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Aprendizagem Social como 
Recurso para o E-learning
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Aprendizagem Social como Recurso para o E-learning • 2/16
Objetivos de Aprendizagem
• Reconhecer a importância das relações sociais físicas e virtuais para o
processo de ensino e aprendizagem.
Aprendizagem Social como Recurso para o 
E-learning
Conteúdo organizado por Tatiana dos Santos em 2018 do livro Learning 
Environments by Design, publicado em 2015 por Catherine Lombardozzi. Revisão 
2020
Comunidade e Aprendizagem
Desde os nossos primeiros momentos de vida, aprendemos a agir no mundo e 
a interagir com outras pessoas. Embora possa parecer tentador concentrar-se 
em recursos disponíveis a qualquer momento para auxiliar a aprendizagem, as 
pessoas relatam que o aprendizado mais impactante e significativo que tiveram são 
resultados de trocas com outras pessoas, assistindo, conversando e colaborando 
com elas. Tal informação vai ao encontro dos estudos de Vygostky (2016) sobre a 
aprendizagem por meio das relações sociais.
Ao projetar um ambiente de aprendizagem, é importante perguntar: 
• Como posso conectar os alunos uns aos outros?
• Quem são os profissionais mais preparados com os quais os alunos podem
aprender?
• Como podemos promover a interação para fins de aprendizagem?
Pesquisas mostram que há uma ampla gama de atividades interpessoais 
que resultam em aprendizagem. Os estudiosos analisam diferentes tipos de 
aprendizagens relacionais. Eles estudam relacionamentos intensos de um a 
um (mentoring [tutoria], relacionamentos de desenvolvimento), comunidades 
Aprendizagem Social como Recurso para o E-learning • 3/16
(comunidades de prática, comunidades de pesquisa), equipes de trabalho ou 
relacionamentos de coaching. Os estudos revelam conclusões sobre cada contexto 
em particular. Existem teorias estabelecidas que estão relacionadas à aprendizagem 
social, ao ensino, à tutoria, às comunidades de prática. 
A literatura nos fornece uma base sólida para compreender como as pessoas 
aprendem mediante suas relações com os outros. Essas ideias podem ajudar a 
desenvolver lideranças e apoiar a aprendizagem interpessoal em todas as suas 
formas, fornecendo uma base para a integração efetiva de componentes e pessoas 
em um ambiente de aprendizagem, bem como para nutrir uma comunidade de 
alunos que apoiem a aprendizagem colaborativa.
Aprendendo com Outras Pessoas
As interações de aprendizagem entre as pessoas são bastante diversas. Veja alguns 
exemplos:
• Um trabalhador pode chamar um parceiro para obter conselhos. 
• Um membro da equipe chama um colega no Twitter para obter uma rápida 
resposta a uma pergunta. 
• Há uma discussão animada no blog da empresa sobre como abordar melhor 
uma nova necessidade de cliente. 
• Uma equipe de trabalho global organiza um teste plurilocal do novo 
equipamento de videoconferência, experimentando várias ferramentas para 
aprender a usá-lo efetivamente. 
Aprendizagem Social como Recurso para o E-learning • 4/16
• Uma equipe criou uma sala de conferências para que as pessoas possam 
trabalhar juntas na descoberta da melhor maneira de remodelar um processo 
de trabalho para ser mais eficiente, buscando eficiência.
Em muitas dessas interações, uma pessoa pode ser identificada como o aluno e 
a outra como a desenvolvedora, pelo menos em um ponto específico do tempo. 
Em outras, o relacionamento é mais bem descrito como de coaprendentes. Para 
que essas interações resultem em aprendizagem, é necessário um certo grau de 
intencionalidade. O que vemos, aqui, é uma ação deliberada que visa desenvolver 
conhecimentos ou habilidades em busca do aprender.
A aprendizagem social baseia-se na premissa de que nossa compreensão do 
conteúdo é socialmente construída através de conversas sobre esse conteúdo e 
através de interações fundamentadas, especialmente com os outros, em torno de 
problemas ou ações. O foco não é sobre o que estamos aprendendo, mas sobre 
como estamos aprendendo.
Neste tema, vamos focalizar a compreensão da aprendizagem social, descrita como 
qualquer aprendizagem decorrente (e sustentada) por algum tipo de interação com 
outras pessoas. Nosso foco não se limita às interações através das mídias sociais, 
tendo em vista que pode tratar-se de interações que propiciam aprendendizagem 
em um grupo (virtual ou presencial).
Alguns relacionamentos são profundos e contínuos, enquanto outros são fugazes e 
utilitários, mas todas essas interações resultam na aprendizagem de um, ambos ou 
todos os participantes. 
Muitas atividades podem ser concebidas como questionamento e resposta: 
• O treinador ensina e o aprendiz aprende. 
• O colega de trabalho titular atua como um modelo a ser seguido, o novato 
imita. 
• O principiante pratica, o treinador critica.
• O mentor/tutor desafia o aluno a pensar mais profundamente, o tutorado 
reflete alto sobre opções e desdobramentos. 
Aprendizagem Social como Recurso para o E-learning • 5/16
É importante notar que, na atividade de trabalho, colaborando, trabalhando juntos, 
a dinâmica muda. Aprender enquanto faz permite aos alunos e desenvolvedores 
cocriar conhecimento, ajustar habilidades e definir práticas. Ao trabalhar em 
conjunto, a distinção entre desenvolvedor e aluno geralmente desaparece.
Curiosamente, os estudos mostram que as relações de desenvolvimento são , 
muitas vezes, mútuas e que os tutores geralmente aprendem com os tutorados, 
os professores geralmente aprendem com seus alunos, e os alunos novos , 
muitas vezes, ensinam coisas a pessoas mais experientes enquanto tentam 
dar sentido às suas novas responsabilidades.
Fatores-Chave que 
Habilitam a Aprendizagem 
Social
Os relacionamentos que permitem 
aprendizagem e desenvolvimento 
podem ter diferentes níveis de 
profundidade. Os aprendizes 
podem adquirir conhecimentos e 
habilidades de outros sem conhecê-
los pessoalmente, como na leitura 
das publicações de um especialista, 
observando as pessoas em ação ou 
envolvendo-se em breves trocas nas 
mídias sociais. 
No outro extremo, tutores, tutorados 
e equipes de trabalho centradas 
na aprendizagem se envolvem 
frequentemente em diferentes trocas 
de aprendizagem, alternando o papel 
do aluno e o papel do desenvolvedor. 
Esses relacionamentos mais 
profundos exigem confiança e 
comunicação.
Aprendizagem Social como Recurso para o E-learning • 6/16
Quando se promove a aprendizagem através de pessoas em um ambiente 
de aprendizagem, é preciso atender a fatores específicos que apoiem o 
desenvolvimento dessas relações. 
Os pesquisadores estudaram esse aspecto do aprendizado e documentaram três 
tipos importantes de fatores: individuais, relacionais e organizacionais (ROCK; 
GARAVAN, 2006, 2011):
• Nível individual (tanto desenvolvedor quanto aluno): as pessoas o 
desejo de interagir, a habilidade de se comunicar uns com os outros, ter os 
conhecimentos sobre a rede e precisam construir relacionamentos. Importante: 
elas também precisam se conhecer bem o suficiente para identificar a 
necessidades que apresentam na aprendizagem, bem como desenvolver a 
confiança para aprender e experimentar novos comportamentos. A motivação 
do aluno é importantíssima neste nível.
• Nível relacional: deve haver um grau de confiança e autenticidade entre 
um desenvolvedor e um aprendiz. Ambas as partes precisam ser capazes de 
se relacionar umas com as outras, devendo ouvir, comunicar, dar e receber 
feedback. Outro aspecto importante que solidifica o relacionamento é que 
as pessoas tenham acesso a tempo, espaço e ferramentas técnicas que lhes 
permitam conversar. Não subestime a importância do tempo aqui, uma vez 
que é preciso dele para que os relacionamentos se fortaleçam e a confiança 
seja construída.
• Plano organizacional: a própria organização deve apoiar o aprendizado 
e o desenvolvimento de várias formas, estabelecendo uma relação entre 
a expectativa e o compartilhamentode aprendizagem, promovendo o 
desenvolvimento das habilidades necessárias para que as pessoas consigam 
se envolver efetivamente umas com as outras. Em outras palavras, é 
importante ter uma cultura de aprendizado forte na organização. Embora os 
relacionamentos possam crescer sem ela, a cultura de aprendizagem realmente 
lhes permite prosperar.
Aprendizagem Social como Recurso para o E-learning • 7/16
Mas, como descobrir se alunos e desenvolvedores estão predispostos a estabelecer 
essas relações?
Para exemplificar, sugerimos a seguinte lista organizada para verificar a situação 
particular desses atores:
Avaliação de Prontidão Social e Aprendizagem
Esta avaliação pode ajudá-lo a verificar se seus alunos 
provavelmente se envolverão uns com os outros.
Avalie cada item na seguinte escala.
3 = grande possibilidade
2 = até certo ponto 
1 = pouco
Prontidão do Aprendiz
Até que ponto os alunos demonstram:
___ Conhecimento de seus próprios pontos fortes e fracos?
___ Confiança ou mentalidade de desenvolvimento?
___ Capacidade de estabelecer seus próprios objetivos?
___ Motivação para aprender nesse contexto?
___ Capacidade de aprender?
___ Fortes competências de networking?
___ Fortes habilidades interpessoais?
Total: ___ / 21 = ____%
Aprendizagem Social como Recurso para o E-learning • 8/16
Prontidão do Desenvolvedor
Até que ponto os desenvolvedores demonstram:
___ Conhecimento de seus próprios pontos fortes e fracos?
___ Confiança ou mentalidade de desenvolvimento?
___ Capacidade de estabelecer metas?
___ Motivação para contribuir com o desevolvimento de outra pessoas, 
nesse contexto?
___ Habilidade para facilitar a aprendizagem de outras pessoas?
___ Fortes competências de networking?
___ Fortes habilidades interpessoais?
Total: ___ / 21 = ____%
Prontidão Relacional
Até que ponto o par ou o grupo como um todo demonstra(m):
___ Compatibilidade?
___ Oportunidade para se juntar?
___ Uma atmosfera de confiança que valoriza a autenticidade?
___ Disposição para se envolver em conversas profundas entre si?
___ Capacidade de ser reflexivo nesse relacionamento?
___ Capacidade de dar e receber feedback de desenvolvimento sincero 
nesse relacionamento?
Total: ___ / 18 = ____%
Aprendizagem Social como Recurso para o E-learning • 9/16
Prontidão Organizacional
Até que ponto a organização apresenta:
___ Uma cultura que valoriza e promove aprendizagem e desenvolvimento?
___ Real incentivo ao compartilhamento em toda a organização?
___ A maioria das pessoas habilitadas a receber e dar feedback?
___ Uma estrutura que suporte a melhoria contínua?
Total: ___ / 12 = ____%
Use essas porcentagens como uma estimativa aproximada do grau de prontidão em 
cada uma das áreas que influenciam a formação de relacionamentos. Quando o grau 
de prontidão provocar preocupação, considere tomar medidas para fortalecer os 
itens fracos. 
É importante salientar que essa pesquisa fornece um indicador de prontidão de 
relacionamento de desenvolvimento tirado de fatores baseados em pesquisas, mas 
não é um instrumento validado, tendo sido apenas explorado no livro de referência 
desta disciplina.
Figura 14.1 – Prontidão Social e Aprendizagem
Fonte: elaboração da autora.
Aprendizagem Social como Recurso para o E-learning • 10/16
Estudo de Caso
De acordo com Vygotsky (2016), a aprendizagem acontece por meio das relações 
sociais. O professor tem papel de mediador nessas relações entre pares e 
também entre o aluno e o conhecimento, auxiliando nos processos de ensino e 
aprendizagem que acontecem entre a zona de desenvolvimento real e proximal. 
Crianças e adultos aprendem da mesma forma, ou seja, a troca de saberes propicia 
o aprendizado.
Com base nesta informação, durante uma reunião de planejamento entre os 
professores de uma instituição de ensino técnico e o design instrucional, levantou-
se o seguinte questionamento: Como mediar o processo de ensino e aprendizagem 
por meio das relações sociais estabelecidas no ambiente visrtual de aprendixagem 
da instituição? Como promover a aprendizagem social?
Aprendizagem Social como Recurso para o E-learning • 11/16
Saiba Mais
Leia os dois artigos a seguir para aperfeiçoar seus 
conhecimentos:
“Aprendizagem social e emocional: Reflexões sobre a teoria e a prática 
na escola portuguesa”. Disponível em: .
“Interações em Ambientes Virtuais de Aprendizagem histórico 
e modelos”. Disponível em: .
Na ponta da língua
http://www.scielo.mec.pt/pdf/aps/v31n4/v31n4a07.pdf
http://www.scielo.mec.pt/pdf/aps/v31n4/v31n4a07.pdf
http://www4.pucsp.br/pos/tidd/teccogs/artigos/2014/edicao_9/4-interacoes_ambientes_virtuais_aprendizagem-joao_mattar.pdf
http://www4.pucsp.br/pos/tidd/teccogs/artigos/2014/edicao_9/4-interacoes_ambientes_virtuais_aprendizagem-joao_mattar.pdf
http://www4.pucsp.br/pos/tidd/teccogs/artigos/2014/edicao_9/4-interacoes_ambientes_virtuais_aprendizagem-joao_mattar.pdf
https://player.vimeo.com/video/244031639
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Referências Bibliográficas
LOMBARDOZZI, C. Learning Environments by Design. Alexandria: Association for 
Talent Development, 2015.
ROCK, A. D.; GARAVAN, T. N. Understanding the Relational Characteristics of 
Effective Mentoring and Developmental Relationships at Work. In: POELL, R. 
F.;  WOERKOM, M. V. Supporting Workplace Learning. New York: Springer, 2011. c. 
7.
VYGOTSKY, L. S. Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 2016.
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Você pode acessar o livro base deste tema 
na Biblioteca Lirn:
Learning Environments by Design
Catherine Lombardozzi
Alexandria: Association for Talent Development, 2015
Im
ag
en
s: 
Sh
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