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VITAMINAS E SAIS MINERAIS

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Vitaminas e 
Sais Minerais
Profª Ma. Melissa Kayser
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Introdução
A vida depende de reações químicas que ocorrem dentro das células  reações bioquímicas do metabolismo.
Constituição da matéria viva:
água,
sais minerais,
vitaminas,
proteínas,
carboidratos,
lipídios,
ácidos nucléicos.
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Vitaminas
São elementos nutritivos essenciais para a vida, que possuem na sua estrutura compostos nitrogenados (aminas);
O organismo não é capaz de sintetizar:
Falta total: avitaminose;
Falta parcial: hipovitaminose;
Ambas situações são doenças carenciais.
A falta pode ser causada por:
Redução da ingestão;
Pela diminuição da absorção;
Alterações na flora intestinal;
Pelo aumento do consumo.
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Classificação
Quanto à solubilidade:
Hidrossolúveis (solúveis em água)  vitaminas do complexo B, vitamina C e bioflavonóides.
Lipossolúveis (solúveis em lipídios)  vitaminas A, D, E e K.
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Vitaminas Lipossolúveis
A presença de sais biliares e produtos da digestão de lipídios aumentam a digestão das vitaminas Iipossolúveis;
 
Elas entram na célula epitelial por difusão passiva; 
São destruídas pelo calor e enzimas; 
Fontes: óleos de fígado e vegetais (pró-vitamina).
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VITAMINA A
Sinônimo: Retinol.
É encontrada em produtos de origem animal como peixes, fígado, leite...
Precursor: Beta-caroteno (pró-vitamina) presente em vegetais laranjas, amarelos (cenoura, batata-doce, abóbora) 
Fígado armazena vitamina A por até 4 meses. 
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VITAMINA A
Os carotenos funcionam como pró-vitamina A.
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VITAMINA A
VISÃO: 
Necessária para síntese dos pigmentos visuais da retina. A falta de vitamina A causa cegueira noturna e xeroftalmia (ressecamento patológico da conjuntiva e da córnea).
PROTEÇÃO AOS EPITÉLIOS: 
Necessária para a manutenção da integridade da pele, conjuntiva dos olhos, epitélios respiratório, intestinal e urinário (vitamina anti-infecção).
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VITAMINA A
REPRODUÇÃO: 
Mantêm a espermatogênese nos machos e prevenindo a reabsorção fetal nas fêmeas. 
Na carência, há degeneração do epitélio germinativo. 
Pintos e porcos nascem sem olhos.
OSSIFICAÇÃO: 
Atua na atividade de osteoclastos e osteoblastos. 
Os animais privados de vitamina A inicialmente perdem o apetite, devido a queratinização das papilas gustativas. O crescimento ósseo é lento e não acompanha o crescimento do sistema nervoso, originando dano no SNC.
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Hipervitaminose A
Fígado pode tornar-se cirrótico;
Perda de apetite, pêlos (pele seca); 
Cefaléia, náusea, vômitos, crescimento retardado;
Causa à formação de ossos frágeis, ocasionando fraturas espontâneas;
Há calcificação de tecidos moles;
Em gestantes pode causar teratogênese; 
Amolecimento na orelhas dos coelhos (destruição da cartilagem);
Causa letargia, desinteresse no gato.
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VITAMINA D
Ocorre naturalmente como colecalciferol (D3) e ergocalciferol (D2) e é derivado do colesterol;
 
É produzida no rim. 
Fontes ricas: peixes e derivados de leite e ovos. 
Função: promover absorção de cálcio a partir do intestino e nos túbulos renais; absorção de fosfato no intestino; causa liberação de cálcio a partir dos ossos. 
Associação direta no metabolismo do cálcio e fósforo.
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VITAMINA D
Deficiência: 
Inibição do crescimento; 
Cãibras musculares em suínos;
Articulações inchadas em bovinos; 
Ovos de casca fina; 
Infertilidade; 
Prole deformada ao nascimento; 
No gato: 
Absorção pela língua - lamber a pelagem - raios ultravioletas solares - suprimento das necessidades. 
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VITAMINA E
Vitamina E a um grupo de seis substâncias - os tocoferóis - com atividade de vitamina. Os outros tocoferóis diferem do α na posição e número de grupos metila do anel benzênico.
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VITAMINA E
-tocoferol é a forma mais ativa de vitamina E
Antioxidante lipossolúvel 
Não se conhece o mecanismo de ação das vitaminas E.
Antioxidante na prevenção da oxidação de compostos celulares (ex.: ácidos graxos poliinsaturados) pelo oxigênio molecular e radicais livres.
Manutenção dos glóbulos vermelhos
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VITAMINA E
Atua na espermatogênese
Em diversas espécies animais a deficiência de vitamina E resulta em esterilidade. 
Em ratos, a fêmea emprenha-se, mas os fetos morrem durante a gestação e são reabsorvidos;
Em machos, há degeneração permanente do epitélio germinativo. 
A ação de tocoferol na reprodução poderia ser explicada pela proteção que dispensaria à vitamina A.
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VITAMINA E
Hipervitaminose
O excesso de vitamina E interfere na coagulação sangüínea, possivelmente, vitamina E interfere com a ação da vitamina K. 
A vitamina E é a menos tóxica das vitaminas lipossolúveis.
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VITAMINA K
Há diversas substâncias com atividade de vitamina K, diferindo entre si no tamanho da cadeia lateral isoprenóide. 
Menadiona é tão ativa como vitamina K1. 
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VITAMINA K
Atua na coagulação , por participar da síntese hepática de protrombina e dos fatores da coagulação sangüínea II, VII, IX e X.
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VITAMINA K
Vitaminas K1, K2 e K3, chamadas de quinonas;
Ruminantes: suprimento em função da fermentação; 
Não-ruminantes: síntese no intestino grosso; 
Aves: síntese escassa - intestino curto. 
Atua "unicamente" como cofator na coagulação sanguínea; 
A K1 é fornecida pela dieta e a K2 por bactérias.
Fontes de Vitamina K: 
Couve-flor, tomate, batata, folhas verdes (verduras); 
Fígado, leite de vaca, ovos e farinha de peixe . 
Depleção: 
Deficiência de sais biliares no intestino pode causar avitaminose K; 
Falta de gorduras e proteínas; 
Esteatorréia (gordura nas fezes); 
Cirrose e presença de anticoagulantes; 
Utilização de antibiótico - destruição da flora.
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VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS: 
VITAMINA C
Ácido Ascórbico; 
Aumenta a absorção de ferro no intestino; 
(?) Efeito curativo ou preventivo de certas doenças (gripe, câncer, doenças cardíacas, catarata). 
Fontes: frutas cítricas e verduras frescas. 
Carência: 
Escorbuto: fragilidade capilar resultando em hemorragia nas mucosas, anemia.
Lesões no colágeno ("cabelo ponta dupla")
 
Excesso da vitamina: 
Aumenta a excreção de ácido úrico e de oxalato, o que, poderia levar à formação de “pedra nos rins”...
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VITAMINA C é um 
redutor potente
A oxidação branda produz-se ácido desidroascórbico, que ainda mantém as propriedades biológicas de vitamina C. 
Em meio alcalino, contudo, há abertura do anel com formação de ácido dicetogulônico, inativo biologicamente. 
Oxidação
 branda
Meio
alcalino
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VITAMINAS DO COMPLEXO B
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VITAMINAS DO COMPLEXO B 
VITAMINA B1
Tiamina; 
Atua no metabolismo energético dos açúcares; 
Fontes: 	carnes, cereais, nozes, verduras e cerveja. 
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VITAMINA B1
É a forma ativa da vitamina. Formada
pela transferência do grupo PPi do 
ATP para a tiamina.
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VITAMINA B1
Carência da vitamina: 
Beribéri: Em animais, os sintomas são: perda de coordenação muscular, movimentos espásticos, retração da cabeça (opistótono) e paralisia. Há queda de peso e parada de crescimento.
Excesso da vitamina B1: 
Tiamina não é tóxica, excesso eliminado pelos rins. 
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VITAMINA B2
Flavina adenina dinucleotídeo (FAD+) é uma coenzima ativa
Riboflavina participa das estruturas das coenzimas
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VITAMINA B2 
Riboflavina; 
Importante no metabolismo energético e das enzimas, protege a bainha dos nervos, 
Compõe o FAD . 
Radiação solar inativa a riboflavina
Fontes: leite, carne e verduras. 
Carência: 
Rara;	
Inflamações na língua, rachaduras no canto da boca e vermelhidão dos lábios, anemia. 
Riboflavina não é tóxica, excesso eliminado (rins). 
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Vitamina B3 
Niacina
Niacina é sintetizada por plantas, microorganismos e animais, inclusive o homem, a partir de triptofano. Estima-se que 60 mg de triptofano produzem 1 mg de niacina. 
Nicotina
Formas de excreção
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Vitamina B3
NIACINA
Também chamado de Ácido nicotínico – nicotinamida (da dieta, perde a amida e se transforma em ácido nicotínico).
"Vitamina da Inteligência"; 
Influencia a formação
de colágeno e a pigmentação da pele (radiação UV),
Participa na estrutura do NAD+; 
No cérebro age na formação de substâncias mensageiras (adrenalina); 
Origina-se do metabolismo do triptofano; 
Fontes: carnes e cereais. 
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Vitamina B3
NIACINA
Carência: 
Causa Pelagra que se caracteriza por 3 D’s: diarréia, demência e dermatite; 
Língua avermelhada, com ulcerações e edema; 
Cefaléia, tonturas, insônia, depressão, perda da memória, alucinações. 
Excesso de niacina: 
Não é tóxica; 
Coceiras, ondas de calor; hepatotoxicidade, distúrbios digestivos e ativação de úlceras pépticas. 
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Vitamina B5
ÁCIDO PANTOTÊNICO
É componente da Coenzima A; 
Atua no metabolismo da maioria das células, na produção de hidratos de carbono, proteínas e Iipídios;
Interfere na produção de energia dentro das células e na produção de hormônios; 
Fontes: ocorre praticamente em todos os alimentos. 
Carência de Ácido Pantotênico: 
Raras; 
Cansaço, distúrbios do equilíbrio e do sono, cãibras e distúrbios digestivos. 
Em aves produz queda de penas e dermatite.
O excesso pode provocar diarréia.
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VITAMINA B6
O grupo da vitamina B-6 envolve estes três compostos
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VITAMINA B6
Piridoxina e Piridoxamina convertem-se em fosfato de Piridoxal que é a coenzimas e interfere o metabolismo das proteínas e gorduras. 
Atua na produção de hormônios e estimula células de defesa; 
Fontes: carnes, cereais, frutas e verduras . 
Carência da vitamina: 
Rara; 
Lesões seborréicas em torno dos olhos, nariz e boca; 
Glossite (inflamação da língua) e estomatite. 
Convulsões e edema dos nervos periféricos; 
Distúrbios do crescimento e anemia.
Excesso da vitamina: 
Piridoxina tem baixa toxidade aguda; 
Intoxicações neurológicas, diminuição da audição e dependência. 
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Vitamina B8
BIOTINA
Vitamina B8;
Fontes: carnes, gema de ovos, leite, peixes e nozes . 
Importante no metabolismo dos açúcares e gorduras. 
Carência de Biotina: 
Rara; 
Glossite atrófica, dores musculares, falta de apetite, flacidez, dermatite. 
Excesso causa diarréia . 
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Vitamina B8
BIOTINA
Biotina combina-se com uma glicoproteína encontrada na clara do ovo, que se chama avidina, impedindo sua absorção pelo intestino.
Portanto, a ingestão de ovo cru pode levar a uma deficiência de biotina. 
Avidina tem um peso molecular de 45.000 dáltons e cada molécula 
liga-se a três moléculas de biotina. 
A ingestão de muita clara de ovo (20 claras/dia) impede absorção de biotina.
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Vitamina B9
 ÁCIDO FÓLICO 
Acido fólico consiste de ácido ρ-aminobenzóico ligado de um lado a uma pteridina e de outro ao ácido glutâmico. 
pteridina
Ácido glutâmico
Ácido p-aminobenzóico
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Vitamina B9
 ÁCIDO FÓLICO 
Folacina, Folatos e Ácido Pteroilglutâmlco;
 
Importante antes da concepção - evita anencefalia (falha no desenvolvimento do cérebro), e espinha bífida (defeitos na coluna vertebral); 
Atua em conjunto com a vitamina B12 na síntese de proteínas; 
Formação de glóbulos vermelhos, crescimento de tecidos e formação do DNA. 
Previne doenças cardiovasculares; 
Fontes: carnes, verduras escuras, cereais, feijões e batatas.
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Vitamina B9
 ÁCIDO FÓLICO 
Carência: 
Vertigens, cansaço, perda da memória, alucinações e fraqueza muscular. 
Excesso de ácido fólico: 
(?) Reduzem o risco de doenças das coronárias e de câncer do intestino grosso; 
(?) Durante a gravidez aumenta o risco de abortos. 
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Vitamina B11 
CARNITINA
Vitamina B11, L-Carnitina. 
Importante na oxidação de ácidos graxos, metabolismo dos açúcares, eliminação de certos ácidos orgânicos, entrada do grupo acil na mitocôndria e degradação de lipídios;
Fontes: carnes, peixes e laticínios. 
Carência da carnitina: 
Rara; 
Desarranjos metabólicos hereditários; 
Cansaço, 	fraqueza 	muscular, manifestações cardíacas; 
O excesso não é descrito na literatura médica. 
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VITAMINA B12
Cobalamina, hidroxicobalina e Cianocobalina; 
Deve ser convertida "in vivo" para ser eficaz no metabolismo; 
Essencial para o crescimento da replicação celular e algumas funções enzimáticas; 
Importante na formação dos eritrócitos; 
Fontes: carne e fígado. Também produzida pela flora do intestino grosso e absorvida no delgado após ativação no estômago após a alimentação. 
Carência: 
Anemia perniciosa (hemácias grandes e mal formadas);
Doenças vasculares e cancerosas; 
Morte de neurônios. 
O excesso não é citado na literatura médica. 
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VITAMINA B12
Consiste de um núcleo 
semelhante à porfirina, 
ligado ao cobalto, que
 por sua vez se liga a 
dois nucleotídeos. 
Mucoproteína é um fator 
intrínseco presente no
 suco gástrico.
 Em casos de falta de HCl no
 estômago, não há absorção de 
vitamina B-12. Instala-se a 
anemia perniciosa. Quando a
 vitamina é administrada 
parenteralmente, não há 
necessidade de fator 
intrínseco para sua utilização.
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BIOFLAVONÓIDES
Vitamina P, Rutina . 
Protege o endotélio vascular das agressões dos radicais ácidos; 
Diminui a adesividade das plaquetas, diminuindo o risco de trombos e conseqüente obstrução de artérias . 
Fontes: cascas de vegetais, chocolate, vinho, chás verdes.
Carência: 
Não são descritos, mas é admitido o envelhecimento precoce; 
Excesso de bioflavonóides: 
Maior incidência de leucemia nos recém-nascidos de mães que receberam doses grandes de flavonóides durante a gestação. 
Grandes quantidades de vinho ou chocolates podem desencadear enxaquecas após o consumo. 
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Sais Minerais
Os minerais têm funções essenciais tanto na estrutura de tecidos de biomoléculas, como no próprio metabolismo animal, participando como cofatores enzimáticos, ativadores de ação hormonal, e como responsáveis pela pressão osmótica e pelo equilíbrio ácido-básico.
Os seguintes minerais são considerados como essenciais para os animais: Ca, P, Mg, K, Na, Cl, S, I, Fe, Cu, Co, Mn, Zn, Se, Mo, Cr, Ni. Desses elementos, não são essenciais para as plantas Ca, I, Co, Se e Cr, havendo com freqüência deficiências deles na alimentação baseada em pastagens.
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Deficiências minerais
 mais comuns
Fósforo: principalmente em animais de pastagens, seguida das de Na+;
Cálcio: menos freqüente, têm importância em bovinos de leite, suínos, aves e cães;
Cobre e Cobalto: seguidas de ferro, selênio e iodo.
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Cálcio
Os níveis de cálcio (homeostase) são controlados pelos hormônios: PTH (Hormônios da Paratireóide), CT (Calcitonina da Tireóide) e DHC (1,25-di-hidroxicalciferol).
90% do cálcio está nos ossos e 10% em forma ionizada nos fluídos corporais (Ca2+).
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Funções do Cálcio
Calcificação do osso;
Ativador da cascata da coagulação;
Processo de contração muscular;
Transmissão do impulso nervoso;
Regulação de algumas enzimas;
Segundo mensageiro de vários hormônios.
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Transtorno no Metabolismo do Cálcio
Hiperparatireoidismo primário: lesão funcional da glândula paratireóide que causa secreção contínua do paratormônio (PTH), que tem ação desmineralizante no osso;
Hiperparatireoidismo secundário: complicação da insuficiência renal crônica que causa um desequilíbrio do cálcio e do fósforo.
Hiperparatireoidismo secundário nutricional: mecanismo compensatório em resposta a desequilíbrios minerais causados por dietas pobres;
Hipoparatireoidismo: rara, baixa secreção de PTH ou pela falha dele ao interagir com a célula-alvo.
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Transtorno no Metabolismo do Cálcio
Hipocalcemia: “febre do leite”. Falha da homeostase do cálcio no início da lactação. Leva a uma tetania (espasmo) neuromuscular;
Osteoporose: a desmineralização do osso acontece em maior velocidade do que a formação do osso;
Raquitismo: consiste em uma deficiente mineralização da matriz óssea, causando crescimento retardado;
Osteomalacia (ela é o equivalente adulto do raquitismo): as articulações aumentam de tamanho e os ossos se curvam e deformam, impedindo a adequada mobilização;
Hipercalcificação: secreção permanente de calcitonina e calcificação de tecidos moles.
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Fósforo
85% do fósforo no organismo está no esqueleto, como fosfato inorgânico;
Funções do Fósforo:
Faz
parte da matriz óssea;
Componente de proteínas, lipídeos e nucleotídeos;
Metabolismo energético;
Equilíbrio ácido-básico intracelular;
Componente estrutural e ativador de coenzimas;
Metabolismo de bactérias ruminantes (celulolíticas).
Transtornos Metabólicos do Fósforo:
Principalmente em animais de pastejo;
Causa redução de apetite, transtornos na fertilidade e no crescimento, queda na produção e, em casos avançados, falhas na digestão e lesões ósseas.
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Magnésio
O magnésio dos ruminantes é absorvido no rúmen por transporte ativo e sua absorção é inferido (deduzido) por altos teores de potássio, nitrogênio e ácidos graxos;
Essencial como cofator enzimático;
Manutenção do potencial de membrana das células nervosas e placa neuromuscular;
Transtornos Metabólicos do Magnésio:
Hipomagnesemia (tetania dos pastos);
Doença do gado com relativamente pouca incidência, porém fatal na maioria dos casos.
Rúmen: primeiro compartimento do estômago dos ruminantes 
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Ferro
Importante para componentes não enzimáticos (hemoglobina, mioglobina, ferredoxina) e enzimáticos (citocromos, peroxidases, catalases).
Transtornos Metabólicos do Ferro:
Animais lactantes são mais susceptíveis, principalmente bezerros;
Anemia ferropriva.
Ferredoxina são proteínas ferro-enxofre que intermediam a transferência de elétrons num grande número de reações metabólicas. 
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Cobre
Participa do metabolismo de reações de óxido-redução, hematopoiese, mineralização do osso, integridade do sistema nervoso central e mantém a estrutura do miocárdio.
Transtornos Metabólicos do Cobre:
Deficiência do metabolismo oxidativo;
Depressão no metabolismo dos osteoclastos;
Aspereza, alopecia e perda da pigmentação do pêlo;
Degeneração do miocárdio em bovinos;
Toxicidade por plantas retentora de cobre, drogas antifúngicas, anti-parasitárias, substâncias usadas para eliminar caracóis e poluição industrial.
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Cobalto
Compõe a vitamina B12 (cianocobalamina), essencial para o metabolismo de ácido propiônico, que em ruminantes é forte da via gliconeogênica.
Transtornos Metabólicos do Cobalto:
Transtornos associados a deficiência também de vitamina B12;
Anemia, hipoglicemia, queda da produção, perda de apetite, pele e pelagem ásperas, emaciação (emagrecimento), letargia, infertilidade e cetose;
Bezerros nascidos de vacas deficientes em cobalto nascem fracos e morrem em poucos dias.
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Selênio
Age em conjunto com a vitamina E;
Função protetora anti-oxidante das membranas plasmáticas;
O selênio é componente da enzima glutationa peroxidase (eritrócitos).
Transtornos Metabólicos do Selênio:
Doença do músculo branco (Distrofia muscular nutricional);
Animais mais afetados são as aves, as ovelhas e os ruminantes jovens;
Retenção placentária;
Em vacas predispõem a síndrome do fígado gorduroso;
Toxicidade: “doença alcalina” – perda de cascos, pêlos, cauda, cegueira e morte.
A Glutationa peroxidase é uma enzima necessária para a regeneração da glutationa reduzida 
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Zinco
Atua como cofator de várias enzimas;
Importante na proliferação celular e síntese protéica, produção, armazenagem e secreção de alguns hormônios.
Transtornos Metabólicos do Zinco:
Problemas na cicatrização, no pêlo, alopecia, perda de lã, infertilidade, falha no crescimento de cascos e chifres;
Inflamação das articulações;
Aumento da mortalidade pós-natal em leitões;
Em aves diminuição da eclodibilidade dos ovos e defeito nos embriões; 
Queda na produção de leite.
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Manganês
Cofator enzimático nas vias relacionadas com síntese de ATP;
Atua no desenvolvimento da matriz orgânica dos ossos, órgãos genitais e o funcionamento do corpo lúteo.
Transtornos Metabólicos do Manganês:
Redução do crescimento e problemas de infertilidade;
Em bezerros neonatos: inflamação, deformações nas articulações, baixo peso e mortalidade;
Aves são mais susceptíveis. “Perose” em pintos: má formação da articulação Tibio-metatarso e encurtamento do tendão de Aquiles;
Em aves poedeiras causa baixa produção.
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Molibdênio
Ligado à ação de algumas enzimas;
Transtornos Metabólicos do Molibdênio:
Ovinos: cálculos renais de xantina;
Em aves: diminuição da eclodibilidade e distúrbio da plumagem;
Toxicidade: ovinos e bovinos mais susceptíveis;
Pode causar diarréia, osteoporose, transtornos articulares, em machos falta libido, lesões testiculares e falha na espermatogênese e fertilidade.
Xantina: é uma base purínica, precursor do ácido úrico
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MUITO OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

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