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Sociologia – 11 de outubro de 2011 Ordem Social e Desordem Questões Jurídicas: Problemas Sociais As penas devem ser aplicadas, segundo o Código Penal Brasileiro (Art. 59), “atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime.”. Tudo isso não bastasse, sentenças devem levar em conta até mesmo o comportamento da vítima. Porém, os elementos relacionados ao comportamento, como o subjetivismo da ação, intenção ou consciência, são dispensados às disciplinas auxiliares do direito, tidas como insuficientes para determinar as implicações jurídicas contidas nos fatos decorrentes dos mesmos. Razão pela qual cabe ao juiz e aos jurados a função de estabelecer as “circunstâncias qualificativas” dos atos, o grau de responsabilidade do infrator e até mesmo a sua periculosidade (ou seja, a probabilidade de ter praticado ou voltar a praticar um crime). --> David Hume: Jurista do Século XVIII, o direito só tem funcionalidade quando aplicado na vida prática. Quebra a relação do direito embasado nos dogmas. Utilitarismo do direito. --> Emmanuel Kant: Aplica o direito na conduta humana – autonomia, heteronomia e anomia. O delito é de importância não o sujeito, pensamento humanista; a função do direto é recuperar o sujeito. --> Hans Kelsen: Aplicação da teoria pura do direito, o que vale é a norma jurídica, não interessa o indivíduo, mas sim o delito. Entre a Norma e o Ato Afirmar que decisões e argumentos de magistrados denotam de juízos de valor e modelos de condutas condicionados por ideologias e visões de mundo (conservadoras) exige não confundir a norma jurídica, a regra que determina ou proíbe uma conduta, e o ato por meio do qual é produzida. Não há norma sem ato produtivo, que constitui a condição sine qua non (inevitável) embora não a conditio per quam (contínua) da norma.
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