Elos do Sistema, visando ao cadastramento e aos demais atos necessários ao completo controle e gerenciamento dos imóveis da União sob a administração do COMAER. 12/137 ICA 87-7/2023 1.4.14 AVALIAÇÃO Determinação técnica do valor de um imóvel, considerando terreno e benfeitorias. 1.4.15 BENFEITORIAS São construções de valor, incorporadas pelo homem permanentemente ao solo, de modo que não se possa retirá-las sem destruição, modificação, fratura ou dano. 1.4.15.1 Toda benfeitoria deve constar do Plano Diretor da OM, com os dados básicos que a identifiquem. 1.4.15.2 Para efeito desta ICA, não são considerados como benfeitorias, desde que não tombados: a) muros e cercas internas; b) mastros e portões; c) áreas cobertas destinadas a abrigar, por tempo determinado, material em trânsito; d) jardins, canteiros, gramados e calçadas; construções rústicas, pistas de atletismo e outras, que tenham como finalidade o apoio à instrução, aos esportes ou aos serviços; e e) instalações de pequeno vulto, com área coberta inferior a 1m². 1.4.16 BENS IMÓVEIS Diz-se daqueles que não podem ser removidos sem destruição, alteração ou perda de sua forma ou substância. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar, natural ou artificialmente. Para fins notariais, imóvel é aquele objeto de uma matrícula, sendo o registro imprescindível para o pleno exercício da propriedade. 1.4.16.1 Bens Imóveis da União São os elencados no art. 20 da Constituição Federal. 1.4.16.2 Bens Públicos São todos aqueles cujo titular é Pessoa Jurídica de Direito Público interno (a União, os Estados e os Municípios). Dividem-se em: a) de uso comum do povo, tais como os mares, rios, estradas, ruas e praças; b) de uso especial, tais como os edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual ou municipal, inclusive os de suas autarquias; e c) dominiais ou dominicais, os que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. ICA 87-7/2023 13/137 Os bens públicos de uso comumdo povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar; já os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei. 1.4.16.3 Bens administrado s pelo COMAER São aqueles colocados sob a tutela do COMAER, mediante Termo de Entrega lavrado pelas SPU/UF, escritura de compra e venda, escritura de doação, carta de aforamento ou outros documentos equivalentes, visando atender necessidades específicas, conforme legislação que dispõe sobre o assunto. 1.4.17 CADASTRO Sistemática de procedimentos padronizados para a inclusão, mediante registro, e controle administrativo dos bens imóveis utilizados pelo COMAER. 1.4.18 CESSÃO DE USO É a transferência da posse de um bem público de uma entidade ou órgão, para outro, a fim de que o cessionário o utilize nas condições estabelecidas no termo respectivo, por tempo certo e determinado. 1.4.19 COMODATO O Contrato de COMODATO é regido pelo CCB. É um contrato unilateral em que apenas o COMODATÁRIO tem obrigações legais, a título gratuito, pelo qual alguém entrega a outrem coisa (imóvel) não fungível, para ser usada temporariamente e depois restituída. A União, na condição de COMODATÁRIA, por não estar isenta de tributos (IPTU/taxas de conservação e de iluminação pública, etc.) incidentes sobre o imóvel do particular cedido por COMODATO, é responsável pelo pagamento dos mesmos. 1.4.20 CONTABILIDADE PATRIMONIAL DE IMÓVEIS São os registros contábeis dos atos administrativos inerentes à execução patrimonial de imóvel administrado pelo COMAER, compreendendo: as incorporações, as desincorporações, as baixas, as transferências e as reavaliações dos bens imóveis. 1.4.21 DECRETO DECLARATÓRIO DE UTILIDADE PÚBLICA É o decreto que afeta determinado imóvel com a utilidade pública reconhecida administrativamente. Ato administrativo como pressuposto legal para que possa ser ajuizada uma Ação de Desapropriação. 1.4.22 DEMOLIÇÃO DE BENFEITORIA É o ato de desfazer-se de uma benfeitoria, mediante autorização do Diretor da DIRINFRA. 14/137 ICA 87-7/2023 1.4.23 DESAFETAÇÃO É o fenômeno jurídico por força do qual se processa a regressão ou a eliminação da categoria do bem público, com mudança de sua destinação. Em situações excepcionais, desde que inspirada na vontade da lei, é possível um bem público de uso comum sofrer desafetação, com alteração de sua destinação. 1.4.24 DESAPROPRIAÇÃO É o procedimento administrativo pelo qual o Poder Público ou seus delegados, mediante prévia declaração de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, impõe ao proprietário a perda de um bem, substituindo-o em seu patrimônio por justa e prévia indenização. A desapropriação por utilidade pública é regulada pelo Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941. 1.4.25 DESESTATIZAÇÃO DE ATIVOS É o projeto de estruturação que envolve a transferência de ativos imobiliários públicos para a iniciativa privada, por meio de alienação direta mediante venda ou permuta, concessão de direito real de uso ou qualquer outro meio admitido em lei. 1.4.26 DESMEMBRAMENTO É a subdivisão total ou parcial de uma gleba em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, sem implicar na abertura ou modificação de vias e logradouros públicos. Essa modalidade de parcelamento do solo não exige a destinação de área da gleba ao poder público e a matrícula do imóvel no RGI pode originar tantas matrículas quantas forem os lotes em que o imóvel tenha sido dividido. 1.4.27 DETENÇÃO É o ato de conservar a posse em nome de outro e em cumprimento às suas ordens e instruções, nos termos do art. 1.198 do Código Civil – Lei 10.406/02. 1.4.28 DEVOLUÇÃO É o ato de devolver o imóvel ao doador, quando previsto nas cláusulas do Contrato de Doação com Encargos. 1.4.29 DOAÇÃO Doação é o ato pelo qual uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra. A doação à União pode ser com encargos ou sem encargos: a) doação com encargos: se dá quando uma pessoa (doador) outorga voluntariamente um bem ou vantagem pertencente ao seu patrimônio, para o patrimônio de outra pessoa (donatário), estabelecendo alguma condição que deverá ser cumprida por esta, sob pena de a doação ser revogada (art. 562, da Lei n. 10.406/02 - Código Civil). No caso de se tratar de bem imóvel da União, a doação está condicionada ao cumprimento de alguma finalidade, pelo donatário, dentro de determinado prazo, sob pena de o imóvel ser ICA 87-7/2023 15/137 automaticamente revertido ao patrimônio da União (Previsão legal: art. 31, §§1º e 2º, da Lei nº 9.636/98); e b) doação sem encargos: se dá quando uma pessoa (doador) outorga voluntariamente um bem ou vantagem pertencente ao seu patrimônio para o patrimônio de outra pessoa (donatário) sem o estabelecimento de qualquer condição. 1.4.30 DOMÍNIO É o direito, dentre outros, que faculta ao dono, senhorio ou proprietário de imóvel, o ato de protegê-lo contra qualquer ação de terceiros. 1.4.30.1 Domínio Pleno É aquele em que o proprietário do imóvel reúne em seu poder, todos os direitos reais sobre o imóvel (uso, gozo e disposição). Quando o imóvel (terreno) é objeto de aforamento, o domínio pleno se divide em domínio direto e domínio útil. 1.4.30.2 Domínio Direto Indica o direito de propriedade que é conservado sobre o terreno pela União, correspondendo a 17% (dezessete por cento) do valor do Domínio Pleno. 1.4.30.3 Domínio Útil Direito atribuído ao enfiteuta (foreiro) em relação ao terreno da União. No aforamento, o que se vende ou transpassa é o domínio útil do terreno (83% do domínio pleno). As transferências só se tornam efetivas com a permissão do senhorio do domínio direto, que para isso cobra uma taxa fixa, a título de laudêmio. No caso de ser a União o senhorio, a taxa é de 5% calculada na forma do domínio pleno. Nos demais casos, a taxa é a que consta do contrato do aforamento. Na aquisição ou desapropriação pela União de terreno pela mesma aforado, são deduzidas aquelas importâncias se ao imóvel for dado o valor do domínio pleno, o que é comum (ou quase geral) nesses casos. 1.4.31 ENTREGA DO IMÓVEL É o ato administrativo mediante o qual o órgão central do patrimônio da União transfere a administração de determinado imóvel sob seu domínio para a administração de outro órgão público federal, mediante termo competente. 1.4.32 ESBULHO É uma violação por meio do qual alguém é privado do seu direito e posse (parcial ou total) de quaisquer bens, ou violentamente afastado do seu exercício. Neste caso há perda da posse, seja total, seja parcial, e a ação cabível é a de reintegração de posse. 1.4.33 FORO É o valor pago, anualmente, pelo titular do domínio útil (enfiteuta ou foreiro) ao titular do domínio direto (senhorio). Nos casos dos imóveis aforados pela União, o valor 16/137 ICA 87-7/2023 do foro corresponde a 0,6% (seis décimos por cento) do valor atribuído ao domínio pleno, o qual é atualizado anualmente. 1.4.34 FRAÇÃO IDEAL Parcela do terreno correspondente a cada uma das unidades autônomas de um Condomínio. 1.4.35 FRENTE Fachada de um edifício; lado de um terreno que limita com a rua; o mesmo que testada. 1.4.36 IMISSÃO NA POSSE DE UM IMÓVEL É a transferência da posse de um bem imóvel de um detentor para outro. Quando a imissão na posse de um bem imóvel expropriado para o promotor da desapropriação ocorrer no início da lide (ação), denomina-se imissão provisória na posse. 1.4.37 IMÓVEL COMPARTILHADO Expressão usada pelo Sistema de Patrimônio Imobiliário do COMAER para caracterizar imóvel sob a responsabilidade patrimonial de um SERINFRA, utilizado por mais de uma OM, outro Órgão da Administração e/ou Concessionárias, com delimitação de responsabilidadeadministrativa por meio de Zoneamento Administrativo / Civil-Militar 1.4.38 IMÓVEL DE USO ESPECIAL DA UNIÃO São os imóveis da União (Administração Pública Federal Direta), utilizados pelo serviço público na esfera federal, estadual ou municipal, tanto quanto por outros órgãos e entidades, pessoas físicas ou jurídicas, a critério da conveniência e oportunidade administrativa da SPU. 1.4.39 LAUDÊMIO É o valor pago pelo enfiteuta ao titular do domínio direto, no ato da venda do domínio útil. Nos casos de imóveis aforados pela União, o valor do laudêmio corresponde a 5% (cinco por cento) do valor atribuído ao domínio pleno do terreno e das benfeitorias nele existentes, quando o senhorio direto for a União, e a 2,5% (dois e meio por cento) nos outros casos, se outro valor não estiver fixado no título de aforamento. O laudêmio tem cabimento apenas nas cessões onerosas, tornando-se exigível somente nas transferências que comportam o exercício do direito de opção do senhorio direto, em face de ser uma compensação a sua desistência de exercer o direito de preferência. 1.4.40 LEGALIZAÇÃO Ver item 1.4.70 - SITUAÇÃO PATRIMONIAL. 1.4.41 LEGÍTIMA DEFESA É a faculdade outorgada pela lei para defender a posse, usando moderadamente dos meios necessários, em face de uma agressão injusta, atual e iminente. ICA 87-7/2023 17/137 1.4.42 LEVANTAMENTO CADASTRAL Medições, levantamentos, locações e reambulações das características dos imóveis, utilizando topografia, geodésia ou aerofotogrametria, visando produzir plantas cadastrais para todos os fins que se fizerem necessários. 1.4.43 MARCO É a materialização artificial de pontos no terreno, cujas coordenadas são georreferenciadas. Pode ser de concreto, granito, ferro, material sintético e outros. 1.4.44 OCUPAÇÃO INDEVIDA É o ato pelo qual uma pessoa física ou jurídica, sem amparo legal, ocupa imóvel, sob a responsabilidade do COMAER, de forma efetiva, material e contínua. 1.4.45 OPERADOR DE AERÓDROMO Também denominado explorador de infraestrutura aeroportuária, significa toda pessoa natural ou jurídica que administre, explore, mantenha e preste serviços em aeródromo de uso público ou privado, próprio ou não, com ou sem fins lucrativos. 1.4.46 ORGANIZAÇÃO MILITAR RESPONSÁVEL É aquela Unidade Administrativa - UA cujo Agente Diretor exerce a responsabilidade patrimonial e/ou administrativa por terreno e/ou benfeitoria. 1.4.47 PATRIMÔNIO AEROPORTUÁRIO Áreas aeroportuárias que, enquanto mantida sua destinação específica, constituem universalidades, equiparadas a bens públicos federais, embora não tenha, necessariamente, a União a propriedade de todos os imóveis em que se situam. Os Estados, Municípios, entidades da administração indireta ou particulares podem contribuir com imóveis ou bens para a construção de aeroportos, mediante a constituição de patrimônio autônomo que é considerado como universalidade. Nesses casos, quando a União vier a desativar o aeroporto por se tornar desnecessário, o uso desses bens é restituído ao proprietário. 1.4.48 PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO DO COMAER É o conjunto de bens imóveis da União, terrenos e benfeitorias, no país ou no exterior, sob a responsabilidade do COMAER, bem como aqueles de terceiros sob a posse e em uso pelo COMAER. 1.4.49 PERÍMETRO É a demarcação que circunda toda a área, podendo compreender vários terrenos, lotes ou glebas. 1.4.50 PLANO DIRETOR 18/137 ICA 87-7/2023 É o documento que apresenta um conjunto de diretrizes que orienta a implantação, o desenvolvimento e a expansão de uma Organização, de maneira ordenada, orientando a aplicação de investimentos (ICA 85-1). 1.4.51 POSSE É o uso e gozo do imóvel, em razão de sua ocupação. A posse e a propriedade não se confundem. 1.4.51.1 Posse de Boa-fé É aquela cujo possuidor a exerce na crença e na certeza de que é o proprietário da coisa, uma vez que desconhece qualquer vício ou obstáculo que impede a aquisição da coisa. É uma situação em que a ignorância do possuidor o absolve das prejudiciais consequências da má-fé. 1.4.51.2 Posse de Má-fé É aquela cujo possuidor conhece a existência de um vício e nela, entretanto, se conserva. Posse adquirida mediante violência, clandestinidade ou precariedade. 1.4.52 PROPRIEDADE É o direito ao uso, gozo e disposição do bem que reconhecidamente pertence ao seu titular, que, em virtude desse direito, pode reavê-lo de quem injustamente o possua. A propriedade do bem imóvel somente se efetiva quando o título aquisitivo (escritura de compra e venda, escritura de doação, carta de aforamento etc.) é registrado no RGI da Circunscrição do imóvel. 1.4.53 PRÓPRIO NACIONAL Entende-se por Próprio Nacional o imóvel de domínio da União utilizado em serviço público federal, para instalação de Órgãos vinculados à Administração Pública Federal, direta ou indireta. 1.4.54 PRÓPRIO NACIONAL RESIDENCIAL - PNR Benfeitoria de natureza residencial definida e classificada exclusivamente para servir de moradia aos agentes da administração e particularizada, para efeito de cadastramento no Sistema de Patrimônio Imobiliário do COMAER, conforme se observa no capítulo específico desta ICA. 1.4.55 PROVENIÊNCIA DO DOMÍNIO É a identificação da forma (origem e título aquisitivo) segundo a qual um imóvel passa para a administração do COMAER, se por compra, desapropriação, doação, permuta ou transferência de jurisdição. 1.4.56 REDE GEODÉSICA ICA 87-7/2023 19/137 Conjunto de informações planimétricas e altimétricas, referentes às estações do Sistema Geodésico Brasileiro (SGB), usadas para referência em atividades de posicionamento. 1.4.57 REGISTRO Diz-se do lançamento, da inscrição ou da transcrição, integral ou por extrato, em livro ou ficha apropriada, de certos fatos ou atos escritos, escrituras, títulos e documentos em geral. Registram-se os dados necessários ao controle cadastral. 1.4.58 REMEMBRAMENTO Também denominada fusão ou unificação, consiste na junção de dois ou mais imóveis contíguos e pertencentes ao mesmo proprietário, formando um único imóvel, com nova denominação e matrícula, conforme previsto nos art. 234 e 235 da Lei nº 6.015, de 1973. Como consequência, também é lavrado pelo Órgão competente do patrimônio da União o correspondente Termo de Entrega do Imóvel. 1.4.59 REMISSÃO DO FORO A remissão do foro é o ato de que se assegura o enfiteuta para reunir, resgatar, pagar ou liberar o imóvel da restrição que lhe pesa, para consolidar o domínio, tornando-o alodial, isto é, sem qualquer encargo ou ônus. Remido o foro, o domínio direto vem ligar-se ao domínio útil, que era do enfiteuta, para se tornar exclusivo do senhor e possuidor do bem. A remissão do foro é feita após o pagamento correspondente a 17% do valor do domínio pleno do terreno (vinte foros anuais de 0,6% e mais um laudêmio de 5%). 1.4.60 RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA É a responsabilidade decorrente do cargo, função ou situação que ocupa o Agente da Administração no exercício da gestão da coisa pública. Diz respeito às medidas necessárias para garantir a guarda, a conservação e a manutenção em boas condições de uso, bem como manter atualizado o cadastro no SISOP, dos bens da União que lhes são atribuídos pelo responsável patrimonial, além de prover o apoio necessário nos atos inerentes à legalização, regularização e demais providências. A responsabilidade administrativa é intrínseca ao Agente Diretor da OM. 1.4.61 RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL Diz respeito ao encargo atribuído ao Agente da Administração (DIRINFRA / SERINFRA) para que promova a gestão dos bens imóveis de sua competência, que compreende a prática dos atos inerentes à legalização, regularização, cadastro, controle contábil, gerenciamento das informações referentes aos tombos sob sua Jurisdição e todas as demais providências necessáriasà perfeita administração do bem imóvel da União. 1.4.62 REVERSÃO Ato de fazer retornar à administração da SPU imóvel sob a responsabilidade do COMAER. 20/137 ICA 87-7/2023 1.4.63 REZONEAMENTO É a revisão da definição dos limites internos de um imóvel compartilhado que já tenha sido objeto de um zoneamento. 1.4.64 SHAPEFILE Formato de arquivo contendo dados geoespaciais em forma de vetor para armazenar a posição, a forma e os atributos de feições geográficas, usado por Sistemas de Informações Geográficas, também conhecidos como SIG. 1.4.65 SISTEMA DE PATRIMÔNIO DO COMAER Parcela do complexo administrativo do COMAER, estruturado de forma sistêmica pela Portaria nº 674/GC3, de 05 de maio de 2014, ou a que vier a substituí-la, com a finalidade de normatizar, coordenar, controlar e executar as atividades relacionadas com o patrimônio imobiliário sob a responsabilidade do COMAER. 1.4.66 SISTEMA SIAFI O SIAFI é o principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal, gerenciado e atualizado pelo Responsável Patrimonial. 1.4.67 SISTEMA SPIUNET É o sistema que gerencia os imóveis de uso especial da União, interligado ao SIAFI, de acesso restrito a usuários habilitados. 1.4.68 SISTEMA SPUnet É o sistema da SPU, cujo objetivo é unificar as duas principais bases de dados cadastrais dos imóveis públicos pertencentes ou utilizados pela União, autarquias e fundações públicas federais, em um banco de dados geoespaciais. 1.4.69 SÍTIO AEROPORTUÁRIO Toda a área patrimonial do aeródromo. 1.4.70 SITUAÇÃO PATRIMONIAL É a caracterização imposta a um imóvel (terreno) cadastrado, e que se enquadra em uma das situações abaixo: a) não legalizada – aquele cuja proveniência do domínio, em ato jurídico, não está perfeita e acabada; o COMAER tem a posse, mas o título aquisitivo transcrito no RGI não está em nome da União, ou ainda não existe; b) legalizada – aquele cujo título aquisitivo está transcrito no RGI em nome da União, sem entrega formal da SPU ao COMAER; c) regularizada – aquele cuja proveniência do domínio ou ato jurídico está perfeito e acabado, e sua entrega foi formalizada em Termo de Entrega expedido pela SPU/UF; e ICA 87-7/2023 21/137 d) particular – propriedade de terceiros utilizada pelo COMAER, com formalização por ato jurídico não averbado à matrícula, não cabendo a lavratura de Termo de Entrega pela SPU/UF. São considerados com situação patrimonial particular os imóveis que porventura possuam termo de entrega sem o devido registro em nome da União. – As benfeitorias incorporadas ao imóvel particular são, também, cadastradas no SISOP. 1.4.70.1 A situação patrimonial regularizada não impede que o imóvel possua ônus e/ou gravames. 1.4.71 TERMO DE ENTREGA É o documento administrativo mediante o qual a SPU regulariza a transferência de jurisdição de um próprio nacional a determinado Órgão Público Federal, para uma destinação específica. A entrega do imóvel à administração do COMAER fica sujeita à confirmação 02 (dois) anos após a assinatura do mesmo, cabendo à SPU ratificá-la, desde que, nesse período, tenha o imóvel sido devidamente utilizado no fim para que fora entregue. 1.4.72 TERRAS DEVOLUTAS São as que não estão destinadas a qualquer uso público, nem legitimamente integradas ao patrimônio particular. 1.4.73 TÍTULO AQUISITIVO É o documento que formaliza a aquisição de um imóvel: Escritura de Doação, Escritura de Compra e Venda ou Carta de Adjudicação. 1.4.74 TOMBAMENTO DE BEM HISTÓRICO E CULTURAL DO COMAER O tombamento é um ato administrativo realizado pelo poder público com o objetivo de preservar, através da aplicação da lei, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados. O tombamento limita o exercício, mas não impede o uso, fruição ou alienação do bem. 1.4.75 TOMBO É o cadastro de um bem imóvel sob a administração ou posse do COMAER, sendo identificado por um código alfanumérico. Tem relação direta com o documento (Decreto, Matrícula, Transcrição, Contrato, etc) que ampara a utilização do imóvel pelo COMAER. 1.4.76 TRANSFERÊNCIA DE JURISDIÇÃO Dá-se a transferência de jurisdição de um imóvel quando o mesmo é desvinculado da administração de um Órgão Público Federal e entregue pela SPU/UF a outro Órgão Público Federal. 1.4.77 TRIBUTO 22/137 ICA 87-7/2023 Tributo é toda prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Os tributos são: impostos; taxas e contribuições de melhoria. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros. É estendida essa imunidade em favor das autarquias, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. 1.4.77.1 Impostos São os tributos cujas obrigações têm por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. 1.4.77.2 Taxas Cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, no âmbito de suas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível prestado ao contribuinte, ou posto à sua disposição. 1.4.77.3 Contribuição de melhoria Cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, e instituída para fazer face ao custo de obras públicas das quais decorra valorização imobiliária; tem como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor resultante para cada beneficiário. 1.4.78 TURBAÇÃO É o fato impeditivo do livre uso da posse, ou que venha dificultar ou obstruir o seu exercício, bem como todo ato que, em relação ao imóvel, é executado contra a vontade do possuidor. A turbação, diferentemente do esbulho, é uma perturbação à posse sem a perda dela. Para exemplificar, podemos citar a utilização das terras de um fazendeiro por um vizinho, a fim de fazer pasto ao gado deste segundo. Há uma perturbação, inclusive com a possibilidade de indenização, mas não a perda da posse. A ação cabível contra a turbação é a Manutenção da Posse. 1.4.79 UNIDADE GESTORA – UG É a Unidade Administrativa investida do poder de gerir recursos. 1.4.79.1 Unidade Gestora Executora – UG EXEC É a Unidade Administrativa encarregada por atos legais, de gerência de patrimônio ou de recursos creditícios ou financeiros a ela especificamente atribuída, no todo ou em parte, cujos atos e fatos devem ser registrados no SIAFI. A UG EXEC poderá apoiar outra(s) UG CRED(s) efetuando, obrigatoriamente, os lançamentos no SIAFI. ICA 87-7/2023 23/137 1.4.79.2 Unidade Gestora Credora – UG CRED É a Unidade Administrativa que gerencia recursos creditícios e financeiros, no todo ou em parte, mas que não executam os seus lançamentos e não possuem saldos contábeis no SIAFI, dependendo de apoio de uma UG EXEC, para registro das execuções orçamentárias, financeiras e patrimoniais. 1.4.79.3 Unidade Gestora Executora de Contas Contábeis de Classe Patrimonial – UG EXEC PARCIAL (tipo 2) É a Unidade Administrativa responsável pela execução patrimonial de contas contábeis de classe patrimonial, em função da relevância da quantidade de itens estocados específicos e das movimentações dos bens. No âmbito do SISPAT, refere-se aos SERINFRA que administram saldos contábeisno SPIUnet/SIAFI referentes aos bens imóveis do COMAER. 1.4.80 USUCAPIÃO É a aquisição do domínio, sob a forma de cadastro, de um imóvel, pela posse contínua e sem oposição, durante o tempo fixado em lei: a) especial urbano (cinco anos), independentemente de título ou boa fé. Área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, cujo ocupante a possua como sua, utilizando-a para sua moradia ou de sua família durante cinco anos, desde que não proprietário de outro imóvel urbano ou rural; b) especial rural (cinco anos) - independentemente de título ou boa fé. Área rural de até cinquenta hectares cujo ocupante a possua como sua, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia por cinco anos, desde que não seja proprietário de outro imóvel rural ou urbano; c) ordinário urbano ou rural (dez ou quinze anos) - independentemente de justo título ou boa-fé. Por dez anos entre presentes ou quinze entre ausentes, cujas áreas sejam superiores às citadas nos casos especiais. Reputam-se presentes os moradores no mesmo município e ausentes os que habitam municípios diversos; e d) extraordinário urbano ou rural (vinte anos) - independentemente de justo título ou boa fé. A área não deverá ser superior às citadas nos casos especiais. 1.4.80.1 Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. 1.4.81 UTILIDADE PÚBLICA É o interesse, o proveito ou a vantagem que se possa tirar das coisas para satisfazer uma necessidade pública, coletiva ou um bem de todos. 1.4.82 VALOR DE MERCADO DE UM IMÓVEL É o seu valor comercial, no livre mercado imobiliário. 1.4.83 ZONEAMENTO 24/137 ICA 87-7/2023 Definição dos limites internos de um imóvel compartilhado, onde são identificadas as áreas reservadas para uso das diversas OM e/ou por Órgãos ou Operador de Aeródromo, se for o caso, que ocupem o mesmo sítio. 1.4.83.1 Zoneamento Administrativo É a delimitação, consubstanciada em uma planta, croqui com imagem do Google Earth, Termo de Atribuição de Responsabilidade Adminstrativa e documentos afins, de área patrimonial ocupada por distintas OM do COMAER. 1.4.83.2 Zoneamento Civil/Militar São planos que delimitam, em cada sítio aeroportuário, as áreas que serão utilizadas para fins civis e militares, sendo aprovados por meio de Portarias Conjuntas editadas pelo Secretário-Executivo da Secretária de Aviação Civil (SAC) e pelo Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica. ICA 87-7/2023 25/137 2 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO, GEODÉSICO E AEROFOTOGRAMÉTRICO 2.1 LEVANTAMENTO AEROFOTOGRAMÉTRICO Aerolevantamento é o conjunto das operações aéreas e/ou espaciais de medição, computação e registro de dados do terreno com o emprego de sensores e/ou equipamentos adequados, bem como a interpretação dos dados levantados ou sua tradução sob qualquer forma, conforme descrito no Art. 3° do Decreto-Lei Nº 1.177, de 21 de Junho de 1971. 2.2 LEVANTAMENTO GEODÉSICO O levantamento geodésico consiste no levantamento de área cuja dimensão é superior a 50 km lineares dos lados do polígono de acordo com a NBR 14.166. 2.3 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO O levantamento topográfico consiste no levantamento de área cuja dimensão não seja superior a 50 km lineares dos lados do polígono de acordo com a NBR 14.166. 2.4 LEVANTAMENTO CADASTRAL DE TERRENOS O levantamento cadastral dos terrenos que constituem o patrimônio imobiliário sob a administração ou posse do COMAER deve obedecer à seguinte sequência: a) exame dos títulos de propriedade; b) exame do material cartográfico existente ou fotografias aéreas; c) levantamento topográfico, geodésico ou aerofotogramétrico; d) elaboração de memorial descritivo; e) elaboração da planta; e f) demarcação e cercadura. 2.4.1 EXAME DOS TÍTULOS DE PROPRIEDADE: 2.4.1.1 Os títulos de propriedade, não só da área a ser levantada, como também dos confrontantes, devem ser cuidadosamente analisados quanto à descrição da respectiva área, seus limites e suas confrontações, certificando que o imóvel registrado é o de interesse do estudo proposto (montagem / tentativa de desenhar a matrícula / transcrição). 2.4.1.2 No exame dos títulos deve-se verificar a parte técnica (plantas, levantamentos topográficos, memoriais descritivos, etc.), a transcrição no RGI e as respectivas certidões. Se necessário, realizar a busca de informações do registro do imóvel nos respectivos cartórios, mencionando a isenção de custas e emolumentos nos termos dos art. 1º e 2º do Decreto - Lei nº 1.537, de 13 de abril de 1977. 2.4.1.3 Em caso de qualquer falha ou discrepância observada na titularidade dos imóveis, o SERINFRA deve adotar todas as medidas necessárias para a correção e averbação no RGI. 26/137 ICA 87-7/2023 2.4.2 EXAME DO MATERIAL CARTOGRÁFICO EXISTENTE: 2.4.2.1 O material cartográfico da área deve ser cuidadosamente analisado e verificada a sua compatibilidade com os títulos de propriedade. 2.4.2.2 Deve-se esboçar os limites aproximados da propriedade e seu entorno com base em levantamento aéreo da região. Pode-se utilizar ferramentas como o Google Earth®, as cartas do IBGE, dentre outros recursos disponíveis. 2.4.2.3 Nas fotografias aéreas, mosaicos fotográficos e imagens de satélites, especial atenção deve ser dada à variação da escala. 2.4.3 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO, GEODÉSICO OU AEROFOTOGRAMÉTRICO: 2.4.3.1 É o conjunto de todas as operações e medidas necessárias para determinar a posição relativa dos pontos que compõem uma parte da superfície terrestre. 2.4.3.2 Antes de ser iniciado um levantamento topográfico, deve-se verificar junto à DIRINFRA, aos SERINFRA, ao Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) ou outros órgãos cartográficos oficiais a existência de levantamentos abrangendo a área de interesse do COMAER. 2.4.3.3 Ao ser iniciado o levantamento, devem ser consideradas as referências ou coordenadas do ponto de partida. Os dados do ponto de partida devem ser apresentados em formulário de descrição de estação apropriado, elaborado pelo órgão cartográfico que determinou as coordenadas do referido ponto ou adquirido através de Levantamento Geodésico utilizando receptor GNSS em método estático e com pós-processamento realizado por profissional habilitado, com o tempo de rastreio suficiente para garantir um alto grau de acurácia das coordenadas, utilizando softwares especializados e/ou por métodos validados por órgãos oficiais (IBGE). Deve-se gerar a monografia do marco, caso marco seja implantado. 2.4.3.4 Os vértices utilizados devem ser georreferenciados ao Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e suas coordenadas apresentadas no DATUM SIRGAS 2000. 2.4.3.5 Durante o levantamento para fins cadastrais, deve-se levantar o contorno detalhado do perímetro da propriedade com a indicação de todos os seus confrontantes e outras particularidades encontradas, de acordo com a necessidade do serviço, identificando os pontos/objetos/instalações/vegetação levantadas. Para a indicação de todos os confrontantes deve-se consultar o Elo Local do SISPAT, que deverá manter um registro local dos mesmos.. 2.4.3.6 Em áreas rurais deve ser previamente consultada a Norma Técnica de Georreferenciamento de Imóveis Rurais do INCRA, em vigor. 2.4.3.7 Os levantamentos podem ser também realizados com a utilização de equipamentos GNSS, por qualquer dos métodos de posicionamento, bem como por aerolevantamento, dependendo da finalidade do levantamento, consultando as normas específicas que regem o georreferenciamento de imóveis. 2.4.3.8 Para levantamentos topográficos, admite-se erro de fechamento angular máximo de 15”√n, sendo “n” o número de vértices da poligonal e erro de fechamento linear de 0,30 √D, ICA 87-7/2023 27/137 sendo “D” o comprimento do perímetro em km. A tolerância de erro de fechamento é adimensional.2.4.4 ELABORAÇÃO DO MEMORIAL DESCRITIVO: 2.4.4.1 O memorial descritivo deve conter informações detalhadas referentes a: a) equipamentos utilizados; b) ponto de partida georreferenciado no Sistema de Referência SIRGAS 2000, com azimutes, distâncias e com coordenadas na projeção UTM; c) área e perímetro; d) todos os confrontantes; e) marcos implantados, número da planta referente ao memorial, escala, data, OM que detenha a responsabilidade administrativa sobre a área levantada; f) quaisquer outros dados que viabilizem a identificação e a reprodução gráfica do levantamento; e g) nome, assinatura, registro no CREA/CAU/CFT de pelo menos um responsável técnico com nível superior ou nível médio, com habilitação específica estabelecida pelo Conselho Federal e número da Anotação/Registro/Termo de Responsabilidade Técnica (ART / RRT / TRT) gerada. 2.4.4.2 O memorial descritivo deve ser elaborado conforme modelo constante do Anexo Y e sua numeração deve ser gerada de acordo com o padrão estabelecido para a numeração de plantas (item 2.6) acrescida de: /MD/xx, onde “xx” é o número sequencial do memorial. a) RJ.002/001/1998/67120/MD/05: memorial descritivo número 05 do desenho número 001, referente à área 002, no Estado do Rio de Janeiro, elaborado no ano de 1998 pela DIRINFRA. 2.4.5 ELABORAÇÃO DA PLANTA: 2.4.5.1 A planta do terreno deve ser elaborada com base em dados do levantamento executado ou por compilação de documentos reconhecidamente idôneos. 2.4.5.2 A planta deve conter a identificação do DATUM de referência geodésico no Sistema SIRGAS 2000 empregado na realização do levantamento e ser confeccionada na escala adequada, tomando por base a maior dimensão do imóvel. São recomendadas as seguintes escalas: a) até 200 m: 1:200; b) de 200 m a 500 m: 1:500; c) de 500 m a 1.000 m: 1:1.000; d) acima de 1.000 m: de acordo com a finalidade de cada planta; e e) devem ser evitadas as escalas de uso incomum, como 1:4.000, 1:6.000, 1:8.000 e outras que dificultem análises comparativas com outras plantas. 28/137 ICA 87-7/2023 2.4.5.3 A planta deve ser orientada com a indicação do Norte da Quadrícula, a representação gráfica e os valores da convergência meridiana, da declinação magnética e a data do cálculo dos valores. Também deve conter legenda da simbologia utilizada, de acordo com a NBR 13.133/2021 e NBR 15.777/09. 2.4.5.4 A planta deve levar em seu canto inferior direito o carimbo padronizado da DIRINFRA, Anexo A, devidamente preenchido, contendo nome e assinatura de, pelo menos, um responsável técnico de nível superior ou de nível médio, com habilitação específica estabelecida pelo CONFEA/CFT. Os responsáveis técnicos devem ser identificados, também, por seus respectivos registros do CREA/CAU/CRT. 2.4.5.5 Quando gerada a partir de dados de levantamento topográfico, geodésico e/ou aerofotogramétrico, a planta deve apresentar o número da ART / RRT gerada para o trabalho executado. 2.4.5.6 A planta elaborada por compilação de dados, devidamente datada, deve fazer referência às fontes, devendo ainda explicitar essa operação no carimbo. 2.4.5.7 As cópias de plantas em papel devem conter o carimbo “CÓPIA”, datados e rubricados. 2.4.5.8 As cópias de plantas em formato digital devem conter todos os elementos para a impressão, incluindo a escala e demais configurações, em formato compatível com os programas utilizados nos órgãos do Sistema de Patrimônio Imobiliário do COMAER (dwg ou dxf). 2.4.5.9 Toda planta produzida deve constar uma versão digital assinada no SISOP, anexada ao cadastro do respectivo imóvel. 2.4.6 DEMARCAÇÃO E CERCADURA: 2.4.6.1 Após o levantamento da área, respeitadas as propriedades vizinhas, a OM responsável administrativamente pelo terreno procederá à demarcação e cercadura de seus limites, que devem corresponder aos constantes do título de propriedade, considerando-se o contido no item 2.4.1.3, num prazo de até 3 (três) meses, devendo ser enviada ao SERINFRA da jurisdição comunicação de conclusão ou justificativa em caso de não cumprimento de prazo. 2.4.6.2 Na materialização dos limites das áreas patrimoniais devem ser empregados: a) marcos – nos vértices e interseções de divisas do imóvel, de acordo com a localização e/ou utilização, devem ser implantados marcos de concreto, conforme modelo padronizado pela DIRINFRA, Anexo B, devidamente numerados de acordo com o levantamento executado, materializando no terreno as posições de limites retratadas na carta ou planta; b) cercas – empregadas em combinação com marcos, em locais de baixa e média densidade demográfica ou quando houver riscos de entrada de animais na área. As cercas podem ser de diversas espécies, desde a simples de arame farpado, até a de tela, dependendo do grau de vedação que se queira dar à área; e ICA 87-7/2023 29/137 c) muros – empregados em áreas de grande densidade demográfica, geralmente áreas urbanas, para vedar a entrada de pessoas estranhas ou quando for julgado adequado para impedir a visão para o interior dos imóveis. As especificações sobre o muro não obedecem a um padrão determinado, uma vez que ficam na dependência do grau de segurança exigido em cada caso. 2.4.6.3 As áreas sob administração ou posse do COMAER devem estar, pelo menos, cercadas e identificadas por placas de dimensões adequadas ao local, bem visíveis e protegidas contra depredações, de acordo com o modelo do Anexo C. 2.5 LEVANTAMENTO CADASTRAL DE BENFEITORIAS 2.5.1 No levantamento cadastral, as benfeitorias devem ser identificadas pelos números de cadastro atribuídos a elas de acordo com o estabelecido no Capítulo 5. 2.5.2 Na planta geral da área devem constar todas as benfeitorias existentes e, sempre que possível, suas características peculiares. 2.5.3 O levantamento deve ser o mais rigoroso possível, de forma a facilitar um perfeito conhecimento da benfeitoria existente, e o preenchimento correto do SISOP. 2.6 NUMERAÇÃO DE DESENHOS 2.6.1 Os SERINFRA devem submeter à DIRINFRA, conforme orientações da Divisão de Patrimônio Imobiliário, as plantas e memoriais descritivos que farão parte de processo patrimonial para numeração. Em caso de dúvidas, o e-mail está à disposição para esclarecimentos específicos. 2.6.2 A identificação das plantas e dos desenhos relativos aos imóveis, confeccionados com finalidade de documentar o acervo patrimonial do COMAER, é feita por intermédio de códigos alfanuméricos, colocados no local apropriado, de acordo com o Anexo A. 2.6.3 A estrutura dos códigos de desenhos é constituída por 04 (quatro) grupos separados por barras: a) 1° grupo: código completo do tombo, ou seja, a sigla da Unidade da Federação, um ponto, os 03 (três) algarismos que identificam a área do COMAER, um hífen e 03 (três) algarismos que complementam a numeração do tombo (observar subitem 5.3.4 desta Instrução); b) 2º grupo: numeração sequencial de 001 a 999, fornecida pela DIRINFRA. A numeração é reiniciada a cada ano; c) 3º grupo: ano de elaboração do desenho; e d) 4º grupo: indica o código (nº de protocolo) da OM que elaborou o desenho. 2.6.3.1 Exemplo de numeração de desenhos : a) RJ.090-000/001/1998/67120: desenho número 001, referente à área do tombo RJ.090-000 (área com registro único), no Estado do Rio de Janeiro, elaborado no ano de 1998 pela DIRINFRA; e 30/137 ICA 87-7/2023 b) PA.098-002/003/2001/67120: desenho número 003, referente à área do tombo PA.098-002 (apesar de haver matrículas contíguas, a representação refere-se apenas ao 002), no Estado do Pará, elaborado no ano de 2001, pelo SERINFRA. 2.6.3.2 Quando o desenho for referente a uma área não cadastrada no SISOP, preencher o 1º grupo com a sigla da Unidade de Federação, onde está localizado o