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livro Bacia Parnaíba - pale cap11

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TRIÁSSICO E JURÁSSICO
11.1 Formação Sambaíba
A Formação Sambaíba, definida por Plummer et
al. (1948), tem as principais áreas de ocorrência no
Maranhão, nas regiões de Carolina, a oeste, e de
Sambaíba, no centro da bacia. Alcança 440m de
espessura máxima em subsuperfície. Foi datada no
Eotriássico (Góes & Feijó, 1994).
Os sedimentos são compostos por arenitos com
estratificação cruzada acanalada, de grande porte
caracterizando dunas eólicas. Segundo Cunha &
Carneiro (1972) arenitos brancos friáveis da Forma-
ção Sambaíba recobrem os folhelhos vermelhos da
Formação Motuca.
A Formação Sambaíba, que é afossilífera cor-
responde ao final da desertificação da bacia. A
interrupção da sedimentação é atribuída a um so-
erguimento generalizado devido à Orogenia
Gondwana (Zálan, 1991 apud Góes & Feijó,
1994).
11.2 Formação Mosquito
Os derrames basálticos localizados no centro e
oeste da bacia constituem a Formação Mosquito.
São considerados como associados à fase pré-rifte
da abertura do Atlântico Leste, após a ruptura do
bloco afro-brasileiro (Góes, 1995).
Os derrames basálticos são intercalados com
arenitos e correspondem ao ciclo de vulcanismo
fissural, datado do Eo-Mesojurássico.
Outro evento de vulcanismo corresponde aos
diabásios Sardinha que são datados na base do
Neocomiano (Cretáceo) (Góes & Feijó, 1994).
Triássico e Jurássico
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